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Fase Pré – Operatória :

Subtítulo [centralizado, toda palavra começa com maiúscula]

Ana Eloisa Silva ¹


Clenia Werlane de Paula ²
Cristiene Alves Batista
Cristiane de Sousa Pinto Aguiar
Danieval José dos Santos
Pollyanna Soares da Silva
Victor Hugo Duarte de Oliveira

Professora Orientadora: Débora Damacena de Andrade

Resumo

Jean Piaget em seu processo de estudos para compreender o desenvolvimento infantil,


dividiu o seu processo de pesquisa em quatro estágios. O estágio proposto no presente artigo será o
estágio pré - operatório ( 2 a 7 anos) , com a especificidade de aplicação de atividades para criança
entre 3 e 5 anos.

Diante dos estudos de Piaget, buscamos compreender em especifico o estágio, pré –


operatório, quais as características que a criança apresenta nesse período, e quais são as
contribuições para o desenvolvimento infantil.
A análise dos dados foi feitas de livros que falam sobre o filósofo e em especifico essa fase
do desenvolvimento infantil.
A proposta desse trabalho foi de falar sobre esse estágio e realizar a aplicação de testes
piagetianos para uma criança de 3 a 5 anos de idade, tentando compreender se a criança estava
inclusiva, de acordo com os testes aplicados, nessa fase do desenvolvimento.

O estudo de caráter qualitativo teve como principal contribuição os autores ......

Palavras-chave: Pré – Operatório. Criança. Desenvolvimento. Estágio.

¹ Graduando(a) em Psicologia na UNIALFA, e-mail...


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Introdução

Fundamentação Teórica
Neste artigo será abordado o estágio pré-operatório utilizando livros, artigos com embasamentos na
teoria e metodologia do renomado psicólogo e biólogo Jean Piaget, que nasceu na suíça e é
considerado como grande pensador de sua época.
O estudo do psicólogo suíço é de extrema importância para o entendimento do desenvolvimento
cognitivo infantil, uma vez, que Piaget tenta explicar os fundamentos dos aspectos cognitivos,
afetivos e o desenvolvimento moral. Através de estudos e experiências feitas com as próprias filhas,
o também biólogo conseguiu desenvolver importantes teorias e métodos dos aspectos citados
anteriormente.
Baseando se no livro Seis Estudos da Psicologia, o desenvolvimento do artigo será apresentado com
detalhamento as predominâncias do estágio pré-operatório, teorias e métodos desenvolvidos por
Piaget. Com o a analise e estudo do livro Experiências básicas para a utilização pelo professor serão
possível entender de maneira clara do por que a criança de 2 a 7 anos é incapaz de decentralizar e
como é desenvolvido o ato de socialização, pensamento e intuição.
Desse modo, o artigo foi desenvolvido com base a minuciosas fontes de pesquisas e estudos de
renomados autores contribuintes para o alavanque do meio acadêmico.

