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INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO VALE DO ACARAÚ – IVA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MARIA NAYARA DE SOUSA GOMES

AS INFLUÊNCIAS DA AFETIVIDADE COM OS VÍNCULOS DE FORMAÇÃO:


PROFESSOR-ALUNO DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

ITAPAJÉ – CE
2018
Maria Nayara de Sousa Gomes

AS INFLUÊNCIAS DA AFETIVIDADE COM OS VÍNCULOS DE FORMAÇÃO:


PROFESSOR-ALUNO DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho apresentado à coordenação do Curso de


Pedagogia do Instituto de Estudos e Pesquisas do
Vale do Acaraú – IVA, como requisito parcial para a
obtenção do título de licenciado em Pedagogia.

Orientadora: Professora Esp. Cleinilda Medeiros.

Itapajé – Ce
2018
MARIA NAYARA DE SOUSA GOMES

AS INFLUÊNCIAS DA AFETIVIDADE COM OS VÍNCULOS DE FORMAÇÃO:


PROFESSOR-ALUNO DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho apresentado à coordenação do Curso de Pedagogia do Instituto de Estudos e


Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA, como requisito para a obtenção do título de Licenciado
em Pedagogia.

Artigo aprovado em: ____/____/2018

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________
Orientador: Prof. Esp. Cleinilda Alves Medeiros
Instituto de Estudo e Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA

_____________________________________________________
Examinador: Prof. Esp. Maria Valeria Abreu
Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA

_____________________________________________________
Coordenador do Curso: Prof. Esp. Vera Lúcia Ribeiro Carvalho
Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA

Itapajé – CE
2018
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AS INFLUÊNCIAS DA AFETIVIDADE COM OS VINCULOS DE FORMAÇÃO:


PROFESSOR-ALUNO DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Maria Nayara de Sousa Gomes1


Cleinilda Alves Medeiros2

RESUMO
No século das transformações, as ferramentas tecnológicas veem compactando a extensão
mundial, e nessa busca por melhorias os valores estão sendo negligenciados. A realidade é
uma um corpo social repleto de rotas ou simplesmente de banalidades e vazia de emoções. É
notório que o individuo sente a ânsia de convívio com pessoas semelhantes e do mesmo
âmbito social e etnia. Os trajetos evidenciados com melhor grau de discernimento, instigadas
através do contentamento, do descobrimento e mediado junto da afetividade asseguram a
riqueza com sentido durante toda a existência. Dentro do enquadramento colegial, tais
vínculos amplificam-se num grau diferenciado e dinâmico, demandando a qual o menor
encontre-se em permanente progresso de adequação e absorção a respeito da lógica e a
condição do modo que transcorrem as coisas diante seu redor. Neste oficio, a função do
orientador é apontado como uma guia do entendimento do meio, oportunizando o menor
atribuir sentido às suas peculiares conquistas. As finalidades deste trabalho dedicam-se em
reconhecer a ligação do ato afetivo junto ao processo de aquisição de conhecimento. Através
de questionamentos buscou-se explorar as opiniões dos docentes cerca da necessidade do ato
afetivo na aquisição acadêmica e assinalar particularidades afetivas nos seus hábitos
educadores. As argumentações comprovaram que os docentes têm convicção da necessidade
da afetividade em vínculos firmados num sistema educacional mediante diálogo, interação e
respeito na companhia da menor-aluno. Á frente das objeções desta pesquisa indaga-se uma
compreensão e bom senso dos quais o ato afetuoso é capaz e deve estar desenvolvida num
âmbito acadêmico com proposito de que se transforme no componente intercessor mediante o
menor e o adulto o qual a orienta a respeito de seu progresso.

Palavras-chave: Cognitivo; afeto; família.

1. INTRODUÇÃO

Compreende-se como afetividade uma noção na qual intervém significativamente no


relacionamento professor/aluno. O aprendiz continuamente delega ao docente suas ligações de
respeito e estima ou rejeição e repulsão.

