Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O material cirúrgico metálico deve estar submerso mais de 20 min em soluções líquidas de limpeza e as
mesas cirúrgicas devem ser esterilizadas em conjunto. Materiais com pontas de tungsténio e cloretos
de benzilamónio exigem cuidados especiais.1
1
Tungsténio é uma liga metálica que não pode entrar submerso em soluções líquidas mais de 20min
Cloreto de benzilamónio é uma peça composta por uma porção de tungsténio nas pontas
Anestesiologia e técnicas operatórias
2
os panos e batas devem ser embrulhados do avesso de maneira a que a parte em nós tocamos com as mãos
seja a que não está em contacto com os animais
Anestesiologia e técnicas operatórias
✓ Esterilização
Esterilização á a destruição de todos os microrganismos de um elemento (bacterias, vírus e esporos).
Todo o material que entra em contacto com os tecidos e com o sangue deve ser estéril.
• E. a vapor
• E. química
• E. química em frio (Dialdehido Suturado e Gluteraldehido)
• E. óxido de etileno
• E. com plasma
• E. com radiação ionizante (Cobalto que é extremamente caro)
Esterilização com plasma é uma técnica a baixas temperaturas (50ºC) que se utiliza para materiais
sensíveis ao calor, sendo que na fase de vapor é utilizado Peróxido de Hidrogénio.
Marcadores de esterilização
3
O significado de assepsia é “ausência de germes, entre eles bactérias, vírus e outros microrganismos que
podem causar doenças”
Já a antissepsia é o processo que visa reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos na pele ou nas
mucosas. Os produtos usados para fazer a antissepsia são chamados de antissépticos.
Anestesiologia e técnicas operatórias
• Fluídos4 – exemplo: cristaloides e coloides que são expansores rápidos e duradores do volume
plasmático, com o objetivo de otimizar as variáveis hemodinâmicas, melhorar a perfusão e
minimizar o comprometimento orgânico
Cristaloides -> Soluções de iões inorgânicos e pequenas moléculas orgânicas dissolvidas em
água - exemplo: soro fisiológico; cloreto de sódio
Coloides -> Substância homogênea não cristalina, consistindo de grandes moléculas ou
partículas ultramicroscópicas de uma substância dispersa em outra – exemplo: albumina
• Produtos sanguíneos
4
https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Anexo8-%20Treinamento_Cristalóides%20e%20Colóides.pdf
Anestesiologia e técnicas operatórias
Ao anestesiar pacientes críticos a estabilização torna-se um processo ainda mais importante, sendo
imperativo o acesso venoso nestes casos (para administração de fluídos que possam vir a ser precisos) e Comentado [AC1]:
até por vezes necessário o uso de mais do que 1 cateter. Pode ser necessário corrigir: desidratação;
hipovolémia (diminuição do V sanguíneo); desequilíbrios Ac/Base; eletrolíticos5 etc.
o A contenção química pode ser conseguida através de fármacos: Benzodiazepina – midazolam e
opioide6
o A pré-medicação deve ser a mínima possível, devendo, no entanto, ter noção de que esta irá
reduzir a dose de indução.
o Opioides – quando é necessária uma pré-medicação em doentes críticos, os opioides são os mais
utilizados uma vez que têm mínimo efeito sobre o débito cardíaco e sobre a pressão arterial e
fornecem analgesia. Se for necessário reverter os seus efeitos pode-se utilizar naloxona.
o Em termos tranquilizantes as benzodiazepinas sozinhas são fracas, mas a acepromazina tem efeitos
hipotensores e, por exemplo, para um paciente com obstrução de vias aéreas superiores seria bom,
uma vez que é um sedativo e ansiolítico com efeitos mínimos respiratórios.
o Os Anticolinergicos não se administram rotinamente a menos que o paciente seja bradicardio, uma
vez que provocam um aumentam do consumo de oxigénio pelo miocárdio devido à taquicardia
induzida e podem diminuir o limiar de arritemias.