Percurso Metodológico

1. Método Clínico de Jean Piaget

Embora os estudos de Piaget não tivessem o foco específico no desenvolvimento e


maturação humana, ao decorrer de sua história, o ex-biólogo, que sempre se mostrara disposto á
exploração de diferentes áreas dos saberes, dedicou-se, com base em suas experiências acadêmicas
e profissionais, à estudos e teorias acerca da epistemologia genética e trajetória do desenvolvimento
cognitivo infantil. De forma a proporcionar uma diferente linha de aplicação de testes e análise de
pacientes, o renomado psicólogo propôs, para seu objeto de estudo, a união de diferentes aplicações
psicológicas, que engloba a psicologia experimental, (estudos formais e sistemáticos) à métodos
informais psicológicos, com diálogos e entrevistas (----). A partir daí, Piaget iniciou seus estudos de
forma mais aprofundada à gênese humana e elaborou suas principais teorias acerca deste assunto.
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Seus métodos clínicos de estudo e análise em geral, giravam em torno da observação de
seus pacientes, que, por se tratar de crianças, era necessária maior atenção e didática, para que fosse
possível a compreensão das diferentes formas de enxergar e traduzir a realidade na visão dos
pequenos (Figueiredo e Santi). Tal necessidade de atenção, relacionada não só à observação, mas
também ao jogo de perguntas e respostas, advém principalmente do período “pré-operatório”,
marcado pela faixa etária dos 2 aos 7 anos de idade no individuo, que, segundo Piaget (Seis
Estudos....) é o período em que se tem os primeiros aparecimentos da linguagem e por
consequência, influenciam nos aspectos afetivos e intelectuais da criança. É a fase em que, pelo
processo de “Equilibração”, o indivíduo constantemente organiza e reorganiza as informações de
seu meio/ambiente, a fim de se obter maior compreensão e entendimento do “eu” e de outros fatores
e contextos que estão ao seu redor.
Como marco principal desta fase, Piaget enfatiza 2 modificações gerais na conduta destes
indivíduos, atrelada à Equilibração e associações de informações que, ao decorrer da primeira
infância, prepara o sujeito para seguir com seu desenvolvimento e maturação completa do meio
biológico e de elementos cognitivos mais complexos. De acordo com o Psicólogo, a fase pré-
operacional resguarda de forma específica a questão da Socialização, atrelada aos Jogos Simbólicos
e ao Egocentrismo. Relacionado aos jogos simbólicos, a criança, por estar assimilando, modificando
e adaptando as informações de seu meio seja brincando, dialogando ou desenhando, aos poucos
externaliza e representa os eventos e informações de seu cotidiano, na medida em que vão sendo
traduzidos em meio às estruturas de sua inteligência, (como função e estrutura) de forma não
objetiva e ilógica, o que por consequência, abre espaço para as vertentes egocêntricas de suas linhas
de raciocínio.
Nos parâmetros do Egocentrismo e suas subdivisões (sendo um dos principais aspecto
estudados nas teorias Piagetianas pré-operatórias) a criança, pela ausência de significados
verdadeiros acerca daquilo que lhe é apresentado, considera as afirmações e pensamentos alheios e
de seus superiores, como irreversíveis, característico da irreversibilidade do pensamento no qual a
criança se adequa e se modifica com base em um “eu ideal” com propostas e afirmações imutáveis e
inquestionáveis, advindas de uma imagem superior, sejam elas seus pais ou sujeitos de maior
relevância para o indivíduo. Além de tal pensamento irreversível, temos também, de forma
dialética, de acordo com Piaget, os chamados Finalismo e Animismo (-----), no qual um responde e
depende do outro. No Finalismo, a criança em seu processo de descobrimento de seu meio exterior,
busca a “razão de ser” das coisas, na qual tudo possui um porquê e tudo possui uma finalidade
específica, e é onde entra o Animismo, no qual, pela necessidade de respostas e razão das coisas de

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“serem” o sujeito acredita que até mesmo os objetos inanimados como uma cadeira ou os próprios
sonhos por exemplo, possuem uma resposta seja ela qual for para serem da forma que são. De tal
modo, segundo Piaget (Seis estudos.....) para a criança “os sonhos são imagens, em geral, enviadas
pelas luzes noturnas, como a lua ou as lâmpadas, ou até mesmo pelo próprio ar que preenche o
quarto”. Dessa forma, no intuito de explicar tal egocentrismo, irreversibilidade de comando e a
carência de veracidade nas perguntas e respostas da criança, temos a Intuição (Seis Estudos....) que
é caracterizada pelo pensamento representativo, sem fins lógicos e objetivos, baseado em seu
empirismo e percepção de realidade.
A partir daí Piaget, por meio de perguntas, jogos simbólicos e interativos fundamenta suas
hipóteses e testes acerca do nível de compreensão de mundo das crianças no período pré-
operacional.

