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Esse é um método livre de conversação a respeito de um determinado tema e que deve ser dirigido pelo
interrogador, no caso o profissional psicopedagogo.
É papel do interrogador ir definindo qual é o curso do interrogatório de acordo com as respostas que são
dadas pelo paciente.
Perguntas justificativas: que têm como finalidade saber o ponto de vista do paciente e a
legitimidade das ideias que ele possui.
Perguntas exploratórias: são aquelas que tem como meta conseguir aflorar a estrutura do
sujeito/paciente.
Perguntas contra argumentativas: têm como objetivo saber se as respostas que foram
obtidas são ou não variáveis, e ainda qual é o grau de equilíbrio em relação a ação e a
reação do paciente diante de uma problemática específica
As respostas obtidas nesse tipo de prova devem sempre ser totalmente espontâneas por
parte do paciente, e jamais induzidas de qualquer forma pelo profissional.
O profissional sempre deve ter um roteiro em mãos que lhe auxilie no procedimento, e não
como algo padrão, com o psicopedagogo acompanhando atentamente o raciocínio do seu
paciente, sem complementá-lo ou corrigi-lo.
O interesse desse tipo de prova deve sempre ser a forma como o paciente chega até a
resposta que ele dá, por isso é importante buscar as justificativas para elas.
A prova deve ser aplicada com o uso de fichas, que devem ser colocadas de modo a formar
linhas paralelas, cada fila com fichas de uma mesma cor.
O objetivo deve ser observar se a criança percebe a noção de quantidade, por exemplo,
pedindo para ela dizer se as duas filas, uma em cima da outra, possuem ou não a mesma
quantidade.
Depois da resposta do paciente, deve-se modificar as linhas ou filas de baixo e perguntar novamente a
respeito da quantidade.
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Prova de conservação de massa ou de líquidos
Em uma prova trabalhada com líquidos, pode-se colocar água em duas garrafas iguais e pedir para a
criança então encher dois copos diferentes.
A partir daí, deve-se fazer perguntas para perceber se a criança entende que as quantidades de líquido
nos copos não são iguais, depois modificando para garrafas diferentes e copos iguais, e fazendo o
mesmo teste.
Nível 2: Conduta intermediária que varia entre a conservação e a não conservação (as
respostas do paciente oscilam, principalmente com relação a contra argumentação, e apesar
de a justificativa sem melhor, não é bem clara).
Por exemplo, pode-se usar flores para a prova, como margaridas e rosas, fazendo diversas
atividades como montagem de ramos ou retirada de ramos, com o objetivo de entender se ele
entende a questão da quantidade.