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UNIDADE I – Introdução e Antecedentes Históricos da

Administração

“Conhecer o passado para entender o presente e construir o futuro”


J. CAMPOS
Vamos iniciar?

Começaremos pelas Teorias da Administração e seus fundamentos. É importante


conhecer o passado para entender o que fazemos hoje, pois é o reflexo do ontem e
pode ser replicado no amanhã também. Essa visão geral poderá proporcionar-lhe no
futuro, o entendimento ideal da ciência administrativa nos ambientes empresariais.

Partindo disso, você poderá analisar sua necessidade nas empresas, comparar,
avaliar organização e empresa em seus diversos portes. Contamos que você possa
desenvolver as principais habilidades necessárias para o futuro administrador, em
aspectos cognitivos, humanos e emocionais.

Começaremos com a seguinte pergunta:

O que é Administração?

Existem diversas definições. Do latim:


Ad - Direção ou tendência para + Minister Subordinação ou obediência

No dicionário Aurélio (1988, p. 16), a palavra administração tem as seguintes


interpretações:

• Gestão: gerir negócios públicos ou particulares.


• Gerência: reger com autoridade suprema; governar; dirigir.
• Direção: dirigir qualquer instituição, conferir; ministrar.
• Administração de empresas: conjunto de princípios, normas e funções que
tem por objetivo ordenar os fatores de produção e controlar a sua
produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado.

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Para MAXIMIANO, (2000, p. 26). Administração é:

O processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam recursos para


alcançar objetivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação
de recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu impacto
sobre o desempenho das organizações.

Administrar é essencial em qualquer situação onde existem pessoas que utilizam


recursos para atingir qualquer objetivo.

Em uma definição um pouco mais atual, Bateman (2006), considerando como base
o cenário competitivo, afirma que administração é o processo de trabalho
desenvolvido com a combinação de pessoas e recursos, que visa cumprir as metas
de uma organização. O autor ainda destaca que os bons administradores
desenvolvem a ação de administrar com eficácia e eficiência.

Em nossa sociedade contemporânea estamos continuamente vivenciando no


decorrer de nossa vida, diversas organizações constituídas na sociedade. Escolas,
Lojas comerciais, escritórios diversos (de médicos, dentistas, contabilidade, etc.)
entidades filantrópicas, etc. Algumas com a finalidade prestar serviços à sociedade e
outras de obter lucro.

Resumindo:

Podemos dizer que administração tem a função de


coordenar pessoas e recursos, com o propósito de
alcançar objetivos e metas.

Administrar uma organização significa coordenar, dirigir, organizar e controlar com o


objetivo de fazer com que tenha maior lucro e produtividade. Para isso, é preciso
avaliar antes de tudo, os objetivos organizacionais e as estratégias necessárias para
atingi-los. Administrar significa ser responsável também por implantar o que foi
planejado. Fazer funcionar é a parte mais difícil e mais importante. O Administrador
define os métodos de trabalho e avalia os resultados, corrigindo e alterando falhas
nos procedimentos.

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Há diferentes ferramentas, técnicas, métodos e princípios administrativos que
podem ser utilizados para administrar uma empresa. É necessário conhecê-los e
refletir sobre eles, para podermos utilizá-los, dependendo da situação, tamanho e
necessidades gerenciais de cada empresa ou organização.

Demonstramos um exemplo simples da importância e necessidade da administração


em qualquer ramo de negócio:

Um fazendeiro produzia em sua fazenda uma boa quantidade de frutas, verduras e


queijo. Produzidos na sua fazenda, com cuidado e consumidas ali mesmo.
Com o passar do tempo, ele percebeu que estava armazenando os excessos que
não conseguia consumir. Seus amigos adoravam os produtos da fazenda que
recebiam de presente e sabiam que seus produtos eram saborosos.
O fazendeiro percebeu que poderia começar um negócio, vendendo os excessos e
começou a oferecer nos mercados das redondezas e percebeu com o passar do
tempo que precisava se organizar, pois não conseguiria atender todas as
encomendas.
Ele já não dava conta da produção dos queijos, mas isso é o que mais dava lucro.
Poderia comprar mais vacas e com isso, haveria mais leite e por consequência, mais
possibilidade de fazer mais queijos. Com isso, teria que contratar, já que sua família
não daria conta de toda a produção!
Era preciso verificar o que cada um iria fazer e o que dava conta de fazer e acima de
tudo: Gerenciar os processos de produção e de vendas dos produtos e com isso,
coordenar ações estratégicas para aumentar as vendas e manter a qualidade dos
produtos, pois só assim, as pessoas continuariam comprando o que ele produzia.

Esta pequena história acontece muitas vezes em nossos tempos e continua


acontecendo e demonstra o quanto é necessário e importante administrar bem um
negócio. Mesmo sem perceber, o fazendeiro está iniciando um processo de
ADMINISTRAR.

"A administração nasce, portanto, como uma formação intelectual e racional da


separação e submissão do trabalho manual ao intelectual, reflexo da dependência
do trabalho ao capital" (PARK, 1997, p. 11).

Exercício prático:

Verifique no seu contexto, situações parecidas com o fazendeiro. Em sua cidade,


seu bairro e até em sua rua, há alguém que iniciou um processo de Administrar?
Procure descobrir o que o futuro administrador está fazendo.
Quais são os interesses, opiniões, dúvidas sobre o que ele pretende administrar?
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O que é administrar?

Para que possamos responder essa pergunta, pense em organizações que você
conhece e em situações práticas que você já evidenciou. Exemplo: a Prefeitura da
sua cidade ou uma empresa que você conheça. Todas utilizam recursos para
produzir bens e serviços. Algumas são lucrativas (empresas), outras não lucrativas
(entidades filantrópicas e organizações não governamentais). Enfim, são
organizações diversificadas, de tamanho, formas e objetivos diferentes, para atrair o
atingir diferentes públicos.

Administrar uma organização se refere ao planejamento, estruturação das funções,


da direção e do objetivo e controle de todas as atividades de trabalho que
acontecem em uma organização.

Para Chiavenato (2008), a Administração é imprescindível para a existência,


sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a Administração, as organizações
jamais teriam condições de existir e crescer.

Seguindo esta definição, é preciso delegar ao administrador a responsabilidade e


autonomia necessárias para responder por determinadas funções, colocar em
práticas os princípios da gestão administrativa nas organizações para que possam
crescer em lucratividade e qualidade, respeitando as relações com o meio ambiente
e as pessoas.Então, vemos que administrar é garantir a realização de objetivos por
meio da aplicação de recursos.

“Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de


recursos a fim de alcançar os objetivos” (CHIAVANATO, 2008).

A sociedade em que vivemos é composta de organizações que oferecem serviços,


bens e produtos que precisam ser dirigidas e controladas. Fazem parte destas
organizações: pessoas, recursos físicos, materiais, financeiros, tecnológicos,
mercadológicos. Nossa vida em sociedade depende das organizações e do trabalho
que ela oferece. É também um resultado de um processo de formação que deve ser

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contínuo e que envolve diferentes áreas do conhecimento. (exatas, humanas e
biológicas).

