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AUDITORIA GOVERNAMENTAL

SUMÁRIO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS ....................................................................................................2


AUDITORIA GOVERNAMENTAL ............................................................................................3
CONCEITOS INICIAIS .................................................................................................................. 3
ISSAI ........................................................................................................................................... 4
ISSAI 1 (DECLARAÇÃO DE LIMA) ..........................................................................................5
CONTEXTUALIZAÇÃO................................................................................................................. 5
CONTROLE PRÉVIO E AUDITORIA .............................................................................................. 6
AUDITORIA DE INSTITUIÇÕES SUBSIDIADAS ............................................................................. 7
ISSAI 10 (DECLARAÇÃO DO MÉXICO) ...................................................................................8
CONTEXTUALIZAÇÃO................................................................................................................. 8
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS..................................................................................................... 8
ISSAI 100 (PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO) ........................9
CONTEXTUALIZAÇÃO................................................................................................................. 9
TIPOS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO .............................................................................. 10

AVISO: Este PDF é uma amostra e representa apenas 10% do material.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Bem-vindos ao nosso material de AUDITORIA GOVERNAMENTAL! É com grande satisfação que nossa
equipe preparou este material especialmente para vocês. Sabemos que o estudo dessa disciplina pode
ser desafiador, pois envolve uma série de conceitos e normas específicas. Portanto, buscamos resumir
os principais assuntos, levando em consideração sua relevância, amplitude e complexidade.

Dedicamos nosso tempo e esforço em fornecer um conteúdo de qualidade, que irá auxiliá-los no
processo de compreensão da auditoria governamental. Nosso material está acompanhado de
comentários esclarecedores, esquemas simplificados e exemplos práticos, tudo com o objetivo de
facilitar o entendimento e otimizar o seu tempo de estudo.

Além disso, nunca é demais lembrarmos que adotamos as seguintes premissas na elaboração deste
material:

✓ Histórico de cobrança das principais bancas; e


✓ Exclusão de conceitos que não possuem histórico de cobrança relevante.

Por fim, qualquer crítica ou sugestão envie um e-mail para:


contato@radegondesresumos.com

Bons estudos!
Equipe Radegondes

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CONCEITOS INICIAIS
A Auditoria Governamental é uma atividade independente e sistemática que tem como objetivo
avaliar a regularidade, eficiência, eficácia e economicidade das ações governamentais, visando ao
aprimoramento da gestão pública.

EXEMPLO: Um exemplo de Auditoria Governamental pode ser a análise das contas e dos
processos de licitação de um órgão público. Nesse caso, o auditor poderia verificar se todas as
despesas estão de acordo com a legislação vigente, se os processos de contratação foram
conduzidos de forma idônea e transparente, e se os recursos foram utilizados de maneira
eficiente e eficaz para atingir os objetivos propostos pelo órgão governamental.

ATENÇÃO!

A auditoria governamental era voltada somente à descoberta de erros e fraudes, mas atualmente
ela evoluiu, passando a ter também função preventiva e orientadora.

Inicialmente era voltada somente


para os fatos passados
(descoberta de erros e fraudes)

AUDITORIA No entanto, ela evoluiu para


GOVERNAMENTAL outros domínios

Passando não só a focar sobre os


fatos já passados, mas também a
ter uma função preventiva e
orientadora
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ISSAI
ISSAI é a sigla para International Standards of Supreme Audit Institutions, em português, significa Padrão
Internacional (International Standards) das Instituições Superiores de Auditoria (Supreme Audit
Institutions). Em outras palavras, são um conjunto de normas internacionais aplicáveis às ações de
auditoria externa realizadas pelas Entidades de Fiscalização (Auditoria) Superiores (EFS).

EXEMPLO: A ISSAI 1 é um conjunto de normas que trata da Declaração de Lima. Já a ISSAI 100 é
um outro conjunto de normas que trata dos princípios fundamentais da auditoria no setor
público.

Essas normas foram desenvolvidas pela International Organization of Supreme Audit Institutions
(INTOSAI) e têm como objetivo garantir a qualidade, independência e transparência dos trabalhos de
auditoria em âmbito internacional.

O QUE É ENTIDADE DE FISCALIZAÇÃO SUPERIOR (EFS)?