1
Graduanda do curso de Pedagogia do Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA. E-mail:
nayara1203maria@gmail.com.
2
Professora orientadora do Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA. E-mail:
cleinild@hotmail.com.
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Consequentemente, a afetividade desempenha uma função indispensável nas


interdependências psicossomáticas básicas e exercem influencia decisivas nas concepções
cognitivas, ou seja, no raciocínio, atenção, memória, entendimento, e outros constituintes
fundamentais para o equilíbrio e a harmonia da pessoalidade do sujeito.
Seguindo essa linha de raciocínio é possível considerar a proporção de exploração dos
conflitos em sala de aula, a qual abrangem provocações e descumprimentos, episódios de
divergências que resultam em aborrecimentos e desmotivações entre ambas as partes.
A elaboração aqui escrita trata da dimensão da afetividade na convivência
educacional, pois a consequência da inexistência de afetividade num convívio é capaz de
ocasionar enormes fracassos que conseguirão serem obstáculos ao sujeito por toda a vida.
Não é incomum escutar declarações de indivíduos que não adquirem uma leitura com
exibição pública, por vezes isso ocorre por consequência de acontecimentos conflituosos e de
riscos que vivenciaram no interior de sala de aula.
Deduz-se que o sujeito quando olhado com afeto transfigura-se em um individuo
destemido, motivado, mais centrado, com possibilidade de confrontar as questões de difícil
resolução que acontecem no dia-a-dia.
Indaga-se igualmente a importância do orientador ser um individuo equilibrado para
ser capaz de interferir de maneira apropriada nos confrontos que aparecem em sala de aula,
trazendo as considerações de que a boa convivência é o trâmite para resultados adequados
escolares e em consequência na vida adulta dos aprendizes.
Eventualmente condutas quando feitas de forma imprópria da formação das crianças
seria capaz de resultar em prejuízos para a sua adaptação, enquanto adultos.
Sobretudo com sentido ao ensino, faz-se indispensável retornar ao passado para
investigar o modelo educacional completamente agregado aos ciclos sociais e históricos
na qual os dois encontram-se juntos, da mesma maneira que para compreendermos o âmbito
escolar recente é preciso realizar um retrospecto didático, com objetivo de oferecer um
entendimento em relação as modificações que ocorreram entre o ensino e a utilização do
ato afetivo no encadeamento junto ao professor-aluno diante cada etapa.
Uma particularidade expressiva é a comprovação de que a compreensão se aprimora
por estágios, os quais Piaget( ) delineia como etapas de aperfeiçoamento, etapas essas que
começam por estudo de seus referentes filhos, analisando o crescimento intelectual
fragmentado em vários momentos, o andamento afetivo e mental a partir do nascimento
chegando até a fase da adolescência.
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É evidente que existe a indispensabilidade imediata na valorização não unicamente dos


conhecimentos cognitivos á proporção que também a afetividade, as sensações, a proteção,
com destino a se estabelecer vínculos de fraternidade e também possam retomar os princípios
que se abandonaram, por meio das quais os aprendizes espelham-se no orientador como
motivo de inspiração, em virtude dos acontecimentos que se abandonaram no decorrer do
tempo nas alterações realizadas na sociedade.

2. PONDERAÇÃO DA AFETIVIDADE

Sobre o entendimento de assimilar o comportamento do ato afetivo na estruturação do


