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INSTITUTO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO NOVA VIDA Nº

8055

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

Tema: A contabilidade analítica nas empresas industriais.

Título: A contabilidade analítica como ferramenta indispensável na tomada de


decisões nas empresas industriais.

Curso: Contabilidade
Folha de identificação do grupo nº 7

Nº 31- Kélcio Francisco

Nº 32- Laura dos Santos

Nº 33- Lucas João

Nº 34- Ludmila da Silva

Nº 35- Manuel Sebastião

Nº 36- Micaela Ribeiro


Índice

 Dedicatória
 Agradecimento
 Introdução
 Descrição do problema
 Hipótese
 Objetivo geral
 Objetivo específico
 Justificativa
Capitulo 1 – EMPRESA.

1.1- Conceito de empresa


1.2- Objetivo de uma empresa
1.3- Finalidade
1.4- Importância
1.5- Classificação das empresas
Capitulo 2 – Gestão
2.1- Conceitos de gestão
2.2- Objetivos da gestão
2.3- Finalidades de gestão
2.4- Importâncias da gestão
2.5- Classificação de gestão
Capitulo 3- Contabilidade Financeira
3.1- Conceito de contabilidade
3.2- Objeto
3.3- Objetivo
3.4- Finalidade
3.5- Equações fundamentais da contabilidade
3.6- Funções da contabilidade
3.7- Tipos de contabilidade.

Capitulo 4- Contabilidade analítica

4.1- Breve historial sobre a contabilidade analítica.


4.2- Conceito
4.3- Objetivo
4.4- Funções
4.5- Ferramentas
4.6- Destaques
4.8- Pontos históricos
Agradecimento

Agradecemos primeiramente a Deus pelo dom da vida e da graça.


Em seguida agradecemos a nossa orientadora e professores pelo acompanhamento e
orientações
Introdução

A contabilidade analítica desempenha um papel fundamental no planejamento, controle


e gestão eficaz das operações de uma organização, auxiliando na maximização dos
lucros e na otimização do desempenho financeiro.
Descrição do problema

A pesquisa efetuada foi projetada com objetivo de diagnosticar a análise da


contabilidade analítica no processo de produção. Visto que a contabilidade analítica
serve como uma ferramenta eficiente no processo de gestão para a tomada de decisão na
empresa.

Porquê que a empresa KLM sentiu necessidade de implementar a


contabilidade de custos?

Objetivos gerais

 Conhecer as dificuldades que as empresas industriais apresentam nos seus


negócios por falta da contabilidade analítica

Objetivos Específicos
 Identificar os métodos de cálculos dos custos na empresa industrial.
 Explicar os conceitos e métodos de pesquisa e a sua repartição dos custos nas
empresas.

Hipótese

H1- Elabora orçamentos que comparados com a realidade permitem a análise


dos desvios as normas de produção e correção das políticas de atuação da
empresa.
H2- Calcula os custos dos vários centros e o rendimento do trabalho da
empresa

Justificativa

Existem diversas razões que nos levaram a escolher este tema, sabendo que um dos
maiores desafios da contabilidade analítica é de fornecer informações credíveis a partir
de relatórios contabilísticos sobre a real situação econômica e financeira da empresa de
forma a ajudar as tomadas de decisões no processo produtivo.
Capitulo 1- A Empresa

1.1- Conceito de Empresa


A empresa é um conjunto de organização de meios humanos, materiais e
financeiros, variado para produção e distribuição de bens e serviços com fins de
satisfazer as necessidades de várias ordens da comunidade onde se insere e que se
constitui a razão da sua existência.

1.2- Objetivo de uma Empresa

A empresa tem como objetivo a maximização de lucros, consolidação do


patrimônio, crescimento do negócio, estabilidade e capacidade financeira.

1.3- Finalidade

Finalidade econômica e social da Empresa:

A empresa utiliza os seus trabalhadores para transformar os seus recursos em bens


ou serviços que satisfaçam as necessidades dos consumidores. A esta atividade
realizada pela empresa chama-se produção.

A finalidade social consiste na atribuição de salário ao trabalhador, que lhe permite


algum poder de compra para satisfazer as necessidades, proporcionando-lhe
estabilidade na empresa e possibilidade de ao futuro ter uma reforma.

1.4- Importância

A empresa é importante porque contribui no desenvolvimento quantitativo e


qualitativo na economia das sociedades.

1.5- Classificação das empresas

1.5.1- classificação quanto à forma jurídica

Empresa em nome individual: trata-se de um tipo de empresa em que a


proprietária do capital é uma única pessoa.

Sociedade em nome coletivo: são sociedades em que a responsabilidades dos


sócios é solidária e limitada. Porque, perante as dívidas da sociedade, respondem
não só os bens afetos á sua atividade econômica, mas também os bens particulares
de cada sócio.

Sociedade por quotas: Nas sociedades por quotas o capital é representado por
quota cada uma das quais alocadas a um determinado sócio. Perante as dívidas da
sociedade responde o patrimônio da sociedade.
Sociedades anônimas: Neste tipo de sociedade o capital é representado por ações,
as quais alocadas a acionistas específicos. Quer o capital quer as ações devem estar
sem expressos em valor nominal.

Sociedades em comandita: Sociedade que se caracteriza pela existência de dois


tipos de Sócios: os comanditários que entram com o capital, não tomam decisões na
empresa e por isso tem responsabilidade ilimitada. E os sócios comanditados que
entram para a empresa com o seu trabalho, são eles que tomam as decisões e por
isso tem responsabilidade ilimitadas.

1.5.2- Classificação quanto à propriedade do seu capital

Empresa pública: Empresa cujo capital é decidido pelo Estado ou por instituições
por ele diretamente controladas.

