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habilidades e competências
desenvolvimento de
habilidades e competências - DHC
Apostila do Aluno
APRESENTAÇÃO
A Fundação de Ação Social – FAS tem como um dos seus objetivos estratégicos a im-
plementação de ações que promovam a auto-sustentação da população em situação de risco
e vulnerabilidade social, de forma a criar oportunidades de geração de trabalho e renda e
melhorar as condições de acesso ou permanência no mercado de trabalho.
• Habilidades básicas.
• Habilidades específicas.
A FAS acredita que este processo provoca mudanças comportamentais, onde a qua-
lificação do indivíduo proporciona inserção no mercado de trabalho, capacitando-o para
atender as exigências do mundo moderno.
2 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................7
4 FORMAÇÂO PESSOAL.......................................................................................................9
5 RELAÇÔES INTERPESSOAIS...............................................................................................11
5.1 NEGOCIAÇÃO PARA O TRABALHO EM EQUIPE..............................................................11
5.2 JAMAIS SUBESTIME OS PONTOS DE VISTA DOS PARTICIPANTES...................................12
5.3 CHAME A ATENÇÃO UNICAMENTE NAS IDEIAS.............................................................12
5.4 PARTICIPE ATIVAMENTE DO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO.............................................12
5.5. É PRECISO SABER OUVIR...............................................................................................12
5.6 BUSQUE COOPERAÇÃO POR MEIO DO DIÁLOGO, DA CONVERSAÇÃO..........................13
5.7 DOMINE AS EMOÇÕES FORTES.....................................................................................13
5.8 DESPERTE A CONFIANÇA EM VOCÊ...............................................................................13
5.9 LIDERANÇA – SABER-FAZER, SABER CONVIVER EM GRUPO, FLEXIBILIDADE.................13
8 QUALIDADE NO TRABALHO..............................................................................................20
8.1 QUALIDADES MAIS VALORIZADAS PELAS EMPRESAS....................................................21
8.1.1 Para conquistar uma vaga...........................................................................................21
8.1.2 Depois de contratado.................................................................................................21
9 HIGIENE PESSOAL.............................................................................................................21
11 EDUCAÇÃO AMBIENTAL..................................................................................................22
11.1 CONSUMO SUSTENTÁVEL............................................................................................23
11.1.1 Água..........................................................................................................................23
11.1.2 Energia elétrica.........................................................................................................23
11.1.3 Lixo...........................................................................................................................23
REFERÊNCIAS......................................................................................................................26
ANEXOS...............................................................................................................................27
O mundo do trabalho, como a vida e tudo que nos cerca, tornou-se mais complexo. Vive-
se a cada dia mais inundado de informações. O conhecimento produzido pela humanidade
cresce a passos mais acelerados, o mundo se torna mais especializado e as especializações
são úteis para o mundo do trabalho por menos tempo.
Em complemento às competências e conhecimentos existem múltiplas habilidades a
serem desenvolvidas e estimuladas. Podem-se destacar entre elas: capacidade de comuni-
cação oral e escrita; capacidade para lidar com situações novas e desconhecidas; capacidade
de liderança e de trabalhar em equipe; capacidade de lidar com situações complexas e o
enfrentamento de situações problemas. Nesses novos tempos em que vivemos, o espaço
de formação geral e do desenvolvimento de competências múltiplas se constituem em re-
quisitos de formação essenciais. No entanto, são pouco explorados nos currículos típicos
dos cursos.
Agrupamos essas competências, habilidades e qualidades de âmbito geral e profissional,
mas não específicas de nenhuma carreira ou profissão, que são competências essenciais e
transversais a toda formação profissional.
2 INTRODUÇÃO
O mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, busca profissionais com habili-
dades e competências renovadas. Atualmente busca-se um perfil profissional pautado na
competência e no desenvolvimento de habilidades. Isso se deve ao fato de que o mercado
de trabalho necessita de profissionais atualizados e conscientes de sua realidade.
Segundo Chiavenato (1990), a empregabilidade surgiu devido ao alto índice de desem-
prego. Ela provém, portanto, da diferença entre velocidade das mudanças tecnológicas, as
quais exigem do indivíduo novos conhecimentos e habilidades e a velocidade da reapren-
dizagem.
A empregabilidade1 exige do profissional a busca constante pelo aprimoramento de
seus conhecimentos, sendo esta uma exigência fundamental para se inserir no mercado de
trabalho. Para ser inserido no mercado de trabalho é importante que o profissional tenha
consciência de suas verdadeiras competências e habilidades e que muitas vezes não basta
apenas ter um diploma.
