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República Federativa do Brasil

Fernando Henrique Cardoso

Ministério da Educação e do Desporto - MEC


Paulo Renato Souza

Secretaria Executiva do MEC


Luciano Oliva Patrício

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP


Maria Helena Guimarães de Castro

Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior


Tancredo Maia filho
EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 JORNALISMO PROVAS E QUESTIONÁRIO

Provas e

Jornalismo
Questionário
Cursos-1998
Exame Nacional de
Brasília, 1999

Tiragem: 900 exemplares

MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I,


4o andar, sala 431
CEP 70047-900 - Brasília-DF
Fone: (061) 321-4312
Fax:(061)321-2760
Sumário

Introdução 5

Análise da Prova 7
Validade do Conteúdo 9
Correção 10
Análise das Questões 10
Estatísticas Básicas: Resultados Gerais 10

Prova e Padrão de Resposta 13

Questionário-pesquisa 23
Introdução

Êste trabalho, focalizando os instrumentos utili-


zados na avaliação, complementa as informações do
Exame Nacional do Curso de Jornalismo de 1998
divulgadas no Relatório-Síntese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e con-
teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi-
ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em
seguida, informações que possibilitam a análise da
prova: a) média das questões e estatísticas gerais da
prova; b) distribuição das notas dentro do universo de
participantes; e c) metodologia de correção da prova
discursiva.
Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os
padrões de resposta aceitos para as questões
discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pes-
quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob-
jetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do
grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia-
dos e promover o levantamento de suas opiniões a res-
peito do curso que estão concluindo As questões abran-
gem indicadores objetivos tais como estado civil, ren-
da, escolaridade dos pais; e apreciações subjetivas
acerca dos recursos e serviços das instituições de
ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os
números em destaque no questionário correspondem
aos percentuais de respostas a cada uma das alterna-
tivas que compõem as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estu-
dantes têm, neste material, mais um instrumento para
a compreensão e utilização adequada dos resultados
do Exame, podendo empregá-los como subsídio na
proposição de ações que visem à melhoria da qualida-
de do ensino de graduação em sua instituição.
Análise
da
Prova
A prova aplicada no Exame Nacional de Cur- • 2a PARTE - constituída de 15 questões de
sos de Jornalismo foi elaborada segundo os critérios e respostas curtas, referentes aos conteúdos
diretrizes estabelecidos pela Comissão Nacional do Cur- gerais e específicos, correspondendo ao va-
so de Jornalismo, amplamente divulgados através do lor de 40,0 pontos.
material informativo publicado pelo Ministério da Edu-
cação e do Desporto Assim sendo, o instrumento pro-
curou verificar a aquisição, pelos graduandos, de habi- Os conteúdos predominantes nas várias ques-
lidades para: tões são apresentados na Tabela 1.
• apurar com rigor as informações e dados re-
Tabela 1
levantes em diferentes áreas do conhecimen-
to e da atuação humana;
Conteúdos Predominantes nas Questões
• utilizar os ângulos de interesse jornalístico na
produção de mensagens; Questões Conteúdo Predominante
• contextualizar os fatos; Técnicas de redação e expressão jornalística,
1
• formular questões e conduzir entrevistas; Radiojornalismo, Telejornalismo.
• codificar mensagens e editar matérias jorna- Realidade socioeconômica e política
lísticas para meios impressos, audiovisuais e 2 contemporânea regional, nacional e global,
para os novos meios de comunicação; Técnicas de redação e expressão jornalística,
Fotojornalismo, Técnica de reportagem,
• investigar informações, produzir textos e editá- entrevista e pesquisa jornalística, Edição
los em espaço e período de tempo limitados; 3 Ética em Jornalismo
• formular pautas e planejar coberturas;
Realidade socioeconômica e política
• identificar e equacionar problemas éticos de 4e5 contemporânea regional, nacional e global,
jornalismo; Fundamentos de Filosofia, Sociologia,
• lidar com situações novas, desconhecidas e História, Política e Economia
inesperadas; Fundamentos teóricos, estéticos e
6e7 sociológicos da comunicação aplicados ao
• avaliar criticamente produtos jornalísticos; Jornalismo
• compreender e sistematizar os processos de Ética em Jornalismo, Edição, Técnicas de
produção jornalística; 8 redação e expressão jornalística
• elaborar projetos na área de comunicação; Realidade socioeconômica e política
• aplicar conhecimentos de diferentes discipli- 9 contemporânea regional, nacional e
nas no exercício da função de jornalista; global e História do Jornalismo.
• utilizar as novas tecnologias aplicadas à pro- Técnicas de redação e expressão jornalística,
10 Técnica de reportagem, entrevista e pesquisa
dução de textos jornalísticos. jornalística
11 Telejornalismo, Edição
Os conteúdos definidos para a prova foram os
seguintes: Edição, comunicação empresarial e
12 institucional nas áreas pública e privada
a) Conteúdos Gerais: Realidade socioeconômica
e política contemporânea regional, nacional e global; 13 Novos meios de comunicação
Fundamentos teóricos, estéticos e sociológicos da co- 14 História do Jornalismo e Planejamento Visual
municação aplicados ao Jornalismo; Fundamentos de 15 Realidade socioeconômica e política
Filosofia, Sociologia, História, Política e Economia. contemporânea regional, nacional e global
16 Fotojornalismo
b) Conteúdos Específicos: Técnicas de redação
História do Radiojornalismo
EXAME NACIONAL DE CURSOS - 1998 JORNALISMO PROVAS E QUESTIONÁRIO

e expressão jornalística; Fotojornalismo; Planejamen- 17


to visual em Jornalismo; Radiojornalismo; Telejor- 18 Legislação, Ética em Jornalismo
nalismo; Técnica de reportagem, entrevista e pesquisa Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

jornalística; Edição; Recursos de Informática aplica-


Como se pode observar, a prova foi bastante
dos ao Jornalismo; Comunicação empresarial e
abrangente em termos de conteúdos, cobrindo tudo
institucional, nas áreas pública e privada; Legislação;
Ética em Jornalismo; Novos meios de comunicação. que foi definido a esse respeito para o Exame e ofere-
cendo oportunidades variadas para o graduando de-
O instrumento foi composto de duas partes, as- monstrar seus conhecimentos sobre a área.
sim organizadas:
• 1a PARTE - constituída de três questões Validade do Conteúdo
discursivas, envolvendo, respectivamente: a)
elaboração de texto para os diferentes meios
de comunicação (jornal, rádio e televisão), no Considerando que uma prova é um instrumento
valor de 36,0 pontos, sendo 12,0 pontos rela- de medida de uma amostra de conhecimentos e habi-
tivos a cada um dos meios citados; b) plane- lidades, será tão mais adequada quanto maior for a
jamento de cobertura jornalística, corres- representatividade da amostra selecionada. A primeira
pondendo a 12,0 pontos; e c) solução de um qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua
problema ético, também no valor de 12,0 validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada
pontos, totalizando 60 pontos. pela própria Banca Examinadora que a elaborou, com-
posta de professores titulados e experientes, proveni- Tabela 2
entes das diferentes regiões do país. Cada um desses
profissionais não só se responsabilizou pela elabora- Médias Obtidas por Questão
ção de um certo número de questões mas também
participou da análise, julgamento, seleção e aperfeiço- %
amento das que compuseram a prova em sua versão Questões Médias Respostas
definitiva. Dessa forma, contribuíram para a validação em Branco
da prova como um todo, no sentido de que ela refletis- 1 37,6 6,2
se o universo de conhecimentos e habilidades que se 2 44,3 20,7
esperava que os formandos tivessem adquirido após
3 49,4 8,4
sua experiência educacional.
4 34,3 15,1
A questão da fidedignidade (consistência e es-
tabilidade) das provas discursivas foi tratada com os 5 56,5 9,8
cuidados necessários para minimizara subjetividade, 6 1,1 76,9
o efeito de halo e a diversidade de padrões de julga- 7 28,4 34,6
mento. 8 38,9 19,6
9 32,4 15,6
Correção 10 59,1 13,9
11 3,4 58,9
A correção das provas foi feita por uma equipe 12 70,7 6,0
de professores previamente treinados, todos com re- 13 20,7 47,4
conhecida experiência tanto na sua área específica
14 19,9 41,5
quanto na habilidade de proceder à correção de instru-
mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava- 15 35,2 30,7
liação mais justa e objetiva, os profissionais responsá- 16 20,2 30,6
veis pela correção das provas elaboraram chaves de 17 27,3 33,8
correção, analisaram os padrões de resposta espera- 18 42,1 21,0
do e discutiram longamente os critérios. Cada dupla Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98 *Escala: 0 a 100
de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma
única questão, garantindo, assim, maior consistência As notas variaram de 0,0 a 96,5, sendo de 16,5
aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapi- o desvio-padrão, indicando, assim, tratar-se de um gru-
dez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa for- po bastante heterogêneo.
ma, a influência do erro de halo, isto é, que o desem- Em todas as questões foram atribuídas notas
penho em uma questão influenciasse o julgamento da 0,0, principalmente na 16, em que 45,3% dos formandos
questão seguinte. obtiveram esse grau.
O formulário adotado no Caderno de Respostas Aproximadamente 55% dos graduandos acerta-
assegurou o anonimato do formando e de sua institui- ram apenas o correspondente a 40% da prova. Menos
ção de origem, tendo passado por rigorosos procedi- de 10% conseguiram atingir notas iguais ou superio-
mentos de controle e conferência. res a 70,0 pontos. A curva de distribuição de freqüên-
cia aproxima-se bastante da curva normal, havendo
maior concentração em torno dos 40,0 pontos, o que
Análise das Questões causa uma assimetria negativa bastante leve.
Tabela 3
A análise dos resultados obtidos nas provas
permite avaliar o desempenho dos formandos e a prova
como instrumento de medida. Estatísticas Básicas
A Tabela 2 apresenta as médias obtidas pelos Discursiva
formandos de todo o Brasil em cada uma das ques- Número 3.674
tões, bem como o valor de cada questão e, a fim de
facilitara análise, o percentual correspondente. Média 37,9
Os níveis de dificuldade das questões foram bas- Desvio-Padrão 16,5
tante variados, sendo as mais fáceis as de números Nota Mínima 0,0
12,10 e 5, todas do bloco de questões que exigiam P10 16,5
apenas respostas curtas. Especialmente difíceis foram
Q1 26,0
as questões 6 e 11, do mesmo bloco, que tiveram tam-
bém os mais altos índices de rejeição, evidenciados Mediana 37,5
pelos percentuais de respostas em branco. Q3 49,5
P90 59,5
Estatísticas Básicas - Nota Máxima 96,5

Resultados Gerais Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

P 1 0 - é um delimitador que separa as 10% me-


A média alcançada pelos graduandos na prova nores notas das restantes.
como um todo foi igual a 37,9, valor bastante próximo Q1 - é um delimitador que separa as 25% me-
do da mediana (37,5). nores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% me-
nores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% me-
nores notas das restantes.

Gráfico 1

Distribuição de Notas

Notas 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
• Discursiva
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Prova e
Padrão de
Resposta
Responda às questões de números 1 a 18, cujo valor está indicado nas próprias questões, totalizando 100 (cem) pontos,
preferivelmente com tinta azul ou preta, nos espaços próprios das páginas do Caderno de Respostas no tempo de até
04 (quatro) horas.
O espaço disponível para desenvolvimento, resposta e eventuais rascunhos é SUFICIENTE. NÃO serão fornecidas folhas
adicionais e os rascunhos NÃO serão considerados na correção.

Questão n º 1

Considere como se as tabelas abaixo tivessem sido obtidas junto a uma das superintendências regionais da Polícia
Rodoviária Federal.

Polícia Rodoviária Federal


Superintendência Regional
Relatório Estatístico
Rodovia: BR-101
Estado da Bahia
Ano: 1997

MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO


12.520 mil 11.460 mil 8.140 mil 8.310 mil 8.240 mil
Estimativa de Tráfego veículos veículos veículos veículos
veículos
Número de mortos 23 27 17 20 19
Número de feridos 243 312 182 216 187
Acidentes com vítimas 187 211 153 195 201
Acidentes sem vítimas 569 592 483 542 509
Veículos envolvidos 933 1012 761 881 864
Multas emitidas 2046 2114 914 1012 1104
Postos em funcionamento 04 04 03 03 03
Viaturas em serviço 32 33 24 26 28
Radares em utilização 08 08 04 05 05
Patrulheiros em serviço 146 144 102 110 114

Polícia Rodoviária Federal


Superintendência Regional
Relatório Estatístico
Rodovia: BR-101
Estado da Bahia
Ano: 1998

MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO


13.490 mil 13.020 mil 8.910 mil 9.120 mil 9.060 mil
Estimativa de Tráfego
veículos veículos veículos veículos veículos
Número de mortos 37 12 15 18 20
Número de feridos 423 132 146 194 204
Acidentes com vítimas 452 123 131 203 198
Acidentes sem vítimas 823 395 460 504 536
Veículos envolvidos 1712 566 709 745 802
Multas emitidas 1640 1716 1004 910 789
Postos em funcionamento 04 04 03 03 03
Viaturas em serviço 30 28 26 24 22
Radares em utilização 06 06 04 03 03
Patrulheiros em serviço 132 132 94 90 82
A partir da análise e comparação das tabelas, elabore uma notícia sobre a segurança do tráfego naquele trecho de rodovia,
considerando os possíveis efeitos da entrada em vigor do novo Código Nacional de Trânsito no dia 22 de janeiro de 1998.

Utilize os dados para produzir três textos: um para jornal, um para rádio e um para TV, seguindo as indicações abaixo.

a) Jornal:

Redigir uma matéria com um texto total de 20 linhas incluindo:

• um lead de até cinco linhas;


• um título de uma linha com até 30 caracteres;
• uma legenda com até 70 caracteres (para foto de arquivo definida a seu critério). (valor: 12,0 pontos)

b) Rádio:

Redigir uma notícia de aproximadamente 30 segundos, incluindo:

chamada do locutor;
fala do repórter;
assinatura do repórter. (valor: 12,0 pontos)

c) TV:

Produzir um script de matéria de telejornal de aproximadamente um minuto (V), incluindo:

• colunas específicas para vídeo e áudio;


• cabeça para o apresentador;
• texto em off (sobre imagens de arquivo definidas a seu critério);
• indicação de caracteres. (valor: 12,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: • tendência de crescimento de mortes e acidentes de-


Técnicas de redação e expressão jornalística; pois de fevereiro de 1988;
Radioiornaiismo; • indicativos do policiamento diminuíram em 1998.
Teiejornaüsmo.
Pode aparecer no texto:
Habilidades aferidas:
Capacidade de: demonstrar domínio do idioma (leitura,
compreensão e redação) e das técnicas profissionais «a partir de fevereiro de 1998, mesmo com a queda de
de redação e edição; utilizar os ângulos de interesse tráfego, há a ampliação do número de mortos e feri-
jornalístico na produção de mensagens; contextualizar dos, aparentemente devido à diminuição do número
os fatos; codificar mensagens e editar matérias de radares, do número de viaturas e do número de
jornalísticas para meios impressos e audiovisuais; pro- policiais em serviço
duzir textos em espaços e período de tempo limita-
dos; aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas II - Redação clara
no exercício da função do jornalista.
• Texto preciso, direto, objetivo e gramaticalmente cor-
reto, respondendo às seis perguntas fundamentais do
Padrão de Resposta Esperado: jornalismo: o que, quem, onde, por quê, como e
Na elaboração de textos para os diferentes meios de quando.
comunicação, serão considerados os aspectos abaixo.
III - Características de cada meio
I - Seleção de dados relevantes para o assunto em
pauta, comparação, hierarquização.
• Jornal -título, lead. sublead, corpo da matéria.
• Rádio - frases curtas, ordem direta, simplificação dos
Devem aparecer no texto:
números, vocabulário simples. Limite: oito linhas.
• Código de Trânsito diminuiu número de acidentes em • TV - as mesmas características do texto para rádio,
fevereiro de 1998; com indicação de imagens e caracteres.
Questão n ° 2

Elabore o planejamento de cobertura do evento abaixo definindo a equipe, os equipamentos e recursos de apoio que
serão utilizados e as pautas que vão orientar a reportagem. Organize a cobertura do evento para um jornal de grande porte.

O presidente mundial da indústria de automóveis Vlika, Pedro Budapeste, chega ao Brasil para inaugurar no dia
seguinte a montadora na cidade de Tabugi.
• A fábrica lançará, no final do ano, um novo carro mundial: o Vlika 2000. A fábrica brasileira de Tabugi será
a primeira a fabricá-lo.
• O investimento é da ordem de USS 400 milhões.
• O automóvel terá o mais moderno motor antipoluição já produzido no mundo.
• Todas as peças do automóvel terão indicação para reciclagem em novos produtos.
• A escolha de Tabugi deveu-se:
- no nível de educação da população;
- à ausência de tradição sindical na região;
- à proximidade de portos e sistema de transporte para cidades de alto consumo;
- aos incentivos fiscais garantidos pelo governo do Estado.
• O presidente da República, o governador do Estado e o prefeito de Tabugi estarão presentes ao evento.
(valor: 12,0 pontos)

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: do fato. Dados sobre incentivos fiscais e a concorrên-


Realidade socioeconômica e política contemporânea cia com outros estados.
regional, nacional e global, Técnicas de redação e ex-
pressão jornalística; Fotojornalismo; Técnica de Re- • Quantos empregos diretos e indiretos a nova fábrica
portagem. entrevista e pesquisa jornalística; Edição gerará?
• Quantos profissionais "de fora" - outros estados ou
Habilidades aferidas: matriz - a nova fábrica trará?
Capacidade de; demonstrar domínio do idioma (leitura, • Qual a previsão de impacto fiscal no município, no
compreensão e redação) e das técnicas profissionais estado e no pais?
de redação e edição; Utilizar os ângulos de interesse • Quais os incentivos fiscais oferecidos pelo estado e
jornalístico na produção de mensagens; Contextualizar pelo município? Em que medida os incentivos foram
os fatos; Formular pautas e planejar coberturas: Com- decisivos na escola de Tabugi?
preender e sistematizar os processos de produção • Quais as principais características do novo carro: ta-
jornalística; Aplicar conhecimentos de diferentes dis- manho, capacidade, potência, alternativa de modelos,
ciplinas no exercício da função de jornalista. etc.

Padrão de Resposta Esperado: Obs.: a) Valorizar quem acionar correspondentes e


Montar uma equipe com definição do número de repór- sucursais para medir a repercussão nas cidades de
teres, repórteres-fotográficos e outros profissionais "sindicalismo forte"
Elaboração das pautas para apuração que orientarão a b) Vaiorizarquem considerar os reflexos no meio
reportagem. Disponibilizar um ilustrador e utilizar re- ambiente (ou a importância para a área ambiental), já
cursos de infografia. que o automóvel "terá o mais moderno motor
Acionar arquivo e pesquisa. aniipoluição"
Entrevistas com o presidente da Vlika, o da República, c) Valorizar quem sugerir a complementação da
com o governador e o prefeito. Reportagem do evento cobertura do evento por repórteres de cadernos
Valorizar pautas que possibilitem a contextualização especializados (no caso, automóveis).

