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Lucas Pereira Urbano

Caracterização dos métodos de


avaliação, lesões e dor em atletas de
Powerlifting: um olhar sistemático.

Piracicaba
2023
Lucas Pereira Urbano

Caracterização dos métodos de


avaliação, lesões e dor em atletas de
Powerlifting: um olhar sistemático.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep),
como requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Fisioterapia. Orientador: Prof. Dr.Luís
Felipe Orsi Gameiro

Piracicaba
2023
Caracterização dos métodos de
avaliação, lesões e dor em atletas de
powerlifting: um olhar sistemático.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep),
como requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em F i s i o t e r a p i a

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Oliveira, dia de mês de ano (Fonte Arial 12)

Substitua as palavras em vermelho conforme o local


e data de aprovação.
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer primeiramente à Deus por me capacitar e nunca me abandonar.


Agradeço também à todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho,
em especial, ao meu professor Dr. Ronny Rodrigues Correia por dedicar seu tempo e me auxiliar
sempre que possível com máxima dedicação e por todo apoio que recebi de meus amigos ao
longo desta jornada.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira
q que deu o seu Filho unigênito, para que todo a
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a v vida
eterna.”

( (João 3:16)
RESUMO

O Powerlifting (PL) é um esporte de força máxima e de repetição única, no qual o atleta precisa
passar por uma rotina de exercícios extrema para ganho de força. A modalidade engloba três
movimentos: o agachamento, o supino e o levantamento terra. Devido ao desempenho exigido, o
competidor fica sujeito à uma ampla gama de lesões por todo o corpo. O estudo é uma Overreview
e seu objetivo foi analisar os métodos de avaliação, lesões e dor em atletas de Powerlifting e
correlacionar com os aspectos de reabilitação geral. Os resultados demonstraram que as principais
causas de lesões eram as sobrecargas de volume e intensidade de treinamentos e má execução dos
exercícios e tanto as articulações de MMSS e MMII eram afetadas por isso. Ao final, é ressaltado
que, com o acompanhamento fisioterapêutico adequado, é possível evitar e tratar, quando
necessário, as lesões previamente ocorridas.

PALAVRAS-CHAVE: Powerlifting, atletas, lesões


ABSTRACT

Powerlifting (PL) is a sport of maximum strength and single repetition, in which the athlete must
go through an extreme exercise routine to gain strength. The modality encompasses three
movements: the squat, the bench press and the deadlift. Due to the performance required, the
competitor is subject to a wide range of injuries throughout the body. The study is an Overreview
and its objective was to analyze the methods of assessment, injuries and pain in Powerlifting
athletes and correlate them with aspects of general rehabilitation. The results demonstrated that the
main causes of injuries were overloads of training volume and intensity and poor execution of
exercises and both the upper and lower limb joints were affected by this. Finally, it is highlighted
that, with adequate physiotherapeutic monitoring, it is possible to avoid and treat, when necessary,
previously occurring injuries.

Key-words: Powerlifting, athletes, injuries


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Execução do exercício agachamento...................................................................14


Figura 2 – Execução do exercício supino.............................................................................14
Figura 3 – Execução do exercício levantamento terra..........................................................15
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Extração de dados................................................................................................21


Tabela 2 – Objetivo / Conclusão dos estudos incluídos........................................................24
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ADM Amplitude de Movimento CS
Cluster Set DUP Daily
Undulating Periodization FB Freak Bar
FDUP Flexible Daily Undulating Periodization
GA GymAware
IPF International Powerlifting Federation LCA
Ligamento Cruzado Anterior MMSS
Membros Superiores MMII
Membros Inferiores PEG
Performance Enhancing Gears
PL Powerlifting TR
Treinamento de Resistência
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 13