o Medicamentos dissociativos – A Ketamina p.e como agente único provoca rigidez muscular, logo o
ideal é combinar com uma benzodiazepina. A Ketamina provoca aumento da pressão intracraneana
e intraocular, taquicardia, aumenta a pressão arterial e tem alguma depressão respiratório, sendo
preciso ter cuidado com a sua utilização em gatos obstruídos e IR.
o Alfa 2 angonistas são bons na sedação e analgesia em animais extremamente dolorosos e podem
ser associados com opioides.
o Dexmedetomidina fornece grande sedação, analgesia e relaxamento muscular. Possui efeitos
secundários que incluem vómitos e braquicardia reflexa a taquicardia
✓ Indução
A indução serve para levar o animal a um grau de inconsciência que permita a intubação.
Para o efeito de indução é usado por vezes o Propofol p.e que tem uma atuação de apenas 30s mas
que pode provocar pequenas paragens ou depressões respiratórias.
A sua associação com outras substâncias (benzodiazepina, midazolam ou diazepam) ajuda a diminuir a
dose de propofol necessária e por isso a diminuir também os efeitos 2º.
Exemplo:
2ml Propofol = possibilidade de efeitos 2ª
uso multimodal -> 1 ml Propofol + 1 ml diazepam = resultado pretendido e efeitos 2º diminuídos
Em pacientes críticos o uso de Etomidato tem a vantagem de ter efeitos cardiovasculares mínimos,
porém não deve ser usado como agente único pois pode levar a náuseas e mioclonias7.
5
minerais que carregam uma carga elétrica quando estão dissolvidos em um líquido como o sangue. Os
eletrólitos do sangue são o sódio, potássio, cloreto e bicarbonato – ajudam a regular as funções dos nervos e
músculos e manter um equilíbrio ácido-base e um equilíbrio hídrico.
6
ex de opioides - metadona, morfina…
7
distúrbios cerebrais - espécie de espasmo muscular repentino, breve, involuntário
Anestesiologia e técnicas operatórias
✓ Manutenção
É a fase seguinte à indução.
CRI8 de Fentanilo ou Ketamina tem como finalidade tirar a dor ao animal e fazer 1 anestesia fiável e
segura, evitando o uso de Isoflurano que é um recurso mais caro.
O que monitorizamos?
1. Hipotensão - como baixamos a pressão arterial?
- Fluídos: uso de soro fisiológico – (aumentar PA?) mudar para soro ringer lactato – (aumentar
PA?) mudar para ringer bolus
- Fármacos com apoio ionotrópico positivo (dopamina, dobutamina IV CRI, Efedrina em bolus)
- Baixar anestesia
✓ Recuperação
Em pacientes críticos deve ser fazer um apoio continuo:
• Cardiovascular
• Analgesia é imperativo – pacientes devem estar calmos e serenos no recobro
• Temperatura – ao decorrer uma cirurgia a temperatura diminui e por isso este parâmetro é
importante, uma vez que pacientes que tenham perdido muita energia terão um recobro e
cicatrização mais difícil
✓ Provas laboratoriais
Consoante a idade, o estado físico (ASA) e o tipo de paciente.
