Você está na página 1de 101

Fundamentos de Monitorização

e Suporte Hemodinâmicos

Oferta e Consumo Sistêmicos de Oxigênio

Dr. Ciro Leite Mendes


O que é uma "coisa difícil”?

Prof. Enéas Ferreira Carneiro 05/11/1938 – ✟ 06/05/2007


☀︎
Oxigênio e Sobrevivência

O principal fiador da oxigenação aos


tecidos e células é o fluxo sanguíneo
tissular.

Jacob et al. Critical Care (2016) 20:319


Relação entre VO2 e DC máximos
45
40
35
30
Débito Cardíaco

25
L/min

20
15
Sedentário
10
Atletas de Resistência
5
0
0 2 4 6 8
VO2 Máximo
L/min
Saltin B. Physiological effects of physical conditioning. Med Sci Sports.1968;1:pp.50–57.
DC e autorregulação de fluxo

A dilatação máxima de todos os vasos


periféricos colocaria uma enorme
demanda de cerca de 50 l/min de DC na
capacidade de bombeamento do
coração.
Oxigênio e Sobrevivência

Crit Care Med. 1991 Feb;19(2):231-43


Conceitos físicos importantes
Fluxo e Resistência: lei de Ohm
Conceitos físicos importantes

Fluxo e Resistência: lei de Ohm


Conceitos físicos importantes
Fluxo e Resistência: lei de Ohm
Conceitos físicos importantes
Fluxo e Resistência: lei de Ohm
Conceitos físicos importantes
Complacência
Conceitos físicos importantes
Complacência

ΔV = C x ΔP
Conceitos físicos importantes
Elastância
Conceitos físicos importantes

Pressão Intravascular: representa a


pressão medida dentro do vaso.
Pressão transmural: representa a pressão
de distensão de um vaso ou cavidade cardíaca.
Pressões e ciclo respiratório
E I E
0
I

-1
0
-3 -3
I E I E

-6

+6 +6

I E I E
+3 +3
0
As circulações

Circulação Pulmonar

Circulação Sistêmica

https://images.app.goo.gl/n8TLCHuZXxNCo6zW7
Ventrículos: Forma & Função

https://images.app.goo.gl/n8TLCHuZXxNCo6zW7
As circulações

https://images.app.goo.gl/n8TLCHuZXxNCo6zW7
Vasos e RVS

https://images.app.goo.gl/n8TLCHuZXxNCo6zW7
A microcirculação

Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(2):238-247


As arteríolas

https://derangedphysiology.com/main/cicm-primary-exam/required-reading/cardiovascular-system/Chapter%20470/essential-features-microcirculation
Motta PM Ultrastructure of Smooth Muscle. Norwell, MA, Kluwer Academic, 1990.)
Arteríolas e Resistência Vascular Sistêmica

J Appl Physiol. 1963 Sep;18:1041-2


Microcirculação e Fluxo Sanguíneo
Arteríolas e Capilares

Aorta

2 cm

~7 m
https://images.app.goo.gl/n8TLCHuZXxNCo6zW7
Os capilares

https://derangedphysiology.com/main/cicm-primary-exam/required-reading/cardiovascular-system/Chapter%20470/essential-features-microcirculation
Lei de Hagen-Poiseuille

Behaviour of Fluids (Chapter 4) - Maths, Physics and Clinical Measurement for Anaesthesia and Intensive Care
Distribuição da volemia

Guyton AC, Hall JE. Textbook of Medical Physiology. 11th edition.


Philadelphia, WB Saunders Company; 2005. p. 463-64.
Complacências arterial e venosa
Compartimento
arterial

Pressão de distensão (mmHg) 100

ΔV

50

Compartimento
venoso
ΔP
Constricto
ΔV
Normal
0
Volume https://flylib.com/books/en/4.5.1.10/1/
Retorno Venoso é uma medida de fluxo
(assim como o DC)

Não deve ser confundido com uma transferência líquida


de volume de sangue da periferia para o coração.

Considerar o aumento no preenchimento cardíaco (um


volume) como sinônimo de aumento no retorno venoso
(um fluxo) leva a inconsistências lógicas e controvérsias
desnecessárias.

https://flylib.com/books/en/4.5.1.10/1/
O conceito de "excesso venoso"

Representaria o acúmulo de
qualquer desajuste entre o fluxo de
sangue que entra nas grandes veias
e aquele de saída, ou seja, o débito
cardíaco.