2. RESULTADOS...................................................................................................21

3. DISCUSSÃO...................................................................................................... 29

4. CONSLUSÃO.....................................................................................................31

5. REFERÊNCIAS..................................................................................................32
12

1. INTRODUÇÃO

1.1. POWERLIFTING

O Powerlifting (PL) é uma modalidade esportiva de força máxima e de repetição


única na qual o atleta precisa erguer uma barra com um peso que pode chegar a ser até
quatro vezes o prórpio peso corporal. Devido a isso, o condicionamento físico exigido
pela atividade é extremamanete alto, fazendo com que o atleta precise passar por uma
rotina de exercícios para que esteja apto. O primeiro Campeonato Mundial de PL
ocorreu nos Estados Unidos em 1973, ano seguinte à fundação da International
Powerlifting Federation (IPF), atual orgão que organiza as competições oficiais dentro
da modalidade, e oito anos após a primeira competição oficial no país (Bengtsson et al.,
2018; Ferland et al., 2019).
O esporte possui, atualmente, duas divisões: o Powerlifting equipado, no qual
são permitidas as chamadas Performance Enhancing Gears (PEG), como joelheiras,
camisas de força e faixas de pulso. Surgido como a competição original, acabou sendo
rejeitado por alguns esportistas com o passar do tempo, pois acreditavam que os PEGs
interfiriam exageradamente nos resultados. Logo, foi criado o Powerlifting Raw, que já
parte para o outro extremo e não permite o uso de PEGs, garantindo que o atleta não
usufrua de qualquer auxílio externo ao próprio corpo (Grgic et al., 2016; Ferland et al.,
2019).

1.2. TREINAMENTO DE FORÇA


Os treinamentos geralmente se concentram nos processos de ganho de força e
hipertrofia aliados com alterações na composição corporal do atleta, aumentando a taxa
de massa magra e diminuindo a taxa de massa gorda, uma vez que o peso corporal do
atleta impacta sobre seu desempenho final (Pearson et al., 2020). Quanto à execução, o
ponto chave são os movimentos repetitivos e com cargas submáximas que estimulam a
hipertrofia muscular e o aumento progressivo das cargas até o momento das
competições (Strömbäck et al., 2018). Com isso em mente, vale a pena citar a técnica
conhecida como afunilamento, no inglês, taper ou tapering, que consiste em uma
redução da carga nos treinamentos algum tempo antes das competições, visando uma
otimização na execução dos exercícios ao mesmo tempo reduz o nível de uma possível
13
lesão muscular. Esta técnica possui quatro formas de ser realizada: o primeiro modo é
conhecido como afunilamento linear, cujo ocorre reduzindo as cargas de forma
contínua; existe também o step taper, definido como diminuição total da carga nos
treinamentos; o afunilamento exponencial pode ocorrer de duas formas: lenta ou rápida,
sendo um processo contínuo em ambos os tipos (Grgic et al., 2016).
Na modalidade existem três movimentos: o agachamento, o supino e o
levantamento terra, também conhecido popularmente como deadlift. O primeiro
consiste, basicamente, em agachar com a barra sobre os ombros e logo em seguida
subir; o segundo é feito com o atleta deitado sobre um banco e levantando a barra sobre
o peito; já o terceiro é realizado de modo que a carga é levantada do chão pelo atleta
(Ferland et al., 2019).

1.3. AGACHAMENTO
No agachamento o atleta deve, inicialmente, retirar a barra do suporte e
posicioná-la sobre os ombros, mais especificamente sobre a região do trapézio e agachar
após receber o comando vindo do árbitro e descer até o ponto em que a porção proximal
de seus membros inferiores fique mais baixa do que a proção distal ao mesmo tempo em
que mantem os pés completamente apoiados no solo. Logo em seguida, o mesmo deverá
subir, fazendo a extensão total dos membros inferiores (MMII) e manter a posição até
receber um “rack”, sinal verbal identificando o cumprimento da atividade, como
demonstrado na figura 1 (Ferland et al., 2019).
Figura 1: Execução do exercício agachamento

Fonte: Google Imagens. Disponível em: content/uploads/2018/05/agachamento-com-barra.jpg

1.4. SUPINO
14
No supino o atleta deve se posicionar deitado em decúbito dorsal sobre um
banco com apoio reto e retirar a barra do suporte, posicionando-a sobre o peito com os
cotovelos fletidos e perpendiculares ao resto do corpo. Após receber um sinal verbal,
este deve erguer a barra esticando totalmente os braços para cima e assumindo a posição
inicial até receber oo sinal verbal “rack”, sendo permitido recolocar a barra sobre o
suporte, como demonstrado na figura 2 (Ferland et al., 2019).