8
algo continuo
9
em ASA I, problemas de hipoglicémia são recorrentes no escalão de idades de 6meses e +6 anos
Anestesiologia e técnicas operatórias
1. Comida
- 6-8h de jejum de sólidos
- Pediátricos máximo de 2h de jejum de sólidos
2. Água
- 6 h sem água
- Pediátricos/nefropatias/geriátricos podem não aguentar tanto tempo sem água
3. Medicação
- Diabéticos e doentes crónicas devem continuar a medicação
4. Ações corretivas
- Fluídos; Ac/base; sangue
- Problemas respiratórios- suplementos de O2
- Problemas cardíacos: IECAS, diuréticos, antiarrítmicos
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Capnografia – valor do monitor que nos permite saber o valor de dióxido de carbono que está a
ser expirado, sendo um dos primeiros indicadores de que a anestesia está a correr mal
Consiste em medir a quantidade de CO2 do ar que entra e sai do tubo endotraqueal:
- Frequência respiratória elevada
- Apneia
- Grande espaço morto -> Hipocapnia: valores <30mm de HG
- Tubo no esófago (e não na traqueia13)
- Hipoventilação
- Reinalação (inspirar ar já expirado)
- Hipertermia que aumenta produção de CO2 -> Hipercapnia: valores >40mm de HG
- Tratamento prévio com Bicarbonato
10
uma anestesia influencia sempre estes sistemas
11
como diminui a quantidade de sangue arterial que chega aos tecidos, pode haver risco de falta de irrigação
em certos órgãos
12
ao aumentar o V de soro aumento o V de sangue, subindo a PA
13
por má colocação
14
curva de capnografia inversa à curva respiratória: inspiração – maseta - expiração
Anestesiologia e técnicas operatórias
Capnografia Anormal
Capnografia Anormal
Curvas vão diminuindo
- Hiperventilação
- Descida repentina ou gradual dos níveis de CO2
- Indicação de que o paciente está a acordar ou
com dor
A descida repentina pode corresponder a:
• Compressão da veia Cava
• Oclusão da artéria pulmonar
• Embolismo gasoso
• Apneia
Capnografia Anormal
Limite inferior vai subindo
- Reinalação (não houve esvaziamento completo
dos pulmões)
- Aumento dos níveis basais de CO2
➢ A um inadequado fluxo inspiratório devemos ter em atenção à cal solada e se o circuito está
adequado ao tamanho do animal.
Capnografia Anormal
Desaparecimento da meseta
- Obstrução parcial do tubo ou do circuito
- Presença de CE nas vias aéreas
- Broncoespasmos
Anestesiologia e técnicas operatórias
SISTEMA NERVOSO
Para se conseguir uma anestesia é necessária a depressão do sistema nervoso, que possui vários
mecanismos de proteção. Exemplo:
➔ Barreira hematoencefálica: impede que as toxinas cheguem ao cérebro, porém impede também a
passagem de fármacos (sedativos etc.)
• 60% do fluxo sanguíneo serve para nutrir as células e 40% para manter os mecanismos de proteção
Tríade Anestésica
O ideal é ter um anestésico que provoque
um grau de inconsciência + um elevado
Analgesia Inconsciência controlo da dor + um elevado relaxamento
muscular
Tríade
Anestésica - > Impossível conseguir esta tríade com um
único fármaco -> associação de fármacos
Relaxamento
muscular
• Deve sempre ser usado um protocolo individual para cada animal (doses especificas tendo em
conta o peso e o caso específico15)
• A mortalidade e as complicações diminuem com uma monitorização adequada
Nota: neuroleptoanalgesia – combinação de um sedativo com um analgésico tendo eles sinergia entre
si, sinergia essa que implica menor dose de cada e um efeito potenciado benéfico
➔ Efeitos secundários
1. Diminui a resistência vascular sistémica
2. Diminui a Pressão arterial
3. Predispões hipotermia por ação direta no centro de termorregulação
4. Diminui hematócrito 20/30% por sequestro de GV no baço
5. Reduz tónus do cardia e o esvaziamento gástrico
6. Inibe a agregação plaquetária
7. Protusão da 3ª palpebra
➔ Precauções17
1. Braquicefalos (induz síndrome vagais)
2. Raças gigantes (pode haver sobredosagem)
➔ Contraindicada
1. Desidratados
2. Hipotensos
3. Síndrome DTG
4. Pediátricos
Sedativos – Benzodiazepinas
- As principais são o Diazepam e o Midazolam
- Produzem sedação, ansiolise, relaxamento muscular e têm efeito anticonvulsivo
- Têm sinergia com barbitúricos, propofol e alfaxalona pois o seu mecanismo de ação é similar
- Escasso efeito cardíaco e respiratório
- Indicadas em geriátricos
- Ótimos coindutores (alfaxalona e propofol)
15
por ex não se usa o mesmo anestésico que se usar numa cesariana Vs ortopedia
16
dose teto significa que a partir de determinada dose, aumentam os efeitos secundários sem que isto se
traduza numa maior eficácia do efeito -> mesmo que aumente a dose, aumenta os efeitos 2ª mas o que eu
pretendo não aumenta
17
falso mito – diminui o patamar convulsivo
Anestesiologia e técnicas operatórias
➔ A reter
1. Não recomendados como sedativos em animais saudáveis, pois além de terem fraco efeito
podem ocasionar excitação paradoxistica por desinibição
2. Indicados na sedação de geriátricos, cardiopatas e debilitados
3. Podem ser usados como coindutores: propofol, ketamina ou alfaxalona
➔ Ter em conta
Por vezes, devido à libertação de catecolaminas, por stress ou dor, produz-se fraco efeito ou mesmo
efeito paroxístico (deixando de ter efeito)
- Antagonista: Atipamezol
➔ Efeitos
- Ocorre por vezes, devido ao incremento do tónus vagal, bloqueios aurículo ventriculares 20
- Do sistema cardiovascular: 1º ocorre uma vasoconstrição periférica que causa aumento da pressão
arterial, que é detetada pelos barorecetores e posteriormente ocorre bradicardia reflexa 21
Pela vasoconstrição periférica observamos as mucosas pálidas e por vezes meio cianóticas.
