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sports organizations. Exploratory and qualitative research used the single case study as a research
strategy. The theoretical framework was based on Archer and Ghasemzadeh's (1999) project
portfolio selection models, stage-gate, Cooper, Edgett and Kleinschmidt (2001) and the Sports
Policies Leading to International Sport Success (SPLISS) Bosscher, De Knop, Van Bottenburg, Shibli
and Bingham, (2009). The process of selection of high performance sports projects was analyzed
by using variables from the theoretical framework. The results revealed that the project selection
process is structured in stages and gates, although presenting some peculiarities: the organization
presents most of the pillars of the SPLISS model; and that no punctuation or ranking process was
identified for classifying high performance sports projects.
KEYWORDS: High-Performance Sport, Project Selection, Portfolio Management
1. Introdução
A busca por resultados esportivos e no desenvolvimento das políticas públicas voltadas ao
esporte de alto rendimento (EAR) tem gerado mudanças estruturais e ideológicas no governo
de muitos países. No Brasil, a política direcionada à formação do atleta de alto rendimento
passou por diversas alterações desde 1941. No entanto, o EAR não pode ser entendido apenas
como uma ação esportiva, mas como uma manifestação que parte da criatividade humana e a
expressão hegemônica da cultura de movimento do mundo moderno (Elisa & Penha, 2009). É
aquele que exige do atleta uma dedicação intensa para a obtenção dos melhores níveis de
desempenho, possibilitando alcançar os resultados esperados, ou seja, as vitórias pessoais ou
coletivas (De Rose & Korsakas, 1999).
No sentido de promover a sistematização de critérios para análise dos sistemas esportivos que
resultam em sucesso no esporte de rendimento, De Bosscher, De Knop, Van Bottenburg, Shibli e
Bingham (2009) desenvolveram um modelo para esporte de alto nível. Este modelo teórico,
denominado Sports Policies Leading to International Sport Success (SPLISS), é fundamentado em
pilares e possui indicadores estabelecidos a partir de fatores críticos de sucesso. Para os autores,
o sucesso de um atleta ou de uma equipe depende cada vez mais do desempenho e da
capacidade do sistema esportivo e de sua eficácia com o uso do máximo de informações
relevantes e recursos para o benefício do EAR. O modelo SPLISS oferece uma maneira de
comparar organizações e nações medindo a competitividade e também para avaliar a eficácia
das políticas de esporte de alto rendimento a partir de uma perspectiva multidimensional.
Ao se analisar o Brasil, percebe-se que o país possui programas esportivos assistemáticos além
de uma estrutura esportiva complexa (Mazzei, Santos, Bastos, & Böhme, 2012). No estudo
realizado sobre projetos esportivos em organizações nacionais, Mazzei et al. (2012) observaram
que as principais organizações voltadas para este fim possuem programas e projetos em
execução com foco principal na manutenção e treinamento de atletas de EAR já formados,
diferenciando-se de programas existentes em países que alcançaram sucesso esportivo
internacional que possuem programas que visam, de forma sistematizada, a formação de atletas
de alto rendimento.
Por esta razão, torna-se pertinente analisar mais a fundo o conceito de projeto como forma de
responder, de maneira proativa, às necessidades do meio ambiente e oportunidades futuras
(Kerzner, 2011; PMI, 2013). A gestão de portfólio de projetos esportivos passa a ser percebida
como essencial no atendimento a esta necessidade, pelo fato de poder impactar direta ou
indiretamente o plano de desenvolvimento do esporte do País. Consequentemente, a criteriosa
seleção de projetos é fundamental para o eficiente gerenciamento de portfólio (Rabechini,
Maximiano, & Martins, 2005), sendo considerado um processo de várias etapas relacionadas
(Ghasemzadeh, & Archer, 2000), que deve estar alinhada com os objetivos estratégicos das
organizações (Archer, & Ghasemzadeh, 1999). Sua gestão, reconhecida como fundamental para
o desenvolvimento de produtos de sucesso (Cooper, Edgett, & Kleinschmidt, 2000), é primordial
para a manutenção das organizações no contexto de um mercado de competição acirrada, de
grandes inovações tecnológicas e de clientes cada vez mais exigentes (Silva, Nascimento, &
Berderrain, 2007).
