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Abstract: The strategy for arguing is linked to the knowledge of how to use
thoughts, transforming them into logical reasoning and the proposed schemes as
a way of improving writing, oral support and in a debate, whatever quality you are
in and how you can perform good; to do so, it is necessary to observe some
details about the issue of logic and also argumentation, using these elements as
tools, to refine the way of speaking, the way of thinking, the construction of what
is going to be said (outline of the topic), follow the central idea in a coherent and
cohesive way, without straying from the theme, know how to use words well, in
order to become a strong ally, at the time of the presentation and, without a doubt,
get to know the environment, that is, the people who will be present, to situate
themselves in the use of vocabulary, without exaggeration, in thoughtful
reasoning, in refined language, however, not elaborate, in doing so, a very
reasonable and natural result can be reached, achieving the objective of
transmitting the idea crystal clear and without a doubt.
Keywords: Strategy. Logic. Legal. Argumentation. Thought.
Introdução
Não como uma forma de disputa, porém, com a intenção de contribuir na questão
vida, estudo, filosofia, pensar, enfim, ser útil pelo fato de possibilitar condições
de qualquer mudança possível.
1. Mecanismos de Bloqueios
Há determinada forma de agir e pensar que pode criar estes chamados
bloqueios, tanto para escutar de forma clara, como para aprender com quem
está fazendo a exposição.
Nesta esteira se faz mister, entender que argumentar é algo que precisa de
preparo, de concentração e acima de tudo, estudar para poder fazê-lo de forma
eficaz.
1.3 Competição – De uma forma geral há uma competição em curso quase que
entrementes todos contra todos. Via de regra, há uma disposição de demonstrar
conhecimento quando se está em grupo, fazer prevalecer meu “ponto de vista”,
aquilo que se entende como verdadeiro, como certo, como correto. Então para
efeito de ajudar mudar esta posição desenvolva o seguinte pensamento
filosófico: Não há verdade absoluta, não há uma única forma correta de pensar,
não há um único ponto de vista certo.
Assim sendo não é de todo errado pensar que quando se põe em uma situação
de tentar a todo custo convencer o que se consegue é exatamente o contrário,
o ouvinte se colocará em uma posição de retrucar, de se opor, de se indispor
com tudo que se diga.
A sabedoria após o exposto indica que se deve procurar criar técnicas que
possam transformar um oponente em alguém próximo, alguém que aceite, esteja
aberto a ouvir e ao menos considerar os argumentos que se apresentam de
forma satisfatória, ou minimamente aceitável.
Caso contrário o que se verá é um muro impossível de ser vencido a não ser por
argumentos insidiosos (que se verá na proposta dos próximos tópicos).
Vencerá o debate sem, contudo, trazer a pessoa para seu lado, pelo contrário a
afastará ainda mais, daí a importância de se perceber em que ambiente se está
para saber o tratamento a ser dado.
Ainda com o fito de explorar um pouco mais e melhor o tema pode se ver uma
curiosidade nesta forma de esquema de raciocínio, nesta frase de apud Umberto
Eco:
Quando se consegue tratar temas, desta forma fica muito mais tranquilo se
verificar a autenticidade dos argumentos oferecidos, porém quando não se
consegue alcançar esta prática a algo errado nesta cadeia esquemática que
precisa ser alterada, mudada, a fim de salvar o texto, o trabalho ou a petição
judicial.
Ex: Uma pessoa presa por porte ilegal de arma de fogo. A acusação quer que
negue o direito à liberdade provisória. Para refutar, se afirma que há
aproximadamente 1 milhão de armas de fogo em circulação em São Paulo,
assim se pode imaginar que pode ter o mesmo número de pessoas manuseando
armas sem o devido porte, logo se todos estes fossem presos e fossem lhe
negado a liberdade provisória, como poderia manter na prisão todos estes?
Ex. Em 2006 foi promulgada a lei Antidrogas, todos que estavam em julgamento
por crimes previstos na antiga lei (1977), passaram a usufruir da nova lei. O
Direito Penal por tratar da liberdade da pessoa tem esta tendência no tratamento.
Ex: Se uma lei prescreve que não se pode trafegar a noite com os faróis
apagados, a fortiori deve-se entender que é proibido trafegar de noite com o
veículo sem faróis. Se a lei proíbe o menor, evidentemente deve proibir o maior.