o Devemos combater a bradicardia reflexa? Não
o Com atropina? Não
o Só atuamos se tivermos numa situação em que haja hipotensão e bradicardia associada!
18
moléculas, sendo a primeira a mais antiga, sendo que a mais utilizada é a dexmedetomidina
19
podem ser misturados com opioides
diferença entre sedativo e anestésico (sedativo seda e não mete a dormir; o anestésico anestesia e coloca o
animal sem reflexos) – neste caso o denominar-se sedativo e anestésico tem a ver com as doses administradas
20
para que isto aconteça, normalmente são necessárias doses altas
21
para contrariar uma taquicardia provocada pelo fármaco, logo, se o fármaco deixa de ter efeito a bradicardia
deixa de acontecer
Anestesiologia e técnicas operatórias
23
➔ Contraindicações
1. Pacientes onde não possa haver vómito
2. Porque libertam histaminas, deve se evitar em mastocitomas
3. Ter cuidado com pacientes de respiração instável
22
metadonas, morfinas etc
23
Adm Butorfanol – no dia seguinte vou operar e de manhã voltou a ser adm butorfanol – pré-medicaçao com
dexmedetomidina e metadona – neste animal, o butorfanol atua nos agonistas K mas sem atuar nos miu
(porém tem afinidade com eles) – ocupa os recetores miu mas não terá efeito nos mesmos e por isso, quando
a metadona for adm ela não fará uma vez que os recetores miu estão ocupados
conclusão: numa cirurgia não posso adm butornafol se eu quiser utilizar metadona
Anestesiologia e técnicas operatórias
• Respiratório
- Depressão respiratória dependente da dose
- Diminui a resposta do sistema à hipercapnia (aumento do dióxido de carbono sem uma
resposta imediata)
- O Butorfanol e o Fentanilo suprimem o reflexo tossigeno (tosse)
• Digestivo
- Náuseas
- Vómito
- Diminuem a motilidade e as secreções gastrointestinais
• Barreira Placentária
- Atravessam a barreia, pelo que nas cesarianas deprimem os fetos
- Naloxona é o antidoto para os fetos caso isso ocorra
• Centro termorregulador
- Nos cães normalmente leca a perda de temperatura
- Nos gatos pode ocasionar hipertermia pós operatória
2. Metadona24
- Efeitos e potência similares à morfina (mas menos efeitos secundários25)
- Indicada em dor leve e intensa dependendo da dose
- Como inibe a recaptação da serotonina e da noradrenalina é útil em dor crónica e neuropática
- Pode se adm a insuficientes cardíacos
- Pode ser adm pela Via transmucosa oral em gatos
3. Fentanilo
- 100 vezes mais potente que a morfina
- Pouco tempo de atuação
- Pode usar-se em pensos
- Em cardíacos instáveis, usar como indutor com as benzodiazepinas
- Pode provocar hiperacusia
24
mais barata e de fácil aquisição, comparativamente à morfina
25
não provoca tantos vómitos
Anestesiologia e técnicas operatórias
4. Tramadol26
- Efeito analgésico pela molécula e seus metabólitos
- Utilizado em dor crónica
- Não deve ser usado com outros fármacos inibidores da recaptação da serotonina (por exemplo
fentanilo), pois pode desencadear síndrome serotoninérgico
Síndrome Serotoninérgico – produz-se devido ao aumento dos níveis circulatórios de serotonina e pode
manifestar-se com ataxia, agitação, tremor, mioclonias, hipertensão, hipertermia, náuseas, vómitos,
diarreia e dor abdominal.