Empresa privada: Empresas cujo capital é detido por pessoas, indivíduos ou por
instituições privadas.

1.5.3- Classificação quanto à função economia

Empresa comercial: Cujo objetivo principal é a venda de mercadorias, sem


qualquer transformação, ou seja, compram e vendem mercadorias. EX:
supermercados, lojas, etc.

Empresa indústria: são aquelas que criam artigos ou produtos através da


combinação e transformação de matéria- prima e subsidiaria (auxiliares ou
complementares) EX: uma fábrica de mobiliário.

Empresa de prestação de serviço: são aqueles que não criam artigos que
compram, nem vendem artigos, mas envolvem serviços ou atividades úteis
indispensáveis as sociedades. EX: empresa de consultoria, empresa de transporte,
escolas privadas, etc.

Empresa de capital misto: empresa cujo capital é detido simultaneamente pelo


Estado e por entidades privadas.

1.5.3- Classificação quanto à dimensão:

Micro empresa: aquelas com menos de 10 trabalhadores

Pequenas empresas: aquelas com menos de 100 trabalhadores

Média empresa: aquela com menos de 200 trabalhadores

Grande empresa: aquelas com mais de 200 trabalhadores

1.5.4 classificação quanto ao sector de atividade:


Setor primário: inclui as atividades relacionadas com exploração de recursos
primários, nomeadamente agricultura, pesca pecuária, extração de minérios.

Setor secundário: refere-se às atividades de transformação e inclui atividades


industriais e de construção de obras.

Setor terciário: inclui as atividades de prestação de serviço, distribuição e


transportes.

2- Capitulo dois- Gestão:

2.1- Conceitos de gestão:


Gestão é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os recursos de uma
organização para alcançar seus objetivos de forma eficiente e eficaz.

2.2- Objetivo de gestão:


O objetivo da gestão é alcançar e manter o sucesso organizacional, atingindo metas
e objetivos estabelecidos, otimizando o uso de recursos e promovendo o
crescimento e desenvolvimento da organização.

2.3- Finalidade da gestão:


A finalidade da gestão é garantir o bom funcionamento e o sucesso de uma
organização, por meio da coordenação de recursos, tomada de decisões estratégicas,
liderança eficaz e alcance dos objetivos estabelecidos.

2.4- Importância da gestão:


A gestão é importante porque permite que uma organização seja eficiente e eficaz
na utilização de recursos, alcance seu objetivo tome decisões estratégicas, promova
a inovação, coordene equipes de trabalho e se adapte às mudanças do ambiente
externo. Ela é essencial para o sucesso e sustentabilidade de qualquer organização.

2.5- classificação de gestão:


2.5.1- classificação de gestão quanto à forma jurídica:
A classificação da gestão quanto à forma jurídica pode ser dividida em gestão
pública e gestão privada. A gestão pública envolve organizações governamentais e é
regida por leis e regulamentos específicos. Já a gestão privada refere-se a empresas
e organizações não governamentais, que operam com base nas leis comerciais e
contratuais.
2.5.2- classificação quanto ao tipo de gestão:
Existem diversos tipos de gestão, incluindo;
1. Gestão Estratégica: focada no planejamento e execução de estratégias para
alcançar os objetivos da organização. 2. Gestão de Recursos Humanos:
responsável pela gestão e desenvolvimento das pessoas na organização. 3.
Gestão Financeira: envolve o controle e a utilização eficiente dos recursos
financeiros da organização. 4. Gestão de Projetos: focada no planejamento,
execução e controle de projetos específicos. 5. Gestão de Operações: envolve o
gerenciamento das atividades operacionais e processos produtivos da
organização. 6. Gestão de Qualidade: busca garantir a qualidade dos produtos,
serviços e processos da organização. 7. Gestão de Marketing: responsável pela
promoção venda e posicionamento dos produtos ou serviços da organização. 8.
Gestão Ambiental: envolve a gestão sustentável dos recursos naturais e a
minimização do impacto ambiental das atividades da organização. 9. Gestão de
Inovação: focada na criação e implementação de novas ideias, produtos ou
processos na organização. 10. Gestão de Riscos: envolve a identificação,
avaliação e mitigação dos riscos que podem afetar a organização. Esses são
apenas alguns exemplos, existem diversos outros tipos de gestão dependendo
do contexto e das necessidades da organização.

2.5.3- Classificação quanto à função econômica:

A função econômica refere-se à gestão dos recursos financeiros de uma empresa


ou organização, buscando maximizar a eficiência e a rentabilidade. Isso envolve
a análise e o controle dos custos, receitas, investimentos, fluxo de caixa e outras
variáveis econômicas para tomar decisões estratégicas e alcançar os objetivos
financeiros estabelecidos.

2.5.4- classificação quanto ao tipo de empresa:

Comercial:
A gestão em uma empresa comercial envolve atividades como gerenciamento de
estoque, compras, vendas, precificação, relacionamento com fornecedores e
clientes, além do controle financeiro. O objetivo é garantir a eficiência operacional,
maximizar as vendas e os lucros, e atender às necessidades dos clientes de forma
competitiva.

Industrial:
A gestão em uma empresa industrial envolve atividades como planejamento da
produção, controle de qualidade, gestão de estoque de matérias-primas,
gerenciamento de operações e processos produtivos, além do controle financeiro. O
objetivo é assegurar a eficiência na produção, aperfeiçoar os recursos, garantir a
qualidade dos produtos e maximizar a lucratividade da empresa.