Ex: Se uma pessoa pode responder por um crime com abuso de violência pode
responder a processo solto, com mais razão deve livrar-se solto aquele que
cometeu o mesmo delito sem o uso da violência.
Ex: Encontra-se um corpo humano num lugar e ao seu lado um R.G de uma
outra pessoa, com isso se chega a pessoa que matou. Fácil demais...
Ex: Debate Presidencial – Você está sendo Leviana. A seguir vários discursos
foram dirigidos apontando que quem proferiu tal frase não sabe tratar bem uma
mulher, depois na sequência postaram fotos de uma ex-namorada que
aparentemente, tinha sofrido agressão da pessoa que proferiu a expressão.
(RODRÍGUES: 2005, págs. 171 a 202).
Seja interessante: não diga tudo o que sabe, mas apenas o que os leitores
querem saber. Pois a argumentação é um constante equilíbrio. (RODRÍGUES:
2005, p. 254).
Conselhos de Plutarco:
Ex: Uma das mais famosas aplicações do Equilíbrio de Nash é a usada no jogo
conhecido como Dilema do Prisioneiro, em que dois homens são presos
suspeitos de terem praticado o mesmo crime. Não há provas contra eles, que
são interrogados separadamente e encorajados pela polícia a delatar um ao
outro, ganhando em troca a liberdade. Haveria, então, duas opções: calar-se ou
acusar o companheiro. Se os dois se acusam mutuamente, são igualmente
condenados; se calam, são soltos. Mas a desconfiança de um acusado sobre a
decisão que o outro poderia tomar aumenta a probabilidade de os dois se
acusarem, o que levaria ao pior resultado: a prisão de ambos. A melhor solução
para os dois jogadores é a menos provável, pois requer cooperação cega, dado
que eles não conversam a respeito. Dessa forma, o mais provável é que eles se
acusem, pois ambos têm mais a ganhar delatando o outro. O Equilíbrio de Nash
é a solução em que nenhum jogador pode melhorar seu resultado com uma ação
unilateral. Nesse caso, se um acusado que tende a delatar o outro muda
unilateralmente sua estratégia e decide colaborar com a polícia, ele “perde” no
jogo e é preso. (http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/john-nash-fala-
sobre-teoria-dos-jogos-e-novas-pesquisas). (Destaques nossos).
Arthur Schopenhauer escreveu um livro que leva este nome, “Como Vencer um
Debate sem Precisar ter Razão”, onde propõe o que chama de estratagemas
para vencer um debate sem a menor necessidade de estar certo.
Logo na introdução é evocada este princípio que deve nortear todo ambiente que
se espera que haja crescimento:
No mais das vezes, a simples afirmação direta do que se enxerga tem mais
força do que muitos argumentos. Contra as tentações do erro e da fantasia,
não há outra arma senão dizer a verdade com tal clareza, com tal precisão,
que nenhuma finta, nenhum rodeio, nenhum jogo de cena ou artifício de
palavras possa prevalecer contra ela. (SCHOPENHAUER: 2003, p. 18).
Estratagemas propostos:
A lógica jurídica impõe limites e métrica para o que se pode ser aceitável ou não
se escalonando aos princípios gerais do direito aceito em toda comunidade
internacional.
Pode-se aceitar facilmente que sofisma é o oposto da lógica, por tratar seus
elementos necessários para um resultado satisfatório distorcendo uma das
premissas para explorar este conceito é importante ressaltar alguns exemplos:
a) Sofisma de linguagem:
Por isso, nossa mente passa pelo processo de Abstração chegando ao concreto
que nada mais é do que a linguagem transmitida conforme nossa compreensão
se ouviu em português, e conhecemos as palavras nossa mente elabora e forma
a compreensão.
Considerações Finais
4. Numa discussão relembrar que se deseja trazer aquele que debate para seu
lado exige uma postura amena, respeitosa através das informações aqui contida;
6. Por fim, tudo o que foi discutido deve ser sopesado, escolhido o momento
certo, a ocasião melhor sabendo que em cada escolha feita de postura haverá
consequências que terá que conviver, após o uso.
O tema não foi nem de longe esgotado, há ainda muito a ser estudado e
aprendido, veja este material como a sinalização de um caminho para uma longa
jornada que poderá trazer o que será de muita importância: o equilíbrio na arte
da argumentação.
Referências Bibliográficas