individuo é fundamental inicialmente tornar compreensível o que esta simboliza, e para tanto
é considerável reportar-se aos aprendizados de Wallon as quais são elementos de extensas
colaborações. Em sua bibliografia Almeida (1999), fundamenta nas ideias wallonianas
ressalta quanto a afetividade possui uma função indispensável no procedimento do progresso
da pessoa. É a dinâmica que retrata a vivência psicológica e assegura o vinculo afetivo da
criança com o espaço. A afetividade desenvolve-se inicialmente na conduta, nos gesticulações
expressivas da criança.
Perante conformidade com o Mini Dicionário Luft (2010), o ato afetivo é uma
“propriedade de afeto, sentimento; afeição profunda, objeto de afeição, zelo, cuidado”. A
oração afeto deriva do latim affectur (afetar, tocar) e é o componente alicerçado da
afetividade. Percorrendo a série de raciocínio o Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano,
a palavra afetividade denota a aglomeração de atos como generosidade, inclinação bondade,
inclinação, dedicação, conforto, fraternidade, reconhecimento.
Em harmonia com Ferreira (1999) afetividade emblema agrupamento de
manifestações psíquicas que se externam como através de paixões, abalo afetivo e de
sensibilidade, sempre reunidos de prazer ou dor, euforia ou descontentamento, agrado ou
desagrado, felicidade ou desânimo. Segundo o dicionário é o teor que aponta a derivação da
oração afetiva e afeto, denotando os símbolos de afetos. Mas esse número de definições é
amplo, sendo a ciência do ato afetivo compreendido em inúmeras esferas do conhecimento.
A começar dos primeiros momentos de existência as emoções expressam maneiras
de interagir como sociedade. Esses sentimentos nos rodeiam e nos movem para a organização
em nosso interior, apropriando nossas ações em correlação com o espaço. Podemos defini-la
ainda como a forma psíquica de atingir a realidade a começar da relevância sentimental.
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Relacionando-se ao ato afetivo essencial para tudo que vivemos, considerando que, se
exterioriza em toda gente os ciclos vividos do indivíduo.
Conforme Rossini (2001), O afetivo acarreta o homem desde o nascer até a morte.
Ela “está” em nós como uma fonte genitora de faculdade de energia. Essa condução do
individuo muda conciliando com a cultura a qual se vive, é a principal agente ocasional da
praxe cognitiva. As sensações resumem-se particularmente aos diferentes tipos de situações,
ou seja, cada ação uma reação. Sustentado a titulo de exemplo, o choramingar de um recém-
nascido que pode ser por fome, atenção, dor.
Considerando locais como o meio escolar, a família, grupos de amigos, e se bem
conduzido, as sensações podem acarretar um conhecimento evidente, procedimentos
indispensáveis e essenciais que refletem na composição dos seres. Esses convívios rotineiros
externam a alterações de emoções o que ocasiona a precisão dos níveis de autocontrole
emocional.
Prosseguindo com a linha de raciocínio Bolwlby (1997) declara que a criançada
aperfeiçoa melhor suas competências, no átomo que se encontram protegidas do
acompanhamento de um responsável, de um personagem de vinculação que comparecerá em
sua defesa eventualmente apareçam obstáculos.

2.1. Os caminhos trilhados pela família


Cláudia Davis e Zilma de Oliveira (1994) afirmam que, o discente não desenvolve seu
lado cognitivo unicamente no âmbito escolar, mas, além disso, mediante a família, amigos,
pessoas que eles consideram significativas, através de meios tecnológicos de massa, das
experiências do cotidiano.
Fatores sociais, físicos emocionais e cognitivos exercem parcela da expansão do
homem a começar da gestação, no espaço temporário, decorrendo de forma coincidente.
Fiamenghi (2001), cita que, precisamente existente a pouco tempo, o lactante usa do
sentimento para determinar o toque com a raça humana.
Com destino a Abbud, o meio familiar é, consequentemente, o elemento básico de
engrandecimento do individuo. É dele a função fundamental de sociabilizar o menor e
amplificar o seu caráter, esculpindo o seu roteiro cognitivo, comunicativo e emocional.
(ABBUD, et al, 2002).
Nessa construção, a constituição física é mecanismo de formação e amparo das
relações, porquanto, permite um encadeamento afetivo com o maior, posto que suas
primordialidades biológicas sejam realizadas. Conforme Gonçalves uma criancinha a qual
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lagrimeja porque sua região estomacal dói por necessidade de comida, não berra
preliminarmente com intenção que o alimentem, mas choraminga por consequência da
aflição. Ao adquirir a atenção a qual carece, vai incorporando a significação de cada pratica
sua (apud SPAZZIANI; BORBA, 2007).
Prosseguindo com esse pensamento Braga e Oliveira (2009) reconhecem que,
“Prontamente ao encarnar, o lactante entra em proximidade com indivíduos destinando
começo da interação recíproca, ou seja, influenciando a conduta dos indivíduos aos seus
arredores e, semelhante, sendo acometido por elas”. Refletindo assim, o merecimento da
socialização para a interação do meio seja por entremeio de gritos, choros e ações motores.
Em episódios de incômodo e retração no comparecimento de adultos desconhecidos, o
menor exibe um semblante forçado e agitado entre animação e temor, em demais situações
prazerosas e eufóricas já é apto de satisfação (FIAMENGHI, 2001).
Conciliando com Vayer (1989), os modelos de contato encontram-se sustentadas no
movimento corporal onde compreensões, emoções, e praticas expandem, melhoram e
ordenam a preparação do pensar em associação aos outros.
Na meninice e posteriores fases a atuação significativa no método de aquisição é
considerada consequências do campo afetivo. Bem como Rodrigues (1976) observa que “as
razões pessoais para se instruir imprecisas coisas são profundamente interiores”.
Em relevância com Wallon (1999), em seu conceito psicogenético o sujeito entende-se
tal e qual um ser material, sólido e atribui-se significar bem como, ou seja, as atribuições
intelectuais, afetivos e motores consumam fragmento do todo, o próprio individuo. Isto posta
o lactante não é capaz de ser percebido de forma fragmentada.
Wallon justifica que a metodologia de aperfeiçoamento varia da eficácia biológica do
individuo e do meio social, o qual influencia em algum aspecto. Ele prove com um dispositivo
orgânico, o qual lhe dá recursos firmes, mas é o ambiente que parece conceder que estas
competências se expandam (DANTAS, 1992)
A organização para a vivência de mundo, o progresso do individuo, a preparação do
animal racional são interesses do meio familiar (CHALITA, 2002).
A princípio centralizada no meio familiar, a afetividade, amplifica sua grandeza dos
vínculos sociais e as feições morais, a primórdio unido a um poder que progridem na lógica
de respeito reciproco e mútuo. O caminho para um bom relacionamento familiar é, ouvir,
respeitar os conhecimentos e empenhar-se juntos. Para isto, é necessária uma atividade diária
de conquistas.
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2.2. Relação entre o ato afetivo e o intelectual


