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Mel Na Gastronomia:
Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural
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Apr 19, 2023 $
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
Direitos autorais
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
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MEL NA GASTRONOMIA
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MEL NA GASTRONOMIA
DOCES, SALGADOS, MOLHOS E BEBIDAS
SENAR-AR/SP
SÃO PAULO - 2017
IDEALIZAÇÃO
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
SUPERVISÃO GERAL
Claudete Morandi Romano
Chefe da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
Célia dos Santos Moura
Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP
AUTORAS
Alessandra Prando Bottaro
Apicultora e Meliponicultora
Assistente Social
Técnica em Química
Confeiteira
FOTOS
Célia dos Santos Moura Cláudia de Almeida
Nutricionista
DIAGRAMAÇÃO
COLABORAÇÃO TÉCNICA Thais Junqueira Franco
Cibele dos Santos Firmino Diagramadora do SENAR-AR/SP
Engenheira de Alimentos
AGRADECIMENTOS
REVISÃO GRAMATICAL Sindicato Rural de Sorocaba
André Pomorski Lorente SESI - Serviço Nacional da Indústria - Sorocaba/
SP
Bibliogra-a
ISBN 978-85-99965-84-9
CDD 641.38
Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a ex-
pressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.
Material impresso no SENAR-AR/SP
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................. 7
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................9
MEL NA GASTRONOMIA................................................................................................................................. 9
V. HIGIENIZAR OS VEGETAIS....................................................................................................................... 24
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................... 95
APRESENTAÇÃO
O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado em 23 de
dezembro de 1991, pela Lei n.º 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem -ns lucrativos,
teve a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.
Instalado no mesmo prédio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São
Paulo – FAESP, o SENAR-AR/SP tem como objetivo organizar, administrar e executar, em
todo o Estado de São Paulo, o ensino de Formação Pro-ssional e de Promoção Social
Rurais dos pequenos produtores, trabalhadores rurais e seus familiares que atuam na
produção primária de origem animal e vegetal, na agroindústria, no extrativismo, no apoio
e na prestação de serviços rurais.
A Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP, com o intuito
de contribuir com a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas, apresenta esta
cartilha relacionada à linha de ação Alimentação e Nutrição.
As atividades da linha de ação Alimentação e Nutrição da Promoção Social do SENAR-AR/
SP têm por -nalidade a educação alimentar, o aproveitamento do excedente da produção
rural e a valorização da cultura local. Apresenta técnicas artesanais adequadas para o
processamento de produtos alimentares para uso caseiro, sendo vedada a utilização
para -ns comerciais, cumprindo-se legislação em vigor. Caso haja interesse na produção
agroindustrial, a solicitação deverá ser direcionada à área de Formação Pro-ssional Rural
deste SENAR, na linha de ação Agroindústria.
As atividades relacionadas a esta área têm caráter educativo e preventivo e apresentam
informações básicas sobre nutrição e saúde, educação alimentar e higiene, desde a
aquisição da matéria-prima até o consumo.
As cartilhas são recursos instrucionais de extrema relevância para o processo de Promoção
Social e, seguindo metodologia própria, constituem um reforço para o conhecimento
adquirido pela família rural nas atividades promovidas pelo SENAR-AR/SP em todo o
Estado.
INTRODUÇÃO
Nesta cartilha, são descritas receitas de preparações de doces, salgados, molhos e bebidas.
Mesmo considerando as técnicas descritas, há outros procedimentos para obter o resultado
desejado. Desta maneira, deve-se valorizar os costumes regionais, respeitando-se a
legislação vigente.
Contém informações sobre a escolha do local apropriado, higiene pessoal, do local, dos
utensílios e equipamentos, características e tipos de mel, procedimentos adequados para o
preparo das receitas, educação nutricional com vistas à promoção da alimentação adequada
e saudável.
Trata, também, dos cuidados necessários para evitar acidentes, de assuntos que possam
interferir na melhoria da qualidade dos alimentos, bem como os devidos alertas que visam
à preservação ambiental.
MEL NA GASTRONOMIA
O mel é uma substância dourada, açucarada, obtida a partir dos néctares das pores ou de
secreções das partes vivas das plantas.
Considerado um alimento por excelência, utilizado por diversas civilizações desde a pré-
história. Dos manuscritos egípcios aos Salmos da Bíblia.
