Você está na página 1de 110

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

Portfólio de Projetos
Prêmio Escola Transformação
2023
SUMÁRIO

01 - MERCADO DO ESTUDANTE 2
02 - GRUPO DE TEATRO 6
03 - JORNAL ESCOLAR 10
04 - HERANÇAS AFRICANAS EM MINHA COMUNIDADE 13
05 - TABULEIRO PEDAGÓGICO 18
06 - LITERATURA AFRO-BRASILEIRA EM MOVIMENTO 22
07 - LEITURA, LITERATURA E TEXTOS MULTIMODAIS 26
08 - EDUCAÇÃO E PSICOMOTRICIDADE 32
09 - SARAU DO ROMANTISMO LITERÁRIO: 37
10 - RÁDIO ESCOLA 43
11 - APRENDIZADO ALÉM DOS MUROS: práticas pedagógicas em ambientes não
tradicionais de ensino 46
12 - DANÇA E ARTES CIRCENSES 51
13 - ATLETISMO 55
14 - GINÁSTICA RÍTMICA E GINÁSTICA GERAL 59
15 - CINEMA E AUDIOVISUAL 63
16 - ROBÓTICA EDUCACIONAL 67
17 - BANDA FANFARRA 73
18 - GRAFITE 76
19 - CONCURSO DE DESENHO E REDAÇÃO 80
20 - HORTAS ESCOLARES 83
21 - FORMAÇÃO SOBRE AFRICANIDADES, HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA 86
22 - OFICINA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS 89
23 - PODCAST 92
24 - ÁGUAS E TERRITÓRIO: conhecendo os recursos hídricos no contexto da minha
comunidade 94
25 - IDENTIFICANDO PROBLEMAS AMBIENTAIS EM MINHA COMUNIDADE:
elaboração de documentário para mobilização da comunidade em busca de soluções
100
26 - OLHAR SOBRE A MINHA COMUNIDADE 107
01 - MERCADO DO ESTUDANTE

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes Anos Finais e Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

O projeto aborda a importância do sistema monetário brasileiro, de forma que proporcione


aos estudantes a vivência de experiências práticas que permitam ampliar a compreensão
de conteúdos matemáticos, entre eles, podemos citar: descontos, acréscimos,
porcentagem, equivalência de valores, realizando a troca de moedas por cédulas e
vice-versa. Desenvolvendo, dessa forma, raciocínio lógico matemático, resolução de
problemas do cotidiano e reconhecimento do importante papel que a Matemática exerce
sobre a realidade social, política, cultural e econômica. Dentro deste contexto, podemos
ainda consolidar no estudante uma consciência financeira, de modo que possa diferenciar
o desejo da necessidade, sendo essa diferenciação, um dos grandes pilares da educação
financeira.

OBJETIVOS GERAIS

● Realizar operações matemáticas envolvendo o sistema monetário brasileiro.

● Conscientizar sobre consumismo e a importância do planejamento financeiro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Conhecer de forma objetiva, a história da moeda brasileira;

● Conhecer e reconhecer as cédulas e moedas que compõem o sistema monetário


nacional.

● Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas, realizando suas


devidas trocas: moedas por notas e notas por moedas;

● Compreender as ideias de composição de valores do Sistema Monetário Nacional


através de situações do cotidiano;

● Pesquisar preços de diferentes produtos e nas diversas redes de vendas;

● Fortalecer nos estudantes a responsabilidade e discernimento sobre as prioridades;

● Consolidar e implementar as habilidades matemáticas;

● Compreender como calcular o acréscimo e desconto utilizando a porcentagem.

● Utilizar a escrita por extenso de números, utilizando o cheque;

2
● Revigorar o vínculo entre o aluno e a escola;

● Compreender o que é demanda e oferta, e como elas estão relacionadas ao preço


de um produto;

● Reconhecer as unidades de medida nos valores monetários, produtos líquidos,


sólidos e/ou que requerem medidas de comprimento. Desenvolver a habilidade de
efetuar cálculos mentalmente;

● Reconhecer que quanto maior o investimento em uma aplicação de baixo risco,


mais seguro o investimento é;

● Enfatizar o consumo ético, consciente e responsável, utilizando a educação


financeira.

● Planejar investimentos financeiros futuros.

METODOLOGIA

A proposta do projeto é a montagem de um mercado estudantil no qual cada estudante


receberá uma quantia em dinheiro fictício para realizar compras e transações financeiras
no dia do mercado. A escola irá confeccionar o dinheiro, locar tendas para as barraquinhas
e adquirir os itens que serão comercializados. Para tanto, indica-se a seguinte
organização:

1° passo: O professor de matemática deve retomar com os estudantes os conteúdos


necessários para o desenvolvimento do mercadinho, como: sistema monetário,
porcentagem, acréscimo, descontos e cálculos matemáticos, dentre outros.

2° passo: Com o recurso financeiro disponibilizado, a escola deverá fazer a impressão de


cédulas, moedas e cheques, para que possa ser distribuído igualmente entre os
estudantes. O objetivo é que os estudantes possam realizar as compras dos itens
expostos pelos produtores/expositores e até mesmo realizar investimentos no banco
(barraca de formato específico).

3° passo: Com o recurso disponibilizado, a escola deverá locar os expositores, como


barracas ou tendas, e fazer a aquisição de itens de material escolar, como por exemplo:
lápis de cor, tinta, canetinha hidrocor, estojo, giz, calculadora simples, etc, podendo ser
adquiridos também livros de literatura e revistinhas, jogos de tabuleiro, materiais
esportivos, entre outros, para a simulação de compra e venda desses itens. Entre as
barracas, uma será identificada como um banco, que terá como objetivo captar
investimentos dos estudantes para realizar investimentos.

4° passo: Os estudantes devem se dividir em clientes, vendedores, caixas de expositores,


investidores e gerente do banco, simulando a escolha de produto, relação de barganha,
consciência econômica, treinando as habilidades de cálculo e de argumentação. Sendo
necessária a rotatividade entre os estudantes, para que todos possam desenvolver as
habilidades e funções citadas.

3
5º passo: Com relação ao banco para realizar investimentos, é necessário que o(s)
estudante(s) que se propuserem a ser gerente(s) do banco, tenham um valor monetário
maior para os dividendos. O rendimento do dinheiro que o(s) estudante(s) que queiram
investir, deve ser medido pelo tempo da aplicação, considerando um tempo mínimo de
retirada. Assim sendo, se o(a) estudante resgatar a aplicação antes do tempo mínimo,
deverá arcar com uma cobrança proporcional estipulada. A aplicação e o tempo aplicado,
deverá ser pré-estabelecido pelos próprios estudantes com o apoio imprescindível dos(as)
docentes.

Na organização do espaço, os estudantes necessitam classificar os produtos em suas


determinadas barracas que já devem ter sido etiquetadas com nome da seção e também
com tags sinalizadores de preço dos produtos à venda, podendo também colocar itens
com descontos e acréscimos, conforme cada comerciantes prevê em estudo os preços
devidos.

RESULTADOS ESPERADOS

Dentro desse ambiente lúdico, o aprendizado é mais significativo e palpável para o


estudante, dessa forma, os conteúdos e as habilidades matemáticas serão mais
identificáveis no cotidiano, desenvolvendo assim uma maior valorização dos conteúdos
matemáticos. Pretendemos também estimular o estudante a ter atitudes e comportamentos
mais conscientes, diferente do que é esperado em relação ao consumismo. Desenvolver
comportamentos financeiros saudáveis, ter autocontrole e autogestão para realizar
planejamentos, poupar, e investir, em vez de gastar impulsivamente.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

PROJETO 01: MERCADO DO ESTUDANTE

NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA

Impressão Geral (Notas, Moedas,


Cheques, Cupom Fiscal, folders, Custeio - -
banner e outros)
Locação de barracas Custeio - 15
Materiais Pedagógicos ( Lápis de cor,
Hidrocor, Marca Textos, Estojo,
Borracha, Giz de Cera, Calculadora, Custeio - 50
Tintas, Pincéis, Livros Literatura,
Revistinhas, dentre outros)
Jogos e materiais de esporte recreativo
(Bola de Futebol, Bola de Vôlei, Bola de
Custeio - 80
Basquete, Peteca, Dominó, Jogos de
Tabuleiros variados, dentre outros)

4
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR
R$ 166,67
ESTUDANTE
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão à montagem de oito barracas
que atenderão 150 alunos. Para o cálculo do valor por estudante foi utilizado a hipótese de uma
escola com 150 estudantes atendendo ao EF e EM.

5
02 - GRUPO DE TEATRO

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do EF e EM.

JUSTIFICATIVA

O Grupo de Teatro é um projeto que visa promover o desenvolvimento de habilidades


artísticas, criativas e de comunicação dos estudantes de maneira lúdica e transversal.
Também auxilia no percurso curricular dos estudantes contribuindo para a melhoria das
competências de leitura, escrita e oralidade.

OBJETIVOS GERAIS

Montagem de grupo de teatro escolar que tenha encontros regulares objetivando o estudo
e a prática de técnicas teatrais. Além das técnicas performáticas, o projeto grupo teatral
visa promover a transversalidade curricular por meio da elaboração de produções culturais
que abordem temáticas estudadas nos componentes curriculares.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Formação de grupo teatral escolar (opção de atividade extra-curricular);

● Contribuir para o desenvolvimento de habilidades de comunicação; criatividade;


escrita; oralidade; trabalho em equipe; criatividade; entre outras.

● Proporcionar a construção coletiva de peças/performances/apresentações culturais


objetivando estimular o engajamento e o protagonismo juvenil.

● Auxiliar no fortalecimento do vínculo aluno-escola;

● Promover atividades culturais e de entretenimento no ambiente escolar;

METODOLOGIA

A proposta do projeto Grupo de Teatro consiste na montagem de grupo extra-curricular no


qual um oficineiro contratado irá ministrar os encontros e atividades do grupo (ou grupos, a
depender do tamanho da escola e do número de estudantes interessados). Sugere-se que
os grupos teatrais sejam formados de acordo com as etapas de ensino dos estudantes (1 -
Ensino Fundamental Anos Iniciais; 2 - Ensino Fundamental anos Finais e 3 - Ensino
Médio). A organização dos grupos teatrais se dará em ciclos semestrais, neste período os
estudantes aprenderão técnicas teatrais e elaborarão uma peça teatral que deverá ser
apresentada ao final do semestre. O horário de encontro do Grupo de Teatro, assim como
a frequência das atividades, deverão ser estabelecidos pela gestão escolar considerando a
disponibilidade do oficineiro e também dos estudantes interessados. No entanto, para

6
melhor aproveitamento da proposta, sugere-se que o grupo realize suas atividades
semanalmente.

Em relação à elaboração da peça teatral, propõem-se que seja uma criação conjunta dos
estudantes participantes e que a temática seja inspirada nos conteúdos aprendidos em
sala de aula. Por exemplo:

Habilidades Unidade temática Objeto de Conhecimento

(EM13CHS501). Indivíduo, Filosofia


Compreender e Natureza, ● Da democracia direta à democracia participativa
analisar os Sociedade, ● Cidadania digital e a nova ágora: Garantia de acesso
fundamentos da Cultura e para o debate
ética em diferentes Ética ● Direitos humanos: contexto histórico e características
culturas, dos direitos humanos
identificando ● Democracia, direitos humanos e os fluxos da sociedade
processos que global;
contribuem para a ● Filosofia política: o Poder;
formação de sujeitos Geografia
éticos que valorizem ● Reconhecimento das institucionalizações dos direitos
a liberdade, a humanos no processo de igualdade e respeito à
autonomia e o poder diversidade;
de decisão ● Avaliação dos conflitos e tensões territoriais nacionais e
(vontade). internacionais, identificando suas causas e consequências.
História
● Análise da democracia, seus princípios e seus
processos históricos;
● Compreensão dos Direitos e a construção da cidadania
ao longo do processo histórico;
Sociologia
● Pesquisar a realidade brasileira a partir da noção de
diversidade sociocultural;
● Aplicação dos conceitos de diversidade, alteridade e
desigualdade nos estudos das relações sociais;
Reconhecimento a partir de estudos do campo da Ciências
sociais das diversidades ligadas às questões de gênero,
raça e regionais e geracionais.

(EM13CNT305) Tecnologia e Biologia


Investigar e discutir Linguagens ● Darwinismo social e discriminação étnico-racial;
o uso indevido de Eugenia; Fake news e saúde; Mapeamento genético
conhecimentos das Física
Ciências da ● Modelo atômico de Bohr; Efeito fotoelétrico; Dualidade
Natureza na onda-partícula; Equivalência massa energia.
justificativa de Química
processos de ● Mulheres na ciência; aspectos de natureza da ciência;
discriminação, história e filosofia da ciência
segregação e
privação de
direitos individuais
e coletivos, em
diferentes
contextos sociais e
históricos, para
promover a
equidade e o

7
respeito à
diversidade.
Ao observar o quadro acima (informações retiradas do Currículo de Referência de Minas
Gerais - Ensino Médio) pode-se estabelecer relações de interseção entre os objetos de
conhecimento previstos, assim como, relações com o cotidiano dos estudantes.

Assim, os estudantes do ensino médio participantes do grupo de teatro poderiam,


conjuntamente, inspirados pelas habilidades desenvolvidas em sala de aula, elaborar uma
peça teatral que abordasse a interrelação entre as desigualdades sociais de classe,
gênero e raça percebidas por eles em seu dia a dia (considerando a retrospectiva histórica
da estruturação da sociedade assim como a retrospectiva histórica do pensamento
científico - marcado pelo elitismo e pela exclusão de mulheres e negros da ciência e dos
espaços de poder no geral) e a Democracia/Participação Política (explorando conceitos da
Cidadania digital; direito e importância do voto para a modificação da estrutura de
desigualdade social).

Ressalta-se que os jovens devem ter autonomia para escolher a temática a ser abordada
pela peça teatral assim como devem ter autonomia para escrita da peça (salvo as devidas
proporções de autonomia esperadas para cada etapa de escolarização). O Oficineiro
responsável será mentor e orientador, auxiliando e revisando a produção dos estudantes
garantindo o protagonismo estudantil em todo o processo de criação e elaboração da
peça/performance. Para além da elaboração do roteiro da peça os jovens também serão
responsáveis pelo planejamento do cenário, figurino e sonoplastia da mesma, cabendo ao
oficineiro o gerenciamento e orientação quanto às tarefas necessárias.

Em relação às práticas dos processos de grupos teatrais, constatam-se três grandes


práticas que podem ser desenvolvidas no cotidiano das escolas: os jogos dramáticos, os
jogos teatrais e as improvisações. O Oficineiro em geral utilizará essas três práticas
principais durante as aulas e períodos de ensaio, visando a preparação do corpo, da voz e
da construção dos personagens. É também, durante o exercício dos jogos que o oficineiro
irá ensinar aos estudantes as técnicas necessárias para o aprendizado da atuação teatral.
Considera-se que durante os encontros do Grupo de Teatro o Oficineiro deve distribuir o
tempo disponível entre a prática de técnicas teatrais e a construção coletiva da
peça/performance a ser apresentada ao final do semestre.

RESULTADOS ESPERADOS

● Melhoria das habilidades de leitura, oralidade, comunicação, escrita e


auto-organização dos estudantes;

● Aproximação e integração dos estudantes, aumento do vínculo escola-aluno;

● Fortalecimento do protagonismo juvenil;

● Ampliação das possibilidades de práticas interdisciplinares e transdisciplinares;

8
EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

PROJETO 02: GRUPO DE TEATRO


NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA

Contratação de Oficineiro Custeio Serviço 1

Custeio - -
Figurino (fantasias/tecidos/maquiagem/etc)
Cenário Custeio - -

Caixa de Som (preferencialmente bluetooth; Capital Par 1


par =caixa ativa + caixa passiva)
Notebook Capital Un 1

VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 100,00


OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão à montagem de 2 turmas de
Teatro, atendendo ao EF e EM. Para o cálculo do valor por estudante foi utilizado a hipótese de
uma escola com 250 estudantes.

REFERÊNCIAS

Caderno de orientações ao organizador de grupo teatral na escola


Caderno de orientações ao organizador de grupo teatral na escola

Currículo Referência de Minas Gerais - Ensino Fundamental


20181012 - Currículo Referência de Minas Gerais.pdf

Currículo Referência de Minas Gerais - Ensino Médio


Currículo Referência do Ensino Médio.pdf

Portal Teatro na Escola

9
03 - JORNAL ESCOLAR

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio.

JUSTIFICATIVA

A implementação do projeto Jornal Escolar visa prover aos estudantes uma atividade
extra-curricular em complementaridade à vivência dentro da sala de aula, estimulando a
comunicação, leitura, escrita, pensamento crítico, autogestão e trabalho em equipe de
maneira não convencional. O envolvimento dos estudantes em um projeto como este
também estimula o desenvolvimento de responsabilidade, organização, disciplina e
comprometimento. Ao desenvolver as atividades inerentes a um jornal escolar, o estudante
assume responsabilidades e tem a possibilidade de expressar suas opiniões e
pensamentos que serão veiculadas no Jornal, bem como conhecer, analisar e
compreender outras opiniões ou percepções sobre fatos e acontecimentos.

OBJETIVOS GERAIS

O projeto Jornal Escolar tem como objetivo o fortalecimento do processo de ensino e


aprendizagem da leitura, da escrita e da comunicação, proporcionando assim, boa
oportunidade para os estudantes se desenvolverem e consolidarem habilidades basilares
ao seu desenvolvimento cognitivo de forma prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Desenvolver habilidades de leitura, oralidade, comunicação, escrita e


auto-organização dos estudantes;

● Produzir e analisar textos de diferentes gêneros textuais veiculados em um jornal;

● Fomentar o engajamento e o protagonismo estudantil;

● Auxiliar no fortalecimento do vínculo aluno-escola;

● Desenvolver o senso crítico e investigativo dos estudantes;

● Promover atividades culturais e de entretenimento no ambiente escolar.

METODOLOGIA

O primeiro passo para implantar o Jornal Escolar deve ser a sensibilização e a mobilização
dos estudantes para o desenvolvimento das atividades. Os professores envolvidos no
projeto (participação voluntária) devem apresentar a proposta/ideia para os estudantes,
explicando os objetivos, as atividades que serão desenvolvidas no projeto e as
possibilidades de atuação de cada estudante. Quanto mais criativa essa apresentação,

10
maior o interesse dos estudantes em participar das atividades.

Nessa etapa, os professores devem apresentar aos estudantes as diferentes atribuições


das equipes que compõem um jornal: repórteres, redatores, revisores, editores, fotógrafos,
ilustradores, etc. Após a apresentação, é preciso identificar quais atribuições cada
estudante assumirá na execução do projeto. Ressaltamos que este momento deve
considerar as habilidades e interesses dos estudantes. “No entanto, é fundamental criar
um sistema de rodízio, no qual seja possível a troca de cargos do jornal escolar, garantindo
que os estudantes aprendam sobre o funcionamento total do projeto”. (SOPHIA, 2019)

Para fomentar e potencializar o engajamento dos estudantes, é interessante que a escola


disponibilize um local de encontro para as reuniões da equipe do jornal, que devem
acontecer em momentos específicos, de acordo com o planejamento dos envolvidos no
projeto e com os horários livres ou destinados a essa atividade.

A escola também deve providenciar a aquisição dos materiais necessários, listados na


planilha financeira a seguir, de forma a viabilizar a realização de todas as atividades de um
jornal: definição de pauta, seleção de temas, anotações, pesquisas, produção textual,
edição, impressão, definição dos meios de divulgação, dentre outras.

Dessa forma, de acordo com a orientação e acompanhamento dos professores envolvidos,


a equipe de estudantes interessados poderá começar o trabalho de criação e elaboração
do jornal. É importante ressaltar que os jovens devem ter autonomia para propor
temáticas, matérias, quadros, enfim, toda a parte criativa do jornal deve ser proposta e
elaborada pelos jovens, cabendo aos professores orientação e, claro, intervenção quando
necessário. O Jornal Escolar, poderá ser disponibilizado diariamente, semanalmente,
quinzenalmente, mensalmente a depender do que for acordado entre a instituição, os
professores e os alunos.

RESULTADOS ESPERADOS

● Melhoria das habilidades de leitura, oralidade, comunicação, escrita e


auto-organização dos estudantes;

● Desenvolvimento da fala/escuta, escrita e senso crítico dos estudantes;

● Aproximação e integração dos estudantes, aumento do vínculo escola-aluno;

● Fortalecimento do protagonismo juvenil;

● Ampliação das possibilidades de práticas interdisciplinares e transdisciplinares;

● Desenvolvimento do trabalho em equipe;

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

11
PROJETO 03: JORNAL ESCOLAR
NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA
Impressora Multifuncional Capital Un 1
Notebook Capital Un 1
Máquina fotográfica Capital Un 1

Gravador de voz profissional com entrada USB Capital Un 4


Tinta Impressora Custeio Un 10
Folhas para impressão Custeio Un 20
Contratação de curso formativo para edição
online (ex: Design Gráfico Básico) Custeio Un 1
Assinatura de software de edição gráfica Custeio Un 1
Bloco de notas adesivo Custeio Un 20
Canetas hidrográficas Custeio Cx 4
Marcador de texto Custeio Cx 2
Bobina de papel kraft (60cm) Custeio Kg 3
Materiais de papelaria diversos Custeio - -
Assinatura de jornal digital e/ou impresso Custeio Un 1
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 50,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão à montagem do Jornal Escolar
que atenderá a todos os estudantes do EF e EM da escola. Para o cálculo do valor por estudante
foi utilizado a hipótese de uma escola com 500 estudantes.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Jornal escolar: escrita significativa e formação


cidadã. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-
fundamental-anos-finais/177-jornal-escolar-escrita-significativa-e-formacao-cidada-2?highli
ght=WyJjb211bmlkYWRlIl0= (Acesso em 14 maio 2022)

Produção colaborativa de um jornal on-line na escola:


https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/download/25162/14653/0

Sophia - Software para Gestão de Escolas e Bibliotecas:


https://www.sophia.com.br/blog/gestao-escolar/jornal-escolar-dicas-de-como-trabalha-lo-e
m-sua-escola

12
04 - HERANÇAS AFRICANAS EM MINHA
COMUNIDADE

VALOR: R$ 50.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e Ensino


Médio.

JUSTIFICATIVA

A Lei 10.639/03, que altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" modificada pela Lei
11.645/08, torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em
todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio e
propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e
africana. Os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como
constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados
como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto a cultura (música, culinária, dança) e as
religiões de matrizes africanas. Muitas vezes, visões estereotipadas dominam as
discussões em meio a uma sociedade que se baseia em informações transmitidas pelas
redes sociais e geridas pelo senso comum. A ideia não é negar a escravidão, mas não
focar somente nesta parte da história, buscando valorizar e trazer para a sala de aula o
reconhecimento da cultura, da religiosidade, entre outros pontos tão importantes e ricos
que também compõem a nossa história. Além também de dar ênfase à resistência dos
africanos e suas lutas.

OBJETIVOS GERAIS

O objetivo geral do projeto consiste em fazer com que o estudante reconheça as


contribuições deixadas pelos escravizados dentro da sociedade na qual estamos inseridos,
assim como mostrar aos mesmos a importância da pesquisa e de se estudar a história.
Objetiva promover e fortalecer a educação patrimonial africana, levando os alunos a
entenderem a sua constituição, compreendendo como os personagens e seus papéis
auxiliaram na trajetória histórica dos povos africanos, sua diáspora e a formação da
sociedade brasileira. E com isso, levando-os a identificarem os escravizados como sujeitos
de sua própria história a partir do reconhecimento da contribuição deixada pela escravidão
dentro da comunidade local, identificando as consequências e as contribuições dos
africanos para a formação cultural, econômica e social da sociedade em que estamos
inseridos.

13
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Compreensão da realidade local pelos estudantes, identificando dentro da sua


comunidade a presença de heranças deixadas pelos negros escravizados,
relacionando a escravidão com a história local;

● Compreensão dos estudantes dos novos estudos e pesquisas historiográficas em


torno da escravidão, levando-os a identificarem os escravizados como sujeitos de
sua própria história a partir do reconhecimento da contribuição deixada pela
escravidão dentro da comunidade local;

● Trabalhar com fontes históricas, para que os mesmos compreendam o processo


de escrita da história;

● Estudar a diversidade do continente africano e sua relação com o Brasil;

● Compreensão do processo de inserção do negro dentro da sociedade colonial;

● Reconhecimento da relação de trabalho dentro da sociedade colonial e imperial;

● Identificação da existência das relações familiares entre os escravizados;

● Analisar o tráfico de escravizados, as resistências e o processo de abolição;

● Desconstruir o conceito de que os africanos eram naturalmente escravos, quando


na verdade eles foram escravizados por outros povos;

● Compreender o pós-abolição e a inserção do negro livre no mercado de trabalho e


na sociedade do final do século XIX;

● Identificar as contribuições culturais e econômicas do negro para a construção da


identidade brasileira, buscando mostrar aos estudantes a nova visão defendida
pela historiografia contemporânea;

● Discutir a presença negra na história local, através das heranças deixadas pela
escravidão;

● Trabalhar o escravizado como sujeito da construção de sua própria história.

METODOLOGIA

O projeto pode ser desenvolvido em cinco etapas:

Etapa 1 - Diagnóstico através de questionário com a finalidade de avaliar o nível de


conhecimento dos estudantes em relação ao tema “História e cultura Afro-Brasileira”.

Etapa 2 - Aulas expositivas utilizando recursos tecnológicos como data show, exibindo
filmes e documentários apresentando a história da África e sua diversidade cultural,
econômica e social, além da trajetória do escravizado na sociedade brasileira. Leitura de
textos e sua respectiva análise. Trabalhar também com livros sobre o tema. Dividir as
turmas em grupos de estudantes para o trabalho de campo, com utilização de um caderno

14
de anotações ou outra ferramenta que acharem pertinentes, como filmadoras e
gravadores, a fim de registrar os fatos coletados. Ao final dos registros, elaborar relatórios
sobre os temas Africa e Escravidão no Brasil.

