- Crescimento e desenvolvimento fetal dependem de vários fatores: fatores
inerentes à placenta, nutricional, ambiente, cuidados de higiene e saneamento básicos pós-natal, doenças maternas, dentre muitos outros - Tabela de Hadlock: circunferência abdominal, diâmetro biparietal, comprimento fetal se > percentil 10 = ok - Ao se deparar com um RN com o peso baixo: 1º confirmar IG, 2º confirmar se a IG bate com a AU, 3º investigar doenças de base, 4º USG para determinar a biometria fetal (fígado é o primeiro que perde gordura, por isso é interessante observar a circunferência abdominal primeiro, medida mais fidedigna), 5º volume de líquido amniótico, placenta grau III e, por fim, Doppler - Grau III de placenta significa que essa placenta está velha, calcificada, não passa oxigênio e nutrientes adequadamente - CIUR: fatores de risco: infecções maternas no 1º e 2º trimestres, drogas ilícitas, tabaco - CIUR simétrico 5 a 10% dos casos (Tipo I) - CIUR assimétrico 70 a 80% dos casos (Tipo II) na maioria dos casos, o agente causador se instalou a partir do 2º trimestre, daí o crescimento fetal não se dá de forma simétrica, sempre associado à insuficiência placentária e com o fenômeno da centralização - CIUR misto (Tipo III) raríssimo - Sofrimento fetal agudo: ocorre durante o trabalho de parto, observa-se com cardiotocógrafo conduta: diminuir gotejamento de ocitocina, DLE, máscara de O2 - Cardiotocografia: causas de taquicardia (taqui vem para compensar uma bradi): pós-parto, uso de betabloqueadores pela mãe, taquissistolia, hipóxia (sofrimento fetal), hipertonia uterina - DIP I (precoce): cai a frequência cardíaca, mas cai na hora da contração (fisiológico) - DIP II (tardia): problemática, não queremos vê-la na hora do parto: após a contração, há uma queda dos BCF, devido a não recuperação do feto após a compressão da contração - DIP III (umbilical): queda abrupta e não tem relação com as contrações uterinas: compressão de cordão (amplitude da queda é > 15 bpm) (queda e recuperação muito abruptas) - Sofrimento fetal crônico (ocorre antes do trabalho de parto): sempre relacionado a CIUR e oligadramnia - PBF: avalia-se 4 parâmetros ao USG: tônus fetal + movimentação fetal + movimentos respiratórios fetal + volume do líquido amniótico, isso tudo associado à cardiotocografia fetal. Só é possível após 26s IG - Doppler fetal: exame que mais fornece informações – padrão ouro Artéria umbilical: normal dela é ter baixa resistência vascular (fluxo sanguíneo ocorre de forma tranquila) - Diástole zero: tirar o nenê em 24h - Diástole reversa: tirar o nenê imediatamente Artéria cerebral média: aqui queremos que ela tenha alta resistência vascular, para o sangue não ir todo para lá, em caso de baixa resistência vascular da artéria cerebral média = centralização - Relação umbilical/cerebral < 1 é normal. 1 é centralização e sofrimento é>1 Ducto venoso: reflete função cardíaca fetal Puerpério - Imediato: 1 ao 10 dia - Tardio: 10 ao 42 - 43 até parar de amamentar - Nível da cicatriz umbilical: útero fica por ali imediatamente após a retirada da placenta. Depois ele regride 1cm por dia, com 15 dias, espera-se que não seja possível mais palpar o útero. Se palpar após 15 dias, algo está errado - Lóquios: rubra – fusca – flava – alba (3-10-21->21 dias) - Mamogênese: primeira metade da gestação e segunda (retenção de água e eletrólitos) – fabricação das células da mama - Lactogênese: febre do leite (até 38,5ºC em até 36h pós-parto é normal) (produção em si do leite) - Lactopoese: fase em que se mantém a fabricação do leite por tempo prolongado (estrogênio baixo, prolactina alta) (pode haver ressecamento vaginal, dificuldade na relação) - Temperatura corporal: alteração da temperatura em até 36h - PA: normaliza-se no 5º dia - Hematócrito e Hb: queda acentuada com 48h pós-parto e retorno ao normal no 5º dia - DC e Retorno Venoso: aumentam (descompressão da veia cava) Puerpério Patológico - Maior responsável por morte materna: infecção puerperal, hemorragias pós- parto, eventos tromboembólicos e depressão pós-parto - Qualquer infecção bacteriana que acometa os órgãos genitais femininos após o parto - Febre baixa a moderada que dura mais de 36h pós-parto ou de > 39ºC nas primeiras 24h pós-parto + lóquios de odor fétido - Via endógena: germe já é presente no corpo, mas muda de sítio e contamina - Via exógena: germe externo contamina o corpo (assepsia/antissepsia) Maior fator de risco para infecção puerperal: cesariana - Infecção restrita ao útero/cicatriz episiorrafia: não há comprometimento sistêmico ATB oral, 7 dias (amoxicilina ou cefalosporina de 1ª geração) - Endometrite/peritonite (acometimento sistêmico): Amp ou Pen + Genta + Metronidazol (Genta é muito nefrotóxica, fazer acompanhamento renal) Hemorragia: Perda >500mg em parto normal ou >1000 em cesariana ou Perda de 10% do HMTC - Primária < 24h - Tardia > 24h Atonia/Hipotonia – (mais comum) - Causa principal: ineficácia da contração, não constringe os vasos, principal causa de morte materna pegar 2 acessos calibrosos e repor líquido massagem em fundo uterino ocitocina EV Metilergometrina IM Misoprostol VO por último, cirurgia (compressão bimanual do útero, sutura B-Lynch, tamponamento uterina, histerectomia) Laceração de trajeto (revisão do trajeto de parto) - Principais causas: epsiotomia extensa, uso de fórcipe, bebê macrossômico Retenção de restos placentários ou acretismo (terceira causa) - Não é hipotonia nem laceração, pensar em restos de placenta. Curetagem uterina, curagem, histerectomia em casos de má formação placentária (acretismo) Coagulopatias: único jeito de cessar o sangramento é com transfusão de plaquetas/plasma fresco - (CIVD é o último estágio de qualquer hemorragia, é quando há o esgotamento dos fatores de coagulação) - Transtornos psiquiátricos do Puerpério - até um 1 ano pós-parto - Depressão pós-parto: Sintomas por mais de 2 semanas pós-parto já fecha o diagnóstico de depressão pós-parto, tem pico entre os 2º e 3º mês - Psicose puerperal: início nas primeiras 48-72h, abrupto, com irritabilidade e falta de paciência com tudo e fala que vai matar o bebê (principal agravamento) - Aleitamento materno: principal coisa que temos que saber são a patologias: ingurgitamento mamário (estase láctea) fissuras mamárias mastite (aqui começa febre se tiver Staphylo e faz ATB), abscesso mamário (ATB + drenagem) (tudo tem que estimular o aleitamento, só vai sarar com a saída do leite e liberação do fluxo) Só suspende aleitamento se houver secreção purulenta do mamilo - Contracepção no puerpério: DIU são opções, podem serem colocados em: 1h pós-parto, 42 dias ou na 7ª semana. - Pílulas de progestágeno isolado, injeção trimestral, implanon (esses métodos hormonais só podem ser implantados 4 semanas pós-parto
Manhãs de Propósito: Um ritual matinal simples pra você fazer em qualquer lugar do mundo, aumentando a produtividade, diminuindo a ansiedade e melhorando a saúde