Reddi, B. A. and R. H. Carpenter (2005). "Venous excess: a new approach to cardiovascular control and its teaching." J Appl Physiol (1985) 98(1): 356-364.
Analogia da "banheira"

RV = DC

Magder, S et al; Critical Care Medicine: Volume 26(6) June 1998 pp 1061-1064
Broccard, A et al; Intensive Care Med, DOI 10.1007/s00134-008-1297-z, 2008
Analogia da "banheira"

Pressão Sistêmica
Média de Enchimento

Magder, S et al; Critical Care Medicine: Volume 26(6) June 1998 pp 1061-1064
Broccard, A et al; Intensive Care Med, DOI 10.1007/s00134-008-1297-z, 2008
Volumes estressado e não estressado
Pressão

Volume não Volume


estressado estressado

Volume

Magder, S et al; Critical Care Medicine: Volume 26(6) June 1998 pp 1061-1064
Broccard, A et al; Intensive Care Med, DOI 10.1007/s00134-008-1297-z, 2008
Cateter de Swan-Ganz

J Clin Monit Comput. 2021 Feb 10. doi: 10.1007/s10877-021-00662-8


Oferta sistêmica de oxigênio
Débito Cardíaco

Débito cardíaco é a quantidade de sangue em litros


ejetada pelo coração em um minuto.

Unidade: L/min
DC “normal”
Determinantes do DC
FC e DC

Jones AF. Improvement in vacuum apparatus for treating diseases. United States patent 44198. September 1864.
Volume Sistólico Ventricular (VS)

Volume Sistólico Ventricular (VS) é a


diferença entre o Volume Diastólico
Final (VDF) e o Volume Sistólico Final
(VSF):
VS = VDF - VSF
Determinantes do VS
Pré-carga

Epstein, D. and R. C. Wetzel (2006). Cardiovascular physiology and shock. Critical heart disease in infants and children. D. G. Nichols, P. S. Spevak and e. al. Philadelphia, Mosby.
Pré-carga

Epstein, D. and R. C. Wetzel (2006). Cardiovascular physiology and shock. Critical heart disease in infants and children. D. G. Nichols, P. S. Spevak and e. al. Philadelphia, Mosby.
Pré-carga

Epstein, D. and R. C. Wetzel (2006). Cardiovascular physiology and shock. Critical heart disease in infants and children. D. G. Nichols, P. S. Spevak and e. al. Philadelphia, Mosby.
Pré-carga

https://www.cleanpng.com/png-myocardial-infarction-coronary-artery-bypass-surge-1876525/download-png.html
Pré-carga

https://www.cleanpng.com/png-myocardial-infarction-coronary-artery-bypass-surge-1876525/download-png.html
Pré-carga

https://www.cleanpng.com/png-myocardial-infarction-coronary-artery-bypass-surge-1876525/download-png.html
Pré-carga

https://www.cleanpng.com/png-myocardial-infarction-coronary-artery-bypass-surge-1876525/download-png.html
Determinantes do VDF ventricular
Pressão intraventricular diastólica, que depende de:

Pressão intratorácica.
Contribuição atrial:
Contratilidade e sincronia do átrio.
Função valvar.
VSFVE
Complacência do VE.
Determinantes do VDF ventricular
Pressão intraventricular diastólica, que depende de:

PAD.
Pressão Sistêmica Média de Enchimento:
Volemia venosa.
Complacência venosa.
Débito Cardiaco.
Determinantes do VDF ventricular
Complacência ventricular, que depende de:

Complacência pericárdica:
Complacência das paredes pericárdicas
Complacência do líquido pericárdico (geralmente
incompressível).
Determinantes do VDF ventricular
Complacência ventricular, que depende de:

Complacência da parede ventricular:


Duração da diástole ventricular.
Espessura da parede ventricular.
Propriedades de relaxamento (lusitrópicas) do músculo
cardíaco.
VSF do ventrículo, que depende da pós-carga.
Comprimento versus Tensão

Gordon, A. M., Huxley, A. F., Julian, F. J., (1966), The variation in isometric tension with sarcomere length in vertebrate muscle fibres.
The Journal of Physiology, 184 doi: 10.1113/jphysiol.1966.sp007909.
Mecanismo de Frank-Starling

Gordon, A. M., Huxley, A. F., Julian, F. J., (1966), The variation in isometric tension with sarcomere length in vertebrate muscle fibres.
The Journal of Physiology, 184 doi: 10.1113/jphysiol.1966.sp007909.
Mecanismo de Frank-Starling

Gordon, A. M., Huxley, A. F., Julian, F. J., (1966), The variation in isometric tension with sarcomere length in vertebrate muscle fibres.
The Journal of Physiology, 184 doi: 10.1113/jphysiol.1966.sp007909.
Mecanismo de Frank-Starling

Gordon, A. M., Huxley, A. F., Julian, F. J., (1966), The variation in isometric tension with sarcomere length in vertebrate muscle fibres.
The Journal of Physiology, 184 doi: 10.1113/jphysiol.1966.sp007909.
Determinantes do VS
Pós-carga

American Journal of Physiology-Legacy Content 204(4): 604-610.