A seguir, o artigo publicado pelo consultor Hallgren, do Sebrae, que aborda as


competências essenciais para o empreendedor ser bem-sucedido.

A pequena empresa e as competências do empreendedor

É fundamental que o empreendedor, para ser bem-sucedido, desenvolva uma


série de competências que são classificadas como Competências Técnicas,
Estratégicas e Comportamentais. Neste artigo, focaremos as competências
técnicas.
Como o próprio nome indica, as Competências Técnicas abordam aspectos
relativos ao “como se faz” do negócio, explorando os itens: Comercialização,
Vendas, Atendimento, Técnicas de Produção, Gestão da Qualidade,
Otimização dos Recursos, Controles Financeiros, Formação de Preços,
Logísticas e Distribuição.
Todo empresário, inclusive o da pequena empresa, deve procurar aprimorar
mais e mais essas competências. Estaremos aqui procurando trocar algumas
ideias relativas a essas competências para que esse aprimoramento se torne
mais claro e viável.

Comercialização, Vendas e Atendimento:


Essas competências têm sua importância, pois uma empresa que não
consegue perceber as diferentes maneiras de disponibilizar seus produtos no
mercado e ainda dominar de forma profissional as técnicas de venda, e as
estratégias de comercialização dos mesmos, dificilmente terá sucesso no
mercado. Ainda aqui é preciso conhecer o comportamento desse mercado e a
visualização de eventuais oportunidades. Dentro deste enfoque, é preciso
lembrar que hoje, devido às exigências cada vez maiores do consumidor, o
atendimento se torna-se-chave no processo de comercialização e venda.
Esse atendimento é que poderá encantar ou não seu cliente, tornando-o um
vendedor ativo de sua empresa ou não.

Técnicas e Produção:
Todo empresário, inclusive o das pequenas empresas, necessita dominar de
forma tácita e explícita as técnicas de obtenção de seus produtos, seja ele um
bem ou um serviço. Inclusive deve aprimorar constante e regularmente todos
os processos. Desta forma o empresário necessita elaborar um planejamento
dos recursos disponíveis para que consiga um índice de produtividade que
torne sua empresa mais competitiva.
O aprimoramento contínuo torna-se imprescindível para que o empresário
consiga visualizar as novas tecnologias, que a cada dia são disponibilizadas
através de instituições e órgãos específicos, além de procurar participar de
cursos que visam levar até os empresários as técnicas mais modernas e
atuais.

Gestão da Qualidade e Otimização dos Recursos:


No que se refere a essas duas competências, há que se concentrar
basicamente na mudança de cultura da empresa ou na gestação de uma
cultura organizacional compatível com o mundo atual. Para tanto o
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empresário pode fazer uso de algumas ferramentas que auxiliem no
aprimoramento da qualidade de seus produtos ou serviços e na redução dos
desperdícios visíveis ou invisíveis, como por exemplo os energéticos. Uma
ferramenta de fácil aplicação, de resultados quase que imediatos e que
praticamente todos conhecem, são os “5S”, ou os cinco sensos japoneses

Controles Financeiros e Formação de Preços:


O empresário iniciante ou o que já está com sua empresa em franca atividade
necessita conscientizar-se de que é imperioso separar as contas bancárias: a
da pessoa física da conta da pessoa jurídica. É importante conhecer e
dominar os custos variáveis e os fixos de sua empresa, buscando o sucesso
com o profundo acompanhamento nas análises financeiras da empresa
através dos controles, das previsões e verificação do caixa da empresa. Os
parâmetros acima irão subsidiá-lo na formatação dos preços de seus
produtos ou serviços e ainda na determinação do ponto de equilíbrio.

Logística e Distribuição:
Trata-se do conhecimento e do domínio que deverá ter o empresário dos
princípios básicos e lógicos para a distribuição de seus produtos e a oferta de
seus serviços, desde a entrada dos recursos necessários até o atendimento
efetivo do cliente.
Concluindo, é necessário ressaltar que o empresário tenha, antes de mais
nada, uma noção bastante clara que ser empresário hoje está longe de ser o
empresário de cinquenta anos atrás. Lá, uma pessoa iniciava um “negócio” e
ele prosperava, quase que naturalmente. Hoje, há que se desenvolver de
forma profissional suas competências e as competências técnicas são
extremamente importantes. (HALLGREN, 2010).

Com este artigo é demonstrado claramente, que a maioria das competências tem
relação direta com a prática da ação administrativa na empresa. O conceito de
organização, planejamento, direção, coordenação e outras ferramentas, são
utilizadas com a intenção de permitir que as empresas sejam cada vez mais
eficientes e eficazes.

Habilidades de um Administrador

Ao iniciar este tópico, salientamos algo muito importante: todas as pessoas com
funções administrativas e que precisam gerenciar uma equipe, independente
tamanho, são de certa forma administradores. De acordo com Kats, (1986) um
administrador bem sucedido depende mais do seu desempenho e da maneira como
interage com pessoas e as diversas situações que tem que enfrentar dia a dia do
que de seu perfil de personalidade. Um bom administrador aprende o que deve ser
feito e executa suas ações. Para ele, há habilidades que devem ser exercidas no
contexto da administração:
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Habilidades Técnicas: conhecimento de procedimentos e técnicas relacionadas ao
trabalho. Esta habilidade se refere a fazer, saber executar procedimentos. Exemplo:
Supervisor de obras – precisa conhecer o trabalho para saber como é fazer bem
feito.

Habilidades Humanas: facilidade de inter-relacionar-se em grupo e com pessoas.


Saber expressar-se, falar e como falar com cada um para atingir os objetivos
individuais e em grupo. Envolve a capacidade de liderar, motivar e coordenar.

Habilidades Conceituais: envolvem a capacidade de uma visão analítica da


organização. Esta habilidade está relacionada ao modo que o administrador pensa e
reflete sobre os problemas enfrentados, com a forma de diagnosticar e gerar
soluções para os problemas. Capacidades cognitivas que fazem com que o
administrador interprete situações de forma a pensar e estabelecer metas e ações
futuras.

Para Chiavenato cada nível administrativo de uma organização, são necessárias


habilidades, como demonstrado na figura 1.

Figura: As três habilidades do Administrador


Fonte: Chiavenato, 2003, p. 4.

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A figura demonstra que no Nível Institucional são maiores as necessidades de
habilidades humanas e conceituais. Daí a percepção de que as organizações
precisam de líderes que sejam capazes de lidar com todo tipo de situações e
principalmente, que sejam eficazes em suas ações.

Nos dias atuais, o grande desafio está em aplicar os conhecimentos adquiridos no


cotidiano. A presença do administrador na organização é cada vez mais importante
e a aplicação de habilidades pautadas nas ciências humanas e exatas, torna-se
fundamental.