Questão nº 3

Os direitos à informação e à privacidade podem ser conflitantes. O jornalista enfrenta cotidianamente o dilema de
publicar ou não: a) informações e fotografias de suspeitos por crimes ainda não julgados e elucidados; b) identificação
de vítimas de violência; c) imagens de pessoas em estado de choque, mortas ou gravemente feridas sem que haja
consentimento dos familiares, entre outros exemplos que qualquer leitor pode identificar e que podem ser caracterizados
como invasão de privacidade. Escolha uma das situações acima e avalie qual o procedimento ético adequado. Justifique
e dê exemplos. (valor: 12,0 pontos)
Comentários

Conteúdos envolvidos na questão: adequado em relação aos exemplos apresentados, é


Ética em Jornalismo. não publicar. Caso o graduando cite um exemplo que
entenda merecer publicação, deve mostrar na respos-
Habilidades aferidas: ta que sabe distinguir uma situação de interesse públi-
Capacidade cie: Demonstrar domínio do idiomas leitura, co. que envolva autoridades e pessoas públicas, da-
compreensão e redação); Identificar e equacionar pro- quela que envolve pessoas comuns Mesmo figuras
blemas éticos de jornalismo: Avaliar criticamente pro-
públicas devem ser tratadas com respeito e ter sua
dutos jornalísticos.
privacidade preservada. Acusações e suspeitas, em
Padrão de Resposta Esperado: quaisquer casos, devem ser editadas com muito cui-
A resposta ideal é aquela em que o examinando de- dado pelos jornais. O acusado deve sempre ser ouvido
monstra equilíbrio argumentado, mostrando conhecimen- - ou, pelo menos, procurado - na mesma edição e o
to das diferenças e conflitos existentes entre o direito à jornal deve preocupar-se sempre em evitar que seja
informação e o direito à privacidade. O procedimento manipulado por outros interesses.

Questão n° 4
(valor: 3,0 pontos)

Descreva, sucintamente, as características da globalização na economia, na política e na cultura.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Padrão de Resposta Esperado:


Realidade socioeconômica e política contemporânea • Na economia, processo que facilita a internaciona-
regional, nacional e global; Fundamentos de Filosofia, lização do capital e a troca crescente entre sistemas
econômicos distintos:
Sociologia, História. Política e Economia. • Na política: formação de blocos regionais e uma ten-
dência à universalização dos valores democrático.
• Na cultura: intercâmbio acelerado de informações en-
Habilidades aferidas:
tre todos os países facilitado por meios de comuni-
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- cação como a Internet e as transmissões de TV
ra, compreensão e redação); Demonstrar conhecimento via satélite
da realidade socioeconômica, cultural e política con-
temporânea. Obs.: Foram aceitas todas as respostas que apresen-
taram caracteristicas plausíveis.
Questão nº 5
(valor: 2,5 pontos)

Relate os principais episódios político-econômicos que marcaram o período de Fernando Collor de Mello na Presidência
da República.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão:


Realidade socioeconômica e política contemporânea Padrão de Resposta Esperado:
regional, nacional e global; Fundamentos de Filosofia,
Sociologia, História Política e Econômica. • Foi o primeiro presidente eleito desde 1961.
• Congelou os depósitos bancários e confiscou as ca-
Habilidades aferidas: dernetas de poupança no primeiro dia de mandato.
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- • Iniciou o processo de abertura da economia.
ra, compreensão e redação); Demonstrar conhecimento » Foi denunciado num esquema de corrupção pelo seu
da realidade socioeconômica, cultural e política con- irmão. Renunciou e teve seus direitos políticos cas-
temporânea. sados até o ano 2000.

Questão n° 6
(valor: 2,5 pontos)

A que se refere o conceito de gatekeeper na Teoria do Jornalismo?


Comentários

Conteúdos estabelecidos pela questão: Padrão de Resposta Esperado:


Fundamentos teóricos, estéticos e sociológicos cia Serão aceitas as seguintes respostas:
comunicação aplicados ao jornalismo. • é o profissional que seleciona e decide quais as infor-
mações que serão publicadas;
Habilidades aferidas: • convencionou-se chamar de gatekeepera editor-cbefe,
Capacidade de:demonstrar domínio do idioma (leitura, • o conceito refere-se, também, a todos os profissio-
compreensão e redação): demonstrar conhecimento de nais que participam da seleção das notícias em cada
conceitos básicos necessários ao jornalista. uma das etapas do processo de produção jornalística.

Questão nº 7
(valor: 3,0 pontos)

Qual a diferença entre o conceito de cultura na Antropologia e a noção de cultura no Jornalismo Cultural?

Comentários
Conteúdos estabelecidos pela questão: Padrão de Resposta Esperado:
Fundamentos teóricos, estéticos e sociológicos da • O Jornalismo Cultural inclui, na noção de cultura, as
comunicação aplicados ao Jornalismo; artes, os espetáculos, a produção erudita e o entrete-
Habilidades aferidas: nimento.
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitura, • O conceito antropológico de cultura é mais amplo e
compreensão e redação); Aplicar conhecimentos de di- refere-se a todo produto da atividade humana.
ferentes disciplinas no exercício da função de jornalista.

Questão n° 8 (valor: 3,0 pontos)

A "espetacularização da notícia" e o "jornalismo declaratório" têm sido apontados como problemas da imprensa
contemporânea. Defina cada um deles.

Comentários

Conteúdos estabelecidos pela questão: Padrão de Resposta Esperado:


Ética em Jornalismo Edição e Técnicas de redação e
expressão jornalística • "Espetacularização da notícia": o valor de entreteni-
mento da noticia se sobrepõe ao valor informativo com
Habilidades aferidas: dramatização exagerada da informação
Capacidade de- Demonstrar domínio do idioma (leitura • "Jornalismo declaratório": substituição da apuração
compreensão e redação) e das técnicas profissionais dos fatos pela reprodução de declarações das fontes.
de redação e edição; identificar e equacionar proble- Assim, o jornalista se abstém da sua função básica
mas éticos de jornalismo; avaliar criticamente produ- de apurar avaliar confirmar, aferir, checar e julgar, em
tos jornalísticos; aplicar conhecimentos de diferentes troca de uma mera coleta de declarações publicadas
disciplinas no exercício da função de jornalista. acriticamente.

Questão n° 9
(valor: 2,5 pontos)

Quem foi Assis Chateaubriand e qual a sua contribuição no desenvolvimento dos meios de comunicação no Brasil?

Comentários

Conteúdos estabelecidos pela questão: Padrão de Resposta Esperado:


Realidade socioeconômica e política contemporânea
regional, nacional e global; História do Jornalismo. • Assis Chateaubriand foi o criador e presidente dos
Diários e Emissoras Associados, o primeiro grupo
Habilidades aferidas: multimídia de comunicação
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- • Criou a primeira rede de rádio, jornal e televisão no
ra, compreensão e redação); Demonstrar conhecimento Brasil.
da realidade, socioeconômica, cultura! e política con- • Introduziu a televisão no país.
temporânea. • Fundou a primeira agência de notícias privada do país.
Questão n° 10
(valor: 2,5 pontos)

Qual a diferença entre nariz-de-cera e lead ?

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Padrão de Resposta Esperado:


Técnicas de redação e expressão jornalística. • O "lead" deve transmitir um resumo do fato, respon-
Habilidades aferidas: dendo às perguntas fundamentais do jornalismo:
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- Quem? Quando? O quê? Como? Onde? Por quê?
ra, compreensão, redação) e das técnicas profissio- • O nariz-de-cera é uma introdução vaga e desneces-
nais de redação e edição: Reconhecer os ângulos de sária da notícia. Deve ser evitado por não apresentar
interesse jornalístico na produção de mensagens, De- os fatos básicos da notícia, não respondendo, por-
monstrar compreensão das caracteristicas da
tanto. às perguntas fundamentais do jornalismo.
codificação de mensagens e da edição de matérias
jornalísticas para meios impressos.

Questão nº 11
(valor: 2,5 pontos)

O que é a regra dos 180° (cento e oitenta graus) e em que situações ela é importante no telejornalismo?

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão:


Telejornalismo, Edição. Padrão de Resposta Esperado:
Habilidades aferidas: • É a regra de colocação das câmeras para uma trans-
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- missão considerando o eixo de posicionamento má-
ra, compreensão, redação); Demonstrar compreensão ximo de 180°.
das características da codificação de mensagens e da • Sua aplicação é fundamental na transmissão de ima-
edição de matérias jornalísticas para meios gens em que importa a direção de movimento como,
audiovisuais. por exemplo, nas transmissões esportivas.

Questão nº 12
(valor: 2,5 pontos)

O que é "público-alvo" e qual sua importância para o processo de edição?

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: ção de matéria jornalísticas para meios audiovisuais e


Edição, Comunícação empresarial e institucional, nas para novos meios de comunicação; Demonstrar compreen-
áreas públicas e privada. são de conceitos básicos necessários ao jornalista.

Habilidades aferidas: Padrão de Resposta Esperado:


Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- • É um segmento de público que um determinado meio
ra, compreensão, redação) e das técnicas profissio- de comunicação ou produto pretende atingir. O pro-
nais de redação e edição, Demonstrar compreensão das cesso de edição deve considerar os interesses e ne-
características da codificação de mensagens e da edi- cessidades do público-alvo escolhido.

Questão nº 13 (valor: 2,5 pontos)

O que é "hipertexto" em mídia digital?


Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão: Padrão de Resposta Esperado:
Novos meios de comunicação • É uma técnica não linear de edição de texto, que é
Habilidades aferidas: montado em rede, de forma que cada nó ou link per-
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- mita a bifurcação da leitura.
ra, compreensão, redação) e das técnicas profissio- • No hipertexto, os conceitos tradicionais de começo,
nais de redação e edição; Utilizar as novas tecnologias
aplicadas á produção de textos jornalísticos. meio e fim, definidores do texto, são superados.

Questão nº 14
(valor: 2,5 pontos)

Por que a reforma gráfica do Jornal do Brasil, iniciada na década de 50, pode ser considerada como um dos principais
episódios da modernização técnica da imprensa nacional?

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Padrão de Resposta Esperado:


História do Jornalismo: Planejamento visual. « Pela implantação de um projeto gráfico com a intro-
dução da diagramação, que permitiu o uso de fontes
Habilidades aferidas: tipográficas mais uniformes e uma melhor organiza-
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- ção visual de textos, títulos, legendas e fotos. Pro-
ra, compreensão, redação) e das técnicas profissio- porcionou. também, a simplificação da paginação. a
nais de redação e edição: Avaliar criticamente produ- facilitação da leitura e a valorização das fotos.
tos jornalísticos.

Questão nº 15
(valor: 3,0 pontos)

Que papel a imprensa dos EUA desempenhou na revelação do escândalo Watergate?

Comentários

Padrão de Resposta Esperado:


Conteúdos estabelecidos na questão:
• Carl Bernstein e Bob Woodward, repórteres do jornal
Realidade socioeconômica e política contemporânea The Washington Post. desenvolveram uma investiga-
regional, nacional e global ção, a partir da cobertura da ação de supostos la-
drões no edifício de apartamentos Watergate, em Wa-
shington, que apontou o envolvimento do presidente
Habilidades aferidas: Nixon (do partido Republicano) numa operação de sa-
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- botagem à campanha presidencial do partido Demo-
ra, compreensão e redação); Contextualizar os fatos; crata.
Aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas no •A investigação culminou com a confirmação de que o
exercício da função de jornalista; Demonstrar compre- presidente estava dificultando a ação da Justiça, o
ensão da realidade socioeconômica, cultural e política que resultou num processo de "impeachment" e na
renúncia de Nixon em 1974.
comtemporánea.

Questão nº 16
(valor: 2,5 pontos)

Qual a regulagem que deve ser feita na câmara para aumentar a profundidade de campo de uma fotografia?

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão:


Padrão de Resposta Esperado:
Fotojornalismo
• Deve ser reduzida a abertura do diafragma, de modo
Habilidades aferidas: a ampliar a profundidade focai. A entrada de luz deve
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma(leitura, ser compensada por uma maior exposição ou por uma
compreensão e redação); maior iluminação
Questão n° 17
(valor: 2,5 pontos)

Na década de 40, o Repórter Esso da Rádio Nacional introduziu um novo padrão no radiojornalismo brasileiro. Quais as
diferenças de linguagem do Repórter Esso para o radiojornalismo praticado atualmente?

Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão: Compreender e sistematizar os processos de produ-
História do Radiojornalismo ção jornalística.
Habilidades Aferídas:
Padrão de Resposta Esperado:
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma(ieitura:
• Texto manchetado, todo escrito previamente, lido por
compreensão e redação); Demonstrar compreensão de
voz empostada, com notícias abertas e informação
técnicas de codificação de mensagens e de edição de
matérias jornalísticas para meios impressos e de procedência. O Repórter Esso caractenzava-se
audiovisuais; Avaliar criticamente produtos jornalísticos; pela ausência de cortinas sonoras e de reportagens
ao vivo.
Questão n° 18
(valor: 3,0 pontos)

O direito de resposta assegura ao cidadão defender-se de notícias falsas ou distorcidas, de calúnia, difamação ou injúria.
Quais os princípios básicos desse direito?

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Padrão de Resposta Esperado:


