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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ARTES
LICENCIATURA EM TEATRO
DIDÁTICA

ALEXANDRE DE LIMA QUIRINO


NAYLLA GUILHERMINO BORGES DE MELO
NELSON MARCULINO DE BARROS FILHO
SAMUEL SIMÃO DA FONSECA

CURRÍCULO ESCOLAR DE SÃO PAULO:


Uma análise sobre o ensino do teatro no estado
mais populoso do Brasil.

RECIFE
2024
Introdução

A escolha de São Paulo para esse estudo se deve por ser um dos estados
com maior relevância para o cenário nacional, sendo o estado com as melhores
universidades e institutos do país e sendo um polo de grande papel de divulgação
artística, jornalística e de produção de entretenimento, possuindo o maior PIB dos
estados do Brasil e de diversos países da América latina. Estudar o ensino do
teatro, delimitando-a para a escola do ensino infantil ao fundamental, é importante
para podermos avaliar como esse estado com tanta visibilidade lida com o
aprendizado artístico de crianças e pré-adolescentes.
Essa pesquisa terá como principal fonte o site do governo do estado de São
Paulo, a partir do Currículo Paulista disponível no site, onde será utilizado o que
aborda o Ensino Infantil e Fundamental e procurar o uso do termo “Teatro” e a
forma ao qual esse curso é tratado para a educação nesse documento.

Observação do Currículo Paulista

No currículo, há um tópico chamado “Arte”, dedicado em abordar como a


matéria de Artes (e suas possibilidades) são ou podem ser abordadas dentro da
sala de aula. Porém a primeira menção ao termo “teatro” se encontra logo pela
introdução, na página 24 do documento, quando está a mencionar os espaços
formais e informais de ensino, reforçando que o processo de aprendizado podem
ser feitos em diferentes lugares e âmbitos, e um deles o da teatralidade, sendo o
trecho a seguir:

“É necessário frisar que os espaços de aprendizagens


não se limitam àqueles situados no interior da escola:
também os ambientes não formais de aprendizagem, tais
como os diferentes tipos de museus; os
locais/monumentos de memória de determinados grupos
sociais ou mesmo de eventos históricos; as praças
públicas; os parques estaduais e municipais; os institutos
de artes e de cultura; as bibliotecas públicas; os teatros e
cinemas; os institutos de pesquisas; entre tantos outros,
constituem-se como relevantes no processo de formação
integral dos estudantes paulistas.” (2019, p. 26)

O documento logo em seguida conta uma breve trajetória da educação


artística dentro do ensino formal, mencionando bastante a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDBEN), lei essa que garantiu a obrigatoriedade do ensino
artístico e regulamentou a formação mínima para tal docência, e a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e como nela se aborda o ensino da arte para moldar o
currículo paulista, como é mencionado nos trechos a seguir:

“Houve um tempo em que na escola se estudava desenho


geométrico, artes plásticas e música. Em uma ou outra,
também se aprendia teatro. E, em quase todas, trabalhos
manuais. Em 1971, a Lei 5692 tornou obrigatória a
inclusão da Educação Artística nos currículos plenos dos
estabelecimentos de 1º e 2º graus e regulamentou a
formação mínima para o exercício do magistério. A partir
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN) n° 9394/96, a Arte passa a ser componente
curricular obrigatório da Educação Básica, constituído
pelas linguagens das artes visuais, da dança, da música e
do teatro.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional (LDBEN) n° 9394/96, a Arte passa a ser
componente curricular obrigatório da Educação Básica,
constituído pelas linguagens das artes visuais, da dança,
da música e do teatro.

[...] Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Arte


está centrada no trabalho com quatro linguagens: Artes
visuais, Dança, Música e o Teatro. É fundamental
entender que elas não estão dispostas de forma
fragmentada, sendo proposto um diálogo entre elas.

O Currículo Paulista de Arte, a exemplo da BNCC, propõe


que a abordagem das linguagens artísticas articule seis
dimensões do conhecimento que, de forma indissociável e
simultânea, caracterizam a singularidade da experiência
artística. Tais dimensões perpassam os conhecimentos
das Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as
aprendizagens dos estudantes em cada contexto social e
cultural.” (2019, p. 153 - 154)

E por fim, o documento mostra um quadro de organização curricular do


currículo paulista, elaborada a partir da BNCC, dividindo cada escolaridade, cada
linguagem da arte e suas habilidades e objetos de conhecimentos, mostrando como
cada âmbito artístico (Artes visuais, Dança, Música, Teatro, Habilidades Articuladora)
pode ser aplicado. Abaixo segue tal quadro focado na área teatral.

