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Bioquímica

Interações
intermoleculares,água,Ph e
Tampões biológicos
 A bioquímica estrutural descreve a forma (estrutura)
de uma molécula e como sua forma vai estar ligada
com a função que ele exerce. Com um foco nos
MONÔMEROS;

INTERAÇÕES INTERMOLECULARES
 Importante destacar que as interações
intermoléculares são de vital importância para
interação entre substâncias e conferem estrutura
tridimensional as macromoléculas;
 São interações entre moléculas diferentes, onde há
pouco gasto energético para que elas sejam
estabelecidas;
 As móleculas irão interagir entre si de acordo com a
presença de determinados grupos funcionais;
 Tem como definição, serem uma sequência de
átomos com uma determinada função ( Com
propriedades e reatividade) independente da
molécula que sejam encontrados;

 As forças intermoleculares são diferentes, podendo


se dividir entre as que ocorrem em moléculas
apolares e as moléculas polares;

Interações entre moléculas apolares

 INTERAÇÕES DE VAN DER WAALS:


 Uma separação de carga momentânea na molécula;
 Ocorre por atração de cargas diferencial;
 A distância interfere na interação;

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 INTERAÇÃO IONICA,ELETROSTÁTICA OU ION


DIPOLO:
 Presença de carga na molécula;
 INTERAÇÃO HIDROFÓBICA:  Ligações por diferença de Carga;
 Uma substancia apolar em meio aquoso não  Um exemplo é o ácido carboxílico (COOH) que na
interage com a água, sendo assim ocorre uma sua forma protonada pode fazer interações de
interação forçada entre essas moléculas apolares a ponte hidrogênio, já na sua forma desprotonada
partir da reorganização das moléculas de água; COO- + H+ ele pode fazer interações de ponte de e
eletrostática com um grupo Amino (NH3+);
ÁGUA
 Água determina tudo, visto que o meio intracelular é
composto por água, entender a molécula de água e
entender suas propriedades é importante pra
compreender os processos biológicos e a estrutura
das macromoléculas;

Interações entre moléculas polares


 A mole´cula de água apresenta como propriedade a
 Essas ligações são do tipo dipolo elétrico COESIVIDADE, que é a afinidade com outras
permanente; moléculas também de água ou moléculas diferentes.
 LIGAÇÕES OU PONTES DE HIDROGÊNIO: O arranjo aproximadamente tetraédrico dos orbitais
 Para ocorrerem ligações de hidrogênio é ncessário ao redor do átomo de oxigênio, permite que uma
que o mesmo esteja ligado a átomos F (fluor) O molécula de água faça 4 ligações covalentes com
(Oxigênio) e o N (Nitrogênio) que vem a ser os moléculas de água vizinha;
átomos mais eletronegativos;  As pontes de hidrogênio são responsáveis pelo alto
 O Oxigênio e o Nitrogênio são aceptores de ponto de fusão relativamente alto da água;
hidrogênio e estão ligados covalentemnete a um  A presença de solutos afetam as propriedades
outro atómo eletronegativo que é o doador de coligativas de soluções aquosas;
hidrogênio;  A água em seu estado sólido (gelo) tem as ligações
 O hidrogênio faz a ponte para que os átomos de hidrogênio organizadas formando uma estrtutura
eletronegativos tenham interação; mais regular;

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PH prótons e seu correspondente aceptor de prótons
 O PH é a medição do potencial hidrogênionico, ou consti tuem um par conjugado ácido-base (Figura
seja de quanto H+ está disponível no meio ( sua 2-16), con forme a reação reversível: CH3COOH ∆
concentração) e o pH que vai de 0 a 14 está em CH3COO– 1 H1;
escala logarítimica. Soluções básicas são aquelas com
o PH maior que 7 e tem mais OH- no meio que H+ e  Constantes de equilibrio para as reações de
o inverso támbem é verdadeiro; ionização são chamadas de constantes de ionização
 pH denomina o “Logarítmo negatico de”; ou constantes de dissociação ácidas = Ka
 O ph de uma solução muda de 5 para 6 houve a  Ácidos fortes tem Ka maiior do que ácidos fracos;
variação de 1 unidade de Ph, porém como ele está
em uma escala logaritmica, isso significa que a
solução tem dez vezes menos a concentração de
H+ tinha no pH 5;  Quanto mais forte a tendência de dissociar um
 O pH afeta a estrutura e a atividade de próton, mais forte será o ácido e mais baixo será o
macromoléculas biológicas; por exemplo, a atividade seu pKa.
catalítica das enzimas é extremamente dependente  pKa ´e o log inverso do Ka e está relacionado com
do pH. As medidas do pH do sangue e da urina são a capacidade de tamponamento;
comumente usadas em diagnóstico médico. O pH do  O tamponamento resulta de um equilibrio químico
plasma sanguíneo das pessoas com diabetes grave
e não controlado é comumente abaixo do valor
normal de 7,4; essa condição é chamada de acidose
(descrita com maior detalhes a seguir). Em algumas
outras doenças, o pH sanguíneo é mais alto que o
nor mal, uma condição conhecida como alcalose. A
acidose ou a alcalose extremas podem ameaçar a
vida;

TAMPÕES BIOLÓGICOS
 O pH é vital para os processos biológicos,
 Mudança do ph produz uma grande mudança na
velocidade do processo.  Amortecer: Liberação de OH- e H+para não permitir
 Por definição os TAMPÕES são sistemas aquosos a mudança de PH;
que tendem a resistir as mudanças de pH quando  Maior H+ e menor PH = COOH (Protonada);
pequenas quantidades de ácido e (H+) ou base (OH-)  Menor H+ e maior PH = COO- e H+ (Desprotonada);
são adicionadas.. Formado por um ácido fraco e sua
base conjugada;
 Mas porque ácidos fracos ? ácidos fracos não são
completamente ionizados quando dissolvidos em
água;
 Os ácidos podem ser definidos como doadores de
pró tons e as bases como aceptoras de prótons.
Quando um doador de prótons como o ácido
acético (CH3COOH) perde um próton, ele se torna
o correspondente aceptor de pró tons, nesse caso
o ânion acetato (CH3COO– ). Um doador de

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 ZONA DE TAMPONAMENTO: Região onde a
substância tampão age como bom tampão;
 ZONA DE TAMPONAMENTO MÁXIMA: Região
onde o pH é igual o Pka, onde sofre menos
inflûencia da adição de ácidos e bases;
 FORMA ZWIITTERÔNICA: Forma neutra da
molécula;
 EQUILÍBRIO QUÍMICO: Vai ocorrer na capacidade de
tamponamento máxima,onde a concentração de
uma forma protonada por exemplo sera a mesma
que a desprotonada;

Aminoácidos e proteínas
 Um sistema TAMPÃO que vale a pena ser
Estruturas e funções
ressaltado é o da nossa respiração - ácido carbônico  As proteínas são as principais biomoléculas, e são
e bicarbonato, que funciona perto do pH 7,4 porque polimeros, formados por monômeros chamados de
o ácido carbônico (H2CO3) está em equilíbrio com aminoácidos;
uma grande capacidade de reserva do CO2;  A informação para gerar proteínas estão nos genes,
que tem informações sobre moléculas funcionais
como as proteínas;
 E são formadas a partir dos processos de
transcrição e tradução;
AMINOÁCIDOS
 Cada CÓDON gera um aminoácido, entretanto com
4 tipos diferentes de base nitrogenadas temos
gerar 64 códons, porém só existem 20 aminoácidos,
 Quando H+ é adicionado ao sangue à medida que nesse caso cada aminoácido pode ter mais de um
passa pelos tecidos, caminha para um novo equilíbrio, códon que equivale a ele;
no qual o ácido carbônico aumenta, isso aumenta a
concentração do CO2 no sangue, aumentando a
pressão do CO2 nos pulmões, Inversamente, quando
H+ é perdido do sangue, a situação oposta ocorre:
mais H2CO3 é dissociado em H+ e HCO3 – e,
portanto, mais CO2 dos pulmões se dissolve dentro
do plasma. A taxa de respiração – que é a taxa de
inalação ou exalação – pode ajustar rapidamente
esses equilíbrios para manter o pH sanguíneo
relativamente constante. A taxa de respiração é
controlada pelo tronco encefálico, no qual a
detecção de aumento de CO2 sanguíneo ou de
diminuição do pH sanguíneo aciona uma respiração  Esses aminoácidos estão divididos em 5 grandes
mais profunda e mais frequente; grupos. São classificados pela polaridade da sua
 Importante resaltar a diferença entre alguns termos; cadeia lateral (apolares e polares) e também quanto

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a Carga ( Sem carga, Carga positiva e Carga  Grupo R polar sem carga:
negativa);  Polaridade dos grupos carboxila, amino e sulfidrila;
 São classificados também quanto sua cadeia lateral;  Por não terem cargas fazem outras interações
 Podem ser classificados também quanto sua intermoleculares pela presença do hidrogênio, nesse
essência: caso as pontes de hidrogênio;
 Essenciais: Os organismos não são capazes de  CISTEÍNA - possui uma sulfidrila (SH) isso faz com
produzir esses e precisa obtelos pela alimentação, as que ela faça uma interação forte/ ligação covalente,
plantas produzem todos os aminoácidos; uma PONTE DE SULFETO. Que se origina de uma
 Não essenciais: São aqueles que os organismos são reação de oxidação;
capazes de produzir;
 Condicionalmente essenciais: Porque eles tedem a
faltar em situações de doenças, como o câncer
ponde as células cancerígenas tem um metabolismo
acelerado e estão em constante divisão celular e
necessitam de mais aminoácidos e faltam para as
células saudáveis;

 GRUPO R ou CADEIA LATERAL;

 Grupo R apolar:
 Cadeia lateral apolar com hidrocarbonetos  Exstem as pontes de sulfeto INTRACADEIA (mesma
 Glicina, Metionina (Enxofre em sua estrutura) , cadeia) e INTERCADEIA (Cadeias difrentes);
Prolina (Possuí estrutura cíclica);  Essa ligação é desfeita com a alteração do pH, com
 As interações intermoleculares possíveis são as a presença de um agente redutor, e pode se
apolares ( Interação hidrofóbica e interação de Wan refazer com um agente oxidante;
der Waals;  Essas alterações podem DESANATURAR uma
proteína, porque desfazer sua estrutura que a torna
 Grupo R aromático: funcional;
 Presença de um anel aromático;
 Tirosina, Fenilalanina,Triptofano;  Grupo R polar com craga positiva:
 Absorvem comprimento de onda no ultravioleta  Prsença de um grupo amino a mais na cadeia lateral
280nm; ou algum grupo carregado positivamete;

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 Grupo R polar com carga negativa:  Demais grupos com α-NH3 e α- COOH e sem
 Grupo carregado negativamete ou grupo carboxilico grupos ionzáveis na cadeia lateral tem o
a mais na cadeia lateral; comportamento parecido com a glicina;

Aminoácidos como tampões biológicos


 Porém alguns aminoácidos apresentam três Pkas,
 Pela presença dos grupos funcionais amino e ácido onde a cadeia lateral apresenta um grupo ionizavel;
carboxilico funcionam hora como base e hora como porém o pI (ponto isoelétrico) é apenas um e para
ácido, podendo agir como tampões biológicos. isso é necessário saber reconhecer os valores das
 O aminoácido pode ter três pKas o dos gruupos cargas liquídas (carga da molécula) para fazer o
funcionais amino e carboxilixo e o pKR que é da calculo do pI;
cadeia lateral;
 O grupo Carboxilixo perde o próton primeiro por
ter o pKa mais baixo;