3- Capitulo A contabilidade

3.1- Conceito de contabilidade:

A contabilidade é uma técnica de gestão que serve para analisar e avaliar a situação
econômica e financeira de uma organização. É uma que consiste na recolha de
tratamento de dados relativamente aos fatores patrimoniais decorrente numa
determinada empresa a fim de fornecer informações uteis para a tomada de decisões.

3.2-Objecto

O objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades

3.3-Objectivo:

O objetivo da contabilidade é fornecer informações econômicas e financeiras das


empresas para tomada de decisões

A informação econômica é fornecida pela demonstração de resultado. Nesta ótica


pode se analisar a capacidade de a empresa gerar lucro.

A informação financeira está representado no balanço, onde se pode analisar a


capacidade de a empresa honrar as suas obrigações a curto e longo prazo.

3.4-Finalidade

A finalidade da contabilidade é de assegurar o controlo do patrimônio administrado


e fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem com o
resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus
fins, que podem ser lucrativas ou não.

A contabilidade poder ser feita para uma pessoa física ou jurídica. Consiste em as
pessoas juridicamente falando, todo ser capaz de direito e obrigação.

Pessoa física: é a pessoa, é todo indivíduo.

Pessoa jurídica: é a união de todo indivíduo que através de um contrato


reconhecido por lei formam uma nova pessoa com personalidade distinta a de seus
membros.

3.5-Equaçao fundamental da contabilidade

Esta equação é escrita na forma A=PL+P e significa que o total de cativos (A) é
sempre igual à soma do total de passivos (P) com o patrimônio líquido (PL).

3.6-Funçoes da contabilidade

A contabilidade é uma atividade de serviço cuja função é de fornecer informação


quantificada e qualitativa de natureza financeira primeiramente, no que diz respeitos
às entidades econômicas.

3.6.1- As funções da contabilidade:

1º - função de registo: é a função de contabilidade deve registrar todos os factos


que provocam as alterações no seu patrimônio.
2º- função de controlo: analisa os factos que registados, permite verificar se a
empresa se encontra ou não a cumprir os objetivos propostos.

3º- função de provisão: analise realizada permite prever a evolução futura da


empresa a partir dos factos ocorridos.

4º- função de demonstração: Com base nos registos realizados, expor


periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e
financeira da empresa.

5º função de acompanhar: executar os planos econômicos da empresa, prevendo


os pagamentos a serem realizadas, as quantias a serem recebidas de terceiros, e
alertando para eventuais problemas.

3.7- divisão da contabilidade.

3.7.1- quanto aos factos a relevar:

Contabilidade financeira ou geral: regista as operações externas da empresa, ou


seja, aquelas que dizem respeito à empresa no seu todo, apura o seu lucro global e
elabora o balanço.

Contabilidade de gestão analítica: regista as operações realizada no seio da empresa


(também dita de exploração ou de custos) e visa o apuramento dos resultados não
globais (Exemplo: por produto).

3.7.2- quanto aos sectores de atuação:

Contabilidade comercial;

Contabilidade industrial;

Contabilidade bancaria;

Contabilidade agrícola;

Contabilidade seguradora;

Contabilidade pública;

3.8- princípios contabilístico:

Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência


sociais, cujo objetivo é o patrimônio das entidades.

3. 9 o patrimônio: é um conjunto de bens e direito e obrigações pertencente a uma


entidade.
Os bens são elementos corpóreos, os direitos e obrigações são elementos
incorpóreos, mas quer um quer outro, tem de ter um determinado valor, expresso em
unidade monetária.

O valor do patrimônio pode ser encontrado pela soma algébrica dos valores dos
bens, direito e obrigações:

O valor do patrimônio= bens+ direito – obrigações PL= B+ D- O.

O patrimônio pode ser:

Individual: se for propriedade de um individua.

Social: se for de uma coletividade

Nacional: se for de uma nação (incluindo o patrimônio público (do Estado))

3.9- Massas patrimoniais

As massas patrimoniais podem ser massas patrimoniais gerais e massas patrimoniais


parciais.

3.9.1- Massa patrimonial geral:

Ativo: (bens e direitos) controlado por uma entidade como resultado de


acontecimentos passados e dos acontecimentos econômicos futuros.

Passivos: obrigações presentes das entidades provenientes de acontecimentos


passados, da liquidação dos quais se espera que resultem fluxos de recursos da
empresa incorporação benefícios econômicos,

Situação liquida: é o interesse residual no ativo depois de deduzido o passivo.

3.10- Tipos de contabilidade.

Existem diferentes tipos de contabilidade, como contabilidade financeira,


contabilidade gerencial, contabilidade de custos, contabilidade fiscal e contabilidade
governamental. Cada uma delas possui foco e objetivos específicos.

Contabilidade gerencial:

A contabilidade gerencial é uma área da contabilidade que se concentra na análise e


interpretação de informações financeiras para auxiliar na tomada de decisões
internas de uma organização.

Contabilidade de custos:

A contabilidade de custos é uma área da contabilidade que se concentra na análise e


controle dos custos de produção e operacionais de uma empresa. Ela busca
identificar, mensurar e controlar os custos envolvidos na produção de bens ou na
prestação de serviços, fornecendo informações relevantes para a gestão empresarial.

Contabilidade fiscal

A contabilidade fiscal é uma área da contabilidade que se dedica ao registro e


acompanhamento das informações financeiras e tributárias de uma empresa, de
acordo com as normas e legislação fiscal vigente. Ela engloba o cálculo, controle e
pagamento dos impostos, bem como a elaboração das obrigações fiscais exigidas
pelos órgãos governamentais.

