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CONTRA OS APOLOGISTAS

Introdução à Epistemologia
de ua(Street Epistemology –
SE) do Filósofo
Peter Boghossian
ESCRITO POR ATEOLOGISTA

Introdução à Epistemologia de Rua(Street Epistemology – SE) do Filósofo Peter

Boghossian

Autor: J. Hitchens

O termo “epistemologia de rua” refere-se a uma técnica de conversação

introduzida em 2013 pelo Dr. Peter Boghossian, Professor Assistente de Filoso a
na Portland State University. É uma alternativa mais produtiva e positiva para
debates e discussões. Um número crescente de pessoas em todo o mundo
encontrou valor na técnica e está adotando-a em suas conversas com outros
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sobre alegações extraordinárias (principalmente sobrenaturais e / ou religiosas).

O objetivo da epistemologia de rua é guiar as pessoas a engajarem-se em suas

habilidades de pensamento crítico e aplicá-las às suas próprias crenças sobre o
mundo. Epistemologia de rua é ensinar as características mais fundamentais do
pensamento crítico. É sobre ajudar as pessoas a reconhecer o valor do ceticismo
e do método cientí co. É sobre iluminar a distinção entre crenças sobre o
universo e a verdade objetiva do universo.

A seguir, uma descrição passo a passo de como um encontro de epistemologia

de rua normalmente ocorre. Além da “epistemologia de rua” (a técnica), a
abreviação “SE” representará “epistemólogo de rua”, ou a pessoa que pratica SE
(você). Seu parceiro de diálogo será referido como seu “interlocutor” ( que
signi ca “uma pessoa participando de um diálogo”).

O SE funciona melhor em conversas individuais em que ambos os participantes

podem aplicar toda a sua atenção ao que o outro está tentando dizer. Embora os
encontros diretos no mundo real sejam mais e cientes, as pessoas também
estão experimentando ativamente com outros meios, como bate-papo com
vídeo e fóruns de texto on-line, com algum sucesso.

Etapa 1: crie um relacionamento com seu interlocutor

Construa relacionamento com o seu interlocutor antes de entrar no

diálogo.Tente encontrar algo que você tenha em comum. Gastar tempo para
fazer isso elimina grande parte de nossa ansiedade natural e instintiva de se
envolver imediatamente com um estranho.

Etapa 2: identi car a reivindicação

Você já deve saber qual é a alegação do seu interlocutor. Por exemplo, você pode
ter iniciado a discussão porque ouviu por acaso que eles acreditam em OVNIs.
Ou, se você estiver ativamente procurando praticar SE em qualquer um e em
qualquer assunto, essa etapa pode envolver bate-papo ocioso com a esperança
de obter uma reivindicação válida. A maioria das pessoas que praticam SE está
focada em alegações religiosas, então uma a rmação comum é algo como “Deus
é real e a Bíblia é verdadeira”.

Etapa 3: con rme a reivindicação

Con rme que você entendeu seu interlocutor corretamente, resumindo e

repetindo sua reivindicação de volta para eles. Não continue até que ambos
tenham certeza de que você entende isso claramente. Se necessário, anote a
reivindicação para que você possa se referir a ela se a conversa não resultar.

Por exemplo, você pode perguntar: “Eu entendi corretamente que você acredita
que Deus é uma entidade real e que as coisas escritas na Bíblia são
verdadeiramente a palavra de Deus?”

Etapa 4: esclarecer as de nições

Se houver palavras ambíguas (ou potencialmente), seria um bom momento para

prendê-las ao seu interlocutor. Por exemplo, escolha o que você quer dizer
quando usar a palavra “Deus” ou a palavra “verdadeiro”.

A clari cação de de nições é algo que você pode ter que fazer várias vezes à
medida que a palestra progride, caso se torne aparente que você está usando
palavras de maneira diferente.

Etapa 5: identi que um nível de con ança

Pergunte ao seu interlocutor como eles estão con antes de que sua a rmação ou
crença é verdadeira. Se possível, peça-lhes um número. Se eles não estiverem
dispostos ou não forem capazes de quanti cá-lo, aceite o que eles lhe derem e
observe que esse é seu “nível de con ança inicial”. Por exemplo, “Quão con ante
você é que esse Deus é real em uma escala de 0 a 100?”

Nota: A escala de con ança é apenas uma maneira de julgar por si mesmo
quanto efeito seus esforços estão tendo. É opcional e não é parte integrante do
SE.Não persista, pois isso pode irritar seu interlocutor e ser contraproducente.

Etapa 6: Identi que o método usado para chegar ao nível de con ança

Pergunte ao seu interlocutor como eles determinaram que a crença deles é

verdadeira ou como chegaram ao nível de con ança declarado. Eles podem
fornecer várias razões. Tente se concentrar em apenas um ou dois, idealmente
aqueles que mais contribuem para sua con ança.Uma vez que você tenha
decidido sobre um motivo ou método principal, mantenha-se focado nisso pelo
restante da conversa.