Seguindo a tese de Wallon (1968), a superfície do ato afetivo é conceituada como
aspecto significativo na preparação do individuo e do conhecimento. Essa qualidade de afeto
e de intelecto, embora funções estabelecidas e singularizadas sejam indivisíveis no progresso
psíquico. Mediante o intelecto e o ato afetivo encontram-se obstáculos e
complementariedades. Sujeitando-se da prática, há a predominação de um dos aspectos
afetivos ou cognitivos. Não se discute a restrição de vínculos entre ambos, mas de alternação
na medida em que um desaparece a fim que o próximo consiga surgir. No campo estudantil
esses vínculos são corriqueiros em todo e qualquer momento, por intermédio das divergências
e desigualdades, ou ainda da comunicação e do convívio.
Seguindo a linha de raciocínio de Vasconcellos, (2009) a aprendizagem se dá a todo o
momento diante de situações objetivas, fazendo-se indispensável, consequentemente, explorar
o âmbito na qual está adentrado. Aqui necessitam de métodos o qual dispõe de sustentação
dos sujeitos, suas oportunidades de vivencia, necessidades, propósitos e planejamentos.
Emoção e intelecto acrescentam-se na lógica de proporcionar o entendimento da
existência evidente (FIAMENGHI, 2001). Na direção de Piaget (apud PULASKI, 1986,
p.139), “... toda conduta perspicaz é seguida por emoções de encanto, de euforia, de estimulo,
e que essas emoções oferecem o incentivo, a eficácia que opera no crescimento racional”.
O procedimento das orientações utilizadas para guiar os posicionamentos de instrução
e aprendizado relativos aos conhecimentos afetivos e sociáveis deve desfrutar equivalente ao
fervor do processo isento aos fatos intelectuais, já que ambos os tópicos estão relacionados no
transcorrer do método educacional (MAHONEY; ALMEIDA, 2006).
Segundo a teoria de Piaget (1980), a compreensão se aprimora no ápice na qual as
crianças alcançam as assimilações e acomodações dos experimentos. Com isso é capaz
realizar por intermédio das praticas que são interpretações ao ponto ilustrativo. Com os
lactantes mais novos as formações ocorrem cerca de tão somente quando sucedem práticas
sensório-motoras acerca dos instrumentos, ou seja, destinando-se que o menor desfrute sem o
aproveitamento da ideia de regimentos e o aprendizado concentra-se através das concepções
(simbólico) e das condutas (motor) no decorrer das deslocações exclusivas da estrutura física.
O funcionamento eficiente da compreensão apenas estará alcançado se os trabalhos
realizados estiverem emocionalmente repletos de significância (PULASKI, 1980).
Em direção aos conceitos de Nery (2003), o ato afetivo traz em seu poder a
probabilidade de crescimento da vinculação social, concretizando as afinidades de coleguismo
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e ocasionando a característica dos convívios que no que lhe diz respeito concede aos
utensílios da percepção uma definição afetiva e significativa.
Em concordância com Pereira (2004) o ato afetivo é a efetuação do carinho. Se
designa como aspecto de manifestação de afeição que o docente dispõe dele e pelo individuo
histórico do discente, propiciando, a afeição de valia, ou seja, os atos afetivos favoráveis, de
animação, aceitação e companheirismo. Por consequência o respeito recíproco viabiliza, e as
medidas se encontrarão memorizadas como meio de apreciação dos espaços. Com a intenção
de ser afetuoso não há a obrigação de aceitação de tudo, já que a ação afetuosa apresenta-se
seja em um carinho ou mesmo que a cerca de uma negação, faça-se em um elogio ou ainda
em uma punição.
Conforme Vayer (1989), a vinculação essencial entre as finalidades sócio afetuoso e
racional do ensino propõe um cenário de convívio adulto-criança mediado através de
aceitação havendo retribuição, pelo afeto e pela segurança assegurando ao inocente um meio
benéfico ao seu progresso racional e ético.
Em harmonia com Brasil (1998), o cunho como a característica especifica de um
menor é entendida pelo docente e comunidade a qual segue inserida possui amplo abalo na
idealização do seu caráter e de seu amor próprio, em razão de sua identificação está em
estruturação.
Seguindo esta linha de pensamento Piletti (1988) expressa que no avançar de sua
vivencia diária, o discente é acometido por um encadeamento de impactos que terão
consequências, benignas ou maléficas, em seu oficio escolar. O convívio com a figura
matriarca o qual garante à criança certa circunstancia de expressar-se através do espaço a qual
está inserido, é sucessivamente modificado pelas recém-adquiridas ligações sociais
frequentemente firmadas nos estabelecimentos educacionais e acima das quais o pequeno
compreende as características de seus diálogos.
Tiba (1996) constata que a abordagem com elogios e respeito contribui para o
melhoramento da autoestima, do mesmo modo que toda a turma como também de um
discente especifico. Assim como os discentes a qual se destacam cada vez melhor naquilo que
fazem bem. “Em contraparte, o que amenizar a autoestima é ignorado; com isso o sujeito
propende a deteriorar naquele que vai mal”. (1996, p.187).
Na proporção de Tassoni (2000), ainda que conservando-se a relação corporal como
feitio de afeição, expressar verbalmente a capacidade do discente, exaltar sua realização,
admitir seu empenho, estabelecer condições intelectuais de associação afetiva.
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3. METODOLOGIA