Contabilidade governamental:

A contabilidade governamental é uma área da contabilidade que se aplica ao setor


público, abrangendo as atividades de registro, controle e análise das transações
financeiras e patrimoniais dos órgãos públicos. Ela tem como objetivo fornecer
informações confiáveis e transparentes sobre a gestão dos recursos públicos,
permitindo o acompanhamento e a prestação de contas por parte dos gestores e da
sociedade.

3.11- classificação quanto ao tipo de usuários:

Internos: representados pelos empregados, gerentes, diretores, chefes da unidade


produtiva, etc.

Externos: representados pelos bancos fornecedores, governo, sindicatos, acionistas,


agencias, investidores, institutos, instituições de ensino, etc.

4- Contabilidade Analítica

É a ciência administrativa respeitante à determinação, revelação, imputação,


controle, analise e demonstração de resultados de gestão (autor Celestino Furbar).

4.1- Conceito:

A contabilidade analítica é um sistema de informações cientifica ao serviço da gestão


eficiente das empresas, ocupando-se da análise, informação dos custos de produção e
apuramento de resultados globais e por produtos através de registo e controle dos custos
e dos proveitos das operações internas, elaborando orçamentos que comparados com a
realidade permitem a análise dos desvios as normas de produção e correção das políticas
de atuação da empresa.

4.1- Objetivo:

O objetivo principal da contabilidade analítica e o processo interno de produção nas


empresas, particularmente a necessidade de medir o contributo de cada uma das
unidades orgânicas que intervém no processo de exploração da empresa, ou seja:
-calcular os custos globais ou unitários;

-Controlar os custos por atividades e produtos

-Ajudar na tomada de decisões.

Surgimento da Contabilidade Analítica

A contabilidade analítica surgiu com a empresa industrial e a sua necessidade de


determinação dos custos de produção, evoluindo em meados XV||| com a grande
revolução industrial (Inglaterra e EUA), o que implicou a mudança do método manual
de produção (manufatura) para o método fabril, O seu desenvolvimento se associa a
expansão comercial verificada na Europa no sec. XV (revolução comercial e a
necessidade do controlo para cobrança e tributo devido ao estado, impostos).

Característica da contabilidade analítica

- Está organizada em função das necessidades especifica de cada empresa,

-utiliza as informações da contabilidade geral que lhe servem de base para


reclassificação,

-Opõe- se a rigidez e a uniformidade da contabilidade geral.

O ponto de partida da contabilidade analítica são os custos e proveitos classificados por


natureza na contabilidade geral e reclassificado na contabilidade analítica para prestar
informações de custos por destino.

O âmbito da contabilidade analítica e amplo, vasto, não se limitando apenas as empresas


industriais, pois tem aplicação em todas as empresas uma vez que, em toda empresa
existe um processo de produção, que converte os fatores em produtos ou bens uteis a
sociedade e, ainda que essa conversão não implique uma transformação física pela qual
se obtenha produtos susceptíveis de armazenamento (como existem em empresas
industriais) e existe sempre pelo menos transformação de valores caso de empresas de
prestação de serviços como transporte, auditorias, consultorias, estudos e projetos,
hospitais.

A contabilidade analítica e contabilidade financeira gozam de liberdade ou autonomia


no registo, analise e interpreta os factos patrimoniais constatados independentemente de
ser autônoma terem os seus próprios princípios de análise e de dar tratamento
diferenciado aos factos patrimoniais, elas se complementam, sendo prudentes lógicos e
coerentes na prestação de informações a terceiros, isto e.
- A contabilidade analítica utiliza os registos por natureza da contabilidade financeira
para poder reclassifica-los, apurar custos por destino, apresentar o apuramento dos
resultados global e por áreas funcionais e responsabiliza-las.
-A contabilidade financeira por sua vez precisa do especializado tratado dos custos
feitos na contabilidade analítica, para o ajustamento de custos setoriais e a
demonstração dos resultados globais.

4.2- Finalidades:

A contabilidade analítica tem a finalidade de fornecer aos gestores informações


necessárias e suficientes sobre a realidade passada, presente e futura das empresas, que
permitam a tomada racional decisões de gestão.

4.3- Funções da Contabilidade Analítica:


As funções da Contabilidade analítica são:

1. Previsões Financeiras: Avalia lucros e prejuízos, ajudando a planejar


investimentos de curto, médio e longo prazo.
2. Identificação de Custos: Analisa gastos gerais e segmentados na empresa.
3. Planejamento Estratégico: Coleta informações relevantes para o
planejamento.
4. Avaliação de Resultados: Verifica a relevância financeira de cada operação.

5- A aplicação da contabilidade nas empresas

A aplicação da contabilidade depende muito do tipo do processo produtivo existente nas


empresas fundamentalmente se for comercial ou industrial, uma vez que os seus
processos produtivos são bastante diferentes.

5.1- Processos nas empresas comerciais

Embora em todas as empresas se verifique uma circulação interna dos valores, a


verdade e que nas empresas comerciais a função de produção se traduz a sua expressão
mais simples podendo dizer que.

As compras de mercadorias se sucedem diretamente as vendas de mercadorias, ou seja,


ela compra mercadorias, armazena e vende aos clientes essa mercadoria.

Armazém de
Compras Vendas
mercadorias

Neste tipo de empresa comercial se aplica a contabilidade geral, financeira ou externa.

5.2 Processos nas empresas industriais

Nas empresas industriais o processo da produção, assume toda sua extraordinária


importância. A empresa industrial, não vende o que compra, mas sim o fabrica
(utilizando determinadas tecnologias, equipamentos e capacidade humana) a, pois o
qual armazena e vende.