Etapa 3 - Pesquisar em sites, livros, textos sobre a escravidão em Minas Gerais e em sua
comunidade.

Etapa 4 - Pesquisa de campo com entrevistas com os moradores da comunidade, que


podem ser registradas com uma gravadora e/ou filmadora.

Etapa 5 - Finalização do projeto com apresentação para toda a escola, além da elaboração
de um podcast e/ou documentário.

RESULTADOS ESPERADOS

● Estimular nos estudantes o interesse pela pesquisa mais aprofundada sobre o tema
“Historia e cultura Afro-Brasileira”, a fim de que compreendam a contribuição do
negro escravizado para a formação cultural e econômica da região onde moram e
de uma forma geral, para a sociedade brasileira.

● Colocar em prática efetivamente a Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, cuja


temática é a "História e Cultura Afro-Brasileira” a fim de transformar a visão dos
estudantes através de projetos bem estruturados, com base nas novas tendências
historiográficas em torno da escravidão, levando-os a identificarem os escravizados
como sujeitos de sua própria história, contemplando as suas lutas e resistências, a
partir do reconhecimento da contribuição deixada pela escravidão dentro da
comunidade local.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

PROJETO 04: HERANÇAS AFRICANAS EM MINHA COMUNIDADE

NATUREZA QUANTIDAD
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE
DA DESPESA E
Pacote Folha (A4) Custeio Pct 10
Itens diversos de papelaria Custeio - 10
Material bibliográfico - livros Custeio unidade 50
Cartão de memória micro SD (64 GB) Custeio unidade 10
Fone de ouvido Custeio unidade 5
Ring Light Custeio unidade 5
Assinatura de plataforma de streaming Custeio unidade 1
Consultoria Custeio unidade *
Lanches Custeio unidade 250
Tonner para impressora Custeio unidade 5
HD externo 1 Tb Capital unidade 4

15
Microfone condensador Capital unidade 5
Notebook Capital unidade 1
Caixa de som Capital unidade 2
Filmadora Capital unidade 2
Gravador de voz Capital unidade 5
Projetor Digital - Datashow Capital unidade 1
Tela para projeção Capital unidade 1
Impressora Multifuncional Capital unidade 1
Mesa de som com interface de gravação Capital unidade 1
Tripé fotográfico Capital unidade 4
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 50.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 200,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 250
estudantes.
* Quantos serviços forem necessários para o atendimento do objeto do projeto.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, João Paulo Pereira – Projeto: Nos Caminhos da Escravidão. Prêmio Victor
Civita 2013. EE Justiniano Fonseca, Leopoldina, MG. Disponível em:
https://fvc.org.br/educador-nota-10/os-vencedores-de-2013/. Acesso em: 25 de abril de
2022.

BRASIL. Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro


de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura
Afro-Brasileira’, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan. 2003.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 26
de abril de 2022.

GRAF, Márcia Elisa de Campos; PRADO, Eliane Mimesse. O ensino da História da


África nas escolas brasileiras. 7o Congresso Ibérico de Estudos Africanos, Lisboa,
2010. Disponível em:
<http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/bitstream/10961/459/1/O%20Ensino%20da%20
Historia%20da%20Africa%20nas%20Escolas%20Brasileiras.pdf> Acesso em: 25 de abril
de 2022.

História da Educação do Negro e outras histórias/Organização: Jeruse Romão.


Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília: Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2005.
Disponível em:
http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/historia_educacao_negro.pdf. Acesso
em: 26 de abril de 2022.

MONTEIRO, Ana Maria Ferreira da Costa. Professores de História: entre saberes e

16
práticas. Rio de Janeiro, Editora Mauad, 2007.

RIOS, Ana Lugão; MATTOS, Hebe. Memórias do Cativeiro: família, trabalho e


cidadania no pós-abolição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 301 p.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. A Santa e a dádiva, in, Especial Abolição 120 anos. Revista
de História da Biblioteca Nacional, Ano 3, No. 32, Maio de 2008.

17
05 - TABULEIRO PEDAGÓGICO
VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental ano Iniciais e Anos Finais e Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

Os jogos de tabuleiro são ferramentas educacionais que contribuem no processo de


aprendizagem principalmente pelo seu caráter lúdico, desenvolvendo de uma forma
divertida e descontraída os aspectos cognitivos, sociais e afetivos.

Será que é possível aprender por meio de jogos de tabuleiro? Alguns estudiosos apontam
que sim. Segundo Piaget (1995), a atividade lúdica é o berço obrigatório da atividade
intelectual, sendo, por isso, indispensável à prática educativa. Já Vygotsky (1989) destaca
a importância de jogos e brincadeiras no aprendizado, afirmando que o lúdico influencia
enormemente o desenvolvimento da criança.

Segundo Kishimoto (2004), todo jogo empregado na escola se apresenta como um


recurso/ferramenta para a realização das atividades educativas, sendo um elemento
fundamental ao desenvolvimento do estudante. Campos, Bortoloto e Felício (2003)
acentuam que o jogo pedagógico ou didático é aquele desenvolvido com o objetivo de
proporcionar determinadas aprendizagens, diferenciando-se do material pedagógico, por
conter o aspecto lúdico é utilizado para o desenvolvimento de determinados objetivos
pedagógicos, sendo uma alternativa para melhorar o desempenho dos estudantes em
alguns conteúdos de difícil aprendizagem.

Nesta perspectiva, o jogo não é o fim, mas uma ferramenta que auxilia no processo de
ensino-aprendizagem. Por meio do jogo que o estudante aprende a agir, sua curiosidade é
estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da
linguagem, do pensamento e da concentração.

Os jogos de tabuleiro promovem possibilidades ímpar de promover uma pedagogia


diferenciada, pois permite ao professor criar e gerir situações de aprendizagem dinâmicas,
atrativas e condizentes com as atuais condições educacionais. O Currículo Referência de
Minas Gerais, apresenta algumas habilidades que são desenvolvidas por meio dos jogos:

(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucionais de regras de


jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do
texto.

(EF12EF04P2) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a


prática, em tempos e espaços além das aulas de educação física, de brincadeiras e
jogos, reconhecendo limites (espaço físico, materiais, desempenho corporal dos
participantes, etc.) e construindo possibilidades.

18
(EF89EFMGP8) Compreender e criticar a importância da vivência e fruição das
brincadeiras e jogos ao longo da vida, refletindo sobre fatores que podem influenciar
o distanciamento dessas práticas.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver, por meio dos jogos de tabuleiros, habilidades como a comunicação verbal, o
raciocínio lógico, atenção, concentração e a interação social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Fortalecer os processos de ensino e aprendizado tais como: raciocínio, memória,


atenção, elaboração de processos estratégicos, concentração, além de facilitar a
transposição de questões para a vida;

● Aprender a lidar com o “ganhar e o perder” e como agir diante de uma frustração,
estimulando aspectos como tomadas de decisão;

● Trabalhar questões de valores e princípios, que são primordiais para a formação


de processos morais e de personalidade dos estudantes, auxiliando os estudantes
a diferenciar entre realidade e fantasias;

● Promover o desenvolvimento de competências socioemocionais como autocontrole,


autoconfiança e a cooperação entre os alunos;

● Promover a Educação Inclusiva;

● Abordar conhecimentos de áreas diferentes, desenvolvendo a interdisciplinaridade


e transdisciplinaridade.

METODOLOGIA

Os jogos de tabuleiro, além de possuírem caráter lúdico e divertido, proporcionam aos


estudantes o desenvolvimento de ações que vão além do entretenimento, envolvendo
também aspectos sociais, cognitivos e afetivos.

Os jogos de tabuleiro tornam-se um meio social quando estimulam os estudantes a


relacionarem-se entre si durante as partidas/jogos e quando os incentiva a obedecerem a
regras e os limites do adversário. O aspecto afetivo ocorre no respeito ao outro durante a
partida e no saber “ganhar ou perder”. Já o lado cognitivo diz respeito às competências e
habilidades que serão desenvolvidas por meio dos jogos de tabuleiro, como: raciocínio
lógico, abordagem estratégica, comunicação, inteligência emocional, liderança, capacidade
de concentração e negociação entre outras.

Desta forma, para a aplicação do Projeto Tabuleiro Pedagógico na escola, propõe-se um


trabalho interdisciplinar e até mesmo transdisciplinar. A escolha de um tema ou abordagem
é de suma importância, pois espera-se que o estudante desenvolva competências e
habilidades por meio do jogo de tabuleiro, e que estes sejam ferramentas de
aprendizagem com objetivo específico, e não um momento de ludicidade ou lazer sem que
haja uma proposta pedagógica envolvida.

19
Para trabalhar com o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes, é
necessário ter critérios bem definidos na hora de escolher e selecionar os jogos, estes
devem estar de acordo com a proposta pedagógica e do conteúdo abordado em sala de
aula. Com isso, propõe-se:

- Que a escola destine um espaço físico que comporte 7 jogos de mesa com 6
cadeiras no local (sala, biblioteca, auditório, quadra, pátio etc), para realizar as
atividades propostas.

- Destine um espaço para colocar os armários, onde os jogos serão guardados.

- Os jogo de tabuleiros devem, ser selecionados de acordo com o conteúdo ou


abordagem pedagógica desenvolvida em sala de aula;

- Prepare o local (sala, biblioteca, auditório, quadra, pátio etc) com os jogos de
tabuleiro, defina os grupos ou o número de jogadores, conforme o que determina
cada jogo;

- Faça uma introdução relacionando o jogo ao conteúdo desenvolvido em sala de


aula;

- Durante as partidas é importante que o professor tome nota do desempenho dos


alunos, avaliando-os tanto com relação ao aspecto cognitivo, atitudinal e
emocional. E outros fatores que julgar necessário;

- Retome de forma reflexiva e didática , o conteúdo desenvolvido em sala com o jogo


que foi trabalhado. Pergunte quais atitudes, valores e ou percepções os estudantes
tiveram durante a utilização do jogo. Houve aprendizagem significativa?

Espera-se que os conhecimentos e aprendizagens adquiridos pelos estudantes por meio


dos jogos de tabuleiro sejam utilizadas em ações que vão além de uma prática
pedagógica, que possa prepará-los para situações e adversidades enfrentadas na vida,
como por exemplo, saber lidar com pessoas com opiniões diferentes, bem como o
desenvolvimento de habilidade interpessoal, imprescindível nas relações humanas.

Por meio deste link ( EXEMPLOS DE JOGOS DE TABULEIRO.pdf ) disponibilizamos


uma lista de possíveis jogos que a escola poderá adquirir (não se restringindo à essa
listagem). Para isso é necessário que os professores e ou os responsáveis pelo projeto
realizem um estudo sobre quais jogos serão selecionados, de forma que estes tenham
relação com os conteúdos/matérias, competências e habilidades. Lembrando que o
objetivo é promover a ampliação e aquisição de conhecimentos e habilidades por meio dos
jogos de tabuleiro.

Outras ações poderão ser desenvolvidas pela escola, como o empréstimo dos jogos, para
que os estudantes possam jogar com seus familiares.

OBS: A escola tem autonomia para definir quais jogos irá adquirir, assim como a
quantidade de cada exemplar que atenderá sua demanda. Ressalta-se que a escola

20
poderá adquirir outros jogos que não estão contemplados na lista.

RESULTADOS ESPERADOS

Os jogos de tabuleiro são considerados ótimas ferramentas ou recurso didático


pedagógicos que, além de propiciar experiência lúdica, permite o desenvolvimento de
práticas educativas. Destacamos que os jogos proporcionam o desenvolvimento de
habilidades como: o de trabalho em equipe, a cooperação, a resolução de problemas e o
raciocínio lógico etc. A partir da função lúdica e pedagógica, consideramos que são
grandes as contribuições do uso de jogos de tabuleiro no ambiente escolar, envolvendo os
estudantes em processos de aprendizagem mais significativos, por meio de estratégias
que favorecem a colaboração entre os discentes, a relação professor/aluno e a
aprendizagem baseada em projetos e metodologias ativas.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Os recursos transferidos à escola, via termo de compromisso, destinam-se à aquisição dos


materiais pedagógicos, materiais de consumo, bens permanentes e/ou contratação de
serviços necessários às atividades, conforme indicado na tabela abaixo:

PROJETO 05: TABULEIRO PEDAGÓGICO


NATUREZA DA QUANTIDAD
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE
DESPESA E
Jogos de Tabuleiro Custeio - -
Mesa Capital 1 7
Cadeira Capital 1 42
Armário para sala de jogos Capital 1 2
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR
R$ 50,00
ESTUDANTE
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão à montagem do Jornal Escolar
que atenderá a todos os estudantes do EF e EM da escola. Para o cálculo do valor por estudante
foi utilizado a hipótese de uma escola com 500 estudantes.

REFERÊNCIAS:

EDUCAÇÃO LÚDICA. OS JOGOS DE TABULEIRO MODERNOS COMO FERRAMENTA


PEDAGÓGICA.
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-ludica-os-jogos-tabuleiro-
modernos-como-ferramenta-pedagogica.htm#:~:text=Os%20jogos%20nos%20d%C3%A3o
%20a,com%20as%20atuais%20condi%C3%A7%C3%B5es%20educacionais. Acesso em
04/04/2022.

PRADO, L. L. Jogos de tabuleiro modernos como ferramenta pedagógica: pandemic


e o ensino de ciências. Revista Eletrônica Ludus Scientiae, Foz do Iguaçu, v. 02, n. 02, p.
26-38, jul./dez. 2018.

21
06 - LITERATURA AFRO-BRASILEIRA EM
MOVIMENTO

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Médio.

JUSTIFICATIVA

Literatura "Afro-brasileira" é um conceito em construção. Nasceu da revisão historiográfica


iniciada por escritores, comunidade acadêmica e sociedade civil sobre o lugar que as
autoras e autores negros ocupavam no contexto da Literatura Brasileira. No século XXI,
esta Literatura se consolida como campo específico de estudo. Como pontua Eduardo de
Assis Duarte: "Enquanto muitos ainda indagam se a literatura afro-brasileira realmente
existe, a cada dia a pesquisa nos aponta para o vigor dessa escrita: ela tanto é
contemporânea, quanto se estende a Domingos Caldas Barbosa, em pleno século XVIII;
tanto é realizada nos grandes centros, com dezenas de poetas e ficcionistas, quanto se
espraia pelas literaturas regionais."1

A revisão historiográfica permitiu, por exemplo, a inserção de Maria Firmina dos Reis
(1822-1917) no contexto da Literatura Brasileira. Filha de Leonor Felippa dos Reis, escrava
alforriada que pertencia ao Comendador Caetano José Teixeira, Maria Firmina dos Reis
nasceu no Maranhão em um contexto de extrema segregação racial e social. Apesar das
adversidades, em 1859, durante o Romantismo, Reis publicou o romance "Úrsula". Assim,
a autora se tornou a primeira mulher negra a publicar um livro em toda a América Latina.
Trata-se, também, do primeiro romance abolicionista de autoria feminina em língua
portuguesa.

Propor a criação conjunta pelo alunato de um acervo de livros de Literatura Afro-brasileira


e diálogos com escritores dessa vertente possibilitará que os jovens, com o apoio dos
professores, exercitem sua autonomia e fomentem a bibliodiversidade no contexto escolar.
Ademais, o projeto propiciará debates que, certamente, colocarão em pauta o racismo
estrutural e a necessidade de se estabelecer no âmbito da comunidade escolar uma
cultura antirracista.

OBJETIVOS GERAIS

Pesquisar no site Literafro (letras.ufmg.br/literafro/) a produção literária afro-brasileira nos


gêneros: narrativo, lírico e dramático. Fazer curadoria de informação por meio da análise
de obras significativas das literaturas brasileiras, em especial a portuguesa, a indígena, a
africana e a latino-americana e promover o compartilhamento de leitura/recepção de obras
literárias/manifestações artísticas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

22
● Selecionar, a partir dos links "Autoras" e "Autores", textos de sua preferência que
estão no apartado "Textos Selecionados", logo abaixo dos dados biográficos dos
autores;

● Identificar as vozes negras contemporâneas mais expressivas da Literatura


Afro-brasileira, com ênfase na produção feita em Minas Gerais, tendo como
referência o site Literafro; http://www.letras.ufmg.br/literafro/

● Organizar uma antologia por turma com textos dos três gêneros.

● Investigar autores negros na sua localidade.

● Publicar os textos e a biografia, com foto, dos autores selecionados para a


antologia por meio de banners e/ou painel.

● Planejar o espaço destinado aos livros de Literatura Afro-brasileira.

● Adquirir os livros que comporão o espaço destinado aos livros afro-brasileiros.

● Escolher autor ou autora já falecido que dará nome ao espaço.

● Compor placa de inauguração com dados do homenageado.

● Escolher a autora ou autor que dará palestra na unidade de ensino.

METODOLOGIA

O professor deverá conduzir a execução do projeto por meio de um processo de


"descoberta guiada". Para tanto, deverá compreender os conceitos básicos que norteiam a
Literatura Negra e conhecer os seus principais autores. Contudo, os estudantes devem
participar ativamente do processo de seleção dos autores e textos.

Nomes como os de Maria Feminina dos Reis, Machado de Assis, Lima Barreto, Cruz e
Sousa e Luiz Gama constituem o cânone negro e devem constar, necessariamente, em
qualquer antologia.

Para além da simples seleção textual, o professor poderá propor como debate o fato de
que escritores como Gonçalves Dias, Cruz e Souza, Gonçalves Crespo, Machado de
Assis, dentre outros, tiveram sua condição de "sujeitos negros" ocultada pela "Literatura
Oficial"2.

A Literatura negra segue viva. Assim, há autores contemporâneos importantes na cena


mineira dos quais podemos destacar: Conceição Evaristo, Ricardo Aleixo, Grace Passô,
Cidinha da Silva, Edmilson de Almeida Pereira.

A partir desse arcabouço teórico e prático professores e alunos poderão exercitar a leitura
atenta para as escritoras e escritores de sua localidade. Há autores no em torno da
comunidade escolar que se expressam por meio de uma escrita com vestígios de uma
identidade negra? Há rappers? Slammers? Uma das principais características da poesia
negra é a oralidade. Portanto, comunidade escolar, ouvidos atentos.

23
O espaço destinado aos livros de Literatura Afro-brasileira deverá ser composto por títulos
que abarquem os três gêneros literários. A curadoria se dará com base em três critérios: a)
livros de autores expressivos da cena literária afro-brasileira, com ênfase especial nos
autores mineiros, b) livros de autores da preferência dos alunos, c) livros de autores
oriundos do município no qual está lotada a unidade de ensino.

EXEMPLO DE CRONOGRAMA

ATIVIDADES1
Fevereiro Março Maio Agosto Novembro
Início Mês das Mulheres Dia da Literatura Brasileira Dia Internacional para Mês da
Relembrar o Tráfico de Consciência
Escravos e sua Abolição Negra.
Leituras e
seleção de
textos.
Painéis e/ou banners que
homenageiem escritoras
negras.
Discutir a presença negra
no cânone literário nacional.
No dia 23 de agosto, montar
painéis com textos
representativos desse momento
histórico.
Culminância do
Projeto.
Inauguração do
Espaço e Palestra
com autor/a
convidado/a.

RESULTADOS ESPERADOS

● Incentivo à produção científica e a autonomia do estudante.

● Promoção do letramento literário.

● Intervenção no ambiente escolar.

● Conscientização sobre o racismo estrutural.

● Promoção da bibliodiversidade.

● Valorização da cultura literária mineira.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

1
Este cronograma é apenas um exemplo de aplicação do projeto.

24
PROJETO 06: LITERATURA AFRO-BRASILEIRA EM MOVIMENTO
NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA
Produto 1: Publicação da Antologia por meio de banners e/ou painéis
Banners Custeio m² 50
Bobina de papel kraft (60cm) Custeio Kg 5
Marcadores Custeio Cx 4
Canetas hidrográficas Custeio Cx 4
Cola Custeio unidade 20
Tinta para impressora Custeio Cx 4
Produto 2: Aquisição de livros para o acervo e montagem do espaço
Placa de inauguração em acrílico Custeio unidade 2
Livro gênero lírico Custeio volume 45
Livro gênero narrativo Custeio volume 45
Livro gênero dramático Custeio volume 45
Estante ou exibidor de livros Capital unidade 1
Produto 3: Palestra com autores
Contratação de serviço(s) de palestra(s) Custeio - 1
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 100,00
OBS: A quantidade de livros por gêneros é apenas uma referência e não possui caráter obrigatório.
O projeto teve seu cálculo baseado na hipótese de uma escola com 250 alunos do ensino médio.

REFERÊNCIAS

BARRA, Bruno. Literatura negra no Brasil. Todo Estudo. Disponível em:


https://www.todoestudo.com.br/literatura/literatura-negra-no-brasil. Acesso em: 29 de
março de 2022.

DUARTE, Eduardo de Assis. Por Um Conceito de Literatura Afrobrasileira. Disponível


em:
http://www.letras.ufmg.br/literafro/artigos/artigos-teorico-conceituais/148-eduardo-de-assis-
duarte-por-um-conceito-de-literatura-afro-brasileira. Acesso em: 29 de março de 2022.

Instituto Claro. (22 de dezembro de 2018). Esdras Soares [Vídeo]. Por que estudar
Literatura Negra?. Disponível em: https://youtu.be/fyVvsYz-BD4

Proença Filho, Domício. A trajetória do negro na literatura brasileira. Estudos


Avançados [online]. 2004, v. 18, n. 50 [Acessado 29 Março 2022] , pp. 161-193. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/S0103-40142004000100017>. Epub 08 Ago 2008. ISSN
1806-9592. https://doi.org/10.1590/S0103-40142004000100017.

25
07 - LEITURA, LITERATURA E TEXTOS
MULTIMODAIS
VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

A inserção do uso das novas tecnologias nas escolas, aliadas aos processos de ensino e
de aprendizagem, pode fazer com que as habilidades leitora e escritora dos nossos alunos
se tornem mais dinâmicas, trazendo um novo sentido na forma de ensinar e de aprender.

Por isso, é papel da escola possibilitar a análise de práticas e textos pertencentes aos
gêneros da cultura digital envolvidos no trato com a informação e opinião, de forma a
desenvolver uma relação mais crítica com o conteúdo em circulação e uma presença mais
ética nas redes sociais.

Assim, o uso das tecnologias torna-se um desafio da escola na formação das novas
gerações, pois estimula a exploração, análise e uso de múltiplas linguagens, a partir de
uma consciência ética e crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas
midiáticas e digitais presentes na atualidade e contempladas no Currículo Referência de
Minas Gerais - CRMG.

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar a compreensão das práticas de linguagem que decorrem da interação ativa do


leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e multissemióticos e de sua
interpretação, proporcionando ao estudante a reflexão sobre as diferentes possibilidades
e recursos da língua na produção de sentido e sua utilização nas práticas de interação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Ler, escutar, produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em


diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e
criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações e experiências, ideias e
sentimentos;

● Apresentar ao estudante as diferentes possibilidades de leitura e de criação de


textos multimodais/multissemióticos;

● Aprimorar a competência linguística;

26
● Promover o desenvolvimento de habilidades necessárias à interpretação de textos
multimodais.

● Produzir gêneros multimodais/multissemióticos para divulgação na escola e na


comunidade e/ou publicação on-line.

METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido por meio de oficinas pedagógicas, que representam uma
oportunidade de vivenciar situações concretas e significativas, baseadas na reflexão e
ação, proporcionando o desenvolvimento das diferentes competências e habilidades de
forma mais integradora, lúdica e prazerosa.

O foco dessa metodologia é a pesquisa e a construção coletiva do conhecimento. Para


que o Projeto aconteça é necessário o engajamento da direção escolar, equipe pedagógica
e professores.

Apresentaremos sugestões de temas e, a partir destas propostas de trabalho, as oficinas


serão desenvolvidas de forma coletiva por professores da área de Linguagens. Para a
realização das atividades nas oficinas, será necessário o envolvimento dos demais
professores e fica a critério do grupo a escolha de um ou mais professores referência para
auxiliar na organização e envolvimento de toda a equipe escolar e dos estudantes.

A escola deverá utilizar a quadra ou o pátio para o desenvolvimento das oficinas ou


organizar outro espaço, se necessário. Inserimos no kit de materiais tendas que podem
auxiliar na organização das oficinas. É importante que o ambiente seja agradável e
acolhedor para que o estudante possa desenvolver as habilidades propostas e produzir de
forma criativa.

Os recursos necessários para realização envolvem a disponibilidade de equipamentos de


captação de áudio e edição, internet, acesso a sites, plataformas, tablets e demais
recursos conforme consta na descrição financeira.

Como sugestão, as oficinas poderão acontecer por semestre, com encontros quinzenais e
duração de 2 módulos/aula do horário regular.

Tópicos para o planejamento das oficinas pedagógicas:

Tema e sua delimitação: a escolha do tema deve ser significativa para os alunos, de
acordo com suas práticas sociais e suas vivências.

Objetivos: proporcionar aprendizagem dos alunos, por meio de atividades prazerosas e


que contribuem com as suas demandas sociais, seus interesses, suas práticas de leitura e
de escrita com foco em textos multimodais/multissemióticos.

Público alvo: Estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Periodicidade: Semestral, com encontros quinzenais e duração de 2 módulos/aula do


horário regular.

27
Divulgação: Realizar mobilização e divulgação por meio de reuniões, banners, cartazes e
folhetos das atividades, mantendo um canal de comunicação aberto com os estudantes.

Avaliação: Processual e contínua.