Legislação e ética em Jornalismo. • Todo aquele que se sentir prejudicado por uma maté-
ria jornalística pode acionar, direta ou judicialmente,
o direito de resposta.
Habilidades aferidas Ele consiste em responder com o mesmo destaque,
Capacidade de: Demonstrar domínio do idioma (leitu- com os mesmo caracteres tipográficos ou com o mes-
ra, compreensão e redação); identificar e equacionar mo tempo no rádio ou na televisão, esclarecendo os
problemas éticos no Jornaiismo. eventuais erros na matéria que lhe deu origem.
Questionário-
pesquisa
Esta pesquisa é parte integrante do Exame Na- 05 - Com quem você morou durante a maior
cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa- parte do tempo em que freqüentou este curso
ções que permitam identificar as condições institu- superior?
cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjun- (A) Com os pais e/ou outros parentes. 74,1
to de graduandos. Ela permitirá o planejamento de (B) Com esposo(a) e filho(s). 8,0
ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos. (C) Com amigos. 10,3
Para que essa meta seja alcançada, é importante sua (D) Em alojamento universitário.
participação. Procure responder a este questionário de (E) Sozinho. 5,6
forma individual, conscienciosa e independente. A fi- Sem informação. 1,2
dedignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos- 06 - Você calcula que a soma da renda mensal
ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas dos membros da sua família que moram em sua
características pessoais, às condições de ensino casa seja:
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
(A) Até R$ 390.00. 3,4
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta-
(B) De R$ 391,00 a R$ 1.300.00. 27,0
tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru-
(C) De R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00. 29,2
pos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação
de dados pessoais. (D) De R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00. 28,8
(E) Mais de R$6.500,00. 9,7
Preencha o cartão apropriado com as suas res-
postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul Sem informação. 1,9
ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala, 07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
no local do Exame, no dia 7 de junho de 1998. (A) Nenhuma escolaridade. 2,3
Gratos pela sua valiosa contribuição. (B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 24,2
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos, completo ( 8 * série). 11,2
você gostaria de receber o resultado de seu (D) Ensino médio (segundo grau) completo.
desempenho na Prova ? (E) Superior. 38,8
Sem informação. 1,5
(A) - Sim. 90,6
(B)-Não. 9,4 08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe?
Sem informação. 0,0 (A) Nenhuma escolaridade. 2,7
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 24,2
Caracteristicas Pessoais (C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo ( 8ª série). 13,2
(D) Ensino médio (segundo grau) completo.
02 - Qual é o seu estado civil? (E) Superior. 29.9
(A) Solteiro. 79,8 Sem informação. 1,1
(B) Casado. 11,2
(C) Separado/desquitado/divorciado. 3,2 09 - Qual o meio de transporte mais utilizado
(D) Viúvo. 0,8 por você para chegar à sua instituição?
(E) Outros. 2,4 (A) Carro ou motocicleta próprios. 22,4
Sem informação. 2,7 (B) Carro dos pais. 10,5
(C) Carona com amigos e vizinhos. 4,5
03 - Quantos irmãos você tem? (D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 55,0
(A) Nenhum. 10,3 (E) Outro. 6,6
(B) Um. 27,7 Sem informação. 1,1
(C) Dois. 32,3
(D) Três. 12,9 10 - Existe microcomputador em sua casa?
(E) Quatro ou mais. 14,9 (A) Sim. 63,5
Sem informação. 1,9 (B) Não. 34,8
Sem informação. 1,7
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum. 86,9
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual
(B) Um. 7,2
foi a carga horária aproximada de sua
(C) Dois. 3,2
atividade remunerada?
(D) Três. 1,1
(A) Não exerci atividade remunerada. 12,2
(E) Quatro ou mais. 0,4
(B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo
Sem informação. 1,3
empregatício. 17,2
(C) Trabalhei até 20 horas semanais. 16 - Durante o seu curso de graduação, quantos
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos livros você tem lido, em média, por ano,
de 40 horas semanais. 28 7 excetuando-se os livros escolares obrigatórios?
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas (A) Nenhum. 2.5
semanais ou mais. 27 5 (B) Um. 9,3
(C) Dois a três. 34,7
Sem informação. 12
(D) Quatro a cinco. 23,2
(E) Seis ou mais. 291
Sem informação. 12
Atividades
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em
média, aos seus estudos, excetuando-se as
12 - Para que você utiliza computador? horas de aula?
(A) Não utilizo computador (se optar por (A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 11,8
esta alternativa, passe para a Questão 16). 4,1 (B) Uma a duas. 36,0
(B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 0.2 (C) Três a cinco. 34,1
(C) Utilizo-o para trabalhos escolares. (D) Seis a oito. 9.3
(D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. (E) Mais de oito. 7,6
(E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos Sem informação. 1,2
escolares e profissionais. 69,7
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se
Sem informação. 1,7
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
13 - Caso utilize computador, como você (A) Jornal. 51,4
aprendeu a operá-lo? (B) Revistas. 9.4
(A) Sozinho. 42.6 (C) TV. 29.7
(B) Por meio de bibliografia especializada. 1,6 (D) Rádio. 4,8
(C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 12,4 (E) Internet. 2,8
(D) No meu local de trabalho. 19.9 Sem informação. 2,0
(E) Em cursos especializados. 23.1
Sem informação. 0,4 19 - Como você avalia seu conhecimento da
língua inglesa?
14 - Caso utilize computador em seus (A) Praticamente nulo. 23,5
(B) Leio, mas não escrevo nem falo. 23,4
trabalhos escolares e profissionais que tipos de
(C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 7,9
programas você opera?
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 26,1
(A) Processadores de texto. 54,0 (E) Leio, escrevo e falo bem. 17,7
(B) Processadores de texto e planilhas Sem informação. 1,5
eletrônicas. 11,9
(C) Processadores de texto, planilhas 20 - Como você avalia seu conhecimento da
eletrônicas e sistemas de banco de dados. 11,4 língua espanhola?
(D) Os três tipos de programas acima, além (A) Praticamente nulo. 39,8
de programas de apresentação (harvard (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 40,8
graphics, powerpoint e outros congêneres). 15,4 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 2.4
(E) Todos os programas acima, programas (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 10,6
desenvolvidos por você mesmo e programas (E) Leio, escrevo e falo bem. 5,3
específicos da área do seu curso. 6,5 Sem informação. 1,2
Sem informação. 0,8
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo
você é capaz de se comunicar melhor?
15 - Caso utilize computador, você tem (A) Francês. 14.0
predominantemente acessado a INTERNET a (B) Alemão. 2,5
partir de que equipamento? (C) Italiano. 19,3
(A) Daquele colocado à disposição pela minha (D) Japonês. 1,2
Instituição de Ensino Superior. 24,5 (E) Nenhuma dessas 61,6
(B) Daquele disponível na minha residência, Sem informação. 1,4
por meio de assinatura paga de acesso à
Internet. 24,6 22 - Simultaneamente ao seu curso de
(C) Equipamento disponível no meu local de graduação, em que áreas você desenvolve ou
trabalho. 21,9 desenvolveu atividades artísticas?
(A) Teatro. 12,5
(D) Equipamento colocado à minha disposição
(B) Artes plásticas. 4,2
em outro local. 9,5 (C) Música. 14,0
(E) Nunca tive a oportunidade de acessar a (D) Dança. 8,2
Internet. 18,7 (E) Nenhuma. 59,0
Sem informação. 0,8 Sem informação. 2,1
23 - Simultaneamente ao seu curso de (D) Atividades desportivas. 7,8
graduação, em que áreas você desenvolve ou (E) Mais de uma das atividades acima. 6,0
desenvolveu atividades físicas / desportivas? Sem informação. 1,5
(A) Atividades físicas individuais. 43.2
(B) Futebol. 11.2 28 - Por qual Instituição, na maioria dos eventos
(C) Voleibol. 2,4 (Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão),
(D) Outro esporte coletivo. 7,0 você participou?
(E) Nenhuma. 34,8
Sem informação. 14
(A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 46,1
(B) Por outras instituições de ensino. 12,0
(C) Por diretórios estudantis ou centros
acadêmicos. 10,8
Formação no Ensino Médio (D) Por associações científicas da área.
(E) Não participei de eventos.
Sem informação. 1,8
24 - Em que tipo de escola você freqüentou o
ensino médio (segundo grau)? 29 - Você foi beneficiado por algum tipo de
(A) Todo em escola pública (municipal, bolsa de estudos para custeio das despesas do
estadual, federal). 31,8 curso?
(B) Todo em escola privada. 49,2 (A) Não. 71,0
(C) A maior parte do tempo em escola (B) Crédito Educativo - Creduc (Caixa
pública. 7,1 Econômica Federal). 8,6
(D) A maior parte do tempo em escola (C) Bolsa integral oferecida pela instituição.
privada. 6,5
(D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades
(E) Metade em escola pública e metade em
oferecida pela sua instituição. 10,9
escola privada. 4,2
Sem informação. 1,3 (E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por
entidades externas (empresas, organismos
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio de apoio ao estudante etc). 5,3
(segundo grau) que você concluiu? Sem informação. 1,4
(A) Comum ou de educação geral, no
ensino regular. 72,0 30 - Durante a maior parte do seu curso de
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade, graduação, considerando-se apenas as aulas
agrícola etc.) no ensino regular. 14.9 teóricas, qual o número médio de alunos por
(C) Magistério de Primeira a Quarta Série turma?
(Curso Normal), no ensino regular. 6,2 (A) Até 30 alunos. 41,7
(D) Curso de Ensino Médio Supletivo 3,9
(B) Entre 31 e 50 alunos. 39,4
(E) Outro curso. 1,5
Sem informação. 1,5 (C) Entre 51 e 70 alunos. 13,7
(D) Entre 71 e 100 alunos. 35
(E) Mais de 100. 0,4
Sem informação. 1,3
Curso de Graduação
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.)
do seu curso, você diria que:
26 - Destaque uma dentre as atividades (A) As aulas práticas não são necessárias
acadêmicas que você desenvolveu por mais no meu curso (passe para a Questão 34). 0,8
tempo durante o período de realização do seu (B) As aulas práticas são necessárias, mas
curso de graduação, além daquelas obrigatórias.
não são oferecidas (passe para a
(A) Nenhuma atividade. 49,7
(B) Atividades de iniciação científica ou Questão 34). 3,6
tecnológica. 6,2 (C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 17,8
(C) Atividades de Monitoria. 5,6 (D) As aulas práticas são oferecidas com
(D) Atividades em projetos de pesquisa freqüência, mas não são suficientes. 49,0
conduzidos por professores da Instituição. 20,8 (E) As aulas práticas são oferecidas na
(E) Atividades de extensão promovidas pela freqüência exigida pelo curso. 27,1
Instituição. 16,1 Sem informação. 1,9
Sem informação. 1,6
32 - Com relação aos laboratórios utilizados
27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s) durante o seu curso, você diria que possuem
pela sua instituição você mais desenvolveu equipamentos:
durante o período da realização do curso? (A) totalmente atualizados e em número
(A) Nenhuma. 68,8 suficiente para todos os alunos. 9,1
(B) Estudo de línguas estrangeiras. 8,2 (B) atualizados, mas em número insuficiente
(C) Atividades artísticas diversas. 7,6 para todos os alunos. 39,0
(C) equipamentos desatualizados, mas (C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente
bem conservados e em número suficiente bem dimensionadas. 24,0
para todos os alunos. 3,9 (D) Sim, as disciplinas do curso estão muito
(D) equipamentos desatualizados, mas bem dimensionadas. 2,7
bem conservados, entretanto insuficientes (E) Não sei. 25
para todos os alunos. 31 3 Sem informação. 1.6
(E) antigos, sem conservação alguma,
inoperantes e insuficientes para os alunos. 37 - Quanto ao estágio curricular
Sem informação. 0,5 supervisionado obrigatório, você diria que:
(A) Não é oferecido no meu curso (passe
33 - As aulas práticas comportam um número para a Questão 39). 79,5
adequado de alunos em relação aos equipamentos, (B) Tem menos de 200 horas. 6,3
material e espaço pedagógico disponíveis? (C) Está entre 200 e 299 horas. 5,6
(A) Sim, todas elas. 7,1 (D) Está entre 300 e 399 horas. 1,9
(B) Sim, a maior parte delas. 22,0 (E) Tem mais de 400 horas. 2,1
(C) Sim, metade delas. 16 Q Sem informação. 4,6
(D) Sim, poucas. 28.2
(E) Não, nenhuma. 26.5 38 - Qual foi, no seu entender, a maior contribuição
Sem informação. 0,1
do estágio curricular supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 38,8
34 - Tomando por base a sua vivência escolar,
(B) O conhecimento do mercado profissional. 20,6
você considera que há disciplinas do curso que
(C) O conhecimento de novas áreas de
deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo
atuação para os graduados no meu curso.
integrado a outras?
(D) A reafirmação da escolha profissional feita.
(A) Não, todas as disciplinas ministradas
no curso são importantes. 14,8 (E) A demonstração da necessidade de
(B) Há poucas disciplinas que deveriam contínuo estudo para eficiente exercício
ter seu conteúdo integrado ao de outras. 33.5 profissional. 21,1
(C) Hã muitas disciplinas que poderiam ter seu Sem informação. 1,7
conteúdo integrado ao de outras. 30.8
(D) Hã várias disciplinas que deveriam ser 39 - Quanto à utilização de microcomputadores
totalmente eliminadas. 16,7 em seu curso, você diria que:
(E) Não sei. 25 (A) O meu curso não necessita da utilização
Sem informação. 1,7 de microcomputadores. 0,4
(B) O instituição não possui microcompu-
35 - Ainda tomando por base a sua vivência tadores. 1,6
escolar, você acha que há novas disciplinas que (C) A instituição possui microcomputadores,
deveriam ser incorporadas ao currículo pleno mas os alunos de graduação não têm
do curso? acesso a eles. 4,1
(A) Não, o currículo pleno do curso está (D) O acesso aos microcomputadores é
perfeito. 2,7 limitado pelo seu número insuficiente ou
(B) Sim, embora o currículo do curso seja pelo horário de utilização. 61,7
bem elaborado, há poucas disciplinas novas (E) A instituição possui um número suficiente
que poderiam ser incorporadas. 25,9 de equipamentos e viabiliza a sua utilização
(C) Sim, sim embora o currículo seja bem de acordo com as necessidades do curso. 29,6
elaborado, há muitas disciplinas novas que Sem informação. 2,6
poderiam ser incorporadas. 33,0
(D) Sim, o currículo do curso é deficiente
e há muitas disciplinas que deveriam ser Biblioteca
incorporadas. 35,1
(E) Não sei. 2,0
Sem informação. 1,4
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua
36 - Você considera que as disciplinas do curso instituição?
estão bem dimensionadas? (A) A Instituição não tem biblioteca (se
(A) Não, algumas disciplinas estão mal marcou esta alternativa, salte para a
dimensionadas: muito conteúdo e pouco questão 48). 0,7
tempo para o seu desenvolvimento. 41,8 (B) A Instituição possui biblioteca, mas eu
(B) Não, algumas disciplinas estão mal não a utilizo. 12,9
dimensionadas: muito tempo disponível para (C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não
pouco conteúdo a ser ministrado. 27,3 sinto muita necessidade dela. 30,3
(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o (D) Não é adequado. 2,9
horário de funcionamento não me é favorável. 8,5 (E) Não sei. 3,4
(E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 45,7 Sem informação. 0,6
Sem informação. 2,0
47 - A biblioteca de sua instituição oferece
41 - Como você avalia a atualização do acervo instalações adequadas para leitura e estudo?
da biblioteca em face das necessidades (A) Sim, plenamente adequadas. 48,6
curriculares do seu curso? (B) Medianamente adequadas. 33,5
(A) É atualizado. 13,0 (C) Muito pouco adequadas. 9,1
(B) É medianamente atualizado. 34,8 (D) Inadequadas. 6,6
(C) É pouco atualizado. 28,2 (E) Não sei. 1,4
(D) Não é atualizado. 180 Sem informação. 0,9
(E) Não sei. 7,8
Sem informação. 0,3

42 - Como você avalia o número de exemplares Caracteristicas Pessoais


disponíveis na biblioteca para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 8,4 48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido
(B) Atende medianamente. 36,5 o mais utilizado por indicação dos professores
(C) Atende pouco. 19,4 durante o seu curso de graduação?
(D) É insuficiente. 28,4 (A) Apostilas e resumos. 17,4
(E) Não sei. 6,8 (B) Livros-texto e manuais. 15,7
Sem informação. 0,5 (C) Cópias de capítulos e trechos de livros.
(D) Artigos de periódicos especializados. 3,6
43 - Como você avalia a atualização do acervo (E) Anotações manuais e cadernos de notas. 3,0
de periódicos especializados disponíveis na
Sem informação. 2,1
biblioteca?
(A) Não existe acervo de periódicos. 4,0
49 - Durante o seu curso de graduação, que
(B) Existe, mas é desatualizado.
técnicas de ensino a maioria dos professores
(C) É razoavelmente atualizado.
tem utilizado, predominantemente?
(D) É atualizado. 28,6
(E) Não sei. 16,3 (A) Aulas expositivas. 10,9
Sem informação. 0,6 (B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em
sala de aula. 5.8
44 - A biblioteca de sua instituição, oferece (C) Aulas expositivas e aulas práticas. 10,2
serviço de empréstimo de livros? (D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 34,6
(A) Sim, para todo o acervo. 60,4 (E) Aulas expositivas, aulas práticas,
(B) Apenas para obras de caráter didático. 18,8 trabalhos de grupo e videoaulas. 37,0
(C) Apenas para as obras de interesse geral. 10,1 Sem informação. 1,6
(D) Não há empréstimo. 4,1
(E) Não sei. 5,8 50 - Você considera que os seus professores têm
Sem informação. 0,8 demonstrado empenho, assiduidade e
pontualidade?
45 - Como você avalia o serviço de pesquisa (A) Nenhum tem demonstrado. 1,0
bibliográfica oferecido, você diria que: (B) Poucos têm demonstrado. 23,4
(A) Utiliza apenas processos manuais (C) Metade tem demonstrado. 22,6
(fichários). 33,4 (D) A maior parte tem demonstrado. 42,8
(B) Dispõe de sistema informatizado local. 46,1 (E) Todos têm demonstrado. 8,3
(C) Dispõe de acesso a rede nacional de Sem informação. 1,9
bibliotecas universitárias. 5,9
(D) Dispõe de acesso a rede internacional
51 -Você considera que os seus professores
de bibliotecas. 3,0
demonstram domínio atualizado das disciplinas
(E) Não sei. 10,6
ministradas?
Sem informação. 1,0
(A) Nenhum demonstra. 0,9
(B) Poucos demonstram. 20,4
46 - A biblioteca de sua instituição oferece
horário adequado de funcionamento? (C) Metade demonstra. 21,9
(A) Sim, é plenamente adequado. 63,2 (D) A maior parte demonstra. 46,1
(B) É medianamente adequado. 26,1 (E) Todos demonstram. 9,0
(C) É muito pouco adequado. 3,7 Sem informação. 1,8
52 - Que instrumento de avaliação da 57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida
aprendizagem a maioria dos seus professores pelo seu curso?
adota predominantemente? (A) Capacidade de comunicação.
(A) Provas escritas periódicas (mensais, (B) Habilidade de trabalhar em equipe. 14.2
bimensais). 38.3 (C) Capacidade de análise crítica.
(D) Senso ético. 64
(B) Trabalhos de grupo, escritos. 24.6
(E) Capacidade de tomar iniciativa.
(C) Trabalhos individuais, escritos. 21,5
Sem informação. 22
(D) Prova prática. 8,1
(E) Não usa instrumentos específicos de
avaliação. 5,3
Perspectivas Futuras
Sem informação. 2,2

53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,


58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste
os docentes apresentam plano de ensino
curso, o que pretende?
contendo objetivos, metodologias, critérios de
(A) Não fazer nenhum outro curso. 4,6
avaliação, Cronograma e bibliografia? (B) Fazer outro curso de graduação. 17,5
(A) Nenhum apresenta. 2,4 (C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
(B) Poucos apresentam. 26,9 especialização. 45,7
(C) Metade apresenta. 13,7 (D) Fazer curso de mestrado e doutorado na
(D) A maior parte apresenta. 37,8 mesma área. 23,9
(E) Todos apresentam. 17,4 (E) Fazer curso de mestrado e doutorado
Sem informação. 1,8 em outra área. 6,8
Sem informação. 1,6
54 - Como você avalia a orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 23,1 Questões Específicas
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 3.2
(C) Procurei, mas raramente encontrei. 14,9
(D) Procurei e encontrei algumas vezes. 37,1 59 - De quantos "jornais-laboratório" impressos,
(E) Sempre há disponibilidade do corpo supervisionados pelos professores do seu curso
docente para orientação extraclasse. 19.6 de graduação, você participou, fazendo
Sem informação. 2,1 reportagem, texto, ilustração fotográfica ou
planejamento gráfico?
(A) Nenhum. 8,3
(B)Um. 18,3
Contribuição do Curso (C) Um a dois. 224
(D) Três a cinco. 31,2
(E) Seis ou mais. 18,0
55 - Como você avalia o nível de exigência do Sem informação. 1,9
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 338 60 - De quantos produtos jornalísticos audiovi-
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de suais (programas de rádio, vídeos),
mim. 39,8 supervisionados pelos professores do seu curso,
(C) Exigiu de mim na medida certa. 21,5 você participou, preparando roteiros, como
(D) Deveria ter exigido um pouco menos de repórter, editor ou redator?
mim. 2,5 (A) Nenhum. 4,5
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 0,5 (B)Um. 8,6
Sem informação. 1.8 (C) Um a dois. 18,4
(D) Três a cinco. 32,0
56 - Qual você considera a maior contribuição (E) Seis ou mais. 34,6
do curso que está concluindo? Sem informação. 2,0
(A) A obtenção de diploma de nível superior. 23,4
(B) A aquisição de cultura geral. 29,5 61 - De quantas experiências propiciadas pelo
(C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 28,0 curso para criação e elaboração de produtos
(D) A formação teórica. 13,6 jornalísticos veiculados na internet ou em
(E) Melhores perspectivas de ganhos cd-rom, você participou durante o curso?
materiais. 3,7 (A) Nenhuma. 76,0
Sem informação. 1,8 (B)Uma. 13,8
(C) Uma a duas. 4.6 68 - Relatórios analíticos sobre matérias
(D) Três a cinco. 2,1 jornalísticas reais.
(E) Seis ou mais. 1,6 (A) Sim. 75,8
Sem informação. 1,9 (B)Não. 21,8
Sem informação. 2,4
62 - Durante quanto tempo a instituição
ofereceu aulas sobre técnicas de redação de 69 - Elaboração de matérias ou peças
textos opinativos (artigos, comentários, jornalísticas.
editoriais, resenhas, críticas etc.)? (A) Sim. 94,3
(A) Não ofereceu. 10,7 (B)Não. 3,1
(B) Ofereceu durante um mês. 69 Sem informação. 2,6
(C) Ofereceu durante dois e três meses. 11.1
(D) Ofereceu durante quatro e cinco meses. 70 - Relatório sobre visitas a veículos de
(E) Ofereceu durante um semestre. 63,4 comunicação.
Sem informação. 24 (A) Sim. 40,1
(B) Não. 57,1
63 - Durante quanto tempo a instituição Sem informação. 2,8
ofereceu aulas sobre técnicas de redação de
textos interpretativos próprios de grandes 71 - Apresentação de Trabalho Final perante
reportagens temáticas? Banca Examinadora.
(A) Não ofereceu. 16,3 (A) Sim. 58,8
(B) Ofereceu durante um mês. 7,7 (B) Não. 36,3
(C) Ofereceu durante dois e três meses. 12 4 Sem informação. 4,9
(D) Ofereceu durante quatro e cinco meses.
(E) Ofereceu durante um semestre. 72 - Você realizou, durante o curso, algum
Sem informação. 3,0 estágio ou exercício profissional continuado?
(A) Na própria Instituição de Ensino Superior. 17.2
No decorrer de seu curso de Jornalismo, que (B) Em Assessoria de Imprensa. 15,4
tipos de trabalhos, dentre os enumerados a seguir, (C) Em veículos de comunicação (rádio, jornal,
foram utilizados no processo de avaliação? revista, emissora de TV etc). 414
(D) Em empresa prestadora de serviços de
64-Trabalhos monográficos complementares comunicação (clipping, consultoria, agência
aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula. de noticias, provedor de Internet etc.) 3,8
(A) Sim. 70,2 (E) Como free-lancer. 10,8
(B)Não. 26,6 Sem informação. 11,5
Sem informação. 3,2
73 - Qual a área de sua preferência para iniciar
65 - Relatórios de seminários sobre temáticas o exercício profissional, logo após a conclusão
específicas do Curso. do curso?
(A) Sim. 68,0 (A) Jornalismo impresso. 39,9
(B) Não. 29,6 (B) Televisão. 28,7
Sem informação. 2,4 (C) Jornalismo "on line". 3,7
(D) Assessoria de Imprensa. 13,3
66 - Elaboração de trabalhos parciais e (E) Rádio. 9,8
respostas a questionários. Sem informação. 4,6
(A) Sim. 64,1
(B) Não. 32,7 74 - Quais são as suas perspectivas após a
Sem informação. 3,2 conclusão do curso?
(A) Pretendo trabalhar apenas na área de
Jornalismo. 60,7
67 - Relatórios de atividades desenvolvidas por (B) Procurar um emprego em outra área
você em projetos de pesquisa na área de qualquer. 6,8
Jornalismo. (C) Continuar com o mesmo emprego que
tenho agora. 14,4
(A) Sim. 57,1
(D) Montar um negócio próprio. 10,0
(B) Não. 40,3 (E) Continuar participando de negócio próprio. 3,6
Sem informação. 2,5 Sem informação. 4,5
Análise das Respostas ao Questionário-pesquisa

Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos
de Jornalismo ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC-98.
As respostas correspondem a um máximo de 3.686. Naturalmente, existem variações em torno deste total
devido às diferenças de respostas válidas'.
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência adminis-
trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos em
Jornalismo, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado
civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de
ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de
exigência do curso, além de expectativas para o futuro.