 Os pontos isoelétricos refletem a natureza dps


grupos R ionizaveis, por exemplo o Glutamato tem
 Note que as Glicina possui dois Pks 1 e 2, um pI de 3,22, bem mais baixo que o da glicina isso
correspondentes aos grupos funcionais. Carboxilico e se deve a presença de mais um grupo caroxila na
amino respectivamente. Porém note que existe cadeia lateral;
outro ponto a ser explorado o PONTO  Então nesse caso o calculo do pI deve ser feito
ISOELÉTRICO é o ponto onde nesse pH a carga da entre o Pk1 e o pkR;
molécula é zero, ou seja, onde tem a maior PEPTÍDIOS E PROTEÍNAS
concentração da forma Zwitteriônica ;  Peptídos tem menos que 100 aminoácidos, já as
 Para a glicina, que não possui qualquer grupo proteínas possuem um valor maior ou igual a 100;
ionizável em sua cadeia lateral, o ponto isoelétrico é  Os aminoácidos se ligam pela LIGAÇÃO PEPTÍDICA,
simplesmente a média aritmética dos dois valores de essa ligação ocorre nos ribossomos e é uma reação
pKa; de desidratação;
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 Essa ligação ocorre pela interação do grupo hidroxila


do ácido carboxilico com um hidrogênio do grupo
amino de outro aminoácido, nesse sentido a cadeia
lateral não está envolvida na ligação petídica;
 Por apresentarem dois átomos eletronegativos
próximos, ocorre um compartilhamento de eletróns,
originando uma ESTRTURA DE RESSONÂNCIA que
dá característica de dupla ligação (Insaturação/não
permite a irotação da molécula);
 Toda proteína é iniciada pelo Aminoácido
METIONINA que se origina do códon AUG;
 Uma região com o grupo amino alfa livre é a região
AMINOTERMINAL, já a com ácido carboxilico livre á
CARBOXITERMINAL;
 Uma proteína só é funcional caso ela possua estrtura
tridimensional/ Estrututura terciária;
 Porém a medida que ela vai sendo traduzida há uma
série de estruturas que ela vai possuindo até se
tornar tridimensional;
 ESTRUTURA PRIMÁRIA:
 O foco são as ligações petídicas e quais
Aminoácidos ou resíduos de aminoácidos e sua  Existem dois aminoácidos que devido as
sequência; características de suas cadeias laterais, não
 ESTRUTURA SECUNDÁRIA: A estrtura secundária já permitem a formação da Alfa hélice. A PROLINA E A
leva em consideração as interações itermoleculares, GLICINA, na prolina a presença de um anel com um
estrtura α-Hélice ou Folha β- pregueada; nitrogênio que não possuí hidrigênio não
 Alfa hélice tem a interação entre amino ácidos possibilitando a interação, já a GLICINA tende a ser
próximos (i+4) na sequência linear, nesse caso o tornar espiral e felixível;
primeiro com o quinto;  As VOLTAS β: São estrturas com presença de
 Já na folha beta pregueada ocorre uma interação Glicina e prolina, que fazem um mudança brusca da
entre aminoácidos distantes; cadeia polipetídica em sua direção é uma região
 Ambas se estabelizam por ligações de hidrogênio flexível;
entre o grupo carbonila (CH) e o grupo NH;  ESTRUTURA TERCIARIA:
  Interação da cadeia laterall;
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 Todos os tipos de interação; alta específicade entre a enzima e o substaro a
 Para serem funcioanis é necessária a estrutura partir das interações intermoleculares fracas ou
terciária (Ativa,nativa ou funcional); ligações covalentes trasitórias entre os grupos
 ESTRUTURA QUATERNÁRIA: funcionais. É um bolsão interno da enzima;
 Duas ou mais subunidades de proteínas se unem  Quando estudamos as enzimas é necessário que
para formar uma única proteína, essa subunidades entendamos a cinética da reação química que a
podem ser iguias (mesmo gene) ou diferentes enzima faz parte;
(genes diferentes); HEMOGLOBINA: um  Pensando na termodinâmica das reações, uma
TETRÂMERO; reação pode liberar energia ou consumir energia,
Exotermica ou endotermica, isso quando falamos de
temperatura, mas podem ser chamadas de
espontânea ou exergônica ( reagentes com mais
energia que os produtos) e não
espontânea/endergônica (Produto com mais energia
que os reagentes);
 A enzima como um catalizador tem a função de
diminuir a energia de ativação para uma reação
chegar no ESTADO DE TRANSIÇÃO, nesse estado
o composto está instável tendo 50% de chance de
se tornar produto ou voltar a ser reagente;
Enzimas  Importante lembrar que a catalise não afeta o
 As enzimas sao proteínas com propriedades equilíbrio da reação, visto que o catalizador não é
cataliticas, funcionam como catalizador(abaixa a consumido, aumenta apenas a velocidade da reação;
energia de ativação) e não são consumidos na  A energia livre representada aqui como delta G, que
reação; é a energia livre, capaz de realizar um trabalho;
 Atuam em condições suaves de pH; reações exergônicas possuem delta g menor que
 Atuam em concentrações muito baixa; zero, já endergônicas maior que zero;
 As enzimas possuem um sitio ativo reconheça o
subtrato, esse reconhecimento e altamente
específico e ocorrem a partir das interações
intermoleculares
 COOFATOR: Estabiliza ou participa da reação e são
outras substancias nao proteicas, Íons metálicos e
coofatores orgânicos, os coofatores orgânicos são
conhecidos como COENZIMAS, e são derivados de
vitaminas principalmente do complexo B, sendo
assim não proteicos;
 Quando o coofator está ligado por ligação covalente,
GRUPO PROSTÉTICO;
 APOENZIMA: Fração proteica sem o ccofator;  A cinética de uma reação pode ser alterada pela
 HOLOENZIMA: Enzima que não precisa de coofator temperatura,pH, tempo, concentração de substrato,
ou Enzima + coofator; ´presença de catalizador e até da presença de um
 Alguns RNAs funcionais podem agir como catalizador; coofator;
 As enzimas podem ter sua atividade regulada;  REAÇÃO LENTA: tem energia de ativação elevada;
 As enzimas interagem com o SUBSTRATO, em um  REAÇÃO RÁPIDA: Energia de ativação baixa;
local denominado SÍTIO ATIVO que é um local de
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 Ao contrário do que se pensava e foi ensinado para  Reação enzimática simples pode ser descrita por:
mim no fundamental o sistema de interação entre
uma enzima e o substrato não é CHAVE
 ES: é o COMPLEXO ENZIMA SUBSTRATO;
FECHADURA, e sim ENCAIXE INDUZIDO. Nesse
 No ES é onde ocorrem as ligações adicionais,
sistema a enzima já possui sua conformação do sítio
ocorrendo uma otimização das interações fracas,
ativo, porém ela só assume sua forma para catalizar
essas interações adicionais contribuem para
um susbtrato a partir da suas interações
aumento da enrgia do substrato;
intermoleculares fracas;

 Essas ligações adicionais são as energias de ligação,


que aumentam a especificidade da enzima e isso
acalera a reação como visto anteriormente;
 As enzimas tem ponto de saturação onde a enzima
atinge um plator, essa saturação ocorre no sítio
ativo;
 Determinar a velocidade da reação e como ela se
modifica em resposta a mudanças nos parâmetros
experimentais;
 A ATIVIDADE ENZIMÁTICA: É a formação de
produto em relação ao tempo;
 Como é que as enzimas utilizam a enrgia de ligação  Dois pesquisadores Miachaelis, Menten onde eles
para diminuírem a energia de ativação de uma definiram a velocidade máxima da enzima e o KM
reação? Como já foi dito a interação chave (constante de miachaelis, Menten);
fechadura não funciona muito bem, vamos pensar o
substrato como esse bastão metálico (S), a enzima
Bastonase, se encaixa-se perfeitamente ao substrato
não conseguira dobrar esse bastão ou seja leva-lo
ao estado de transição, visto que as interações são
perfeitas, formando um sistema ES  Alguns fatores influenciam na velocidade da reação,
(Enzima/substrato) estável aumentando a enrgia de temperatura ( as enzimas tem temperatura ÓTIMA),
ativação necessária para a alcançar o ponto de pH onde a distribuição de cargas elétricas em
transição; especial do sítio ativo é ideal para a catálise, quando
 No sistema induzido não há um encaixe perfeito isso seu substrato é ionizável, o pH ótimo reflete seu
faz com que haja mais interações entre a enzima e estado de ionização;
o substrato, nesse caso o bastão fica tensionado,  A concentração do substrato, enzima, coofatores e
permitindo que a enrgia para quebra-lo seja menor; inibidores afetam a velocidade da reação;
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 O KM alto depende de muito substrato para chegar
na metade da velocidade máxima;
 O KM baixo menor concentração de substrato para
enzima chegar na velocidade máxima, ela tem maior
afinidade com o susbtrato, se saturando primeiro;
 Nos sistemas biológicos a concentração de substrato
é menor que o KM;

 Incompetitiva: O substrato se lig no sítio ativo e da


a conformação do sítio alostérico para o inibidor se
ligar, o que torna a enzima não funcional. O inibidor
se liga ao complexo ES, não permitindo a formação
de produto. A uma diminuição do KM e uma
diminuição da velocidade máxima visto que o
substrato continua se ligando a enzima, diminuindo o
KM com a diminuição da constante há uma
diminuição da velocidade máxima da reação. Essa
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA reação depende da concentração do Inibidor;
 Algumas enzimas podem ter sua atividade diminuida,
 INIBIDORES: Moléculas que interferem com a catálise
inibindo ou interrompendo a reação;
Inibidores reversíveis
 Competitiva: O inibidor compete com o substrato
para ligar com o sítio ativo da Enzima, e é desfeita
da concentração do substrato, O gráfico dessa
inibição aumenta o KM e a velocidade máxima, o KM
aumenta para alcançar a velocidade máxima;

 Mista Não competitiva: O inibidor continua se ligando


no sítios ativos das enzimas livres (competiva) que
tende a aumentar o KM , já na parte incompetiva o
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KM continua diminuindo, visto que o substrato  Tem função de reserva de energia, energia rápida,
continua se ligando ao sítio ativo. Essa forças opostas Estrutural e reconhecimento e parte de
não permite o aumento de KM nesse tipo de biomoléculas;
inibição. Nesse sentido, o KM é constante e MONOSACARÍDEOS
velocidade máxima diminui. A reação só depende  São duas famílias de monosacarídeos:
da concentração do inibidor. O inibidor pode se ligar  ALDOSES: Com aldeído (Glicose);
tanto na enzima quanto ao complexo ES;  CETOSES: Com acetona (Frutose);
 Triose(3),Tetrose(4),Pentose (5) e hexoses (6);

ISOMERIA
 Presença de um Carbono Quiral - 4 ligações simples
com ligantes diferentes;
 CONSTITUCIONAL: Diferem na ordem de ligação
dos atómos;
 ESTEROISOMEROS: Mesma forma molecular e
conectividade,porém com o arranjo de atómos
diferem;
 Dentro do esteroisomeros são divididos em:
 Irreversível:  ENANTIÔMEROS: Imagem especular uma das
outra, mas não se sobrepõe, tem apenas um
 Há uma modificação covalente e definitiva com um
centroquiral; - A mistura de enantiômeros
grupo funcional importante do resíduo de
forma uma mistura racêmica. Para a ánalise
aminoácido do sítio ativo (catalítico) da enzima que é
considera o carbono mais distante do carbono
importante para suas interações intermoleculares,
quiral e os enantiômeros dos monosacarídeos
deixando a enzima inativa;
são classificados como D - Destrogeno e L-
levogera, a maioria é destrogera;
Carboidratos  DIASTEROISÔMEROS:Não forma imagem
 Os carboidratos, são compostos principalmente de especular os monosacarídeos com mais de 3
carbono,oxigênio e hidrogênio, e alguns podem carbonos apresentam mais de um centro quiral
conter enxofre, nitrogênio e fósforo; tendo assim diasteroisômeros, 2n. o n é o
 Os Carboidratos são produzidos no cloroplasto, e número de centro quirais;
são produtos da fotossíntese;  Dentro dos Diasterpsisômeros existem:
 (CH2O)n - Forma empirica;  EPÍMEROS: Quando dois açucares diferem somente
 As funções orgânicas presentes nos Carboidratos em relação a um grupo ligado ao carbono quiral;
são os ALDEIDOS e as CETONAS e ALCOOIS, e
são POLIHIDROXILADO ;
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carbono hemiacetal ou hemicetal são chamadas de
ÂNOMEROS, e o átomo de carbono da carbonila é
chamado de carbono ANÔMÉRICO.