Embora haja um vasto conjunto de trabalhos que abordam a temática de gestão de esporte de
alto rendimento (De Bosscher, De Knop, van Bottenburg, & Shibli, 2006; Brouwers, Sotiriadou, &
De Bosscher, 2015; De Bosscher, Shibli, Westerbeek, & van Bottenburg, 2015; Mazzei, Meira,
Bastos, Böhme, & De Bosscher, 2015; Böhme, & Bastos, 2016; Sanabria-Navarro, Silveira-Pérez,
Cabeza-Pulles, & Molina-Moreno, 2016) e de gestão de portfólio de projetos (Archer, &
Ghasemzadeh, 1999; Cooper, Edgett, & Kleinschmidt, 2000; Ghasemzadeh, & Archer, 2000;
Cooper, Edgett, & Kleinschmidt, 2001; Dietrich, & Lehtonen, 2005; Rabechini, et al. 2005;
Dawidson, 2006; Hunt, & Killen, 2006; Castro, & Carvalho, 2010a, 2010b; Heising, 2012; Killen,
Jugdev, Drouin, & Petit, 2012; Benaija, & Kjiri, 2014), verifica-se que existe uma lacuna na
literatura para discussão do tema com uma abordagem empírica conjunta. Diante do exposto, a
questão que orienta este estudo é: Como se constitui o processo de seleção de projetos de
esporte de alto rendimento (EAR) em organizações esportivas privadas?
Assim, esta pesquisa tem por objetivo identificar os parâmetros utilizados no processo de seleção
de projetos de esporte de alto rendimento em organizações esportivas a partir de modelos de
seleção de portfólio de projetos (Archer, & Ghasemzadeh, 1999; Cooper et al., 2000), à luz dos
pilares definidos no modelo de sucesso esportivo internacional SPLISS (De Bosscher et al. 2009).
2. Revisão de Literatura
No Brasil, a estrutura organizacional esportiva compreende vários níveis de implantação,
operacionalização e controle; nos níveis municipal e estadual, por meio dos clubes ou entidades
esportivas, controladas por ligas, associações e federações; nos níveis nacional e internacional,
por meio de centros de treinamento e seleções nacionais, controlados por confederações, comitê
olímpico e federações internacionais. Os países que alcançam sucesso internacional no esporte
de alto nível possuem planos de ações nacionais, sejam esses gerenciados pelo governo, por
entidades esportivas, ligas nacionais ou institutos nacionais de esporte, que são elaborados de
maneira central, e aplicados em todo o território nacional (Meira, Bastos, & Böhme, 2012).
O mercado esportivo mundial cresceu a uma taxa média de 6% entre 2004 e 2009, segundo
estudos apresentados pelo Financial Times realizados pela IPSOS em 2006. Estes dados reforçam
o processo de mercadorização e mercantilização do esporte (Figueiredo & Taffarel, 2013). À
medida que o desenvolvimento econômico de um país gera crescimento da renda individual e
familiar, esta renda passa a ser direcionada para atividades complementares como esporte e
lazer satisfazendo outras necessidades além das básicas, implicando na necessidade de
compreensão de suas particularidades e de seu ambiente de negócios (Mattar & Mattar, 2013).
cada vez mais exigentes, em busca por desenvolvimento de produtos de sucesso (Cooper, et al.,
2000) e grandes inovações tecnológicas. O Gerenciamento de portfólio de projetos, como
referenciado por PPM – Project Portfolio Management (De Reyck, Grushka-Cockayne, Lockett,
Calderini, Moura, & Sloper, 2006) considera todo o conjunto de projetos de uma empresa, a fim
de tomar decisões em termos de quais projetos devem ter prioridade e quais projetos devem
ser adicionados ou removidos do portfólio. Neste mesmo sentido, Cooper et al. (2000) afirmam
que a gestão de portfólio consiste em alocação de recursos - como a empresa investe o capital
e recursos; seleção de projetos - garantia que a instituição tenha um fluxo constante de grandes
projetos de sucesso; e estratégia - método pelo qual se operacionaliza a estratégia do negócio.