Para conduzir a organização em busca dos objetivos pré-determinados


anteriormente, é necessário que o administrador conheça técnicas e tenha formação
apropriada. O conhecimento da prática, aliado ao conhecimento e técnicas
científicas tornam-se essenciais ao profissional e este, se conhece por meio da
formação e conduta adequada. Aliados, os conhecimentos práticos aos profissionais
e técnicos, o administrador saberá utilizar com exatidão as estratégias nos
processos administrativos.

Segundo Bertelli (2002), no entanto, as habilidades conceituais, por si só, não


garantem a qualidade e a eficácia do trabalho. O administrador deve complementar
sua habilidade de conhecimento com as habilidades de comunicação, liderança e
motivação.

A função básica do administrador está alicerçada nos seguintes papéis: obtenção de


resultados por meio de pessoas, prioridade para os resultados econômicos,
capacidade e idoneidade, bom-senso, e bons conhecimentos gerais (LACOMBE;
HEILBORN 2006, p. 46).

Para administrar são necessárias habilidades como planejamento e organização.


Aprender a dirigir e controlar uma organização são habilidades que poucas vezes
são natas, outras precisam ser adquiridas com o tempo, muito estudo aliado à
prática do dia-a-dia.

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Para um bom administrador é necessário elencar uma série de funções
administrativas inerentes ao trabalho executado por ele: mais do que tomar
decisões, o bom administrador fixa objetivos, analisa, provoca organização e
solução de problemas (é preciso conhecer a situação para pensar na solução)
relaciona o planejamento de recursos financeiros e tecnológicos, disponibilizando
onde seja mais necessário.

Liderar pessoas é algo que sempre impacta a função do administrador. Liderar está
relacionado a dirigir, comunicar, motivar, negociar, controlar e avaliar.

Moraes (2000, p. 9) acrescenta que:


Complementando o estudo das habilidades do administrador, o
mercado está valorizando um profissional especialista na promoção
de mudanças nos negócios, que seja empreendedor habitual e que
tenha capacidade para desempenhar vários papéis ao mesmo
tempo.

Segundo o autor, o administrador precisa ter a capacidade de desempenhar as suas


atividades de forma participativa, pois as organizações são bastante heterogêneas e
a condução eficaz destas, depende muito da competência de seu gestor.

Habilidades que valorizam um bom administrador, segundo Caravantes, (2005):

1. Postura centrada na eficácia. É necessário ao administrador não só trabalhar com


eficiência. É preciso alcançar o resultado esperado, proporcionando o lucro à
organização.
2. Percepção do ambiente externo. Todo bom administrador deve saber situar sua
empresa, no contexto organizacional global. É preciso consciência ecológica,
responsabilidade social e sintonia com as outras organizações, o governo, os clientes e
os funcionários.
3. Habilidade em identificar e solucionar os problemas. Utilizar técnicas de avaliação
dos problemas e possuir visão empresarial para analisar e criar estratégias para resolvê-
las.
4. Motivação para a utilização de mecanismos para alcançar o objetivo proposto. Um
bom administrador está motivado e motivará sua equipe.
5. Capacidade de relacionamento interpessoal. Habilidade para conversar com
diferentes pessoas, com diferentes cargos e funções. O relacionamento interpessoal
envolve o conhecimento do próprio “eu”, do conhecimento de sentimentos, das
respostas emocionais de si mesmo e dos outros.
6. Conhecimento das técnicas administrativas e competência para configurá-las no uso
profissional.
7. Flexibilidade. Precisa estar constantemente aberto a mudanças. Saber quando precisa
mudar e a habilidade de fazê-lo sem estresse.
8. Aptidão para reflexão e sensibilidade. Habilidade de refletir e tirar conclusões para
agir e a sensibilidade de fazer as coisas certas.
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9. Atitude de liberdade dos ambientes internos e externos.
10. Capacidade psicológica para alcançar um nível de pensamento conceitual. Não é
todo mundo que consegue captar o nível conceitual de pensamento.
11. Estar preparado para administrar no caos. É nesse momento que os administradores
se destacam no ambiente empresarial.

Para um administrador, trabalhar em equipe é essencial. Deve ter habilidade para


planejar e projetar uma visão, e colocá-la em prática, direcionando os trabalhos com
sua equipe. Moraes (2000, p. 10) destaca que:
Além das habilidades pessoais, o administrador precisa ter
flexibilidade no comportamento para resistir a períodos de incerteza,
resistir à tentação de interferir prematuramente depois de ter
delegado autoridade, aceitar resultados inferiores, ouvir as propostas
apresentadas pelo subordinado.

Características apreciadas por quem contrata

Ao contratar, as organizações buscam indivíduos com habilidades diferenciadas,


capazes de revolver problemas e devem ter aspectos de liderança. Abaixo estão
elencadas as principais características, segundo Bertelli (2002):

1. Flexibilidade: saber lidar com pessoas, a nível interno e externo da empresa


desde clientes, fornecedores e funcionários de todos os níveis hierárquicos.
2. Criatividade: habilidade para solucionar problemas de formas diferentes,
usando técnicas e as ferramentas que foram aprendidas com estudo e
dedicação acadêmica.
3. Reciclagem: atualização contínua. O administrador deve fazer cursos, e
buscar informações em leituras como artigos, publicações, etc.
4. Visão global: ter uma visão diferenciada e enxergar de forma a abranger
todas as informações e refletir o real significado delas em seu contexto. A
visão direcionada e aprofundada do especialista tem seu espaço, mas o
generalista leva vantagem pela capacidade de enxergar o negócio por vários
ângulos.

Para Moraes (2001), depende muito do gestor administrador a capacidade de


desempenhar as suas atividades de forma participativa. Hoje em dia, as
organizações são competitivas e o sucesso da equipe depende muitas vezes da
motivação proporcionada por ele. Precisa resolver conflitos da melhor maneira, além
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da capacidade técnica e profissional, ter bom relacionamento pessoal, ampliar ser
um bom negociador e ter visão empreendedora.

Como vimos, muitas habilidades são exigidas do administrador, não somente o


conhecimento técnico, mas habilidades humanas também são essenciais para que
ele ingresse e se destaque no contexto socioeconômico. Na figura a seguir, de estão
dispostas as habilidades valorizadas em um profissional de administração de
empresas.

Figura 2: Habilidades que valorizam o profissional.


Fonte: adaptado de Bertelli (2002).

A globalização coloca a disposição de forma muito rápida, inovações mundiais e


novas técnicas se reproduzem com facilidade. O administrador pode ampliar
perfeitamente suas habilidades básicas, porém é preciso praticar as habilidades
técnicas, humanas e conceituais. O mercado de trabalho valoriza o profissional que
seja empreendedor, que saiba provocar com segurança as mudanças que precisam
ser feitas e que possua conhecimentos internos (organizacionais) e externos (de
mercado).
Dica importante:

Para ser um bom profissional é importante estabelecer regras a seguir. Tenha


direcionamento e reflita aonde quer chegar. Tenha foco. Pense em seus
objetivos e pense nas estratégias para alcançá-los e quais os recursos que irá
utilizar. Sempre haverá necessidade de avaliar-se, verificando se está no
caminho certo. Faz parte da vida e é algo positivo.