Figura 2: Execução do exercício supino

Fonte: Google Imagens. Disponível em: https://grandeatleta.com.br/wp-content/uploads/2018/09/supino.jpg

1.5. LEVANTAMENTO TERRA


O levantamento terra, ou deadlift, se difere já no começo de sua execução pelo
fato de o atleta não precisar receber algum tipo de sinal identificando o início da
atividade. Uma vez iniciada, a modalidade alcança seu ápice quando o competidor
levanta a carga do chão e assume a posição final, composta por MMII e membros
superiores (MMSS) completamente estendidos juntamente com uma contração
isométrica, isso é, o atleta mantém a posição ereta com uma contração muscular
contínua, sem qualquer tipo de relaxamento, por alguns segundos e só é permitido
colocar o peso de volta no chão após receber um sinal verbal do árbitro, como
demonstrado na figura 3 (Ferland et al., 2019)..
15
Figura 3: Execução do exercício levantamento terra 1

Fonte: Google Imagens. Disponível em: https://treinomestre.com.br/wp-content/uploads/2013/08/exercicio-


levantamento-terra-e-stiff-Deadlifts.jpg

Quando se trata de campeonatos, os atletas são divididos em categorias quanto à


sua idade, peso e sexo. Fora isso, fica instituído que cada competidor tem direito a três
tentativas em cada uma das modalidades citadas anteriormente para levantar a maior
quantidade de peso possível. Se ocorrer uma tentativa falha de levantar um peso, o fator
determinante será o resultado da tentativa anterior: caso tenha havido sucesso, a carga
será aumentada em 2,5 kg sem excessões. No entanto, caso tenha ocorrido outra falha
na tentativa anterior, o peso da barra será mantido para uma chance antes de uma
possível eliminação da competição. Vale ainda citar que em caso algum é permitida a
redução de carga entre uma tentativa e outra, independente de qual fase do PL o atleta
esteja participando (Travis et al., 2021a).
Por se tratar de um esporte de alto desempenho, há uma grande chance de
ocorrência de lesões sobre os atletas ligadas a vários fatores, como o excesso de carga
associado a movimentos com alta amplitude, hábitos alimentares inconstantes, execução
mal realizada e até sobrecarga de treinamentos (Bengtsson et al., 2018). No estudo
realizado por Strömbäck et al. no ano de 2018 feito com a participação de trinta e cinco
mulheres e trinta e seis homens, as maiores queixas de lesão estavam locazadas nas
regiões lombo-pélvica, ombros, na porção posterior do lado direito e na porção anterior
do lado esquerdo, quadril e joelho direitos para homens e nas regiões cervical, torácica
alta, lombo-pélvica, ombro na porção anterior e quadril do lado esquerdo, região do
quadríceps direito em ambas as porções anterior e posterior para as mulheres. No
mesmo estudo, foi constatado que dentre as modalidades praticadas, a que mais está
relacionada à lesões de treinamento é o agachamento, já em relação à lesões durante
16
competições, a atividade com maior incidência é o levantamento terra.
Dentro disso, foi constatado que dos 90 participantes do estudo, apenas 58%
relataram ter procurado um profissional de saúde após sofrer alguma lesão e que as
regiões mais citadas como focos de dor eram ombro, quadril e principalmente a região
lombo-pélvica, sobretudo durante a execução do levantamento terra devido à alta
concentração de torque gerado sobre a região, ainda mais quando associada a uma má
execução do exercício. Por outro lado, algumas levantadoras que participaram do
mesmo estudo apresentaram dor nas regiões do pescoço e da coluna torácica, apesar de
não haver uma causa clara para o ocorrido. De forma geral, a maioria dos participantes
relatou precisar de alterações nos treinamentos devido a lesões sofridas principalmente
por excesso de carga (Strömbäck et al., 2018). Outro estudo detectou que o rompimento
de tendões e ligamentos é uma causa muito ocorrente no campo das lesões de PL, sendo
que um total de 59,6% eram lesões do tipo aguda e 30,4 % eram do tipo crônico (Aasa
et al., 2016)