A forma de classificar os projetos varia bastante entre os autores (Castro e Carvalho, 2010a). Na
abordagem tradicional, o gerenciamento de projetos identifica o sucesso a partir do alcance dos
requisitos definidos na restrição tripla (escopo, tempo e custo). Por estas características, entende-
se que todos os projetos sejam percebidos da mesma forma, esquecendo-se das reais
necessidades dos clientes, objetivos do negócio, e resultados comerciais. Em decorrência, de
acordo com os autores, as abordagens gerenciais tornam-se menos eficientes, pois seguem um
conjunto de regras padronizadas. Alinhados com este pensamento, Shenhar e Dvir, (2010)
sugerem que os gestores devem avaliar corretamente a forma como conduzir os projetos,
identificando o estilo gerencial mais adequado. Como estratégia de mudança, levantou-se a
necessidade de avaliar os projetos analisando-se as características mutáveis, de incerteza e
complexidade, e como são afetados pelas dinâmicas no ambiente, tecnologias e mercado. A
partir desta discussão e da definição de que projetos são processos relacionados aos negócios
e que precisam ter resultados, os autores sugerem uma abordagem adaptativa com foco no
desenvolvimento de um planejamento flexível, ajustável e mutável.
Como característica intrínseca, os projetos de EAR apresentam-se imersos em ambiente de
incerteza de resultados, pois normalmente estão associados a variáveis incontroláveis e fatores
externos que influenciam no resultado. De Bosscher et al. (2006) definiram um modelo de política
de esporte governamental que leva ao sucesso esportivo internacional. Esse modelo,
denominado SPLISS, pode tornar-se uma estrutura básica para o desenvolvimento de projetos
em organizações esportivas que visem resultados em EAR e auxiliar no processo de classificação
dos projetos.
Fonte: Fonte: Traduzido por Meira et al. (2012) de De Bosscher et al. (2009).
O estudo de caso foi desenvolvido no Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo - SESI-
SP. Seu responsável recebeu o resumo e autorizou formalmente o desenvolvimento da pesquisa
Esportivo, que teve início em 2009. Ao longo dos anos, a organização ampliou a quantidade de
modalidades e em 2016 desenvolveu 15 modalidades esportivas sendo 10 olímpicas com cerca
de 630 atletas das categorias de base à categoria adulta (faixa etária dos 11 a 35 anos) e 5
modalidades paraolímpicas com 70 atletas adultos na faixa etária de 17 a 40 anos.
Participaram deste estudo 5 colaboradores, sendo dois especialistas de esporte, um supervisor
de EAR, um gerente executivo de esportes e um diretor de divisão, todos diretamente envolvidos
no processo de seleção de projetos de EAR. A totalidade dos participantes possui graduação em
educação física, é do sexo masculino. Estão na organização em média há 11.4 (± 2.7) anos,
trabalhando diretamente com EAR há 2.3 (± 1.1) anos.
4. Resultados
As variáveis apresentadas na Tabela 1 foram abordadas considerando-se as evidências coletadas
nas entrevistas, na análise de documentos apresentados, nos registros em arquivos e nas
observações realizadas na organização, sendo na sequência apresentadas.
Planejamento estratégico (V1) - Com relação ao planejamento estratégico da organização e de
EAR, ficou demonstrado que há objetivos definidos para projetos de esporte e para algumas
modalidades de EAR. Já para outras modalidades, o que ocorre é apenas a manutenção de ações
definidas em anos anteriores, sem mesmo haver monitoramento dos resultados, com a cobrança
de metas realizada de forma efetiva. Percebeu-se a falta de conhecimento da equipe em relação
ao planejamento estratégico da organização e do EAR. Os projetos e as modalidades
selecionadas são definidos com base em alguns critérios sem objetivos estratégicos e ainda sem
a definição de indicadores de monitoramento.