Diante disso, este material vem nos posicionar em relação às mudanças do profissional
nas diversas áreas de atuação, permitindo que este seja inserido no contexto das organiza-
ções atuais e competitivas.
A constante busca por profissionais qualificados é uma realidade atual e cabe ao pro-
fissional, de qualquer área, estar preparado e consciente de sua atuação.
O curso foi estruturado com base no desenvolvimento das habilidades e competências
necessárias para a formação geral do indivíduo quanto à capacitação do profissional.
Com o intuito de desenvolver tais habilidades e competências, o curso associa o ensino à
preparação do aluno para lidar com a informação, mediante processos de apropriação, produção
e, principalmente, aplicação do conhecimento entendido como capacidade de saber-fazer.
1
Entende-se por empregabilidade a busca constante do desenvolvimento das habilidades e competências agregadas por meio de conheci-
mento específico e pela multifuncional idade, as quais tornam o profissional apto à obtenção de trabalho dentro ou fora das empresas. O
termo surgiu na última década, pela necessidade dos trabalhadores de adquirir novos conhecimentos que os habilitassem a acompanhar
as mudanças do mercado de trabalho.
3.1 COMPETÊNCIAS
3.2 HABILIDADES
4 FORMAÇÃO PESSOAL
5 RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Atualmente as relações interpessoais estão cada vez mais difíceis. Com o estresse que
vivemos, acabamos por ficar mais intolerantes com as pessoas.
Porém, ninguém vive sozinho. Precisamos interagir com as pessoas, na vida social e
na vida profissional.
Nas empresas, hoje em dia o importante não é o conhecimento técnico apenas, mas
o saber se relacionar com o grupo e interagir com a equipe de trabalho. É saber conduzir
conflitos, não se deixando atingir por estes. Reconhecer quando é necessário recuar e como
avançar em certos momentos.
Estamos em constante contato com outras culturas, afinal fazemos parte de um grupo
social, e em alguns momentos é necessário nos aprimorar pela educação e pelo trabalho.
Pode-se dizer que é o processo de formação do indivíduo não só pela alfabetização, mas
também pela iniciação à vida coletiva, por meio do trabalho.
A sociedade como centro das relações entre os homens, caracteriza-se pelas leis, cos-
tumes e crenças. As relações entre os múltiplos grupos que interagem na sociedade formam
sua base cultural.
Na sociedade atual, principalmente nas políticas de recursos das empresas modernas,
os comportamentos rígidos cedem lugar à fluidez nos relacionamentos e à flexibilidade
nas tomadas de decisões. Não se busca um padrão de comportamento, mas a aceitação
de variadas formas de expressão humana, considerando-se que todas elas são humanas e
profissionais.
Assim como a família é considerada, desde que o mundo é mundo, a célula da socie-
dade, a equipe pode ser considerada a célula da organização.
O que é negociação?
Pode ser considerada como o princípio de um diálogo. Toda a ação para a negociação con-
siste em procurar obter um acordo ou alguma forma de concordância do parceiro, do outro.
Quando buscamos a verdadeira negociação, devemos manter uma atitude sensata e
madura, desprovida de competição.
Quando ajudamos uma colega a atingir suas metas, estamos, na verdade, ajudando a
própria empresa e adquirindo mais experiência pessoal para enfrentar os futuros desafios.
O sentido de equipe que as empresas necessitam hoje, é a formada por pessoas que
consigam interagir, que tenham habilidades de se relacionar com os membros da equipe,
onde o trabalho seja partilhado, desta forma os resultados aparecerão mais fáceis.
Toda opinião deve ser respeitada. Considerar ideias dos parceiros é fundamental. A
discussão precisa ser encaminhada no sentido de encontrar uma solução que harmonize
opiniões diferentes.
Não se pode permitir que os comentários sobre casos ou pessoas entrem nas discussões.
Isso certamente geraria desavenças e desvirtuaria o processo. Devemos sempre valorizar
ideias propostas, não esquecendo que a meta de um processo de negociação é a obtenção
do acordo. É importante resolver os impasses, com objetividade e total concentração no
assunto em discussão.
Para que uma negociação chegue a bom termo, todos devem apresentar suas ideias e
propostas. Mas é preciso evitar o binômio “muita discussão e nenhuma conclusão.”