A apresentação da pesquisa: a atuação professor-aluno no processo ensino e


aprendizagem demonstraram-se por intermédio de uma aproximação qualitativa e de caráter
bibliográfica. A investigação qualitativa dispõe de suas particularidades fundamentadas no
meio natural como cunho principal de dados e o investigante bem como sua primordial
ferramenta. As informações coletadas são majoritariamente minuciados; o cuidado com o
procedimento é muito mais superior que com o objeto em suma; a interpretação que os
indivíduos apresentam aos interesses e a sua vivencias viram objetos de importância e
especifico para o investigador; o estudo das informações volta-se a reproduzir um método
indutivo (André, 1986).
A aquisição das informações se deu através de uma exploração no campo de índole
exploratório com entrevista semiestruturada, observações e analises documentais com 6
professoras de uma escola de ensino particular do município de Itapajé-Ceará. “Análise
documental procura assinalar conhecimentos de veracidade constatada nos registros a
começar de interrogações ou pressuposições de preferencias (André, 1986)”. A observação a
cerca das ferramentas de recolhimento de informações da apuração qualitativa concede ao
observador uma melhor familiaridade com o acontecimento examinado e a capitação dos
"pontos de vistas dos indivíduos", compreendidos na mesma proporção que possibilite
assimilar perspectivas e sentidos ao mesmo que atribuem às suas ações (André, Ludke, 1986).
As conversações semiestruturadas em concordância com André (1986) significam uma
das ferramentas básicas para o colhimento de elementos. A mesma exerce uma significativa
função não meramente nos trabalhos cientificas tanto quanto em diversas outras funções
humanas. O estudo documental formou-se por intermédio de documentos examinados no
âmbito escolar.
Os depoimentos abrangeram temáticas com relação á afetividade e o sistema
educacional; condutas afetivas na metodologia ensino aprendizagem; prováveis episódios de
complexidade em classe bem como desvalorização de si ou rebeldia e acontecimentos
similares consequentes da esfera familiar.
As indagações foram elaboradas com perguntas abertas, as quais se designam a
apontar referenciais escritos por responsabilidade dos docentes, com a finalidade de assimilar
a ótica dos mesmos a respeito dos argumentos abordados, em virtude de que através de
questionários subjetivos a datar da compreensão do tema em estudo (MARCONI, LAKATOS,
2009).
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Esta pesquisa realizou-se no mês de Janeiro a Junho de 2018. Na primeira fase em