Monossacarídeos Ciclados
 Mono sacarídeos com mais de 5 átomos em
solução formam estruturas cíclicas, ocorre a
CICLIZAÇÃO;
 PIRANOSES: Se assemelham ao anel de pirano, e se
originam de Aldoses;

 FURANOSES: Se assemelham ao anel de Furano, e


se originam de Cetoses;

Açucares redutores
 São aqueles que em solução podem ser oxidados
por agentes oxidantes brandos, sendo assim esses
açucares são agentes redutores;
 Todo monossacarídeos são açucares redutores
porque apresentam ou grupo aldeído ou cetona
CICLIZAÇÃO: livres que podem reagir - Cu+2 ( íon cupríco) do
 O grupo aldeído e o grupo cetona, interagem com reagente de benedict, onde o grupo aldeido no
um grupo hidroxila (-OH) do mesmo monosacarídeo exemplo perde elétrons para o cobre;
do grupo carbonil, torando esse carbono um
carbono quiral, essa ligação entre o grupo funcional
e oxigênio da hidroxila é uma ligação covalente;
 Lembrando que a hidroxila (OH) é altamente reativa;
 HEMIACETAL: Reação entre um grupo álcool e um
grupo aldeído - CARBONO acetal;
 HEMICETAL: Reação entre um grupo álcool e um
grupo cetona CARBONO cetal;
 As formas isoméricas de monossacarídeos que
diferem apenas na configuração do átomo de
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OLIGOSSACARÍDEOS Homopolissacarídeos
 De 2 a 2o açucares;  Reserva: Glicogênio (Reserva animal,músculo e fígado)
 Os mais famosos são os Dissácarídeos; e Amido (reserva);
Dissacarídeos  AMIDO: Amilose e amilo pectina - α -1,4, Ponto de
 Os dissacarídeos (como maltose, lactose e sacarose) ramificação α-1 - 6 - menor gasto de água;
consis tem em dois monossacarídeos unidos  GLICOGÊNIO: Número maior de ramificações,
covalentemente por uma ligação O-GLICOSÍDICA, a quando comparado com a amlioectina, 8 - 12, (em
qual é formada quando um grupo hidroxila de uma média a cada 8 a 12 resíduos) e mais compacto do
molécula de açúcar, normalmente cíclica, reage com que o amido;
o carbono anomérico de outro;  Estruturais: Celulose (PC-Vegetal) e Quitina(Animais
 Ligações N-glicosídicas unem o carbono anomérico e fungos);
de um açúcar a um átomo de nitrogênio em  CELULOSE: Entretanto, existe uma importante
glicoproteínas; diferença: na celulose, os resíduos de D-glicose têm
a configuração β. Fibras lineares, ponte de
hidrogênio intercadeia e intracadeia, estrtutura reta e
estendida;
 QUITINA: Poliméro de N-acetilglicosamina em ligação
(β-1,4). A única diferença química em comparação
com a celulose é a substituição de um grupo de
hidroxila em C-2 por um grupo de amina acetilado;

Heteropolissacarídeo
 GLICOCONJUGADOS: Associação entre carboidratos
e outras moléculas;
Peptídeoglicano
 Associação de um peptídeo e um
heteropolissacarídeo grande;
 Componente da parede celular de bactérias - N-
 Geralmente os dissacarídeos são açucares não acetilglicosamina e ácido-acetilmurâmico;
redutores, isso ocorre quando o carbono anômérico
está participando da ligação glicosídica; Proteoglicano
 Ligações glicosídicas são prontamente hidrolisadas  Associação entre uma proteína e um tipo específico
por ácido, mas resistem à clivagem por base. Assim, de carboidratos - GLICOSAMINOGLICANOS;
os dissacarídeos podem ser hidrolisados para originar  Presente na matriz extracelular
seus componen tes monossacarídicos livres por  A MEC, que circunda fibroblastos e outras cé lulas
fervura em ácido diluído. Ligações N-glicosídicas do tecido conectivo, é composta por uma rede
unem o carbono anomérico de um açúcar a um entre laçada de polissacarídeos e proteínas fibrosas,
átomo de nitrogênio em glicoproteínas; como coláge nos, elastinas e fibronectinas fibrilares.
A membrana basal é uma MEC especializada sobre
POLISSACARÍDEOS a qual se assentam as células epiteliais; ela é
 São formados por centenas de monomêros ligados constituída por colágenos especializados, lamininas e
por ligação glicosídica; heteropolissacarídeos. Esses heteropolissacarídeos,
os glicosaminoglicanos, formam uma família de

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polímeros lineares compostos por unidades de LECTINAS
dissacarídeo repetida;
 Um dos dois monossacarídeos é obrigatoriamente  As LECTINAS, encontradas em todos os organismos,
N-acetilglicosamina ou N-acetilgalactosamina; o outro, são pro teínas que ligam carboidratos com alta
na maioria dos casos, é um ácido urônico, especificidade e com moderada a alta afinidade.
geralmente ácido D- -glicurônico ou ácido L- Participam de vários processos de reconhecimento
idurônico; celular, sinalização e adesão e na desti nação
intracelular de proteínas recentemente sintetizadas;

Lipídios
Glicoproteína  Não possui como os Carboidratos um grupo
 Associação entre proteínas e oligossácarídeos; funcional que os define, são compostos apolares não
 As glicoproteínas têm um ou alguns solúveis em água;
oligossacarídeos de complexidades variadas, unidos  São altamente reduzidas, sendo assim quando
covalentemente a uma proteína. Costumam ser degradados liberam bastante energia, essa liberação
encontradas na superfície externa da membrana acontece na região da cadeia de hidrocarbonetos,
plasmática (como parte do glicocálice), na matriz quando as ligações carbono-carbono são desfeitas;
extracelular e no sangue. Nas células, são  São reserva de energia dos seres
encontradas em organelas específicas, como humanos,presente nos adipócitos dos animais e nos
aparelho de Golgi, grânulos de secreção e cotilédones das plantas; tem função estrutural
lisossomos. As porções oligossaca rídicas das (fosfolipídios e os Esteróis), Reconhecimento celular,
glicoproteínas são muito heterogêneas e, assim pigmentos fotossíntéticos,Coofatores enzimáticos
como os glicosaminoglicanos, são ricas em (vitaminas), Agentes emulsificantes, Hormônios,
informação, formando locais extremamente Agem como isolantes térmicos, elétricos e mecânico;
específicos para o reconhecimento e a ligação de
alta afinidade por proteínas ligantes de carboidratos, DERIVADOS DE ÁCIDOS GRAXOS
chamadas de lectinas. Algumas proteínas citosólicas e
nucleares também podem ser glicosiladas; .
 SATURADOS (Gorduras): Sólidos a temperatura
ambiente - Ponto de fusão alto, ligações simples tem
mais estabilidade o que explica o elevado ponto de
Glicolipídeos fusão;
 Lípidios e oligossacarídeos;  INSATURDOS (óleos): Ligações duplas, líquido em
 Os glicoesfingolipídeos são componentes da temperatura ambiente, menores pontosvde fusão;
membra na plasmática nos quais o grupo hidrofílico
da cabeça é um oligossacarídeo. Como nas
glicoproteínas, os oligossacarídeos servem como
pontos específicos para o reconhecimento por
lectinas. O cérebro e os neurônios são ricos em
glicoesfingoli pídeos, os quais auxiliam na condução
nervosa e na formação da mielina. Os
glicoesfingolipídeos também são importantes para a
transdução de sinal celular. Esfingolipídeos

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 ECOSANOIDES:: Leucotrienos (Contração da
músculatura lisa) ,Prostaglandinas (Dor e inflamção) e
Tromboxanos (Vasoconstritores e plaquetária);
 Os remédios irão atuar como inibidores de enzimas
que sintetizam hormônios sinalizadores;
TIPOS DE LIPÍDIOS
Armazenamento
 Triacilglicerol;
 Os ácidos graxos insaturados natutalmente tem a  A ligação entre o glicerol e a cadeia de ácidos
configuração cis na natureza, no entanto pode graxos se da por uma ligação do tipo ÉSTER;
passar por um processo de HIDROGENAÇÃO e
assumir a configuração trans que é mais estável;

Estruturais

Nomenclatura

 A) 18 é o número de carbonos, q ==1 é o número Fosfolipídeos


de insaturações delta 9 se refere a posição da  Principais componentes da membrana plasmática
insaturação;  GLICEROFOSFOLÍPIDEOS: Fosfatidilcolina,
 ÁCIDOS GRAXOS POLIINSATURADOS: A contagem Fosfatidilserina , fosfatidiletalonamina. Muito
começa pela dupla ligação; Como o papel fisiológico abundantes em membranas biológicas.
dos ácidos graxos poli-insaturados está relacionado  Podem ser hidrolisados por enzimas denominadas
mais à posição da primeira ligação dupla próxima à fosfolipases, que podem ser específicas para
extremidade da cadeia com o grupo metila em vez hidrolisar pontos específicos da molécula;
da extremidade contendo a carboxila. São
importantes para a síntese de hormônios
ecosanoides, são essenciais precisando ser obtido
pela nossa alimentação;

Gabriel Rosa
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Bioquímica
 Vai influênciar na fluidez da membrana,por ineragir
com os ácidos graxos saturados ( Maior fluidez e
insaturados ( Maior rigidez);