1.1 As Experiências Piagetianas

Com o aparecimento da linguagem, as condutas são profundamente modificadas tanto


físicas quando no campo do intelecto como também no campo. A criança modifica com isto a
sua linguagem, as mudanças surgem no estagio pré operatório que varia de 2 a 7 anos. Onde a
curiosidade da criança começa a surge, e começa assim as novas descobertas e a palavra que
podemos usar para definir esta fase e o uso dos “porquês”. E nesta fase que temos um grande
desenvolvimento cognitivo da criança, e também a o inicio da socialização, já que Lea consegue
se comunicar com os demais, mas com certa limitação, pois ela vê o mundo através de sua
perspectiva. Segundo Goulart (2005, p.55), a criança “tenta dar explicações a quem não está
participando de uma situação como se estivesse explicando para si mesma”. E neste momento,
que Piaget determina de monólogos coletivos, ou seja, elas falam ao mesmo tempo sem que aja
compreensão , do que elas querem dizer.

Para a criança tudo tem uma explicação. O porquê de cada coisa, de cada fato, de cada
motivo, deixam os adultos muitas vezes sem respostas para tantas perguntas e questionamento,
devido às perguntas serem sobre assuntos triviais (PIAGET, 2003). Ou seja, para nós são coisas
normais. E neste estagio também que se começa a ordenar as ações. Piaget começa a fazer

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experiências, que as divide em duas partes: experiência física, e experiência lógica-
matemática.
No período pré-operatório consiste as experiências físicas. Uma destas experiências foi
feita com massa de modelar, ele fez das bolas do mesmo tamanho e mostrou para a criança
perguntando se era o mesmo peso. Depois que ela respondeu, pegou uma destas bolas e fez tipo
salsicha da bola e perguntou se elas tinham o mesmo peso . a criança respondeu que elas eram
diferentes e depois transformou em bola de novo, com a criança respondendo que eram iguais agora.
Com isto sabemos que a criança só abre a conhecer os objetos se transformá-los de alguma forma.
Onde ela aprende usando e transformando estes objetos.

2. Aspectos Metodológicos

O trabalho da Disciplina Psicologia do Ciclo Vital: Infância sob supervisão da profa. Ma.
Débora Damacena de Andrade, foi desenvolvido através de métodos com a criança Fernanda de 4
anos que faz parte da primeira infância de dois a sete a anos estádio pré-operatório.

No período sensório-motor e onde criança desenvolve a linguagem e assim tem mais facilidade de
comunicar-se (chamada por Piaget de socialização da ação). Acontece também nessa fase as
manifestações simbólicas onde a criança consegue se expressar através de símbolos, desenho e
imitações.

Na obra “Seis estudos de psicologia Jean Piaget 24ª edição revista” podemos notar os seus
métodos de estudo principal que era a observação, entrevistas experimentais e testes com a criança
na sua obra cita que a maneira da criança aprender e ter seu desenvolvimento e através da
brincadeira ou jogo de imitação ou faz de conta. E fácil dar-se conta de estes jogos simbólicos
constituem uma atividade real do pensamento, embora essencialmente egocêntrica, ou melhor,
duplamente egocêntrica.

Para saber-se como a criança pensa espontaneamente, não há método eficiente que o de
pesquisar e analisar as perguntas que faz, abundantes vezes, quase ao mesmo tempo em que fala. A
criança nesse estágio de 2 a 7 anos é cheias dos “porquês” normalmente por algum acaso.

Piaget entende que o desenvolvimento e um processo muito importante, e trabalha muito


através de reforço positivo, com a entrevista e analise que foi feita com Fernanda nota-se os
métodos de Jean Piaget bem articulado e bem utilizado para chegar à conclusão e a realização do
trabalho.

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2.1 Participantes

Em incessante busca fora do meio familiar, através de colegas e conhecidos, encontramos a


“Florzinha”, uma criança bem receptiva, comunicativa, carinhosa de 4 anos de idade, contribuiu
para uma excelente realização de aplicação de testes piagetianos com a supervisão de sua mãe
Gislaine de Oliveira Lopes, professora de Geografia com 36 anos de idade (mãe solteira).
Gislaine foi bem compreensiva com o nosso trabalho, relatando que a filha tem uma rotina
puxada durante a semana, pois estuda no período integral. É uma criança alegre, que gosta de ser
rodeada por várias pessoas, principalmente para brincar. Gislaine arrumou dois filhotes de
cachorros, para fazer companhia para a filha. É uma criança que gosta de doce, mas é bem
disciplinada com o que come, pois a mãe tem problema de saúde como diabete, colesterol alto e tem
medo de que a filha tenha a mesma doença.