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Liderados e Liderança

O que é ser um Líder?

O Líder reúne a maioria das habilidades em uma só pessoa. Quando este perfil é
encontrado na função de administrador, muda, transforma, organiza a organização.
Um líder Precisa ser sábio antes de ser técnico, acompanhar mudanças e ser
reflexivo.

Antigamente o bom Líder era aquele que dava ordens, hoje ele deve aprender a
compartilhar e reconhecer nas pessoas o que elas podem fazer de melhor e motivá-
las para que elas possam fazer o melhor.

Desde o início das nossas vidas podemos ser líderes: Uma criança liderando as
outras no jogo, demonstrando como é e colocando-se como juiz ou organizando as
regras, demonstra que é um líder em seu grupo. Na fase adolescente é mais fácil
ainda identificar o líder de um grupo, no esporte, sempre aparecem os que lideram
seu time. São geralmente os capitães de time, que ficam sob orientação direta do
treinador.

Liderar é uma maneira de ser ou de agir. É algo que nasce com alguns e que é fruto
de muito esforço, estudo e reflexão. É preciso planejar e motivar ações objetivando o
trabalho em colaboração. É mostrar à equipe que a visão é possível, ser capaz de
inspirar outros a ajudá-lo a realizar estas possibilidades. Liderança é desenvolver
seus próprios talentos internos. É um aprendizado constante.

O que é liderança?

Visão, paixão, pensamento estratégico, habilidade de comunicação, automotivação,


habilidade de unir pessoas, poder pessoal, congruência, capacidade de adaptação,
disciplina, resolução, a busca constante da excelência, capacidade de se relacionar.
O que é ser líder?

Líder é aquele que tem a capacidade de administrar pessoas e equipes, de


personalidades diferentes, e gerencia-las, mobilizando-as para objetivos comuns.
Em uma definição mais simples, liderar é comunicar as pessoas seu valor e
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potencial de forma tão clara, tão forte em que elas acabem por vê-los em si mesmas
e que seja capaz de se colocar em movimento sentido parte do processo de ver,
fazer e tornam-se capazes.

Uma grande qualidade de um líder eficaz é saber conquistar o respeito da equipe


através da influência não pela sua posição e sim pela sensibilidade do que é direito
e justo. O estilo de liderança segundo o qual todos são tratados de forma justa e
igual sempre cria uma sensação de segurança. Isso é extremamente construtivo e
um grande fator de nivelamento no ambiente de trabalho.

Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-que-e-ser-lider/22511/

Liderança nas Organizações

O Sebrae disponibilizou em 1997 uma amostragem de uma pesquisa feita em doze


Estados do Brasil, mostrando que o índice de falências varia entre 47% e 73% em
três anos. Para Cohen (2006), 80% das empresas fracassam em três anos de vida.
Diversos fatores são responsáveis: alterações no mercado financeiro, falta de
flexibilidade nos processos administrativos dentro da organização, alterações com
os clientes, etc.

Administrar é um ato complexo e interligado e se algo for deixado para trás, como o
ato de refletir sobre as decisões, a organização poderá tomar rumos diferentes ao
esperado. Para Bergamini (2002), administrar deve estar ligado ao ato de liderar.
Quando somente se gerencia uma empresa não há envolvimento e suas ideias não
são contagiantes. O Líder tem carisma e criatividade e atraem seguidores.
Conduzem sua equipe ao trabalho colaborativo e as escutam, efetuando mudanças
que precisam ser realizadas.

O sonhado comportamento de liderança não é natural nem utópico, cabe ao


administrador desenvolver uma atmosfera organizacional para incentivar essa
postura em seus colaboradores.

A necessidade de liderança nas empresas é evidenciada por analistas de mercado.


Há necessidade de uma liderança participativa e democrática e os administradores
precisam desenvolver qualidades de liderança, que junto as suas competências
administrativas serão de suma importância para a eficácia organizacional.

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Administradores sempre estão enfrentando os desafios e as incertezas impostas
pelo mercado, como a perda repentina de um cliente, novos produtos, planos
econômicos, entre outros. O Líder que já tem uma visão global da situação leva
vantagem em todos os aspectos. É importante aprofundar mais seus conhecimentos
sobre Liderança. Você poderá utilizar estes mesmos conhecimentos administrando
diversas áreas de sua vida bem como a organização em que trabalha.

Vamos aprender agora mais um conceito importante para a Administração. O


conceito de eficiência e eficácia.

Eficiência e Eficácia

A eficácia e a eficiência apresentam conceitos antigos e muito presente nos dias de


hoje. O bom administrador deve compreendê-los e jamais confundi-los, pois os
resultados da empresa são impactados pela escolha de um ou outro.

A visão empresarial faz refletir sobre essas duas palavras, pois em um mundo
globalizado é mais importante ser eficiente ou eficaz? Ao tornar as empresas
competitivas, algumas concepções foram atualizadas, pensando em conceitos mais
amplos: Como chegar à frente se não acertarmos direto ao ponto?

As palavras são parecidas, porém o significado é diferente. Verifique a definição que


segue:

“A eficiência significa realizar um trabalho correto, sem muitos


erros, por outro lado a eficácia consiste em realizar um
trabalho que atinja totalmente o resultado, concluindo o que se
propôs a fazer. Em um mundo globalizado, torna-se mais
inserido e preparado dentro do mercado, o funcionário que
consegue distinguir o significado destas duas palavras e
sabem aproveitá-las e ou utilizá-las quando convier”

Disponível em: http://www.infoescola.com/administracao_/eficiencia-e-eficacia/

Para Drucker (1993), “ser eficiente é fazer certo as coisas e a eficácia em fazer as
coisas certas.” Na área administrativa as palavras são muito diferentes. Em uma
empresa, precisamos ser na maior parte do tempo, eficientes, para atender e gerar

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os resultados esperados. Por outro lado, só ser eficiente não basta. É preciso ser
eficaz. Atingir os objetivos para se destacar. Então:

Eficiência: é fazer o que é certo para atingir o resultado que se quer. É o executar
direito as tarefas. Quando se fala em eficiência, está se falando em produtividade,
em fazer mais com o mínimo de recursos possíveis.

Eficácia: é fazer a coisa certa para atingir o objetivo. É preciso uma reflexa antes
para a tomada de decisão de que caminho seguir.

A eficiência está relacionada à produção, ao meio, ao fazer bem feito. Fazer algo
coisa de forma produtiva leva à eficiência. A eficácia é o grau em que os resultados
de uma organização correspondem aos objetivos solicitados pelo ambiente externo.

Juntas, a eficiência e a eficácia são aliadas nas organizações, pois as duas formas
de agir fazem a empresa se movimentar e ter seu nível de qualidade, no entanto a
eficácia faz com que a empresa se diferencie, com uma visão privilegiada da
situação.