Pós-carga

Epstein, D. and R. C. Wetzel (2006). Cardiovascular physiology and shock. Critical heart disease in infants and children. D. G. Nichols, P. S. Spevak and e. al. Philadelphia, Mosby.
Pós-carga

Pós-carga

Epstein, D. and R. C. Wetzel (2006). Cardiovascular physiology and shock. Critical heart disease in infants and children. D. G. Nichols, P. S. Spevak and e. al. Philadelphia, Mosby.
Oxigênio e Sobrevivência

Crit Care
Conteúdo Arterial de O2

O2 dissolvido
CaO2 = +
O2 ligado à hemoglobina
Conteúdo Arterial de O2

(PaO2 x 0,0031

CaO2 = +

(SatO2 x 1,34 x Hb)


)
Conteúdo Venoso de O2

(PvO2 x 0,0031

CvO2 = +
(SatvO2 x 1,34 x Hb)
)
Alguns conceitos importantes para
entender SaO2

CH CH CH 3
2

H 3C N N CH CH
2

Fe

H 3C N N CH 3

CH 2 CH 2

CH 2COOH CH 2COOH

https://derangedphysiology.com/main/cicm-primary-exam/required-reading/cardiovascular-system
Ligação cooperativa

α1 α2 α1 α2

O2

β1 β2 β1 β2

Forma Tensa (T) Forma Relaxada (R)


https://derangedphysiology.com/main/cicm-primary-exam/required-reading/cardiovascular-system
Ligação cooperativa

https://derangedphysiology.com/main/cicm-primary-exam/required-reading/cardiovascular-system
Hemoglobina - Forma “T”
O2 O2
O2
O2

Acidose.
O2
Aumento da PCO2.
Aumento do 2,3-DPG.
O2
Aumento da temperatura.
O2

O2
O2 https://derangedphysiology.com/main/cicm-primary-exam/required-reading/cardiovascular-system
Hemoglobina - Forma “R”

2
2
O
O
Alcalose.
Diminuição da PCO2.
Diminuição do 2,3-DPG.
O2 Diminuição da temperatura.
2
O

https://derangedphysiology.com/main/cicm-primary-exam/required-reading/cardiovascular-system
SaO2: 88% SbO2

(%)
O2 Combinado com Hb (15 g/dL)
ou em solução física
(vol. %)

100 20.40
A

90 18.36 40
7. Diferença A-V
=
8
pH 7.3 de Hb-O2
80 16.32 =
pH Diferença A-V
40 v
= de PO 2
70 14.28 O2
C 46
P =
O2
C
60 12.24 P

50 10.20

40 8.16

30 6.12
38°C

20 4.08

10 2.04

O2 em solução física (vol. %)


0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140


PO2 (torr)

Adaptado de EGAN’S FUNDAMENTALS OF RESPIRATORY CARE, TWELFTH EDITION


Desvios da curva e P50 da Hb
SbO2

(%)

100

90

80

70
O2 O2
O2
60 O2 Acidose.
O2
Aumento da PCO2.
50

O2
Aumento do 2,3-DPG.
O2
40
O2
Aumento da temperatura.
O2

30

20

10

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140


PO2 (torr) Adaptado de EGAN’S FUNDAMENTALS OF RESPIRATORY CARE, TWELFTH EDITION
Desvios da curva e P50 da Hb
SbO2

(%)

100

90

80

70

60
2
O
2 Alcalose.
O
Diminuição da PCO2.
50
Diminuição do 2,3-DPG.
O2
40 O
2
Diminuição da temperatura.

30

20

10

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140


PO2 (torr) Adaptado de EGAN’S FUNDAMENTALS OF RESPIRATORY CARE, TWELFTH EDITION
Desvios da curva e P50 da Hb
SbO2

(%)

100

90

80

70

60

50

40

30
P50
20

10

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140


PO2 (torr) Adaptado de EGAN’S FUNDAMENTALS OF RESPIRATORY CARE, TWELFTH EDITION
Dissecando o CaO2: Hb
Dissecando o CaO2: Hb
Calculando o CaO2
Hb = Hemoglobina (14 g/dl)
SaO2 = Saturação Arterial (98%)
PaO2 = PO2 Arterial (100 mmHg)

CaO2 = (O2-Hb) + (O2 dissolvido)


CaO2 = (1,34 x 14 x 0,98) + (0,0031 x 100)
CaO2 = (18,38) + (0,31) CaO2 = 18,69 ml/dL
Calculando o CaO2
Hb = Hemoglobina (14 g/dl)
SaO2 = Saturação Arterial (98%)
PaO2 = PO2 Arterial (100 mmHg)