Além disso, as ideias devem ser expostas de forma bastante clara, de modo que todos
entendam os argumentos que são apresentados. Isso é estar preparado para falar.
Algumas vezes não confiamos plenamente em nós mesmos, simplesmente porque não
entendemos o que está acontecendo ou o que se passa.
O líder deve, sobretudo, entender e admitir que as pessoas são capazes e têm com-
petências, possuem um potencial criativo, apresentam carências e estão envolvidas com
a organização e seus objetivos, além de estarem sempre ávidas por responsabilidades.
Referimo-nos aqui à competência e habilidade que o líder deve ter em formar equipes, times
e grupos autogerenciáveis.
Um dos principais fatores da liderança é a perfeita comunicação. Neste processo não
pode haver ruídos. Não existe mais ou menos. A compreensão deve ser feita, porém, para
tanto, é necessário que a exposição também seja perfeita, clara, objetiva. Quanto mais
simples, mais compreensível.
Um líder deve dar vazão, permitir a exposição completa daquele que deseja expressar-
se; saber ouvir e ser um bom ouvinte, abandonar os paradigmas e premissas, suas verdades,
limpar sua mente para abstrair a informação do seu interlocutor, compreendendo-a antes
de tudo, sem compará-la com as suas posições sobre o assunto. Desprender-se dos seus
anseios e aspirações, da sua própria liderança, sentir-se feliz ao ser superado, elogiar a mais
óbvia argumentação por estímulo ao discernimento, envolvimento e participação daquele
que a requisita; neutralizar-se para ouvir opiniões sob diversas culturas e credos, refinar o
diálogo, compreender o não verbal: gestos, expressões, posturas e outros.
6.1 ÉTICA
A origem da palavra ética vem do grego “ethos”, que quer dizer o modo de ser, o cará-
ter. A palavra também foi traduzida para o latim “mos” ou no plural “mores”, que quer dizer
costume, de onde vem a palavra moral. Tanto “ethos” ( caráter) como “mos” ( costume,
moral) indicam um tipo de comportamento propriamente humano, o homem não nasce
com ele, mas adquire com o hábito.
A moral é definida como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes,
valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social, portanto a moral
é normativa.
Enquanto a ética é definida pela teoria, o conhecimento ou ciência do comportamento
moral de uma sociedade, sendo assim a ética é filosófica e científica.
Para que haja ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que sabe
a diferença entre o bem e o mal.
A ética é constituída por valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das con-
dutas morais, isto é, as virtudes, que são realizadas pelo sujeito moral, principal constituinte
da existência ética.
6.2 ETIQUETA
6.2.3.2 Telefone
Como meio de comunicação dos mais práticos, substituindo muitas vezes cartas e
telegramas, depois que as ligações intercontinentais se tornaram rotineiras, o telefone é
uma necessidade social.
Pode, no entanto, tornar-se inoportuno, na hora do almoço, por exemplo.
Existem pessoas que usam o telefone sem a consideração devida àquele que está
sendo chamado. É de bom senso, após a identificação e troca de cumprimentos, começar
uma conversa, mas de forma objetiva, pois uma conversa longa sem indagar se o locutor está
com tempo disponível é descortesia. Sabendo-se que é nos horários das refeições que se
encontram as pessoas, ao dar este telefonema deve sempre haver a preocupação de não se
prolongar a conversa, e somente ligar se o assunto for muito urgente ou combinar de voltar
a chamar um pouco mais tarde. Nas ligações internacionais, antes de discar é conveniente
olhar o relógio, lembrando a diferença de fuso horário.
Ao telefone, deve-se fazer uso de uma voz clara, procurando pronunciar bem as pa-
lavras, dando uma inflexão amável, facilitando a compreensão da mensagem. Não se usam
expressões: “querida”, “meu bem”, dirigidas a quem não se conhece, hábitos ainda inacei-
táveis em telefonemas comerciais.
Existem desculpas que se tornaram chavões nas ligações telefônicas e já estão desacre-
ditadas. “Ele está em reunião”; perguntar quem está falando para depois dizer que a pessoa
procurada não pode atender, deve ser feito o inverso para não causar constrangimento para
quem telefona, passando a impressão que a pessoa chamada não quis atender.
Quem se despede é sempre quem originou a ligação. Caso a pessoa chamada tenha que
interromper a ligação se desculpa, deixando subentendido que o mais cortês seria aguardar
as despedidas da outra. Toda vez que houver visitas ou clientes e o telefone chamar, deve-se
pedir licença para atender.