1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos

Predominam, no curso de Jornalismo, os graduandos solteiros, que são mais numerosos no Sul e no
Sudeste. A maior parte possui família pouco numerosa, com até dois irmãos, especialmente no Sul e Sudeste e
nas IES municipais e particulares. Os que têm quatro ou mais irmãos são mais freqüentes nas regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste. Também nessas regiões encontram-se os mais altos percentuais de graduandos que
têm filhos, sendo que, em todas as regiões e tipos de IES segundo a dependência, a maior parte dos que são
pais ou mães têm apenas um filho.

Tabela 1
Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em 1998 (%)

Regiões/Dependência Solteiro Casado Separado/ Viúvo Outro SI Total (N)


desquitado/
divorciado
Regiões
Norte 68,0 20,0 2,7 -- 8,0 1,3 75
Nordeste 74,5 15,3 2,2 1,2 3,6 3,2 502
EXAME NACIONAL DE CURSOS -1998 ANEXO DO RELATÔRIO-SINTESE JORNALISMO PROVAS E QUESTIONÁRIO

Sudeste 81,6 9,8 3.2 0,7 1,8 2,9 2.346


Sul 80,6 10,9 3,2 0,8 2,5 1,9 594
Centro-Oeste 72,8 14,2 5,9 2,4 3,6 1,2 169
Dependência
Federal 80,6 9,9 2,1 1,4 2,7 3,4 730
Estadual 79,1 13,3 1,0 0,3 2,7 3,7 301
Municipal 79,5 12,3 2,5 - 1,6 4,1 122
Particular 79,7 11,2 3,8 0,8 2,3 2,3 2.533
Total Brasil 79,8 11,2 3,2 0,8 2,4 2,7 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

1
Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número
absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.
Tabela 2
Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Nenhum Um Dois Três Quatro ou SI Total (N)


mais
Regiões
Norte 2,7 17,3 28,0 9,3 40,0 2,7 75
Nordeste 7,6 16,5 27,9 19,9 25,7 2,4 502
Sudeste 11,3 30,7 33,2 10,9 12,0 1,9 2.346
Sul 9,9 28,3 33,0 16,0 11,1 1,7 594
Centro-Oeste 9,5 21,9 32,0 11,2 25,4 ~ 169
Dependência
Federal 8,9 24,0 30,6 16,4 17,5 2,6 730
Estadual 11,3 25,3 31,9 15,0 15,3 1,3 301
Municipal 7,4 31,2 36,9 7,4 1,6 0,8 122
Particular 10,7 28,9 32,6 12,0 14,1 1,8 2.533
Total Brasil 10,3 27,7 32,3 12,9 14,9 1,9 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 3
Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Nenhum Um Dois Três Quatro ou SI Total (N)


Mais
Regiões
Norte 72,0 20,0 6,7 1,3 75
Nordeste 77,7 11,2 6,0 2,2 0,8 2,2 502
Sudeste 89,2 6,0 2,3 1,0 0,3 1,2 2.346
Sul 89,4 5,9 2,0 0,8 0,3 1,5 594
Centro-Oeste 79,9 10,1 8,3 1,2 0,6 169
Dependência
Federal 85,2 8,8 2,6 1,4 0,3 1,8 730
Estadual 87,4 6,0 4,7 0,3 1,7 301
Municipal 92,6 5,7 0,8 0,8 122
Particular 87,0 6,9 3,2 1,2 0,5 1,1 2.533
Total Brasil 86,9 7,2 3,2 1,1 0,4 1,3 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Com percentuais que variam entre um pouco menos de 2/3 e um pouco mais de 3/4, a maioria dos
graduandos residiu com os pais ou parentes durante o curso. Os que menos o fizeram foram os que cursaram
Jornalismo no Sul e nas IES municipais e, em especial, nas estaduais, onde elevadas parcelas viveram com
amigos. No Norte, um pouco mais de 1/5 residiu com cônjuge e filhos durante o curso.
Tabela 4
Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Com pais ou Com cônjuge Com Alojamento Sozinho SI Total (N)
Dependência parentes e filhos amigos universitário
Regiões
Norte 70,7 21,3 2,7 1,3 4,0 75
Nordeste 74,3 12,0 6,4 1,4 4,2 1,8 502
Sudeste 76,8 6,5 10,2 0,5 5,0 1,1 2.346
Sul 63,8 7,9 15,7 1,9 9,4 1,4 594
Centro-Oeste 74,0 11,2 7,1 0,6 6,5 0,6 169
Dependência
Federal 75,3 7,7 9,5 1,9 5,9 1,8 730
Estadual 43,9 6,0 42,9 1,0 6,0 0,2 301
Municipal 70,5 4,9 16,4 1,6 6,6 122
Particular 78,1 8,5 6,3 0,5 5,5 1,1 2.533
Total Brasil 74,1 8,0 10,3 0,8 5,6 1,2 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A renda familiar mensal registrada pelos graduandos varia, com parcelas distribuídas bastante
equilibradamente nas três faixas, entre R$ 391,00 e R$ 6.500,00. No Nordeste e nas IES estaduais, encontram-
se os maiores percentuais de graduandos com renda familiar mensal de somente três salários mínimos ou
menos. Entre os graduandos do Norte e Nordeste, e nas IES municipais, estaduais e federais, predominam os
que se situam nas faixas de R$ 391,00 a R$ 2.600,00. Já nas demais regiões e nas IES privadas prevalecem os
que se situam nas faixas de R$ 1.301,00 a R$ 6.500,00.

Tabela 5
Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Até De De De Mais de SI Total


Dependência R$ 90,00 R$391,00 R$1.301,00 RS 2.601,00 RS 6.500,00 (N)
a R$1.300,00 a R$ 2.600,00 a RS 6.500,00

Regiões
Norte 2,7 36,0 25,3 25,3 5,3 5,3 75
Nordeste 10,4 34,3 27,1 21,3 4,4 2,6 502
Sudeste 1,9 24,5 29,8 30,7 11,3 1,8 2.346
Sul 3,5 29,8 29,8 26,6 8,4 1,9 594
Centro-Oeste 2,4 27,2 25,4 33,7 11,2 - 169
Dependência
Federal 5,3 29,5 29,5 27,3 5,6 2,9 730
Estadual 8,3 35,9 26,9 22,3 5,7 1,0 301
Municipal 4,9 41,8 27,9 19,7 4,1 1,6 122
Particular 2,1 24,6 29,4 30,5 11,7 1,7 2.533
Total Brasil 3,4 27,0 29,2 28,8 9,7 1,9 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As proporções de graduandos que contam com carro ou motocicleta próprios ou de seus pais mostram-
se bastante compatíveis com os níveis de renda acima descritos. Com exceção do Centro-Oeste, onde metade
possuem veículo próprio ou de seus pais, nas demais regiões o percentual correspondente fica ao redor de
30,0%. Entre as IES, conforme a dependência, a maior parcela dos que dispõem de veículo próprio ou dos pais
encontra-se entre os graduandos que estudaram nas particulares e a menor, entre os das municipais.

Tabela 6
Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Carro ou Carro dos pais Carona Coletivos Outro SI Total (N)
Dependência motocicleta
próprios
Regiões
Norte 20,0 9,3 68,0 2,7 - 75
Nordeste 20,5 11,2 2,8 58,8 4,6 2,2 502
Sudeste 22,6 10,4 4,9 54,6 6,5 0,9 2.346
Sul 20,4 8,6 4,4 54,9 10,8 1,0 594
Centro-Oeste 33,7 16.6 5,3 43,2 1,2 - 169
Dependência
Federal 14,5 8,4 2,1 68,8 4,4 1,9 730
Estadual 16,9 7,0 10,0 52,5 13,3 0,3 301
Municipal 11,5 5,7 6,6 60,7 15,6 - 122
Particular 25,9 11,8 4,4 51,0 6,0 1,0 2.533
Total Brasil 22,4 10,5 4,5 55,0 6,6 1,1 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 7
Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Jornalismo,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Não tiveram Crédito Bolsa Bolsa Bolsa de SI Total (N)


Dependência bolsa Educativo Integral Parcial da entidades
da IES IES externas
Regiões
Norte 88,0 ~ 5,3 1,3 4,0 1,3 75
Nordeste 80,7 10,4 1,6 0.8 4,4 2,2 502
Sudeste 67,3 8,1 3,4 14,5 5,4 1,4 2.346
Sul 71,4 10,6 2,0 8,3 6,7 1,0 594
Centro-Oeste 84,6 6,5 — 5,3 3,6 — 169
Dependência
Federal 89,0 0,4 2,6 1,1 4,7 2,2 730
Estadual 91,4 0,3 1,3 2,7 3,3 1,0 301
Municipal 67,2 18,9 - 5,7 7,4 0,8 122
Particular 63,5 11,4 3,2 15,0 5,7 1,2 2.533
Total Brasil 71,0 8,6 2,8 10,9 5,3 1,4 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maior parte dos graduandos em Jornalismo estudou o curso médio em escolas particulares. A exceção
cabe ao que estavam concluindo o curso no Norte e nas IES estaduais e municipais. Nestas últimas, cerca de
metade estudou totalmente ou quase totalmente em escolas públicas. Entre as IES, destacam-se as federais
como as que mais agregam graduandos que estudaram o ensino médio em escolas particulares, seguindo-se as
IES privadas.
Estes dados são de grande importância para a correção de suposições, comuns até o passado recente,
de que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio privado, caben-
do às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público. Na realidade, os graduandos
provenientes do ensino médio público, no todo ou em parte, limitam-se a cerca de 1/3 do total nos cursos,
enquanto os que estudaram em escolas médias particulares correspondem a cerca de metade dos cursos de
Jornalismo em todo o Brasil. As variações existentes obedecem ao recorte regional e não propriamente à clivagem
público/privado.

Tabela 8
Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência Todo Todo Mais Mais Metade público, SI Total (N)
público privado público privado metade privado
Regiões
Norte 40,0 42,7 4,0 6,7 5,3 1,3 75
Nordeste 21,7 60,2 5,8 6,0 3,6 2,8 502
Sudeste 33,8 48,3 6,8 5,8 4,1 1,2 2.346
Sul 32,0 44,1 9,3 8,8 5,1 0,8 594
Centro-Oeste 29,0 49,7 8,9 9,5 3,0 - 169
Dependência
Federal 26,6 56,4 6,2 6,6 2,1 2,2 730
Estadual 38,5 41,9 11,3 5,0 2,0 1.3 301
Municipal 36,1 36,9 13,1 7,4 6,6 ~ 122
Particular 32,3 48,6 6,6 6,6 4,9 1,1 2.533
Total Brasil 31,8 49,2 7,1 6,5 4,2 1,3 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Parcelas de graduandos, variáveis entre cerca de 3/5 no Norte, e um pouco mais de 3/4 no Nordeste e nas
IES federais e estaduais, fizeram cursos médios regulares. Destaca-se, no Norte, o maior percentual de graduandos
provenientes de cursos técnicos. São pouco expressivos os percentuais que fizeram cursos médios de magisté-
rio ou que estudaram em cursos supletivos.

Tabela 9
Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Regular Técnico Magistério Supletivo Outro SI Total (N)

Regiões
Norte 58,7 24,0 9,3 2,7 2,7 2,7 75
Nordeste 75,5 14,1 4,6 1,4 1,8 2,6 502
Sudeste 72,2 15,3 6,2 3,9 1,0 1,4 2.346
Sul 70,2 12,8 6,4 6,7 2,7 1,2 594
Centro-Oeste 71,6 14,2 8,3 3,0 2,4 0,6 169
Dependência
Federal 77,8 14,1 4,0 1,0 1,0 2,2 730
Estadual 76,4 12,6 7,0 2,0 1,0 1,0 301
Municipal 69,7 13,9 5,7 5,7 4,1 0,8 122
Particular 70,0 15,4 6,8 4,9 1,6 1,4 2.533
Total Brasil 72,0 14,9 6,2 3,9 1,5 1,5 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um pouco mais de 1/5 dos graduandos em Jornalismo, no Brasil como um todo, dedicou exclusivamente a
estudar, não realizando trabalho remunerado durante o curso. Esses percentuais, entretanto, apresentam grandes
variações. No Norte, foi menor o percentual que se dedicou somente aos estudos. Foi também no Norte e nas IES
federais que maior parcela cumpriu jornadas parciais de trabalho de mais de vinte e menos de quarenta horas
semanais. No Nordeste e no Sul e nas IES estaduais , registraram-se as maiores proporções de graduandos que
exerceram atividades remuneradas eventuais, sem vínculo empregatício. Finalmente, no Sudeste e nas IES munici-
pais, observam-se os maiores índices de graduandos que cumpriram jornadas semanais integrais de trabalho.

Tabela 10
Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Não Trabalho Trabalharam Trabalharam Trabalharam SI Total
Dependência trabalharam eventual, até 20 horas mais de 20 e em tempo (N)
sem menos de 40 integral
vínculo horas
Regiões
Norte 6,7 8,0 22,7 42,7 20,0 - 75
Nordeste 11,6 21,3 21,1 30,9 13,4 1,8 502
Sudeste 12,6 15,9 10,4 27,8 32,1 1,2 2.346
Sul 12,3 20,4 15,2 27,6 23,6 1,0 594
Centro-Oeste 10,7 17,2 18,9 30,8 22,5 — 169
Dependência
Federal 9,5 18,8 27,3 33,3 9,6 1,6 730
Estadual 22,6 25,3 15,3 19,9 16,3 0,7 301
Municipal 13,1 13,1 8,2 20,5 41,8 3,3 122
Particular 11,7 16,0 9,2 28,7 33,2 1,0 2.533
Total Brasil 22,2 17,2 13,3 28,7 27,5 1,2 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Embora as maiores parcelas tenham estudado entre uma e cinco horas semanais, também o tempo
destinado aos estudos fora de sala de aula apresentou variações. Os que menos freqüentemente se restringiram
a assistir às aulas foram os graduandos do Nordeste e das IES federais e estaduais. Os graduandos do Sudeste
foram os que informaram dedicar menos tempo aos estudos fora de sala de aula. talvez por serem os que mais
freqüentemente trabalham em horário integral. Os que informaram dedicar mais tempo aos estudos foram os
graduandos do Sul e das IES estaduais.

Tabela 11
Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nenhuma, só Uma a Três a Seis a Mais de SI Total (N)


Dependência assistem às aulas duas cinco oito oito
Regiões
Norte 13,3 33,3 37,3 9,3 6,7 ~ 75
Nordeste 6,2 33,7 38,7 11,8 7,8 2,0 502
Sudeste 13,4 37,6 32,8 7,8 7,3 1,1 2.346
Sul 10,4 32,7 35,2 11,8 8,8 1,2 594
Centro-Oeste 11,2 33,7 33,7 13,6 7,7 ~ 169
Dependência
Federal 9,3 30,8 38,5 11,2 8,5 1,6 730
Estadual 6,6 27,2 36,2 11,3 17,3 1,3 301
Municipal 13,1 31,2 32,8 11,5 10,7 0,8 122
Particular 13,1 38,7 32,7 8,4 6,1 1,0 2.533
Total Brasil 11,8 36,0 34,1 9,3 7,6 1,2 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
De um modo geral, a escolaridade paterna e materna dos graduandos em Jornalismo é pouco elevada, já
que em nenhuma das regiões ou das dependências administrativas chega à metade o percentual cujos pais e/ou
mães possuem diploma superior. Embora sejam baixos os índices de pais e mães completamente sem escola-
ridade, chegam próximo a 1/4 os que se limitaram ao ensino fundamental incompleto, sendo mais numerosos
nas IES municipais.
O percentual de mães com escolaridade média, no Brasil como um todo, é um pouco maior que o percentual
de pais com o mesmo nível, mas esta relação se inverte quando se trata da educação superior As proporções de
pais com educação superior variam do mínimo no Norte e nas IES municipais, ao máximo no Centro-Oeste e nas
IES federais. Já os percentuais de mães com educação superior variam do mínimo no Norte e nas IES munici-
pais ao máximo no Sul e nas IES federais.
Esses valores sugerem a generalidade de um processo de ascensão educacional intergeracional, observado
também em outros cursos, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mães não-gradua-
dos. Esse processo é menos acentuado onde são mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos
graduandos: regiões Centro-Oeste e Sul e IES federais. E é mais intenso onde são mais baixos os índices de
escolaridade paterna e materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Norte e das IES municipais.

Tabela 12
Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Nenhuma Ensino Ensino Ensino Superior SI Total (N)
Dependência Fundamental Fundamental Médio
Incompleto Completo (*) Completo
Regiões
Norte 4,0 21,3 14,7 30,7 28,0 1,3 75
Nordeste 4,0 25,5 11,0 23,9 33,3 2,4 502
Sudeste 2,3 23,9 11,4 21,5 39,7 1,3 2.346
Sul 1,2 23,9 10,1 23,4 39,6 1,9 594
Centro-Oeste 1,8 26,0 10,7 17,2 44,4 - 169
Dependência
Federal 2,7 21,2 9,2 23,2 41,2 2,5 730
Estadual 3,3 28,6 15,0 19,3 32,9 1,0 301
Municipal 3,3 36,1 13,1 20,5 25,4 1,6 122
Particular 2,1 23,9 11,2 22,2 39,4 1,2 2.533
Total Brasil 2,3 24,2 11,2 22,1 38,8 1,5 3.686

(*) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 13
Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Nenhuma Ensino Ensino Ensino Superior SI Total (N)
Dependência Fundamental Fundamental Médio
Incompleto Completo (*) Completo
Regiões
Norte 4,0 26,7 17,3 28,0 22,7 1,3 75
Nordeste 2,4 25,1 11,4 28,5 30,9 1,8 502
Sudeste 3,0 24,7 14,2 28,5 28,5 1,1 2.346
Sul 1,5 20,5 11,6 31,0 34,5 0,8 594
Centro-Oeste 2,4 26,6 8,3 30,2 32,5 — 169
Dependência
Federal 2,1 20,3 11,8 30,7 33,4 1,8 730
Estadual 2,7 32,9 14,0 22,6 27,6 0,3 301
Municipal - 33,6 11,5 35,3 19,7 ~ 122
Particular 3,0 23,9 13,6 28,9 29,6 1,1 2.533
Total Brasil 2,7 24,2 13,2 29,0 29,9 1,1 3.686

(*) 8ª série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção do Nordeste, a maioria dos graduandos em Jornalismo possui microcomputador em casa.
Os percentuais mais elevados são observados no Sul e nas IES privadas. A maioria dos graduandos serve-se
desse tipo de equipamento para finalidades múltiplas, especialmente os que estudaram no Sudeste e Sul e nas
IES federais e privadas.
Conforme mostra a Tabela 15, destaca-se, no Nordeste, parcela relativamente numerosa que não usa
microcomputadores. No Centro-Oeste e nas IES estaduais e municipais, registram-se expressivas proporções
que utilizam os microcomputadores estritamente para trabalhos escolares. É possível que estas parcelas
correspondam, ao menos em parte, aos graduandos que não possuem esse tipo de equipamento em casa, o que
torna mais importante o papel das IES na sua disponibilização e na capacitação desses graduandos para o uso
desse recurso tecnológico essencial à vida contemporânea.