“Tratando-se dos níveis de decisões da empresa, a eficácia está relacionada ao


nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional
(como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor
orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.)” (BRENDER, 2009).

O quadro abaixo apresenta algumas diferenças entre os conceitos de eficácia e


eficiência:
Eficiência: Eficácia:
• Ênfase nos meios • Ênfase nos resultados.
• Fazer corretamente as coisas. • Fazer as coisas certas.
• Resolver problemas. • Atingir objetivos.
• Salvaguardar recursos. • Otimizar a utilização de recursos.
• Cumprir tarefas e obrigações. • Obter resultados.
• Treinar os subordinados. • Dar eficácia aos subordinados.
• Manter as máquinas. • Máquinas em bom funcionamento.
• Presença nos templos. • Praticar valores religiosos.
• Rezar. • Ganhar o céu.
• Jogar futebol com arte. • Ganhar a partida.

QUADRO 1: Diferenças entre eficiência e eficácia.


Fonte: Chiavenato, 2003, p. 156.
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Administrar com Eficácia

Para administrar uma organização são necessários os dois conceitos. É preciso


eficiência ao lidar com processos, relacionamentos, fazendo trabalhos da melhor
maneira possível e eficácia, para atingir os objetivos organizacionais. Um bom
administrador utiliza os dois conceitos e sabe dosar em que momento ele é mais
importante. A essa questão, aliamos o seu perfil de Liderança, ou seja, sua forma de
lidar com pessoas; o que vai determinar o êxito de seus objetivos. Assim, estará
administrando com eficácia.

De acordo com o Programa de Estudos do Futuro (CRASP, 2002), existem quatro


grandes grupos de competências necessárias aos líderes:

1. Orientações permanentes para resultados. Um líder precisa estar focado


nos objetivos organizacionais e integrar todas as informações a esta
premissa.
2. Qualificação técnica e funcional. O Líder deve ter visão geral do que
precisa gerenciar. Para fazer funcionar é preciso conhecer não só o seu
próprio negócio, mas também a capacidade de sua equipe bem como o
mercado em que atua (visão global).
3. Inteligência emocional. Este aspecto é de suma importância, pois faz do
líder alguém que vê o outro lado, que analisa diferentes partes de um todo e
não toma decisões apressadas, baseadas em emoções e nem se deixa levar
por momentos de fúria.
4. Capacidade de distinguir o que é relevante do que não é. Suas
habilidades pré-adquiridas permite ao Líder saber qual o grau de necessidade
de uma ação e conduzi-la a bom termo. Neste caso, faz-se necessário criar
uma escala de prioridades entre ações.

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Exercícios práticos:

Vazamento de água no escritório da diretoria

O primeiro funcionário, imediatamente corre atrás de um pano, de um balde e de um


rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente ou eficaz?

O segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem


para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro
instalado dentro à sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e
desligou, eliminando todo o problema de vazamento.
Este funcionário foi eficiente ou eficaz?
Baseado no exemplo disponível no site: http://www.infoescola.com/administracao_/eficiencia-e-eficacia/

Habilidades do Administrador

Há dois anos, Márcia trabalha na Intertech, empresa que sempre oferece


oportunidades de desenvolvimento para os seus funcionários. Em uma reunião da
diretoria, Márcia ficou sabendo de sua futura promoção para o cargo de gerente do
departamento financeiro da companhia. A primeira preocupação de Márcia foi sua
preparação para assumir o novo cargo.

Quais a habilidades Márcia deve possuir para enfrentar os novos desafios da


função? Como deve agir para ser uma administradora competente?
Chiavenato, 2008.

Em outras palavras, para administrar é preciso desenvolver a capacidade de pensar,


definir situações organizacionais complexas, diagnosticar e propor soluções. A
administração é um resultado. É um processo de assimilação do que se aprende.
Administradores natos são raros. É preciso estudo, reflexão e dedicação nas
diversas áreas do conhecimento.

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Antecedentes Históricos da Administração

A evolução da Administração

No princípio, antes da era da industrialização, as organizações que existiam eram


basicamente a da família, dos grupos de pessoas (tribos, vilarejos, feudos), a igreja,
o exército e o Estado. Para uma maior proteção, houve a necessidade de organizar-
se para as guerras, para os problemas familiares, para a operação de sua religião,
decorrendo, assim, as primeiras noções de organização.

Quando lemos a Bíblia com uma ótica de administrador, encontramos citações,


como as referentes ao êxodo, que explicam a forma piramidal dos organogramas
organizacionais. Orientando-nos pela evolução da história antiga, podemos situar
acontecimentos que permitiram a evolução das antigas civilizações com base em
princípios administrativos que são até hoje defendidos e utilizados por grandes
teóricos da administração (RAZA, 2012).

Alguns fatos históricos são apontados como exemplos de utilizações de ações


administrativas ou do ato de administrar em setores políticos, econômicos, sociais.

Há registros de administração e atividades gerenciais por volta de 4000 a.C. Na


Suméria e diversos fatos na história, como as pirâmides do Egito, mostram que
haviam organizações de trabalho, líderes, etc. Na China, Confúcio desenvolveu oito
regulamentos e as Regras de Administração Pública, refletindo sobre regras e
princípios administrativos.

Na evolução histórica da administração, eventos contribuíram para o


desenvolvimento da ciência administrativa que conhecemos hoje. O quadro abaixo
demonstra os principais eventos dos primórdios da administração.

18
QUADRO 2: Cronologia dos Principais e Eventos dos Primórdios da Administração.
Fonte: Chiavenato, 2003, p. 27.

19
Para que você possa entender melhor os conceitos da administração, vamos fazer
uma revisão histórica para conhecermos um pouco mais sobre as teorias dos
filósofos e pensadores que foram precursores da administração e que já refletiam
sobre o ato de administrar.

Para Sócrates, a introspecção é uma característica da sua


filosofia. O perfeito conhecimento do homem é o objetivo de
todas as suas especulações e a moral, o centro para o qual
convergem todas as partes da filosofia.
O único meio de alcançar a felicidade ou semelhança com Deus,
fim supremo do homem, é a prática a virtude. A virtude adquire-
se com sabedoria.
E o procedimento lógico para realizar o conhecimento verdadeiro
e científico é, antes de tudo, a indução, isto é, remontar do
particular ao universal, da opinião à ciência, da experiência ao
conceito.
Em suas discursões, expõe seu ponto de vista sobre a
Administração como habilidade pessoal separada do
Sócrates conhecimento técnico e da experiência.
(470-399 a.C.)
Para Platão, é preciso partir do conhecimento empírico para
chegar ao conhecimento intelectual, conceitual, universal e
imutável.
O conhecimento sensível, particular, mutável e relativo não pode
explicar o conhecimento intelectual, que tem por característica a
universalidade, a imutabilidade, o absoluto (do conceito), e ainda
menos pode o conhecimento sensível explicar o dever ser os
valores de beleza, verdade e bondade que estão efetivamente
presentes no espírito humano.
Platão analisou problemas políticos e sociais decorrentes do
desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra a
Platão República, expõe a forma democrática de governo e de
(429-347 a.C.) administração dos negócios públicos.

Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o


Grande.
Diversos escritos contemplam suas visões sobre a física,
metafísica, moral e ética, poéticos e políticos.
Sobre a Lógica: escreveu o conjunto denominado Órganon mais
tarde. Aristóteles considerava a lógica um instrumento da ciência.
É preliminar e necessária ao modo como as ciências são
desenvolvidas.
No livro Política, que versa sobre organização do Estado,
distingue as três formas de administração pública:
1. Monarquia ou governo de um só.
2. Aristocracia ou governo de uma elite.
Aristóteles 3. Democracia ou governo do povo.
(384-322 a.C.)

20
A Filosofia contribuiu ao longo da história na sociedade fazendo-a pensar e
questionar sobre as coisas relacionadas ao homem e ao mundo. Contribuiu na
Matemática, na Ciência, na História, nas Artes, na Linguagem e nas Religiões.

Através da Filosofia o homem desenvolveu o raciocínio lógico e a análise reflexiva,


fazendo-o entender, pensar e questionar os fatos do seu dia-a-dia e da sociedade.

Como a Filosofia pode ajudar o Administrador?

A Filosofia propõe reflexão e raciocínio lógico a quem a estuda e por isso é uma
disciplina tão necessária aos administradores. Ao estimular a análise crítica e
reflexiva, é possível desenvolver as habilidades para as atividades que é preciso na
empresa, como objetivos, valores e a ética empresarial e, desta forma,
aprofundamos o nosso conhecimento e aprendemos a refletir e analisar na prática
também.

A Filosofia faz pensar com clareza e fazendo uso da razão e fornece os elementos
para a tomada de decisões. Há um incontável número de variáveis a disposição do
administrador, e ele precisa administrar refletindo sobre qual a melhor ferramenta no
momento. Um conjunto de teorias e práticas fundamentadas em suas mãos, cada
uma com condições de estabilidade e organizadas em uma sociedade civil.

Com tantas vertentes, a Filosofia se torna importante para provocar o crescimento


intelectual e libertar o administrador ou quem quer que seja instigado por ela. Cada
vez mais ela adquire importância maior na formação de profissionais que precisam
analisar e impulsionar organizações. Através dela o profissional adquire consciência
para discernir quais os valores, (como ética, justiça, bem e mal) a serem respeitados
na busca por sua satisfação pessoal e empresarial.

21
Assim como as empresas estão cada vez mais competitivas e complexas, é
primordial que os profissionais que a dirigem ou administram o possam fazê-lo com
competência para administrar.

Filosofia está ligada a ética. Administrar com ética é algo extremamente


necessário e controverso. Nesta perspectiva, o trabalho do administrador consiste
não só em “tomar decisões” sozinho. Ele faz “compromissos”. Ele coordena as
ações que geram ações que podem e muito, influir na vida das pessoas da sua
organização, das outras organizações, cidades, do seu país e pode influir inclusive
do mundo em que vivemos. Refletir sobre todas essas variáveis e pensar em todas
elas com Ética, é um dos diferenciais do administrador moderno. Ele precisa saber
se suas ideias podem impactar na ecologia da região, se fazem bem ou mal para o
planeta e para as pessoas que estão ou estarão ligadas aos resultados. É preciso
pensar na gestão de pessoas, no desenvolvimento sustentável e em todas as ações
com ética.

Para conhecer mais sobre a Filosofia,


acesse o site:
http://www.mundodosfilosofos.com.br/a
ristoteles.htm#ixzz1ungG53i6.

Agora, continuando os nossos


estudos, vamos abordar no próximo
tópico sobre a Administração e a
Igreja Católica.

A administração e a Igreja Católica

Desde o início da sua criação, a Igreja Católica foi se estruturando e criando uma
hierarquia funcional de autoridade. Com o passar das décadas, foi se transformando
em uma organização sólida. Deste modo, a Igreja Católica Romana com o passar
dos tempos espalhou-se pelo mundo e exerceu e exerce um enorme poder mundial
em diversos setores, países, pessoas e comportamentos sociais. Na área de
administração ela mostrou ser um exemplo organização formal eficiente, utilizando
técnicas organizacionais eficazes para atingir seus objetivos.

22
A Igreja Católica herdou sua organização do Império Romano (Diocleciano – 284.
d.C), com uma administração centralizada no Papa, que é o Chefe espiritual da
Igreja. Ao longo dos séculos a Igreja estruturou sua organização baseada em uma
hierarquia de autoridade. Essa estrutura simples permitiu operar mundialmente sob
um só comando: O Papa, o supremo chefe espiritual da Igreja e chefe do estado do
Vaticano.

Portanto, a partir de sua forma de organização a Igreja Católica


Romana foi o primeiro exemplo de instituição administrativa.

Através dos séculos, esta igreja foi criando poder político, fazendo com que suas
normas administrativas e princípios de organização fossem necessários. A
Organização Eclesiástica é uma forte estrutura, incorporando ao mesmo tempo fé e
obediência às normas e regras da Igreja. É uma organização hierárquica simples e
da forma como é administrada, torna-se necessário somente um administrador para
toda a sua enorme organização mundial. É um grande exemplo ocidental de
organização e serve de exemplo a muitas outras instituições.

A Igreja Católica, portanto, assimilou muitas tradições administrativas vindas dos


romanos, como “Padre”, “Papa”, “Madre”, ”Vigário”, a organização geográfica,
“dioceses”, “províncias”, “paróquia”. Diversas assessorias foram criadas com o
tempo para fortalecer os vínculos da religião (Hierarquia, disciplina e centralização
em Roma) e com isso, reforçar as suas tradições administrativas.

A Administração e as Organizações Militares

A Hierarquia das Organizações Militares era algo comum com a Igreja e muitas
vezes elas tinham muita coisa entre si. Desde as Ordens de Cavaleiros da Idade
Média, Exércitos dos séculos XVII e XVIII, chegando até os dias de hoje.
As organizações Militares têm como ponto forte a adoção de princípios rígidos de
hierarquia. Ainda hoje são utilizadas práticas administrativas assimiladas das
organizações antigas. A organização militar Romana era um exemplo muito forte de

23
organização e hierarquia. Eles tinham três sistemas de governo: Realeza, República
e Império. Em 12 séculos, os Romanos conseguiram manter-se graças aos
princípios e técnicas de administração, sendo que a má gestão de alguns
imperadores foi responsável pela queda do Império Romano.