Sugestão de temáticas para o trabalho durante as oficinas:

Oficina 1 - Textos Multimodais/Multissemióticos : conceitos e objetivos

Propostas de objetivos:

- Compreender o que são os textos multimodais/multissemióticos;

- Identificar as características e funções;

- Reconhecer o ambiente de veiculação de textos multimodais/multissemióticos.

- Analisar elementos verbais e não-verbais que auxiliam a compreensão do texto


multimodal/multissemiótico;

- Identificar o tema e a finalidade do texto através das suas múltiplas semioses


presentes nos textos multimodais/multissemióticos.

- Sugestão: Apresentação de vídeos explicativos com a utilização de imagens e


sons.

Oficina 2 - Textos Multimodais/Multissemióticos: leitura, interpretação e produção.

Propostas de objetivos:

- Ler e interpretar textos multimodais a partir de vídeos e imagens;

- Produzir e revisar de modo autônomo, texto correspondente ao gênero de sua


escolha;

- Utilizar os recursos disponíveis nos meios digitais, tais como editores que
proporcionem cores, movimentos, formas, sons, entre outros, para produzir textos
multimodais/multissemióticos.

Oficina 3: Produção de um blog da turma.

Propostas de objetivos:

- Desenvolver a produção de textos no domínio virtual;

- Aprimorar o domínio do blog como ferramenta virtual de comunicação;

- Construir um espaço coletivo de comunicação virtual entre os estudantes e


professores.

Oficina 4: Fanfic : Transformando histórias em aprendizado.

28
Propostas de objetivos:

- Apresentar o gênero fanfic e conhecer textos postados em sites e blogs exclusivos


para este gênero;

- Utilizar o gênero digital fanfic como ferramenta para desenvolver e aprimorar a


capacidade de utilizar os conhecimentos linguísticos e interagir por meio de
diversos gêneros textuais e discursivos;

- Ampliar e incentivar o processo criativo e dinâmico da produção textual em


ambientes virtuais;

- Desenvolver estratégias de convivência, de leituras no ambiente físico e digital,


proporcionando um aprendizado colaborativo e de respeito à diversidade;

- Identificar as plataformas digitais que hospedam o gênero textual fanfic;

- Produzir e publicar em sites específicos sua própria fanfic.

Oficina 5: #Aprendizagem Criativa no Tik Tok

Objetivos:

- Estimular a criatividade e o potencial interpretativo dos alunos, desenvolver o


pensamento crítico e explorar a aplicabilidade dos temas estudados em sala de
aula;

- Mobilizar diferentes habilidades até chegar ao produto final, realizar pesquisas,


coordenar movimentos corporais, construção de roteiro, cenário, figurino e áudio;

- Promover a autonomia e o protagonismo dos alunos;

- Criar e recriar conteúdos de forma dinâmica, criativa, com humor possibilitando


desafios diversos.

Oficina 6: #Aprenda no Podcast

Objetivos:

- Apresentar o gênero textual e suas características;

- Possibilitar a construção de uma narrativa objetiva, envolvente, criativa, dando voz


aos alunos e permitindo que desenvolvam seu protagonismo, estimulando debates
e reflexões tornando a aprendizagem mais efetiva;

- Desenvolver habilidades cognitivas, a oralidade, escuta ativa, a percepção do


ambiente e sua maneira de se expressar;

- Produzir e publicar seu próprio podcast;

29
RESULTADOS ESPERADOS

Por meio das experiências vivenciadas durante as oficinas, espera-se que o aluno:

● Compreenda que a leitura está relacionada não somente ao texto escrito, mas
também a imagens estáticas (foto, pintura, desenho, esquema, gráfico, diagrama) ou em
movimento (filmes, vídeos etc.) e ao som (musica), que acompanham e remete aos
gêneros digitais

● Compreenda e utilize as tecnologias digitais de informação e comunicação de


forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

PROJETO 07: LEITURA, LITERATURA E TEXTOS MULTIMODAIS


NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA
Projetor Multimídia Capital Un 1
Notebook Capital Un 1
TV Smart 50" Capital Un 1
Tablet Capital Un 10
Tela de Projeção com tripé 2,10m X 1,50m 100
Capital Un 1
Polegadas

Caixa de som bluetooth portátil amplificada Capital Un 1

Mesa de som com interface de gravação Capital Un 1


Gravador de voz digital 8gb USB Capital Un 5
Tenda 6X3m PVC Poliester Capital Un 2
Fone de ouvido Custeio Un 5
Pen drive 64 GB Custeio Un 5
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 100,00
OBS: Para o cálculo do valor por estudante foi utilizado a hipótese de uma escola com 250
estudantes.

REFERÊNCIAS

MINAS GERAIS. Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG). Disponível em:


http://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/20181012%20-%20Curr%C3%ADcul
o%20Refer%C3%AAncia%20de%20Minas%20Gerais%20vFinal.pdf

RIBEIRO, Ana Elisa. Textos Multimodais: leitura e produção. 1ª ed. São Paulo:
Parábola Editorial, 2016.

30
ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola
Editorial, 2012.

SILVA, Shirley dos Santos. Manual para estruturação de Oficina Pedagógica.


Universidade Federal do Pará. Belém, 2019. Disponível em:
http://repositorio.ufpa.br/jspui/bitstream/2011/12185/2/Produto_ManualOficinaPedagogica.p
df. Acesso em: 05 de abril de 2022.

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: Letramento na cibercultura.


Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em
<http://www.cedes.unicamp.br>

Projeto didático de Fanfiction no Ensino Fundamental : Desenvolvimento de habilidades


de leitura e escrita.
file:///C:/Users/USER/Downloads/4476-Texto%20do%20artigo-13487-1-10-20201130.pdf
Acesso em 12 de abril 2022.

FANFIC: Uma Proposta de atividade para trabalhar o gênero em sala de aula.


http://www.ufrgs.br/revistabemlegal/edicoes-anteriores/vol_9_2_2019/fanfic-uma-proposta-
de-atividade-para-trabalhar-o-genero-em-sala-de-aula. Acesso 11 de abril de 2022.

Projeto Metacast: O uso do Podcast como ferramenta de ensino-aprendizagem


https://portalintercom.org.br/anais/sul2019/resumos/R65-0370-1.pdf. Acesso 12 de abril de
2022.

Como o Tik Tok e o Reels podem ser usados na Educação.


https://fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/como-o-tiktok-e-o-reels-podem-ser-usados-na
-educacao/ Acesso 11 de abril 2022.

31
08 - EDUCAÇÃO E PSICOMOTRICIDADE

VALOR: R$100.000,00

PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental

JUSTIFICATIVA

A escola, ao inserir um espaço voltado para o desenvolvimento integral do estudante


oferecendo atividades corporais motoras por meio da psicomotricidade, irá favorecê-lo no
desenvolvimento e desempenho escolar, estimulando não somente as habilidades motoras
como também as perceptuais, cognitivas e afetivas, além da atenção e concentração,
estimulação neurológica, necessárias nesse processo de ensino-aprendizagem.

Para além do processo ensino aprendizagem as vivências psicomotoras ampliam e situam


os indivíduos no mundo. A experiência corporal auxilia o indivíduo a desenvolver a
atenção, memória, percepção visual, auditiva e tátil, lateralidade, equilíbrio, percepção
espaço-temporal, dentre outras habilidades usadas em ações do nosso cotidiano.

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar um espaço específico para o trabalho da psicomotricidade na escola visando


o desenvolvimento integral dos estudantes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Atender uma demanda latente da população atual de trabalhar as habilidades


psicomotoras como também as perceptuais, cognitivas e afetivas, além da atenção
e concentração, estimulação neurológica.

● Aumentar o vínculo do estudante com a escola criando uma situação de


pertencimento e reduzindo a evasão escolar;

● Proporcionar espaços estimulativos na escola com atividades lúdicas, desafiadoras


e movimentos diversos que contribuirão na alfabetização dos estudantes.

● Ampliar as vivências motoras dos estudantes aumentando o conhecimento corporal


e qualificando sua participação na sociedade.

● Proporcionar um espaço interdisciplinar, inclusivo e interativo no ambiente escolar


visando o desenvolvimento pleno dos estudantes.

METODOLOGIA

O projeto tem como princípio o desenvolvimento motor dos estudantes considerando as


habilidades e aspectos emocionais e cognitivos. O espaço proposto na escola deverá estar
destinado exclusivamente para as atividades voltadas para este fim visando ampliar o
desempenho dos estudantes, suas vivências motoras e conhecimento corporal, ou seja, a

32
escola deve possuir uma sala ociosa.

Como o desenvolvimento motor abrange diversas áreas, sendo todas elas importantes
para o desenvolvimento dos estudantes, cabe à escola oferecer ao discente tempos e
espaços diversificados para que esta estimulação ocorra adequadamente favorecendo o
desenvolvimento integral do indivíduo.

As atividades de desenvolvimento psicomotor, estimulada por meio de jogos e atividades


de aprendizagem que trabalham o movimento, possibilitam um domínio sobre o próprio
corpo e movimentos como também o aprimoramento das habilidades que envolve a
lateralidade, organização espacial e temporal, coordenação motora, esquema corporal,
aspectos emocionais e cognitivos essenciais para o crescimento de um estudante
integrado à sociedade.

As áreas psicomotoras podem ser inseridas nas estratégias de aprendizagem dos


estudantes para que cada etapa ocorra no tempo certo, propiciando o desenvolvimento da
coordenação motora fina, global, lateralidade e outras. Cabe à escola ofertar atividades
simples que estimulem e consolidem essas habilidades.

O Instituto Neurosaber corrobora ao afirmar que a estimulação correta das áreas


psicomotoras contribuirá no processo de desenvolvimento do indivíduo, mas para isso é
preciso conhecer cada uma dessas habilidades, ou seja,

Coordenação motora global

A habilidade de coordenação motora global está associada à consciência


corporal, ao controle da musculatura ampla para realizar movimentos
complexos. Estimular essa área psicomotora envolve trabalhar habilidades
como pular, correr e dançar.

Coordenação motora fina

O desenvolvimento dessa área psicomotora está relacionado com o


controle dos pequenos músculos, como movimento das mãos, da face e
visual. As atividades que estimulam a coordenação motora fina são mais
refinadas, como recortes, desenhos e até mesmo amarrar os sapatos.

A estimulação dessa área psicomotora é importante para que a criança


aprenda a segurar no lápis, por exemplo, para poder escrever.

Lateralidade

A lateralidade é a área psicomotora associada à consciência de que o


corpo tem dois lados, e à noção de externo e interno. É importante que
seja estimulada, pois favorece o domínio do próprio corpo e a
coordenação motora.

Organização espacial-temporal

A organização temporal é a habilidade de perceber o tempo em sua


relação com as nossas ações. Diferenciar o rápido do lento, é um
exemplo. As crianças começam a ter noção do tempo a partir do ritmo e

33
das suas experiências, que têm começo, meio e fim.

As atividades que estimulam essa área psicomotora são aquelas que


envolvem ritmo e são situadas em presente, passado e futuro.

A organização espacial diz respeito à percepção do mundo externo. Está


relacionada à consciência do corpo no ambiente em que está inserido.

Esquema corporal

O esquema corporal está relacionado à habilidade de consciência do


próprio corpo e das partes que o compõem. Os movimentos e ações
corporais estão relacionados à imagem corporal, ou seja, como a pessoa
enxerga seu próprio corpo.

O desenvolvimento da criança passa pelas experiências corporais em


relação com os objetos e com o meio. É construída também de acordo
com as relações afetivas que a circundam e associada às áreas
psicomotoras do desenvolvimento que levam à organização e formação da
autoestima da criança.

(Fonte:
https://institutoneurosaber.com.br/entenda-as-areas-psicomotoras-e-com
o-estimular-cada-uma-delas-na-aprendizagem/)

Ao planejar e estruturar esse espaço alternativo “Educação e Psicomotricidade” deve-se


pensar no mobiliário e material que atendam a demanda de todas as habilidades e faixa
etárias, como exemplo, espelho, colchonetes, espaldares, bancos suecos, bolas de
diferentes tamanhos, bambolês, tapetes, espumas, mini cama elástica, dentre outros.

Inicialmente esta sala deverá ser organizada com auxílio do professor de Educação Física
e dos demais profissionais que a utilizarão no seu planejamento.

Desta forma acredita-se que a escola, ao optar por este projeto, agregará ao seu processo
ensino-aprendizagem algo que é apontado nos dias de hoje como uma carência, dando ao
estudante um maior conhecimento do seu corpo.

RESULTADOS ESPERADOS

● Melhoria do desempenho cognitivo, emocional, corporal dos estudantes;

● Melhoria das habilidades psicomotoras como a lateralidade, coordenação motora


fina e grossa, equilíbrio, percepção espaço-temporal, dentre outras.

● Ampliação dos espaços escolares para proporcionar atividades interativas e


interdisciplinar, favorecendo o desenvolvimento integral dos estudantes;

34
EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

PROJETO 09: EDUCAÇÃO E PSICOMOTRICIDADE


NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA
Escada de coordenação Custeio und 6
Tatame 40mm Custeio Peças 16
Cone sinalização Custeio kit 6
Bambolês Custeio unid 30
Medicine ball Custeio und 4
Cordas tamanhos diversos Custeio und 10
Bolas de Iniciação (nº 8, 10 e 12) Custeio und 25
Módulos, rolos, palitos de espuma Custeio und 15
Cone com barreira Custeio kit 10
Espelhos Multiuso Custeio kit 4
Bosu Custeio unid 6
Meia Bola Bosu com alças Custeio unid 5
Colchões diversos tamanhos e larguras Custeio und 5
Colchonetes Custeio und 40
Barreira móvel 3 alturas Custeio unid 10
Bola Suiça (tamanhos diversos) Custeio unid 6
Corda de Escalada infantil Custeio unid 5
Circuito espumado para psicomotricidade Custeio unid 6
Jogos educativos para psicomotricidade Custeio unid 20
Circuito motor e kit movimentação ativa (trave, arco,
meio arco, prancha) Custeio unid 20
Centopéia em poliéster Custeio unid 4
Painel de Atividades Psicomotoras Custeio unid 3
Amarelinha tapete psicomotor Custeio unid 5
Almofada de equilíbrio 33cm 150kg fitness disco
inflável Custeio unid 20
Material de papelaria Custeio unid 1
Manutenção e custeio pequenos reparos Custeio unid 1
Material de custeio extra Custeio unid 1
Minitrampolim Capital und 6
Banco Sueco Capital und 3
Espaldar de madeira Capital unid 3

Parede de Escalada infantil triangular com corda Capital unid 5

Kit garras Tamanhos P Para Parede De Escalada Capital unid 3

35
Parede de Escalada 1m x 1,60m com 10 garras Capital unid 4

VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 100.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 200,00

OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão à montagem de uma sala
de psicomotricidade. Para o cálculo do valor por estudante foi utilizado a hipótese de uma
escola com 500 estudantes.

REFERÊNCIAS

SACCHI, Ana Luisa and METZNER, Andreia Cristina. A percepção do pedagogo sobre
o desenvolvimento psicomotor na educação infantil. Rev. Bras. Estud. Pedagog.
[online]. 2019, vol.100, n.254 [cited 2020-06-18], pp.96-110.

SILVA, Samara Lilian Zulian Ruas da; OLIVEIRA, Maria Carolina Camargo de e CIASCA,
Sylvia Maria. Desempenho percepto-motor, psicomotor e intelectual de escolares
com queixa de dificuldade de aprendizagem. Rev. psicopedag. [online]. 2017, vol.34,
n.103 [citado 2020-06-18], pp. 33-44.

https://institutoneurosaber.com.br/entenda-as-areas-psicomotoras-e-como-estimular-cada-
uma-delas-na-aprendizagem/

36
09 - SARAU DO ROMANTISMO LITERÁRIO:
um aprendizado sobre o Amor na literatura e afins

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes e Professores dos segundos e terceiros anos (regular e EJA)
do Ensino Médio da escola e suas respectivas famílias.

JUSTIFICATIVA

Sarau do Romantismo Literário é um projeto que envolve o sonho e o protagonismo dos


estudantes do Ensino Médio. Acredita-se contribuir para estimular no discente o desejo de
ler poesias e usar a fruição da arte das palavras. Cabe ao professor mediar aprendizagens
para que os estudantes ampliem suas possibilidades de atuar social e culturalmente,
expressar sentimentos, impressões, ideias, opiniões e criações, apropriando-se de
diferentes formas de entender e interagir com o sentimento romântico, além de motivá-lo a
melhorar seu desempenho acadêmico e contribuir para que o aprendizado, construído em
sala de aula, faça sentido ao longo de sua vida.

Dessa forma, através do universo romântico, expresso na literatura, arte, filosofia,


sociologia e ao longo da História, pretende-se estimular no aluno o desejo de apreciar o
amor como um fenômeno que constitui a base da vida e da sociedade (MORENO;
SASTRE, 2010), e se apresenta por meio de diversos e distintos aspectos. Sobretudo,
propõe-se localizar na literatura Romântica, seus múltiplos formatos, desde o amor entre
pai e filho, na poesia de Gonçalves Dias, passando pelo amor idealizado, em Álvares de
Azevedo e no amor social, de Castro Alves. A proposta, é partir desse múltiplo sentimento
amoroso, para identificarmos a importância do amor, ágape, termo que os gregos,
relacionavam ao amor que se dá, que se entrega e é incondicional.

O evento, realizado pelos alunos dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio e da
EJA, visa que eles organizem a curadoria de um acervo de poemas do Romantismo
(século XIX) e observem o modo de ser romântico, no século XXI. Sejam capazes de
perceber e distinguir as particularidades e características de cada fase romântica;
Consigam relacionar e discutir a importância do Amor, ao longo da História, dentro de uma
unidade temática e curricular (BNCC); mas, sobretudo, planejem e experimentem um
momento de contemplação e fascínio.

Espera-se que a cerimônia seja capaz de encantar os jovens, transformando o ensino em


um momento de deslumbramento, onde a arte desperte, em cada um, emoções que vão
além da própria literatura, mas alcancem ressonância na história pessoal e no mundo de
cada participante. E, dessa forma, desenvolver competências e habilidades, valorizando
conhecimentos prévios e interesses dos estudantes para a ampliação de seus repertórios,
motivando um aprendizado autônomo, mas interdependente.

37
Segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCNEM, 2006, p.54[S2] ), é
necessária a busca pela formação do leitor literário, fazendo-o apropriar-se daquilo a que
tem direito. Mais do que ler poesias e textos românticos, cabe propor aos alunos condições
de ampliar e articular seu conhecimento, criando competências e habilidades de fruição,
por meio dessa experiência estética. Tudo isso, como uma maneira de estimular a
criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, a fim de
facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o
incerto, o imprevisível e o diferente (PCN+, 2002. págs.62-63).

Dessa forma, esse momento deve favorecer a uma catarse na vida de cada jovem, capaz
de, mais do que um “Sarau do Romantismo Literário”, proporcionar um momento
inesquecível em suas vidas. Reverberando significados que vão além da reflexão, mas de
um deslumbramento estético realizado por eles mesmos, estimulando a leveza, a
delicadeza e a sutileza da poesia em suas vidas.

OBJETIVOS GERAIS

Relacionar formas diferentes de representação do amor, a contextos históricos e literários


diferentes, investigando a relação desse sentimento com a vida dos alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Reconhecer a importância do Romantismo brasileiro para a formação da


consciência nacional e a consolidação da literatura brasileira. (CRMG/2022)

● Reconhecer e caracterizar a contribuição dos principais autores românticos


nacionais para a literatura brasileira. (CRMG/2022)

● Comparar representações do amor, em textos literários de uma mesma época ou


de épocas diferentes da história literária brasileira.

● Reconhecer, em textos literários apresentados, conflitos e formas de representação


do amor.

● Perceber, na perpetuação de determinados discursos sobre o amor, o


silenciamento de algumas vozes.

● Estabelecer relações intertextuais entre um texto literário e uma outra manifestação


cultural sobre o amor, nas mais diversas áreas do conhecimento.

● Pesquisar referências bibliográficas de autores nacionais e estrangeiros, do período


romântico e de outras fases, de forma que os alunos sejam capazes de investigar,
examinar, comparar e relacionar diferentes formas de expressão sobre o tema.

● Potencializar a oralidade dos estudantes ao localizar modos de recitar poesias.

● Organizar e registrar todo o evento com fotos e vídeo, como forma de documentar e
promover o evento.

38
● Relacionar conceitos do amor em várias dimensões nas interáreas: linguagens e
Ciências Humanas e Sociais aplicadas.

METODOLOGIA

O Método utilizado inicialmente, será pesquisa bibliográfica em livros de poesia de autores


brasileiros e estrangeiros com temática sobre o amor, em livros, sites de músicas, teóricos
sobre o assunto e práticas de produção e execução de evento artístico-cultural,
compreendendo elaboração de playlist, álbum de fotografias, campanha de marketing
(reels, tiktok, cards para instagram etc), que sejam próprios da cultura clássica e da juvenil.

O primeiro passo acontece em sala de aula, durante as aulas de literatura sobre o


Romantismo. Os alunos dos segundos anos serão incentivados a buscar e ler poesias, em
versos e prosa, desse período literário e de outros momentos da História. Buscando não
apenas o resgate dos textos, mas o entrecruzamento de diálogos entre obras, leitores e
tempos históricos ao longo da literatura (BNCC, 2017, p. 89). Estimulando habilidades de
Língua Portuguesa, na área de Linguagens e suas Tecnologias. O projeto prevê aquisição
de livros de poesia (em versos e prosa) de épocas e estilos variados, mas com foco no
período do Romantismo. Dessa forma, os estudantes estarão aptos a escolherem poemas
e músicas que versem sobre o tema abordado.

Os alunos dos terceiros anos e da EJA serão instigados a participar do sarau do


Romantismo Literário, não só colaborando com a produção cultural do evento, mas
organizando e registrando toda a cerimônia, com fotos e vídeos. Então, cabe a eles o
papel de organizar, documentar e promover o sarau. Portanto, farão a curadoria, criação
de playlist, álbum fotográfico, propaganda e textos sobre a cerimônia.

Da mesma forma que muitos romances românticos iniciam com um baile, ou destacam
esse momento, tal como Senhora, de José de Alencar, todos serão convidados a
apreciarem e participarem do momento de abertura, onde os alunos dançarão uma valsa
para darem início às atividades. Logo depois, serão encaminhados para o espaço,
devidamente organizado, onde ocorrerá o ponto culminante do sarau, com declamação de
poemas, relatos de histórias e apresentação de músicas ligadas ao tema.

Em um ambiente, entre chás e velas, será despertado o sentimento integral do Amor,


difundido por uma variedade de fontes, contemporâneas e antigas. O Papa Francisco (cf.
Fratelli tutti, 5) diz que “o amor coloca-nos em tensão para a comunhão universal”,
mostrando a importância dele estar sempre presente, dando-nos a certeza de que
devemos preservá-lo, pois ele é capaz de transformar nossas vidas. No mesmo espaço,
faremos um contraponto, com a concepção do amor carnal, tantas vezes listado no
imaginário e na literatura.

O sarau terminará com o convite a todos para participarem de um momento onde será
ofertado uma muda de rosa, atribuindo a ideia de que o amor requer cuidado e atenção
para preservar-se vivo e belo. Todos serão chamados a cantar parabéns para celebrar
esse momento tão especial e a vida dos aniversariantes do período. Logo depois, serão
convidados para se servirem, em um jantar que será oferecido pela escola. Ressalta-se

39
que há previsão financeira para a contratação de serviço e buffet para oferta do jantar, não
sendo necessário a utilização dos recursos da alimentação escolar.

Para criar um clima do período romântico (século XIX), os alunos usarão peças do
vestuário da época, como, por exemplo, gravata-borboleta, terno, cartola e bengala para
os meninos. As meninas se pentearão de forma elaborada, com cachos e flores no cabelo
ou chapéus, poderão usar xales, leques e vestidos rodados. Além de todos trazerem a
muda de rosa, que será oferecida ao outro/a.

Todos serão convidados a se vestirem em traje de gala, mesmo os familiares e professores


(caracterizados de forma particular). O objetivo é que todos estejam vestidos de maneira
apropriada ao evento. Como forma a dar oportunidade de participação para todos os
alunos, o projeto se propõe a ajudar a organizar o ambiente escolar e a caracterização dos
estudantes para o evento, principalmente, para aqueles que, com impossibilidade de arcar
com os custos, não tenham condições de se vestirem com roupa adequada à ocasião.
Dessa forma, o projeto prevê recurso para o aluguel de roupas de gala para os estudantes,
a ser administrado pela escola.

Cada sala terá um aluno como ponto focal da organização. Ele/a será responsável em
favorecer a comunicação com os professores e alunos, além de incentivar e monitorar a
participação de todos, seguindo uma rubrica de avaliação, que será medida por meio da
observação dos alunos nas aulas e apoiada em anotações da participação de cada um nas
atividades.

RESULTADOS ESPERADOS

Busca-se que o evento seja capaz de estimular o gosto pela fruição e deleite da linguagem
literária e artística. Possibilitando aos envolvidos reconhecer, valorizar, fruir e produzir tais
manifestações, com base em critérios estéticos e no exercício da sensibilidade (BRASIL,
2018).

Pretende-se a participação dos estudantes, de forma a trabalhar habilidades em que eles


possam não apenas ler, escutar, apresentar obras românticas clássicas e de sua própria
autoria (EM13LP52), mas refletir criticamente, com argumentos embasados nos objetos de
conhecimento e bibliografia indicados e estudados.

Para alcançar esses resultados esperados, será proposta uma autoavaliação da


participação de cada um nesse sarau literário e artístico (EM13LP46), destacando a
contribuição desse momento para sua vida pessoal e estudantil. Igualmente, o domínio do
conteúdo será averiguado em avaliação formal, verificando se os alunos conseguem
analisar relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e
gêneros literários de um mesmo momento histórico e de momentos históricos diversos
(EM13LP49).