Tabela 14
Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Sim Não SI Total (N)


Regiões
Norte 56,0 44,0 - 75
Nordeste 49,0 48,0 3,0 502
Sudeste 65,6 32,8 1,6 2.346
Sul 67,9 30,3 1,9 594
Centro-Oeste 63,9 35,5 0,6 169
Dependência
Federal 61,2 35.6 3,2 730
Estadual 57,5 41,2 1,3 301
Municipal 53,3 45,1 1,6 122
Particular 65,3 33,3 1,4 2.533
Total Brasil 63,5 34,8 1,7 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 15
Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Não Entreteni- Trabalhos Trabalhos Entretenimento SI Total


Dependência usam mento Escolares Profissionais e Trabalhos (N)
Escolares e
Profissionais
Regiões
Norte 5,3 2,7 10,7 14,7 66,7 75
Nordeste 10,4 0,8 15,1 12,6 57,2 4,0 502
Sudeste 3,0 0,1 18,6 5,0 71,8 1,5 2.346
Sul 2,9 18,5 4,0 73,6 1,0 594
Centro-Oeste 4,7 23,1 5,3 65,7 1,2 169
Dependência
Federal 4,5 0,6 13,2 8,4 71,4 2,1 730
Estadual 9,6 23,6 6,6 56,2 4,0 301
Municipal 4,1 25,4 4,1 64,8 1,6 122
Particular 3,3 0,2 18,6 5,5 71,1 1,3 2.533
Total Brasil 4,1 0,2 18,2 6,1 69,7 1,7 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Todavia, as IES parecem ter tido pouca participação neste sentido. A maior parte dos graduandos em
Jornalismo, em todas as regiões e tipos de IES, aprendeu por si só a operar os microcomputadores. A segunda
maior parcela desenvolveu essa habilidade em cursos especializados, destacando-se os graduandos do Nordes-
te e do Centro-Oeste. Finalmente, em terceiro lugar vêm os que aprenderam no trabalho, entre os quais o maior
percentual ocorreu no Norte.

Tabela 16
Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Aprenderam Usaram Aprenderam Aprenderam Fizeram cursos SI Total
Dependência sozinhos bibliografia na instituição no trabalho especializados (N)
especializada de Ensino
Superior
Regiões
Norte 32,4 4,2 4,2 39,9 19,7 71
Nordeste 34,2 2,8 7,4 23,7 31,6 0,2 430
Sudeste 44,3 1,1 11,1 19,3 23,9 0,4 2.242
Sul 46,8 1,8 22,9 15,6 12,6 0,4 571
Centro-Oeste 32,1 2,5 11,3 25,8 27,7 0,6 159
Dependência
Federal 41,5 2,5 11,6 20,5 23,8 0,2 682
Estadual 55,0 1,9 11,5 11,5 19,2 0,8 260
Municipal 44,4 0,9 8,7 22,6 23,5 115
Particular 41,6 1,3 13,0 20,5 23,3 0,4 2.416
Total Brasil 42,6 1,6 12,4 19.9 23,1 0,4 3.473

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Talvez, em conseqüência do caráter assistemático do seu aprendizado, a maioria dos graduandos em


Jornalismo limita-se, entre os recursos da microinformática, ao uso de processadores de texto. Os que mais
freqüentemente informaram usar aplicativos diversos foram os que estudaram no Sul e Sudeste e nas IES
privadas e federais.

Tabela 17
Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
específicos do curso
Todos os anteriores,
Eletrônicas e Banco

além de programas
Eletrônicas, Banco
Processadores de

Processadores de
Processadores de

Processadores de
Texto e Planilhas

Texto, Planilhas

Texto, Planilhas

Programas de
Apresentação
Dependência

de Dados e
Eletrônicas

programas
pessoais e
de Dados
Regiões/

Total (N)
Texto

SI

Regiões
Norte 63,4 11,3 9,9 9,9 5,6 ~ 71
Nordeste 58,8 8,8 8,6 18,4 4,0 1,4 430
Sudeste 52,8 12,9 12,6 15,2 5,9 0,7 2.242
Sul 52,4 11,0 9,1 14,9 11,7 0,9 571
Centro-Oeste 59,8 10,7 11,3 13,2 4,4 0,6 159
Dependência
Federal 59,4 10,1 8,5 14,8 6,7 0,4 682
Estadual 59,2 12,7 8,1 11,9 7,3 0,8 260
Municipal 60,9 6,1 11,3 12,2 7,8 1,7 115
Particular 51,6 12,6 12,6 16,0 6,3 0,8 2.416
Total Brasil 54,0 11,9 11,4 15,4 6,5 0,8 3.473

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Menos de 1/5 desses graduandos, no Brasil como um todo, informou não ter tido oportunidade de acessar
a Internet, destacando-se o maior percentual no Nordeste. Parcelas aproximadamente equivalentes dos que
acessam a rede, usam equipamento disponível na IES, no local de trabalho ou em sua própria residência, medi-
ante assinatura paga. Os que mais usaram equipamento da IES foram os graduandos do Sul e das IES munici-
pais. Já os que estavam concluindo o curso nas federais, no Norte e no Centro-Oeste usaram principalmente o
equipamento do local de trabalho.

Tabela 18
Equipamento de Acesso à Internet usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Disponível Residencial, Disponível Disponível Não teve SI Total


Dependência na IES mediante no trabalho em outro oportunidade (N)
assinatura local de acessar a
paga Internet
Regiões
Norte 5,6 22,5 36,6 16,9 18,3 71
Nordeste 14,2 22,8 24,9 13,5 24,2 0,5 430
Sudeste 23,2 24,8 21,7 9,6 19,8 0,9 2.242
Sul 41,3 24,7 16,8 6,0 10,7 0,5 571
Centro-Oeste 18,2 27,7 27,7 7,6 18,2 0,6 159
Dependência
Federal 24,2 24,8 28,6 9,7 12,0 0,7 682
Estadual 40,0 16,2 14,2 11,5 17,3 0,8 260
Municipal 47,0 15,7 11,3 6,1 19,1 0,9 115
Particular 21,9 25,9 21,3 9,4 20,8 0,8 2.416
Total Brasil 24,5 24,6 21,9 9,5 18,7 0,8 3.473

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Embora sejam estudantes de Jornalismo, parcelas significativas desses graduandos não têm no jornal o
seu principal meio de informação. Os que usam o jornal como principal meio de informação são mais freqüentes
no Sudeste e no Norte e nas IES privadas. No Nordeste, registram-se percentuais equivalentes dos que lêem
jornal e assistem à televisão para se informar e nas IES municipais predominam os que usam a TV como principal
meio de informação. Apesar de serem numerosos os que acessam a Internet, percentuais pouco significativos
usam a rede como principal meio de informação.

Tabela 19
Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência Jornal Revistas Televisão Rádio Internet SI Total (N)


Regiões
Norte 54,7 8,0 32,0 1,3 2,7 1,3 75
Nordeste 40,0 13,4 39,8 1,8 2,6 2,4 502
Sudeste 55,3 8,6 26,3 5,3 2,4 2,1 2.346
Sul 47,1 8,8 32,3 5,7 4,0 2,0 594
Centro-Oeste 44,4 10,7 34,9 5,3 4,1 0,6 169
Dependência
Federal 47,8 12,3 33,0 1,4 3,2 2,3 730
Estadual 48,8 12,3 31,2 3,7 2,3 1,7 301
Municipal 36,9 13,1 41,6 4,1 1,6 2,5 122
Particular 53,5 8,0 27,9 6,0 2,8 1,9 2.533
Total Brasil 51,4 9,4 29,7 4,8 2,7 2,0 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A média de livros não-escolares lidos por ano é bastante elevada entre esses estudantes. No Brasil como
um todo, quase 30,0% afirmaram ter lido por ano seis ou mais livros não-escolares, enquanto que quase 1/4
afirmou ter lido de quatro a cinco desses livros por ano durante o curso. Os que leram seis ou mais livros não-
escolares por ano durante o curso foram mais numerosos no Sul e nas IES federais e estaduais. Os graduandos
do Sudeste e das IES municipais e privadas foram os que mais freqüentemente leram apenas um livro não-
escolarporano.

Tabela 20
Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e
a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Nenhum Um Dois a Quatro a Seis ou SI Total (N)


Três Cinco mais
Regiões
Norte 1,3 8,0 36,0 22,7 32,0 75
Nordeste 0,8 9,2 35,5 23,5 29,1 2,0 502
Sudeste 2,9 10,1 35,9 23,9 26,0 1,2 2.346
Sul 1,9 7,9 28,5 21,2 39,4 1,2 594
Centro-Oeste 3,6 5,3 36,7 19,5 34,3 0,6 169
Dependência
Federal 1,0 5,9 31,2 21,6 38,5 1,8 730
Estadual 1,7 6,0 27,9 24,6 38,5 1,3 301
Municipal 2,5 13,9 28,7 25,4 29,5 122
Particular 3,0 10,5 36,8 23,4 25,2 1,1 2.533
Total Brasil 2,5 9,3 34,7 23,2 29,1 1,2 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A sua capacidade de comunicação em língua estrangeira deixa a desejar. Pouco mais de 2/5 desses
graduandos, no Brasil como um todo, são capazes de compreender e de se expressar de forma oral e escrita em
língua inglesa, independentemente da sua fluência. São mais freqüentes no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas
IES federais. Os que só são capazes de leitura ou de leitura e escrita correspondem a cerca de 30,0%, sendo
mais freqüentes no Nordeste. Os que afirmaram ter conhecimento nulo são mais numerosos no Norte e nas IES
municipais.

Tabela 21
Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nulo Só Lêem e Lêem, escrevem Lêem, SI Total


Dependência lêem escrevem, mas e falam escrevem e (N)
não falam razoavelmente falam bem
Regiões
Norte 33,3 24,0 5,3 26,7 8,0 2,7 75
Nordeste 28,5 26,5 10,0 22,7 10,2 2,7 502
Sudeste 21,0 23,4 7,3 27,1 19,8 1,5 2.346
Sul 26,3 21,2 9,1 24,9 17,3 1,2 594
Centro-Oeste 29,6 21,3 7,1 25,4 16,0 0,6 169
Dependência
Federal 16,3 23,6 8,5 30,3 19,0 2,3 730
Estadual 21,6 23,9 9,3 24,3 19,9 1,0 301
Municipal 28,7 25,4 9,8 28,7 6,6 0,8 122
Particular 25,6 23,2 7,4 25,0 17,5 1,3 2.533
Total Brasil 23,5 23,4 7,9 26,1 17,7 1,5 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O conhecimento de língua espanhola, entretanto, mostra-se muito deficiente, a despeito do tronco lingüístico
comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que
4/5 dos graduandos em Jornalismo, no Brasil como um todo, afirmam ser nulo o seu conhecimento de espanhol
ou só se mostram capazes de ler, mas não de escrever e falar essa língua Os maiores percentuais de graduandos
cujo conhecimento de espanhol é descrito como nulo são observados no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e
nas IES municipais e particulares.

Tabela 22
Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nulo Só lêem Lêem e Lêem, escrevem Lêem, SI Total


Dependência escrevem, e falam escrevem e (N)
mas não falam razoavelmente falam bem
Regiões
Norte 32,0 52,0 2,7 9,3 4,0 75
Nordeste 49,6 36,3 2,0 7,2 3,2 1,8 502
Sudeste 41.1 40,2 2,1 9,6 5,8 1,2 2.346
Sul 26,4 47,0 3,5 16,7 5,1 1,4 594
Centro-Oeste 43,2 35,5 3,0 13,6 4,7 169
Dependência
Federal 31,9 44,0 3,4 13,3 5,8 1,6 730
Estadual 33,3 46,8 2,7 10,6 5,3 1,0 301
Municipal 43,4 36,9 3,3 13,9 1,6 0,8 122
Particular 42,7 39,4 2,0 9,6 5,3 1,1 2.533
Total Brasil 39,8 40,8 2,4 10,6 5,3 1,2 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A capacidade de comunicação em outras línguas estrangeiras modernas também é bastante restrita. Mais
de 3/5 simplesmente não possuem esta capacidade. Cerca de 1/5 é capaz de se comunicar em italiano, sendo
mais numerosos no Sul e Sudeste e nas IES municipais. Os que são capazes de se comunicar em francês são
mais freqüentes no Centro-Oeste e nas IES federais.

Tabela 23
Língua Estrangeira na qual é melhor da Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Francês Alemão Italiano Japonês Nenhuma SI Total (N)


dessas
Regiões
Norte 17,3 6,7 10,7 2,7 61,3 1,3 75
Nordeste 14,7 1,8 13,4 0,6 67,3 2,2 502
Sudeste 14,1 1,8 20,1 1,3 61,5 1,3 2.346
Sul 11,1 5,7 24,2 1,5 56,2 1,2 594
Centro-Oeste 19,5 1,8 13,6 - 63,9 1,2 169
Dependência
Federal 19,9 3,7 15,5 0,8 58,1 2,1 730
Estadual 15,3 4,0 13,6 3,7 62,1 1,3 301
Municipal 4,9 0,8 23,0 ~ 69,7 1,6 122
Particular 12,6 2,1 21,0 1,1 62,1 1,2 2.533
Total Brasil 14,0 2,5 19,3 1,2 61,6 1,4 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os graduandos de Jornalismo pouco se dedicaram a quaisquer das atividades extraclasses oferecidas
pela instituição onde estudavam. Entre os que o fizeram, são expressivos no Norte e nas IES federais os que
estudaram língua estrangeira; no Sul os que estudaram lingua estrangeira e praticaram esportes; e nas IES
estaduais os que desenvolveram atividades artísticas e praticaram esportes.

Tabela 24
Atividade Extraclasse oferecida pela Instituição mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o
Curso de Jornalismo, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nenhuma Língua Atividades Atividades Várias SI Total (N)


Dependência Estrangeira Artísticas Desportivas
Regiões
Norte 61,3 20,0 9,3 2,7 5,3 1,3 75
Nordeste 64,9 8,6 10,4 7,6 6,2 2,4 502
Sudeste 72,0 6,1 7,5 7,1 5,8 1.4 2.346
Sul 61,1 14,5 5,9 10,6 6,1 1,9 594
Centro-Oeste 66,9 8,9 5,9 10,1 8,3 169
Dependência
Federal 54,7 16,0 9,0 9,3 8,6 2,3 730
Estadual 52,2 8,3 12,3 16,3 10,0 1,0 301
Municipal 74,6 7,4 9,0 4,1 2,5 2,5 122
Particular 74,6 6,0 6,6 6,5 5,0 1,3 2.533
Total Brasil 68,6 8,2 7,6 7,8 6,0 1.5 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Independentemente do contexto, foram relativamente poucos os que desenvolveram outras atividades si-
multaneamente ao curso. Os que se ocuparam com atividades artísticas preferiram a música — especialmente
no Centro-Oeste e nas IES federais - e o teatro - notadamente no Sudeste e Nordeste e nas IES privadas.

Tabela 25
Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Teatro Artes Música Dança Nenhuma SI Total (N)


Plásticas
Regiões
Norte 9,3 2,7 14,7 6,7 64,0 2,7 75
Nordeste 12,4 5,0 13,6 7,6 58,6 3,0 502
Sudeste 13,6 3,9 13,8 8,6 58,0 2,1 2.346
Sul 10,3 5,1 14,3 7,4 61,3 1,7 594
Centro-Oeste 7,1 4,1 17,2 8,3 63,3 169
Dependência
Federal 10,1 4,5 18,1 6,2 58,8 2,3 730
Estadual 11,3 6,0 15,3 7,3 58,1 2,0 301
Municipal 10,7 3,3 15,6 7,4 60,7 2,5 122
Particular 13,4 4,0 12,6 9,0 59,1 2,0 2.533
Total Brasil 12,5 4,2 14,0 8,2 59,0 2,1 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os que se dedicaram aos esportes preferiram as atividades físicas individuais, observando-se os percentuais
mais expressivos no Centro-Oeste e nas IES federais. Entre as modalidades coletivas, apenas o futebol apresen-
tou percentuais expressivos. Chama a atenção a parcela comparativamente baixa de graduandos das IES muni-
cipais que praticaram atividades físicas/desportivas.
Tabela 26
Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Atividades Futebol Voleibol Outro Nenhuma SI Total (N)


Físicas esporte
Individuais coletivo
Regiões
Norte 42,7 8,0 1,3 13,3 33,3 1,3 75
Nordeste 42,2 9,8 2,2 8,2 35,3 2,4 502
Sudeste 42,6 11,3 2,2 6,6 35,9 1,5 2.346
Sul 44,4 12,5 3,9 6,2 32,0 1,0 594
Centro-Oeste 49,1 11,2 0,6 8,9 30,2 -- 169
Dependência
Federal 48,9 12,5 1,4 9,2 26,0 2,1 730
Estadual 41,5 12,0 2,3 8,0 34,9 1,3 301
Municipal 30,3 6,6 2,5 7,4 53,3 -- 122
Particular 42,3 11,0 2,7 6,2 36,5 1,3 2.533
Total Brasil 43.2 11,2 2,4 7,0 34,8 1,4 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

2. Características das Instituições e dos Cursos

O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram
propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma
imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa
das instituições. O conjunto dos graduandos em Jornalismo que responderam ao questionário socioeconômico
do ENC/98 era formado por 19,8% provenientes das IES federais, 8,1% que estudaram nas estaduais, 3,3% nas
municipais e 68,8% que realizaram o curso nas IES particulares.
O número médio de alunos por turma nas aulas teóricas, segundo a maior parte dos graduandos, foi de até
30. A segunda maior parcela indica turmas de 31 a 50 alunos. No Sudeste e nas IES privadas, as turmas
pequenas, com até 30 alunos foram menos freqüentes e, por outro lado, foram expressivos os registros de turmas
com mais de 50 alunos.

Tabela 27
Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Até 30 De 31 a 50 De 51 a 70 De 71 a 100 Mais de 100 SI Total (N)
Dependência
Regiões
Norte 49,3 36,0 10,7 1,3 1,3 1,3 75
Nordeste 55,4 32,3 10,0 0,4 0,0 2,0 502
Sudeste 34,2 42,0 16,7 5,2 0,6 1,3 2.346
Sul 56,9 34,5 6,7 0,5 0,2 1,2 594
Centro-Oeste 48,5 43,2 7,7 0,6 - - 169
Dependência
Federal 62,2 31,4 4,0 0,4 0,3 1,8 730
Estadual 56,2 41,9 1,0 - - 1,0 301
Municipal 63,1 35,3 0,8 ~ -- 0,8 122
Particular 33,0 41,6 18,6 5,0 0,5 1,3 2.533
Total Brasil 41,7 39,4 13,7 3,5 0,4 1,3 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Fazendo reportagens, redigindo textos, realizando ilustração fotográfica ou planejamento gráfico, sob a
supervisão de professores do curso, a maior parte dos graduandos participou de três a cinco jornais-laboratórios
durante o curso, especialmente no Sul e no Sudeste e nas IES municipais. Asegunda maior proporção corresponde
aos que participaram de um a dois jornais-laboratório, cuja maior freqüência ocorreu no Nordeste. Destacam-se
no Norte os maiores índices de graduandos que não participaram de nenhum jornal-laboratório e no Centro-Oeste
os que participaram de seis ou mais dessas experiências.

