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O processo arbitral, de maneira geral, inicia com a vontade das partes conflitantes,
com o intuito de dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis, neste viés as
próprias partes podem escolher o árbitro, conforme a parte introdutória da lei de arbitragem
(Lei nº 13.129 de 2015) e também seu art. 1º, § 1º. Ato contínuo, a lei 9.307/1996 em seu
artigo 21 explica que:
No que tange aos princípios que norteiam a arbitragem, A própria lei Arbitral (Lei nº
9.307/96) é fundamentada nos seguintes princípios: contraditório; igualdade das partes; da
imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. Conforme o artigo que diante segue:
Princípio da Igualdade das partes: No que tange à igualdade, o árbitro deve tratar de maneira
igualitária as partes, conferindo-lhes as mesmas oportunidades, sendo vedado a ele conceder
qualquer tipo de privilégio a uma delas.
Princípio do seu livre convencimento: O livre convencimento, por sua vez, corresponde à
liberdade a qual possui o árbitro para apreciar e avaliar as provas existentes no processo, de
forma a constituir livremente sua convicção.
No início do vídeo o Dr. Eduardo Parente faz a seguinte pergunta: “Será que com
todas as diferenças da arbitragem para o processo estatal, poderíamos dizer que existe uma
ordem jurídica arbitral, e se ela existe ela é uma ordem típica ou é como aquelas que estamos
acostumados a escutar?”.
A Dra. Letícia Zuccolo fala sobre a dificuldade de haver arbitragem com o Poder
Público, visto que o esse deve ser transparente com o público, dando-lhes acesso ao que
acontece. Entretanto, em uma sessão de arbitragem podem existir documentos relacionados
a outra parte que muitas vezes não podem ser divulgados, dando dificuldade ao Poder
Público de permitir acesso á tudo o que vem acontecendo. Trás também sobre a
desvantagem de realizar uma sessão de arbitragem contra o Poder Público, pois o particular
deverá pagar as custas iniciais para que assim haja a sessão de arbitragem, e caso o
particular vença, ele terá que aguardar na fila do precatório para ser pago pelo Poder Público.