6.2.3.3 Comunicação
7.2.2 Dedicação
Ter amor, carinho e respeito pela profissão.
7.2.3 Fidelidade
Pela empresa, pela profissão, não se deixar corromper.
7.2.4 Organização
Pessoal e profissional.
7.2.7 Cultura
Para poder conversar sobre vários assuntos e relacionar-se bem com a nova equipe, é
de grande importância a leitura e os estudos, pois ajudam no desenvolvimento pessoal.
7.2.8 Prudência
Para agir corretamente e julgar o que fazer diante de determinadas situações pessoais
e profissionais.
7.2.9 Responsabilidade
No cumprimento dos deveres, horários, normas e regulamentos, na realização das
tarefas solicitadas, na hora de aceitar desafios.
7.2.10 Iniciativa
Para colaborar, sugerir, procurar estar sempre ocupado com alguma atividade e não
ficar esperando que alguém lhe passe o trabalho.
7.2.11 Amabilidade
Para cativar as pessoas e cultivar bons relacionamentos, transmitindo boa imagem
profissional e da empresa, desta forma cultivar um ambiente de respeito e saudável.
7.4 SUGESTÕES
Para ser chamado para uma entrevista, o seu currículo deve despertar o interesse do
entrevistador, portanto não utilize recursos como cores, desenhos ou outros detalhes.
O currículo adequado é aquele que alia um bom conteúdo a uma apresentação discreta.
Dados obrigatórios em qualquer currículo: nome, data de nascimento, estado civil, telefone
com código de área, e-mail, informações funcionais e acadêmicas.
8 QUALIDADE NO TRABALHO
“Qualidade no atendimento significa o melhor que se pode fazer o padrão mais elevado
de desempenho, a excelência.” (MAXIMILIANO,1997).
Um dos mais importantes fatores que influenciam a qualidade e a produtividade nas
práticas e operações da rotina profissional é a relação entre o homem e seu local de traba-
lho.
O método dos 5’s enfatiza o princípio de que, trabalhando-se em um ambiente limpo,
saudável e organizado, a empresa não só poderá obter ganhos de melhoria referentes aos
aspectos físicos, reduzindo desperdícios, problemas e defeitos causados pela máquina, bem
como também poderá garantir mais conscientização e melhor motivação e participação
positiva por parte dos funcionários nas atividades.
Os 5’s é um movimento que nasceu no Japão no final da década de 60, em razão da
necessidade de recuperação econômica e industrial pós guerra. Era baseada na premissa
de que para se aumentar a qualidade e a produtividade no setor produtivo, era necessário
obter primeiro um ambiente limpo, organizado e que respeitasse o ser humano.
Portanto 5’s vem de 5 palavras japonesas que começam com a letra S e que possuem
a seguinte forma de tradução:
Como uma ferramenta básica para iniciar qualquer atividade de melhoria em qualidade
e produtividade, os 5’s é aplicável em empresas de qualquer porte e de qualquer setor.
24 FUNDAÇÃO DE AÇÃO SOCIAL
8.1 QUALIDADES MAIS VALORIZADAS PELAS EMPRESAS
9 HIGIENE PESSOAL
11 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de
comunicação é responsável pela educação do indivíduo e consequentemente da sociedade, uma
vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários
urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinha com a terra e suas culturas. Os
cenários, tipo Shopping Center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores rela-
cionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo
de interferências nos ecossistemas,tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre
os recursos naturais.
Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a
devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição do habitat
faunístico, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
A educação ambiental enfatiza as regularidades, e busca manter o respeito pelos di-
ferentes ecossistemas e culturas humanas da Terra. O dever de reconhecer as similaridades
globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no
seguinte lema: “ Pensar globalmente, agir localmente.”
Consumo sustentável quer dizer saber usar os recursos naturais para satisfazer as
nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras,
ou seja, saber usar para nunca faltar.
E isso não exige grande esforço, somente mais atenção com o que está ao nosso redor,
no nosso ambiente.
Normalmente, não nos preocupamos com a quantidade de água que usamos para
escovar os dentes, tomar banho, lavar a louça ou o carro.
Por absoluta desatenção esquecemos-nos de apagar a luz quando saímos de um cô-
modo. Nem nos tocamos em relação ao consumo de papel, seja em casa ou no trabalho,
estamos sempre desperdiçando papel. Misturamos o lixo doméstico , quando seria muito
simples separar os restos de comida do papel, da lata, do vidro ou do plástico. Nunca paramos
para pensar que este comportamento displicente vai acarretar sérias e graves dificuldades
para os nossos descendentes.