Propõem-se, ainda, oportunizar um momento de análise, discussão, produção e


socialização do evento, trabalhando textos de apresentação e apreciação de produções
culturais e outros gêneros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, em

40
várias mídias, vivenciando de forma significativa o papel de repórter, analista, crítico,
editorialista ou articulista, leitor, entre outros (EM13LP44).

Nosso foco será na aprendizagem, onde através desses momentos prazerosos e


proveitosos, os alunos possam observar, perceber e registrar as atividades pedagógicas
realizadas. Orientados pelos professores dos diversos conteúdos, os alunos devem
verificar o desenvolvimento de suas competências e habilidades, nas mais diferentes áreas
de conhecimento. Incentivando, entre outras coisas, a inclusão social do aluno a esse
ambiente artístico, muitas vezes, tão distante de seu universo e de sua vida.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

PROJETO 09: SARAU DO ROMANTISMO LITERÁRIO


NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA
Mini System (com CD player, bluetooth, entrada
USB) Capital Un 1

Mesa de som 12 canais Capital Un 1

Microfone de corpo metálico (profissional) Capital Un 2


Pedestal de Microfone Girafa (1 de mesa e de 1 de
chão) Capital Un 2

Conjunto caixa de som (preferencialmente


bluetooth, par = 1 caixa ativa + 1 caixa passiva) Capital Par 2

Notebook Capital Un 2
Headphone profissional Custeio Un 2

Cabo P2xP10 (Stereo) - preferencialmente blindado Custeio Un 2


Cabo P10XP10 (5metros) Custeio Un 2
Ajuda de custo de aluguel de roupa de gala para os
alunos Custeio - -

Contratação serviço de buffet (Jantar e sobremesa) Custeio - -


Livros de poesia (em versos e prosa) de várias
épocas que tratam do amor Custeio Un 45
Ornamentação / Enfeites Custeio - -

VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 83,33


OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão à execução do projeto Sarau do
Romantismo Literário. Para o cálculo do valor por estudante foi utilizado a hipótese de uma escola
com 300 estudantes participantes.

41
REFERÊNCIAS

BNCC, 2017, p. 89. Disponível em:


<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_sit
e_110518.pdf> Acesso em: 01 de abril de 2022.

CURRÍCULO REFERÊNCIA DE MINAS GERAIS. 2022. Disponível em:


https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%
AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 01 de abril de 2022.

Felipe Koller. Sempre Família. Gazeta do Povo. 01/05/2020 13:50. Disponível em:
https://www.semprefamilia.com.br/virtudes-e-valores/o-amor-a-maior-das-virtudes-ou-talvez
-a-unica/Acesso em: 04 de abril de 2022.

MORENO; Sastre. Scielo Brasil. 2010. Disponível em:


<https://www.scielo.br/j/ep/a/NWtV8tGp5dDpCxQd5DXgqpy/?lang=pt>. Acesso em: 01 de
abril de 2022.

OCNEM, 2006, p.54. Disponível em:


<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf> Acesso em: 01
de abril de 2022.

PCN+, 2002. pags.62-63. Disponível em:


<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf> Acesso em: 01 de abril de 2022.

Vatican News. Fratelli tutti. 04/10/2020. Disponível em: <«Publicada "Fratelli tutti", a
Encíclica social do Papa Francisco - Vatican News»>. Acesso em: 04 de abril de 2022.

42
10 - RÁDIO ESCOLA

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio.

JUSTIFICATIVA

A Rádio Escola é um projeto que promove o protagonismo infanto juvenil e a cultura


democrática no espaço escolar através da comunicação. Por meio dessa ferramenta os
estudantes encontrarão um espaço de fala institucional para expressarem sua visão de
mundo, seus gostos, preocupações, críticas, anseios, etc. A auto-organização dos
estudantes para a manutenção da Rádio Escola, além de fomentar fortemente o
protagonismo infanto-juvenil, permite o desenvolvimento das habilidades de comunicação,
comprometimento, resolução de problemas, trabalho em equipe, gestão da informação e
conhecimento, dentre outras. Também auxilia no percurso curricular dos estudantes
contribuindo para a melhoria das competências de leitura, escrita e oralidade.

OBJETIVOS GERAIS

Implementação de núcleo tecnológico que viabilize o funcionamento da Rádio Escola. A


Rádio escola tem por princípio a auto-organização dos estudantes visando o fomento do
protagonismo juvenil e fortalecimento da cultura democrática no ambiente escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Fomentar o engajamento e o protagonismo estudantil;

● Desenvolver habilidades de leitura, oralidade, comunicação, escrita e


auto-organização dos estudantes;

● Auxiliar no fortalecimento do vínculo aluno-escola;

● Desenvolver o senso crítico e investigativo dos estudantes;

● Promover atividades culturais e de entretenimento no ambiente escolar;

● Criar espaço de fala democrático institucional no ambiente escolar;

METODOLOGIA

A proposta da Rádio Escola se baseia na autogestão dos estudantes e na construção


coletiva. Assim, após a aquisição dos itens tecnológicos necessários para a criação da
Rádio Escola, deve-se escolher um profissional escolar voluntário para ser facilitador da
Rádio Escola. Esse facilitador deverá organizar a divulgação do projeto para todos os
estudantes da escola, juntamente com o Grêmio Estudantil, caso exista, ou com os
representantes de turma. A divulgação inicial deverá informar aos estudantes que a Rádio
escola será criada pelos estudantes e para os estudantes, dessa forma os estudantes

43
interessados em participar deverão se manifestar para posteriormente participarem de
reuniões colaborativas.

Inicialmente o facilitador irá auxiliar a organização primária da rádio escola, estabelecendo


e viabilizando datas e locais para reuniões com todos os estudantes interessados em
participar da rádio. Nestas reuniões iniciais, poderão ser discutidas as ideias para o nome
da rádio, programas e atrações, assim como a formulação de normas, horário de
funcionamento, estruturação e regimento interno da nascente Rádio Escola.

Ressalta-se que o papel do facilitador é justamente o de facilitar/viabilizar


institucionalmente a criação da rádio, deve-se deixar o protagonismo da ação e as
deliberações para os jovens, estimulando assim suas habilidades de autogestão,
comunicação, mediação, criatividade e trabalho em equipe. Contudo, é fundamental que o
facilitador, assim como os demais servidores escolares, estejam atentos ao conteúdo
veiculado pela Rádio Escola e que realizem intervenções pedagógicas quando necessário.

É interessante e desejável que a Gestão escolar busque ter uma relação de parceria
horizontal com a Rádio Escola, visando colaboração e engajamento dos estudantes para
que incluam em sua programação a veiculação de informes e notícias afetas à escola e
seus estudantes, como por exemplo a chegada dos exames externos, eventos escolares
como saraus, sábados letivos, festas juninas, etc. Além disso, nessa mesma proposta
horizontal, todos os professores podem utilizar de sua criatividade para propor aos
estudantes gestores da rádio escola intercessões entre o conteúdo ministrado em sala de
aula e a programação da rádio.

Dessa forma, tem-se a expectativa de um projeto amplo que empodere os jovens e


dinamize as relações escolares.

RESULTADOS ESPERADOS

● Melhoria das habilidades de leitura, oralidade, comunicação, escrita e


auto-organização dos estudantes;

● Desenvolvimento do senso crítico dos estudantes sobre os Meios de Comunicação


e seus impactos sociais;

● Ampliação das possibilidades de práticas interdisciplinares e transdisciplinares;

● Melhoria da cultura democrática no ambiente escolar;

● Aproximação e integração dos estudantes, aumento do vínculo escola-aluno;

● Fortalecimento do protagonismo juvenil;

● auto-organização dos estudantes;

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

A execução financeira se dará por meio de Termo de Compromisso para que a escola
realize a aquisição dos seguintes itens/serviços:

44
PROJETO 10: RÁDIO ESCOLA
NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA
Mini System (com CD player) Capital Un 1
Mesa de som 12 canais Capital Un 1

Microfone de corpo metálico (profissional) Capital Un 4


Pedestal de Microfone Girafa (3 de mesa e
de 1 de chão) Capital Un 4
Gravador de voz profissional com entrada
USB Capital Un 2
Caixa de som ativa (preferencialmente
bluetooth) Capital Par 2
Notebook Capital Un 2
Headphone profissional Custeio Un 2
Cabo P2xP10 (Stereo) - preferencialmente
blindado Custeio Un 2
Cabo P10XP10 (5 metros) Custeio Un 2
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 50,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão à execução do projeto Rádio
Escola. Para o cálculo do valor por estudante foi utilizado a hipótese de uma escola com 500
estudantes participantes.

REFERÊNCIAS:

http://equipamentocertoparaescola.blogspot.com/2010/06/radio-escolar-saiba-como-criar-s
ua.html

http://www.usp.br/nce/manual/paginas/manual1.pdf

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11452-man
ual-operacional-de-educacao-integral-2012-pdf&Itemid=30192

45
11 - APRENDIZADO ALÉM DOS MUROS:
práticas pedagógicas em ambientes não
tradicionais de ensino

VALOR: R$ 25.000,00 / R$ 50.000,00 / R$ 75.000,00 / R$ 100.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio.

JUSTIFICATIVA

Buscando possibilitar aos estudantes experiências que colaborem com a aquisição de


conhecimento de forma lúdica e oportunizar vivências através de visitas a espaços da
cidade, este projeto propõe visitas bimestrais a locais diferentes para além dos espaços
formais da escola. Apresenta assim sugestão de quatro projetos como instrumentos
pedagógicos.

Trata de uma visita científica monitorada com objetivo de contribuir no processo de


ensino-aprendizagem, através de atividades práticas que estimulem a observação e levem
o estudante a interagir com o ambiente visitado.

OBJETIVOS GERAIS

Realizar uma visita por bimestre a ambientes fora da escola, para proporcionar aos
estudantes a possibilidade de adquirir conhecimentos de forma lúdica, explorando diversos
espaços educativos para além dos muros da escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Dinamizar o processo de aprendizagem proporcionando aos estudantes


experiências diferenciadas do contexto de sala de aula e da escola, contribuindo
para desenvolver seu potencial de percepção e sintetização.

● Realizar um projeto por bimestre, apresentando atividades lúdicas como forma de


proporcionar aquisição de repertório cultural e diversificação da aprendizagem;

● Possibilitar aos estudantes sentimento de pertencimento, espírito gregário,


coletividade, convivência no território e respeito ao espaço público;

● Fortalecer laços, relação de afeto e cuidados entre os estudantes;

● Relacionar sensações e sentimentos vivenciados com conteúdos estudados;

46
METODOLOGIA

A partir deste projeto macro, serão realizadas 4 propostas bimestrais. Sendo 4 visitas
técnicas no município da unidade escolar ou 2 visitas sendo uma interestadual e outra
intermunicipal em diversos espaços de aprendizagem, acompanhada e monitorada pelo
professor, através de intervenções imediatas, conectando o conteúdo estudado às
experiências vivenciadas. Para todos os projetos deverão ser elaborados momentos de
culminância, onde os estudantes possam demonstrar as aprendizagens.

Orientações para deslocamento e pernoite de estudante

. Monitores para acompanhar os estudantes, têm que ser da equipe escolar.

. É necessário que a empresa contratada para realizar o serviço de transporte faça o


seguro viagem.

. Todos entram na contagem de passageiros

. Pais que participam de ações efetivas da escola, tipo colegiado escolar, grêmio etc,
podem ir. É elaborado um termo de aceite ao convite onde se responsabiliza. Deve ser
incluído no seguro .

. O veículo deve ter seguro.

. Para cada 20 estudantes é necessário um monitor.

. É importante ter no mínimo dois monitores de sexo oposto sempre.

. A escola deve levar no deslocamento uma caixa com recursos para primeiros socorros.

. Todo passageiro deve portar documento de identidade .

- Lista de passageiros com os dados pessoais deve ser enviada anteriormente à empresa
responsável pelo deslocamento.

Lista de passageiros deve conter os dados

. Nome completo

. Identidade

. Telefone de contato de uma pessoa próxima, para caso de urgência

Importante

. Em toda parada é necessário fazer a contagem dos passageiros e conferência.

. Todos os termos de autorização de viagem precisam ter firma reconhecida em cartório


pelos responsáveis.

. Providenciar termo de uso de imagem.

47
Os projetos são:

1. Física, química e matemática divertidas

O projeto propõe uma visita a um espaço de diversão (parque de diversões, parque


aquático, etc). Os professores das áreas de Ciências da Natureza e Matemática, irão
apresentar aos estudantes propostas de exploração de sensações através de brincadeiras,
manobras corporais e a partir daí o estudante relata sua percepção com essa sensação e
o professor explica, através da Química, Física e Matemática essa resposta fisiológica.

De volta à escola os estudantes podem construir maquetes retratando o espaço visitado e


descrever, numa feira de ciências, suas percepções e explicá-las através da Física,
Química e Matemática. E assim despertar nos outros estudantes da escola o interesse por
estes componentes curriculares.

2. Leitura além das letras

Trata-se de um projeto onde o professor faz visitas com os estudantes a espaços culturais
da cidade, possibilitando conhecer maneiras diferentes de fazer leituras e escritas,
desenvolvendo a capacidade de intertextualizar e contextualizar com os saberes do
estudante através de diversos espaços, como exposições, assistência a peças de teatro,
musicais, teatro de rua, feiras de profissões, apresentações circense, cinema, entre outros.
De volta à escola estes alunos farão relatos de várias maneiras, como desenhos, contação
de histórias, redações, cartazes, entre outros, para contribuir com a melhoria da qualidade
das práticas de leitura e escrita.

3. Conversando com a cidade

O projeto propõe que os estudantes conheçam os espaços da cidade onde moram e os


compreendam como espaços de convivência social. Praças, shopping Center, mercados
centrais, feiras, outras escolas, ruas, pontos turísticos e históricos entre outros.

O professor fará uma lista de locais diversos da cidade possíveis de visitação. Os


estudantes elegem o local a ser visitado. O professor também fará um roteiro da visita que
servirá de guia de entendimento, assim o estudante vai contextualizando o que for
pontuado durante a explicação do professor ou guia. Buscando assim desenvolver o
sentimento de pertencimento e responsabilidade cidadã na construção e preservação dos
espaços.

De volta à escola é feita uma roda de conversa onde os estudantes trocam suas
percepções das visitas, despertando o interesse de outros estudantes para a visitação.

4. Conhecendo museus e grutas

Este projeto objetiva ampliar os conhecimentos dos estudantes por meio de práticas de
observação e experimentação em visitas a museus e grutas. Os museus e grutas são
ambientes que possuem um imenso potencial pedagógico, por apresentarem aspectos que
envolvem desde estudos relativos à formação acadêmica, até o registro histórico da
organização social dos nossos antepassados.

48
As visitas deverão ser acompanhadas pelo professor e poderão ter também guias
turísticos locais. Durante as visitas é importante que os estudantes tenham em mãos bloco
para anotações ou prancheta.

De volta à escola os estudantes poderão, a partir de interdisciplinaridade, fazer


apresentações do passeio a outras turmas da escola. Podem fazer redações apresentando
o espaço visitado; roda de conversa trocando percepções do local visitado; encenação,
construção de maquetes representando as formações rochosas das grutas, confeccionar
cartazes explicando a importância dos museus, entre outras formas de apresentações.

CONCLUSÃO:

Para tornar os conteúdos das áreas mais atraentes, estes projetos propõem a
compreensão dos conceitos fazendo relação da teoria, prática e fatos cotidianos, de
simples vivência. Para isso é necessário estudar conceitos, observar e fazer
experimentações.

RESULTADOS ESPERADOS

● Fortalecer laços e vínculo dos estudantes com a escola e colegas contribuindo para
a diminuição da evasão e abandono escolar.

● Contribuir para a redução das desigualdades educacionais ao ofertar aos


estudantes acesso à locais e vivências diferenciadas.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Será disponibilizado recurso, via Termo de Compromisso, para pagamento de transporte,


lanche e passaportes de ingresso nos locais escolhidos, com a previsão de atendimento a
500 estudantes por bimestre, totalizando o atendimento de 2000 estudantes neste projeto.

PROJETO 11: APRENDIZADO ALÉM DOS MUROS (125 ESTUDANTES)


NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA

Transporte (frete de ônibus) Custeio (serviço) unidade 10


Alimentação (lanche, refeição, etc.) Custeio unidade 500
Passaportes Custeio unidade 500

VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 200,00


OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 125
estudantes no projeto por bimestre, ou por visitas, sendo contabilizadas no valor total do projeto
quatro visitas.
* Considerando uma visita por bimestre tem-se 4 visitas anuais, logo será necessária a contratação
de serviço de frete 4 vezes (previsão média de frete de 2 a 3 ônibus por visita, 10 ônibus em um
ano)

49
PROJETO 11: APRENDIZADO ALÉM DOS MUROS (250 ESTUDANTES)
NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA

Transporte (frete de ônibus) Custeio (serviço) unidade 20


Alimentação (lanche, refeição, etc.) Custeio unidade 1000
Passaportes Custeio unidade 1000
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 75.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 200,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 250
estudantes no projeto por bimestre, ou por visitas, sendo contabilizadas no valor total do projeto
quatro visitas.
* Considerando uma visita por bimestre tem-se 4 visitas anuais, logo será necessária a contratação
de serviço de frete 4 vezes (previsão média de frete de 5 ônibus por visita, 20 ônibus em um ano)

PROJETO 11: APRENDIZADO ALÉM DOS MUROS (375 ESTUDANTES)


NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA

Transporte (frete de ônibus) Custeio (serviço) unidade 30


Alimentação (lanche, refeição, etc.) Custeio unidade 1500
Passaportes Custeio unidade 1500
VALOR TOTAL DO PROJETO
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 375
estudantes no projeto por bimestre, ou por visitas, sendo contabilizadas no valor total do projeto
quatro visitas.
* Considerando uma visita por bimestre tem-se 4 visitas anuais, logo será necessária a contratação
de serviço de frete 4 vezes (previsão média de frete de 7 a 8 ônibus por visita, 30 ônibus em um
ano)

PROJETO 11: APRENDIZADO ALÉM DOS MUROS (500 ESTUDANTES)


NATUREZA DA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DESPESA

Transporte (frete de ônibus) Custeio (serviço) unidade 40


Alimentação (lanche, refeição, etc.) Custeio unidade 2000
Passaportes Custeio unidade 2000
VALOR TOTAL DO PROJETO
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 500
estudantes no projeto por bimestre, ou por visitas, sendo contabilizadas no valor total do projeto
quatro visitas.
* Considerando uma visita por bimestre tem-se 4 visitas anuais, logo será necessária a contratação
de serviço de frete 4 vezes (previsão média de frete de 10 ônibus por visita, 40 ônibus em um ano)

50
12 - DANÇA E ARTES CIRCENSES

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

A dança e a arte circense, enquanto um processo educacional, não se resume


simplesmente em aquisição de habilidades, pois contribui também para o aprimoramento
das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento
das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. O uso da dança e da arte do
circo como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer o processo de
construção de conhecimento.

OBJETIVOS GERAIS

● Implementar a dança e as artes circenses nas aulas de Educação Física.

● Incluir no PPP da escola como conteúdo a ser desenvolvido durante o ano letivo.

● Promover a dança e artes circenses para todos os estudantes da escola.

● Incluir a modalidade em competições, torneios e apresentações desenvolvidas na


escola ou na comunidade escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Proporcionar a saúde mental e corporal;

● Promover a criatividade, a socialização, a consciência corporal e espacial, a


musicalidade, a atenção, a tolerância e o respeito ao próximo;

● Conhecer e vivenciar as diferentes manifestações de danças regionais, clássicas,


circulares e contemporâneas;

● Conhecer e vivenciar as práticas circenses;

● Apropriar dos valores das danças e artes circenses como estratégia para
discutir/abordar temas como inclusão, diversidade, igualdade de gêneros, respeito
mútuo etc.

● Apropriar dos conteúdos das danças e artes circenses para desenvolver estratégias
pedagógicas juntamente com outras disciplinas de forma interdisciplinar.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

As danças integram a cultura corporal humana desde suas origens com sentidos e
significados relacionados à crenças e valores específicos. Seus elementos constituintes,

51
entre eles o ritmo, as músicas e canções, os movimentos e as vestimentas, possuem
valores e sacralidade vinculados às sociedades e culturas onde são criadas e
reproduzidas. Atualmente acompanhamos a expansão dessa prática corporal
materializando sentidos e significados muito mais amplos do que os que a constituíram até
pouco tempo. Fica a critério do professor o desafio de, ao abordar essa unidade temática,
trazer para os estudantes a compreensão de todas as dimensões a ela vinculadas
(história, culturas e territórios, gestos e cânones etc), assim como despertar neles a
capacidade de autoria e criação. Em Minas Gerais não podemos deixar de tematizar e
valorizar as manifestações das danças regionais presentes em cada território. Elas
compõem, estruturam e se relacionam a um acervo cultural riquíssimo que fornecem
identidade, visibilidade e prestígio ao nosso estado, muito além de suas fronteiras. (CRMG,
pág. 577).

As atividades circenses são consideradas uma especialidade das artes, onde o corpo é o
protagonista, nas quais os artistas se expressam através de suas ações, falas e gestos
ensaiados. Essas atividades podem ser utilizadas nas aulas de educação física escolar
desenvolvendo a atenção, motricidade, concentração, coordenação motora, entre outros.
Malabares, perna-de-pau, bolinhas, acrobacias e palhaços cada vez mais fazem parte do
cotidiano das escolas brasileiras. Por meio das técnicas milenares, circos e companhias
circenses divertem e ensinam estudantes (Ferraz, 2015).

METODOLOGIA

A dança e a arte circense deverão fazer parte da grade curricular das aulas de educação
física, sendo assim, o professor deverá elaborar planos de aula com conteúdo teórico e
prático da modalidade. Os dois conteúdos deverão fazer parte do cronograma festivo,
esportivo e de lazer da escola. Inclusive, o professor poderá utilizar espaços diferentes
para a prática da modalidade, como praças e parques. O plano de aula do professor deve
abordar conteúdos teóricos e práticos, instigando a curiosidade e o interesse pela vivência
prática de cada um dos conteúdos. As atividades podem ser distribuídas durante os quatro
bimestres letivos, de forma que o professor promova o desenvolvimento das habilidades
básicas para formação integral do estudante.Use a dança e as práticas circenses como
ferramentas para incluir os pais e familiares em atividades coletivas, festivas e ou
competitivas.

RESULTADOS ESPERADOS

Por meio das experiências vivenciadas durante as aulas o estudante pode ter a
oportunidade de se desenvolver, afirmar suas identidades, elevar a autoestima e
potencializar a sua autoconfiança. Os esforços e as experiências vividas nas aulas podem
ser transferidos e aplicados em outras áreas da vida pessoal, melhorando sua qualidade
de vida e suas relações interpessoais. A inclusão de aulas de ginástica rítmica e geral
busca fortalecer o protagonismo juvenil e o vínculo aluno-escola, contribuindo assim para a
mitigação da evasão e abandono escolar.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Os recursos transferidos à escola, via Termo de Compromisso, destinam-se à aquisição

52
dos materiais pedagógicos, materiais de consumo e bens permanentes necessários às
atividades, conforme os kits sugeridos na tabela abaixo:

PROJETO 12: DANÇAS E PRÁTICAS CIRCENSES

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE


Mini system com bluetooth 115w cd player rádio fm
Capital UNIDADE 1
mp3 entrada microfone
Camiseta de cores diversas Custeio UNIDADE 80

CD de estilos diversos para dança Custeio UNIDADE 20

Espelhos Capital UNIDADE 5

Tatame ou piso vinílico 1mx1m Custeio UNIDADE 10

Colchonetes Custeio UNIDADE 40


Colchão auxiliar de área de queda para saltos 2,00 x
Custeio UNIDADE 3
1,00 x 0,10m
Diabolo Samba 100mm (malabaris) Custeio UNIDADE 10

Flower Stick (malabaris) Custeio UNIDADE 10

Bola 100mm (malabaris) Custeio UNIDADE 50

Clave Peça Única (malabaris) Custeio UNIDADE 40

Monociclo Capital UNIDADE 4

Perna de Pau de alumínio 60cm Capital UNIDADE 5

Figurinos diversos Custeio UNIDADE 1

VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 50,00

OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40


estudantes simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

REFERÊNCIAS

FERRAZ, Leandro. DUARTE, Núbia Moreira. Atividade circense na Educação Física


escolar. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 2019, Nº 202, Março de 2015.
Disponível em:
https://www.efdeportes.com/efd202/atividade-circense-na-educacao-fisica-escolar.htm

MINAS GERAIS. Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG). Disponível em:


http://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/20181012%20-%20Curr%C3%ADcul
o%20Refer%C3%AAncia%20de%20Minas%20Gerais%20vFinal.pdf.

53
SANTOS, Neusa Romualdo dos (2012). A Dança e suas contribuições no processo de
ensino-aprendizagem na educação infantil. Colider 2012. Disponível em
http://www.biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20130522115050.pdf.

54
13 - ATLETISMO

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

O descaso com esse esporte, compreendido como fundamental no desenvolvimento da


corporeidade no ambiente escolar, tem implicações na formação de saberes,
competências e valores dos estudantes. Por meio das experiências vividas durante as
aulas, os estudantes podem ter a oportunidade de se desenvolver, afirmar suas
identidades, autoestima e autoconfiança. Os esforços e as experiências no atletismo
podem ser transferidos e aplicados em outras áreas de trabalho e da vida pessoal.
Promover o Atletismo na escola ampliará a atratividade e diversidade nas aulas de
educação física, por meio da inclusão de novas técnicas pedagógicas e modalidades
esportivas diferenciadas e diversificadas.