 ESFINGOFOSFOLIPÍDEOS: Possuem um grupo


amino e um álcool, ceramida e ma esfingosina;
 Esfingomielina é um exemplo, presente na bainha de  Vitaminas LIPOSOLÚVEIS: KEDA;
mielina, que serve como isolante elétrico para a  K - Coagulação, E Antioxidante, D tem o colesterol
passagem do impulso nervoso; como precursor, a forma ativa da vitamina depende
 Quando um ácido graxo é unido em ligação amida do sol, que está envolvida no metabolismo do Cálcio;
ao –NH2 no C-2, o composto resultante é uma
ceramida;
Membranas biológicas e Transporte
Glicolipídeos transmembrana
 ESFINGOLIPÍDEOS:
 Derivam da esfingosina, importantes no
reconhecimenro celular e na transdução do sinal; REVISÃO
 Cerebrosídeo: Monossacarídeo Glicose ou Galactose
ligado a uma ceramida, sem carga, Galactose nos
tecidos neurais e glicose nos outros tecidos;  As monocamadas da bicamada lipídica tem diferença
 Os globosídeos são glicoesfingo lipídeos com dois de composição dos tipos de fosfolipídios e de
ou mais açúcares, geralmente D-glicose, D-galactose, tipomde carga;
ou N-acetil-D-galactosamina. Os cerebrosíde os e  As membranas possuem particularidades em sua
globosídeos são às vezes chamados de glicolipídeos composição (proteica e lipídica) dependendo do tipo
neutros, pois não têm carga em pH 7. de célula que se encontra;
 Glangliosídeo: Oligossacarídeo ( N-acetilglicano - ácido  Permeabilidade Seletiva;
sialico) como cabeça polar, neativo em pH 7  Delimita os limites da célula entre o citosol e a matriz
 GALACTOLIPÍDEOS: extracelular e entre a porção intraorganela e o
Esteróis / Colesterol citosol; Função receptora – Forma canais de
 São de Origem animal, precursor dos sais comunicação e Sinalização Celular; Sistemas
biliares,Vitamina D, hormônios esteróides, Enzimáticos;Bicamada de fosfolipídios – Estrutura
componentes da membrana plasmática; Trilaminar ou
 Sua estrutura é composta por um núcleo esteróide  Unidade de Membrana- Na microscopia Eletrônica as
(o que lhe confere rigidez) e uma cauda hidrofóbica  porções polares são escuras e a porção apolar fica
e sem ácido graxo;  clara, fazendo com que se forme uma estrutura
 trilaminar;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 Distribuição diferencial entre os folhetos internos e
externos, ou seja, não há uma uniformidade na
distribuição dos tipos de fosfolipídios e Glicolipídios TRANSPORTE
pela bicamada fosfolipídica;
 Essa condição já exemplifica as funções das
 membranas que é a permeabilidade seletiva, visto
que a substância para entrar na célula tem que
passar por uma porção hidrofílica, uma porção
hidrofóbica e novamente uma hidrofílica;
 E também auxiliam nos processos de Comunicação
e sinalização celular;
 A interação entre os lipídios não é de natureza
covalente e sim por afinidade, As porções polares se
ligam a partir de ligações de hidrogênio; e as
apolares por forças de Van der Waals ou Interação
hidrofóbica;
 Os lipídios podem se mover ao longo da membrana
em três tipos de movimento: ao redor do seu
próprio eixo, lateralmente e o raro movimento flip-
flop onde o lipídio troca de camada (proteína-
flipases);
 Transmembranas (Passagem única e passagem
múltipla-são anfipáticas), ancoradas em lipídios
(ligadas por ligações Covalentes) e proteínas
periféricas se ligam por afinidade a proteínas
transmembranas e também as ANIFITRÓPICAS, que
não associadas ou não a membrana, precisando de
uma âncora GPI;
 Elas podem assumir papel de transportadoras,
âncoras, recptoras e até enzimas;
 Proteínas transmembranas tem uma porção
hidrofóbica que é composta por aminoácidos
hidrofóbicos- Resíduos de aminoácidos específicos;
 Proteínas transmembranas ou Integral :
 Carreadores ou trasnpotadora – Uma proteína
capaz de mudar a conformação de outra
substância para quando essa for entrar na célula
(gasto de energia ou como transporte passivo
 TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO: Ocorre sem a
facilitado);
quebra de ATP, tem a diferença do tipo de
 Canais – Fazem a seleção, normalmente
transporte ativo primário pelo tipo de energia
carregam íons;
utilizada;
 Usa a energia potencial de um soluto que esta a
favor do gradiente de concentração para mover
uma molécula que está contra, um exemplo é o
transporte acoplado simporte da glicose;
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica

SINALIZAÇÃO POR CONTATO


 Elas podem assumir papel de transportadoras,
 Muitas moléculas de sinalização extracelulares
âncoras, recptoras e até enzimas;
permanecem ligadas à superfície das cé lulas e
influenciam somente as células que estabelecem
Sinalização Intracelular contato. Essa sinalização dependente de contato é
 Proteínas receptoras na membrana celular, classe de importante, especialmente durante o
proteínas de membrana responsáveis pelo desenvolvi mento e na resposta imune. Durante o
reconhecimento de sinais extracelulares e a ativação desenvolvimento, essa sinalização às vezes pode
de vias de sinalização específicas; atuar em distâncias relativamente longas se as
 Vias de sinalização, capacidade das células em células que se comunicam estenderem longos
receber e responder a sinais; prolongamentos finos para fazer contato umas com
 Proteínas agem como proteínas de membrana as outras;
atuam como receptores de informação, SINALIZAÇÃO PARACRINA
monitorando o meio externo em relação a pH,  Com frequência, as moléculas secretadas são
disponibilidade de nutrientes, força mediadores locais, que atuam somente sobre as
osmótico,oxigenação, Luz, presença de substâncoas células no ambiente da célula sinalizadora. Isso se
químicas nocivas, predadores ou competidores; chama sinalização parácrina;
 Geralmente, nessa sinalização, as células sinalizadoras
e as células-alvo são de tipos celulares diferentes,
mas também podem produzir sinais aos quais elas
mesmas respondem: a isso se denomina sinalização
autócrina. As células cancerosas, por exemplo,
frequentemente produzem sinais extracelulares que
estimulam sua própria sobrevivência e proliferação

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
SINALIZAÇÃO SINAPTICA pequenas alterações do ligante) amplificação do sinal
por cascatas enzimáticas;
 Quando um neurônio é ativado por estímulos de  Especificidade: Molécula sinalizadora se encaixa no
outras células nervosas, ele envia impulsos elétricos sítio de ligação do recptor complementar, outros
(potenciais de ação) ao longo do seu axônio; quando sinais não se encaixam;
o impulso desse tipo alcança a sinapse na
extremidade do axônio, desencadeia a secreção de
um sinal químico que atua como neurotransmissor. A
estrutura altamente organizada da sinapse assegura
que o neurotransmissor seja liberado
especificamente aos receptores na célula-alvo pós-
sináptica;
SINALIZAÇÃO ENDÓCRINA  Amplificação: A amplificação de um sinal ocorre
quando uma enzima associada a um receptor de
 Uma estratégia bem diferente de sinalização a sinal é ativada ativa outra e assim por diante o que é
longas distâncias utiliza as células endócrinas, que uma CASCATA ENZIMÁTICA, geram ativações em
secretam suas moléculas sinalizadoras, chamadas milisegundos, a resposta a um sinal deve ser cessada,
hormônios, na cor rente sanguínea. Esta se de modo que os efeitos sejam proporcionais a
encarrega de transportá-las por todo o corpo, intensidade do sinal;
permitindo que atuem sobre as células-alvo que
podem estar em qualquer lugar do corpo;
 Elas podem assumir papel de transportadoras,
âncoras, recptoras e até enzimas;

 Modularidade: A modularidade das proteínas de


sinalização permite com que ela se misture com e
combine com um conjunto de moléculas
sinalizadoras para a criação de complexos com
diferentes funções ou localizações celulares;
 A multivalência resultante dos modulos indivíduais
possibilita a montagem d euma variedade de
complexos multienzimáticos;
 PROTEÍNAS DE ANCORAGEM: Sem atividade
enzimática com afinidade por diversas enzimas que
interagem em cascata aproximam essas proteínas,
garantindo sua interação em locais celulares e
 Três fatores são responsáveis por pela sensibilidade momentos específicos Um tema comum em tais
da sinalização, Alta afinidade dos receptores para as interações é a ligação de uma proteína de
moléculas sinalizadoras, cooperatividade (Nas sina lização modular a resíduos fosforilados em
interações entre receptor e ligante causa grandes outra proteína; a interação resultante pode ser
alterações na ativação do recptor em respota a regulada pela fosforilação ou desfosforilação da
proteína parceira
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 Dessensibilização: Quando um sinal é mantido  Os GPCR têm sido implicados em muitas doenças
continuamente ocorre o processo de humanas comuns, incluindo alergias, depressão,
dessensibilização do sistema receptor, quando o sinal cegueira, diabetes e várias deficiências
vai diminuindo o sistema receptor volta a ser cardiovasculares, com sérias consequências para a
sensível; saúde;
PRINCIPAIS VIAS DE SINALIZAÇÃO  Essas proteínas G são HETEROTRÍMERÍCAS, ou
 Um sinal interage com o receptor; o receptor seja, possuem três subunidades
ativado interage com a maquinaria celular, diferentes;Subunidade Alfa,Beta e Gama;
produzindo um segundo sinal ou uma alteração na  Tanto a subunidade Alfa e Gama são ancoras
atividade de uma proteína celular; a atividade lipídicas;
metabólica da célula-alvo sofre uma modificação; e,  A subunidade alfa Troca GDP por GTP e se afastam
finalmente, o evento de transdução termina as subunidades Beta e Gama, a subunidade alfa se
 Existem 6 tipos gerais de transdutores de sinais; liga a Enzima efetora que vai ser regulada;
 Receptores ligados a proteína G,Receptor Tirosina-
Cinases, Receptr Guanilil-ciclase,Canal Iônico com
portão, Receptor de Adesão e Receptor Nuclear;

Receptores Ligados a Proteína G


 A interação do ligante externo (L) ao receptor (R)
ativa uma proteína intracelular ligadora de GTP (G),
que regula uma enzima (Enz) que gera um segundo
mensageiro (X);