Sedativos – Antagonistas/Agonistas
1. Butorfanol
- Analgesia escassa
- Com efeito teto
- Efeito varia muito individualmente principalmente em gatos
- Capacidade antitússica a doses baixas (muitas vezes em cardíacos)
- Efeito antiemético
Sedativos – Antagonistas
1. Naloxona – reverte os efeitos
Anestésicos injetáveis
1. Tiopental
- Deprime SNC por ação nos recetores GABA
- Precipita com Ringer lactato
- Indutor em caso de trauma crânio encefálico ou pacientes com convulsões
- Não tem analgesia
- Pelo seu pH alcalino o extravasamento produz flebites (de uso raro)
2. Alfaxalona
- É um neuroesteroide derivado da progesterona
- Atua os GABA
- Adm Intravascular, mas também Intramuscular em gatos
- Segura em pediátricos
- Sem analgesia
- Não passa a barreira hematoencefálica, pelo que é o indutor de escolha em cesarianas
- útil em statos epiléticos
26
existe uma grande percentagem de cães, cerca 50%, que são resistentes
Anestesiologia e técnicas operatórias
3. Propofol
- Ação hipnótica e depressora sobre GABA
- Administração somente IV
- Curta duração
- Rápida indução
- Pode ser adm em Gatos (porém pode haver problemas pelo uso diário)
- Sem analgesia
- Pode provocar irritação venosa
- Produz propriedades anti convulsivas
4. Etomidato
- Atua sobre o GABA
- Sem analgesia
- Injeção perivascular provoca flebite e necrose tissular
- Não usar em pacientes em sepsis
- Muito caro
5. Ketamina
- Dissociativo
- Atua nos recetores NMDA
- Intramuscular é dolorosa
- Usada como CRI
- Deve estar protegida da luz
- Não usar em epilepsia
- Não usar animais com cardiomiopatia hipertrófica
✓ Suturas e fios
As suturas podem ser simples ou continuas;
Suturas Contínuas – dá-se um ponto e continua-se
Suturas continuas simples
Suturas contínuas ancoradas – passa-se o fio no meio e ancora-se (+resistentes)
Sutura com pontos simples – passa-se de um lado para o outro e dá-se um nó
Sutura com pontos simples em X – mais resistência
Sutura com pontos simples em U vertical
Suturas com pontos simples em U horizontal
Suturas especificas
Suturas especificas invaginantes – os bordos entram para dentro
Suturas especificas evaginantes – os bordos saem para fora
Anestesiologia e técnicas operatórias
Fios de sutura
A grossura dos fios é numerada: fio 1 (mais grosso), fios 0 (menos grosso) e fios (2)0, (3)0… -> quanto
mais 0, mais fino é;
1. Reabsorvíveis
1.1 Monofilamentares – fio único (não são fontes de infeção, pois não têm permeabilidade)
1.2 Polifilamentares – vários fios entrelaçados (ex seda)
-> Cada fio tem o seu tempo específico de reabsorção: ex monozim com 1 mês a ser reabsorvido
-> para uso interno
2. Não reabsorvíveis
-> normalmente para uso exterior, com exceção dos náilons
Agulhas
1. Atraumaticas
2. Traumáticas – secção triangular (todos os vértices cortam)
Drenos
Utilizamos drenos quando temos: seromas (retiramos um tumor mamário e fica um espaço morte que
não consigo fechar, criando espaços ocos), Flaps de pele (tirar pele de uma zona para colocar noutra,
que não se consegue fechar); cicatrizações por segunda intensão (tiro um pedaço de pele, não a
consigo fechar então terá de cicatrizar por 2 intenção)