OBJETIVOS GERAIS

● Implementar o atletismo como modalidade esportiva nas aulas de educação física.

● Incluir no PPP da escola como modalidade a ser desenvolvida durante o ano letivo.

● Promover o esporte para todos os estudantes da escola.

● Incluir a modalidade em competições e torneios desenvolvidos na escola ou na


comunidade escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Aprimorar as capacidades motoras de base, como correr, saltar, lançar e


arremessar.

● Melhoria do condicionamento físico e apoio às práticas esportivas para o


desenvolvimento integral dos estudantes promovendo a cooperação, socialização e
superação de limites pessoais e coletivos, respeito ao próximo e às regras do
esporte.

● Promoção à saúde física, mental e emocional.

● Incentivar a participação dos estudantes em eventos de atletismo.

● Apropriar dos valores do esporte (atletismo) como estratégia para discutir/abordar


temas como inclusão, diversidade, igualdade de gêneros, respeito mútuo etc.

● Apropriar do esporte para desenvolver estratégias pedagógicas juntamente com


outras disciplinas de forma interdisciplinar.

55
PROPOSTA PEDAGÓGICA

Atletismo é a prática esportiva mais antiga e é conhecida como esporte-base. As suas


modalidades compreendem os movimentos mais comuns para as pessoas desde a
Antiguidade: corrida, lançamentos, arremessos e saltos e que servem de base para outras
modalidades desportivas. O atletismo escolar é importante pois neste esporte são
desenvolvidas capacidades físicas como: resistência cardiorrespiratória e muscular, força,
potência, velocidade, agilidade, coordenação entre outras.

Este esporte contém provas de corridas, saltos, arremessos, lançamentos e provas


combinadas que são de muita importância na fase escolar onde o estudante está
aprendendo sobre os esportes e sobre o desenvolvimento do próprio corpo.

Promover aulas de atletismo na escola está muito além de apresentar aos estudantes as
modalidades em vídeos de olimpíadas e competições. Cada modalidade possui sua
especificidade e características próprias que irão desenvolver habilidades motoras e
físicas, que estarão muito além da performance, pois estas se interagem com aspectos
cognitivos, sociais e emocionais.

Por meio do atletismo é possível ampliar o conhecimento dos estudantes em relação a


temas como: movimento corporal, alimentação saudável, prevenção de doenças crônicas
não transmissíveis; podendo o professor aprofundar em questões sobre saúde,
estereótipo, condicionamento físico, habilidades motoras etc. Além de interagir com outras
disciplinas como matemática, física, química e artes em projetos que culminam na
aprendizagem e desenvolvimento integral dos estudantes.

METODOLOGIA

A modalidade esportiva Atletismo deverá fazer parte da grade curricular das aulas de
educação física, sendo assim, o professor deverá elaborar planos de aula com conteúdo
teórico e prático da modalidade. Como qualquer outra modalidade esportiva deverá fazer
parte do cronograma de competições e torneios. Inclusive, o professor poderá utilizar
espaços diferentes para a prática da modalidade, como praças e parques.

O plano de aula do professor deve abordar conteúdos teóricos e práticos, instigando a


curiosidade e o interesse pela vivência prática de cada uma das modalidades do atletismo.
As atividades de atletismo podem ser distribuídas durante os quatro bimestres letivos, de
forma que o professor promova o desenvolvimento das habilidades básicas (correr, saltar,
lançar, arremessar) por meio do atletismo antes de iniciar as atividades de modalidade
esportiva como voleibol e handebol, por exemplo.

Use o atletismo como ferramenta para incluir os pais e familiares em atividades coletivas,
festivas e ou competitivas. Seja criativo, promova uma equipe de corrida na escola,
convide profissionais da área de saúde para realizar atividades coletivas como rodas de
conversas e grupos operativos. Realize campanhas de prevenção a obesidade, promoção
da alimentação saudável. Seja um agente de promoção da saúde e qualidade de vida por
meio das aulas de atletismo.

56
RESULTADOS ESPERADOS

Por meio das experiências vivenciadas durante as aulas os estudantes podem ter a
oportunidade de se desenvolver, afirmar suas identidades, autoestima e autoconfiança. Os
esforços e as experiências vividas no atletismo podem ser transferidos e aplicados em
outras áreas da vida pessoal, melhorando sua qualidade de vida e suas relações
interpessoais.

A inclusão de aulas de atletismo busca fortalecer o protagonismo juvenil e o vínculo


estudante-escola, contribuindo assim para a mitigação da evasão e abandono escolar.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Os recursos transferidos à escola, destinam-se à aquisição dos materiais pedagógicos,


materiais de consumo e bens permanentes necessários às atividades, conforme os kits
sugeridos na tabela abaixo:

PROJETO 13: ATLETISMO

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Disco Atletismo Borracha 1kg Rubber Discus Custeio UNIDADE 5

Disco Atletismo PVC Soft 500g Custeio UNIDADE 5

Disco Atletismo Borracha 2kg - DRB-200 - Custeio UNIDADE 5

Disco Atletismo PVC 200g - VED-200 - Custeio UNIDADE 5

Torpedo Atletismo Iniciação – A Favor do Vento Custeio UNIDADE 10

Dardo Atletismo Iniciação 300g Custeio UNIDADE 5

Dardo Atletismo Iniciação 400g Custeio UNIDADE 5

Dardo Atletismo Iniciação 500g Custeio UNIDADE 5

Dardo de bambu especial Custeio UNIDADE 5

Pelota Atletismo PVC 200g - JKB-200 Custeio UNIDADE 5

Pelota Atletismo PVC 400g - JKB-400 - Custeio UNIDADE 5

Pelota Atletismo PVC 600g - JKB-600 - Custeio UNIDADE 5

Pelota Atletismo PVC 800g - JKB-800 Custeio UNIDADE 5

Peso de aço 2kg Custeio UNIDADE 5

Peso de aço 3kg Custeio UNIDADE 5

Peso de aço 4kg Custeio UNIDADE 5

Peso de aço 5kg 111mm iaaf Custeio UNIDADE 3

Kit salto em altura - iniciante Custeio UNIDADE 1

Bloco de partida de aço modelo T com 3 apoios Custeio UNIDADE 5

Barreira de aço com travessão macio para


Custeio UNIDADE 8
treinamento

57
Bastão de revezamento de plástico pista e campo -
Custeio UNIDADE 2
cnj com 8 und
Martelo de PVC 500g Custeio UNIDADE 4

Martelo de PVC 350g Custeio UNIDADE 4

Mini-vara de fibra de vidro para atletismo escolar 2m Custeio UNIDADE 4

Mini-cone chapéu de PVC com 5cm de altura pista


Custeio UNIDADE 2
e campo - cnj com 40 und
Obstáculo de PVC para treinamento pista e campo
(2 cones furados 38 cm e 03 hastes de 1m Custeio UNIDADE 4
desmontáveis e 02 presilhas) - altura ajust. Até 1m
Escada de agilidade com degraus ajustáveis de
Custeio UNIDADE 2
plástico 4m de comprimento
Corda de pular de PVC 4mm infantil Custeio UNIDADE 20

Cronômetro digital com caixa metálica Capital UNIDADE 3

Coletes Custeio UNIDADE 40

Apito de aço inox com cordão e caixa de acrílico Custeio UNIDADE 6

Barreirinha de PVC para treinamento pista e campo


Custeio UNIDADE 10
- largura: 48cm. Altura: 15cm
Trena Longa Fibra Vidro Caixa Aberta 100m Eda
Custeio UNIDADE 2
7yh
Colchão auxiliar de área de queda para saltos 2,00
Custeio UNIDADE 4
x 1,00 x 0,10m
Carrinho para transporte e armazenagem de discos,
Capital UNIDADE 2
pesos e dardos pista e campo
VALOR TOTAL DO PROJETO R$25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 50,00

OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40


estudantes simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

A referida tabela apresenta uma sugestão de itens a serem adquiridos para


desenvolvimentos da atividade, entretanto, a escola poderá adequar a lista, referente aos
itens de custeio, à sua necessidade. O quantitativo de cada item foi calculado pensando no
desenvolvimento da atividade com um grupo de 40 estudantes.

REFERÊNCIAS

ROSA, Rodolfo Silva. Atletismo e desenvolvimento humano: Possibilidades


pedagógicas em ambiente escolar. Orientador Edison Roberto de Souza – Florianópolis,
SC, 2016. 144 p.

58
14 - GINÁSTICA RÍTMICA E GINÁSTICA GERAL

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

A ginástica rítmica e ginástica geral é um conhecimento a ser vivenciado no âmbito


escolar, onde chega a ser um desafio, pois ela é ainda um conteúdo pouco utilizado nas
aulas de educação física, mas que deve ser difundido e ganhar mais espaço.

Desta forma pode-se dizer que a ginástica é uma atividade corporal completa, pois
contribui para o desenvolvimento humano nos seus aspectos motor, cognitivo, social e
afetivo. E suas capacidades requisitadas, que são: flexibilidade, equilíbrio, força e
agilidade, servem de base para a prática de outros esportes e atividades e deve ser
praticada desde os primeiros anos do ensino fundamental até o ensino médio.

OBJETIVOS GERAIS

● Implementar a Ginástica Rítmica e Ginástica Geral como modalidade esportiva nas


aulas de educação física.

● Incluir no PPP da escola como modalidade esportiva a ser desenvolvida durante o


ano letivo.

● Promover o esporte para todos os estudantes da escola.

● Incluir a modalidade em competições e torneios desenvolvidos na escola ou na


comunidade escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Desenvolve o raciocínio e estimula a coordenação motora, melhora do controle


corporal e do equilíbrio e aumento da resistência e força corporal;

● Devido a capacidade do ginasta de criar e explorar os movimentos, a capacidade


cerebral é ampliada, melhorando o desenvolvimento cognitivo;

● Melhoria do condicionamento físico e apoio às práticas esportivas para o


desenvolvimento integral dos estudantes promovendo a cooperação, socialização
e superação de limites pessoais e coletivos, respeito ao próximo e às regras do
esporte;

● Promoção à saúde física, mental e emocional;

● Incentivar a participação dos estudantes em eventos de ginástica

59
● Apropriar dos valores do esporte (Ginásticas) como estratégia para discutir/abordar
temas como inclusão, diversidade, igualdade de gêneros, respeito mútuo etc.

● Apropriar do esporte para desenvolver estratégias pedagógicas juntamente com


outras disciplinas de forma interdisciplinar.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

A Ginástica Rítmica, também conhecida como GRD ou ginástica rítmica desportiva


(nomenclatura antiga), é uma ramificação da ginástica que possui infinitas possibilidades
de movimentos corporais combinados aos elementos de balé e dança teatral, realizados
fluentemente em harmonia com a música e coordenados com o manejo dos aparelhos
próprios desta modalidade olímpica, que são a corda, o arco, a bola, as maças e a fita.

A Ginástica Geral ou Ginástica para Todos é uma modalidade bastante abrangente que,
fundamentada nas atividades ginásticas, como Ginástica Artística, Ginástica Rítmica,
Ginástica Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica de Trampolim, e valendo-se também
de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos,
expressos através de atividades livres e criativas, objetiva promover o lazer saudável,
proporcionando bem estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a
performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da auto-superação
pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua pratica, seja quanto às possibilidades
de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, musicais
e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar, neste contexto, aspectos da
cultura nacional, sempre sem fins competitivos.

METODOLOGIA

A modalidade esportiva ginástica rítmica e ginástica geral deverá fazer parte da grade
curricular das aulas de educação física, sendo assim, o professor deverá elaborar planos
de aula com conteúdo teórico e prático da modalidade. Como qualquer outra modalidade
esportiva deverá fazer parte do cronograma de competições e torneios. Inclusive, o
professor poderá utilizar espaços diferentes para a prática da modalidade, como praças e
parques.

O plano de aula do professor deve abordar conteúdos teóricos e práticos, instigando a


curiosidade e o interesse pela vivência prática de cada uma das modalidades de ginástica
rítmica e geral. As atividades podem ser distribuídas durante os quatro bimestres letivos,
de forma que o professor promova o desenvolvimento das habilidades básicas por meio da
ginástica antes de iniciar as atividades de modalidade esportiva como voleibol e handebol,
por exemplo.

Use a ginástica, principalmente a ginástica geral como ferramenta para incluir os pais e
familiares em atividades coletivas, festivas e ou competitivas. Seja criativo, promova aulas
diversificadas, convide profissionais da área de saúde para realizar atividades coletivas
como rodas de conversas e grupos operativos. Realize campanhas de prevenção a
obesidade, promoção da alimentação saudável. Seja um agente de promoção da saúde e
qualidade de vida por meio das aulas de ginástica.

60
RESULTADOS ESPERADOS

Por meio das experiências vivenciadas durante as aulas os estudantes podem ter a
oportunidade de se desenvolver, afirmar suas identidades, autoestima e autoconfiança. Os
esforços e as experiências vividas nas aulas podem ser transferidos e aplicados em outras
áreas da vida pessoal, melhorando sua qualidade de vida e suas relações interpessoais.

A inclusão de aulas de ginástica rítmica e geral busca fortalecer o protagonismo juvenil e o


vínculo aluno-escola, contribuindo assim para a mitigação da evasão e abandono escolar.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Os recursos transferidos à escola, destinam-se à aquisição dos materiais pedagógicos,


materiais de consumo e bens permanentes necessários às atividades, conforme os kits
sugeridos na tabela abaixo:

PROJETO 14: GINÁSTICA RÍTMICA E GINÁSTICA GERAL

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE


Arco e bambolê com cores em espiral 60cm de
Custeio UNIDADE 35
diâmetro pista e campo
Arco e bambolê com cores em espiral 76 cm de
Custeio UNIDADE 35
diâmetro pista e campo
Arco e bambolê de pvc pista e campo - cnj com 12
Custeio UNIDADE 5
und
Bolsa para transporte de arcos e bambolês de até 90
Custeio UNIDADE 2
cm pista e campo
Bola de ginástica rítmica infantil com válvula Custeio UNIDADE 35

Bola de ginástica rítmica perolizada adulto Custeio UNIDADE 34

Corda de ginástica rítmica com 10mm de espessura


Custeio UNIDADE 35
e 3m de comprimento
Estilete com fita de ginástica rítmica pista e campo -
Custeio UNIDADE 7
cnj com 6 und
Estilete oficial infantil para ginástica rítmica 50cm Custeio UNIDADE 35

Fita de ginástica rítmica 5m Custeio UNIDADE 35

Maça de ginástica rítmica infantil 37cm pista e campo


Custeio UNIDADE 35
- par
Maça de ginástica rítmica adulto 45cm pista e campo
Custeio UNIDADE 15
- par
Piso de borracha para academia rubberkap 10m2 - Custeio UNIDADE 2

Bastão calistênico de madeira colorido 1 m pista e


Custeio UNIDADE 35
campo
Colchonete de ginástica d45 1,00 x 0,60 x 0,03m
Custeio UNIDADE 35
premium
Bola de ginástica pilates (gym ball) inflável 65cm azul
Custeio UNIDADE 6
anti estouro pista e campo - com bomba

61
Colchão auxiliar de área de queda para saltos 2,00 x
Custeio UNIDADE 4
1,00 x 0,10m pista e campo
Corda de pular de pvc 4mm infantil Custeio UNIDADE 35

Escada de agilidade com degraus ajustáveis de


Custeio UNIDADE 4
plástico 5m de comprimento pista e campo
Bancos caixas de madeira para saltos treinamento
Capital UNIDADE 1
pliométrico Pista e Campo - 3 und(30,45,60cm)
Mini cama elástica de ginástica jump trampolim 32
Capital UNIDADE 5
molas de aço pista e campo
Step de ginástica aeróbica três níveis pista e campo -
Custeio UNIDADE 25
preto e azul
Mini system com bluetooth 115w cd player rádio fm
Capital UNIDADE 1
mp3 entrada microfone - preto
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 50,00

OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40


estudantes simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

A referida tabela apresenta uma sugestão de itens a serem adquiridos para


desenvolvimentos da atividade, entretanto, a escola poderá adequar a lista, referente aos
itens de custeio, à sua necessidade. O quantitativo de cada item foi calculado pensando no
desenvolvimento da atividade com um grupo de 40 estudantes.

REFERÊNCIAS

Secretaria da Educação do Paraná. Ginástica para Todos. Disponível em:


http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=456#
:~:text=Essa%20é%20uma%20modalidade%20bastante,folclóricas%20e%20jogos%2C%2
0expressos%20atravésr. Acesso em: 12 de fevereiro de 2021.

Wikipédia. Ginástica rítmica. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Ginástica_rítmica. Acesso em: 12 de fevereiro de 2021.

62
15 - CINEMA E AUDIOVISUAL

VALOR: R$50.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

O vídeo, o cinema e a televisão estão presentes no universo escolar muito antes que o
professor decida incorporar essas linguagens ao seu fazer profissional. Antes de dominar a
linguagem verbal, a criança já está visualmente alfabetizada. Nesse contexto, cenas de
filmes, documentários, vídeos publicados em redes sociais, matérias jornalísticas e até o
“capítulo da novela” podem se transformar em temas nas aulas. E a chave de leitura dos
textos visuais, apreendida por cada um na prática diária do consumo de mídias, influencia
nossa forma de organizar o pensamento, abstrair e aprender.

No contexto atual, não apenas os produtos audiovisuais estão mais acessíveis, como
também se democratizaram os processos que viabilizam esses produtos. Com câmeras
amadoras (ou de celulares), um computador caseiro e acesso à internet é possível
produzir, veicular, promover e discutir um vídeo.

Ao levar o vídeo para sala de aula, o professor pode usá-lo como produto, contemplando
com seus estudantes a dimensão da recepção (o estudante na posição de consumidor do
audiovisual) ou usar o vídeo como processo, contemplando a dimensão da produção
(quando o estudante realiza vídeos). É possível ainda, articular as duas modalidades num
mesmo processo ou projeto pedagógico.

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar a introdução à leitura crítica do produto audiovisual e de seus elementos,


proporcionar a instrumentalização para a produção e exibição de conteúdos audiovisuais e
criação de pequenos documentários e/ou curtas-metragens, envolvendo os estudantes em
pesquisas e produções.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Trazer para o universo do estudante temas de direitos humanos por meio do cinema, com
exibição de filmes, criação de roteiros, filmagens, produção de curtas ou longas.

- Explorar expressões cênicas e sonoras próprias da cultura local, com temas que tratem
da valorização das diferenças, da afirmação da equidade, da eliminação de estereótipos,
da afirmação das identidades e do registro da história e cultura local.

- Produzir e realizar sessões cinematográficas explorando técnicas de operação dos


equipamentos.

- Explorar noções básicas de distribuição do equipamento no espaço, de modelos de


sustentabilidade para a atividade de exibição não comercial e de direitos autorais e

63
patrimoniais, além de cultura cinematográfica – história do cinema, linguagem, cidadania
audiovisual.

- Apoiar e incentivar práticas que promovam a afirmação da história da comunidade bem


como sua identidade.

- Desenvolver e estimular o protagonismo juvenil, a interação e o sentimento de


pertencimento, resultando na criação de vínculo escola-estudante e na valorização do
espaço escolar.

METODOLOGIA

Os recursos audiovisuais podem ser utilizados em sala de aula como ferramenta ou como
metodologia pedagógica. Importante salientar que o professor pode e deve adaptar esses
recursos à sua própria realidade e demanda.

O audiovisual como produto

O audiovisual possui grande poder de mobilização emocional. Sobrepondo fala, música,


escrita, imagem, um vídeo atinge a todos os sentidos, simultaneamente, e, aí, reside sua
força. Outra vantagem refere-se à relação que, culturalmente, estabeleceu-se com o
audiovisual em nossa sociedade. O vídeo remete ao cinema e à TV e, por isso, a lazer e
entretenimento, o que modifica a postura dos estudantes diante do seu uso em sala de
aula (MÓRAN, 1995). É possível aproveitar na escola essa expectativa positiva em torno
do audiovisual.

Para produzir uma sessão de cinema na escola, alguns itens estruturais devem ser
assegurados. A sala deve ter cadeiras em número suficiente e cortinas que permitam o
escurecimento do ambiente (na falta de cortinas é possível cobrir as vidraças com papel
pardo ou cartolinas). É importante que a tela esteja visível para todos. A escolha do
material a ser exibido também merece atenção. O professor deve assistir ao vídeo,
previamente, verificando a adequação da linguagem e do conteúdo à faixa etária e ao perfil
do público que participará da atividade.

O professor poderá trabalhar a leitura de cenas fornecendo palavras-chave antes da


exibição do filme e promovendo discussões sobre as cenas que melhor sintetizem as
palavras-chave após a exibição. A seguir, cada grupo ou estudante deve apresentar suas
conclusões. Se necessário ou desejável, as cenas podem ser reapresentadas. Ao final, a
turma, com a ajuda do professor, faz a síntese do debate.

Outra possibilidade, é uma exibição no formato “Você decide”, onde o professor deverá
escolher um filme de linguagem ficcional, documental ou jornalística que apresente uma
situação de impasse em algum momento da narrativa. A exibição do vídeo deve ser
interrompida no instante do impasse, quando o professor convida a turma a imaginar o
final da história. Isso pode ser feito, individualmente (com uma redação, por exemplo),
coletivamente (debate aberto na turma) ou em grupos. As ideias devem ser apresentadas
e, depois, todos devem assistir à conclusão do audiovisual. Conduzindo um debate, o
professor deve motivar os estudantes a compararem o final da história com aquele (ou
aqueles) idealizado(s) pelos jovens. É interessante refletir com os estudantes as diferenças

64
entre os vários “finais” propostos, incentivando-os a compreender o que determinou essas
diferenças. O professor poderá, ainda, trabalhar os vídeos produzidos pelos próprios
estudantes.

O audiovisual como processo

O uso do audiovisual na escola pode contemplar a dimensão da produção, estabelecendo


processos eficazes de construção do conhecimento. Para além dos conteúdos, o
processo, em si, também ensina. A produção do audiovisual pressupõe a organização de
uma equipe, favorecendo o aprendizado do trabalho em grupo. Da localização dos
entrevistados à gestão dos recursos disponibilizados pela escola (equipamentos, espaços
físicos...), os estudantes estarão exercitando o raciocínio lógico e sua capacidade de
solucionar problemas. Em cada etapa da produção há espaço para o desenvolvimento de
competências.

Para elaborar um vídeo, o estudante precisará pesquisar sobre o tema a ser abordado.
Deverá organizar seu pensamento na redação do roteiro e reorganizá-lo em vários
momentos durante o processo de gravação. Ainda vivenciará um momento final de
sistematização na hora de editar o vídeo. Ao longo desse processo, ele se apropria dos
temas sobre os quais deverá “falar” (concretamente para um público), ao contrário da
postura passiva de “ouvinte” que assumiria numa aula expositiva.

O professor poderá utilizar recursos audiovisuais para produção de material de pesquisa


onde o estudante deverá registrar situações e problemas da comunidade, exibir o
conteúdo produzido em sala e discutir possíveis soluções originando assim, um plano de
ação. Poderá ainda, estimular os estudantes a produzirem uma programação televisiva
para um canal de TV fictício e explorar a história da televisão, ou produzir filmes e curtas,
realizar dublagem de cenas e trabalhar a história do cinema.

RESULTADOS ESPERADOS

Proporcionar aos estudantes a inclusão social, a orientação para atitudes de não


discriminação, a valorização das práticas democráticas, a articulação com a contação de
histórias, estimular o reconhecimento de situações de respeito aos direitos humanos por
meio de recursos audiovisuais, proporcionar a produção cultural, o desenvolvimento
pessoal, convívio com a sociedade e defesa da cultura regional, fortalecer ações de
protagonismo juvenil e despertar habilidades e competências para a vida e para o mundo
do trabalho.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Os recursos transferidos à escola, destinam-se à aquisição dos materiais pedagógicos,


materiais de consumo, bens permanentes e/ou contratação de serviços necessários às
atividades, conforme os kits sugeridos na tabela abaixo:

PROJETO 15: CINEMA E AUDIOVISUAL

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Ilha de Edição com software da área Capital UNIDADE 1

65
Câmera Filmadora Capital UNIDADE 8

Tripé Capital UNIDADE 10

Estabilizador Capital UNIDADE 10

Retroprojetor - som e teclado acoplado Capital UNIDADE 2

Tela Capital UNIDADE 2

VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 50.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 100,00


OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 80
estudantes simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

REFERÊNCIAS

MEC. Cadernos Pedagógicos Mais Educação Comunicação e Uso de Mídias. Brasília.


Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. 2014. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12328-co
municacaoeusodemidias-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de 2021.

MEC. Cadernos Pedagógicos Mais Educação Cultura Digital. Brasília. Ministério da


Educação. Secretaria de Educação Básica. 2014. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12329-cul
turadigital-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de 2021.

MEC. Manual Operacional de Educação Integral. Brasília. Ministério da Educação.


Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. 2012.
Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11452-ma
nual-operacional-de-educacao-integral-2012-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de
2021.

MEC. Manual Operacional de Educação Integral. Brasília. Ministério da Educação.


Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. 2014.
Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15842-ma
nual-operacional-de-educacao-integral-2014&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=3019
2> Acesso em: fevereiro de 2021.