O exército romano foi o primeiro a apresentar comando em campanha, motivação


dos soldados e transmissão de um código de disciplina. Construção e Administração
do Império Romano apresenta o primeiro caso no mundo de organização e
administração de um império multinacional. A extensão do território criou grandes
problemas para os administradores romanos, tais como: controle das províncias,
recolhimento dos impostos, manutenção de funcionários civis e militares, construção
de uma rede de estradas e serviços públicos, e muitos outros. Para cuidar desses
problemas, os romanos criaram diferentes tipos de executivos, tais como: reis,
imperadores, césares, cônsules, magistrados e outros. Muitas das concepções dos
romanos ainda sobrevivem na administração pública. (RAZA, 2012)

Roma tornou-se célebre por alguns de seus princípios na administração como:


dividir para governar, fundar colônias e construir estradas. Além disso, cobravam
impostos para sustentar o estado, porém em algum momento, os romanos ficaram
isentos do “Tributum”. No século III a.C., a organização militar romana já possuía
alistamento, burocratização e planos de carreira.

Atenção! As duas organizações que mais


influenciaram o surgimento da ciência administrativa
foram, portanto, a Igreja Católica e a Organização
Militar por meio de sua estrutura hierárquica e
regras definidas de comportamento.

Os centuriões romanos foram a primeira corporação de oficiais profissionais da


história. Algumas responsabilidades dos Centuriões são realizadas até hoje como,
por exemplo: Comando em campanha, motivação dos soldados e transmissão do
código de disciplina.

24
No período medieval, à medida que o Império Romano desaparecia, outra
organização de grande porte começava a escrever sua história. A Igreja Católica
herdou muitas tradições administrativas dos romanos, a começar pela administração
do território.

Na Roma antiga, a administração geográfica dos romanos transformou-se no


sistema feudal, que persistiu pelos quatro séculos do período medieval. A
autossuficiência e a proteção contra as dificuldades da época fortaleceram um
sistema em que as pessoas se agregavam ao redor dos senhores feudais, que, por
sua vez, agregavam-se ao redor dos soberanos. A principal lição que esse período
ensina aos estudiosos da administração é a importância do interesse comum.
Justamente pela falta do interesse comum, o sistema feudal alimentou os mesmos
conflitos enfrentados pelos gregos e romanos e que perduram até os dias atuais.
(RAZA, 2012)

A influência da Revolução Industrial

Para você, o que foi a Revolução


Industrial? Qual a sua importância
para a Administração?

O princípio da Revolução Industrial, segundo Sobral e Peci (2008), marca o declínio


do feudalismo e abre espaço para mudanças substanciais, tais como:

• Limitação do poder do monarca absoluto e surgimento de idéias liberais;

• Fortalecimento das atividades comerciais e surgimento das cidades;

• Surgimento do poder das máquinas e criação da indústria manufatureira;

• Especialização do trabalho e formação dos núcleos de mestres-artesãos e


aprendizes, constituindo as corporações do ofício;

25
• Centralização do poder, recursos e influência nas mãos dos mestres-
artesãos e concentração das indústrias manufatureiras, formando, assim,
a burguesia;

• Substituição do sistema de trabalho do artesão pelo sistema de trabalho


assalariado.

A revolução industrial tem início apenas na segunda metade do século XVIII, mas
algumas invenções já existiam como o moinho Hidráulico. Nesta situação, as
máquinas substituíam algumas vezes a função humana, diminuindo riscos, com
mais eficiência e qualidade.

Este movimento tomou forma, quando o inventor James Watt criou a máquina a
vapor. As companhias têxteis foram as que mais se beneficiaram deste invento e
mais tarde, Watt melhorou sua idéia incluindo um mecanismo que controlava a
potência desta máquina.

No primeiro período da Revolução, apenas a Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra


competiam em capacidade de produção, com uma liderança absoluta da Inglaterra.

De 1780 a 1860 inicia-se a “Revolução do Carvão” a qual se caracterizou pela


construção de maquinários que produziam a força motriz, aumentando a capacidade
produtiva das indústrias nascentes.

Um exemplo deste período é o trem a vapor, cujo combustível era o carvão e toda
uma série de máquinas criadas para esta finalidade. Nesta fase, havia também a
produção de ferro com o carvão de coque e máquinas de fiar mecânica. Com o
passar do tempo, também foram construídos navios e locomotivas a vapor para
permitir que a produção industrial circulasse.

A terceira fase da revolução industrial ocorreu no período de 1860 a 1914 com a


chegada da eletricidade e do Petróleo. Com isso, em meados do século XIX surgem
às primeiras máquinas movidas à eletricidade (que substituíram as máquinas a
vapor), e mais tarde houve ainda a criação de motores e sistemas elétricos.

26
Algumas descobertas importantes deste período são o novo processo de fabricação
do aço no ano de 1856; sendo que algumas Invenções surgiram para alavancar
ainda mais a Revolução Industrial como o telefone (1876) e o Telégrafo (1835).

Deste modo, a consolidação do sistema capitalista e a Revolução Industrial


trouxeram novos ares para a economia e para a sociedade, marcando a
consolidação dos novos tempos. A partir daí, já no século XX, em resposta aos
problemas encontrados na revolução industrial, inicia-se a fase da administração
moderna.

Abordagens da administração

1. Administração Sistemática - Surgiu a partir dos pensamentos de Adam Smith,


que acreditava que a administração das fábricas, o centro do crescimento norte-
americano, era caótica e suas ideias ajudariam a sistematizá-las. A abordagem da
administração sistemática buscou construir procedimentos e processos específicos
nas operações para assegurar a coordenação dos esforços. A administração
sistemática enfatizava, portanto, operações econômicas, assessoria adequada,
manutenção de estoques para atender à demanda dos consumidores e ao controle
organizacional. Embora a administração sistemática não aborde todas as questões
com que os administradores se defrontavam, tentou-se elevar a consciência deles a
respeito das preocupações mais urgentes de seu trabalho.

2. Administração Científica - Criada por Frederick Taylor, que descobriu que a


produção e o pagamento eram ruins, que a ineficiência e as perdas eram
prevalentes e que a maioria das empresas possuía um grande potencial não
utilizado, uma falha da administração sistemática. Ele concluiu que as decisões
administrativas eram assistemáticas e que não existia pesquisa para se
determinarem os melhores meios de produção. Taylor introduziu uma segunda
abordagem administrativa: a administração científica. Essa abordagem defendia a
aplicação de métodos científicos para analisar o trabalho e determinar como
completar as tarefas de produção eficientemente. Outro elemento dessa abordagem
27
era o uso de gratificação diferenciada, que consistia no pagamento de quantias
adicionais aos trabalhadores quando eles excedessem níveis-padrão de resultado
em cada trabalho. Taylor concluiu que tanto os trabalhadores quanto a
administração poderiam se beneficiar disso.

3. Gestão Administrativa- Defendida por Henry Fayol, engenheiro de minas e


executivo francês, surgiu através de um livro publicado por ele com suas
experiências administrativas. Fayol adicionou uma função básica as quatro já
identificadas antes, que são: planejar; organizar; comandar; coordenar e
controlar, e também definiu quatorze princípios: divisão do trabalho; autoridade;
disciplina; unidade de comando; unidade de direção; subordinação do interesse
individual ao interesse geral; remuneração; centralização; hierarquia; ordem;
equidade; estabilidade e manutenção do pessoal; iniciativa e espírito de equipe. A
abordagem da gestão administrativa enfatizava a perspectiva dos altos
administradores dentro da organização e sustentava que a administração era uma
profissão e poderia ser ensinada.