janeiro aconteceu orientação referente ao manual de orientações com destino à consumação
da atividade de conclusão do curso – TCC escolheu-se o tema e realizou-se o fichamento que
iria subsidiar teoricamente o projeto. Na segunda fase, em fevereiro de 2018, iniciou-se a
estruturação do referencial teórico, elaborou-se o projeto e os instrumentos de pesquisa e
elencaram-se as categorias. Na terceira fase, em Março de 2018, aplicaram-se os instrumentos
de pesquisa, deu-se continuidade ao referencial teórico, realizou-se a coleta e levantamento de
dados. Na quarta fase, em Maio, sucedeu-se a análise e discussão de dados, relutâncias e a
conclusão da pesquisa, mediante elaboração do relatório que concluiu o artigo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A exposição aqui presente procura evidenciar fatos consideráveis do assunto


pesquisado a começar da aproximação qualitativa, encontrando-se aplicado como ferramenta
de investigação o conhecimento de caso, o qual em concordância com Lüdke e André (1986,
p.18) “[...] ressaltam a compreensão considerando a circunstancia a qual o instrumento de
conhecimento se dispõe para entender mais facilmente o discurso geral de uma adversidade”.
Caracteriza-se, mediante entrevistas, as condições memorizados na rotina escolar de
professores de maternal a 6° ano. Consideramos, em seguida, as informações obtidas, ao
ponto de vista das estimativas dos teóricos e autores interacionistas até aqui citados.
Com referência nas indagações aplicadas, existiu a precaução em validar as discussões
á volta da relevância da atuação da afetividade no processo de ensino aprendizagem de
crianças nos anos iniciais do ensino fundamental. Os conhecimentos buscados engataram
demandas econômicas, culturais e sociais, tendo em vista o objetivo de assimilar mais
satisfatoriamente o ambiente afetivo e cognitivo dos alunos.
Com a finalidade na discussão dos dados, procurou-se explanar perguntas que se
encaminhassem a certificar diretamente o tema. A aplicação do questionário realizou-se no
Colégio Centro Educacional Paulo Esdras, sendo as questões respondidas por 6 professores do
maternal ao 6° ano do ensino fundamental. A escola se localiza em Itapajé, no bairro cruzeiro,
próximo a Igreja Matriz e a antiga Cadeia.
Na fala dos professores observou-se quanto o processo ensino–aprendizagem que o
afeto e a relação professores e aluno, mais a cooperação familiar em todo o processo
educacional, nunca deve ser observado como uma simples parte, entretanto como uma
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importante peça da estruturação curricular educacional; isso porque o ato afetivo auxilia para
a aquisição e o aperfeiçoamento da personalidade e comportamento da criança. Assim o
âmbito escolar como entidade administradora do processamento ensino-aprendizagem de
condição sistemática desempenha sempre a busca por algum embasamento que lhe
proporcione respirar mais branda perante sua missão, o qual procura executar com domínio, a
todo o momento apresentando o suporte efetivo do meio familiar, a qual é a maior parcela
interessada no processamento de ensino aprendizagem da criança.
Os docentes do ensino infantil ao fundamental I apontam unanimidade em conceituar
o ato afetivo como inevitável no desenvolvimento do discente, considerando primordialmente
que o docente também deve procurar recursos para manejar sua afetividade.

GRÁFICO 1 – Métodos para a afetividade


1 – A afetividade deve ser trabalhada em sala?
2 – O professor deve procurar métodos para ser afetuoso?