66
16 - ROBÓTICA EDUCACIONAL
VALOR: Irá variar de acordo com o atendimento da escola:

1° ao 5° ano do EF: R$50.000,00

6° ao 9° ano do EF: R$50.000,00

1° ao 3° ano do EM: R$50.000,00

1° ao 9° ano do EF: R$75.000,00

6° ao 9° ano do EF e 1° ao 3° ano do EM: R$75.000,00

1° ao 9° ano do EF e 1° ao 3° ano do EM: R$100.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

Nos dias atuais os estudantes estão cada vez mais imersos em um ambiente
extremamente tecnológico. Veículos, smartphones e computadores são exemplos de
tecnologias que muitos conhecem e utilizam, no entanto, poucos entendem. Estes mesmos
estudantes passam boa parte de seu tempo na escola estudando conteúdos de
matemática, ciências e física e, paradoxalmente, os conceitos que lhes são apresentados
parecem distantes. A robótica educacional é um caminho para viabilizar o conhecimento
científico-tecnológico e, ao mesmo tempo, estimular a criatividade e a experimentação de
forma lúdica e atrativa. Assim, o estudante tem acesso a novas tecnologias com
aplicações práticas ligadas a assuntos que fazem parte do seu cotidiano e que são de sua
área de interesse. A robótica é uma área tecnológica muito importante na sociedade atual
e o acesso a recursos tecnológicos como forma de auxílio à educação é um dos grandes
desafios na educação brasileira. Nesse contexto, a robótica educacional não só facilita a
compreensão de conteúdos curriculares, como estimula o espírito investigativo do
estudante e o ajuda a desenvolver habilidades essenciais para o mercado de trabalho.

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar um ambiente de aprendizagem criativo e lúdico, em contato com o mundo


tecnológico, colocando em prática conceitos teóricos a partir de uma situação interativa,
interdisciplinar e integrada. Preparar os estudantes para montar mecanismos robotizados
baseados na utilização de "kits de montagem", possibilitando o desenvolvimento de
habilidades em montagem e programação de robôs.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Desenvolver o raciocínio lógico e técnico do estudante, bem como o interesse e a


criatividade na resolução de problemas e desafios.

● Desenvolver atividades de robótica educativa usando recursos computacionais

67
estimulando o aprendizado menos burocrático e mais lúdico, resolvendo problemas
novos e desafiantes relacionados à tecnologia.

● Valorizar o potencial de raciocínio criativo dos estudantes, ajudando-os a fazer uso


deste em outras áreas do conhecimento.

● Possibilitar a interdisciplinaridade entre o uso de robôs, sistemas computacionais e


novas tecnologias no processo de formação e o desenvolvimento do raciocínio
lógico e matemático.

● Estimular os estudantes a produzirem artigos, estudos, experimentos relacionados


à área da robótica.

● Despertar o interesse do estudante pela robótica auxiliando na redução das


desigualdades educacionais, da evasão e do abandono escolar, garantindo o direito
à aprendizagem.

METODOLOGIA

A escola poderá adquirir os itens propostos para desenvolver as atividades de robótica


educacional conforme faixa etária dos estudantes e considerando projetos que já são
desenvolvidos pelos professores ou que ainda serão implantados. Esses materiais
poderão ser utilizados conforme sugestões abaixo.

A metodologia utilizada nas aulas de robótica tem como base o desenvolvimento de


projetos sobre um tema de interesse do grupo e/ou classe. Os projetos geralmente se
encaixam em uma destas três classificações:

- Projetos gerais: são os que fazem reflexões acerca de problemas sociais, como por
exemplo, trânsito, sustentabilidade, violência urbana, consumo de água, etc. Nesse
contexto, o professor poderá propor um debate sobre algum tema relevante para a
comunidade escolar e que possa ser solucionado utilizando os recursos da robótica. A
partir daí, poderá organizar grupos para pesquisar o problema, suas causas e possíveis
contribuições dos estudantes na resolução da questão. Podem ser organizadas feiras,
seminários ou exposições para apresentar os resultados obtidos pelos estudos.
Recomenda-se ainda, que sejam feitos registros sobre os estudos e seus desfechos e que
estes sejam publicados no formato de artigos e relatórios.

- Projetos especiais: são os que utilizam áreas específicas como Matemática, Ciências ou
Física. Os professores poderão trabalhar interdisciplinarmente, explorando conceitos
teóricos de forma prática e lúdica, utilizando os kits de robótica. Dessa forma, a robótica
educacional passa a ser um rico laboratório de experimentações dos conteúdos abordados
em sala de aula.

- Projeto de estudo: são os que utilizam interfaces como programação, sensores, motores,
engrenagens, etc.

Em projetos de estudos os professores poderão explorar os conceitos da robótica


propriamente dita. Os estudantes poderão aprender a utilizar o software para operar o

68
hardware e ter noções de linguagem de programação, poderão desenvolver protótipos,
estudar a evolução da tecnologia e os diversos tipos de aplicações, preparar exposições,
feiras e até competições envolvendo robôs.

Dependendo da linha a ser trabalhada, a sala de aula passará a ter novas configurações
no aspecto físico e principalmente em sua concepção, favorecendo a colaboração e
interação entre os estudantes e o desenvolvimento de habilidades e competências.

RESULTADOS ESPERADOS

● Desenvolver a atividade motora, o raciocínio lógico e as habilidades mentais por


meio da programação, da criatividade e do trabalho em equipe.

● Fortalecer as relações interpessoais e propiciar ao estudante o contato com


material totalmente tecnológico.

● Incentivar os estudantes a pensarem de forma eficiente, lúdica, prática e criativa


para resolverem os problemas gerados pelo que foi estudado em sala de aula,
assimilando assim os conceitos aprendidos com a experimentação prática da
robótica, mediante o trabalho colaborativo.

● Inspirar o estudante a pensar nas tentativas, nos erros e acertos e nos possíveis
insucessos como parte do processo de ensino e aprendizagem, apoiando-os para
que não se sintam constrangidos pelos possíveis erros, mas sim incentivados a
buscarem outras estratégias para a resolução dos problemas.

● Elevar os índices de aprovação e permanência escolar.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Os recursos transferidos à escola, destinam-se à aquisição dos materiais pedagógicos,


materiais de consumo, bens permanentes e/ou contratação de serviços necessários às
atividades, conforme os kits sugeridos na tabela abaixo:

PROJETO 16: ROBÓTICA EDUCACIONAL (1° ao 5° ano do EF)


DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE
Kit para construção de modelos robóticos contendo
peças estruturais, componentes eletrônicos e interface
de robótica para o Ensino Fundamental 1º ao 3º ano. Capital UNIDADE 11
Kit para construção de modelos robóticos contendo
peças estruturais, componentes eletrônicos e interface
de robótica para o Ensino Fundamental 4º e 5º anos. Capital UNIDADE 11
Consultoria financeira Custeio UNIDADE 1
Carregador de baterias AA. Capital UNIDADE 6
Bateria recarregável AA 1,5V kit com 4un. Capital UNIDADE 10
Computador notebook com Windows, Wireless,
Bluetooth, entrada USB. Capital UNIDADE 5
Plataforma de montagem. Capital UNIDADE 15
VALOR TOTAL DO PROJETO

69
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE

PROJETO 16: ROBÓTICA EDUCACIONAL (6° ao 9° ano do EF)


DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE
Kit para construção de modelos robóticos contendo
peças estruturais, componentes eletrônicos e interface
Capital UNIDADE 14
de robótica para o Ensino Fundamental do 6º ao 9º
ano.
Carregador de baterias AA. Capital UNIDADE 6
Consultoria financeira Capital UNIDADE 1
Bateria recarregável AA 1,5V kit com 4un. Capital UNIDADE 10
Computador notebook com Windows, Wireless,
Capital UNIDADE 5
Bluetooth, entrada USB.
Plataforma de montagem. Capital UNIDADE 15
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 50.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 100,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40 estudantes
simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

PROJETO 16: ROBÓTICA EDUCACIONAL (1° ao 3° ano do EM)


DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Kit para construção de modelos robóticos contendo


peças estruturais, componentes eletrônicos e interface Capital UNIDADE 14
de robótica para o Ensino Médio.

Consultoria financeira Custeio UNIDADE 1


Carregador de baterias AA. Capital UNIDADE 6
Bateria recarregável AA 1,5V kit com 4un. Capital UNIDADE 10
Computador notebook com Windows, Wireless,
Capital UNIDADE 5
Bluetooth, entrada USB.
Plataforma de montagem. Capital UNIDADE 15
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 50.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 100,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40 estudantes
simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

PROJETO 16: ROBÓTICA EDUCACIONAL (1° ao 9° ano do EF)


DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Kit para construção de modelos robóticos contendo


peças estruturais, componentes eletrônicos e interface Capital UNIDADE 11
de robótica para o Ensino Fundamental 1º ao 3º ano.

Kit para construção de modelos robóticos contendo


peças estruturais, componentes eletrônicos e interface Capital UNIDADE 11
de robótica para o Ensino Fundamental 4º e 5º anos.

Consultoria financeira Custeio UNIDADE 1

70
Kit para construção de modelos robóticos contendo
peças estruturais, componentes eletrônicos e interface
Capital UNIDADE 14
de robótica para o Ensino Fundamental do 6º ao 9º
ano.
Carregador de Baterias AA. Capital UNIDADE 6
Bateria recarregável AA 1,5V kit com 4un. Capital UNIDADE 10
Computador notebook com Windows, Wireless,
Capital UNIDADE 5
Bluetooth, entrada USB.
Plataforma de montagem. Capital UNIDADE 15
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 75.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 150,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40
estudantes simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

PROJETO 16: ROBÓTICA EDUCACIONAL (6° ao 9° ano do EF e 1° ao 3° ano do EM)


DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE
Kit para construção de modelos robóticos contendo
peças estruturais, componentes eletrônicos e interface
Capital UNIDADE 13
de robótica para o Ensino Fundamental do 6º ao 9º
ano.

Kit para construção de modelos robóticos contendo


peças estruturais, componentes eletrônicos e interface Capital UNIDADE 14
de robótica para o Ensino Médio.

Consultoria financeira Custeio UNIDADE 1


Carregador de baterias AA. Capital UNIDADE 6
Bateria recarregável AA 1,5V kit com 4un. Capital UNIDADE 10
Computador notebook com Windows, Wireless,
Capital UNIDADE 5
Bluetooth, entrada USB.
Plataforma de montagem. Capital UNIDADE 15
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 75.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 150,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40
estudantes simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

PROJETO 16: ROBÓTICA EDUCACIONAL (1° ao 9° ano do EF e 1° ao 3° ano EM)


DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Kit para construção de modelos robóticos contendo


peças estruturais, componentes eletrônicos e interface Capital UNIDADE 11
de robótica para o Ensino Fundamental 1º ao 3º ano.

Kit para construção de modelos robóticos contendo


peças estruturais, componentes eletrônicos e interface Capital UNIDADE 11
de robótica para o Ensino Fundamental 4º e 5º anos.

Consultoria financeira Custeio UNIDADE 1

71
Kit para construção de modelos robóticos contendo
peças estruturais, componentes eletrônicos e interface
Capital UNIDADE 14
de robótica para o Ensino Fundamental do 6º ao 9º
ano.

Kit para construção de modelos robóticos contendo


peças estruturais, componentes eletrônicos e interface Capital UNIDADE 14
de robótica para o Ensino Médio.

Carregador de baterias AA. Capital UNIDADE 6


Bateria recarregável AA 1,5V kit com 4un. Capital UNIDADE 16
Computador notebook com Windows, Wireless,
Capital UNIDADE 5
Bluetooth, entrada USB.
Plataforma de montagem. Capital UNIDADE 15
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 100.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 200,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40 estudantes
simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.
REFERÊNCIAS

MEC. Cadernos Pedagógicos Mais Educação Comunicação e Uso de Mídias. Brasília.


Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. 2014. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12328-co
municacaoeusodemidias-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de 2021.

MEC. Manual Operacional de Educação Integral. Brasília. Ministério da Educação.


Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. 2012.
Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11452-ma
nual-operacional-de-educacao-integral-2012-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de
2021.

MEC. Manual Operacional de Educação Integral. Brasília. Ministério da Educação.


Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. 2014.
Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15842-ma
nual-operacional-de-educacao-integral-2014&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=3019
2> Acesso em: fevereiro de 2021.

REGHELIN, R., MIRANDOLA JÚNIOR, S., & PIFFER, M. M. (2015). Oficina de Robótica
nas Escolas Públicas de São Francisco do Sul. Extensão Tecnológica: Revista De
Extensão Do Instituto Federal Catarinense, (3), 93 - 99. Disponível em: <
http://publicacoes.ifc.edu.br/index.php/RevExt/article/view/102/68>Acesso em: fevereiro de
2021.

72
17 - BANDA FANFARRA

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

A música está presente na vida dos seres humanos nas mais variadas situações. Dessa
forma, a música pode ser explorada no processo de ensino-aprendizagem e contribuir na
formação integral de indivíduos por meio de diferentes práticas pedagógicas no ambiente
escolar, como no ensino da música propriamente dito, como parte do currículo ou de
formas adicionais não obrigatórias.

Levando em consideração a música como instrumento de inserção social e os benefícios


que ela pode proporcionar na escola como ferramenta pedagógica e lúdica, as atividades
da Banda fanfarra podem ser uma ferramenta importante para o crescimento e o
desenvolvimento musical e social dos estudantes.

OBJETIVOS GERAIS

Promover a iniciação musical por meio da Banda Fanfarra, desenvolvendo a autoestima do


estudante, incentivando a integração sociocultural, o trabalho em equipe e o civismo pela
valorização, o reconhecimento e recriação das culturas populares e da cultura musical
erudita.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Ampliar e facilitar a aprendizagem do estudante ensinando-o a ouvir e a escutar de


maneira ativa e refletida por meio da musicalização.

● Possibilitar ao estudante “experienciar” (experimentar, criar, refletir e conceituar) a


música.

● Explorar histórica e culturalmente a origem dos instrumentos colaborando para o


aprendizado e as vivências dos diferentes ritmos que compõem a diversidade
cultural brasileira.

● Proporcionar ao estudante a iniciação e a prática de instrumentos de sopro e


percussão e o desenvolvimento da musicalização.

● Promover a socialização, a disciplina e a ampliação de experiências musicais.

METODOLOGIA

A escola poderá adquirir os instrumentos listados para iniciar projetos de banda fanfarra ou
ampliar propostas já existentes. Considerando a importância de garantir a manutenção dos
instrumentos, foram previstas também, despesas para eventuais reparos e reposições de

73
peças.

A educação musical pode estar ao alcance de todos, desde muito cedo, por meio das
oficinas de Banda fanfarra nas escolas, sendo uma oportunidade para os estudantes
iniciarem o contato com a música e com diferentes instrumentos musicais, despertando
neles o gosto e a sensibilidade musical. O professor, ao ajudar o estudante a compreender
e a decodificar mensagens sonoras, ao interpretá-las e expressá-las significativamente,
entende que o fazer musical pode ser ampliado e ele é o principal mediador deste
processo de aquisição e produção de novos conhecimentos.

Ao iniciar as atividades da Banda fanfarra, o professor poderá abrir espaço para que os
estudantes falem sobre suas experiências anteriores com a música e fazer uma
explanação sobre os instrumentos que compõem a fanfarra e que estão disponíveis na
escola. A partir daí, pode-se criar arranjos simples com o intuito de explorar os
instrumentos. É recomendável que haja um momento para que os estudantes fiquem à
vontade para produzir sons de forma livre, com o objetivo de familiarizar-se com o
instrumento e com as possibilidades que ele oferece.

Nas próximas aulas podem ser exploradas noções de ordem unida, técnicas e formas de
deslocamento, além das formações, evoluções, desenhos e coreografias. Nesse momento
já é possível agregar conhecimentos teóricos e funções dos instrumentos e participantes
da banda.

Vencidas essas etapas, os estudantes poderão ensaiar e criar repertórios para


apresentações na escola e na comunidade.

RESULTADOS ESPERADOS

- Inserir o ensino da música no ambiente escolar.

- Proporcionar aos estudantes a prática de instrumentos de sopro e percussão e o


desenvolvimento da musicalização, favorecendo a aquisição de habilidades e
competências musicais.

- Melhorar a autoestima do estudante, despertando nele a sensibilidade e o respeito por si


e pelo próximo.

- Despertar o espírito de liderança e protagonismo no estudante.

- Promover a interação e a inclusão social, reduzir desigualdades educacionais, contribuir


para a melhoria do raciocínio lógico e incentivar a criatividade.

- Melhorar a concentração e a disciplina, e reduzir a evasão e a reprovação escolar.

- Contribuir para as ações culturais da escola e da comunidade local.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Os recursos transferidos à escola, destinam-se à aquisição dos materiais pedagógicos,


materiais de consumo, bens permanentes e/ou contratação de serviços necessários às

74
atividades, conforme os kits sugeridos na tabela abaixo:

PROJETO 17: BANDA FANFARRA


DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE
Teclado eletrônico portátil Capital UNIDADE 1
Corneta MIB Capital UNIDADE 3
Estantes dobráveis de música Capital UNIDADE 5
Corneta SIB Capital UNIDADE 3
Corneta FÁ Capital UNIDADE 3
Cornetão SIB Capital UNIDADE 2
Cornetão FÁ Capital UNIDADE 2
Surdo Capital UNIDADE 2
Bumbo Capital UNIDADE 2
Prato de 14” Capital UNIDADE 3
Caixa de guerra 13cmx14” Capital UNIDADE 3
Reparos e reposições de peças dos instrumentos Custeio UNIDADE 1
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 50,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 25 estudantes
simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

REFERÊNCIAS

MEC. Cadernos Pedagógicos Mais Educação Cultura e Artes. Brasília. Ministério da


Educação. Secretaria de Educação Básica. 2014. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12329-cul
turaartes-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de 2021.

MEC. Manual Operacional de Educação Integral. Brasília. Ministério da Educação.


Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. 2012.
Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11452-ma
nual-operacional-de-educacao-integral-2012-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de
2021.

MEC. Manual Operacional de Educação Integral. Brasília. Ministério da Educação.


Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. 2014.
Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15842-ma
nual-operacional-de-educacao-integral-2014&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=3019
2> Acesso em: fevereiro de 2021.

75
18 - GRAFITE

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

O grafite é uma das manifestações culturais do movimento hip hop, considerado uma nova
forma de cultura contemporânea da juventude. É uma forma de valorizar as expressões
culturais juvenis, como cidadania, identidade e enraizamento de uma determinada cultura
local.

É difundido, principalmente, em áreas consideradas vulneráveis socialmente, como prática


e expressão dos problemas sociais cotidianos vividos nestas regiões, pois cria
mecanismos de aproximação de jovens em situação de vulnerabilidade social, como sendo
um veículo de expressão de sentimentos e pensamentos humanos, diante de uma
determinada realidade.

O grafite é uma maneira bastante eficaz de estimular a participação juvenil em eventos e


projetos sociais e artísticos, desenvolvidos nos contextos escolares e comunitários
favorecendo de fato seu protagonismo. Assim, a escola precisa reconhecer esta
manifestação e dar vez e voz a este movimento como um potencial educacional de
atividades curriculares, valorizando suas manifestações artísticas, como potenciais
mobilizadoras de aprendizagem, tirando partido positivo deste movimento cultural.

OBJETIVOS GERAIS

Estimular o protagonismo juvenil na concepção de projetos culturais, sociais e artísticos a


serem desenvolvidos na escola ou na comunidade. Valorizar o Grafite como arte gráfica e
estética e como expressão cultural juvenil que busca enraizamento identitário local/global.
Promover a autoestima pessoal e comunitária por meio da revitalização de espaços
públicos. Diferenciar pichação e grafite.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Despertar nos estudantes o interesse sobre a história da arte e tornar as aulas mais
atrativas.

- Contribuir para a formação de um público apreciador da arte.

- Promover a difusão de olhares e saberes sobre a arte urbana.

- Vivenciar o fazer artístico por meio de oficinas e outras atividades de caráter educativo.

- Elevar a autoestima do estudante trabalhando conceitos de identidade e pertencimento.

76
- Divulgar a arte urbana (grafite) entre a comunidade escolar.

- Coibir as pichações e estimular o grafite como a arte urbana.

METODOLOGIA

Tomando por base os projetos pensados pelos professores, a escola poderá adquirir os
itens propostos para desenvolvimento das atividades de grafite. Essas atividades poderão
ser desenvolvidas pelo professor da turma ou por um artista contratado para auxiliar no
processo. É importante salientar que embora a escola possa contratar um profissional da
área, é fundamental que o professor acompanhe os trabalhos.

Por meio da arte, crianças e adolescentes desenvolvem a criatividade, aumentam sua


sensibilidade através da capacidade de observação e percepção das realidades e
expressam suas emoções. Além disso, a arte pode ser utilizada como ferramenta de
transformação social, utilizando uma metodologia educacional visando trabalhar o
respeito, a cooperação e a solidariedade.

O ensino do grafite dentro da escola tem como objetivo estimular o conhecimento de vários
segmentos artísticos e educacionais, visando o conhecimento da arte como um todo. Para
tanto, é necessário mostrar a importância do grafite dentro do contexto social.

Antes de iniciar os primeiros traços e pinturas com os estudantes, o professor poderá


explorar a história do movimento hip hop e contextualizar o papel do grafite nesse
movimento. É interessante que os estudantes sejam convidados a explorar o entorno da
escola, observar as manifestações artísticas em forma de grafite e debater sobre as
manifestações em espaços não-convencionais. Esse é um bom momento para discutir a
diferença entre grafite e pichação. Para enriquecer as apreciações e aulas expositivas de
contextualização, o professor poderá recorrer a imagens pesquisadas na internet para
serem utilizadas e estudadas durante todo o projeto.

As aulas seguintes podem ter situações alternadas de apreciação, contextualização e


produção. Os estudantes poderão ser apresentados às primeiras técnicas de pintura e
grafite. É importante abordar como usar um spray (pressão, traço, velocidade), os tipos de
traços e Caps, as técnicas de recorte usando materiais como fita, papelão e etc, a
produção e utilização do stencil, os materiais e o processo de pintura. Nesse momento os
estudantes podem iniciar trabalhos menores que resultarão em murais.

Uma vez familiarizados com as técnicas, os estudantes podem ser convidados a realizar
um grafite na escola – antes disso, é preciso definir o lugar em que cada turma ou ano vai
trabalhar. Para sensibilizar o olhar dos estudantes, vale a pena observar os lugares
escolhidos por diferentes artistas para que eles tenham referências. Podem ser
necessárias várias aulas para que os estudantes elaborem projetos, possam receber as
orientações e participem de situações de apreciação que dialoguem com os projetos
criados.

Pode ser interessante olhar para os elementos arquitetônicos da escola como possíveis
suportes para o grafite e aproveitar o momento para discutir a importância da preservação

77
do patrimônio.

RESULTADOS ESPERADOS

- Valorização da arte urbana como expressão cultural juvenil buscando enraizamento


identitário, contribuindo para a valorização do espaço, ampliando o sentimento de
pertencimento e reduzindo os índices de evasão escolar.

- Agregar valores e conhecimentos que dialoguem com as necessidades da escola.


Construir nos estudantes a consciência sobre a valorização da arte, evitando vandalismo e
depredação em espaços públicos e privados.

- Estimular a criatividade e valorizar a cultura local e a arte urbana.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

Os recursos transferidos à escola, destinam-se à aquisição dos materiais pedagógicos,


materiais de consumo, bens permanentes e/ou contratação de serviços necessários às
atividades, conforme os kits sugeridos na tabela abaixo:

PROJETO 18: GRAFITE

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Tinta spray cores diversas Custeio UNIDADE 260

Bandeja para pintura 36x28cm Custeio UNIDADE 35

Corante cores diversas Custeio UNIDADE 50

Tinta acrílica branca 18l Custeio UNIDADE 5

Estilete Custeio UNIDADE 50

Cartolina 180g 50x66cm branca Pct 10un Custeio PACOTE 10

Lápis preto 2 – B Cx com 72 um Custeio CAIXA 5

Giz de cera com 12 cores Custeio CAIXA 50

Caneta hidrocor com 12 cores Custeio CAIXA 50

Lápis de cor com 12 cores Custeio CAIXA 50


Contratação de artista local para ministrar oficinas
Custeio UNIDADE 1
de grafite
VALOR TOTAL DO PROJETO R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE R$ 50,00


OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 40
estudantes simultaneamente ou 500 estudantes de forma alternada.

A referida tabela apresenta uma sugestão de itens a serem adquiridos para


desenvolvimento da atividade, entretanto, a escola poderá adequar a lista, referente ao
itens de custeio, à sua necessidade. O quantitativo de cada item foi calculado pensando no
desenvolvimento da atividade com um grupo de 40 estudantes.

78
REFERÊNCIAS

MEC. Cadernos Pedagógicos Mais Educação Cultura e Artes. Brasília. Ministério da


Educação. Secretaria de Educação Básica. 2014. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12329-cul
turaartes-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de 2021.

MEC. Manual Operacional de Educação Integral. Brasília. Ministério da Educação.


Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. 2012.
Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11452-ma
nual-operacional-de-educacao-integral-2012-pdf&Itemid=30192> Acesso em: fevereiro de
2021.

MEC. Manual Operacional de Educação Integral. Brasília. Ministério da Educação.


Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. 2014.
Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15842-ma
nual-operacional-de-educacao-integral-2014&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=3019
2> Acesso em: fevereiro de 2021.

79
19 - CONCURSO DE DESENHO E REDAÇÃO

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do EF e EM

JUSTIFICATIVA

O Concurso de Desenho e Redação busca ampliar conhecimentos, desenvolver e


potencializar a escrita, a oralidade e as habilidades artísticas do estudante, construindo
uma consciência ampla dos temas trabalhados, visando expandir o conhecimento,
estimulando e valorizando as manifestações de criatividade e expressão por meio do
desenho e da escrita, sendo um grande aliado ao desenvolvimento de articulações
linguísticas e artísticas do estudante.

Portanto, esse projeto colabora para a aquisição e consolidação das habilidades referentes
à escrita, oralidade e artísticas, possibilitando aos alunos pensarem mundos
transformados, para além das paredes da escola, pela força da criatividade.