É o órgão máximo responsável pelas atividades de fiscalização e de controle externo, ou seja, no


Brasil a EFS é o Tribunal de Contas da União (TCU), no âmbito da União, e o Tribunal de Contas
do Estado (TCE) no âmbito do Estado.

INTOSAI
(International Organization of Supreme Audit Institutions)

Elabora as ISSAI (normas internacionais)

Essas normas são aplicáveis às ações de auditoria


governamental realizadas pelas Entidades de
Fiscalização (em regra, os Tribunais de Contas)

A finalidade é garantir a qualidade, independência e


transparência dos trabalhos de auditoria em âmbito
internacional.
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ISSAI 1
(DECLARAÇÃO DE LIMA)
CONTEXTUALIZAÇÃO
A Declaração de Lima é importante para todas as Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS) que fazem
parte da INTOSAI, independentemente de sua localização geográfica, nível de desenvolvimento,
integração ao sistema de governo ou forma de organização.

EXEMPLO: Um exemplo pode ser um país em desenvolvimento que possui uma EFS que é
responsável por auditar as contas do governo e garantir a transparência e eficiência na gestão
dos recursos públicos. Mesmo que essa EFS esteja localizada em um país com poucos recursos e
menos avançado tecnologicamente, a Declaração de Lima ainda é igualmente significativa para
essa entidade, pois oferece um conjunto de princípios e diretrizes para aprimorar a auditoria
governamental, independentemente do contexto específico em que a EFS esteja inserida.

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CONTROLE PRÉVIO E AUDITORIA

SEÇÃO 2.

01. O controle prévio é um tipo de revisão de atividades administrativas ou financeiras que é


realizada antes da ocorrência do fato; a auditoria é uma avaliação realizada após a ocorrência do
fato.

02. O controle prévio eficaz é indispensável para garantir a gestão adequada de recursos públicos
confiados ao Estado. Ele pode ser realizado por uma Entidade Fiscalizadora Superior ou por
outras instituições de auditoria.

03. O controle prévio realizado por uma Entidade Fiscalizadora Superior tem a vantagem de
poder impedir prejuízos antes de sua ocorrência, mas tem a desvantagem de gerar um volume
excessivo de trabalho e confundir as responsabilidades previstas no direito público. A auditoria
realizada por uma Entidade Fiscalizadora Superior enfatiza a responsabilidade dos responsáveis
pela gestão ela pode determinar o ressarcimento por prejuízos provocados e prevenir novas
ocorrências de violações.

COMENTÁRIO: A vantagem do controle prévio é que é possível evitar prejuízos e corrigir erros
antes que eles aconteçam, o que evita consequências negativas para a entidade auditada e para
a sociedade como um todo. Por exemplo, uma entidade fiscalizadora pode analisar
antecipadamente um contrato de licitação para detectar irregularidades, como sobrepreço ou
ausência de critérios adequados, e tomar medidas para corrigir ou impedir a realização desse
contrato, evitando assim prejuízos financeiros para o governo.

No entanto, a desvantagem dessa abordagem é que pode gerar um volume excessivo de


trabalho para a entidade fiscalizadora. Como todas as ações a serem realizadas devem passar
por uma análise prévia, isso pode demandar uma grande quantidade de recursos financeiros,
humanos e tempo disponíveis. Além disso, a atribuição da responsabilidade entre a entidade
fiscalizadora e a entidade auditada pode se tornar confusa, já que é necessário estabelecer
claramente quem é responsável por cada ação e decisão.

Em síntese, o controle prévio na auditoria governamental pode trazer benefícios importantes,


como evitar prejuízos financeiros, mas também apresenta desafios, como o volume de trabalho e
a clareza nas responsabilidades.

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AUDITORIA DE INSTITUIÇÕES SUBSIDIADAS

SEÇÃO 24.

01. As Entidades Fiscalizadoras Superiores terão poderes para auditar o uso de subsídios
concedidos com recursos públicos.

02. Quando o subsídio for particularmente elevado, por si só ou em relação às receitas e capital
da organização subsidiada, a auditoria poderá, se necessário, ser ampliada para incluir toda a
gestão financeira da instituição subsidiada.