11.1.1 Água
Hoje, metade da população mundial enfrenta graves problemas de abastecimento de
água. Muitas fontes de água doce estão poluídas ou simplesmente, secaram.
97% da água existente no planeta Terra é salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras
inacessíveis e apenas 1% de água doce para atender 6 bilhões de pessoas. Este pouquinho de
água que nos resta, está ameaçado. Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade
em relação a isso. Mas não podemos resolver tudo, porém podemos dar nossa contribuição
no dia a dia. É necessário fazer um uso racional deste recurso precioso. A água deve ser usada
com responsabilidade. É importante termos consciência de que estamos contribuindo efeti-
vamente para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.
11.1.2 Energia elétrica
O consumo de energia elétrica aumenta a cada ano no Brasil. Voltamos a questão
do desperdício. E é nesse ponto que entra a nossa contribuição. O consumo residencial e
comercial representa cerca de 42% do consumo total.
No segmento residencial, houve um aumento de uso da eletricidade por incorporação
de novos eletrodomésticos. Será que precisamos de todos eles, realmente?
11.1.3 Lixo
Enquanto a água pode faltar, o lixo sobra. É lixo demais e ele sempre aumenta. Tecni-
camente, é possível recuperar e reutilizar a maior parte dos materiais que na rotina do dia
a dia é jogada fora. Latas de alumínio, vidros e papéis, facilmente coletados, estão sendo
reciclados em larga escala em muitos países, inclusive no Brasil.
Embora seja um processo em crescimento, ainda não é economicamente atrativo para
todos os casos. Assim, nos restam as alternativas: evitar produzir lixo, reaproveitar o que for
possível e reciclar ao máximo. Faça uso delas no seu cotidiano.
ANTUNES, Celso. Resiliência. A construção de uma nova pedagogia para uma escola pública
de qualidade. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
ASSIS, Simone Gonçalves de; PESCE, Renata Pires; AVANCI, Joviana Quintes.
BRASIL, MEC. Em Aberto (Currículo: referenciais e tendências). INEP, Brasília, n.º 58, abril/
jun 1993.
COSTA, Antonio Carlos Gomes. Resiliência. Pedagogia da presença. São Paulo: Modus
Faciend,1995.
FRANKL. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. São Paulo: Editora Santuário; 1989.
HERSEY, Paul & BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia para Administradores. São Paulo: Editora
Pedagógica e Universitária, 1986.
LINKERT, Rensis e LINKERT, Jane. Administração de conflitos: novas abordagens. São Paulo:
Ed. McGrawHill, 1979.
MORIN, Edgar. Sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cotez, 2000.
PERRENOUD, Philipe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Mé-
dicas, 2000.
Wikipédia – Web.
ANEXOS
Há três décadas começaram os primeiros estudos que deram origem ao que atualmente
se conhece como resiliência. O conceito nasceu e começou a desenvolver-se com Michael
Rutter, na Inglaterra e Emmy Werner, nos Estados Unidos, espalhando-se depois pela França,
Países Baixos, Alemanha e Espanha. A visão norte-americana teve uma orientação principal-
mente comportamental, pragmática, e centrada no individual. A visão europeia apresentou
uma visão preferencialmente psicanalítica e assumiu uma perspectiva ética. Mais tarde, o
conceito entrou na América Latina assumindo uma dimensão comunitária, desafiada pelos
problemas do contexto social (SUÁREZ OJEDA, 2004, p. 18).
As psicólogas norte-americanas Emmy Werner e Ruth Smith (1992, 1993), durante 32
anos, realizaram estudos na ilha de Kauai (Hawai), acompanhando 550 pessoas, que tinham
padecido por pobreza extrema. Uma terceira parte delas sofreu também a dissolução do
vínculo parental, alcoolismo, abuso, estresse, etc. Apesar disso, 72 das 201 crianças obser-
vadas desde os dois anos de idade conseguiram superar as situações traumáticas vividas e
desenvolver-se sadiamente. Considerando as que conseguiram ser resilientes mais tarde,
na etapa adulta, houve quase 80% de evoluções positivas no total.
A palavra resiliência é tomada da física dos materiais. É uma força de resistência ao
choque e de recuperação. Significa a capacidade elástica de um material para recobrar sua
forma original depois de ter sido submetido a uma pressão deformadora.