 Proteínas de ligação a nucleotídeos de guanosina


(proteínas G)
 Esse sistema de transdução possui 3 constituintes
básicos :
 Um receptor de sinais de membrana plasmática com
sete segmentos helicoidais transmembrana; Uma
proteína G que varia da forma ativa ligada a GTP e
a forma inativa ligada a GDP;
 Uma Enzima efetora ou canal iônico na membrana
plasmática que é regulada pela proteína G ativada;
 A proteína G estimulada pelo receptor se desliga do  Por exemplo, o receptor b-adrenérgico, que
GDP e se liga ao GTP, proteína G ativada se controla os efeitos da adrenalina, é o alvo dos
dissocia do do receptor de membrana e liga ao a “bloqueadores beta”, prescritos para condições tão
Enzima efetora, e gera um segundo mensageiro, O diversas como hipertensão, arritmia cardíaca,
genoma humano Codifica cerca de 350 GPCR (G glaucoma, ansiedade e enxaqueca. Pelo menos 150
protein-coupled receptors); dos GPCR encontrados no genoma humano ainda
são “receptores órfãos”: seus ligantes naturais ainda
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
não foram identificados e nada se sabe sobre sua
biologia.;
 Dando o exemplo da Adrenalina, se liga a um
receptor de membrana de uma célula sensível a
adrenalina, Os receptores adrenérgéticos são de 4
tipo s Alfa 1, Alfa 2, Beta 1 e Beta 2;
 Grupos Agonistas: Análogo ao Ligante Natural, causa
o efeito normal do ligante;
 Grupos Antagonistas: Se ligam sem disparar o feito
normal e bloqueiam o efeito dos agonistas;
 Dando o foco B-ADRENÉRGICOS, são importantes
no metabolismo energético na degradação do
Glicogênio e da gordura;
 Como um GPCR tem uma proteína integral com 20
a 28 resíduos de aminoácidos que atravessam a
membrana 7 vezes. O ligante externo (adrenalina)
se liga a proteía integral (receptor) que muda sua
conformação intracelular, que afeta sua interação  Outra classe conhecida de GPCR é acoplada por
com a proteína G, a subunidade alfa troca GDP por meio de uma proteína G a uma Fosfolipase C (PLC),
GTP, a subunidades Beta e Gama formam um que é específica do fosfolipídio Fosfatidil-4,5-
Dímero , A proteína G conhecida por Estimuladora, bifosfato (PIP2), Os hormônios que agem por esse
a Gs alfa que se move no plano da membrana e mecânismo se ligam no receptor de membrana, o
ativa a ADENILATO-CICLASE mais próxima, a Gs receptor-hormônio catalisa a troca de GDP por GTP
alfa se mantém ligada por ligação covalente a um na proteína Gq por uma mudança conformacional. A
grupo Palmitoil.. A adenilil-ciclase é uma proteína proteína Gq ativa a PLC específica para PIP2 que
integral da membrana plasmática, com o sítio ativo catalisa a produção de dois pontentes segundos
na face citoplasmática. A associação de Gsa ativa mensageiros DIACILGLICEROL e INOSITOL-1,4,5 -
com a adenilil-ciclase estimula a ciclase a catalisar a TRIFOSFATO ou IP3;O IP3 composto solúvel em
síntese de cAMP a partir de ATP, elevando a [cAMP] água vai ao retículo endoplasmático, e ativa canais
citosólica..A Gsa, agora inativa, dissocia-se da adenilil- iônicos de Ca+2, O cálcio em conjunto com o
ciclase, causando a inativação da ciclase. A Gsa Diacilglicerol ativa a proteína CINASE C ou PKC, O
reassocia-se com o dímero Betagama, e a Gs inativa IP3 também ativa outras enzimas dependentes de
está novamente disponível para interagir com um cálcio o que faz dele também um segundo
receptor ligado ao hormônio; mensageiro. A PKC fosforila resíduos de Serina e
 O produto da Ciclase é o cAMP o AMP ativa Tirosina;
alostéricamente a proteína Cinase A ou PKA, que  Calmodelina é uma proteína que se liga ao cálcio. É
catalisa a fosforilação de resíduos de Serina e expressa em células eucarióticas. Uma proteína
Thirosina de Cinase da glicogênio-fosforilase B, Essa ativadora termo-estável, de baixo peso molecular
enzima ativa quando fosforilada e pode inicar o encontrada principalmente no encéfalo e coração;
processo de mobilização do glicogênio a partir de  monomêro B, pela proteína PKA ou Cinase A, que é
estoques no fígado e nos músculos ativada por cAMP que é produto da Ciclase;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
formado por duas subunidades B idênticas, e está
organizada em um único segmento transmembrana;
 O domínio citocianse fosforila resíduos de TRY em
proteínas alvo específicas uma TIROSINASE.. A
subunidades B transferem um grupo fosfato do ATP
para o resíduo de TRY. Quando uma molécula de
insulina se liga a porção Alfa cada subunidade beta
fosforila três resíduos de TRY próximos a região
carboxiterminal. Essa autofosforilação, expõe o sítio
ativo da enzima para ela fosforilar os resíduos de
TRY em outras proteínas alvo;
 Quando ele se autofosforila um de seus substrato é
o IRS-1 e torna-se o ponto de nucleação para um
complexo de proteínas, que levam a mensagem do
recptor de insulina até os alvos finais do citosol e o
núcleo, por meio de várias proteínas intermediárias
primeiro um resíduo Fosforilado de TRY do IRS-1 se
liga no dominio SH2 da proteína Grb2

 CONTROLE NO MÚSCULO:
 O Glicogênio então para ser degradado, precisa que
a Glicogênio Fosforilase seja ativada, essa enzima é
um dimero formada pela subunidade A (ativa) e B
(inativa), Seu processo de ativação se dá a partir da
fosforilação de um resíduo de serina de cada
monomêro B, pela proteína PKA ou Cinase A, que é
ativada por cAMP que é produto da Ciclase;
 CONTROLE NO FÍGADO:
e a receptoresα1 , com estimulação da
via da fosfolipase C;

Recptores Tirosina-Cinases (RTK)


 Grande família de Receptores de Membrana
plasmática, de atividade CINÁSICA INTRINSECA
 Possuí dois domínios, um extracelular formado por
duas subunidades Alfa idênticas que vão ser o
domínio de interação com a insulina e na porção
voltada para o citoplasma um sítio ativo enzimático
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 Possui um código de 4 letras;
 São polímeros de nucleotídeos - DNA é mais
estável em condições alcalinas devido a falta de um
grupo hidroxila se comparado com a pentose e o
RNA pode ser hidrolisado em condições alcalinas;
 PURINAS (Guanina e Adenina) E PIRIMIDINAS
(Citosina, timina e uracila);
 Sal (NaCl) em solução na água os íons interagem
com o DNA que é negativo por interações
eletrostáticas que estabilizam o DNA que fica mais
difícil de ser degradado em altas temperaturas;

Introdução a bioenergética e
 LIBERAÇÃO DE CÁLCIO: metabolismo
 Com o acumulo de glicose no sangue, nas células
 Vias metabólicas são as unidades lógicas do
beta do pancreas vai entrar glicose, gerando muito
metabolismo, as vias metaboliscas são coordenadas
ATP como aumento ATP faz com que o Canal de
por enzimas, que são ativadas por sinalizadores,
potássio desative, com acumulo de potássio dentro
muitas vezes os hormônios;
da célula ocorre uma despolarização de membrana
 Três perguntas são necessárias para compreender
que ativa o canal de cálcio que controlado por
a função de uma via metabólica, PARA QUE SERVE
voltagem,fazendo haja a entrada de cálcio entrando
NA CÉLULA? COMO É LIGADA OU DESLIGADA A
no retículo endoplasmático e libera os granulos de
VIA METABÓLICA? QUAIS SÃO OS
INSULINA;
REGULADORES ?COMO AS VIAS METABOLICAS
SE CONECTAM ?
 O Metabolismo é divido em Quebra e Biosíntese;
nesse ponto o ANABOLISMO é a biosíntese,
normalmente utilizam monômeros para formar
moléculas complexas com gasto de energia. O
CATABOLISMO é a hidrolise de moléculas maiores
para a liberação de energia;
 Normalmente o ANABOLISMO consome ATP,
NADH, NADPH, FADH2;
 Normalmente o CATABOLISMO libera ATP, NADH,
NADPH, FADH2;

Ácidos Nucleícos
 Dois tipos de ácidos nucleícos o ácido
desoxiribonucleíco (DNA) e ácido ribonucleico (RNA)

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 Muitas moléculas se tornam ativa sou inativas pela
fosforilação, uma das moléculas que doa energia é o
ATP;
ATP
 O ATP é um nucleotídeo com 3 grupos fosfato
que são ligações de alta energia, o primeiro grupo
fosfato liberado é o que apresenta maior energia
pelo maior número de oxigênio negativos. A
estrutura do ATP não é uma molécula estável, o
átomos eletronegativos dão uma característica de
dupla ligação que é estabilizada por RESSONÂNCIA;
 O fósforo inorgânico é mais estável do que o ATP;

 O catabolismo é covergente, várias moléculas são


degradas para chegar a uma molécula em comum
por exemplo a acetil-COA, é um intermediário da
degradação e do metabolismo de várias moléculas
como proteínas, lipídios e proteínas;
 O anabolismo é divergente que a partir de uma
molécula vários produtos diferentes são formados;
 O metabolismo é um processo de transdução de
energia nas reações químicas, uma forma de
energia em outra;
 Essas reações químicas são coordenadas pelos
princípios da termodinâmica;
 1° LEI: A conversão da energia, a enrgia não se
perde mas se transforma em outro tipo de energia;
 O ATP se estabiliza por REPULSÃO
 2° LEI: O universo sempre tende para a desordem
ELETRÓSTÁTICA, em PH 7 o ATP apresenta 4
crescente, processos espontâneos naturais
cargas negativas que se repelem;
aumentam a entropia;
 O Pi e o ADP são fáceis de interagir com água, visto
que grupos livres para interação elétrostática e de
pontes hidrogênio; ESTABILIZAÇÃO POR
HIDRATAÇÃO;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
ESTADOS REDOX DOS ÁTOMOS DE CARBONO
 Moléculas com muita ligação de carbono e
hidrogênio liberam muita energia, ou seja tem um
grande pontecial redutor com sua quebra, por isso a
degradação de um ácido graxo libera muita energia;

COENZIMA A E GRUPO ACIL

 MOLÉCULAS DE ALTA ENERGIA E DE BAIXA


ENERGIA: Algumas moléculas intermediárias quando
hidrolizadas apresentam grande quantidade de
energia livre e podem fosforilar o ATP, assim como
composto de baixa energia que são fosforilados e
quando degradados liberam pouca energia;

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA


 Além da transferência de grupo fosforil existem
outras formas; Reações de oxidação e redução e
fluxo de elétrons;
 Existem transportadores universais de energia que
vão sofrer redução e sendo carreadores de eletróns
ou carreadores de energia livre; quando doam sua
energia para uma reação sofrem oxidação;
 São coenzimas ou seja são coofatores orgânicos,
que ativam outras enzimas;  Quando a célula está em repouso está rica em ATP,
 A oxidação dessas coenzimas reduzidas gera grande FADH, NADH, NADPH;
quantidade de energia livre;
 NADH - Nicotinamida adenina dinucleotídeo derivado
da vitâmina B3 - Forma oxidada é NAD+
 NADPH - Nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato,
utilizado em reações de biossíntese e apresenta
proteção contra espécies reativas de oxigênio -
Forma Oxidada é NADP+;
 FADH2 - Flavina Adenina Dinucleotídeo derivado da
vitâmina B2 - Forma reduzida FAD;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
Metabolismo de Carboidratos e
Glicólise
 O metabolismo de carboidratos está dentro de uma
via metabólica a VIA GLICOLÍTICA;
 A glicose para chegar até a célula e ser produzido o
ATP precisa primeiro passar por uma digestão
mecânica iniciada na boca com a mastigação, já na
existem enzimas que irão desfazer as ligações O-
glicosídicas alfa 1-4 do amido, essa enzima é a
AMILASE SALIVAR que funciona em pH neutro;
Chega ao estômago onde o pH é ácido e recebe o  Existem vários tipos de transportadores de glicose
sulco gástrico (O sulco gástrico é composto por diferentes que são especificados pelo local onde se
ácido clorídrico e proteases e lipases). No intestino encontram e também a partir de qual concentração
Delgado o pH volta a ser alcalino e esse bolo de Glicose irão começar a captar;
alimentar irá sofrer as ações da AMILASE
PANCREÁTICA,MALTASE,SACARASE,
ISOMALTASE (Ligações O-glicosídicas Alfa 1-6) E
LACTASE;
 No Lúmen do intestino as moléculas de Glicose irão
ser absorvidas pelas células epiteliais por um
processo de transporte acoplado do Sódio, sendo
assim um transporte ativo secundário, sendo esse
gradiente de sódio mantido pelo sódio e potássio
atpase. Essa glicose ao ser absorvida é levada para
um transportador uniporte que joga a glicose na  A flutuação da concentração de glicose na corrente
corrente sanguínea; sanguínea ativas outras vias para a utilização da
glicose, além da de geração de energia;