Processo de seleção estruturado modelo stage-gate (V2) - De acordo com relato dos
entrevistados, e a análise documental realizada ao longo do processo de coleta dos dados,
comprovou-se que o processo de seleção de projetos de EAR tem uma duração média de quatro
meses sendo dois meses de desenvolvimento e dois meses para aprovação. Após serem
apresentados, os tomadores de decisão avaliam sua viabilidade, decidindo sobre a manutenção
ou não do projeto e ainda sobre o incremento ou redução de orçamento para as ações
propostas. Ficou evidente que o processo de seleção sofre influências políticas que impactam o
processo de aprovação. Outro fato que chamou atenção na análise documental e no registro das
entrevistas realizadas foi que o fluxo de aprovação dos projetos de EAR é muito extenso devido
à falta de parametrização dos gestores que os desenvolvem. Adicionalmente, a falta de
indicadores consistentes impossibilita a alta gestão de definir critérios pontuais e eficientes para
aprovação dos projetos, resultando em retrabalho para a equipe de gestores para adequar os
projetos aos objetivos da alta direção.
Projetos novos e em curso passam pela seleção (V3) - A análise destes projetos é realizada com
base nas metas propostas, porém, não foram encontradas evidências claras que os resultados
obtidos em anos anteriores, assim como os indicadores enviados periodicamente, sejam
utilizados como parâmetros na análise de viabilidade das propostas. De toda forma, a primeira
análise é realizada de acordo com determinações da alta direção (critérios). No entanto, não se
Validação
Variáveis Dimensões para seleção de projetos Análise
das Variáveis
A unidade de análise utiliza o
planejamento estratégico para as
ações de EAR porém não existe a
Planejamento estratégico bem definido Parcialmente
V1 formalização dos objetivos
e conhecido por todos. validada
estratégicos destas ações para que
seja possível a disseminação a todos
os envolvidos.
o processo de seleção é estruturado
Processo de seleção estruturado em em etapas e pontos de decisões,
V2 etapas (estágios) e pontos de decisão embora estas estruturas das etapas e Validada
(gates). dos pontos de decisão não se
equivalem às indicadas na literatura.
Parcialmente
Projetos novos e em curso passam pela Apenas projetos novos passam pela
V3 validada
seleção. seleção
5. Discussão
Importantes pontos foram identificados no processo de seleção dos projetos de EAR na unidade
de análise. Assim, tornou-se possível validar ou não as variáveis definidas para o eficiente
processo de seleção de EAR, conforme se pode observar na Tabela 2 passando-se, na sequência,
a discutí-las à luz do referencial teórico que balizou o trabalho.
Planejamento estratégico (V1) - No ambiente estudado, pôde-se perceber que as ações do EAR
seguem o planejamento estratégico da organização sem, no entanto, existir um planejamento
específico para EAR. Indo ao encontro desta afirmação, está o fato de os objetivos estratégicos
do EAR não serem validados formalmente pela alta gestão. De acordo com a literatura, para que
o processo de seleção de projetos seja eficiente, é necessário que o planejamento estratégico
esteja bem definido (Archer & Ghasemzadeh, 1999; Cooper et al, 2001). Assim, a variável
analisada é parcialmente validada, o que pode comprometer a seleção de projetos de EAR,
decisão recebem informações sobre os projetos, mesmo que não sejam compostas
essencialmente por dados relevantes e necessários para a melhor tomada de decisão (Archer &
Ghasemzadeh, 1999; Castro & Carvalho, 2010a; Castro & Carvalho, 2010b; Cooper et al., 2001).
Atendimento ao Modelo SPLISS (V7) – O cenário analisado permite concluir que a organização
estudada está alinhada com o modelo SPLISS (De Bosscher et al., 2009), o qual define os pilares
essenciais visando otimizar o desempenho esportivo. A variável foi validada visto que a
organização atende praticamente todos os pilares do modelo proposto.