Neste processo, observa-se para além da armazenagem de materiais e dos produtos


fabricados, intermédios, produtos que já iniciaram a sua transformação, mas ainda não
terminaram o processo de produção. No seu processo produtivo aplica-se a
contabilidade interna ou analítica e a organização da contabilidade numa empresa
industrial e tarefa mais complexa que a financeira, exige uma série de documentos
internos que não se encontram nas empresas comerciais, tais como.
- Requisição aos armazéns de matérias.
-Ordem de fabrico.
-Guias de devolução de matérias.
-Folhas de repartição de salários por centros de custos ou secções.

Em termos de diagrama podemos se caracterizar o processo na empresa industrial, como


se segue.

Compra de Armazém das Fábrica


Consumo
Mat. prima matérias produtos em
curso

Armézem dos
Produção Vendas
produtos
acabadods

Conceitos básicos:

 Despesa: remunerações dos fatores


 Gasto: É o sacrifício financeiro que toda entidade arca para aquisição de um
bem ou serviço
 Receitas: remuneração das vendas
 Proveitos: produto apto para venda
 Perda: Gastos imprevistos que não trazem retornos nas empresas.

5.2.1- Matérias primas- são os insumos utilizados na fabricação de um novo produto.

5.2.2- Mao de obra- todos os gastos com o pessoal envolvido na produção industrial,
englobando: salários, horas extras, 13º salario, ferias, encargos sociais, treinamento,
alimentação, etc.

5.2.3- Gastos gerais de fabrico- Compreendem os demais gastos necessários para a


fabricação dos produtos, como: energia elétrica, aluguel, agua, depreciação das
maquinas, etc.
Custo é todo aquele valor que a empresa gasta e está ligada diretamente com a atividade
fim da empresa ou produção.

5.3- Tipos de custos

5.3.1--Custos diretos: Custos diretos são os gastos relacionados diretamente à produção


de um produto ou prestação de um serviço, como matéria-prima, mão de obra direta e
energia.

5.3.2-Custos indiretos: Custos indiretos são os gastos que não podem ser diretamente
atribuídos a um produto ou serviço específico, como aluguel, manutenção, seguros e
despesas administrativas. Esses custos são rateados entre os produtos ou serviços de
uma empresa com base em critérios de alocação, como horas de trabalho, área ocupada
ou valor de vendas.

5.3.3-Custos fixos: Custos fixos são os gastos que não variam de acordo com a
quantidade produzida ou vendida. São despesas que a empresa precisa arcar
independentemente do volume de atividade, como aluguel, salários fixos, seguros e
depreciação.

5.3.4-Custos variáveis: Custos variáveis são os gastos que variam de acordo com a
quantidade produzida ou vendida. São despesas diretamente relacionadas à produção ou
prestação de serviços, como matéria-prima, embalagens, comissões de vendas e energia
elétrica.

- Métodos de custeio:

 6.1-Método de custeio por natureza:

O custeio por natureza é um método de alocação de custos que classifica os gastos de


uma empresa de acordo com as categorias contábeis, como despesas operacionais,
despesas financeiras e despesas de vendas. Isso permite uma análise mais detalhada dos
custos em diferentes áreas da empresa.

Estes custos são visualizados de acordo com a sua existência natural, original, especifica
de acordo com os factos que a originaram as contas principais.

 6.2-Método de custeio por função:

O método de custeio por função é uma abordagem que aloca os custos indiretos aos
produtos ou serviços com base nas funções ou atividades que eles consomem. Isso
permite uma distribuição mais precisa dos custos, levando em consideração as
diferentes demandas das atividades dentro da organização. Os custos por natureza são
vinculados para custos funcionais e destes encaminhados para o custo do produto
A cada uma das áreas funcionais têm custos específicos e encontram-se subdivididos em
áreas de menor dimensões, ou seja em sectores e secções.
Quando se fala em custo funcional ou custo departamental estas expressões são formas
abreviadas de dizer, a soma das despezas necessárias para exercer uma função ou a
soma das despesas necessárias para realizar o trabalho de um departamento.

Podemos identificar 4 a 5 grandes áreas de actividade na empresa que cumprem funções


especificas das quais se calculam custos funcionais obedecendo a conceitos, critérios,
simbologias e formulas proprias, a saber:

a) Custo de Aprovisionamento(CA): Área de aquisição (compra) de bens e


serviços que entram no processo de produção, ou seja, o custo da matérias-
primas consumidas, no momento da sua incorporação na produção. Isto é
quando saírem do respectivo armazém de matérias para entrar no processo
produtivo.
a. CA compreende os seguintes elementos:
b. Preço de compra, faturado pelos fornecedores, isto é preço total da fatura
c. Despesas adicionais (comissões, fretes…)
d. Despesas de armazenagem (rendas, iluminação, despesas com o pessoal)
CA: CMPC + Despesas de armazenagem

b) Custo de transformação (CT): Área de produção ou transformação dos


materiais e bens em produtos fabricados. Esta área corresponde ao total dos
gastos efetuados para a transformação das MP em produto.
CT:MOD+GGF
c) Custo de distribuição/Custo de venda(C.D/C.V): Área de venda e entrega de
produtos fabricados e vendidos. Compreende todas as despesas com a venda e
distribuição dos produtos, tais como: remunerações do pessoal e encargos
sociais, publicidade e propaganda, frete para os armazéns dos clientes, seguros
dos produto e transportes destes, amortização de equipamento comercial…

d) Custo de administração (C. Ad): Área de serviço geral. Compreende todas as


despesas exigidas pela direção da empresa tais como: ordenados dos membros,
material de escritório, ordenado do pessoal do escritório, equipamento
informáticos, serviços de contabilidade, postos, amortizações…

e) Custo financeiro (C. Fin.): Área de financiamento. Compreende todos os


encargos financeiros, sobre capitais alheios utilizados pela empresa tais como:
Juros de financiamentos, descontos de títulos, descontos de pronto pagamento
concedido.
A passagem de custo por natureza para custo por destino (funcional e final) pode
ser resumida no seguinte esquema gráfico:

