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Como desenvolver

AUTOESTIMA
para além dos "clichês"?

@KAEL.CORREA

Conteúdo gratuito!
Mikael Almeida Corrêa
Psicólogo | CRP 07/27452
Este material
será melhor
aproveitado em
conjunto com a Live!
INTRODUÇÃO

Este material é inspirado no livro


"The Myth of Self-Esteem" de Albert Ellis (2005)!
Chega de brincar de
“Masterchef” consigo mesma!

Este material pretende te ajudar


a se ver livre do vício de se
"autopontuar”!

Ele não substitui em nada um


acompanhamento psicológico (é
óbvio!), mas pode te sensibilizar
e trazer insights importantes
para lidar com a tão famosa
"autoestima"!

Leia e experimente essas


reflexões por quantas vezes
precisar!

Comecemos então:
Há três caminhos para lidar com
sentimentos de inferioridade:

a) Nunca “se pontuar”


b)Desenvolver confiança
sobre o seu desempenho
c)Fazer as pessoas te
respeitarem ou admirarem

Desses três, a primeira opção a)


é a melhor e a única que sempre
funciona!

O que a “autopontuação” faz


é te levar aos extremos de:

a) Sentimentos de
inferioridade, culpa, baixa
autoestima, depressão;
b) Ou sentimentos de
superioridade, presunção e
vaidade
Sentimentos de inferioridade
estão no núcleo da culpa, da
baixa autoestima, do medo das
pessoas, do medo de fracassar...

Lembre disso: o teu “Eu” abarca


todos os julgamentos bons e
ruins que tu pode fazer sobre os
teus traços e comportamentos!

Todos eles somados! Some-os


todos e, ainda assim, tu terá
algo muito menor do que o teu
“Eu”!
Portanto, tu, enquanto SER –
enquanto um “Eu” - nunca
pode ser totalmente “pontuado”!

Sempre separe o que é pontuar a


PESSOA do que é pontuar um
comportamento dela, ou suas
posses, seus títulos, seus
traços...

E o mesmo vale
pra ti mesma!

(Afinal, tu é uma pessoa, certo?)


Ficar se pontuando só te traz
transtornos, como:

a) Vergonha, embaraço,
constrangimento;

b)Sentimento de humilhação;

c)Insultos que tu direciona a


ti mesma!

Portanto, se tu te recusa a ficar


te julgando, esses sentimentos
param de te perturbar!

Liberte-se daquela ideia padrão


de “autoestima” – pois, mesmo
quando ela é "positiva", ela é
derivada da tal da

“autopontuação”!
É simples:
NÃO SE PONTUE!

Ao invés disso, ACEITE-SE!

E, assim, viva e trabalhe


para explorar as coisas que
o teu “Eu” tem
potencial para fazer, sem
ficar fazendo continhas e se
dando pontinhos e
avaliações...

NÃO ESTAMOS NO
MASTERCHEF!
EXERCÍCIO 1
Afirmações
racionais
Toda vez que tu sentir
algo estranho com
relação à tua
autoestima, tire um
tempo para ler e reler,
como se estivesse
"te alimentando" dessas
afirmações a seguir!
Eu NÃO sou obrigado a me
sair bem ou a receber
aprovação
alheia para me aceitar!

O aplauso é legal – OK! -


mas não me torna uma pessoa
melhor, nem pior.
Ter sucesso no trabalho, no
estudo e nos esportes vai me
trazer satisfação – mas,
não determina o meu
valor pessoal!
Tudo que eu preciso
para me aceitar é
escolher isso!

Sim, escolher - decidir


fazer isso!
Eu posso falhar muitas
vezes em muitas coisas,
mas isso jamais fará
de mim uma
falha total!
A vida como ela é pode
ser excepcionalmente
prazerosa e com
sentido! É só eu sair
desse vício mental de
ficar me avaliando e
me pontuando,
e simplesmente me abrir
para viver a vida e as
suas possibilidades!
Eu sempre posso perdoar
e ver algo bom em mim
e nos outros –
pois afinal,
somos todos humanos
que falham!

Ninguém é
“alecrim dourado”!
EXERCÍCIO 2
Aceitação do
próprio corpo
Um exercício comum na
Terapia Racional
Emotiva
Comportamental
é a autoaceitação
racional do corpo.

Como exercitar isso?


Por exemplo, tu pode simplesmente te
observar, sem roupa, de frente para
um espelho que mostre o teu corpo
inteiro, e observar o teu corpo,
calmamente, de diferentes ângulos.

E, então, prestar atenção, calmamente,


aos aspectos do teu corpo que talvez te
incomodam.

E pensar quais aspectos desse corpo


tu talvez gostaria de mudar, e quais
tu aprecia da forma que tu vê no
momento.
Tu pode encerrar anotando esses
aspectos e traçar formas de buscar essa
mudança... Tudo bem!

Mas lembre-se de encerrar este


momento reconhecendo que existe um
limite para as mudanças físicas, e que
sempre pode haver uma ou outra
coisinha ou aspecto que tu não gosta
tanto, e tu pode simplesmente aceitar
isso!

E medite sobre essas frases:


Eu não sou o meu
aspecto físico!
Eu não sou o
meu “shape”!
Eu não sou a minha
“make” nem o
meu “look”!
Eu não sou um nariz!
Nem sou uma boca,
nem uma cintura,
nem um joelho!
Eu sou um Ser que existe
para além e através de
todos esses aspectos!

Eles são legais – Uhul! –


mas eles não são nem
determinam o
meu “EU”!
EXERCÍCIO 3
5 passos para
aprender novas
habilidades
PASSO 1
Sem vergonha alguma,
reconheça sua ignorância
no negócio!

Escolha um determinado
campo de atividade
que quer ser bom, e
reconheça para si mesmo:

“Sim! Eu não sou bom nisso!


Tentei tocar violão e vi o quanto
eu não sei! E daí?
É o que temos no momento!”.
PASSO 2

Agora, admita isso para


alguém que tu conhece! Não
finja saber mais do que sabe!

Experimente dizer isso


para alguém!

“Fulano, eu quero aprender


violão, e por enquanto eu não sei
nada! Tentei e vi o quanto eu não
sei! hahaha”.
PASSO 3
Procure alguém que seja bom
nisso e pergunte como ela
começou. Faça uma entrevista
com essa pessoa.

Ah, e claro: comece dizendo o


quanto tu não sabe nada a
respeito, e por isso mesmo
está perguntando!

“Oi, Pessoa-que-sabe-tocar-
violão! Eu não sei tocar violão,
mas acho que deve ser legal saber
tocar! Como tu começou
nesse troço aí?!”
PASSO 4
Comece a praticar a tal da
habilidade! Pratique, pratique,
pratique!

Dane-se se está bom ou ruim!


Não é pra “fazer bem” –
apenas “fazer e ponto final”!

E mesmo se for pra melhorar:


parando meio do caminho,
jamais vai melhorar!

Busque orientação nessa


prática, com aulas, cursos,
vídeos, exercícios, etc.
PASSO 5

Repita o passo 4 pelo resto


da vida, e/ou conforme
a tua vontade!

Simples, é só isso! Bjs!


JÁ ACABOU O
E-BOOK.

FELIZ NATAL!

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