Muitas são as representações que o mel assume na História. Os faraós o consideravam
um símbolo de riqueza e poder, por isso o guardavam em suas pirâmides como tesouro.
Já algumas civilizações da antiguidade acreditavam que as abelhas eram seres divinos e
por isso as utilizavam em cultos religiosos, surgindo assim várias lendas a respeito delas.
Durante séculos o mel foi praticamente o único produto doce usado pelo homem na sua
alimentação, de alto valor nutritivo, além de apresentar também várias propriedades
medicinais.
Na Europa, o mel adoça tortas, bolos e pães, e é muito usado com especiarias como cravo
da índia, canela e noz-moscada. E assim no pão de mel, que também faz sucesso no Brasil
(o chocolate nesse caso serve para manter a umidade do produto).
Na culinária oriental o mel equilibra os sabores entre doce e salgado.
O mel é muito usado na gastronomia. Há algumas cozinhas em que ele se destaca mais,
como na culinária judaica, na qual o mel simboliza os momentos doces, não à toa que é a
primeira coisa que os judeus ingerem quando retornam da sinagoga, ao comemorar o ano
novo judeu. Segundo a tradição judaica o atayef é um doce com uma calda de mel, com
perfume de por, cujo aroma ajuda a elevar o espirito.
No Brasil, o padre Jose Anchieta teria sido o primeiro a relatar a abundância do mel e das
espécies de abelhas existentes no país. Graças ao seu clima tropical e à ampla extensão
territorial com a vasta e variada vegetação, apresenta condições de se aproximar dos líderes
mundiais de produção de mel, porém para se chegar a esse objetivo ainda há muito que
se fazer.
O Brasil ocupa hoje o oitavo lugar no ranking de exportação mundial de mel e o estado de
São Paulo ocupa o primeiro lugar em exportação de mel no Brasil, segundo informações
da ABEMEL- Associação Brasileira dos Exportadores de Mel.
Natural e completo, tem entre seus principais nutrientes aproximadamente 75% de frutose
e de sacarose, os quais são fontes de energia, de glicose (carboidratos), 17% de água,
potássio, selênio, cobre, magnésio, fósforo; ferro, vitaminas do complexo B (B1, B2, B6)
vitamina C, D e E, e alguns tipos de aminoácidos (proteínas).
A atividade de criação de abelhas para produção de mel e cera é denominada Apicultura, e
também é a parte da zootecnia dedicada ao estudo e à criação de abelhas para os seguintes
-ns: produção de mel, própolis, geleia real, pólen e veneno (aptoxinas).
O Apicultor é o pro-ssional que faz o manejo do apiário, onde estão as colmeias.
Na extração do mel, o processamento “in natura” começa com a recepção das melgueiras
com favos, desaperculação (abertura dos favos), centrifugação, -ltragem, decantação,
homogenização e envase.
São confeccionados diversos produtos provenientes da apicultura, nas formas artesanal e
industrial. As matérias-primas utilizadas devem apresentar condições satisfatórias para o
consumo humano, livre de contaminações.
A produção dos alimentos é norteada pelo princípio da Segurança Alimentar, atendendo às
exigências legais. Os alimentos quando contaminados por microrganismos podem causar
doenças, sem contudo causar alterações em suas características.
Para garantir a segurança alimentar, alguns pontos são necessários de se considerar,
como: a procedência, a escolha, a manipulação, a higiene e o armazenamento, impedindo
a contaminação por microrganismos, mantendo suas características por um período maior.
No meio rural, a confecção de alimentos para uso doméstico faz parte do cotidiano das
pessoas, valorizando a cultura e hábitos alimentares, possibilitando melhoria da saúde e
qualidade de vida, além do aproveitamento do excedente da produção rural. Para a produção
destes alimentos, deve-se atender à legislação vigente, como é o caso das agroindústrias,
que apresentam exigências sanitárias para este -m.
Açúcares e Doces
Óleos e Gorduras 1 porção
1 porção
Carnes e Ovos
1 porção
Banana 02 unidades
Laranja 02 unidades
Maça ½ unidade
Uva 150 gramas
Ovo 2 ½ unidades
Leite 200 ml
Queijo 40 gramas
Noz 100 gramas
Pão 50 gramas
Carne 100 gramas
Peixe 150 gramas
Cenoura 45 gramas
Ervilha 300 gramas
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