 Quando a glicose entra na célula já no citoplasma se


inicía o processo da GLICÓLÍSE;

GLICÓLISE

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 É uma etapa da Via Glicolitica que ocorre no
citoplasma, sua função é gerar ATP; 2° reação
 É uma sequência de 10 reações, e o produto final da
glicólise é o PIRUVATO;
 Outras hexoses entram na via glicolítica, mas em
pontos diferentes e outras fora da via
 Possui 11 intermediários metabólicos;
 Sendo divido em duas fases PREPARATÓRIA,
aprisionamento e ativação da glicose, 2 moléculas de
ATP são gastas para o aumento do conteúdo
energético. O substrato dessa fase é a GLICOSE e o
produto é o GLICEROLDEIDO;
 FASE DE PAGAMENTO tem a produção de duas  A segunda reação FOSFOHEXOSE ISOMERASE,
moléculas de ATP e NADH, armzenamento de transforma uma piranose em uma furanose, glicose
enrgia em formade ATP e NADH; em frutose, Aldose em Cetose;
1° reação  Uma reação reversível;
 Controlado pelo concentração dos
substratos/produtos;
 Transforma Glicose-6~fosfato em Frutose-6-fosfato;
 SUBSTRATO: Glicose-6-fosfato;
 PRODUTO: Frutose-6-fosfato;
 ENZIMA: Fosfohexose isomerase;
3° reação

 A primeira reação é transformação da Glicose em


GLICOSE-6-FOSFATO, onde a enzima
HEXOQUINASE (Músculo) ou GLICOQUINASE
(Fígado) fosforila acrescentando um grupo fosforil
no carbono 6 por hidrolise do ATP;
 Essa é a primeira enzima regulatória da glicólisee
essa reação é irreversível;
 A glicose fosforilada não tem transportadores
específicos o que não permite que ela saia da célula;
 SUBSTRATO: Glicose;
 PRODUTO: Glicose-6-fosfato;
 ENZIMA: Hexoquinase;  A fosforilação de frutose-6-fosfato em frutose-1,6-
bifosfato pela ação da enzima
FOSFOFRUTOCINASE ou PFK-1 (Enzima alostérica) ,
catalisa a reação usado um ATP para fosforilar;
 É uma reação exergônica;
 É o segundo ponto de regulação da glicolíse, reação
irrevesível;
 Controla a velocidade da glicolise;
 SUBSTRATO: Frutose-6-fosfato
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 PRODUTO:Frutose-1,6-bifosfato  PRODUTO:Gliceraldeído-3-fosfato;
 ENZIMA: PFK-1  ENZIMA:Triose-fosfato isomerase;

6° reação
4° reação

 Ocorre a formação de um composto de alta


 Ocorre abertura do Anel de frutose por uma
energia 1,3-BIFOSFATADO (Quando hidrolisado libera
enzima denominada de ALDOLASE, onde
energia) a partir de Gliceraldeído-3-fosfato, quem
transforma uma cetose (frutose) em uma aldose
catalisa essa formação GLICERALDEÍDO-3-
sendo o Gliceraldeído-3-fosfato e Di-hidroxiacetona-
FOSFATO DESIDROGENASE;
fosfato (Essa molécula não será utilizada na quinta
 É uma reação reversível e se utiliza do fosfato
reação para ser transformada em gliceraldeído-3-
inorgânico;
fosfato). O gliceraldeído-3-fosfato irá já para a fase
 Reduz o NAD+ em NADH, a presença de NAD+
de pagamento.
regula a atividade dessa enzima;
 SUBSTRATO: Frutose-1,6-bifosfato
 A regeneração do NAD+ por fermentação é
 PRODUTO:Gliceraldeído-3-fosfato e Di-
essencial para ativar essa enzima;
hidroxiacetona-fosfato;
 SUBSTRATO: Gliceroaldeído-3-fosfato
 ENZIMA: Aldolase;
 PRODUTO: 1,3-BISFOSFATADO e NADH;
 ENZIMA: Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase;
5°reação

 Uma enzima TRIOSE-FOSFATO ISOMERASE


transforma Di-hidroxiacetona-fosfato em
Gliceraldeído-3-fosfato, finalizando a fase preparatória
da glicolíse;
 SUBSTRATO: Di-hidroxiacetona-fosfato;
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
7° reação 9° reação

 Na segunda reação glicolítica que gera um


composto com alto potencial de transferência de
grupamento fosforil, A ENOLASE promove a
remoção reversível de uma molécula de água do 2-
fosfoglicerato para gerar fosfoenolpiruvato (PEP);
 SUBSTRATO: 2-fosfoglicerato;
 PRODUTO: fosfoenolpiruvato ;
 ENZIMA: ENOLASE;
 Fosforilação ao nível do substrato, o 1,3-
10° reação
bifosfoglicerato inorgânico produzido na reação
anterior é degradado liberando energia e
transformando ADP em ATP e 3-fosfogicerato, essa
reação é catalisada pela enzima FOSFOGLICERATO
QUINASE;
 SUBSTRATO: 1,3-bifosfoglicerato;
 PRODUTO: 3-fosfoglicerato e ATP;
 ENZIMA: Fosfogliceratoquinase;

8° reação

 Segunda reação que ocorre fosforilação ao nível de


 A enzima FOSFOGLICERATO MUTASE catalisa o substrato, a Enzima PIRUVATO CINASE catalisa a
deslocamento reversível do grupo fosforil entre C-2
reação que transforma Fosfoenolpiruvato e ADP em
e C-3 do glicerato; Mg21 é essen cial para essa PIRUVATO e ATP, o piruvato na presença do
reação, e ocorre a formação de 2-fosfoglicerato Oxigênio segue para o Ciclo de Krebs;
 SUBSTRATO: 3-fosfoglicerato  Essa reação é irreversível é o 3° Ponto de
 PRODUTO: 2-fosfoglicerato; regulação da glicolise;
 ENZIMA: Fosfoglicerato mutase;
 Um composto de alta energia é degradado para a

fosforilação do ATP;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 SUBSTRATO:Fosfoenolpiruvato; REGULAÇÃO DA GLICOLISE
 PRODUTO: Piruvato;  Pode ser feita em vários níveis, a partir da
 ENZIMA: PIRUVATO CINASE; concentração de metabólitos chaves (cuto prazo)
Regulação hormonal insulina, glucagon e adrenalina
REGENERAÇÃO DO NAD+ (Médio prazo) e regulação da expressão genes
Fermentação alcoólica (enzimas glicolíticas- longo prazo);
 Algumas enzimas tem seu papel regulatório na via
glicolítica como a hexoquinase, PFK-1 e a Piruvato
Cinase;
 Gráficamente elas podem ser analisadas com por
suas propriedades como o Km que mede a
concentração de substrato para a enzima alcançar
metade de sua velocidade máxima (Afinidade do
substrato);
Fermentação láctica  HEXOQUINASE: A regulação da Hexoquinase é o
primeiro ponto chave de regulação da glicólise;
Nesse primeiro gráfico mostra que a afinidade da
Hexocianse 4 com a glicose é menor se comparada
a hexoquinase 1, visto que com uma concentração
baixa de glicose a enzima atingiu metade da
velocidade máxima primeiro em relação a
hexoquinase hepática;
 A fermentação alcoólica: ocorre nos eitrócitos,  A hexoquinase 1 é inibida pelo produto quanto maior
músculo em alta atividade e microorganismos; a quantidde de glicose-6-fosfato menor será a
 O metabolismo do piruvato faz manter a glicose em afinidade da glicose com essa enzima já hexoquinase
condições anaeróbicas; hepática não parte do mesmo príncipio;
 Ao ser fermentado o piruvato regenera o NAD+,
transformando o Piruvato em Lactato;
 Na glicólise, a desidrogenação de duas moléculas de
gli ceraldeído-3-fosfato derivado de cada molécula de
glicose converte duas moléculas de NAD1 a duas de
NADH. Como a redução de duas moléculas de
piruvato em duas de lacta to regenera duas
moléculas de NAD1, não ocorre variação líquida de
NAD1 ou NADH;

 PFK-1: Um segundo ponto chave da regulação da


glicose é a ação da PFK-1;
 A regulação dessa enzima é feita de forma
alostérica.. Em baixo nível de ATP a a enzima
necessita de menor concentração de frutose-6-
fosfato para atingir metade da velocidade máxima, a
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
enzima está em funcionamento acelerado visto que
a célula demanda energia (Baixo nível de ATP).
Enquanto com uma concentração elevada de ATP
na célula a quantidade requerida de frutose-6-fosfato
aumenta;

 Com a presença de Frutose2,6-fosfato a enzima


PFK-1 tem maior afinidade ao seu substrato frutose-
6-fosfato;

 No entanto essa enzima sofre também a regulação


do seu produto a Frutose-2,6-fosfato;
 Vamos colocar essa regulação em uma situação.
Quando o nível de glicose no sangue diminui o
hormônio glucagon sinaliza o fígado que é a hora de
quebrar o glicogênio ao invés de consumir glicose,
quando o nível de glicose no sangue está alto a
insulina sinaliza ao fígado que ele deve consumir a  O glucago ativa a adenilato ciclase no fígado que usa
glicose produzindo glicogênio e triglicerídeos; o ATP para formar AMPcilcico que ativa a Cinase A
 A regulação rápid da Gliolise e da Gliconeogênese ou PKA que fosforila a FBPase-2 que aumenta sua
é mediada pela frutose-2,6-fosfato, essa molécula é atividade e inibi a atividade da PFK-2 que é
o efetor alostérico da PFK-1 e da FBPase-1 (Frutose- responsável pela síntese de Frutose-2,6-fosfato,
1,6-bifosfatse); sem F26BP não há síntese de frutose-1,6-fosfato
 :Resumidamente quando Frutose-2,6-fosfato se liga interrompendo a glicolíse, enquanto regula
no sítio alostérico da PFK-1 ela aumenta a afinidade positivamente a FBPase-2 que tem sua atividade
da enzima ao substrato frutse-6-fosfato e reduz aumentada após a fosforilação;
afinidade pelos inibidores ATP e citrato; Ela fica  PIRUVATO CINASE: Existem na célula animal várias
inativa sem a presença de frutose-2,6-fosfato. isoenzimas de piruvato cinase que são inibidas por
Reduzindo a GLICONEOGÊNESE; concentrações de ATP, Acetil-CoA e ácidos graxos
 Porém esse regulador da PFK-1 é regulado por suas de cadeia longa; A isoenzima do fígado Piruvato
taxas de formação e degradação. Sendo produzido cinase-L e a do músculo piruvato cinase-M estão
pela PFK-2 (Fosfofrutocinase 2) e é degradada pela sujeitas a regulção adicional por fosforilação;
FBPase-2;