Linguagem Ano Habilidades Currículo Paulista Objetos de Conhecimento

Reconhecer e apreciar histórias


dramatizadas e outras formas de
manifestação teatral presentes em seu
cotidiano (inclusive as veiculadas em
Teatro 1º Contextos e Práticas
diferentes mídias, como TV e internet, e
em espaços públicos), cultivando a
percepção, o imaginário, a capacidade
de simbolizar e o repertório ficcional.
Exercitar a improvisação e o faz de
conta, ressignificando objetos e
Teatro 1º Processos de Criação
fatos e experimentando-se no
lugar do outro.
Reconhecer e apreciar o teatro de
bonecos presente em diferentes
contextos, aprendendo a ver e a
Teatro 2º ouvir histórias dramatizadas e Contextos e Práticas
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
Descobrir teatralidades na vida
cotidiana, identificando variadas
Teatro 2º Elementos da linguagem
entonações de voz em diferentes
personagens.
Exercitar a imitação de situações
cotidianas e o faz de conta,
ressignificando objetos e fatos e
experimentando-se no lugar do
outro, ao compor e encenar
Teatro 2º Processos de Criação
acontecimentos cênicos com base
em diferentes referências (músicas,
imagens, textos ou outros pontos de
partida), de forma intencional e
reflexiva.
Imitar, com respeito e sem
preconceito, movimentos, gestos e
voz de personagens que
Teatro 2º representem pessoas e animais, Processos de Criação
reconhecendo semelhanças e
diferenças entre suas imitações e
as feitas pelos colegas.
Reconhecer e apreciar a
pantomima presente em diferentes
contextos, aprendendo a ver e a
Teatro 3º ouvir histórias dramatizadas e Contexto e práticas
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
Descobrir teatralidades na vida
cotidiana, identificando variadas
Teatro 3º Elementos da Linguagem
fisicalidades e figurinos em
diferentes personagens.
Experimentar o trabalho
colaborativo e coletivo em
Teatro 3º Processos de Criação
improvisações teatrais e processos
narrativos criativos em pantomima,
explorando a teatralidade do
figurino e das fisicalidades.
Experimentar, com respeito e sem
preconceito, possibilidades criativas
de movimento e voz para
personagens que representem
Teatro 3º Processos de Criação
pessoas e animais, reconhecendo
semelhanças e diferenças entre
suas experimentações e as feitas
pelos colegas.
Reconhecer e apreciar o teatro de
sombras presente em diferentes
contextos, aprendendo a ver e a
Teatro 4º ouvir histórias dramatizadas e Contextos e Práticas
cultivando a percepção,
o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
Descobrir teatralidades na vida
cotidiana, identificando diversas
Teatro 4º características vocais (fluência, Elementos da Linguagem
entonação e timbre) em diferentes
personagens.
Experimentar o trabalho
colaborativo, coletivo e autoral em
improvisações teatrais e processos
Teatro 4º narrativos criativos em teatro de Processos de Criação
sombras, explorando a teatralidade
da voz, do personagem, da
iluminação e da sonoplastia.
Experimentar, com respeito e sem
preconceito, possibilidades criativas
de movimento e voz de um mesmo
personagem em diferentes
Teatro 4º situações, reconhecendo Processos de Criação
semelhanças e diferenças entre
suas experimentações e as feitas
pelos colegas, e discutindo
estereótipos.
Reconhecer e apreciar o teatro
infantil presente em diferentes
contextos, aprendendo a ver e a
Teatro 5º ouvir histórias dramatizadas e Contextos e Práticas
cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
Descobrir teatralidades na vida
Teatro 5º Elementos da Linguagem
cotidiana, identificando
características vocais e sonoridades
(ritmo, coro e sonoplastia), gestos,
fisicalidades e figurinos em
diferentes personagens, cenografia
e iluminação.
Experimentar o trabalho
colaborativo, coletivo e autoral em
improvisações teatrais e processos
narrativos criativos em teatro
Teatro 5º infantil, explorando desde a Processos de Criação
teatralidade dos gestos e das ações
do cotidiano até elementos de
diferentes matrizes estéticas e
culturais.
Experimentar, com respeito e sem
preconceito, possibilidades criativas
Teatro 5º de movimento e voz na criação Processos de Criação
de um personagem teatral,
discutindo estereótipos.
Reconhecer e apreciar artistas,
grupos e coletivos cênicos de circo-
teatro (teatro circense) e circo
paulistas, brasileiros e estrangeiros
Teatro 6º de diferentes épocas, investigando Contextos e Práticas
os modos de criação, produção,
divulgação, circulação e
organização da atuação
profissional.
Investigar, identificar e analisar a
comédia e a farsa como gêneros
teatrais e a relação entre as
Teatro 6º linguagens teatral e circense em Contextos e Práticas
diferentes tempos e espaços,
aprimorando a capacidade de
apreciação estética teatral.
Explorar diferentes elementos
envolvidos na composição de
acontecimentos cênicos da comédia
e da farsa, do circo-teatro (teatro
Teatro 6º Elementos da Linguagem
circense) e do circo (figurinos,
adereços, maquiagem/visagismo,