03. O uso indevido de subsídios implicará a imposição de uma requisição de ressarcimento.

COMENTÁRIO: Quando o subsídio for particularmente elevado, por si só ou em relação às


receitas da organização subsidiada, a auditoria poderá, se necessário, ser ampliada para incluir
toda a gestão financeira da instituição subsidiada. Em outras palavras, caso o subsídio recebido
por uma organização governamental seja excepcionalmente alto, seja em comparação com suas
receitas ou de maneira independente, a auditoria poderá abranger não apenas a análise dos
aspectos relacionados ao subsídio, mas também toda a gestão financeira da organização
subsidiada.

EXEMPLO: Imagine que uma instituição de ensino recebe um subsídio do governo para o
desenvolvimento de um programa de bolsas de estudo. Esse subsídio representa 80% de todas as
receitas da instituição, enquanto as outras fontes de receita, como mensalidades e doações, são
responsáveis pelos outros 20%. Nesse caso, a auditoria governamental poderia decidir ampliar
sua análise para examinar não apenas a forma como o subsídio foi utilizado para as bolsas de
estudo, mas também para investigar a gestão financeira completa da instituição, a fim de
garantir a eficiência e a transparência no uso de todos os recursos financeiros disponíveis.

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ISSAI 10
(DECLARAÇÃO DO MÉXICO)
CONTEXTUALIZAÇÃO
A ISSAI 10 surgiu após a reunião do XIX Congresso da Organização Internacional de Entidades
Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI), realizada no México. Essa norma determina que as Entidades
Fiscalizadoras Superiores (EFS) reconhecem 08 princípios fundamentais, que derivam da Declaração de
Lima e decisões tomadas no XVII Congresso da INTOSAI (realizado em Seul, Coréia do Sul), como
requisitos essenciais para a realização de auditoria adequada do setor público.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Existência de uma estrutura constitucional/legal/jurídica adequada e efetiva e de


01 dispositivos de aplicação de fato dessa estrutura.

Independência de dirigentes e membros da EFS (de instituições colegiadas), incluindo


02 estabilidade no cargo e imunidade legal no exercício normal das suas funções.

Mandato suficientemente amplo e total discricionariedade no exercício das funções da


03 EFS.

04 Acesso irrestrito a informações.

05 O direito e a obrigação de produzir relatórios sobre o trabalho.

A liberdade de decidir o conteúdo e a tempestividade dos relatórios de auditoria e de


06 publicá-los e divulgá-los.

07 Existência de mecanismos efetivos de monitoramento das recomendações das EFS.

Autonomia financeira, gerencial/administrativa e disponibilidade de recursos humanos,


08 materiais e monetários adequados.

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ISSAI 100
(PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO)
CONTEXTUALIZAÇÃO

01. Normas e diretrizes profissionais são essenciais para a credibilidade, a qualidade e o


profissionalismo da auditoria do setor público. As Normas Internacionais das Entidades
Fiscalizadoras Superiores (ISSAI), desenvolvidas pela Organização Internacional das Entidades
Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI), visam promover a realização de auditorias independentes e
eficazes pelas Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS).

COMENTÁRIO: As ISSAI são normas internacionais desenvolvidas pela INTOSAI com o objetivo de
promover a realização de auditorias independentes e eficazes pelas Entidades Fiscalizadoras
Superiores (EFS), que é o órgão máximo de cada país, responsável pelas atividades de fiscalização
e de controle externo, ou seja, no Brasil a EFS é o Tribunal de Contas da União (TCU).

EXEMPLO: Um exemplo disso seria a aplicação de uma ISSAI em uma auditoria realizada pelo TCU
em uma instituição governamental. A norma estabeleceria os procedimentos, critérios e
requisitos para a realização dessa auditoria, garantindo a independência do auditor, a qualidade
do trabalho realizado e a eficácia na identificação de irregularidades ou melhorias necessárias na
gestão e nos processos da instituição auditada. A aplicação das ISSAI contribuiria para o
fortalecimento da auditoria governamental e a confiança na atuação do Tribunal de Contas.

06. A “ISSAI 100 – Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público” fornece informações
detalhadas sobre:

• O propósito e a aplicabilidade das ISSAI;


• O contexto da auditoria no setor público;
• Os elementos de auditoria do setor público;
• Os princípios aplicáveis à auditoria do setor público.

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TIPOS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO

CONTINUA...

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