Tabela 28
Número de Jornais-laboratório dos quais participaram os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nenhum Um Um a dois Três a cinco Seis ou mais SI Total (N)


Dependência
Regiões
Norte 29,3 12,0 22,7 17,3 12,0 6,7 75
Nordeste 14,3 31,7 26,5 20,1 4,8 2,6 502
Sudeste 7,9 17,5 21,9 32,8 18,2 1,7 2.346
Sul 1,7 10,6 23,4 36,9 25,6 1,9 594
Centro-Oeste 9,5 18,3 13,6 27,8 29,6 1,2 169
Dependência
Federal 9,6 25,3 23,3 26,7 12,1 3,0 730
Estadual 16,3 10,6 13,0 33,6 24,6 2,0 301
Municipal 4,1 22,1 45,9 27,1 0,8 122
Particular 7,3 17,8 23,3 31,5 18,4 1,7 2.533
Total Brasil 8,3 18,3 22,4 31,2 18,0 1,9 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Percentuais mais elevados, no Brasil como um todo, correspondem aos que participaram da produção de
mais de três produtos jornalísticos audiovisuais preparando roteiros, ou como repórteres, editores ou redatores,
supervisionados por professores do curso. Quase 1/3 se envolveu com a produção de três a cinco produtos desse
tipo, especialmente no Centro-Oeste. Parcela um pouco mais elevada agrega os que participaram de seis ou
mais produtos jornalísticos audiovisuais, sendo mais numerosos no Sul e no Sudeste e nas IES municipais. Os
que mais mencionaram ter tido uma única dessas experiências foram os graduandos do Norte e das IES federais.

Tabela 29
Número de Produtos Jornalísticos Audiovisuais dos quais participaram os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nenhum Um U m a dois Três a cinco Seis ou mais SI Total (N)


Dependência
Regiões
Norte 6,7 18,7 25,3 30,7 12,0 6,7 75
Nordeste 6,6 10,6 23,7 30,3 26,7 2,2 502
Sudeste 4,5 9,4 18,8 32,0 33,5 1,8 2.346
Sul 2,5 2,4 9,9 29,8 52,7 2,7 594
Centro-Oeste 3,0 8,3 24,3 45,0 19,5 - 169
Dependência
Federal 6,4 13,6 22,1 27,3 28,0 2,7 730
Estadual 6,0 8,6 22,3 30,2 30,6 2,3 301
Municipal 1,6 3,3 17,2 31,2 45,9 0,8 122
Particular 3,8 7,4 17,0 33,6 36,4 1,8 2.533
Total Brasil 4,5 8,6 18,4 32,0 34,6 2.0 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Incomparavelmente menos freqüentes foram as oportunidades propiciadas pelo curso de participar na
criação ou elaboração de produtos jornalísticos veiculados na Internet ou em CD-rom. Percentuais expressivos
são observados apenas entre os graduandos do Sudeste e das IES federais e particulares.

Tabela 30
Número de Experiências de Criação ou Elaboração de Produtos Jornalísticos em Mídia Eletrônica
das quais participaram os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nenhuma Uma Uma a duas Três a cinco Seis ou mais SI Total (N)
Dependência
Regiões
Norte 84,0 2,7 5,3 1,3 6,7 75
Nordeste 81,1 8,6 3,6 2,4 1,4 3,0 502
Sudeste 72,3 16,8 5,3 2,2 1,7 1,6 2.346
Sul 82,3 9,1 3,0 2,0 1,5 2,0 594
Centro-Oeste 85,2 9,5 2,4 1,2 1,2 0,6 169
Dependência
Federal 77,0 11,2 4,5 2,5 1,8 3,0 730
Estadual 84,7 8,0 3,0 0,7 0,7 2,7 301
Municipal 88,5 3,3 2,5 4,1 1,6 122
Particular 74,0 15,8 4,9 2,1 1,7 1,5 2.533
Total Brasil 76,0 13,8 4,6 2,1 1,6 1,9 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

É possível que a distribuição das experiências acima mencionadas componha o pano de fundo para a
avaliação da oferta de aulas práticas pelos graduandos de Jornalismo. Quase metade deles, no Brasil como um
todo, sustentou que as aulas práticas são oferecidas, mas não são suficientes. Os percentuais mais elevados
são registrados no Centro-Oeste e nas IES municipais. Chamam a atenção as elevadas proporções de graduandos
do Norte, Nordeste e das IES federais que afirmam que, embora necessárias, essas aulas não foram oferecidas
e os que informam que as aulas práticas raramente foram oferecidas. Os graduandos do Sul e das IES estaduais
e particulares foram os que mais freqüentemente consideraram que as aulas práticas foram oferecidas com a
freqüência exigida pelo currículo do curso.

Tabela 31
Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Não são São Raramente São São SI Total


Dependência necessárias necessárias são oferecidas oferecidas (N)
ao curso mas não são oferecidas mas não são na freqüência
oferecidas suficientes exigida
Regiões
Norte _ 4,0 40,0 42,7 9,3 4,0 75
Nordeste 0,6 6,2 26,7 50,8 13,8 2,0 502
Sudeste 1,0 3,5 17,4 47,6 28,5 2,0 2.346
Sul 0,5 1,9 9,4 50,5 36,5 1,2 594
Centro-Oeste ~ 2,4 15,4 59,8 20,7 1,8 169
Dependência
Federal 0,8 3,8 21,5 52,3 18,8 2,7 730
Estadual 1,0 3,0 18,6 45,5 30,9 1,0 301
Municipal ~ 4,1 17,2 61,5 16,4 0,8 122
Particular 0,8 3,5 16,6 47,8 29,5 1,8 2.533
Total Brasil 0,8 3,6 17,8 49,0 27,1 1,9 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 desses graduandos no Brasil como um todo tiveram aulas sobre técnicas de redação de textos
opinativos durante um semestre. Os percentuais correspondentes foram mais elevados no Sul e Sudeste e nas
IES estaduais. Nas municipais, observa-se o maior percentual dos que só tiveram essas aulas durante dois a três
meses e no Nordeste e nas IES federais ocorrem as maiores proporções dos que não tiveram aulas sobre o
assunto.

Tabela 32
Oferta de Aulas, pela IES, sobre Técnicas de Redação de Textos Opinativos, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Não Um mês Dois a três Quatro a Um SI Total (N)


Dependência ofereceu meses cinco meses semestre

Regiões
Norte 12,0 5,3 9,3 8,0 57,3 8,0 75
Nordeste 13,6 7,4 10,8 5,0 60,0 3,4 502
Sudeste 10,7 6,4 11,0 5,5 64,3 2,0 2.346
Sul 7,9 6,4 10,8 6,4 65,8 2,7 594
Centro-Oeste 10,7 14,2 15,4 3,6 55,6 0,6 169
Dependência
Federal 13,2 7,3 9,7 4,4 61,6 3,8 730
Estadual 10,6 3,0 10,0 3,3 70,4 2,7 301
Municipal 6,6 11,5 16,4 7,4 54,9 3,3 122
Particular 10,2 7,0 11,4 6,1 63,5 1,9 2.533
Total Brasil 10,7 6,9 11,1 5,6 63,4 2,4 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Forarn menos numerosos os que tiveram aulas sobre técnicas de redação de textos interpretativos com a
duração de um semestre. Também nesse caso, os maiores percentuais foram registrados no Sul e no Sudeste e
nas IES estaduais. No Norte e Nordeste e nas IES federais e privadas ocorrem as maiores parcelas dos que não
tiveram aulas sobre o assunto.

Tabela 33
Oferta de Aulas, pela IES, sobre Técnicas de Redação de Textos Interpretativos, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Não Um mês Dois a três Quatro a Um SI Total (N)


Dependência ofereceu meses cinco meses semestre
Regiões
Norte 24,0 2,7 16,0 5,3 44,0 8,0 75
Nordeste 23,5 7,4 10,8 6,4 49,2 2,8 502
Sudeste 15,4 7,7 13,0 5,9 55,1 2,9 2.346
Sul 11,1 6,9 11,5 6,6 60,9 3,0 594
Centro-Oeste 21,9 12,4 11,2 5,3 46,8 2,4 169
Dependência
Federal 19,3 8,0 10,3 4,0 54,8 3,7 730
Estadual 10,3 4,7 11,6 3,7 66,8 3,0 301
Municipal 8,2 4,9 15,6 4,1 61,5 5,7 122
Particular 16,5 8,1 13,0 7,0 52,8 2,7 2.533
Total Brasil 16,3 7,7 12,4 6,1 54,6 3,0 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, a maioria dos graduandos informa que o Estágio Curricular Supervisionado não
lhes foi oferecido. Os índices mais elevados foram registrados no Sudeste e Nordeste e nas IES municipais e
estaduais. Entre os graduandos aos quais foi oferecido o estágio, registra-se, no Centro-Oeste, cerca de 1/3 que
afirma que a duração dessa atividade foi de 200 a 299 horas.

Tabela 34
Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Não é Menos de Entre 200 e Entre 300 e Mais de SI Total (N)
Dependência oferecido 200 horas 299 horas 399 horas 400 horas

Regiões
Norte 74,7 4,0 8,0 ~ 5,3 8,0 75
Nordeste 81,5 4,2 5,2 2,0 1,6 5,6 502
Sudeste 84,6 4,1 3,5 1,6 2,2 4,1 2.346
Sul 65,3 18,2 5,9 2,9 1,9 5,9 594
Centro-Oeste 54,4 3,6 34,3 3,6 1,8 2,4 169
Dependência
Federal 80,7 3,4 4,9 2,7 2,7 5,5 730
Estadual 88,4 4,0 2,0 ~ 1,0 4,7 301
Municipal 92,6 1,6 0,8 0,8 0,8 3,3 122
Particular 77,4 7,7 6,4 2,0 2,1 4,4 2.533
Total Brasil 79,5 6,3 5,6 1,9 2,1 4,9 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os que realizaram Estágio ou tiveram a oportunidade de algum tipo de exercício profissional continuado
durante o curso, na maior parte das vezes o fizeram em veículos de comunicação, especialmente no Norte. Os
graduandos do Centro-Oeste e das IES municipais foram os que mais mencionaram a realização dessas ativida-
des na própria IES. Os do Nordeste e das federais foram que mais se referiram às assessorias de imprensa como
o espaço institucional dessas experiências.

Tabela 35
Formas de Realização do Estágio ou de Exercício Profissional Continuado pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Na Em Em veículos Em empresa Como SI Total


Dependência própria assessoria de prestadora de freelancer (N)
IES de imprensa Comunicação serviços de
comunicação
Regiões
Norte 9,3 12,0 53,3 6,7 18,7 75
Nordeste 10,0 22,5 40,0 5,2 11,6 10,8 502
Sudeste 18,5 13,9 41,4 3,5 11,3 11,4 2.346
Sul 17,3 16,8 40,1 4,4 10,3 11,1 594
Centro-Oeste 22,5 11,8 43,8 3,6 5,9 12,4 169
Dependência
Federal 12,2 19,2 43,2 5,2 8,2 12,1 730
Estadual 20,9 10,0 40,5 2,7 10,6 15,3 301
Municipal 22,1 10,7 36,9 4,1 9,8 16,4 122
Particular 17,9 15,2 41,1 3,5 11,7 10,6 2.533
Total Brasil 17,2 15,4 41,4 3,8 10,8 11,5 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase metade dos graduandos, no Brasil como um todo, não desenvolveu qualquer atividade acadêmica
não-obrigatória. Os que o fizeram, na maior parte das vezes, atuaram em projetos de pesquisa conduzidos por
professores ou em atividades de extensão promovidas pela própria instituição. No primeiro caso, os percentuais
mais expressivos são registrados entre os graduandos do Centro-Oeste e Sudeste e das IES municipais e
federais. Já nas atividades de extensão foram mais participantes os graduandos do Sul e das IES federais.

Tabela 36
Atividade Acadêmica Não Obrigatória, desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nenhuma Iniciação Monitoria Projetos de Extensão SI Total


Dependência Científica ou Pesquisa promovida (N)
Tecnológica conduzidos por pela IES
professores
Regiões
Norte 54,7 6,7 5,3 18,7 13,3 1,3 75
Nordeste 50,2 7,4 3,8 17,3 17,9 3,4 502
Sudeste 50,5 5,7 5,4 22,9 14,0 1,5 2.346
Sul 43,9 7,4 8,8 14,3 24,6 1,0 594
Centro-Oeste 53,9 4,1 3,0 26,6 12,4 -- 169
Dependência
Federal 42,1 9,5 6,6 13,4 26,0 2,5 730
Estadual 48,2 10,6 5,3 15,3 19,3 1,3 301
Municipal 45,9 8,2 3,3 26,2 16,4 - 122
Particular 52,2 4,6 5,5 23,3 12,9 1,5 2.533
Total Brasil 49,7 6,2 5,6 20,8 16,1 1,6 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os que não participaram de eventos acadêmicos - cerca de 1/5 -foram mais freqüentes no Sudeste, Sul e
nas IES particulares. A maior parte dos que participaram envolveu-se em eventos promovidos pela própria IES,
destacando-se os graduandos do Norte e do Sul, das IES particulares e federais. No Nordeste, registra-se o maior
percentual dos que participaram de eventos promovidos por associações cientificas e nas IES estaduais observa-se
a maior proporção dos que compareceram às promoções de Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos.

Tabela 37
Instituição que promoveu a Maioria dos Eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ A própria Outras IES Diretórios e Associações Não SI Total


Dependência IES centros científicas participaram (N)
acadêmicos
Regiões
Norte 48,0 10,7 13,3 8,0 16,0 4,0 75
Nordeste 31,9 17,1 17,1 18,3 12,4 3,2 502
Sudeste 49,0 10,2 7,5 8,1 23,7 1,6 2.346
Sul 48,5 13,6 16,7 6,2 13,1 1,9 594
Centro-Oeste 38,5 15,4 16,0 8,3 21,3 0,6 169
Dependência
Federal 46,6 13,0 15,5 9,2 12,7 3,0 730
Estadual 39,9 16,0 21,9 7,3 13,6 1.3 301
Municipal 41,8 14,8 16,4 8,2 17,2 1,6 122
Particular 46,9 11,1 7,8 9,4 23,3 1,6 2.533
Total Brasil 46,1 12,0 10,8 9,2 20,2 1,8 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Entre os graduandos em Jornalismo é generalizada a percepção da necessidade dos recursos de
microinformática. Além disso, quase todas as IES, segundo os graduandos, possuem microcomputadores. Com
exceção do Norte, são reduzidos os percentuais de graduandos que informam que a IES não permite aos alunos
de graduação usar esse equipamento. Entretanto, a maioria sustenta que o número de unidades colocadas à
disposição dos alunos é insuficiente e/ou o horário destinado à sua utilização é inadequado, especialmente no
Nordeste e Centro-Oeste e nas IES municipais, estaduais e federais.

Tabela 38
Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ 0 Curso A IES Os alunos de O número é São suficientes SI Total


Dependência não não graduação insuficiente ou e o acesso é (N)
necessita possui não têm o horário é viabilizado
acesso inadequado
Regiões
Norte - 5,3 21,3 57,3 14,7 1,3 75
Nordeste 0,8 4,0 9,8 75,5 6,8 3,2 502
Sudeste 0,3 0,9 2,6 59,9 33,6 2,7 2.346
Sul 0,3 1,4 3,0 52,9 40,2 2,2 594
Centro-Oeste 0,6 4,1 4,7 78,7 11,2 0,6 169
Dependência
Federal 0,8 3,2 7,1 74,8 11,4 2,7 730
Estadual 0,7 3,7 6,6 74,1 13,0 2,0 301
Municipal - - 0,8 76,2 20,5 2,5 122
Particular 0,3 1,0 3,1 55,7 37,3 2,6 2.533
Total Brasil 0,4 1,6 4,1 61,7 29,6 2,6 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

No Brasil como um todo, menos da metade dos graduandos informou usar freqüentemente a biblioteca,
sendo que no Norte o percentual correspondente reduz-se a cerca de 1/3. Nessa região observa-se a mais
elevada parcela dos que sustentam que usam pouco a biblioteca porque o horário de funcionamento é desfavorá-
vel. O mesmo motivo é apresentado por proporções significativas no Centro-Oeste e nas IES federais e munici-
pais. Vale registrar entretanto, que frações significativas afirmam que, seja por que motivo for, não têm necessi-
dade de usar a biblioteca. Esses percentuais são mais elevados no Sudeste e nas IES privadas.

Tabela 39
Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões / A IES não Não Utilizam Utilizam Utilizam SI Total
Dependência possui utilizam pouco: pouco: freqüentemente (N)
biblioteca biblioteca não têm horário
necessidade desfavorável
Regiões
Norte 1,3 2,7 30,7 26,7 34,7 4,0 75
Nordeste 0,6 6,0 27,9 9,6 53,6 2,4 502
Sudeste 0,7 15,5 33,2 7.8 40,8 2,1 2.346
Sul 0,5 9,9 21,4 7,1 59,9 1,2 594
Centro-Oeste 0,6 11,2 27,8 13,0 45,6 1,8 169
Dependência
Federal 0,7 7,8 27,7 11,2 49,9 2,7 730
Estadual 1,0 6,0 25,6 7,6 58,1 1,7 301
Municipal 0,8 8,2 16,4 14,8 59,0 0,8 122
Particular 0,6 15,4 32,2 7,5 42,4 1,9 2.533
Total Brasil 0,7 12,9 30,3 8,5 45,7 2,0 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade

Além das características dos cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona-
dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru-
mento de grande importância são as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos
disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nível de exigência do curso e outros aspectos.
Sobre o material bibliográfico mais utilizado pelos professores, a maioria dos graduandos afirma que foram
indicadas, predominantemente, cópias de capítulos e trechos de livros, destacando-se os expressivos percentuais
registrados no Nordeste e nas IES federais e estaduais. Entretanto, para 1/5 dos graduandos, predominam as
indicações de apostilas e resumos, anotações manuais e cadernos de notas como material bibliográfico. Vale
observar que os percentuais correspondentes são ainda mais elevados nas IES municipais. Os dados da Tabela
40 podem representar parte da explicação para o fato de um relevante percentual dos graduandos de Jornalismo
afirmar que não tem necessidade de usar a biblioteca.

Tabela 40
Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Apostilas e Livros- Cópias da Artigos de Anotações SI Total


Dependência resumos texto e capítulos e periódicos manuais e (N)
manuais trechos de especializados cadernos
livros de notas
Regiões
Norte 17,3 10,7 62,7 4,0 1,3 4,0 75
Nordeste 14,5 10,8 68,1 1.4 2,0 3,2 502
Sudeste 20,3 15,4 55,0 4,4 3,0 1,9 2.346
Sul 10,3 21,0 62,3 2,4 2,5 1,6 594
Centro-Oeste 10,1 18,3 59,8 2,4 7,1 2,4 169
Dependência
Federal 5,2 11,1 78,0 1,5 1,4 2,9 730
Estadual 11,6 10,0 75,1 1,0 0,3 2,0 301
Municipal 32,8 8,2 51,6 5,7 1,6 - 122
Particular 20,8 18,1 51,0 4,4 3,8 1,9 2.533
Total Brasil 17,4 15,7 58,3 3,6 3,0 2,1 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Por outro lado, é possível que a baixa disseminação do uso freqüente da biblioteca resulte de deficiências
do acervo. De fato, os dados da Tabela 41 mostram que mais de 2/5 consideram o acervo pouco atualizado ou
completamente desatualizado. Os percentuais são mais elevados entre os graduandos do Norte e Nordeste e
das IES federais e estaduais. Os registros mais freqüentes de que o acervo da biblioteca é plenamente atualizado
são observados no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES particulares.