cenário, iluminação e sonoplastia) e
reconhecer seus vocabulários.
Investigar e experimentar diferentes
funções teatrais (ator, figurinista,
Teatro 6º Processos de Criação
aderecista e maquiador/visagista,
etc.) e compreender a relação entre
elas nos processos
de criação de personagem.
Experimentar, de maneira
imaginativa na
improvisação teatral e no jogo
Teatro 6º cênico, a gestualidade e as Processos de Criação
construções corporais e vocais de
personagens da comédia e da
farsa.
Compor cenas, performances,
esquetes e improvisações com
base em textos dramáticos ou
outros estímulos (música, imagens,
objetos etc.), explorando a comédia
e a farsa como gêneros teatrais e a
Teatro 6º relação entre as linguagens teatral Processos de Criação
e circense, caracterizando
personagens (com figurinos,
adereços e maquiagem), cenário,
iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o
espectador.
Explorar diferentes elementos
envolvidos na composição de
acontecimentos cênicos do teatro
Teatro 7º de animação (personagens, Elementos da Linguagem
adereços, cenário, iluminação e
sonoplastia) e reconhecer seus
vocabulários.
Pesquisar e criar formas de
dramaturgias no teatro de
Teatro 7º Processos de Criação
animação, em diálogo com o teatro
contemporâneo.
Experimentar, de maneira
imaginativa na improvisação teatral
e no jogo cênico, as construções de
Teatro 7º Processos de Criação
movimento (manipulação) e vocais
de personagens do teatro de
animação.
Compor cenas, performances,
esquetes e improvisações com
base em textos dramáticos ou
Teatro 7º outros estímulos (música, imagens, Processos de Criação
objetos etc.), explorando o
teatro de animação e considerando
a relação como espectador.
Teatro 8º Reconhecer e apreciar artistas, Contextos e Práticas
grupos, coletivos cênicos e
manifestações cênicas de matriz
indígena, africana e afro-brasileira
de diferentes épocas, investigando
os modos de criação, produção,
divulgação, circulação e
organização da atuação
profissional.
Investigar e experimentar diferentes
funções teatrais (ator, figurinista,
aderecista, maquiador /visagista,
cenógrafo, iluminador, sonoplasta,
produtor, diretor e assessor de
Teatro 8º Processos de Criação
imprensa etc.) em processos de
trabalho artístico coletivos e
colaborativos, e compreender as
características desse processo de
trabalho.
Experimentar, de maneira
imaginativa na improvisação teatral
e no jogo cênico, a gestualidade e
as construções corporais e vocais
Teatro 8º Processos de Criação
de personagens que representem a
diversidade do povo brasileiro,
problematizando e combatendo
estereótipos e preconceitos.
Compor cenas, performances,
esquetes e improvisações que
focalizem temáticas identitárias e o
repertório pessoal e cultural
brasileiro, caracterizando
Teatro 8º Processos de Criação
personagens (com figurinos,
adereços e maquiagem),
cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o
espectador.
Reconhecer e apreciar artistas,
grupos, coletivos e manifestações
cênicas do teatro contemporâneo
paulistas, brasileiros e estrangeiros,
Teatro 9º investigando os modos coletivos e Contextos e Práticas
colaborativos de criação, produção,
divulgação, circulação e
organização da atuação profissional
em teatro.
Investigar, identificar e analisar o
Teatro 9º Contextos e Práticas
drama
como gênero teatral e a relação
entre as linguagens teatral e
cinematográfica e as tecnologias
digitais em diferentes tempos e
espaços, inclusive no contexto
paulista e brasileiro, aprimorando a
capacidade de apreciação estética
teatral.
Explorar diferentes elementos
envolvidos na composição dos
acontecimentos cênicos do drama,
do teatro contemporâneo e do
cinema (figurinos, adereços,
Teatro 9º Elementos da Linguagem
maquiagem/visagismo, cenário,
iluminação e sonoplastia,
incluindo o recurso a tecnologias
digitais) e reconhecer seus
vocabulários.
Pesquisar e criar formas de
dramaturgias e espaços cênicos
Teatro 9º para o acontecimento teatral, em Processos de Criação
diálogo com o teatro
contemporâneo.
Experimentar diferentes funções
teatrais (ator, figurinista, aderecista,
maquiador /visagista, cenógrafo,
iluminador, sonoplasta, produtor,
Teatro 9º diretor e assessor de imprensa etc.) Processos de Criação
em processos de trabalho artístico
coletivos e colaborativos, e discutir
os limites e desafios desse
processo de trabalho.
Experimentar, de maneira
imaginativa na improvisação teatral
Teatro 9º e no jogo cênico, a gestualidade e Processos de Criação
as construções corporais e vocais
de personagens do drama.
Compor cenas, performances,
esquetes e improvisações que
problematizem fatos, notícias,
temáticas e situações atuais,
explorando o drama como gênero
Teatro 9º Processos de Criação
teatral, a relação entre as
linguagens teatral e cinematográfica
e as tecnologias digitais,
caracterizando personagens (com
figurinos, adereços e maquiagem),
cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação como
espectador.
(2019, p. 161 - 178)