OBJETIVOS GERAIS

Promover o concurso de redação e de desenho entre os estudantes do EF e EM com a


finalidade de desenvolver diversas habilidades cognitivas, emocionais e sociais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver o pensamento crítico, a pesquisa, a criatividade, a originalidade e o raciocínio


dos estudantes, valorizando as línguas, os dialetos, a cultura, a história e visão de mundo
por meio da produção textual e desenhos.

Contribuir para que os estudantes consigam se expressar e comunicar conforme a cultura


e a realidade de cada um, proporcionando a troca de experiências e saberes.

METODOLOGIA

● Oficinas com os estudantes sobre os gêneros textuais escolhidos;

● Rodas de conversa sobre os temas escolhidos;

● Produção das redações e entrega;

● Correção e avaliação;

● Entrega da premiação (Item à escolha da escola).

Para a correção deverão ser considerados os seguintes aspectos:

80
Desenvolvimento do tema ● Abordagem do tema e estratégias textuais utilizadas para
proposto alcançar os efeitos de sentido esperados.
● Coerência e pertinência das informações apresentadas.

Estrutura característica Características estruturais que compõem os gêneros textuais


do gênero discursivo escolhidos.

Aspectos gramaticais e Norma padrão e variantes adequadas aos gêneros textuais


estéticos escolhidos, vocabulário, estética.

Coerência Coerência interna e externa do texto.

Coesão Elementos coesivos (verbais, visuais, implícitos, explícitos, etc).

RESULTADOS ESPERADOS

Com esse projeto espera-se que os estudantes discutam diversos aspectos relacionados
aos aspectos da linguagem e da arte de suas práticas. Espera-se também que eles sejam
levados a observar e discutir temas importantes à sua comunidade e a eles mesmos.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

PROJETO 19: CONCURSO DE REDAÇÃO E DESENHO

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE


Resmas de papel ofício A4 Custeio Unidade 160
Lápis grafite HB Custeio Unidade 80
Lápis grafite 2B Custeio Unidade 80
Lápis grafite 6B Custeio Unidade 80
Lápis de cor 24 cores aquarelável Custeio Caixa 80
Caneta hidrocor 12 cores Custeio Caixa 80
Apontador de aço Custeio Unidade 80
Borracha Custeio Unidade 80
Caneta esferográfica preta Custeio Unidade 80

Assinatura de jornais, revistas e periódicos Custeio Unidade 40


Livros de poesia e literatura em geral Custeio Unidade 60
Premiação Custeio Unidade 2
Cerimonial Custeio Unidade 2
VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE: R$ 156,25

OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 160


estudantes no projeto.

REFERÊNCIAS

ACOORSI, F.A; Teruya, T.K.(2012).a mediação docente no uso jornal na sala de aula
Revista Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM.

81
[Em linha].

AZENHA, M. da G. (1997). Imagens e letras: Ferreiro e Luria – duas teorias


psicogenéticas. São Paulo, Ática.

BÉDARD, Nicole. Como Interpretar os Desenhos das Crianças. 1ª ed. 2010.

CITELLI, A.(2000). Meios de comunicação e práticas escolares. Comunicação &


Educação. São Paulo, v. 17, p. 30-36, jan/abr

DERDYK, E. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1993.

GASPAROTTO, Gisleine Silvana. Oficina Virtual de redação: a produção de textos em


ambientes não escolares. PUC - São Paulo, 2006

GUEDES, Paulo Coimbra, 1942 - Da redação à produção textual: o ensino da escrita /


Paulo Coimbra Guedes. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

LURIA, A. R. (1988, p. 143-189). O desenvolvimento da escrita na criança. In:


VIGOTSKI,

L.S., LURIA, A. R. LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São


Paulo, Ícone.

MOREIRA, Angélica Albano. O espaço do desenho: a educação do educador. 13ª ed.


São Paulo: Editora Loyola, 2009.

NOGUEIRA, Fabiana. A possibilidade do desenvolvimento de habilidades na


disciplina de redação a partir da utilização das informações de jornais e revistas.
Universidade Fernando Pessoa, Porto - 2018

VINHAL, T.P.(2013). A produção textual na escola e a prática docente na sala de aula:


dos materiais aos documentos oficiais – o caso de uma 4ª e 5ª série de Presidente
Prudente.Dissertação de Mestrado: Presidente.

82
20 - HORTAS ESCOLARES

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do EF e EM

JUSTIFICATIVA

Este projeto se justifica pela valorização da produção alimentar local e pelo debate acerca
do consumo saudável e consciente. Além disso, pretende-se promover, além da produção
de alimentos saudáveis, vivências e transformações diversas entre os atores envolvidos e
o ambiente escolar, permitindo abordagens diferentes dos conteúdos curriculares, na
perspectiva da integração das diversas áreas do conhecimento, da cultura, da
sustentabilidade e da segurança alimentar.

OBJETIVOS GERAIS

Aquisição de insumos e de materiais para utilização em horta. O projeto objetiva criar


espaços para hortas nas escolas e utilizá-las como ferramentas pedagógicas para o
aprendizado multidisciplinar. O recurso será utilizado para compra de insumos,
ferramentas e contratação de consultoria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Criação, ampliação e revitalização de hortas nas escolas;

● Fomentar o desenvolvimento de projetos que utilizem a horta como recursos


pedagógicos;

● Utilização das hortas para o enriquecimento nutricional da merenda escolar.

METODOLOGIA

● Aquisição dos itens para construção/revitalização da horta escolar;

● Elaboração de projeto interdisciplinar utilizando a horta como ferramenta


pedagógica;

● Utilização dos conhecimentos das várias disciplinas na prática da horta escolar.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que as escolas consigam melhorar o IDEB através das atividade pedagógicas
interdisciplinares desenvolvidas através das hortas escolares. Além de que os estudantes
se tornem multiplicadores do aprendizado advindo da operacionalização das hortas
escolares.

83
EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

PROJETO 20: HORTAS ESCOLARES

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Custeio Unidade 30
Mudas de árvores nativas da região/bioma da escola
Sementes diversas Custeio Kilo 20
Mudas de árvores frutíferas nativas da região/bioma da 30
Custeio Unidade
escola
Carrinho de mão Capital Unidade 2
Enxada com cabo de madeira Custeio Unidade 4
Enxadão com cabo de madeira Custeio Unidade 2
Sacho Custeio Unidade 2
Pá com cabo de madeira Custeio Unidade 2
Colher de muda Custeio Unidade 6
Plantador Custeio Unidade 2
Regador de Plástico (5 litros) Custeio Unidade 4
Tesoura de podar Custeio Unidade 4
Barbante de algodão (400g) Custeio Metro 2
Arame fino Custeio Kilo 3
Caixa d’água (1.500 l) Custeio Unidade 1
Mangueira e conexões Custeio Unidade 1
Plastico tipo Sombrite Custeio Metro 100
Bandeja sementeira Custeio Unidade 15
Consultoria Custeio Unidade *
VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE: R$ 50,00


OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 500
estudantes no projeto.
* Quantos serviços forem necessários para o atendimento do objeto do projeto

ATENÇÃO: Para execução desse projeto a escola deve se atentar quanto à


disponibilidade de espaço físico suficiente para implementação da Horta Escolar.

REFERÊNCIAS

BIANCO, S.; ROSA, A. C. M. da; Instituto Souza Cruz. Hortas escolares: o ambiente
horta escolar como espaço de aprendizagem no contexto do ensino fundamental :
livro do professor. 2. ed. Florianópolis: Instituto Souza Cruz, 2002. 77 p.

BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,


institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, no 79, Seção 1, p.1-3, 28 abr. 1999.

CALIL, R. M.; AGUIAR, J. Nutrição e Administração nos Serviços de Alimentação

84
Escolar. São Paulo: Marco Marcovitch, 1999. 80 p.

DIAS, A. A.; MORAES M. B. S.; FARIA M. F.; FRITZEN, N.; A Organização do Espaço
com a Cosntrução de uma Horta Lúdica. Florianópolis, 2004. 130f. (Trabalho de
Conclusão do Curso de Pedagogia em Educação Infantil) – Centro de Educação a
Distância, UDESC, 2004.

FERNANDES, M. C. de A. A Horta Escolar como Eixo Gerador de Dinâmicas


Comunitárias, Educação Ambiental e Alimentação Saudável e Sustentável. Brasília,
2005. Projeto PCT/BRA/3003 – FAO e FNDE/MEC. Disponível em:
http://www.fnde.gov.br/home/alimentacao_escolar/encontrosnacionais/10_a_horta_escolar
_como_eixo_gerador_de_dinamicas_comunitarias.pdf Acesso em: 24 de Mar 2021.

HÜLSE, S. B. A contribuição do programa de alimentação escolar para uma


educação pública de qualidade. Florianópolis, 2006. 66f. Monografia (Pós graduação latu
sensu – especialização em práticas pedagógicas interdisciplinares na educação infantil,
séries do ensino fundamental e médio – Rede de Ensino UNIVEST, 2006.

MAGALHÃES, A. M. A horta como estratégia de educação alimentar em creche.


Florianópolis, 2003. 120 f. Dissertação (Mestrado Agroecossistemas) - Universidade
Federal de Santa Catarina.

SIMOM, E. J. Horta Escolar: Uma experiência em Educação. Universidade Estadual de


São Paulo: UNESP, 2002.

85
21 - FORMAÇÃO SOBRE AFRICANIDADES,
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Professores da educação básica.

JUSTIFICATIVA

A proposta deste projeto permite iniciar um processo cujo foco está no estudante, uma vez
que apresentar conhecimentos que lhes permitam buscar a superação do racismo,
provendo a apropriação de elementos e fundamentos relacionados às africanidades e
favorecendo o senso de pertencimento e crescimento crítico acerca das questões que
envolvem a negritude no país, colabora nos processos identitários relacionados ao senso
de pertencimento.

Nesse sentido, tomando o estudante como protagonista, é importante destacar a


necessidade e importância da apresentação de tais temáticas primeiro através de uma
ação formativa destinada aos professores, uma vez que este profissional se apresenta
como facilitador e mediador de ações junto aos estudantes no espaço escolar.

Dessa forma, visando contribuir para o processo de formação dos professores e com
vistas a favorecer o desenvolvimento de ações pedagógicas nas escolas, de modo a
atender ao disposto na Lei nº 10.639/2003,que altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de
1996, estabelecendo a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira"
modificada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e
afro-brasileira e africana. O presente projeto pretende apresentar conteúdos relevantes sobre a
história e cultura afro-brasileira bem como temáticas que atravessam as relações
étnico-raciais.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a formação dos profissionais da rede visando contribuir para construção de
alternativas políticas e pedagógicas sobre a história e cultura afro-brasileira contemplando
a lei 10.639/2003.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Apresentar conteúdos relevantes nos estudos e pesquisa sobre relações étnico


raciais que ajudam a compreender a construção do racismo no Brasil, bem como a
compreensão da história e trajetória dos povos negros na diáspora.

● Estimular o desenvolvimento de ações voltadas para ações de enfrentamento das

86
discriminações e desigualdades étnico-raciais no contexto escolar;

● Promover a reflexão étnico-cultural e a valorização do protagonismo do povo negro


dentro do contexto da história do Brasil;

● Implementar ação formativa com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais.

METODOLOGIA

A formação de profissionais da educação básica poderá ocorrer por meio de encontros


formativos, a partir da contratação de palestrantes, nos quais serão apresentados
conceitos relevantes nos estudos e pesquisa sobre relações raciais que ajudem à
compreensão e à inclusão das relações étnico raciais no cotidiano escolar. As formações
podem contemplar a História e cultura afro-brasileira e a construção do racismo no Brasil,
estratégias de intervenção pedagógica (literatura música, dança, cultura e estética); a
religiosidade afro-brasileira e a contribuição do povo negro para produção do
conhecimento (Linguagem, medicina, culinária, esporte tecnologias e outros) dentre outros
tópicos relacionados, tendo carga horária mínima de 4h. Inicialmente, tem-se os
professores como público alvo das formações, objetivando multiplicação em sala de aula,
porém, a depender da oferta e propostas locais, também poderão ser realizados
cursos/oficinas/peças teatrais tendo como público alvo os estudantes.

Além da contratação de formações, haverá recurso para compra de acervo literário


específico para o referido estudo.

RESULTADOS ESPERADOS

De acordo com os dados disponíveis do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de


geografia e Estatística), pouco mais da metade dos brasileiros, cerca de aproximadamente
51% da população, se identifica como negro no Brasil. Considerando esta informação e
aplicando de forma reflexiva ao público atendido nas escolas da rede estadual espera-se
que a formação colabore para apropriação dos professores dos temas que envolvem a
história e cultura afro-brasileira, bem como outros atravessamentos que perpassam pelo
racismo, de modo a facilitar a utilização de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento
de atividades juntos aos estudantes que ocorram de forma íntegra e respeitosa.

87
EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

PROJETO 21: FORMAÇÃO SOBRE AFRICANIDADES

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Livros - acervo Capital Unidade 20

Consultoria/oficinas/formação para os professores Custeio Unidade *


VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR PARTICIPANTE: R $250,00

OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de até 100
participantes no projeto.

* Quantos serviços forem necessários para o atendimento do objeto do projeto

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação


das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana. Lei Parecer CNE/CP n.º 3, de 10 de março de 2004 Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/pet/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/1298
8-pareceres-e-resolucoes-sobre-educacao-das-relacoes-etnico-raciais> Acesso em: 17 de
março de 2021

GOMES, Nilma Lino. JESUS, Rodrigo Ednilson de. As práticas pedagógicas de trabalho
com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da Lei 10.639/2003: desafios
para a política educacional e indagações para a pesquisa. Educar em Revista, Curitiba,
n. 47, p. 19-33, jan./mar. 2013. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/0B4NxVnAeXjjucngwc3ZjSTVYMVE/edit> Acesso em: 17
de março de 2021

LOPES, Nei; SIMAS Luiz Antonio. Filosofias Africanas. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira: 2020.

MUNANGA, Kabenguele. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica Editora,


2020.

NASCIMENTO, Abdias. O Genocídio do Negro Brasileiro: processo de um racismo


mascarado. São Paulo: Perspectiva, 2016.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o Encardido, o Branco e o Branquismo: Branquitude,


Hierarquia e Poder na Cidade de São Paulo. São Paulo: ANNABLUME/FAPESP, 2014

88
22 - OFICINA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS

VALOR: R$ 25.000,00 / R$ 50.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do ensino fundamental 2 e ensino médio.

JUSTIFICATIVA

História em Quadrinhos ou HQ é o nome dado à arte de narrar histórias por meio de


desenhos e textos dispostos em sequência, normalmente em quadros dispostos de forma
horizontal. As histórias em quadrinhos integram diversos tipos de artes e gêneros textuais,
sendo muito atrativa entre o público jovem.

Trabalhar, através de histórias em quadrinhos e/ou tirinhas, novos formatos de


comunicação e interação, valorizando a abordagem de temas que envolvem a história dos
estudantes e o local onde vivem, preferencialmente, realizando conexões e cruzamentos
com outras temáticas que atravessam a atual conjuntura do país e do mundo.

OBJETIVOS GERAIS

O objetivo da proposta envolve estimular os estudantes a buscarem de forma lúdica e


criativa formatos alternativos para o registro de histórias e reflexões, proporcionando e
usufruindo de novas possibilidades de escrita e acesso para se expressarem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Favorecer o desenvolvimento de novos formatos de registro e comunicação;

● Promover a interação com diferentes linguagens artísticas e gêneros textuais;

● Estimular o senso crítico e a criatividade a partir da compreensão da própria história


e contexto social.

METODOLOGIA

A proposta se desenvolve a partir da apresentação de conteúdos técnicos e o


desenvolvimento de habilidades artísticas relacionadas às artes visuais e a produção de
texto, utilizando ferramentas didáticas-pedagógicas dialógicas, valorizando o
compartilhamento e a construção de conhecimento de forma conjunta com os estudantes,
podendo ser explorados diversos formatos on-line ou impresso para apresentação e
exposição das HQs, como por exemplo, o envio para jornais, revistas, redes sociais ou a
escrita de ebooks.

RESULTADOS ESPERADOS

As histórias em quadrinho são narrativas gráficas com alto potencial de comunicação,


portanto, espera-se que este projeto contribua para o desenvolvimento das capacidades

89
de criação e interação com o mundo, favorecendo o senso crítico, a ética e o convívio
harmônico com a diversidade.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

PROJETO 22: OFICINA DE HQ – PORTE 1

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Resmas de papel ofício A4 Custeio Unidade 300


Lápis grafite HB Custeio Unidade 300
Lápis grafite 2B Custeio Unidade 300
Lápis grafite 6B Custeio Unidade 300
Lápis grafite 3H Custeio Unidade 300
Lápis de cor 24 cores aquarelável Custeio Caixa 300
Caneta hidrocor 12 cores Custeio Caixa 300
Apontador de aço Custeio Unidade 300
Borracha Custeio Unidade 300
Régua 30cm Custeio Unidade 300
Caneta esferográfica preta Custeio Unidade 300
Prancheta Capital Unidade 300
Consultoria Custeio Unidade *
VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 50.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE: R$ 166,67

OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 300


estudantes no projeto.

* Quantos serviços forem necessários para o atendimento do objeto do projeto

PROJETO 23: OFICINA DE HQ – PORTE 2

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Custeio 150
Resmas de papel ofício A4 Unidade
Custeio 150
Lápis grafite HB Unidade
Custeio 150
Lápis grafite 2B Unidade
Custeio 150
Lápis grafite 6B Unidade
Custeio 150
Lápis grafite 3H Unidade
Custeio 150
Lápis de cor 24 cores aquarelável Caixa
Custeio 150
Caneta hidrocor 12 cores Caixa
Custeio 150
Apontador de aço Unidade
Custeio 150
Borracha Unidade

90
Custeio 150
Régua 30cm Unidade
Custeio 150
Caneta esferográfica preta Unidade
Capital 150
Prancheta Unidade
Consultoria Custeio Unidade *
VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 25.000,00

VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE: R$ 250,00

OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 100


estudantes no projeto.

* Quantos serviços forem necessários para o atendimento do objeto do projeto

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Alexandre. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São


Paulo: Contexto.

EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

História em quadrinhos. Disponível em:


<https://brasilescola.uol.com.br/redacao/historia-quadrinhos.htm> Acesso em: 17 de março
de 2021.

LUYTEN, Sonia M. O que é história em quadrinhos. São Paulo: Brasiliense, 1985.

McCLOUD, Scott. Reinventando os quadrinhos. Tradução de Roger Maioli. São Paulo:


Makron Books, 2006.

MENDONÇA, M. R.S. Um gênero quadro a quadro: a história em quadrinhos. In:


DIONÕSIO, A. P.; A. R. Machado e BEZERRA, M. A. Gêneros textuais & ensino. 5. ed. Rio
de Janeiro: Lucena, 20 7.

91
23 - PODCAST
VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes da educação básica.

JUSTIFICATIVA

O Podcast é como rádio, porém o conteúdo é sob demanda e pode ser ouvido no
momento em que o ouvinte quiser. O formato tem uma alta potência de comunicação, que
pode levar informação, educação, entretenimento e mais, ou seja, não existe limite para a
criatividade.

A proposta envolve a escolha de temas diversos e a discussão e reflexão sobre


acontecimentos contemporâneos, para então, desenvolver um enredo que virá a se tornar
conteúdo de áudio que será disponibilizado por um canal através de uma plataforma de
streaming ou site.

Os arquivos se relacionam em fornecer pequenas doses (pílulas) sobre temáticas diversas


que podem ser acessadas a qualquer hora do dia. As experiências dos estudantes podem
ser relacionadas e compartilhadas através do conteúdo produzido e disponibilizado para
acesso de qualquer pessoa a qualquer hora, promovendo o acesso e a desenvoltura em
outros formatos.

OBJETIVOS GERAIS

Trabalhar com os estudantes temáticas da atualidade atreladas a assuntos mais


específicos que estejam diretamente relacionadas ao contexto deles.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Favorecer a interação através de trocas e compartilhamentos de vivências, dúvidas


e curiosidades sobre diferentes assuntos;

● Estimular a verbalização de registros que usualmente é praticada através do


registro escrito;

● Promover o acesso e a desenvoltura em diferentes formatos de comunicação.

METODOLOGIA

A criação de um podcast envolve não somente a escolha de um tema e a exposição ou


provocação de uma reflexão, mas também elementos para a sua produção, como por
exemplo, identificar o público alvo, escolha de nome do canal, possibilidade da
participação de convidados, edição de áudio, postagem e frequência de publicação de
conteúdo.

92
Os recursos necessários para realização envolvem a disponibilidade de equipamentos de
captação de áudio e edição, internet e acesso a sites e plataformas de streaming para o
compartilhamento. Parcerias com estúdios de produção, fundações e rádios também se
apresentam como possibilidades para viabilizar a realização da proposta.

RESULTADOS ESPERADOS

O Projeto de Podcast apresenta um formato que possui alta potência de comunicação, que
pode levar informação, educação e entretenimento, reunindo de forma harmônica
interesses e necessidades em formato que propicia a criatividade. Desse modo, espera-se
que seja estimulado nos estudantes os registros verbais, favorecendo o acesso e contato
com diferentes formatos de comunicação.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

PROJETO 23: PODCAST

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE

Mesa de som com interface de gravação Capital Unidade 1


Fone de ouvido Custeio Unidade 5
Consultoria Custeio Unidade *
Assinatura de plataforma de streaming Custeio Unidade 1
Assinatura de programa de edição de áudio Custeio Unidade 1
Microfone condensador Capital Unidade 5
Notebook Capital Unidade 1
Caixa de som Capital Unidade 1
Gravador de voz Capital Unidade 5
VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 25.000,00
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE: R$ 50,00
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 500
estudantes no projeto.
* Quantos serviços forem necessários para o atendimento do objeto do projeto

REFERÊNCIAS

Assis, P.; Salves, D.; Guanabara, G. O podcast no Brasil e no mundo: democracia,


comunicação e tecnologia. In: Simpósio Nacional ABCiber, 4., 2010, Rio de Janeiro:
ECO/UFRJ. p. 1-15. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2013.

Barros, G. C.; Menta, E. Podcast: produções de áudio para educação de forma crítica,
criativa e cidadã. Revista de Economía Política de las Tecnologías de la información y
Comunicación, São Cristovão: SE, UFS, v. 9, n. 1, enero/abr. 2007. Disponível em:. Acesso
em: 15 mar. 2012.

Cruz, S. C. O podcast no ensino básico. In: Carvalho, A. A. A. (Org.). Actas do Encontro


sobre Podcasts. Braga: CIEd, 2009. p. 65-80. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2012.

93
24 - ÁGUAS E TERRITÓRIO: conhecendo os
recursos hídricos no contexto da minha
comunidade
VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Profissionais e Estudantes do Ensino Fundamental Anos Iniciais, Anos


Finais e Ensino Médio da rede estadual de ensino de Minas Gerais.

JUSTIFICATIVA
Vários problemas ambientais ocorrem ao redor do mundo, em contextos sociais diversos, e
que estão relacionados diretamente a ação do homem e o desenvolvimento econômico
adotado. Um dos grandes impactos da degradação ambiental tem como consequência as
mudanças climáticas que vivenciamos atualmente. Com as explícitas alterações no meio
ambiente é urgente que sejam desenvolvidas ações positivas, propositivas e concretas
para enfrentar os desafios a partir da degradação ambiental já constatada, as que tenham
previsão de ocorrência e especialmente com a prevenção de novos processos
degradantes. O projeto Águas e Território: Conhecendo os recursos hídricos no contexto
da minha comunidade, está baseado na perspectiva de promover uma educação
ambiental crítica para a sustentabilidade, proporcionando a valorização da população local
e dos recursos hídricos disponíveis, bem como a conscientização com seu uso adequado,
tendo como premissa o consumo de produtos e serviços de forma responsável e
consciente, a manutenção e/ou promoção da saúde física e mental dos seres vivos,
beneficiando o equilíbrio ambiental para o coletivo, a partir de conhecimentos, habilidades
e atitudes.

OBJETIVO GERAL
Desenvolver entendimentos, conhecimentos, competências, habilidades e atitudes que
sejam problematizadoras, críticas e propositivas, amparadas pelo Currículo Referência de
Minas Gerais - CRMG, através de trabalhos inter, multi e transdisciplinares das áreas de
conhecimento e turnos de funcionamento da escola; reconhecendo, conhecendo e
valorizando os recursos. a legislação hídrica e a relação da população e instituições locais
com suas águas, divulgando o conteúdo aprendido e promovendo envolvimento,
sensibilização e conscientização intra e extra escolar na preservação das águas e da
melhor qualidade de vida que elas promovem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Oportunizar trabalhos inter, multi e transdisciplinares entre as áreas de
conhecimento previstas no Currículo Referência de Minas Gerais e os profissionais
da unidade escolar, promovendo aprendizagens significativas em articulação com
pessoas e instituições atuantes nas questões hídricas;

94
● Promover o reconhecimento do território e da bacia hidrográfica com seus cursos
d’água, condições hídricas, classificação oficial de qualidade; relação afetiva e
produtiva da população, instituições públicas e privadas com os cursos d'água
local;

● Estudar a legislação e a regulação de usos das águas e seus responsáveis,


conhecendo o comitê de bacia hidrográfica e a empresa responsável pelo
tratamento, fornecimento de água e saneamento básico e suas formas de atuação;

● Proporcionar apropriação do território realizando, com os estudantes e


profissionais, o mapeamento contextualizado da localização dos mananciais locais,
identificando as condições das águas, matas ciliares, relevo, abrangência da bacia
hidrográfica, dentre outros fatores importantes à temática;

● Estudar e propor condições e práticas adequadas de uso e consumo conscientes


de água, e possíveis estratégias de economia desse recurso no uso doméstico,
público e empresarial/industrial;

● Proporcionar o desenvolvimento da Educomunicação referente aos recursos


hídricos, com a criação e distribuição de produtos informativos para a população
em geral, os setores públicos e privados.