Por exemplo, você pode se contentar com “uma poderosa experiência pessoal”
como a principal razão para acreditar que Deus é real.

Passo 7: Faça perguntas que revelem a con abilidade do método

Suas principais ferramentas aqui são o método socrático, o teste de fé externo

(OTF) e questões que giram em torno da falseabilidade de suas reivindicações.
Faça perguntas que, quando respondidas, levem a uma contradição das
suposições ou hipóteses do seu interlocutor.

Por exemplo, você poderia perguntar: “Se uma mulher hindu tivesse uma
experiência pessoal igualmente poderosa que a convencesse de que Brahma,
Vishnu e Shiva eram reais, isso seria uma boa evidência de que ela estava
correta?”

Passo 8: Ouça, resuma, questione, observe, repita

Ouço

Ouça seu interlocutor de perto. Olhe para eles diretamente e tente entender o
que eles estão tentando transmitir sem car preso em suas escolhas exatas de
palavras.

Resumir

Repita o que você acha que seu interlocutor está tentando comunicar e veri que
com eles que você os entendeu corretamente. É importante que eles sintam que
foram ouvidos. Isso prova que você está sendo atento e levando suas crenças a
sério.

Por exemplo, “Parece que o que você está dizendo é [……..]; Eu tenho isso certo?”

Questão

Construa questões mais socráticas que se apliquem diretamente à

epistemologia que eles estão usando (veja Método Socrático na Wikipedia )

Assistir

Preste atenção nesses momentos especiais em que seu interlocutor pára para
“pensar”. Isso é frequentemente traído pelo ato de olhar para o teto, claramente
tentando classi car as coisas em sua cabeça. É importante detectar essas
“aporias” e permitir que o silêncio continue ininterrupto até que o interlocutor
fale.

Aporias são sinais de que você está fazendo SE certo! Eles podem até mesmo
marcar o melhor momento para encerrar sua conversa, pois seu interlocutor
pode car com esses pensamentos e perguntas ecoando em sua mente enquanto
continuam o dia.

Etapa 9: encerre a conversa

Se o seu interlocutor anteriormente ofereceu o seu nível de con ança, pergunte-

o novamente quando terminar.Isso pode ajudá-lo a julgar se o seu diálogo teve
um efeito imediato.

Por exemplo, “Dadas as coisas de que falamos, você acha que seu nível de
con ança mudou? Você ainda acha que 100% é preciso?”

Etapa 10: empresa da peça

O sucesso parece:

A IL considera que a troca foi agradável, positiva, valiosa, etc.

Você induziu com sucesso pelo menos uma instância de aporia no interlocutor.

Ambas as partes expressam o desejo de falar novamente.

Uma mudança marcada no nível de certeza relatado pelo próprio interlocutor.

Qual falha parece:

Argumentando e levantando vozes

Qualquer uma das partes sentindo frustração

Qualquer uma das partes se sente incompreensível ou incompreendida.

Qualquer uma das partes lamentando ter tido a conversa.

Regras de ouro

Preste muita atenção ao seu próprio comportamento. Se suas palavras,

linguagem corporal ou tom de voz traírem até mesmo uma pequena dose de
condescendência, seu interlocutor reconhecerá isso e estará justi cado em
reagir negativamente a ele. Se o seu objetivo é apenas “vencer”, e você não
respeita genuinamente o seu interlocutor (mesmo que você não respeite as
crenças deles), então o SE pode não ser o certo para você.

Não seja puxado para as ervas daninhas. A maioria das pessoas que são novas na
ES lutam para evitar serem desviados quando ouvem a rmações claramente
falsas ou insuportáveis. Reagem re lexivamente a eles, apresentando evidências
ou argumentos opostos. Quando você faz isso, você saiu dos trilhos. Não é um
desastre, como você pode simplesmente deixar de lado o ponto e voltar aos
trilhos, mas é normal lutar com isso através de muitas palestras antes de se
sentir confortável ignorando essas coisas e mantendo o foco na epistemologia.

Não permita que a frustração o sobrecarregue. Todos são diferentes. Para

algumas pessoas, isso pode ser um grande desa o, mas o SE exige que você
mantenha a compostura ou não seja SE.

Peter Gregory Boghossian (nascido em 25 de julho de 1966) é um lósofo americano. Ele é

professor assistente de Filoso a na Portland State University. [3] Suas principais áreas de
pesquisa são pensamento crítico, loso a da educação e raciocínio moral. Boghossian é
palestrante do Center for Inquiry, da Richard Dawkins Foundation for Reason and Science
e da Secular Student Alliance. Ele foi indicado como membro do Conselho Secular Global

Link:

https://streetepistemology.com/publications/street_epistemology_the_basics

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