CaO2 = 18,69 ml/dL x 10

CaO2 = 186,9 ml/L


A oferta de O2 (DO2)
A oferta de O2 (DO2)

Humano Padrão:
170 cm
70 Kg
A oferta de O2 (DO2)
1 litro de sangue “normal”

150g Hb Portanto…
Hb = 15g/dl x 1,34 200 + 3 ml 203 ml de
ou x1 de O2 O2
150g/l de Hb
= 200 ml O2

adicionalmente, 1 litro de Cada 1 litro de


1g de hemoglobina 100% saturada
carrega 1,34 ml O2 na forma HB-O2 sangue dissolve 3 ml de O2 sangue CONTÉM
203 ml de O2
A oferta de O2 (DO2)
DC “normal” = 5 litros/min

203 ml 203 ml
de O2 de O2
DO2 =
DC (5 litros/min) X CaO2 (203 ml/l)

DO2 = 1.015 ml/min 203 ml 203 ml 203 ml


de O2 de O2 de O2
Calculando o consumo sistêmico de O2 (VO2)…

CVO2 = 150 ml/litro de sangue

150 ml 150 ml
de O2 de O2
CvO2 por minuto
= DC (5 litros/min) X CvO2 (150 ml/l)

CvO2 por minuto = 750 ml/min 150 ml 150 ml 150 ml


de O2 de O2 de O2
Finalmente, o consumo sistêmico de O2 (VO2)!!!

VO2 = DC X (CaO2 - CvO2)

50 ml 50 ml
de O2 de O2

VO2 = 5 l/min X (203 - 150 ml/l)

50 ml 50 ml 50 ml
de O2 de O2 de O2
VO2 = 265 ml/min
A oferta de O2 (DO2)
DO2 = 5 L/min * 203 ml/L
150 mlO2
203 150 mlO2
203
= 1015 ml O2/min

Oferta Oxigênio (DO2) =


DC * Conteúdo Arterial O2
203 mlO2 203 mlO2 203 mlO2
O Conteúdo Venoso de
Remanescente Venoso:
5 L/min * 150 ml O2/min
750 ml O2/min 220 mlO2
150 220 mlO2
150

Remanescente Venoso
=
DC * Conteúdo Venoso O2 220 mlO2
150 220 mlO2
150 220 mlO2
150
O consumo de O2 (VO2)
Consumo de O2 (VO2):
(203-150) (203-150)
150
220 mlO2
= =
150
220 mlO2
53 mlO2 53 mlO2
DC x (CaO2 - CvO2)

VO2 = 5 L/min x (203 - 150 ml/L)


(203-150) (203-150) (203-150)
150
220
= mlO2 150
220 mlO2
= 150
220
= mlO2
= 265 ml O2/min 53 mlO2 53 mlO2 53 mlO2
Como se estabelece a relação entre oferta
(DO2) e consumo de Oxigênio (VO2)?
Taxa de Extração de O2

A taxa de extração de O2 é a
captação fracional de
oxigênio do leito capilar
Taxa de Extração de O2

É obtida dividindo-se o
consumo pela oferta de O2:
O2ER = VO2/DO2 X 100
Taxa de Extração de O2

O2ER = 130/540 X 100


O2ER = 24%
Taxa de Extração de O2

Questões:
O2ER = 18 %, o que significa?
O2ER = 40%, o que significa?
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

is
m
su
o
co
o
su
o
DO : oxygen delivery; VO : oxygen consumption; O ER: relation with oxygen extraction ratio; SvOeinstein.
; mixed 2015;13(3):441-7
venous oxygen n
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

i si
em
gus
yxo
oc
fo
gus
yxo
to n negyxo suonev dexim ; OvS ;oitar noitcartxe negyxo htiw noitaler :RE O ;noitpmusnoc negyxo : OV ;yeinstein.
reviled ne2015;13(3):441-7
gyxo : OD
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

einstein. 2015;13(3):441-7
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

einstein. 2015;13(3):441-7
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

einstein. 2015;13(3):441-7
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

einstein. 2015;13(3):441-7
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

einstein. 2015;13(3):441-7
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

einstein. 2015;13(3):441-7
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

einstein. 2015;13(3):441-7
A relação entre oferta e consumo
(débito/DO2 normal)

einstein. 2015;13(3):441-7
Dúvidas?

Epstein, D. and R. C. Wetzel (2006). Cardiovascular physiology and shock. Critical heart disease in infants and children. D. G. Nichols, P. S. Spevak and e. al. Philadelphia, Mosby.

Você também pode gostar