2.2 Local

Nada que o ambiente mais natural que o lar (interacionismo biológico- interação do sujeito
com o ambiente em que vive) para que a criança se sentisse tão bem para fazer a aplicação das
atividades. É uma casa pequena, mais aconchegante para duas pessoas. Os testes foram aplicados na
garagem. O espaço é cheio de plantas e arejado. Levamos o material para o teste dentro de uma
caixa de cor bem viva. Procuramos deixar a criança a vontade para abrir a caixa, falamos um pouco
sobre as brincadeiras que seriam realizadas e a deixamos escolher qual que ela queria começar
primeiro.
Piaget observou que no período pré-operatório (criança de 2 a 7 anos), a criança não tem a
percepção dos acontecimentos, mais apenas da sua própria interpretação. Ou seja, a criança se torna
o centro de si mesma, tornando-se uma fase acentuada de egocentrismo.
A criança ainda é incapaz ter um pensamento crítico, para resolver um simples problema, ela
utiliza mais a intuição (Foi observado por exemplo no experimento com a água no Copo x Taça -
tendo a mesma quantidade de líquido).

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A criança nessa fase ainda não consegue acompanhar a transição das fases das
transformações de cada teste. No encontro com a “Florzinha”, podemos observar que a cada teste,
correspondia cada teoria que Piaget descreve sobre a faixa etária do pré-operatório.

2.3 Método de Pesquisa: Técnica de Recolha e Técnica de Análise dos Dados

As provas realizadas com as crianças teve objetivo de aplicar as experiências de Piaget, de


acordo com o estágio pré-operatório, apresentado neste artigo. A forma pela qual o teste foi
escolhido deriva da idade em que a participante possuí e que o psicólogo Piaget utiliza para a
determinada idade. As buscas foram feitas através de livros sugeridos pela profa. Ma. Débora
Damacena de Andrad. As provas foram pensadas para uma criança de quatro anos de idade.
As escolhidas foram: Convenções de quantidade, descontínuas, alteração de forma de uma porção
de massa, lápis e varetas.
A finalidade das aplicações é compreender as teorias Piagetianas, que foram apresentadas
em sala de aula da disciplina Psicologia do Ciclo vital: Infância. De modo, que fosse didático e de
fácil compreensão as teorias apresentadas pelo psicólogo suíço.
Em convenções de quantidade foi reaplicada a experiência realizada por Piaget, na qual utilizou – se
uma taça e um copo com água, em que foi colocado água em um copo e uma taça que possuía a
mesma capacidade de volume. Neste momento a acadêmica pergunta em qual recipiente tem mais
água e ela diz que é a na taça, pois ela é maior.
Neste teste, é observável que a criança é incapaz descentralizar, pois ela tende centrar em
apenas uma coisa por vez, por isso, na reaplicação da prova de Piaget, a criança não se atenta pela
capacidade de água que o copo e a taça possuem, atentando-se apenas pelo tamanho dos objetos
utilizados na experiência e focam apenas no resultado final.
Baseando se nas teorias de Piaget, a escritora Isis Barbosa Goulart diz que, “o pensamento
pré-operacional é estático, imóvel, pode concentrar-se, de maneira esporádica e impressionista,
nesta ou naquela condição momentânea, estática, mas não liga de modo adequado uma sucessão de
condições numa totalidade integrada, levando em consideração as transformações que as unificam e
as fazem logicamente coerentes”.
O mesmo acontece na prova descontínua e em lápis e vareta. A prova descontínua foram
usadas duas quantidades de massas iguais em que uma era em formato de bola e outra como se
fosse uma salsicha. No teste lápis e vareta, no qual posiciona dois lápis com uma possível distancia