Analisando todas essas menções, podemos concluir a partir desse documento


que o ensino de teatro nas escolas trás a possibilidade dos alunos poderem apreciar
as manifestações teatrais, reconhecer e buscar a teatralidade no cotidiano do dia a
dia. A linguagem teatral com o poder de exercitar a improvisação, imitação e
imaginação, tendo como o objeto de conhecimento com mais predominância nessa
tabela, as que trabalhem o processo de criação dos discentes, o estudante, com
esse papel ativo e coletivo, de ser um artista em seu processo educacional e
trabalhar diversas características como comunicação e socialização.
Porém nota-se que, apesar de todas essas possibilidades que o teatro pode
trazer na vida das pessoas, é algo opcional que varia dos professores e suas devidas
formações, e do quanto a escola está empenhada em trabalhar esses elementos da
vida dos estudantes paulistas. É necessário ver como ou se isso é trabalhado nas
colégios.

Na prática

Quando se pesquisa “Teatro estudantil São Paulo” ou variações a esse tema,


com o intuito de descobrir se possui alguma inserção dentre os estudantes e
observa-se logo que não se encontra informações sobre o estado de São Paulo
promovendo e realizando eventos teatrais, porém se encontra eventos realizados
pelos próprios estudantes ou organizações.
Em 2019, adolescentes do Colégio Palmares e da Escola Estadual Fernão
Dias Paes realizaram encontros semanais para aprender sobre arte e trocar
experiências acerca da teatralidade, e assim podendo trabalhar juntos, mas nada
com muito papel do estado envolvido, mas sim apenas pelos próprios estudantes. E
a outra coisa que pôde ser encontrada nessa pesquisa foi sobre o Festival Estudantil
de Teatro do Estado de São Paulo (FETESP), antes chamado de Festival Estudantil
de Teatro Amador, que surgiu em 1977 e ao longo dos anos passou a integrar o
calendário de eventos culturais do estado de São Paulo, indo de municipal ao
estadual, realizado pelo Conservatório de Tatuí, onde realizam também o Concurso
Estudantil de Dramaturgia, ambos os eventos aceitando alunos que integram do
Ensino fundamental em diante, com o intuito de estimular o interesse dos estudantes
para as artes cênicas, promover o intercâmbio cultural entre as cidades do Estado e
incentivar o estudo do teatro.

Conclusões finais

Dado tudo o que foi apresentado, nota-se que há todo um planejamento


educacional no currículo escolar do Estado que, apesar de na teoria ser um
reconhecimento dessa linguagem, também não há nenhuma garantia ou trabalho
efetivo de que os estudantes do fundamental em São Paulo estão dando esses
conteúdos ou trabalhando exercícios para estimular a imaginação, a criação e
desenvolver a comunicação dos estudantes, deixando como opcional dependendo
da escola e dos docentes.
Nota-se que há esforço individuais, de grupos, organizações e de
discentes para que o teatro permaneça vivo dentro do seu ambiente educacional, o
FETESP é um avanço grande para a valorização do teatro estudantil, evento esse
que em 2008 mobilizou perto de 10 mil pessoas a prestigiar, o interesse no teatro
existe em São Paulo, porém falta investimento e interesse do governo do estado
para que a chama pela arte possa correr livremente.

Referências Bibliográficas
https://pt.wikipedia.org/wiki/São_Paulo_(estado)
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/
https://www.educacao.sp.gov.br/teatro-itinerante-promove-cultura-e-diversao-nas-
escolas-estaduais-do-interior-de-sao-paulo/
https://www.educacao.sp.gov.br/teatro-une-alunos-de-escola-publica-e-privada-em-
sao-paulo/
https://www.conservatoriodetatui.org.br/fetesp/
https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/estao-abertas-as-inscricoes-para-o-
festival-estudantil-de-teatro/
https://www.conservatoriodetatui.org.br/fetesp/historia.php

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