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2023
Bioquímica
 A diminuição da glicose sanguínea leva a liberaçãio  Conversão do Piruvato em em Acetil-CoA - essa
de glucagon que ativa a PKA pra ação da adenilato- conversão é feita pelo complexo PIRUVATO
ciclase produção do AMP cliclico que a ativa a PKA DESIDROGENASE (PDH) - Reação de
que fosforila a Piruvato-cinase-L o que reduz o uso desidrogenação e descarboxilação oxidativa:
de glicose pelo fígado, que é redirecionada para Liberação de CO2 e formação. O grupo carboxil do
outros órgãos; No músculo o efeito do cAMP é piruvato é retirado pela formação de CO2, e os dois
diferente em respota a adrenalina, o AMP ativa a carbonos remanescentes são transformados em
degradação do glicogênio e a degradação da glicose grupo acetil e é formado um NADH nessa reação;
para gerar ATP para a fuga;  É um dos primeiros pontos de regulação importante
do ciclo de Krebs, visto que é uma reação
irreversível;

 São necessárias três enzimas: PIRUVATO


DESIDROGENASE, DI-HIDROLIPOIL-TRANSCETILASE
e DI-HIDROLIPOIL-DESIDROGENASE;
Ciclo de Krebs ou Clico do Ácido  E 5 cooenzimas

Cítrico

 Essa etapa consciste em 5 reações;

 Entrando para o ciclo propriamente dito depois do


 O piruvato pode seguir vários caminhos Alanina, Acetil-CoA ser formado
lactato,  O ciclo de Krebs ocorre na mitocôndria;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 Sendo um conjunto de 8 reações enzimáticas para catalisada Aconitato Hidratase, sendo uma reação
extrair energia da Acetil-CoA. 1 grupo acetil- CoA é reversível, pela via Cis- aconitato;
oxidado em duas moléculas de CO2  SUBSTRATO: CITRATO;
 3 NADH, 1 FADH2 e 1 GTP;  PRODUTO: ISOCITRATO ;
 4 elétrons são transportados para o O2 na cadeia  ENZIMA: ACONIATO HIDRATASE;
transportadoras de elétrons na mitocôndira;
3° reação
1° reação

 Descarboxilação oxidativa do isocitrato formando


alfa-cetoglutarato, catalisada pela enzima
ISOCITRATO-DESIDROGENASE, sendo a primeira
reação que libera CO2 e produz NADH no ciclo;
 SUBSTRATO: ISOCITRATO;
 PRODUTO: Alfa-cetoglutarato ;
 Formação do citrato - condensação do Acetil-CoA  ENZIMA: ISOCITRATO-DESIDROGENASE;
+ Oxalacetato que é catalisada pela enzima citrato-
sintase, sendo uma reação altamente exergônica; 4° reação
 SUBSTRATO: Acetil-CoA + Oxalacetato;
 PRODUTO: Citrato ;
 ENZIMA: CITRATO-SINTASE;
 Citroil-CoA é o intermediário transitoriamente
formado no sítio ativo da enzima. Esse intermediário
é rapida mente hidrolisado em CoA livre e citrato,
que são libera dos do sítio ativo;

2° reação
 Oxidação do alfa-cetoglutarato formando succinil-
CoA com o complexo enzimático Alfa- cetoglutarato
desidrogenase, liberando CO2 e produz NADH no
ciclo. NAD+ é o aceptor de életrons e CoA
transporta o grupo Succinil a energia é conservada
na formação da ligação tioéster da SUCCINIL-CoA;
 SUBSTRATO:Alfa-cetoglutarato;
 PRODUTO: Succinil-COA ;
 ENZIMA: Complexo ALFA CETOGLUTARATO -
DESIDROGENASE;

 Reação de desidratação seguida por hidratação


levando a formação de ISOCITRATO, sendo

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
5° reação 7° reação

 Conversão do Succinil-CoA em succinato,catalisado


pela Succinil-CoA sintetase, nessa reação ocorre a
qubra do succinil- CoA libera energia sendo uma
fosforilação ao nível de substrato e vai ocorrendo a
conversão do ADP e GDP em ATP e GTP;
 SUBSTRATO: Succinil-CoA
 PRODUTO: SUCCINATO ;
 ENZIMA SUCCIL-CoA SINTETASE;
 Reação de hidratação do fumarato a MALATO, pela
fumarase (fumarato-hidratase);
6° reação
 SUBSTRATO: FUMARATO;
 PRODUTO: MALATO;
 ENZIMA: FUMARASE;
8° reação

 A oxidação do succinato a FUMARATO, catalisada


pelo SUCCINATO- DESIDROGENASE, essa reção
ocorre FADH2, Essa enzima está fortemente ligada
a membrana mitocondrial interna;
 SUBSTRATO: SUCCINATO;  Oxidação do malato a oxilacetato, pela L-malato
 PRODUTO: FUMARATO; desidrogenase, produção de NADH e ocorre a
 ENZIMA: SUCCINATO-DESIDROGENASE; regeneração do oxalacetato para a primeira etapa
do ciclo;
 SUBSTRATO: MALATO ;
 PRODUTO: OXILACETATO;
 ENZIMA: L-MALATO DESIDROGENASE;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 Altos valores das razões de Acetil-CoA, ATP e
NADH, regulagam negativamente o ciclo, e também
a retroalimentação por Succinil-CoA, citrato e ATP,
visto que inibem as etapas iniciais;
 PDH : ATP, Acetil-CoA e NADH regulam
negativamente (Carga energética alta) e ácidos
graxos de cadeia longas;

REGULAÇÃO DO CICLO DE KREBS


 A PIRUVATO DESIDROGENASE QUINASE - que
fosforila a PDH deixando ela inativa, essa enzima é
ativada por altos valores de razão NADH/NAD+,
ATP/ADP e Acetil-CoA/CoA;
 A PIRUVATO DESIDROGENASE FOSFATASE
desfosforila e é ativada por INSULINA;
 A PFK-1 também regula o ciclo de Krebs assiim
como a glicolise, visto que a PFK-1 é regulada
negativamente pelo Citrato;

 4 enzimas são pontos chaves para a regulação do


ciclo, sendo o COMPLEXO DA PIRUVATO
DESIDROGENASE, CITRATO SINTASE, essas dus
para a entrada de Acetil-CoA, outras duas afetam na
velocidade ISOCITRASE-DESIDROGENASE e ALFA
CETOGLUTARATO DESIDROGENASE;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
transferência de elétrons se dá de forma
Cadeia transportadora de elétrons e espontânea;
 A membrana interna é impermeável a prótons o
Fosforilação e oxidativa retorno de prótons passa pela ATP-sintase que vai
gerar o ATP, a energia para a formação do ATP
vem dos elétrons;
 O citocromo tem um grupo HEME;
 Esse sistema forma espécies reativas de oxigênio ou
radicais de oxigênio, extremamente reativos -
elétrons livres;
 Síntese de ATP ocorre sem a presença de elétrons
desde que haja gradiente de pH, a membrana
interna precisa estar intacta para a gerar o gradiente
de concentração;
 Muitas sununidades, um transportador de prótons,
leva os prótons que movem as subunidades não
catalíticas por mudanças comformacionais, que
induzem a mudança conformacional nas subunidades
que vão síntetizar o ATP;
 A parte catalítica possuí três sítios catlíticos de
acordo com onde o motor vai indicar;

 A membrana externa e membrana interna, a


mebrana externa é mais permisíva e a mebrana
interna possuí transportadores de prótons, para o
espaço intermebrana;

 Os citocromos são classificados quanto ao


comprimento de onda que absorvem, a
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
o NADH gerado pela glicólise no citosol pode ser
reoxidado a NAD1 pelo O2 ao longo da cadeia
respiratória? Sistemas especiais de lançadeiras
 O complexo I,3 e 4 bombeam prótons carregam equivalentes redutores do NADH citosólico
 A ernergia do fluxo de elétrons bombardeia os para as mitocôndrias por uma via indireta. A
prótons; lançadeira de NADH mais conhecida, que funciona
 A Coenzima Q leva o elétrons para o complexo 3 em mitocôndrias de fígado, rim e coração, é a
 O FADH2 é o grupo protético do complexo 2 que é lançadeira do malato-aspartato;
a succinato desidrogenase; que passa os elétrons 

para o citocromo C que transfere para o complexo


4 , que vai doar os életrons para o Oxigênio e
formar água, sendo o O2 o aceptor final de elétrons,
sendo a necessário para manter o fluxo dos elétrons;
 A Ubiquinona ou coenzima Q, é uma molécula
pequena, hidrofóbica ( passa pelo intersistema)
Carreadora de elétrons;
 COMPLEXO I - NADH-DESIDROGENASE - O NADH
transfere ps elétrons para a ubiquinona que forma o
Ubiquinol que no complexo 2 se reduz a quinona
novamente;
 COMPLEXO 2 - SUCCINATO DESIDROGENASE:
Oxida succinato e transfere elétrons para ubiquinona,
não bombeia prótons - centro Fe-S;
 COMPLEXO 3 - Complexo dos citocromos Bc1 ,
transfere elétrons do Ubiquinol para o citocromo C,
faz o transporte de prótons pelos elétrons da
coenzima Q reduzida;
 COMPLEXO 4: Citocromo-oxidase, formação da
água, pela redução do O2
 A energia da transferência de elétrons se conserva
no gradiente de prótons;
 A síntse de ATP ocorre pela retorno do gradiente
de prótons para a matriz mitocondrial;
 4 prótons geram 1 ATP;
 A oxidação do NADH = 10 H+ e do FADH2 = a 6 H+

 O citocromo tem um grupo HEME; Gliconeogênese


 A NADH-desidrogenase da membrana mitocondrial
interna de células animais pode aceitar elétrons  Formação do açúcar, não sendo o inverso do
somente do NADH na matriz. Considerando que a caminho inverso da glicose, tem a função de suprir a
membrana interna não é permeável a NADH, como necessidade de glicose de tecidos periféricos

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
(cérebro, eritrócito, testículos,medula renal e tecidos
embrionários);
 Fígado e músculo por possuírem estoque
considerável de glicogênio o quebram par formar a
glicose;

 No músculo não há a presença de Glicose-6-


fosfatse, sendo assim não é liberada no sangue;

 Os precursores da glicose na gliconeogênse são o


lactato, piruvato, di-hirdoxicetona fosfato, glicerol e
aminoácidos glicogênicos;


Metabolismo do Glicogênio:  Sendo assim o glucagon e adrenalina ativa uma
Glicogênolise e GLicogênese enzima que fosforila, deixando a fosforilase B ativa
por fosforilação;
 O glicogênio é armazenado no fígado, músculo e
cérebro, assim como o amido suas ligações são alfa
1-4 e alfa 1-6 nas ramificações, em jejum ocorre sua
degradação. A glicogênolise é sinalizada pelo
GLUCAGON. No fígado o glicogênio sofre a ação da
GLICOGÊNIO FOSFORILASE, que fosfata uma
molécula de glicose que se desprende da cadeia e
forma GLICOSE-1-FOSFATO, ela não é substrato
para nenhuma via nesse caso a
FOSFOGLICOMUTASE, acrescenta um grupo
fosfato no carbono 6 e retira o do carbono 1,
formando a GLICOSE-6-FOSFATO, porém, no
fígado ele não utiliza ele então possui uma enzima
chmada de GLICOSE-6-FOSFATASE, que retira o
grupo fosfato do carbono 6 e transforma em
GLICOSE, que é jogada na corrente sangúinea para
ser utilizada por outros tecidos;
 Quando chega perto da ramificação existe a
proteína Alfa1-6-glicosidade