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entre eles e coloca um papel entre os dois, desse modo, foi questionado se os lápis estavam
próximos com antes. Na primeira prática citada, a menina (criança utilizada para as provas) é
incapaz entender que o objeto utilizado não altera a quantidade quando muda de forma, que também
acontece no memento no qual não consegue perceber que a distancia entre o lápis continua a
mesma.
A observação é uma técnica muito importante no meio das experiências uma vez que é
através dela que se pode compreender como o desenvolvimento infantil é gradativo e complexo,
sendo capaz de captar os mais detalhados aspectos físicos e naturais de um meio e seres. Nesta
linha de pensamento, foi por meio da observação que o Piaget teve capacidade de desenvolver
técnicas, métodos, estudos e construir uma vasta literatura que é estudada até a contemporaneidade.
Sem essa capacidade de observação, do olhar critico e minucioso do psicólogo, as obras de grande
importância para a psicologia e para tantas outras áreas de ensino correria risco de não existido.

3. Cuidados Éticos

Falar do TCLE, do Termo de Compromisso, da questão ética em Psicologia, etc.

Análise e Discussão
A compreensão do desenvolvimento humano é importante e necessária para o planejamento de
como e o que deve ser aplicado como ensino a certa idade. Estudar as características em comuns das
faixas etárias vem contribuir para o melhor aproveitamento da fase educacional do ser humano, já
que existe formas de perceber , e entender e agir diante do mundo, próprias de cada faixa etária
(SANTANA,2010).
A aplicação das provas Piagetianas tem como objetivo identificar o nível do pensamento do sujeito
e reconhecer as diferenças funcionais realizando um estudo predominante qualitativo.
O período pré-operatório foi o estudo desse artigo, com a aplicação de testes com crianças entre 3 a
5 anos. A experiência com a criança de 4 anos foi filmada e transcritas cada aplicação feita com a
criança e suas respectivas conclusões.
1. Concentrações Físicas - Conservação de quantidade

Contínuas

Transvasamento de líquidos

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Foram colocados 2 copos de água de tamanhos iguais e 1 taça, tendo a capacidade de conter a
mesma quantidade de liquido nos dois copos. A água foi adicionada nos 2 copos com a mesma
quantidade, posteriormente a taça foi colocada sobre a mesa e foi transferido o liquido de um dos
copos para a taça, com a seguinte pergunta para a criança: Existe a mesma quantidade de água no
copo e na taça?

Respostas prováveis (antes de 6 e 7 anos)

“Na taça existe mais água por que ela é maior e mais larga”, “No copo por que ele é mais alto”, “
No copo não, é na taça, não sei”.

Resposta da criança (4 anos)

Quando se transfere a agua do copo para a taça, a criança afirma que na taça existe maior
quantidade de água; quando a aplicadora volta a água da taça para o copo a criança afirma que
existe a mesma quantidade nos copos, em um outro momento a aplicadora pega o outro copo e
coloca novamente a água na taça, e a criança afirma novamente que na taça existe maior quantidade
de água.

2. Conservação de quantidade

Descontínuas

Foi utilizado um copo, uma taça e uma porção de feijões para a aplicação do teste. A aplicadora
começou a contar os feijões colocando-os no copo. Posteriormente a criança começou a contar os
feijões e colocou-os na taça. Foi colocada tanto no copo quanto na taça a mesma quantidade de
feijões. A examinadora pergunta a criança: Onde há mais grãos? Na taça ou no copo? Segundo
Piaget, a conservação é uma noção operatória que permite à criança compreender que alterações da
forma não causam alteração de quantidade, de peso, ou de volume.

Respostas prováveis ( antes dos 6 anos):

No copo por que é mais comprido. Na taça por que é larga.

Resposta da criança ( 4 anos)

A criança afirma nos dois recipientes existem muitos feijões, e que a quantidade é a mesma tanto no
copo quanto na taça.

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3. Alteração da forma de uma porção de massa

Foram apresentadas duas porções de massinha de modelar para a criança com o mesmo tamanho e
forma, logo a examinadora fez o formato de uma das massinhas de salsicha e perguntou a criança
qual era a maior.

Respostas prováveis: (antes dos 6 e 7 anos)

A criança diz que a salsicha por que é comprida, ou na bolinha por que é maior.