Classificação por Classificação por destino


natureza
Funcional Final
Rubricas Funções Produtos
Matérias consumidas Aprovisionamento X
Despesas com pessoal Transformação X
Amortização M. fabril Distribuição X
COP-FST Administração Y
Despesas financeiras Financiamento Z
(OCNOP

Formação dos custos de produção

O custo de produção é o conjunto de gastos relativos a uma atividade produtiva que


tenha o objetivo de manufaturar um produto ou oferecer um serviço. O custo de
produção é calculado pela fórmula: CP = MP + MOD + GGF, onde CP é o custo de
produção, MP é a matéria prima, MOD é a mão de obra direta e CGF são os custos
gerais de fabricação. O custo de produção pode ser classificado em custos fixos e custos
variáveis, dependendo da relação com a quantidade produzida. O custo de produção é
fundamental para estudar a viabilidade, adesão e lucro de um negócio.

O custo de produção é calculado a partir da soma do custo da matéria-prima, no qual


são incluídos os valores do frete e impostos, do custo da mão de obra direta junto com o
custo indireto de fabricação

O estudo da contabilidade do custo de produção surgiu há muitos anos, junto com o


advento da revolução industrial. O objetivo de estudar o custo de produção é elaborar
um inventário disponível em um determinado período de produção, no qual se procura
identificar o valor dos produtos fabricados
Os custos de produção são importantes para que seja realizada a análise da eficiência de
produção da empresa, a partir disso, é possível entender se os custos estão sendo acima
do esperado ou não e quais ações podem ser realizadas para que eles diminuam
Para calcular o custo de produção, o empreendedor deve considerar três grandes grupos
de gastos: mão de obra, materiais e custos gerais de fabricação (depreciação, energia
elétrica, manutenção)
Esquema da formação do custo de produção

Custo das matérias-primas

Matéria prima e matéria subsidiaria são todos os bens que a empresa adquire com
objetivo de os transformar em outros produtos ou serviço de apoio a essa transformação
Considera-se 22ateria subsidiaria: As matérias que tem e são consumidos na
transformação mas que não aparecem integradas nos produtos a saída da fábrica, são
geralmente considerados e contabilizados nos gastos gerais de fabrico.
Custo da mão de obra
É todo o valor destinado ao pagamento da força de trabalho de uma empresa. Nessa
conta estão incluídos os gastos com benefícios e encargos sociais e trabalhistas, bem
como a própria remuneração paga aos colaboradores.

Custo dos Gastos gerais de fabrico


Compreende todos os gastos suportados pelas fabrica e que não são considerados na
fabricação ou seja, não estão incluindo nas matérias primas e mão de obra direta.

7- Relações custo, proveitos e resultados nas empresas industriais.

A análise da relação-custo-volume-lucro. Consiste fundamentalmente em saber como


variam os custos da empresa em função do volume de produção e venda.
Todas as decisões relativas Todas as decisões relativas ao custo e o volume de compras
produção vendas serão mais eficientes se forem tomadas na base de previsões Racionais
feitas em função das obtidas na relação custo volume lucro a qual permitirmos
compreender as situações dos custos níveis de atividade danos uma ideia aproximada
uma perspectiva do processo empresarial, inclusive uma noção do visto ligada atividade
empresarial.
Análise da relação custo/volume/ lucro reduz-se por vezes análise do ponto morto ao
ponto crítico da Imprensa.
Esse ponto (que os franceses designam port. cri e os ingleses o designam por Break
Point) é considerado o ponto de equilíbrio ou Limiar da rentabilidade de uma empresa
podendo esse ponto em relação às vendas totais (quantidade e valor) ou em certos casos
ao tempo (Dias, foras, minutos e segundos).
Essa quantidade (incógnita x) cujo valor de vendas sobre os gastos de estrutura é o
ponto crítico.
Para além de determinação do ponto crítico em quantidade e valor de vendas, determina
se a época (meses dias horas minutos) em que se ocorrerá o ponto crítico.
Fórmula... Época de realização do ponto crítico PC = PCV x 12 meses / V. Totais.
Capacidade da empresa para atingir o ponto crítico em comprimido o ponto Preto das
vendas Podemos relacionar com o valor normal das vendas para determinar a
percentagem da capacidade da empresa para atingir o ponto crítico de equilíbrio. (P.
Crítico).

A determinação do ponto preto pode ser utilizada para os períodos passados, mas é mais
útil para os períodos futuros, como um guia para treinamento de gestão principalmente
se aguarda uma expansão ou uma restrição de negócios.
Bases para o cálculo do ponto crítico e época de realização do ponto crítico.
O ponto crítico ou ponto morto: consiste, portanto na determinação do exato momento
em que as vendas totais (VT). Correm a totalidade dos custos da empresa. Neste ponto a
empresa não tem nem lucro nem prejuízo.
O ponto de partida para determinação desse ponto é a relação "venda - custo =
resultado” que pode ser assim expressa.

Vendas totais- custos totais= resultados.