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
 As ramificações aumentam a solubilidade do
glicogênio e quantidade de sítios para enzimas de
síntese e degradação do glicogênio;

Metabolismo de ácidos graxos β-


Oxidação e Cetogênese
 As gorduras são provenientes da dieta, metabolismo
de gorduras de reserva e serve de fonte de energia
para vários órgãos, esse metabolismo ocorre na
ausência de glicose, exercícios de longa duração e
na diabetes do tipo 1;

 Na glicogênese a Glicose é fosfatada com um gasto


de ATP em Glicose-6-fosfato, a fosfoglicomutase
fosfata o Carbono 1 e retira do carbono 6,
Formando Glicose-1-fosfato, a glicose-1-fosfato sofre a
ação de Glicose-1-fosfato-uridil transferase, formando
UDP-Glicose, que sofre a ação da Glicogênio
síntetase e forma o Glicogênio;
 A GSK3 - ela fosforila a Glicogênio sintase a para
glicogênio síntase B que fica inativa,
 Os saís biliares são formados a partir do colesterol,
que favorece a absorção das gorduras;
 A lipase quebra o triacilglicerol e cliva o ácido graxo
em diacilglicerol e monoacilglicerol ( o esqueleto o
glicerol vai para a glioconeogênese - Gliceroldeído-3-
fosfato);
 Os ácidos graxos absorvidos são resterificados
novamente em triacilglicerol e é transportado por
uma LIPOPROTEÍNA - o QUILOMICRON que
transporta pela corrente sanguínea;
 Na corrente sanguínea a lipase lipoproteica
reconhece a porção proteíca, os ácidos graxos são
apolares e são carregados pela ALBUMINA SÉRICA;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica

 Que pode tanto ir para a Glicolíse quanto para a


gliconeogênse;
METABOLISMO DOS TRIACILGLICEROL
 Para que o ácido graxo entre na mitocôndria ele
precisa ser ativado, eles são ligados a Coenzima A
na membrana externa da mitocôndria, passam por
Sinalização e Glucagon e Adrenalina uma sequência de 3 reações do CICLO DA
CARNITINA;
 12C> entra direto;
 A ACIL-CoA-SITETASE utiliza de ATP em onde o
ácido graxo e o CoA e forma o Acil-CoA graxo
ocorre uma ligação Tioéster entre o grupo carboxil
do ácido e o Tiol da coenzima A.. O acil-CoA graxo
não passa pela membrana interna da mitocôndria,
para que ele passe ele precisa se ligar a CARNITINA
para passar por um transportador de CARNITINA, A
enzima responsável por essa União é a CARNITINA
ACIL TRANSFERASE 1 que forma A ACIL-
CARNITINA é transportada pela CARNITINA-
ACILCARNITINA - TRANSLOCASE , A Acilcarnitina,
é levada para a CARNITINA-PALMITOIL-
TRANSFERASE-2 que vai trasnferir a Coenzima-A
para o grupo Acil e liberar a carnitina para ser
 O receptor ligado a proteína G que é o recptor de utilizada novamente o ACIL - CoA formado vai ser
glucagon que é ativa a Adenilato ciclase e levado para a β-oxidação.
transforma ATP em AMP que ativa a PKA que
fosforila a Perilipina que ocorre a dissociação da CGI-
58N que atva a lipase de triacilglicerol (ATGL), a
PKA tmabém fosforila a LIPASE SÉNSIVEL A
HORMÔNIO que interage com a perilipena e degrada
o diacilglicerol em monoaccilglicerol que é quebrado
por uma LIPASE DE MONOACILGLICDROL que
libera ácidos graxos na corrente sanguínea, para que
ocorra a BETA OXIDAÇÃO;
 O destino do esqueleto de Glicerol:

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
β-OXIDAÇÃO

 Para calcular o rendimento energético é importante


saber a produção em uma volta de um ácido graxo
com cadeia par;
 O número de ciclos de beta oxidação é menos a
metade do número de carbonos . Exemplo: 16:2 - 1
=7
 Uma volta 1 FADH2, 1 NADH, 1 acetil-CoA;
 A quantidade de acetil-Coa para cadeias pares é a
metade do número de Carbonos da cadeia;
 Caso seja um ácido co 16 carbonos;
 Acetil-CoA= 10 ATPS x 8= 80
 NADH = 2,5 ATPS x 7= 17,5
 FADH2= 1,5 ATPS x 7 = 10,5
 108 ATPS - 2 ATPS utilizados na ativação = 106 ATP;

CADEIA INSATURADA E NÚMERO ÍMPAR DE CARBONOS


 Para uma beta-oxidação de uma cadeia insaturada
há duas etapas a mais, uma ISOMERASE que
converte a dupla ligação Cis em uma Trans e a
depois a REDUTASE regenera o NADP+ que muda a
posição da dupla ligação;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica

 Para calcular o rendimento conte os carbonos em


pares até chegar aos últimos 3, esse será o número
de ciclos. O número de ciclos é igual ao número de
Acetil-CoA, e o de NADH e FADH2 é o mesmo que
o número de ciclos, Aqui são descontados 3 ATPS,
2 para ativação e 1 para a transformação do
propinoil-CoA em Metilmalonil-CoA;

CETOGÊNESE
 Produção de Corpos cetônicos, quando ocorre o
excesso de Acetil-CoA, ocorre no fígado com a alta
taxa de oxidação de ácidos graxos , Esse excesso
pode virar Acetona, Acetoacetato, ou B-
hidroxibuturato- esses dois últimos são transportados
para tecidos extrahepáticos para serem convertidos
em acetil-CoA;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica

Metabolismo de aminoácidos e
Ciclo da Ureia
 Os aminoácidos podem vir da dieta, da célula,dos
tecidos musculares e da biossíntese de aminoácidos
no organismo;
 O complexo PROTEOSSOMA faz a reciclagem de
proteínas de alguns aminoácidos específicos dentro
da célula esse processo ocorre pela
UBIQUITINAÇÃO da proteína que é acrescida de
UBIQUITINA;

 A digestão das proteínas começa em um primeiro


momento no estômago, que com o HCl abaixa o pH
que ajuda na desnaturação das proteínas, o
hormônio GASTRINA estimula a liberação do HCl
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica
pelas células PARIETAIS, que revestem o estômago .  Em jejum os aminoácidos glicogênicos vão para a
O PEPSINOGÊNIO no estômago é a pró-enzima ou gliconeogênese e para cetogênese se forem
ZIMOGÊNIO da PEPSINA. Que sofre autocatalise. A cetogênicos (excesso de oxalacetato);
pepsina hidrolisa as proteínas ingeridas atudando em  Bem alimentados os glicogênios
ligações peptídicas que tem porções de resíduos de CICLO DA UREIA
aminoácidos Tirosina, Fenilalanina e Tritofano;  Vamos partir da explicação por 4 aminoácidos não
essenciais e um não essencial condicional sendo o
GLUTAMATO,ALANINA,GLUTAMINA E
ASPARTATO (Lady GAGA);
 O íon AMÔNIO NH4+ é tóxico ao nosso organismo,
e para ser transportado para o fígado onde ocorre
o clico da ureia ele precisa sofrer algumas reações.
 O cérebro converte em GLUTAMINA e o músculo
em ALANINA;
 Lembrando que a forma dos mamíferos e peixes
cartilaginosos de excretar resíduos nitrogenados é a
UREIA, pexies ósseos a AMONIA e as aves e repteís
o ÁCIDO ÚRÍCO;
 O que conecta o ciclo de krebs e o ciclo da Ureia é
a BICICLETA DE KREBS;
Transaminação
 No fígado todos os aminoácidos viram
GLUTAMANO;
 O conteúdo ácido do estômago quando vai para o
intestino que estimula a liberação do hormônio
SECRETINA que estimula o pâncreas a secretar
bicarbonato para neutralizar o HCl, o pH vai para 7. a
presença de aminoácidos no dueodeno determina a
liberação do hormônio COLESCISTOCINA, estimula
a secreção de enzimas pancreáticas TRIPSINA ,
QUIMIOTRIPSINA, as CARBOXIPEPTIDADES A e B e
ELASTASE;

 A Amino transferase transforma o aminoácido em


seu alfa-cetoácido;

 PEPTIDASE: Aminopeptidase, quebra as proteínas na


porção aminoterminal de peptídeos pequenos;
 Entra nas células do epitélio do intestino por
transportadores de menbrana e vai para a corrente
sanguínea por um transportador antiporte de Na+
 Glucagon - Hormônio CATABÓLICO;
 INSULINA - Hormônio ANABÓLICO;
Gabriel Rosa
2023
Bioquímica

 Para que essa reação ocorra é necessário a vitamina


B6 - PRIDOXINA que se torna PIRIDOXIAL -  A AlLANINA transporta o âmonio do músculo para o
FOSFATO; fígado por meio de um clcio denominado CICLO DA
Desaminação oxidativa GLICOSE-ALANINA;
 O glutamato produzido no Fígado, o Glutamato é  Com a ação da enzima ALALINA-
transformado em Glutamina pela GDH AMINOTRANSFERASE a alanaina libera seu grupo
GLUTAMATO DESIDROGENASE MITOCÔNDRIAL Amônio e forma Piruvato e e Glutamato, que se
com a formação de NADH+ H+; A Gluatamina que é forma a apartir do alfa-cetoglutarato presente no
um intermediário e depois com a água a Glutamina fígado;
forma o Alfa-cetoglutarato e libera NH4+;  O alfa-cetoácido da ALANINA é o PIRUVATO;
 Perceba que alta carga energética inibe
alostéricamente a GDH;

 Ocorre também a formação de Glutamato e de


glutamina no processo. A GLUTAMINA é
transformada em glutamato que é o seu alfa-
cetoácido por uma reação catalisada pela enzima  Entrando propriamente dito no ciclo da ureia
GLUTAMINA SÍNTETASE; e a que quebra a  Em resumo são 5 reações enzimáticas, que gastam
glutamina em glutamato é a GLUTAMINASE; 4 ATPS para serem formados;

Gabriel Rosa
2023
Bioquímica

 O Amônio mais o bicarbonato ativado n amatriz


mitocondrial sofre a ação da enzima regulatória
desse processo a CARBONIL-FOSFATO-
SINTENASE I, que tem como regulador alostérico o
(N-acetil-glutamato- Produzido pela N-acetil-glutamato
sintetase com o uso de um acetil-CoA). Ocorre
então a formação de Carbamoil-fosfato que com a
Ornitina são catalisado pela ORNITINA CARBAMOIL
TRANSFERASE , que forma a CITRULINA, que vira
ARGININOSUCCINATO pela ação da
ARGININOSUCCINATO-SÍNTEASE que usa 2 ATPS
e ASPARTATO. O argininosuccinato é liaso pela
ARGININOSUCCINATO-liase que libera FUMARATO e
forma ARGININA. A enzima ARGINASE passa o
grupo Amônio dela para a Ureia com o uso da água
e regenera a ORNITINA;

Gabriel Rosa
2023

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