As vezes
Não
Sim
2

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%

Quanto o ato afetivo em sala de aula todo o corpo docente indagou que sim, deve
haver essa troca de afetos uns com os outros principalmente com os alunos. Entretanto, há
uma ampla quantidade dos orientadores nunca foi ofertada orientações de capacitação com o
objetivo de desenvolvê-la. Quando questionados a respeito de vínculos afetivos, abandono
escolar e carência de conhecimento, uma pequena quantidade ressaltou a não existência de
tais motivos.
Citando situações de suas vivencias, ainda pode-se ver que a grande maioria dos
orientados não teve o habito, isso nas suas vivencias em sala de aula enquanto alunos de
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educação infantil a ensino superior e por que não incluir o ensino de faculdade, essa não
existência de ato afetuosa para com eles.
Uma visão que muitas das vezes remete a um ensino monótono e sem qualquer tipo de
relação mais profunda, ocasionando hoje um processo de desenvolvimento do eu permeada de
afeição. Em razão disto e diante das novas medidas e conceitos sobre uma nova educação,
todos progridem em modificar este campo por meio de regras rígidas e, sobretudo remetendo
uma ideia de professores mais interativos, respeito e cumplicidade entre professor, aluno,
corpo docente e pais de alunos.

GRAFICO 2 – Oferta e estadia em sala de aula


1 – As relações afetivas familiares são motivos para a estadia na escola?
2 – Oferta de capacitação para a afetividade em sala?

Indiferente
Não
Sim
2

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

As praticas ao que se refere o vinculo afetivo familiar enumeram que a mesma


contribui significativamente para as ações realizadas no âmbito escolar, seja positivamente
uma vez que aumenta a confiança, a disposição no sentido de superar dificuldades, quanto
negativamente, ou seja, os laços emotivos resultantes da falta de afetividade em suas
residências.
Embora, para a maioria a capacitação afetuosa sendo uma ampla trajetória a ser
trilhada, boa parte do questionados nunca recebeu capacitação apropriada ou mesmo que seja
uma aproximação do real sentido de ensino afetuoso. Remetem a ideia de mudar esta relação
e manifestação pouco calorosa.
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GRÁFICO 3 – Afeto familiar e o afeto colegial


1 – O afeto em sala de aula ajuda a criança a superar a falta familiar?
2 – O relacionamento afetivo afeta em sala de aula?

As vezes
Não
Sim
2

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Considerando a opinião dos orientadores, grande maioria relata que o convívio


afetuoso quando positivo assegura o grau de atração e satisfação necessárias a gloria de um
aprendizado significativo, pois, mediante relações estabelecidas, o aprendiz se considera
assegurado e incentivado a ultrapassar seus obstáculos. Assim como o ato afetivo manifestado
no convívio familiar, escolar e social amplia a autoestima dos educandos contribuindo para o
êxito escolar.
Designada como função mediadora, à afetividade proporciona à criança reconhecer-se
firme na formação de suas perspectivas de mundo. Consequentemente, o comparecimento de
um elo afetivo positivo mobiliza inúmeros atos emocionais e condutas podem confirmar um
aprendizado nos aprendizes tornando-a significante.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao abordar o presente trabalho abrangeu-se o proposito de compreender a vinculação