4. Relações Humanas - Essa abordagem deve muito às escolas de pensamento.


As idéias de Gilbreths (administração cientifica), Barnard e Follet (gestão
administrativa) influenciaram o desenvolvimento das relações humanas entre 1930 e
1955.. Buscou entender como os processos psicológicos e sociais interagem com a
situação de trabalho para influenciar o desempenho. A teoria das Relações
Humanas foi a primeira grande abordagem a enfatizar os relacionamentos de
trabalho informal e a satisfação do trabalhador.

5. Burocracia - Surge também através da publicação de um livro no qual Max


Weber, mostra como a administração em si, poderia ser mais eficiente. Weber
acreditava que com a burocracia os resultados diferentes pudessem ser eliminados,
numa organização onde os administradores possuíssem habilidades variadas. Ele
recomendava que os cargos fossem padronizados de modo que a mudança de
pessoal não desintegrassem a organização. Ele enfatizava a existência de uma rede
estrutural e formal de relacionamentos entre posições especializadas numa
organização. As regras e regulamentações padronizaram o comportamento e a

28
autoridade passando a agir sobre as posições e não mais sobre os indivíduos. Como
resultado a organização não precisaria apoiar-se em apenas um individuo, mas
obteria eficiência e sucesso seguindo as regras e regulamentações.

6. Administração Quantitativa Durante a segunda Guerra Mundial, os planejadores


militares começaram a aplicar técnicas matemáticas para defesa e problemas
logísticos. Após a guerra, corporações privadas constituíram equipes de
especialistas em métodos quantitativos para lidar com as questões complexas que
confrontavam a maioria das organizações. Essa abordagem foi chamada de
administração quantitativa. Enfatiza a aplicação de análise quantitativa aos
problemas e decisões administrativas. A administração quantitativa auxilia o
administrador a tomar decisões pelo desenvolvimento formal de modelos
matemáticos do problema.

7. Comportamento Organizacional - Os estudiosos começaram reconhecer que a


produtividade do trabalhador e o sucesso organizacional são baseados em mais
coisas do que apenas na satisfação de necessidades econômicas e sociais. A
perspectiva revisada é conhecida como comportamento organizacional.Essa
abordagem estuda, identifica as atividades de administração e promove a eficácia às
atividades de administração e do empregado por meio do entendimento a natureza
complexa do individuo, do grupo e do processo organizacional.

8. Teoria dos Sistemas – Baseada em uma abordagem cientifica voltada para os


detalhes da organização, a teoria dos sistemas fornece um meio para interpretar as
organizações, traz uma visão holística de todo o processo e enfatiza os processos.
A teoria dos sistemas possui alguns conceitos importantes: sistemas abertos: são
organizações dependentes de insumos que provêm do mundo externo (matérias-
primas); sistemas fechados: são aqueles que não interagem com o meio ambiente
externo; eficiência: é a razão dos resultados pelos insumos; eficácia: é o grau em
que os resultados de uma organização correspondem às necessidades e aos
desejos do ambiente externo; Subsistemas: é um componente do todo e
interdependente dos outros sistemas; equifinalidade: é o mesmo que existir diversos

29
caminhos que chegam no mesmo resultado; sinergia: é quando o todo é maior que a
soma das partes.

9. Teoria da Contingência - Construída a partir das idéias dos sistemas, a


perspectiva contingencial refuta os princípios universais da administração pela
afirmação de que uma variedade de fatores pode afetar o desempenho da
organização, sejam eles internos ou externos. Deste modo, entender as
contingências auxilia o administrador, a saber, quais os conjuntos de circunstâncias
que ditam as ações administrativas. Com um olho nessas contingências, o
administrador pode caracterizar a situação e depois escolher a estratégia
competitiva, a estrutura organizacional ou o processo administrativo adequado às
circunstâncias.

10. Gestão da Qualidade Total - Muito conhecida por pessoas do ramo dos
negócios antigamente como TQM (Total quality management). A gestão de
qualidade total refere-se extensamente a uma abordagem administrativa integrativa
para a satisfação dos consumidores por meio de ampla gama de ferramentas e
técnicas destinadas a atingir alta qualidade em bens de serviços. A TQM inclui a
prevenção de defeitos antes que eles ocorram o atingimento de defeito-zero na
fabricação, o projeto de produtos para a qualidade e o fornecimento de serviços de
qualidade, bem como o de produtos.

11. Organizações Inteligentes - À medida que as velhas regras de fazer negócios


tornam-se obsoletas, as empresas devem ser flexíveis e adaptáveis aos tempos de
rápidas mudanças. Mais do que realmente reagir às mudanças, elas devem
antecipar as mudanças e estar à frente delas. Na organização inteligente, é dada
aos empregados a oportunidade de saber o que está ocorrendo, de pensar
construtivamente sobre importantes questões, de buscar oportunidades para
aprender novas coisas e procurar soluções criativas para os problemas da
organização.

12. Reengenharia - Além de as empresas precisarem estar sempre se renovando,


mudando e aperfeiçoando-se, elas precisam de mais, precisam reinventar-se para

30
melhorarem seu desempenho. E a reengenharia constitui o processo de iniciar tudo
novamente do zero, reconstruindo a empresa e revisando seu modo de negociar.
Adota uma perspectiva de sistemas, melhorando a qualidade de matéria-prima de
insumos-chaves, assegurando que cada processo de transformação adicione valor
ao produto e também monitorando a satisfação do mercado.

Considerações Finais

Compreendemos um pouco mais sobre os antecedentes históricos da Administração


bem como as principais abordagens teóricas criadas nesta ciência e importantes
conceitos.

Deste modo, você aprendeu um pouco sobre como surgiu a Administração, sua
história e sua evolução até os momentos atuais. Vimos que o presente está em
muitos momentos atrelado ao passado e que cometemos erros por não olhar para
trás e buscarmos aprender com o que já foi feito. Olhar para o passado é em muitos
momentos o primeiro passo para a chance de planejar e se sair melhor no futuro.

Vimos também a importância da Liderança e do desenvolvimento das Habilidades


Administrativas, além de conhecer as diferentes teorias que surgiram com o tempo e
que são utilizadas até os dias atuais em nas empresas do Brasil no mundo.

Outra vertente estudada foi a evolução da tecnologia, ajudando a alavancar o


processo industrial. A união da tecnologia aos processos teóricos, criado por
engenheiros, filósofos, militares, Clero e agentes de diferentes épocas com seus
mecanismos, estudos e trabalhos vêm provando que administrar é necessário e
imprescindível em qualquer organização.

Referencias Bibliográficas
Seja você também um amante do saber!
Para tanto, sugerimos que pesquise nas obras e sites referenciados
a seguir, os quais foram consultados e serviram de base para
elaboração da Unidade, bem como em outras fontes confiáveis de
pesquisa.

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