Resposta da criança:

Quando a examinadora fez de sua própria massa um formato de salsicha a criança afirmou que a
dela estava maior, portanto deveriam fazer a massinha dela agora de salsicha para que a dela ficasse
maior, Para Piaget, crianças na fase pré operatória estão na passando pelo processo de
egocentrismo, onde o eu é o que predomina para elas, a criança só enxerga a si própria.

4. Conceito de Espaço: O conceito de espaço é bastante complexo; supõe a formação da noção de


distancia, a noção de longitude, a noção de superfície e a medida espacial

4.1 Noções de longitude: A noção de longitude ou conservação de comprimento, pode ser aplicado
com lápis, onde se pergunta a criança se os lápis tem a mesma altura, comprimento. É útil lembrar
que a conservação do comprimento supõe, como pré-requisito, a noção de distância.

4.2 A Noção de distância: Foram utilizados na atividade dois lápis de cor com tamanhos iguais,
onde os dois foram colocados sobre a mesa numa distancia de 50 cm, foi colocado entre os dois
lápis um anteparo, uma folha de papel A4, e feita a pergunta para a criança: Os lápis estão
próximos como antes?

Respostas prováveis:

Crianças de 4 e 5 anos – Se a criança compreendeu a pergunta, geralmente julga que o anteparo


(folha de papel) aproxima os dois lápis. Frequentemente ela substitui a distância total entre os lápis
pela distancia até o anteparo. Isso se deve, provavelmente, à incapacidades de descentração.

Respostas prováveis:

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Crianças de 4 e 5 anos – Se a criança compreendeu a pergunta, geralmente julga que o anteparo
(folha de papel) aproxima os dois lápis. Frequentemente ela substitui a distância total entre os lápis
pela distancia até o anteparo. Isso se deve, provavelmente, à incapacidades de descentração.

Respostas da criança:

4.1 A criança identifica os lápis como tamanhos iguais, porém ao analisar um determinado lápis
ela identifica que um está menor por que a ponta do lápis está pequena.

4.2 Quando separados os lápis a uma distancia de 50 cm é perguntado a criança se está perto ou
longe ela afirma que está longe, quando a aplicadora coloca o anteparo ao meio, a criança diz que os
lápis nesse momento estão muito distante.

Considerações Finais
Conforme o estudo pesquisado e estudado sobre a teoria do desenvolvimento de Jean Piaget
ela se divide em três estágios primeiro sensório motor segundo pré-operatório e o operatório que
tem sua subdivisão; operatório concreto e operatório formal. Jean Piaget usa esses estágios com a
finalidade de conhecer e descobrir a cada fase do desenvolvimento cognitivo da criança.
E vamos apresentar o estágio Pré Operatório que é de 02 a 07 anos de idade a criança nessa
faixa etária que algumas crianças não conseguem ter uma real percepção dos acontecimentos, mas
ela acredita nas suas próprias interpretações mesmo sendo um poucos desconecta nesse período é
desenvolvido a empatia, mas também o egocentrismo e o usos dos parques.
O estágio Pré Operatório também se avalia através dele a criança no seu aspecto do
desenvolvimento físico psicológico social e emocional.
Piaget tem a percepção que o desenvolvimento da criança ele acontece através de processos
então ele usas métodos para compreender cada fazes da criança e uma das técnicas que ele usa o
reforço positivo além desse usa se a observação, entrevista análise e experimentos de teste aplicado
Através dos testes que foi aplicado na criança aprendemos a importância de sabermos das teorias de
Piagetianas na disciplina da Psicologia do Ciclo Vital

Referências Bibliográficas

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Goulart, I. B. (2015). Experiências básicas para a utilização pelo professor. In M. A. P. Santos & R.
C. M. Ribeiro (Eds.), Ensino de ciências: Fundamentos e abordagens (pp.54-60). Editora Vozes.

SANTANA, Juvenal. Psicologia do Desenvolvimento. Disponível em:


http://www.brasilescola.com/psicologia/psicologia-do-desenvolvimento.htm Acesso em 21
out.2023.

PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. São Paulo: Editora Forense, 1998.

Seis estudos de psicologia Jean Piaget 24ª edição revista, pag. 28 e 29


Artigo: ASPECTOS DA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA OBRA DE PIAGET

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