Tabela 41
Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Atualizado Medianamente Pouco Não é Não SI Total (N)


Dependência atualizado atualizado atualizado sabem
Regiões
Norte 2,8 16,9 33,8 42,3 2,8 1,4 71
Nordeste 4,1 29,8 37,4 26,7 1,6 0,4 487
Sudeste 15,8 36,8 24,9 12,2 10,1 0,2 2.281
Sul 10,6 36,1 30,0 18,2 5,0 0,2 584
Centro-Oeste 14,6 23,6 37,6 18,2 5,5 0,6 165
Dependência
Federal 5,1 28,1 36,5 26,4 3,6 0,4 705
Estadual 6,1 21,8 38,6 28,7 4,8 ~ 293
Municipal 9,2 39,2 38,3 9,2 4,2 - 120
Particular 16,3 38,0 24,1 11,9 9,5 0,3 2.470
Total Brasil 13,0 34,8 28,2 16,0 7,8 0,3 3.588

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Bem menos satisfatórias mostram-se as avaliações dos graduandos quanto ao número de exemplares
disponíveis na biblioteca. No Brasil como um todo, o percentual que indica como plenamente satisfatório o
número de exemplares não chega a 1/10. Para a maior parte, o número de exemplares atende apenas
medianamente. Em segundo lugar registra-se a elevada proporção dos que sustentam que o número de exempla-
res é insuficiente. As mais expressivas indicações de insuficiência são observadas no Norte e Nordeste e nas IES
estaduais e federais.

Tabela 42
Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Plenamente Atende Atende Insuficiente Não SI Total (N)


Dependência suficiente medianamente pouco sabem
Regiões
Norte 2,8 21,1 19,7 52,1 1,4 2,8 71
Nordeste 2,7 27,7 24,9 42,5 1,6 0,6 487
Sudeste 11,0 39,5 17,7 22,5 9,0 0,3 2.281
Sul 4,6 36,5 21,1 33,9 3,3 0,7 584
Centro-Oeste 4,9 27,3 21,2 39,4 6,1 1,2 165
Dependência
Federal 3,8 30,4 23,6 37,7 3,3 1,3 705
Estadual 7,5 25,3 22,9 39,9 4,1 0,3 293
Municipal 5,0 43,3 23,3 25,0 3,3 120
Particular 9,9 39,3 17,7 24,6 8,3 0,3 2.470
Total Brasil 8,4 36,5 18,4 28,4 6,8 0,5 3.588

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maior parcela de graduandos sustenta que o acervo de periódicos especializados é razoavelmente


atualizado, porém percentuais significativos no Nordeste, Norte e Centro-Oeste e nas IES estaduais e federais
mencionam acervos desatualizados. Chamam a atenção os índices de graduandos que não sabem se pronunciar
sobre este quesito, particularmente no Norte e no Centro-Oeste e nas IES privadas.

Tabela 43
Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Não Existe, Razoavelmente Atualizado Não SI Total


Dependência existe mas é atualizado sabem (N)
desatualizado
Regiões
Norte 8,5 19,7 40,9 7,0 22,5 1,4 71
Nordeste 7,6 24,2 43,5 13,1 10,9 0,6 487
Sudeste 3,2 9,0 36,2 32,8 18,1 0,6 2.281
Sul 2,6 14,0 41,3 30,5 11,3 0,3 584
Centro-Oeste 6,7 18,2 34,6 18,2 21,2 1,2 165
Dependência
Federal 5,5 22,0 40,9 16,2 14,6 0,9 705
Estadual 6,1 18,4 39,9 24,9 10,2 0,3 293
Municipal 0,8 10,0 44,2 37,5 6,7 0,8 120
Particular 3,4 9,3 36,7 32,2 17,9 0,5 2.470
Total Brasil 4,0 12,5 38,0 28,6 16,3 0,6 3.588

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Para cerca de 3/5 dos graduandos a biblioteca oferece serviço de empréstimos que cobre todo o acervo.
Porém, no Norte e Nordeste e nas IES municipais, são expressivos os percentuais indicando a restrição dos
empréstimos às obras didáticas.

Tabela 44
Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Para todo Só para Só para obras Não há Não SI Total (N)
Dependência o acervo obras de interesse empréstimo sabem
didáticas geral
Regiões
Norte 47,9 29,6 12,7 2,8 4,2 2,8 71
Nordeste 56,9 28,8 11,3 0,8 1,9 0,4 487
Sudeste 59,1 17,0 9,7 6,1 7,5 0,8 2.281
Sul 67,8 18,3 9,4 0,3 3,3 0,9 584
Centro-Oeste 68,5 12,7 12,7 4,9 1,2 165
Dependência
Federal 64,7 19,9 11,6 0,9 1,8 1,1 705
Estadual 71,3 17,1 8,9 0,3 2,4 293
Municipal 55,0 23,3 14,2 5,0 2,5 120
Particular 58,1 18,5 9,6 5,6 7,4 0,7 2.470
Total Brasil 60,4 18,8 10,1 4,1 5,8 0,8 3.588

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quase metade dos graduandos informou que o serviço de pesquisa bibliográfica nas instituições onde
estudaram contava com sistema informatizado local. Porém, cerca de 1/3 registrou a utilização de processos
manuais, mencionados principalmente no Sudeste e nas IES estaduais. Entre os graduandos destas, entretan-
to, constata-se o maior índice de registros de que as bibliotecas contam com acesso à rede nacional de bibliote-
cas universitárias.

Tabela 45
Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Processos Sistema Acesso à rede Acesso à rede Não SI Total


Dependência manuais informatizado nacional de internacional sabem (N)
local bibliotecas de bibliotecas
universitárias
Regiões
Norte 31,0 49.3 5,6 2,8 8,5 2,8 71
Nordeste 31,6 53,2 6,0 2,3 6,4 0,6 487
Sudeste 39,7 39,2 5,3 2,6 12,4 0,8 2.281
Sul 14,6 62,7 9,8 4,6 7,0 1,4 584
Centro-Oeste 20,0 61,2 1,2 3,6 12,1 1,8 165
Dependência
Federal 35,0 44,5 7,8 2,1 9,1 1,4 705
Estadual 38,6 31,7 17,8 5,8 6,1 - 293
Municipal 27,5 57,5 9,2 1,7 4,2 - 120
Particular 32,7 47,7 3,8 2,9 11,9 1,0 2.470
Total Brasil 33,4 46,1 5,9 3,0 10,6 1,0 3.588

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Numerosas parcelas de graduandos, da ordem de 9/10, indicam que o horário de funcionamento da biblio-
teca mostra-se plenamente ou medianamente adequado, e apenas nas IES municipais manifestam-se expressi-
vas restrições ao mesmo.

Tabela 46
Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Plenamente Medianamente Pouco Inadequado Não SI Total


Dependência adequado adequado adequado sabem (N)
Regiões
Norte 40,9 43,7 5,6 5,6 1.4 2,8 71
Nordeste 60,8 31,0 4,7 2,5 0,6 0,4 487
Sudeste 62,7 25,6 3,6 2,9 4,5 0,7 2.281
Sul 69,4 21,6 3,4 3,4 1,9 0,3 584
Centro-Oeste 64,2 27,9 1,8 1,8 3,0 1,2 165
Dependência
Federal 55,0 34,3 4,5 3,3 2,0 0,9 705
Estadual 66,9 23,9 3,8 2,4 2,7 0,3 293
Municipal 54,2 28,3 10,0 5,8 1,7 - 120
Particular 65,5 24,0 3,1 2,8 4,0 0,7 2.470
Total Brasil 63,2 26,1 3,7 2,9 3,4 0,6 3.588

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Já a avaliação das condições de leitura e estudo mostra-se bem mais rigorosa. Primeiramente, menos da
metade considera tais condições plenamente adequadas, e cerca de apenas 1/3 dos graduandos as avalia como
medianamente adequadas. As maiores ressalvas são evidenciadas pelos altos percentuais de graduandos do
Norte e Nordeste e das IES federais e estaduais que consideram tais condições como pouco adequadas e
inadequadas.

Tabela 47
Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Plenamente Medianamente Pouco Inadequadas Não SI Total


Dependência adequadas adequadas adequadas sabem (N)
Regiões
Norte 26,8 46,5 15,5 7,0 ~ 4,2 71
Nordeste 37,2 30,0 13,4 18,3 0,6 0,6 487
Sudeste 49,4 33,8 8,7 5,5 1,8 0,8 2.281
Sul 59,8 31,9 4,6 2,2 0,9 0,7 584
Centro-Oeste 41,8 40,6 13,9 1,2 0,6 1,8 165
Dependência
Federal 37,7 35,9 11,6 12,6 0,9 1,3 705
Estadual 38,6 32,1 12,6 15,0 1,7 - 293
Municipal 58,3 34,2 4,2 0,8 0,8 1,7 120
Particular 52,4 33,0 8,1 4,1 1,6 0,8 2.470
Total Brasil 48,6 33,5 9,1 6,6 1,4 0,9 3.588

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra dimensão indiscutivelmente relevante das avaliações de qualidade em educação diz respeito às
técnicas de ensino utilizadas, as condições de oferta das aulas práticas e a situação dos equipamentos utiliza-
dos nessas aulas ou em laboratórios. Conforme pode ser observado na Tabela 48, a maior parte dos graduandos
teve a sua formação baseada em técnicas de ensino diversificadas, cabendo ao grupo imediatamente mais
numeroso a combinação de aulas expositivas e trabalhos de grupo.
Os graduandos do Sudeste e do Sul e das IES privadas e municipais foram os que mais freqüentemente
assinalaram a adoção de técnicas de ensino variadas. Já no Centro-Oeste, Norte e Nordeste e IES federais e
estaduais prevalecem os que mencionam a combinação de aulas expositivas e trabalhos de grupo. O maior percentual
de graduandos que indica a utilização exclusiva de aulas expositivas encontra-se no Norte, enquanto a combinação
de aulas expositivas e aulas práticas foi mais freqüente no Sul e Centro-Oeste e nas IES municipais.

Tabela 48
Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Trabalhos de grupo

Aulas expositivas e
Aulas expositivas e

trabalhos de grupo

trabalhos de grupo
Aulas expositivas,
Aulas expositivas

em sala de aula

aulas práticas,
aulas práticas
Dependência

e videoaulas
Regiões/

Total (N)
SI
Regiões
Norte 18,7 2,7 4,0 44,0 26,7 4,0 75
Nordeste 12,8 9,0 8,4 44,6 22,9 2,4 502
Sudeste 11,0 5,1 9,1 33,1 40,5 1,3 2.346
Sul 9,3 6,4 16,2 29,1 37,5 1,5 594
Centro-Oeste 7,1 5,3 12,4 40,2 33,7 1,2 169
Dependência
Federal 13,8 3,8 10,6 43,0 26,2 2,6 730
Estadual 11,6 5,7 8,0 43,9 29,2 1,7 301
Municipal 18,0 11,5 13,9 22,1 33,6 122
Particular 9,6 6,1 10,2 31,6 41,3 1,3 2.533
Total Brasil 10,9 5,8 10,2 34,6 37,0 1,6 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

As maiores parcelas de graduandos, no País como um todo, registram que poucas ou nenhuma das aulas
práticas foram oferecidas em condições de adequação entre o número de alunos e os equipamentos, material e
espaço pedagógico disponível. Particularmente expressivos são os percentuais correspondentes no Norte e
Nordeste e nas IES federais e estaduais. Somente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e nas IES privadas propor-
ções significativas apontam que a maioria dessas aulas ofereceu condições adequadas.

Tabela 49
Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência Todas A maioria Metade Poucas Nenhuma SI Total (N)
Regiões
Norte 2,9 10,1 14,5 33,3 39,1 - 69
Nordeste 1,5 6,1 12,0 34,3 45,9 0,2 458
Sudeste 8,0 24,2 17,2 27,7 22,8 0,1 2.195
Sul 9,6 28,5 14,3 25,3 22,0 0,4 573
Centro-Oeste 4,3 19,1 17,3 27,2 32,1 - 162
Dependência
Federal 2,8 12,1 13,5 32,0 39,5 0,2 676
Estadual 1,8 14,7 15,4 29,0 38,8 0,4 286
Municipal 6,0 14,7 16,4 36,2 25,9 0,9 116
Particular 9,1 26,0 16,8 26,7 21,4 0,1 2.379
Total Brasil 7,1 22,0 16,0 28,2 26,5 0,1 3.457

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Consistentemente, parcelas majoritárias de graduandos apontam a insuficiência do número de equipa-
mentos utilizados nos laboratórios. De fato, enquanto quase 2/5 no Brasil como um todo indicam que esses
equipamentos são atualizados, mas insuficientes, quase 1/3 informa que são conservados, mas desatualizados
e insuficientes. A situação mais crítica parece ser a dos graduandos do Norte e Nordeste e das IES federais e
estaduais, onde além de elevados percentuais afirmarem que os equipamentos são conservados, mas
desatualizados e insuficientes, proporções também expressivas sustentam que os equipamentos são antigos,
inoperantes e insuficientes.

Tabela 50
Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

mas conservados

mas conservados
Atualizados mas

Desatualizados,

Desatualizados,

e insuficientes

inoperantes e
Atualizados e
Dependência

e suficientes

insuficientes
insuficientes
suficientes
Regiões/

Total (N)
Antigos,

SI
Regiões
Norte 4,4 14,5 2,9 40,6 37,7 69
Nordeste 1,8 19,0 1.3 37,3 40,0 0,7 458
Sudeste 9,9 42,2 4,7 31,2 11,4 0,5 2.195
Sul 13,3 44,2 2,6 26,9 12,2 0,9 573
Centro-Oeste 6,2 44,4 3,7 26,5 19,1 162
Dependência
Federal 3,6 22,2 2,2 37,6 34,0 0,4 676
Estadual 2,5 22,7 1,8 51,4 20,6 1,1 286
Municipal 4,3 50,9 2,6 33,6 6,9 1,7 116
Particular 11,7 45,2 4,6 26,9 11,1 0,4 2.379
Total Brasil 9,1 39,0 3,9 31,3 16,2 0,5 3.457

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Outro aspecto de fundamental relevância para a qualidade do curso é o seu currículo. Como pode ser
observado na Tabela 51, são relativamente pequenas as parcelas, no Brasil como um todo, que consideram não
haver no currículo disciplinas a serem eliminadas ou cujo conteúdo deveria ser integrado ao de outras.
A maioria considera ser necessário integrar o conteúdo de algumas disciplinas a outras. As indicações mais
freqüentes da necessidade de integrar muitas disciplinas ocorreram nas IES estaduais, observando-se no Nordeste
e no Sul os maiores percentuais de graduandos que acreditam que seria preciso eliminar várias disciplinas.

Tabela 51
Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em
1998(%)
Regiões/Dependência Não há Integrar Integrar Eliminar Não SI Total (N)
poucas muitas várias sabem
Regiões
Norte 18,7 32,0 29,3 13,3 4,0 2,7 75
Nordeste 10,8 35,1 29,3 20,5 2,0 2,4 502
Sudeste 16,1 33,2 31,2 15,8 2,2 1,4 2.346
Sul 10,8 33,3 31,3 19,5 3,2 1,9 594
Centro-Oeste 21,9 34,3 27,8 10,1 4,1 1,8 169
Dependência
Federal 12,3 36,9 30,0 15,2 3,0 2,6 730
Estadual 11,3 34,6 35,2 16,0 1,3 1,7 301
Municipal 18,9 33,6 26,2 13,9 6,6 0,8 122
Particular 15,8 32,4 30,7 17,4 2,3 1,4 2.533
Total Brasil 14,8 33,5 30,8 16,7 2,5 1,7 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um quadro bastante distinto emerge quando se trata da inovação curricular. A maior parcela, em todo o
Brasil, considera o currículo deficiente. Os percentuais variam do máximo de 52,0% no Norte ao mínimo de
30,0% no Sudeste e do máximo de 46,0% nas IES federais ao mínimo de 29,5% nas municipais. Além disso, a
maior parte dos graduandos considera ser necessário incorporar muitas disciplinas, sendo especialmente nume-
rosos nas IES municipais.

Tabela 52
Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ 0 Currículo Incorporar Incorporar O Currículo Não SI Total


Dependência está algumas muitas é deficiente sabem (N)
perfeito disciplinas disciplinas
Regiões
Norte 1,3 14,7 29,3 52,0 1,3 1,3 75
Nordeste 2,2 15,7 29,3 49,4 1,0 2,4 502
Sudeste 2,9 29,2 33,9 30,3 2,4 1,3 2.346
Sul 2,0 24,9 34,3 36,2 1,4 1,2 594
Centro-Oeste 3,0 19,5 28,4 46,8 1,2 1,2 169
Dependência
Federal 1,4 17,3 31,4 46,0 1,5 2.5 730
Estadual 2,7 25,3 30,9 39,2 0,3 1,7 301
Municipal 1,6 25,4 41,0 29,5 2,5 ~ 122
Particular 3,1 28,5 33,3 31,7 2,3 1,1 2.533
Total Brasil 2,7 25,9 33,0 35,1 2,0 1,4 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Ao avaliar o dimensionamento das disciplinas, a maior parcela dos graduandos em Jornalismo sustenta
haver demasiado conteúdo para pouco tempo Os valores correspondentes são mais altos no Norte e Nordeste e
nas IES particulares e federais. Todavia, a segunda maior parcela, no Brasil como um todo, registra haver tempo
demais para pouco conteúdo. Nesse sentido, especialmente preocupantes são os percentuais constatados no
Sul e Centro-Oeste, embora sejam também altas as proporções observadas no Nordeste e no Sudeste. Entre as
IES, os mais elevados percentuais são constatados nas estaduais e municipais.

Tabela 53
Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Muito Muito Razoavelmente Muito bem Não SI Total


Dependência conteúdo tempo para bem dimensionadas sabem (N)
para pouco pouco dimensionadas
tempo conteúdo
Regiões
Norte 57,3 8,0 22,7 5,3 4,0 4,0 75
Nordeste 48,6 27,1 18,7 1,6 1,6 2,4 502
Sudeste 42,2 25,8 24,9 2,9 2,7 1,4 2.346
Sul 33,3 34,0 26,6 2,4 2,2 1,5 594
Centro-Oeste 39,6 33,1 18,9 3,0 3,0 2,4 169
Dependência
Federal 42,1 26,9 22,7 3,2 2,6 2,6 730
Estadual 35,6 34,2 25,3 1,0 2,3 1,7 301
Municipal 36,9 34,4 24,6 2,5 1,6 122
Particular 42,8 26,3 24,2 2,8 2,6 1,4 2.533
Total Brasil 41,8 27,3 24,0 2,7 2,5 1,6 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
É possível especular se essa última apreciação reportaria estritamente características curriculares ou se
envolveria o desempenho dos professores. De fato, os dados da Tabela 54 mostram haver dois grupos de avalia-
ções quanto ao empenho, assiduidade e pontualidade dos docentes. O primeiro, representando a maior parcela,
é composto pelos graduandos que consideram que a maioria ou todos os professores demonstraram empenho,
pontualidade e assiduidade. São especialmente significativos os valores observados no Sudeste e Sul e nas IES
privadas e municipais. O outro grupo reúne 46,0% de graduandos, no Brasil como um todo, que sustentam que
poucos ou apenas metade dos seus professores exibem essas caracteristicas. São mais numerosos no Nordes-
te, Norte e Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais. Caberia indagar em que medida o conteúdo das discipli-
nas termina por se tornar reduzido pela falta de empenho na utilização adequada do tempo por parte dos profes-
sores ou por suas falhas quanto à pontualidade e assiduidade.