1.6. JUSTIFICATIVA
O esporte tratado no tema é uma atividade de alto desempenho e, por lógica, faz
com que o componente físico do atleta seja submetido à grandes cargas e, por sua vez,
passe por sessões de treinamento adequado com o intuito de preprar os músculos e
evitar lesões subsequentes de uma execução mal realizada. Entretanto, mesmo com isso
em mente, o nível de lesões acaba por se tornar mais elevado justamente pelo estresse
gerado pelo exercício sobre as articulações, ligamentos, tendões e músculos do corpo.
Logo, este estudo se justifica pela necessidade de intervenção multidiscipinar e,
principalmente, fisioterapêutica a fim de minimizar, e até evitar, esses efeitos garatindo
uma otimização na execução de movimentos e uma qualidade de vida para o indivíduo
fora do mundo do esporte.
17

2. OBJETIVOS
Analisar e caracterizar dentro da literatura científica os métodos de avaliação,
lesões e dor em atletas de Powerlifting, realizar um olhar sistemático sobre esse tipo de
competição e correlacionar com os aspectos de reabilitação preventiva e curativa.
18

3. MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa seguiu as recomendações para realização de revisões sistemáticas
propostas pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses
(PRISMA) (Moher et al., 2009) e pela Colaboração Cochrane (Higgins et al., 2019). As
plataformas que obtiveram resultados foram a PubMed, apresentando um total de 79
resultados com artigos publicados nos últimos 10 anos; e a Cochrane, apresentando
apenas 1 artigo. Logo após, como demonstrado no fluxograma, os 80 artigos passaram
por uma seleção para definir quais destes estavam de acordo com o tema tratado nesta
revisão. Ao final foram selecionados 20 artigos para compor as referências finais

3.1. TIPO DE ESTUDOS


Overrreview.

3.2. LOCAL DO ESTUDO


Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) no curso de Fisioterapia.

3.3. AMOSTRA
Foram considerados todos os tipos de desenhos metodológicos (por exemplo:
revisão integrativa, revisão sistemática, etc).
19

3.4. CRITÉRIO DE INCLUSÃO


Foram considerados estudos que estavam relacionados com o tema trabalhado.

3.5. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO


Foram desconsiderados estudos que estavam fora da temática, como estudos que
se tratavam de outras modalidades fora o Powerlifting.

3.6. MÉTODO DE BUSCA


Pesquisamos em diferentes bases de dados como MEDLINE (PubMed),
Cochrane, Excerpta Médica dataBASE (Embase), Scopus, SciELO, LILACS e
Physioterapy Evidence Database (PEDro) com os termos “physioterapy” e
“powerlifting”.
20

4. RESULTADOS

Dentro dos bancos de dados eletrônicos PubMed e Cochrane, foram


encontrados, respectivamente, 79 e 1 registros ; onde os critérios de inclusão e exclusão
foram aplicados a partir da leitura do título e resumo dos registros, restando 20 artigos
como demonstra a Figura 4. Essa pesquisa nos registros foi realizada no período de
fevereiro de 2023 a maio de 2023.
Figura 4 - Diagrama de fluxo de acesso e seleção dos estudos excluídos e incluídos adaptado de (Stovold et
al., 2014).

Identificação de estudos via bancos de dados e cadastros

identificação
Arquivos Identificação (n= 80)
6.
7. PubMed.............(n = 79) Duplicadas removidas
antes da triagem:
8. Cochrane............(n = 1)
9. Embase............. (n = 0)
arquivo duplicatas removidas (n = 0)
Lilacs..................(n = 0)
10. SciELO............... (n = 0)
11. PEDro..................(n = 0)
12. Scopus................(n = 0)

13. peneiramento
Estudos após remoção de duplicatas Estudos excluídos
14. (n = 80) (n = 53)
15.
16.
17.
18. Estudos procurados para recuperação
Estudos não recuperados
(n = 27)
19. (n = 7)
20.
21.
22.
Avaliados para elegibilidade
23. (n = 20) Estudos excluídos:
24. (n = 0)
25.
26.
27.