Vendas totais- custos variáveis- custos fixos= resultado. Sabendo que no ponto
preto não há lucro nem prejuízo implicando (resultado= 0), ou seja:
Vendas totais- custos totais= 0 ou vendas totais = custos totais
VVT- CV-CF= resultado
Onde:
VVT- valor das vendas totais
CV- custos variáveis totais
CF- custos fixos totais

MGS/CV=VVT-CV

Essa margem global começa por ser inferior aos custos fixos (resultado negativo)
progressivamente aumentando com as vendas, de tal modo que, em determinado
momento, Pode guardar esses cultos fixos.
(Resultado nulo > ponto morto ou crítico) e depois excedente (Resultado positivo).
Ponto morto ou crítico pode ser definido de forma matemática- algébrica, aritmética e
determinado graficamente (através da utilização das funções lineares no gráfico
cartesiano).
A determinação do ponto crítico automaticamente consiste na aplicação Da Lógica da
regra dos três simples e utilizando a margem sobre custos variáveis.
Se em cada unidade há uma margem de contribuição y para que a margem Global seja=
ao custo fixo a empresa terá que vender X.
Se com um valor venda Total temos uma margem sobre os custos variáveis iguais a y,
qual diferença é o valor ou volume de vendas para cobrir o respetivo custo fixo.
Determinação do ponto crítico para a via algébrica (matemática- formulação)
VV-CV- CF = 0
Tendo em conta que os custos fixos não variam como os outros... Então passamos os
que variam para um dos membros da equação e os que não variam para outro membro
da equação. Assim:
VVT - CV-CF= 0
VVT- CV= CF
(PV X QTD - CV X QTD) = CF
Resolvendo PV X QTD - CV X QTD = CF
PV- CV/ QTD = CF
QTD=CF
QTD=CF/ (PV-CV)
PCQ = CF/ (PV-CV)
O ponto crítico será também aquele em que os outros custos fixos são cobertos pela
Imagens sobre Studio variáveis (MGS/CV) (também chamado por margem de
contribuição global

8-Sistema de articulação entre as contas

Face as diversificações das empresas e inovações tecnológicas, e cada vez mais comum
encontrar nas empresas as duas aplicações da contabilidade CA.

Para dar solução a essa situação a organização contabilista apresenta, algumas hipótese
de articulação, de contas entre ambas destacando-se os dois seguintes critérios:

Sistema monista ou Integrado


Sistema Dualista ou Autónomo ou duplo contabilístico

Sistema Monista ou Integrado

Sistema onde a CA está integrada na CF constituindo ambas um único sistema de contas


(lançamentos diretos das contas de uma para outra e vice-versa) apresentando-se o
apuramento dos resultados na CF.

Sistema Dualista, Autónomo ou Duplo contabilístico.


Sistema onde a CA goza de autonomia em relação a CF coexistindo os dois sistemas de
contas em paralelo exigindo a utilização das contas de ligação ou contas refletidas entre
ambas, para os lançamentos iniciais (abertura) e finais (Encerramento e apuramento)

Tendo em conta a variante dualista ou duplo contabilístico e o elevado número de


cálculos/lançamento e cada vez mais corrente o uso de mapas ou quadros de
apuramento de custos diversos na contabilidade analítica.

Na pratica, estes mapas permitem apurar (com clareza e detalhe), os custos por sectores,
por fases, por produção, por produtos... Assim como permite utilizar os somatórios de
cada rubrica para os respectivos lançamentos contabilísticos e apresentar o apuramento
de resultado líquido de forma geral por áreas funcionais e por produtos. OBS: INF
FACULT

Contas da contabilidade analítica

O atual PGC (Plano Geral Da Contabilidade) aprovado pelo decreto número 82/01 de
16 de Novembro apresenta 10 classes de conta sendo a primeira e a última (0;9) classes
facultativas e as restantes (de 1 à 8)

Classes obrigatórias: Isto é;

Classe 0- Classe de ordem (exploração sobre os balanços e demonstracao)

Classe 1.- meios fixos e investimentos


2- Existências
3- terceiros
4- Meios monetários
5- Capital e reserva
6- Proveito p/natureza
7- Custo por natureza
8- Resultado
Classe 9- Contabilidade analítica de exploração

A classe 9 por ser facultativa não se apresenta desenvolvido no atual PGC

AS empresas que necessitam de implementar a CA têm utilizado o quadro de contas


que consta no anterior plano de contas empresarias ou utilizam um conjunto de mapas
de apuramento de custos e proveitos industriais, ou como é prática corrente utilizam
os sistemas que contam dos softwares de “contabilidade integrada informatizada’’
(geralmente adaptada ao PGC) como é o caso do ‘’primavera’’ e outros aplicativos
informáticos...

De acordo com o anterior plano de contas empresarial (PCE) a classe 9- contabilidade


analítica de exploração estrutura-se com 7 contas do primeiro grau e várias contas
secundarias, como a baixo se apresenta de forma abreviada:
– Complementaridade (relações entre Cont. Geral e Cont. Analítica)

- Falando-se de contabilidade gral e contabilidade analítica, poder-se-ia pensar, muito


de naturalmente, que estaríamos perante disciplinas diferentes, ou seja, que existiriam
duas espécies de contabilidade. Na realidade, Contabilidade analítica e Contabilidade
Geral não são duas ciências diferentes, mas sim se utiliza essas expressões apenas para
distinguir as duas forma de aplicação dessa mesma técnicas cientifica de registo dos
factos patrimoniais, fornecendo cada uma delas informações diferentes de acordo com
os objetivos de gestão a que se propõem, mas contabilidade analítica, uma
generalização dos processos da contabilidade geral, com particularidades especificas.

- A Contab. Analítica e a C. Financeira independente de serem autônomas, elas


complementa-se através de cedências e recebimento de dados de cada uma, na
consolidação dos seus objetivos de informação.

-A C. financeira precisa dos registos por natureza da C. financeira para poder


reclassifica-los e apurar custos por destino (sectores, fases produtivas e produtos),
assim como apresentar o apuramento de resultado por áreas funcionais e globais.