A partir dos resultados obtidos e da discussão com a literatura é possível trazer uma reflexão
adicional ao estudo com a identificação de fatores para os processos de gestão de projetos e de
gestão do esporte:
Gestão do esporte:
• Definir objetivos estratégicos para o EAR com base no planejamento estratégico da
organização, a partir de uma construção coletiva, estabelecendo metas e ações para atingir os
objetivos definidos;
• Estruturar uma classificação de projetos de EAR na organização;
• Alimentar a alta direção (tomadores de decisão) com informações claras e relevantes
possibilitando uma tomada de decisão da carteira de projeto de EAR com qualidade;
• Dividir os projetos em categorias de base e categorias adultas, pois apresentam
necessidades e objetivos diferentes;
• Definir indicadores de monitoramento dos projetos específicos e claros, que possibilitem
o levantamento de informações relevantes sobre o andamento do projeto e análise de metas
propostas e resultados atingidos;
• Abortar projetos em desenvolvimento podem causar impactos financeiros e sociais aos
envolvidos que devem ser analisados; e,
• Utilizar os pilares do modelo SPLISS como áreas de desenvolvimento dos projetos de EAR
em busca da melhora do desempenho esportivo.
Gestão de projetos:
• Definir um processo formal de gestão do portfólio de projetos de EAR, listando
responsáveis e funções desempenhadas neste processo;
• Gerar um sistema de pontuação de critérios de seleção nos pontos de decisão para a
geração de uma lista estratégica de projetos (ranking de projetos);
• Elaborar um processo de seleção de projetos estruturado em etapas de desenvolvimento
e pontos de decisão;
• Definir critérios de seleção de projeto pelos tomadores de decisão;
6. Conclusões
Este estudo teve como objetivo identificar o processo de seleção de projetos de esporte de alto
rendimento em organização esportiva a partir de modelos de seleção de portfólio de projetos
sob a óptica dos pilares definidos no modelo de sucesso esportivo internacional SPLISS. Os
projetos de EAR possuem características específicas, pois buscam, geralmente, performance
esportiva e retorno financeiros ou de posicionamento de mercado para os patrocinadores, o que
requer um olhar atencioso quando da seleção dos projetos de EAR que irão compor o portfólio
da organização.
As contribuições do presente estudo podem ser classificadas em teóricas e práticas. Sob a ótica
da teoria, na análise da literatura realizada nesta pesquisa, não foram identificados estudos em
gestão de portfólio de projetos esportivos que abordem o processo de seleção de projetos
esportivos, demonstrando uma lacuna na produção acadêmica nesta área específica. Diante
deste cenário, esta pesquisa realizou um levantamento preliminar do referencial teórico
compilando informações em gestão de portfólio e referenciando modelos que tem como foco o
processo de seleção de projetos. Ao longo do estudo associaram-se os modelos selecionados à
realidade de projetos esportivos, a princípio de EAR, evidenciando a importância de estudos
relacionados na área, já que os referenciais específicos em gestão de portfólio de projetos
esportivos ainda são escassos.
A contribuição prática do presente estudo pode ser apresentada sob a óptica esportiva já que
conhecer as demandas e os processos envolvidos em projetos esportivos e as formas como são
selecionados torna-se uma atividade necessária para o bom desenvolvimento e sucesso na
gestão esportiva das organizações. Portanto, este estudo pretende deixar uma contribuição,
mesmo que pontual, à área do conhecimento, fomentando o aprofundamento do tema gestão
de portfólio de projetos esportivos, buscando auxiliar na elaboração de futuros estudos nesta
área e contribuir para o desenvolvimento de projetos e ações desta natureza.
A análise realizada teve como foco o estudo de caso único devido à complexidade do tema e à
falta de referências teóricas que contribuíssem para o desenvolvimento desta pesquisa. Portanto,
pode ser apontada como principal limitação, mesmo que apresentando aspectos relevantes. De
toda forma, abre espaço para que sejam analisados outros aspectos da gestão de portfólio de
projetos esportivos, ampliando o conhecimento sobre o tema, além de contribuir para a
estruturação de um futuro modelo de gestão de portfólio de projetos esportivos.
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