28.incluso
29. Estudos incluídos na revisão
(n = 20)
30.
21

Tabela 1 – Extração de dados

Artigo Amostra Sintomas Duração dos Dor provocada


sintomas por atividades
funcionais
Bengtsson et al., 38 estudos Avulsões da Não relatado pelo Praticar
2018 cabeça refletida do estudo exercícios de
reto femoral com supino,
ruptura labral de agachamento e
espessura parcial, levantamento
ruptura bilateral terra
do quadríceps,
ruptura bilateral
do quadríceps com
fratura espiral da
tíbia e fíbula,
ruptura bilateral
do quadríceps com
ruptura parcial do
Ligamento
Cruzado Anetior
(LCA), fratura do
escavador de
argila, ruptura do
bíceps femoral,
fratura do tálus,
tendinopatia
insercional do
peitoral menor,
luxação anterior
bilateral do
ombro, luxação
anterior bilateral
do ombro com
lesões de Hill-
Sachs, fratura de
clavícula, ruptura
do peitoral maior,
ruptura do peitoral
maior com lesão
do nervo peitoral,
avulsão do tendão
peitoral maior,
luxação posterior
do ombro, fratura
de costela, fratura
Salter-Harris tipo I
do rádio distal,
fratura do
escafóide, ruptura
do tendão do
tríceps, fratura de
estresse
acetabular, ruptura
do bíceps femoral,
ruptura do bíceps
femoral e
semitendinoso,
22
avulsão ASIS,
lesão do menisco,
lesão
lombossacral
Aasa et al., 2016 9 estudos Lesões nas regiões < 1 dia (90,5%), Praticar
do pescoço, > 3 semanas (0,5%) exercícios de
ombro, supino,
cotovelo,punho, > 4 semanas (93% agachamento e
lombar, joelho ombro, 85% levantamento
lombar, 80% joelho) terra

sem dores (33%),


entre 1 dia e 2
semanas (30%),
entre 2 meses e 2
anos (34%),
> 2 anos (5%)
Strömbäck et al., 197 atletas de Lesões nas regiões Não relatado pelo Praticar
2018 ambos os sexos do pescoço, estudo exercícios de
ombro, torácica, supino,
lombo-pélvica e agachamento e
quadris levantamento
terra
Ferland et al., 6 estudos Lesões no < 1 ano Praticar
2019 pescoço, ombro exercícios de
áreas torácica e supino,
lombo-pélvica, agachamento e
quadril, coxa e levantamento
joelho terra
Sjöberg et al., 40 atletas de Lesões agudas Não relatado pelo Praticar
2018 ambos os sexos e de uso estudo exercícios de
excessivo, supino,
região lombar, agachamento e
quadril, joelho levantamento
terra
Gibbs et al., 64 indivíduos de Lombalgia Não relatado pelo Praticar
2022 ambos os sexos crônica estudo exercícios de
supino,
agachamento e
levantamento
terra
Latella et al., 1896 atletas de Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2021 ambos os sexos estudo estudo pelo estudo
Colquhoun et al., 34 atletas Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2017 masculinos estudo estudo pelo estudo
Jürgenson et al., 19 atletas Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2019 masculinos estudo estudo pelo estudo
Travis et al., 109 atletas de Não relatado pelo comparar as Não relatado
2021 ambos os sexos estudo tentativas de pelo estudo
seleção de peso
entre os sexos.
Gadomski et al., 30 indivíduos, Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2018 sendo 15 atletas estudo estudo pelo estudo
Travis et al., 364 atletas de Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2021 ambos os sexos estudo estudo pelo estudo
Pearson et al., 1000 atletas de Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2020 ambos os sexos estudo estudo pelo estudo
Grgic et al., 10 atletas de Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2017 ambos os sexos estudo estudo pelo estudo
23
Mitter et al., 24 atletas de Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2019 ambos os sexos estudo estudo pelo estudo
Arazi et al., 2019 24 competidores Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
masculinos estudo estudo pelo estudo
Bjørnsen et al., 17 atletas de Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2019 ambos os sexos estudo estudo pelo estudo