afetiva entre orientador e aprendiz e sua atuação na metodologia ensino-aprendizagem, do
mesmo modo que sua interferência na vida do adulto, entendendo assim que se internaliza
acontecimentos vivenciados a datar da primeira infância, os quais apresentarão seu
desenvolvimento cognitivo uma pratica decisiva.
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Á proporção das hipóteses explanadas foi viável comprovar as suposições, das quais o
aperfeiçoamento intelectual acontece simultaneamente com a evolução afetiva, sem que seja
provável dividir razão e o abalo afetivo. Por isto conclui-se que os vínculos em sua totalidade
necessitam ser mediadas pelo ato afetivo, sendo eles de ordem familiar, profissional ou
pessoal.
Averígua-se igualmente o dever dos docentes cuidarem mais o vinculo afetivo dentro
do âmbito escolar para aprimorar a metodologia de aprendizado. É interessante evidenciar que
o ato afetivo entre orientador-aprendiz, segundo os escritores aqui abordados, não se limitam
unicamente a ter ações de bondade ou ainda de manifestar-se com expressões carinhosas, o
ato afetivo engloba mais além que somente este conceito, ser afetuoso é também enriquecer
ações de respeito e comprometimento com seus estudantes e gerar elos que proporcionem a
relação do docente como intermédio da inclusão do discente na meio social, com o objetivo
do aprendiz em sua singularidade e independência.
A emancipação é indispensável para a superioridade e o comprometimento.
Consequentemente é exemplo de domínio e de independência. Diante de numerosas situações
procurando ter domínio no âmbito escolar, o orientador termina por se transformar grosseiro,
oprimindo os estudantes e esse comportamento de modo nenhum colabora para o progresso de
todos.
Desse modo o mentor necessita estar consciente da gravidade que possui no
crescimento intelectual, psíquico e sociável do educando, uma vez que é o docente quem
estabelece o intermédio entre o aprendiz e o meio social, expondo o que já se conhece por ele
(sua ascendência familiar) junto ao que virá a adquirir (tudo que o ambiente disponibiliza).
Dessa forma se diz imprescindível posicionar o educando enquanto ponto central de todo a
metodologia de preparação dos seus ensinamentos e ter conhecimento do seu compromisso
educativo. Necessitará viver sempre com prontidão a repercutir a respeito do seu processo de
instrução, observar sua respectiva conduta diante sua classe, experimentar reciclar seus
mecanismos pedagógicos e educativos, com proposito de incentivar a aquisição de
conhecimento, o encorajamento dos seus aprendizes, sendo necessário acontecer num espaço
equilibrado, de forma que além de adquirir conhecimentos escolares, compreendam
igualmente o que é serem cidadãos harmoniosos, responsáveis e analíticos de suas realidades.
Conclui-se por meio dos suportes teóricos, analises e das práticas nesta ocasião
expostas, que o ato afetivo é de máxima relevância no sistema de ensino-aprendizagem, isto é,
uma necessita da outra no sentido de uma boa evolução do menor. A medida dos casos
relatados nesta analise é viável comprovar o seguinte, para que se realize a evolução da
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aquisição, a criança necessita dispor de amor próprio, acreditar inicialmente em si, estar
tranquila das quais os indivíduos ao seu redor encontram-se ao seu lado, se importam com ela
e mantem-se preparadas a ajuda-la, e que principalmente o seu orientador é seu amigo. Esse
objeto auxiliara com o proposito da criança sendo ela “especial” ou “normal” ser capaz de
aperfeiçoar um sistema de instrução mais propicio e proveitoso.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, Rosangela N. de, A emoção vai à escola: educação socioemocional,


Revista Construir Notícias, Nº 94, Ano 16, Maio/Junho 2017.

ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto na sala de aula. Editora Prazer de Ler, Recife-
PE,1998.

DIAS, Elaine T.D.M., Henry Wallon/ Hélène Gradior-Alfandéry. Tradução: Patrícia


Junqueira. Coleção Educadores. Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.

IAVELBERG, Catarina. A delação e os afetos. Revista Nova Escola/Gestão Escolar. Nº 22,


Ano IV, Outubro/Novembro 2012.

SILVA, Zeneide. Todo educador deve saber... Editora Prazer de Ler, Recife-PE, 1998.

SOARES, Jussara; CARVALHO, Maria; SOUSA, Tereza; SILVA, Valdelena; Afetividade


na relação professor/aluno no processo ensino-aprendizagem na 4ª série do Ensino
fundamental. Disponível em: http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/6702/1/40301632.pdf
Acesso em: 18/04/2018.

VELOSO, Daniela. Afetividade e aprendizagem: o papel da família e da escola.


Disponível em: http://www.dfe.uem.br/TCC-2014/DANIELE_GINO_VELOSO.pdf. Acesso em
16/03/2018.

VIEIRA, Adriana; LOPES, Maristela. A afetividade entre professor e aluno no processo de


aprendizagem escolar na educação infantil e séries iniciais. Disponível em:
http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/51909.pdf. Acesso em: 16/03/2018.
APENDICE 1

QUESTIONÁRIO REALIZADO COM PROFESSORES DA ESCOLA CENTRO


EDUCACIONAL PAULO ESDRAS

01. O ato afetivo deve ser aprimorado pelo orientador como método fundamental a
evolução do aluno?

02. O orientador também buscar formas para trabalhar sua afetividade?

03. Docente, você já obteve qualquer orientação de capacitação voltado ao ato afetivo a
ser aperfeiçoado em sala?

04. Você considera que os vínculos afetivos com discentes é uma forma efetiva e apta
para extinguir a evasão escolar a carência no aprendizado?

05. Você julga que a relação afetiva dos familiares dos discentes interfere nos
comportamentos decorrentes a sala de aula?

06. Disposição e confiança para exceder os problemas são relutâncias a qual podemos
presumir de crianças que mantiveram uma instrução direcionada para o ato afetivo
seja em casa ou na escola?

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