Tabela 54
Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nenhum Poucos Metade Maioria Todos SI Total


Dependência demonstra demonstram demonstra demonstra demonstram (N)
Regiões
Norte - 26,7 25,3 34,7 8,0 5,3 75
Nordeste 1,6 41,2 27,3 24,7 2,6 2,6 502
Sudeste 0,9 19,0 21,2 46,8 10,3 1,8 2.346
Sul 0,8 24,2 22,9 44,3 5,9 1,9 594
Centro-Oeste 1,2 26,0 24,9 39,6 7,1 1,2 169
Dependência
Federal 0,6 35,3 29,5 28,2 3,6 2,9 730
Estadual 2,7 37,9 28,2 28,6 0,7 2,0 301
Municipal 0,8 19,7 24,6 48,4 5,7 0,8 122
Particular 1,0 18,4 19,8 48,4 10,7 1,7 2.533
Total Brasil 1,0 23,4 22,6 42,8 8,3 1,9 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Vale observar que as maiores parcelas de graduandos consideram que a maioria ou todos os seus profes-
sores exibiram domínio atualizado dos conteúdos disciplinares que ministraram, sendo registrados os mais
elevados percentuais no Sudeste e Sul e nas IES particulares e municipais. Já no Norte e Nordeste e nas IES
federais e estaduais mais da metade informa que poucos ou apenas metade dos seus professores demonstraram
essa característica.

Tabela 55
Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Nenhum Poucos Metade Maioria Todos SI Total


Dependência demonstra demonstram demonstra demonstra demonstram (N)
Regiões
Norte -- 24,0 30,7 36,0 4,0 5,3 75
Nordeste 2,2 35,9 25,3 31,1 2,8 2,8 502
Sudeste 0,6 15,9 20,3 50,3 11,3 1,6 2.346
Sul 1,4 22,4 22,1 45,6 7,1 1,5 594
Centro-Oeste - 27,2 28,4 39,1 4,7 0,6 169
Dependência
Federal 1,0 28,8 28,5 34,1 4,7 3,0 730
Estadual 1,7 32,6 26,3 35,9 1,3 2,3 301
Municipal 0,8 21,3 20,5 46,7 9,8 0,8 122
Particular 0,8 16,4 19,5 50,8 11,1 1,4 2.533
Total Brasil 0,9 20,4 21,9 46,1 9,0 1,8 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As avaliações subjetivas dos graduandos, apresentadas nas duas tabelas anteriores, são bastante consis-
tentes com os dados sobre a apresentação do Plano de Ensino, um indicador bastante objetivo do cumprimento
de um aspecto básico das obrigações docentes. Ao serem indagados se seus professores usualmente apresen-
tavam aos alunos Plano de Ensino contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, Cronograma e
bibliografia das disciplinas que ministram, os graduandos que responderam que nenhum, poucos ou apenas
metade dos docentes cumpre esta responsabilidade somaram mais de 2/5 das respostas. Particularmente eleva-
dos foram os percentuais encontrados no Nordeste, Norte e nas IES estaduais.

Tabela 56
Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Nenhum Poucos Metade Maioria Todos SI Total (N)
Dependência apresenta apresentam apresenta apresenta apresentam
Regiões
Norte 1,3 38,7 10,7 28,0 16,0 5,3 75
Nordeste 2,6 39,2 13,0 31,5 11,0 2,8 502
Sudeste 2,6 26,2 14,8 36,6 18,4 1,5 2.346
Sul 2,2 18,4 12,1 46,6 18,5 2,2 594
Centro-Oeste 1,2 23,7 8,3 47,3 18,9 0,6 169
Dependência
Federal 2,2 26,0 12,6 39,2 17,0 3,0 730
Estadual 1,7 31,2 10,6 41,2 12,6 2,7 301
Municipal 2,5 22,1 12,3 44,3 16,4 2,5 122
Particular 2,6 26,8 14,5 36,7 18,1 1,3 2.533
Total Brasil 2,4 26,9 13,7 37,8 17,4 1,8 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

É também relativamente baixa, segundo os graduandos, a disponibilidade dos professores para orientação
extraclasse. Os percentuais que indicaram que os docentes estão sempre disponíveis variaram do mínimo de
13.2% no Nordeste e 11,5% nas IES municipais, até o máximo de 23,1% no Centro-Oeste e 21,9% nas IES
estaduais. Todavia, chama a atenção o fato de que quase 1/4 dos graduandos, no Brasil como um todo, jamais
procurou seus professores para receber orientação extraclasse. índices expressivos, neste sentido, são registrados
no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES particulares.

Tabela 57
Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
não encontraram
Procuraram, mas

Corpo docente
Procuraram e

Procuraram e
Dependência

encontraram

encontraram
várias vezes

está sempre
procuraram

raramente

disponível
Regiões/

Total (N)
Nunca

SI

Regiões
Norte 21,3 2,7 21,3 34,7 13,3 6,7 75
Nordeste 19,7 3,2 24,9 36,5 13,2 2,6 502
Sudeste 24,6 3,4 12,7 36,3 21,3 1.8 2.346
Sul 20,2 2,2 15,3 40,9 18,5 2,9 594
Centro-Oeste 23,1 4,1 10,7 38,5 23,1 0,6 169
Dependência
Federal 19,9 2,2 14,9 39,6 20,0 3,4 730
Estadual 10,6 1,3 18,3 45,5 21,9 2,3 301
Municipal 20,5 5,7 11,5 48,4 11,5 2,5 122
Particular 25,6 3,6 14,6 34,9 19,7 1,7 2.533
Total Brasil 23,1 3,2 14,9 37,1 19,6 2,1 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os instrumentos de avaliação de aprendizagem utilizados no curso, segundo os graduandos de Jornalis-
mo, foram bastante diversificados. Embora a maior parcela tenha indicado o predomínio de provas escritas,
percentuais significativos apontaram trabalhos de grupo escritos e trabalhos individuais escritos. São poucas as
menções às provas práticas.

Tabela 58
Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Provas Trabalhos Trabalhos Provas Não usam SI Total (N)


Dependência escritas de grupo individuais práticas instrumentos
periódicas escritos escritos específicos

Regiões
Norte 33,3 34,7 17,3 5,3 4,0 5,3 75
Nordeste 39,0 21,1 21,5 10,2 5,2 3,0 502
Sudeste 40,4 25,3 20,4 7,6 4,5 1,8 2.346
Sul 30,8 22,2 26,3 8,9 9,1 2,7 594
Centro-Oeste 35,5 29,0 21,9 7,7 4,7 1,2 169
Dependência
Federal 20,4 27,4 36,6 6,4 6,2 3,0 730
Estadual 26,9 26,9 36,5 2,7 5,0 2,0 301
Municipal 55,7 9,0 19,7 4,1 9,0 2,5 122
Particular 43,9 24,3 15,5 9,4 4,9 1,9 2.533
Total Brasil 38,3 24,6 21,5 8,1 5,3 2,2 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Cabe indagar quais os principais tipos de trabalhos utilizados no processo de avaliação de aprendizagem
desses graduandos. Os dados da Tabela 59 mostram que predominam a elaboração de peças ou matérias
jornalísticas, seguindo-se a elaboração de relatórios analíticos sobre matérias jornalísticas reais. Em terceiro
lugar vêm os trabalhos monográficos complementares aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula, seguindo-
se os relatórios de seminários sobre temáticas específicas do curso. Os percentuais observados entre os graduandos
do Norte e das IES municipais são bastante inferiores aos encontrados nas demais regiões e tipos de IES. Os
graduandos do Sul e do Centro-Oeste e das IES federais e estaduais foram os que mais realizaram esses tipos
de trabalhos. Chamam a atenção, no Sudeste e no Centro-Oeste os reduzidos percentuais de graduandos que
registraram a realização de relatórios sobre visitas a veículos de comunicação.
O dado mais surpreendente, talvez, é o reduzido percentual de graduandos que registraram ter apresenta-
do Trabalho Final do curso perante banca examinadora. Embora esse tipo de trabalho já se tenha consolidado
como experiência essencial à formação de nivel superior, parcelas elevadas não o fizeram. Chamam a atenção,
especialmente, os índices observados no Norte e Sudeste e nas IES municipais e particulares.
Tabela 59
Tipos de Trabalhos Utilizados no Processo de Avaliação (*), conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

matérias Jornalísticas reais

Apresentação de trabalho
Relatórios analítico sobre

veículos de comunicação
respostas a questionários
Relatórios de seminários

pesquisa em Jornalismo

Elaboração de peças ou
Relatório de projetos de

Relatório sobre visitas a


sobre temas específicos
Regiões/Dependência

final de curso perante


matérias Jornalísticas
Trabalhos parciais e

banca examinadora
complementares
Monografias

Regiões
Norte 65,3 60,0 58,7 40,0 64,0 88,0 44,0 42,7
Nordeste 57,4 68,7 62,8 49,2 65,7 91,6 60,8 70,3
Sudeste 72,6 69,9 64,3 60,5 78,6 94,8 34,5 50,8
Sul 71,0 62,1 65,5 52,2 76,4 95,3 46,1 76,8
Centro-Oeste 74,6 63,9 62,1 59,2 69,2 94,7 33,7 81,1
Dependência
Federal 75,9 73,8 62,7 41,6 73,2 93,8 45,8 72,5
Estadual 68,4 75,8 53,5 44,2 81,4 92,7 42,5 76,7
Municipal 54,9 59,0 62,3 56,6 77,9 95,9 39,3 66,4
Particular 69,6 65,9 65,8 63,2 75,8 94,6 38,2 52,4
Total Brasil 70,2 68,0 64,1 57,1 75,8 94,3 40,1 58,8

(*) Apenas respostas afirmativas.


Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

É possível que todas os problemas acima registrados expliquem as ressalvas dos graduandos quanto ao
nivel de exigência do curso. De fato, no Brasil como um todo, chama a atenção o fato de que quase 3/4 dos
graduandos sustentem que o curso deveria ter exigido mais deles próprios - muito mais (33,8%), ou um pouco
mais (39,8%). No Nordeste e no Centro-Oeste, e nas IES, os percentuais correspondentes ultrapassam 4/5.

Tabela 60
Avaliação do Nivel de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Deveria ter Deveria ter Exigiu na Deveria ter Deveria ter SI Total
Dependência exigido exigido um medida exigido um exigido (N)
muito mais pouco mais certa pouco menos muito menos
Regiões
Norte 37,3 37,3 12,0 4,0 4,0 5,3 75
Nordeste 46,4 34,5 13,9 1,8 0,6 2,8 502
Sudeste 29,7 40,3 24,9 3,0 0,5 1,6 2.346
Sul 35,9 42,4 18,4 1,9 0,2 1,9 594
Centro-Oeste 45,6 40,8 12,4 - 0,6 0,6 169
Dependência
Federal 40,6 39,9 14,4 1,6 0,7 2,9 730
Estadual 37,5 44,5 14,3 1,0 0,3 2,3 301
Municipal 41,0 43,4 13,9 0,8 - 0,8 122
Particular 31,1 39,1 24,8 3,0 0,5 1,5 2.533
Total Brasil 33,8 39,8 21,5 2,5 0,5 1,8 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro

Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida-
des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir,
em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
A principal habilidade mais desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos em Jornalis-
mo, foi a capacidade de análise crítica. Em seguida, indicou-se a capacidade de comunicação, cujos índices
foram especialmente elevados entre os graduandos das IES municipais e particulares, e no Centro-Oeste e nas
IES privadas, a habilidade de trabalhar em equipe. Dado o papel crucial desempenhado pelos veículos de comu-
nicação no mundo contemporâneo, causa surpresa o reduzido percentual de graduandos que mencionou o de-
senvolvimento do senso ético.

Tabela 61
Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Capacidade de Habilidade Capacidade Senso Capacidade SI Total


Dependência comunicação de trabalhar de análise ético de iniciativa (N)
em equipe crítica
Regiões
Norte 29,3 9,3 45,3 5,3 6,7 4,0 75
Nordeste 33,5 12,6 39,2 4,2 8,0 2,6 502
Sudeste 33,3 14,5 37,1 6,9 6,3 2,0 2.346
Sul 32,3 14,3 39,4 5,6 5,6 2,9 594
Centro-Oeste 30,8 17,2 33,1 9,5 7,7 1,8 169
Dependência
Federal 28,5 8,8 49,9 4,7 5,3 2,9 730
Estadual 26,3 11,0 50,8 4,0 5,0 3,0 301
Municipal 35,3 6,6 37,7 9,8 8,2 2,5 122
Particular 34,9 16,5 32,7 7,0 6,9 1,9 2.533
Total Brasil 33,0 14,2 37,7 6,4 6,5 2,2 3.686

EXAME NACIONAL DE CURSOS -1998 ANEXO 00 RELATÓRIO SÍNTESE JORNALISMO PROVAS E QUESTIONÁRIO
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A principal contribuição do Estágio Supervisionado, para a maior parcela dos graduandos - especialmente
do Centro-Oeste e do Norte e das IES municipais - foi o aperfeiçoamento técnico e profissional. Segue-se a
demonstração da necessidade de estudo continuado para o exercício profissional eficiente, mencionada princi-
palmente pelos graduandos do Nordeste e das IES estaduais.
Vale chamar a atenção para o reduzido número de graduandos que responderam a essa pergunta, possi-
velmente por não haverem realizado o estágio em questão.
Tabela 62
Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Aperfei- Conheci- Conhe- Reafir- Demonstração da SI Total


Dependência çoamento mento cimento mação da necessidade de (N)
técnico do de novas escolha estudo continuo
profissional mercado áreas de profissional para eficiente
atuação exercício
profissional
Regiões
46,2 - 15,4 23,1 ~ 13
Norte
Nordeste 29,2 21,5 9,2 9,2 30,8 -- 65
Sudeste 36,1 21,1 7,5 11,7 21,4 2,3 266
Sul 40,4 19,3 8,8 8,2 22,2 1,2 171
Centro-Oeste 52,1 21,9 9,6 5,5 8,2 2,7 73
Dependência
34,7 26,7 7,9 10,9 18,8 1,0 101
Federal
Estadual 33,3 9,5 4,8 9,5 42,9 - 21
Municipal 60,0 20,0 20,0 5
Particular 39,7 20,0 8.2 9,5 20,6 2,0 461
Total Brasil 38,8 20,6 8,2 9,7 21,1 1,7 588

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Por outro lado, causa surpresa que no Brasil como um todo a maior parcela de graduandos aponte a
obtenção de cultura geral como a principal contribuição do curso, vindo em segundo lugar o aperfeiçoamento
técnico profissional e em quarto a formação teórica, após a conquista do diploma de nível superior. A obtenção de
cultura geral foi mais mencionada pelos graduandos do Sudeste. O aperfeiçoamento técnico profissional foi mais
freqüentemente registrado pelos graduandos do Sul e das IES municipais e privadas, enquanto a formação
teórica somente foi indicada por parcelas significativas nas IES estaduais e federais.

Tabela 63
Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência Diploma Cultura Aperfeiçoa- Forma- Perspecti- SI Total (N)


superior geral mento ção vas de
técnico teórica ganhos
profissional materiais
Regiões
Norte 28,0 17,3 26,7 18,7 5,3 4,0 75
Nordeste 21,7 26,9 24,5 18,9 5,4 2,6 502
Sudeste 23,2 32,0 27,8 12,2 3,2 1,5 2.346
Sul 24,2 25,3 32,2 14,1 2,5 1,7 594
Centro-Oeste 26,6 23,7 26,6 11,8 9,5 1,8 169
Dependência
Federal 22,5 30,4 22,1 19,0 3,6 2,5 730
Estadual 24,6 27,2 19,6 21,9 4,0 2,7 301
Municipal 23,0 30,3 28,7 13,9 3,3 0,8 122
Particular 23,6 29,5 30,6 11,0 3,8 1,5 2.533
Total Brasil 23,4 29,5 28,0 13,6 3,7 1,8 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Diante desses resultados, é pouco surpreendente que uma expressiva parcela deseje prosseguir os estu-
dos realizando outro curso de graduação. Entre esses se destacam os graduandos do Nordeste, Sudeste e
Norte. Porém, as perspectivas de estudo mais freqüentes entre esses graduandos recaem sobre a realização de
cursos de aperfeiçoamento ou especialização, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES municipais
e privadas. Os projetos de estudos de mestrado e doutorado na área foram mais freqüentes entre os graduandos
do Norte e das IES federais e municipais.

Tabela 64
Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

ou especialização
Aperfeiçoamento
Parar de estudar

Outro curso de

doutorado em
doutorado na
Dependência

Mestrado ou

Mestrado ou
graduação

outra área
Regiões/

Total (N)
área

SI
Regiões
Norte 5,3 17,3 36,0 32,0 5,3 4,0 75
Nordeste 4,6 20,1 40,8 26,1 5,8 2,6 502
Sudeste 4,4 18,1 47,6 21,5 7,0 1,4 2.346
Sul 4,9 14,0 43,3 29,3 7,1 1,5 594
Centro-Oeste 5,9 13,6 46,2 27,8 5,9 0,6 169
Dependência
Federal 5,9 15,6 40,1 27,8 7,8 2,7 730
Estadual 5,7 19,9 41,5 20,9 10,0 2,0 301
Municipal 1,6 18,9 45,9 29,5 4,1 - 122
Particular 4,3 17,7 47,7 22,8 6,2 1,3 2.533
Total Brasil 4,6 17,5 45,7 23,9 6,8 1,6 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quanto ao exercício da profissão, a maior parcela dos graduandos prefere o Jornalismo impresso, especi-
almente no Centro-Oeste, Sul e Sudeste e nas IES estaduais e federais. Nas IES municipais e privadas, encon-
tram-se as mais freqüentes menções ao trabalho em televisão. No Nordeste e nas IES municipais, percentuais
expressivos pretendem atuar em assessorias de imprensa.

Tabela 65
Área Preferida para o Exercício da Profissão entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Jornalismo Televisão Jornalismo Assessoria Rádio SI Total (N)


Dependência Impresso On Line de Imprensa
Regiões
Norte 34,7 30,7 1,3 10,7 12,0 10,7 75
Nordeste 34,7 26,1 4,8 18,1 9,8 6,6 502
Sudeste 40,6 29,8 3,6 12,2 9,7 4,1 2.346
Sul 41,4 25,4 3,7 15,0 10,3 4,2 594
Centro-Oeste 42,6 31,4 2,4 8,9 9,5 5,3 169
Dependência
Federal 44,3 24,8 4,7 13,2 5,6 7,5 730
Estadual 47,5 20,3 3,7 10,3 13,0 5,3 301
Municipal 31,2 30.3 4,9 22,1 9,8 1,6 122
Particular 38,1 30,8 3,3 13,3 10,7 3,9 2.533
Total Brasil 39,9 28,7 3,7 13,3 9,8 4,6 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos pretende se dedicará profissão escolhida, atuando na área, seja permanecen-
do no emprego atual, seja iniciando negócio próprio. Os que mais se dispõem a procurar emprego em qualquer
área são os graduandos do Nordeste e das IES estaduais.

Tabela 66
Perspectivas para após o Curso entre os Graduandos que não pretendem atuar na área, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Só quer Procurará Continuará com Iniciará Continuará SI Total


Dependência trabalhar emprego em o emprego atual negócio participando de (N)
na área qualquer área próprio negócio próprio
Regiões
Norte 49,5 1,3 17,3 17,3 1,3 13,3 75
Nordeste 51,8 9,2 14,7 14,5 5,0 4,8 502
Sudeste 63,5 7,4 13,9 8,0 3,0 4,2 2.346
Sul 58,4 3,7 15,2 13,3 5,1 4,4 594
Centro-Oeste 61,5 4,7 17,2 8,9 3,0 4,7 169
Dependência
Federal 56,6 6,4 15,6 11,8 3,0 6,6 730
Estadual 63,1 9,6 13,0 7,3 2,3 4,7 301
Municipal 57,4 6,6 21,3 9,8 2,5 2,5 122
Particular 61,8 6,6 13,9 9,8 4,0 4,0 2.533
Total Brasil 60,7 6,8 14,4 10,0 3,6 4,5 3.686

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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