A resiliência é uma capacidade que todo ser humano tem, em maior ou menor medida. É
um recurso que é, em parte, inato, mas também se adquire ao longo do tempo, pois a resiliência,
como diz Cyrunlik (1999), “se tece” durante todo o ciclo vital. Pode ir crescendo, ajudada pelas
situações e condições externas, isto é, por um entorno que a favoreça. As atitudes resilientes
podem ser promovidas, com o apoio de pessoas ou instituições (família, igreja, escola, centro
de saúde, organizações ou associações sociais ou políticas, etc.), que se preocupam em moti-
var a ativação das capacidades de superação das dificuldades. Pensa-se na ação preventiva e
na promoção, ou seja, como fomentá-la no ambiente familiar, social, de trabalho e de missão
mediante a educação, das intervenções sociais, das políticas públicas, assim como dos projetos
comunitários civis ou eclesiais.
A resiliência não é uma realidade alcançada para sempre, não é absoluta, mas dinâmica.
Por isso, não se deveria dizer que uma pessoa é resiliente, ou não é resiliente, já que cada um
tem momentos e circunstâncias da vida em que consegue lidar melhor com as dificuldades.
Depende de vários fatores, entre outros o ciclo vital, o apoio externo, a cultura.
Ao observar a resiliência de alguém, percebe-se que certos processos de recuperação
e superação podem ser mais rápidos que outros, dependendo das situações e das pessoas.
Inclusive, alguns traumas que parecem menos graves podem mobilizar outros conflitos an-
teriores ainda não resolvidos, ocasionando o efeito chamado “gatilho”. Por isso, as capaci-
dades de superação dependem de como a pessoa vivenciou e elaborou outras experiências
traumáticas.
As fortalezas ou vulnerabilidades também variam conforme o tipo de problema que
se apresenta, pois a percepção do que pode ser considerado grave ou sofrido é subjetiva.
Daí a importância de ouvir o relato de como cada adversidade é sentida, interpretada e
contada pelo próprio indivíduo, pois “apenas ele próprio pode narrar e avaliar o que lhe
aconteceu” (ASSIS, 2006, p. 2). Além da linguagem verbal, “a narrativa passa também por
outras fontes, [...] como os gestos e os sentidos manifestos e ocultos presentes na interação
humana” (ASSIS, 2006, p. 2).
Considera-se que a superação de algum trauma ou adversidade faz crescer a própria
resiliência, mas mesmo que, para algumas pessoas, determinadas adversidades chegam a
contribuir no amadurecimento como ser humano, na descoberta de um sentido mais profun-
do dado às coisas e a vida, assim como a percepção dos valores e a visão do mundo, contudo,
precisa afirmar-se que as adversidades “isoladamente são insuficientes para promovê-la”
(ASSIS, 2006, p. 57).
As capacidades resilientes dos seres humanos e dos grupos, por mais promovidas e
desenvolvidas que estejam, não são ilimitadas. Todo ser humano tem um limite pessoal para
lidar com a adversidade. Conforme as afirmações do psicanalista Claude de Tychey, citando
Bourguignon, “diante de sucessos massivamente destruidores ‘não há imunidade ao estres-
se, porém só diferentes modelos de resposta melhor ou pior adaptados’ [...] mas, mesmo
conseguindo reagir ‘essa sobrevivência tem um preço’” (LECOMTE, 2003, p. 191).
Para potencializar a resiliência de um grupo ou de uma pessoa, é preciso descobrir
os chamados pilares de resiliência, isto é, os recursos próprios da pessoa, e os fatores de
proteção do meio circundante, ou seja, as capacidades que há na família, no ambiente ou
na instituição educativa, social, política ou religiosa. Esse processo de fortalecimento e
capacitação é conhecido hoje como emponderamento (empowerment) e preocupa-se em
Nome Fones
Data de Nascimento Celular
Endereço Recado
E-mail
Objetivo:
Procuro oportunidade de trabalho na área de______________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Formação:
Ensino ( ) Fundamental ( ) Médio ( ) Superior
Instituições: ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Informações Pessoais: (nacionalidade, idade, estado civil, número de filhos, vícios) _____
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
EQUIPE
Andrea Bini
Cleusa de Fátima dos Santos
Elisangela Stupp
Gustavo Ghesti
Maria Helena B. da Silveira Chromiec
Odete de Fátima Cordeiro Muller
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Maria Amelia Kalluf