- A C. Financeira precisa do especializado tratamento dos custos feitos na C.


Analíticas, para o justo apuramento de custos setoriais e demonstração dos resultados
globais.

1.2.3- SISTEMAS DE ARTICULACAO ENTRE AS CONTAS

Em face de diversificação das empresas e inovações tecnológicas, é cada vez mais


comum encontrar nas empresas, as duas aplicações da contabilidade. (financeiro \
analítica).

Para dar solução a essa situação, a organização contabilístico apresenta, algumas


hipótese de “articulação “de contas entre ambas, destacando-se os dois seguintes
critérios: (sistema monista ou integrado e o sistema dualista ou autônomo ou duplo
contabilístico)”“.

- SISTEMA MONISTA OU INTEGRADO

Sistema onde a C. analítica esta integrada na C. financeira, constituindo ambas um


único sistema de contas... (lançamentos diretos das contas de uma para outra e vice-
versa), apresentando-se o apuramento de resultados na contabilidade geral...

- SISTEMA DUALISTA OU AUTONOMO OU DUPLO CONTABILISTICO

Sistema onde a C. analítica goza de autonomia em relação á Contab. Financeira,


coexistindo os dois sistemas de contas em paralelo, exigindo a utilização de contas de
ligação ou contas refletidas entre ambos, para os lançamentos iniciais (abertura) e
finais (encerramento\ apuramentos).
Classe 9- Contabilidade analítica de exploração

Conta 90- contas refletidas

 90.01- Existências iniciais refletidas


 90.02- Contas refletidas
 90.03- Custos refletidos
 90.04- proveitos refletidos

Conta 91- Inventario permanente existenciais

 91.01- Matéria prima


 91.02- Acessórios e sobressalente
 91.03- Produção não acabada
 91.04- produção acabada
 91.05- Mercadorias

Conta 92- custo de produção ou de exploração

 92.01- Produção principal


 92.02- Produção suplementar
 92.03- Obras impreentados
 92.04/05- Exploração agrícola pecuniária
 92.06- Transporte e comunicações

Conta 93- Custos de manutenção e consumo.

 Secções operativas e auxiliares

Conta 94- Gastos Gerais por secções


 94.01- Industriais
 94.02- Comerciais
 94.03- Administrativo

Conta 95- Atividade assessoriais

Conta 96- Resultado da Ca de explorações.

Como facilmente se pode observar pelas disposição das classes e contas, o ponto de
partida são os custos e proveitos fornecidas pela contabilidade geral que podem se
lançados diretamente pelas contas da contabilidade analítica ou não dependendo do
sistema de articulação de contas que for aplicado na empresa.

Para um melhor entendimento, vamos tecer considerações sobre cada um destes


sistemas de articulação de contas.

Funcionamento de sistema de articulação - MONISTA

O ponto de partida (para quem aplica o sistema monista ou entregado) são as próprias
contas existenciais de custos por natureza e proveitos por natureza obtida diretamente
das contas da contabilidade geral.

Os lançamentos neste sistema são diretos, isto é, pode creditar-se uma conta da
contabilidade geral (M. primas, materiais, Desp. com o pessoal, F.S.T. etc.) e debitar-se
na conta da contabilidade analítica (produção fabril X, produção fabril Y. Gastos Gerais
por secções...) e vice versa.

Demonstração;

92- C. PRODUCAO
22- M.P e mat.
21-compras Fabricacao - X 23- prod. Em curso

32- fornecedor
75.2- FST

Fabricacao - Y 24- prod. E intermed


37- outr.cred/deved 75.3- impost

75.8- outr.
42- dep. Ordem 96-

72-cust.c/ pessoal 93-C. c/ manutenção


comercios
45- caixa Administ.
Financeiras
94-Gast. Geral/sec
73- Amortização

61- vendas
95-Activid. Acessórias

31- clientes
Funcionamento em sistema de articulação – DUALISTA

O ponto de partida (para quem aplica o sistema dualista ou duplo contabilístico) são as
“contas refletidas”, que servem de contrapartida para o regista das contas de existências,
custos e proveitos p/ natureza obtidos na contabilidade geral, para serem debitadas nas
contas básicas das contabilidades analítica ( inventario, custos de produção, custos de
manutenção e conservação, gastos gerais por secções, atividades acessórias, etc.).

Os lançamentos entre as contas de cada uma não são diretos, pois; refletem-se os custos
das contas de contabilidade geral para contas especificas da contabilidade analítica,
através das denominadas “Contas refletidas ou de ligação “isto é; com base nestas
contas poderemos observar nos esquemas expedito que abaixo se apresenta:

DEMONSTRAÇÃO;

90.01- Exist. Inicial refletidas 91- inventário permanente 92- custo de produção

90.02- Compras refletidas

90.03- Custos p/ natureza refletidas

93- custos com pessoal

96- resul. C.A.

94- custos com manutenção

95- Actividades acessórias


Bibliografia:

https://www.contadoragora.com/contabilidade-analitica

https://www.e-konomista.pt/contabilidade-analitica/

https://www.gestta.com.br/contabilidade-analitica/

https://lxgest.com/o-que-e-contabilidade-analitica/

https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/objetivo-da-contabilidade/

https://solucaoperfeita.pt/contabilidade-analitica-o-que-e-e-
vantagens/?doing_wp_cron=1698967162.2659170627593994140625

https://www.welinkaccountants.pt/blog/contabilidade-analitica

https://www.luzia.com/br/

Bing I.A
https://www.bing.com/search?form=MY0291&OCID=MY0291&q=Bing+AI&showco
nv=1

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