METODOLOGIA: APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS


A aprendizagem baseada em projetos é uma metodologia que incentiva a organização
para resolver questões complexas que surgem a partir de pergunta(s) geradora(s),
estudos ou resultados de pesquisas. O tema do projeto pode envolver diferentes
perspectivas e áreas do conhecimento, promovendo a inter, a multi ou a
transdisciplinaridade.

Perguntas geradoras para iniciar este projeto


1. De onde vem a água que consumimos?

2. Tem água suficiente para o uso de todos os seres vivos e o sistema produtivo?

3. A água utilizada para o consumo humano é a mesma que se usa para o consumo
animal ou na produção de alimentos e na indústria?

4. Qual é a quantidade de água consumida em nossas casas, órgãos públicos e


empresas/indústrias?

5. Como a forma de uso da água contribui para eventos extremos como alagamentos,
enchentes, desmoronamentos e secas?

6. Tem alguma lei que rege o uso das águas? A população participa dessa
organização?

95
7. O que é saneamento básico?

8. O que é bacia hidrográfica?

9. O que e como podemos fazer para continuar tendo água suficiente para todos os
usos?

ETAPAS DO PROJETO

ÁGUAS E TERRITÓRIO:
CONHECENDO OS RECURSOS HÍDRICOS NO CONTEXTO DA MINHA COMUNIDADE
Em cada nível e modalidade de ensino os profissionais e estudantes irão elaborar a
complexidade do trabalho a ser realizado
Etapa 1 Elaboração Geral do Projeto de Trabalho
Etapa 2 Estabelecimento de Objetivo Geral
Definição de Objetivo Geral e Específicos dos Anos Iniciais
Etapa 3
Definição de Objetivo Geral e Específicos dos Anos Finais
Definição de Objetivo Geral e Específicos do Ensino Médio
Estabelecimento da Metodologia de trabalho dos Anos Iniciais
Etapa 4 Estabelecimento da Metodologia de trabalho dos Anos Finais
Estabelecimento da Metodologia de trabalho do Ensino Médio
Desenvolvimento das Ações Propostas relacionadas aos Objetivos Específicos -
Anos Iniciais
Desenvolvimento das Ações Propostas relacionadas aos Objetivos Específicos -
Etapa 5
Anos Finais
Desenvolvimento das Ações Propostas relacionadas aos Objetivos Específicos -
Ensino Médio
Cronograma de Atividades Anos Iniciais
Etapa 6 Cronograma de Atividades Anos Finais
Cronograma de Atividades Ensino Médio
Etapa 7 Monitoramento do Projeto
Avaliação Geral do Projeto
Etapa 8 Avaliação da formativa e somativa da Aprendizagem dos Estudante
Auto-Avaliação de participação Profissionais
Etapa 9 Elaboração de Portfólio Geral do Programa

96
CRONOGRAMA GERAL DE ATIVIDADES
As atividades devem ser organizadas ao longo do ano letivo, de acordo com o calendário escolar
Meses
Etapas do Projeto
Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez.

DETALHAMENTO DO CRONOGRAMA POR NÍVEL DE ENSINO

Anos
Iniciais

Anos
Finais

Ensino
Médio

RESULTADOS ESPERADOS
A execução deste projeto visa ter como resultado a aprendizagem significativas referentes
à bacia hidrográfica, para estudantes, profissionais e comunidade local, a partir da análise
crítica da realidade local, realizada por atividades inter, multi e transdisciplinares que
permitam reconhecimento, apropriação e valorização das águas do território e da
comunidade.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)


Na tabela 1 é apresentada uma lista dos itens e serviços sugeridos para a implementação
do projeto.
Importante ressaltar que a aquisição de bens de custeio e capital devem seguir as

97
legislações vigentes no Estado.

PROJETO 24: ÁGUAS E TERRITÓRIO: CONHECENDO OS RECURSOS HÍDRICOS NO


CONTEXTO DA MINHA COMUNIDADE LOCAL

DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE


Computador Tipo notebook CAPITAL UNIDADE 1
Projetor Digital - Datashow CAPITAL UNIDADE 1
Tela para projeção CAPITAL UNIDADE 1
Kit para som ambiente (amplificador de som +
caixas acústicas) CAPITAL UNIDADE 1
Material bibliográfico CAPITAL UNIDADE 20
softwares para análise de dados CAPITAL UNIDADE 2
câmera filmadora CAPITAL UNIDADE 1
Material de Laboratório (Química, física e
biologia) CAPITAL UNIDADE 10
KIT DE Material de expediente para apoio
pedagógico CUSTEIO UNIDADE 50
Toner para impressora CUSTEIO UNIDADE 4
Serviço(s) de informática CUSTEIO UNIDADE 3
Serviço(s) de transporte CUSTEIO UNIDADE 3
R$ 25.000,00
VALOR TOTAL DO PROJETO
R$ 62,50
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 400
estudantes.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Programa Parâmetros em Ação Meio Ambiente na
Escola. Bibliografia e sites comentados. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/Bibliografia.pdf. Acesso em: 17 mar. 2021.

______. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,


institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, 28 de abril de 1999. Disponível em:
&lt;http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm&gt;.

______. Ministério do Meio Ambiente. Educação ambiental por um Brasil sustentável:


ProNEA, marcos legais e normativos (recurso eletrônico) / Ministério do Meio Ambiente -
MMA, Ministério da Educação - MEC. - Brasília, DF:MMA,2018. Programa Nacional de
Educação Ambiental (ProNEA).

DANTAS, Cristiane Mendes da Silva, ENSINO DE CIÊNCIAS PARA ANOS INICIAIS:


Seleção de conteúdos curriculares a partir do conceito de tema gerador de Paulo
Freire. PROMESTRE, 2018.

98
DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. São Paulo: 2004
Gaia.FERREIRA, Adriana Angélica FREITAS; FREITAS, Eliano de Souza Martins (org).
Meio Ambiente em Cena. Belo Horizonte: RHJ Livros Ltda. 2012. v.1

Google Earth-Mapas - Disponível em: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/


Acesso em 03.03.2023

IDEA SISEMA - Disponível em: https://idesisema.meioambiente.mg.gov.br/webgis Acesso


em 03.03.2023

KONDRAT, Hebert e Maciel, Maria Delourdes Educação ambiental para a escola básica:
contribuições para o desenvolvimento da cidadania e da sustentabilidade. Revista
Brasileira de Educação [online]. 2013, v. 18, n. 55 Disponível em:
&lt;https://doi.org/10.1590/S1413-24782013000400002&gt;. Epub 14 Fev 2014. ISSN
1809-449X. https://doi.org/10.1590/S1413-24782013000400002. Acesso em 12.03.2022

LEFF. Enrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade,


poder. Tradução de Lúcia Mathilde Endlich Orth - Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

MELLO, S.; TRAJBER, R. (Orgs.). Vamos cuidar do Brasil com as escolas: conceitos e
práticas em educação ambiental na escola. Brasília : MEC/CGEA; Unesco. 2007.

MINAS GERAIS. Conselho Estadual de Educação. Resolução CEE Nº 493 de 12 de


dezembro de 2022, dispondo sobre os pressupostos e diretrizes para a normatização
da Educação Ambiental no Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais e dá
outras providências. Diário Oficial de Minas Gerais, Belo Horizonte, 31 dez. 2022.
Disponível em:
http://jornal.iof.mg.gov.br/xmlui/handle/123456789/277120?paginaCorrente=01&amp;posic
aoPagCorrente=277080&amp;linkBase=http%3A%2F%2Fjornal.iof.mg.gov.br%3A80%2Fx
mlui%2Fhandle%2F123456789%2F&amp;totalPaginas=61&amp;paginaDestino=41&amp;i
ndice=0 Acesso em 04 fev. 2023.

____________. Legislação Estadual nº 15.441, de 11 de janeiro de 2005 que


Regulamenta o inciso I do § 1º do art. 214 da Constituição do Estado.

SASSERON, Lúcia Helena. Interações discursivas e investigação em sala de aula: o


papel do professor In: Ensino de Ciências por investigação: condições para
implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 40 – 61

VIDEOCAMP. Plataforma online que reúne filmes com potencial de impacto que
podem ser exibidos por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo e de forma
gratuita. Disponível em: https://www.videocamp.com/pt/movies. Acesso em: 18 mar. 2021

99
25 - IDENTIFICANDO PROBLEMAS
AMBIENTAIS EM MINHA COMUNIDADE:
elaboração de documentário para mobilização da
comunidade em busca de soluções
VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio

JUSTIFICATIVA

Grande parte dos problemas ambientais estão relacionados diretamente com as ações
antrópicas no planeta, o desmatamento, a poluição, o aquecimento global e a falta de
saneamento básico são exemplos desses processos de degradação do meio ambiente. As
consequências das mudanças climáticas têm sido vivenciadas constantemente pela
humanidade, mostrando a necessidade de que sejam adotadas ações concretas de
enfrentamento aos problemas ambientais em iniciativas de atividades de execução direta
da população e em articulação no acionamento de órgãos, instituições e autoridades
responsáveis. Esse projeto parte da investigação para a identificação dos problemas
ambientais presentes na comunidade onde a escola está inserida, reunindo dados e
informações sobre as suas causas, consequências e possíveis soluções, por meio de
pesquisa de campo, entrevistas, estudos científicos, entre outros métodos, resultando em
documentário(s) que será(ão) exibido(s) para a comunidade local e divulgados junto a
autoridades responsáveis, bem como divulgados para a rede de ensino exemplificando
experiências pedagógicas em busca de tratativas e resolução de problemas reais e locais
vivenciados pela comunidade escolar.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver reflexões críticas, habilidades e atitudes a partir da identificação dos


problemas ambientais presente na comunidade, incentivando a elaboração de uma
proposta de resolução a partir de práticas de apropriação e valorização do território para
com iniciativas de conservação do meio ambiente embasado na sustentabilidade,
promover a conscientização quanto a realidade local e a busca de melhor condição de
vida em um ambiente equilibrado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Desenvolver o despertar para o reconhecimento de problemas ambientais locais

100
vivenciados pela comunidade onde os estudantes estão inseridos;

● Oportunizar trabalhos inter, multi e transdisciplinares relacionados às áreas do


conhecimento do Currículo Referência de Minas Gerais;

● Possibilitar sensibilização quanto aos problemas ambientais presente na


comunidade, através da educação ambiental crítica, que reflita e pesquise sobre
formas de resolução de problemas com ações diretamente realizadas pela
população e a articulação para o acionamento de autoridades em busca da
implantação de políticas públicas quanto às necessidades ambientais
identificadas;

● Realizar levantamento de dados e informações, por meio de pesquisa de campo,


entrevistas, estudos científicos, entre outros métodos, sobre os problemas locais,
suas causas, consequências e possíveis soluções;

● Elaborar documentário(s) expondo os resultados da pesquisa dos problemas


ambientais locais, suas causas e alternativas para resolução;

● Exibir o(s) documentário(s) para a comunidade local e divulgar junto a autoridades


responsáveis para a busca de soluções, bem como divulgar para a rede de ensino
exemplificando experiências pedagógicas em busca de tratativas e resolução de
problemas locais reais vivenciados pela comunidade escolar.

METODOLOGIA

Aprendizagem Baseada em Projetos

A aprendizagem baseada em projetos é uma metodologia que incentiva a organização


para resolver questões complexas que surgem a partir de pergunta(s) geradora(s),
estudos ou resultados de pesquisas. O tema do projeto pode envolver diferentes
perspectivas e áreas do conhecimento, promovendo a inter, a multi ou a
transdisciplinaridade.

Perguntas geradoras para iniciar este projeto

1. Como você se sente quanto ao ambiente do local onde mora?

2. O que você pensa que pode ser melhorado nesse ambiente?

3. Quais são os principais problemas ambientais identificados no


bairro/comunidade/localidade/município?

4. O que provoca os problemas ambientais locais e quais são os impactos gerados


por eles?

5. Qual o papel da comunidade e do poder público na resolução dos problemas

101
ambientais identificados?

6. Quais alternativas podemos apresentar para a resolução desse problema?

Etapas

ETAPAS DO PROJETO
IDENTIFICANDO PROBLEMAS AMBIENTAIS EM MINHA COMUNIDADE - ELABORAÇÃO DE
DOCUMENTÁRIO PARA MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE EM BUSCA DE SOLUÇÕES

Em cada nível de ensino os profissionais e estudantes irão elaborar a complexidade do


trabalho a ser realizado
Etapa 1 Elaboração Geral do Projeto de Trabalho
Etapa 2 Estabelecimento de Objetivo Geral
Etapa 3 Definição de Objetivo Geral e Específicos dos Anos Finais
Definição de Objetivo Geral e Específicos do Ensino Médio
Estabelecimento da Metodologia de trabalho dos Anos Finais
Etapa 4
Estabelecimento da Metodologia de trabalho do Ensino Médio
Desenvolvimento das Ações Propostas relacionadas aos Objetivos Específicos,
incluindo:

Planejamento de pesquisa de campo para a identificação dos problemas


ambientais da comunidade;

Observação de obras audiovisuais e/ou leitura de obras literárias2 que


abordam problemas ambientais;

Levantamento de dados bibliográficos e in-loco;

Estudos de gênero textual, com a finalidade de auxiliar os estudantes na


Etapa 5 construção do documentário;

Planejamento de projeto audiovisual;

Desenvolvimento e execução da obra audiovisual.

Definição de estratégias de divulgação do documentário para a


comunidade, poder público e para as instâncias de representação da
comunidade.

Avaliação da obra audiovisual e realização de ajustes necessários.

Elaboração de cronograma de Atividades Anos Finais


Etapa 6

2
Sugestões de obras literárias sobre o tema estão disponíveis no documento: Programa
Parâmetros em Ação Meio Ambiente na Escola. Bibliografia e sites comentados. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/Bibliografia.pdf. Acesso em 17 mar. 2020.

102
Elaboração de cronograma de Atividades Ensino Médio
Etapa 7 Monitoramento da realização das etapas planejadas no Projeto
Avaliação Geral do Projeto
Etapa 8 Avaliação da formativa e somativa da Aprendizagem dos Estudante
Auto-Avaliação de participação nas ações do Projeto

CRONOGRAMA GERAL DE ATIVIDADES


As atividades devem ser organizadas ao longo do ano letivo, de acordo com o calendário escolar
Meses
Etapas do Projeto
Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez.

DETALHAMENTO DO CRONOGRAMA POR NÍVEL DE ENSINO

Anos
Finais

Ensino
Médio

Avaliação Formativa e Somativa

Os estudantes farão o registro das atividades desenvolvidas durante todo o projeto. O


registro de cada fase constitui evidência para a realização das avaliações formativas e
somativas, seja pela auto-avaliação dos estudantes, avaliação dos colegas e dos
professores. Deve-se observar e avaliar todas as atividades de forma a permitir que
alunos e ao professor verifiquem o progresso de evolução e identifiquem pontos fortes a
serem mantidos e consolidados e aspectos que são importantes que sejam melhorados;

103
Os professores avaliarão as atividades observando a evolução do processo de pesquisa,
valorizando a participação e envolvimento dos estudantes e, posteriormente, indicado
avaliação somativa frente aos resultados de cada fase do processo, assim como seu
resultado final.

RESULTADOS ESPERADOS
A execução deste projeto visa ter como resultado a aprendizagem significativas referentes
à bacia hidrográfica, para estudantes, profissionais e comunidade local, a partir da análise
crítica da realidade local, realizada por atividades inter, multi e transdisciplinares que
permitam reconhecimento, apropriação e valorização das águas do território e da
comunidade.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)


Na tabela 1 é apresentada uma lista dos itens e serviços sugeridos para a implementação
do projeto. A listagem deve ser adequada à realidade e necessidade de cada unidade
escolar.

Importante ressaltar que a aquisição de bens de custeio e capital devem seguir as


legislações vigentes no Estado.

Tabela 1 - Distribuição de Recursos por Categorias de itens e serviço

PROJETO 25: IDENTIFICANDO PROBLEMAS AMBIENTAIS EM MINHA COMUNIDADE


DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO RECURSO UNIDADE QUANTIDADE
Computador tipo notebook CAPITAL UNIDADE 1
Projetor Digital - Datashow CAPITAL UNIDADE 1
Tela para projeção CAPITAL UNIDADE 1
Kit para som ambiente (amplificador de som +
caixas acústicas) CAPITAL UNIDADE 2
Material bibliográfico CAPITAL UNIDADE 20
Câmera filmadora CAPITAL UNIDADE 1
Kit de material de expediente para apoio
pedagógico CUSTEIO UNIDADE 100
Toner para impressora CUSTEIO UNIDADE 7
Cartão de memória micro SD (16 GB) CUSTEIO UNIDADE 10
Serviço(s) de informática CUSTEIO UNIDADE 3
Serviço(s) de transporte CUSTEIO UNIDADE 3
R$ 25.000,00
VALOR TOTAL DO PROJETO
R$ 62,50
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 400
estudantes.

104
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Programa Parâmetros em Ação Meio Ambiente na


Escola. Bibliografia e sites comentados. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/Bibliografia.pdf. Acesso em: 17 mar. 2021.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.


Audiovisuais: arte, técnica e linguagem. Autor: Laura Maria Coutinho – 4 ed. atualizada
e revisada – Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso / Rede e-Tec Brasil, 2013.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/docman/fevereiro-2016-pdf/33651-06-disciplinas-ft-md-caderno-11-
audiovisuais-pdf/file. Acesso em: 18 mar. 2021.

_______. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,


institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, 28 de abril de 1999. Disponível em:
&lt;http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm&gt;.

______. Ministério do Meio Ambiente. Educação ambiental por um Brasil sustentável:


ProNEA, marcos legais e normativos (recurso eletrônico) / Ministério do Meio Ambiente -
MMA, Ministério da Educação - MEC. - Brasília, DF:MMA,2018. Programa Nacional de
Educação Ambiental (ProNEA).

DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. São Paulo: 2004


Gaia.FERREIRA, Adriana Angélica FREITAS; FREITAS, Eliano de Souza Martins (org).
Meio Ambiente em Cena. Belo Horizonte: RHJ Livros Ltda. 2012. v.1

Google Earth-Mapas - Disponível em: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/ Acesso


em 03.03.2023

IDEA SISEMA - Disponível em: https://idesisema.meioambiente.mg.gov.br/webgis Acesso


em 03.03.2023

KONDRAT, Hebert e Maciel, Maria Delourdes Educação ambiental para a escola básica:
contribuições para o desenvolvimento da cidadania e da sustentabilidade. Revista
Brasileira de Educação [online]. 2013, v. 18, n. 55 Disponível em:
&lt;https://doi.org/10.1590/S1413-24782013000400002&gt;. Epub 14 Fev 2014. ISSN
1809-449X. https://doi.org/10.1590/S1413-24782013000400002. Acesso em 12.03.2022

MELLO, S.; TRAJBER, R. (Orgs.). Vamos cuidar do Brasil com as escolas: conceitos e
práticas em educação ambiental na escola. Brasília : MEC/CGEA; Unesco. 2007.

MINAS GERAIS. Conselho Estadual de Educação. Resolução CEE Nº 493 de 12 de


dezembro de 2022, dispondo sobre os pressupostos e diretrizes para a normatização
da Educação Ambiental no Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais e dá
outras providências. Diário Oficial de Minas Gerais, Belo Horizonte, 31 dez. 2022.
Disponível em:

105
http://jornal.iof.mg.gov.br/xmlui/handle/123456789/277120?paginaCorrente=01&amp;posic
aoPagCorrente=277080&amp;linkBase=http%3A%2F%2Fjornal.iof.mg.gov.br%3A80%2Fx
mlui%2Fhandle%2F123456789%2F&amp;totalPaginas=61&amp;paginaDestino=41&amp;i
ndice=0 Acesso em 04 fev. 2023.

_________. Legislação Estadual nº 15.441, de 11 de janeiro de 2005 que Regulamenta


o inciso I do § 1º do art. 214 da Constituição do Estado.

SASSERON, Lúcia Helena. Interações discursivas e investigação em sala de aula: o


papel do professor In: Ensino de Ciências por investigação: condições para
implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 40 – 61

VIDEOCAMP. Plataforma online que reúne filmes com potencial de impacto que
podem ser exibidos por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo e de forma
gratuita. Disponível em: https://www.videocamp.com/pt/movies. Acesso em: 18 mar. 2021.

106
26 - OLHAR SOBRE A MINHA COMUNIDADE

VALOR: R$ 25.000,00

PÚBLICO ALVO: Estudantes do EF e EM

JUSTIFICATIVA

Este projeto se justifica pela intenção de utilizar a imagem fotográfica, através de sua
leitura e sua exercitação, como um elemento ou vetor de informação e de comunicação,
nas suas amplas formas de interpretação e dedução, na consagração de atividades que
visem a despertar nos estudantes o interesse pelo ambiente em que vivem e a valorizar os
costumes de sua região.

OBJETIVOS GERAIS

Despertar nos estudantes o olhar para o local onde vivem, no sentido de reconhecer e
valorizar os costumes, modo de ser e viver de cada comunidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Desenvolver novas formas de ver o mundo e a própria comunidade;

● Desenvolver o sentimento de pertencimento do estudante;

● Reconhecer instrumentos de fotografia e suas características;

● Desenvolver habilidades artísticas e estéticas relacionadas à fotografia;

METODOLOGIA

● Escolha de um tema para o percurso fotográfico;

● Oficinas sobre as ferramentas fotográficas e suas utilizações (interdisciplinar);

● Visitas a locais da comunidade para fotografar;

● Seleção de fotografias para composição de livro;

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se com esse projeto que os estudantes encontrem novas perspectivas e pontos de
vista em suas comunidades, corroborando para o sentimento de pertencimento e aquisição
e desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais. A culminância será um livro
(impresso ou virtual) contendo as fotos selecionadas e histórias locais ou as que os
estudantes acharem interessantes de serem contadas.

EXECUÇÃO FINANCEIRA: (PLANEJAMENTO DE GASTOS)

107
PROJETO 26: UM OLHAR SOBRE MINHA COMUNIDADE
NATUREZA
DESCRIÇÃO DO ITEM/SERVIÇO UNIDADE QUANTIDADE
DA DESPESA
Câmera semi-profissional Capital Unidade 1
Câmera digital Capital Unidade 7
Tripé fotográfico Capital Unidade 5
Ring Light com Tripé Capital Unidade 3
Aquisição de serviços para produção,
publicação e/ou exposição Custeio Unidade 1
Cerimonial Custeio Unidade 1
Consultoria Custeio Unidade 1
Assinatura de programa de edição Custeio Unidade 1
HD externo 500 GB Custeio Unidade 2
Álbum Fichário foto 10x15 Custeio Unidade 12

Cartão de memória 64 GB com adaptador Custeio Unidade 15


R$ 25.000,00
VALOR TOTAL DO PROJETO:
R$ 62,50
VALOR DO PROJETO POR ESTUDANTE:
OBS: As previsões financeiras acima referenciadas fazem alusão ao atendimento de 400
estudantes no projeto.
* Quantos serviços forem necessários para o atendimento do objeto do projeto

REFERÊNCIAS

A Câmara Clara: nota sobre a fotografia. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

ADAMS, Ansel. Camera and Lens: the creative approach. New York: Morgan & Morgan,
1970.

BARTHES, Roland. The Photographic Message. New York: Hill, 1977.

BLAKER, Alfred. Field Photography: beginning and advanced techniques. San


Francisco: W.H. Freeman, 1980.

CREUS, Amália. Sobrevivendo em Imagens: um estudo sobre as imagens


fotográficas e sua relação com a memória e a afetividade. 2001.106p. Dissertação
(Mestrado em Comunicação)- Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de
Comunicação, Rio de Janeiro, 2002.

DALLA ZEN, Ana Maria. A Voz dos Ausentes na Terra do Nada: a ação cultural como
estratégia de religação do homem à natureza. 2002. 286f. Tese (Doutorado em
Comunicação)- Universidade de São Paulo, Escola de Comunicação e Artes, Programa de
Pós Graduação em Ciências da Comunicação, Área da Ciência da informação e

108
Documentação, São Paulo, 2003.

GOMES, Patrícia. Da Escrita a Imagem: da fotografia à subjetividade. 1996.


Dissertação (Mestrado em Psicologia)- Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre,1997.

HEDGECOE, John. El Libro de la fotografía creativa. Madri: H.Blume, 1981.

KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: Ática, 1989.

LANGFORD, Michael. Advanced Photography. Londres: Focal Press, 1980.

MACHADO, Arlindo. A Ilusão Especular. Introdução à fotografia. Rio de Janeiro:


MEC/FUNARTE, 1984.

MONTEIRO, Mário Bittencourt. Teoria dos Universos Circundantes: percepção, espaço


e fotografia: uma abordagem metodológica. Revista de Biblioteconomia e Comunicação
da UFRGS, Porto Alegre,v. 8, p.251-271, jan./dez. 2000.

NEIVA Jr.. Eduardo. A Imagem Fotográfica. São Paulo: Ática, 1986.

O Óbvio e o Obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

Projeto BIOS: a fotografia como elemento de percepção, visão e interferência nas


questões ambientais. Em Questão, Porto Alegre, V,10 n.2, p.359-372 jul/dez. 2004

SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma Ciência Pós-moderna. São Paulo:


Graal, 1991.

SPENCER, David. Color Photography in Practice. Londres: Iliffe, 1980.

Um Ensaio sobre o Momento da Fotografia, suas Relações com a Comunicação


Globalizada e sua atual Configuração Acadêmica na UFRGS. Revista da Extensão –
PROREXT – UFRGS, Porto Alegre, v.1, p.43 – 52, jan-jun,1998.

109

Você também pode gostar