Ritchard et al., 11 atletas de Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2016 ambos os sexos estudo estudo pelo estudo
Hackett et al., 9 atletas Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2020 masculinos estudo estudo pelo estudo
Ghigiarelliet al., 10 atletas de Não relatado pelo Não relatado pelo Não relatado
2018 ambos os sexos estudo estudo pelo estudo

Tabela 2 – Objetivo / Conclusão dos estudos incluídos

Autor/Ano Objetivo Conclusão


Bengtsson et al., 2018 Resumir o que é conhecido sobre Não há evidências suficientes
as relações entre os exercícios de que indiquem que os exercícios
powerlifting e as lesões de agachamento, supino e
específicas ou deficiências de levantamento terra estão
movimento que são comuns associados a lesões esportivas.
entre levantadores e indivíduos
recreacionalmente ativos.
24
Aasa et al., 2016 Revisar sistematicamente as O risco de lesão em ambos os
várias definições de lesões esportes foi semelhante a outros
utilizadas, a localização das esportes sem contato que
lesões, a prevalência e incidência também exigem força/potência,
de lesões e fatores de risco mas baixo em comparação com
associados às lesões no esportes de contato.
levantamento de peso e
powerlifting.
Strömbäck et al., 2018 Investigar a prevalência, As lesões são muito comuns em
localização e caracterização de powerlifters subelite. Homens e
lesões entre powerlifters mulheres relatam frequências de
clássicos da subelite sueca, com lesões semelhantes, mas
ênfase nas diferenças entre diferentes localizações
homens e mulheres, e investigar anatômicas. Essas lesões não
se fatores de treinamento e estilo impedem os levantadores de
de vida estão associados a uma peso de treinar e competir, mas
lesão. podem alterar o conteúdo das
sessões de treinamento.
Ferland et al., 2019 Apresentar diretrizes para Pesquisas posteriores
especialistas em força e direcionadas ao powerlifting
condicionamento e treinadores devem sempre especificar se os
de powerlifting trabalhando com atletas foram testados ou se
powerlifters clássicos testados competiram em uma federação
para drogas. testada, bem como sob quais
regulamentos o estudo foi
conduzido, pois agora é
diferenciado no cenário
competitivo.
Sjöberg et al., 2018 Examinar aspectos da técnica de Novos estudos precisam ser
agachamento e levantamento realizados sobre a questão da
terra considerados associados ao confiabilidade e para investigar a
risco de lesões e investigar a aplicabilidade prática dos
validade de conteúdo e a protocolos na identificação de
confiabilidade desses aspectos. indivíduos com risco de
desenvolver lesões.
Gibbs et al., 2022 Comparar uma intervenção geral Tanto o levantamento de peso
de exercícios com o peso quanto o exercício com peso
corporal com foco no tronco corporal foram seguros e
com um modelo de treinamento benéficos quando combinados
de resistência estilo powerlifting, com educação sobre dor para dor
ambos emparelhados com lombar crônica, com reduções na
educação consistente sobre dor, dor e na incapacidade associadas
para pessoas com dor lombar à melhora do medo e da
crônica. autoeficácia.
Latella et al., 2021 Analisar retrospectivamente a As descobertas mostram
magnitude e o ganho de força diferenças no ganho de força
(por dia e ano) para o entre os levantamentos da parte
agachamento, supino e superior e inferior do corpo, mas
levantamento terra em atletas não diferenças de sexo na
masculinos e femininas de PL mudança de força.
durante um período de 15 anos.
Colquhoun et al., 2017 Comparar um modelo de o modelo flexível parece
periodização ondulatória diária e oferecer adaptações de
um modelo de periodização treinamento de resistência
ondulatória diária flexível no semelhantes quando comparado
desempenho do powerlifting em com um tradicional em homens
homens treinados em resistência. treinados em resistência.
Jürgenson et al., 2019 Avaliar o efeito de um programa Um programa de 12 semanas em
de treinamento de força atletas de powerlifting aumentou
supervisionado de 12 semanas significativamente o estresse
25
nos índices de estresse oxidativo oxidativo e a concentração de
e sua relação com a rigidez HDL-C. Não houve efeito
arterial em atletas de significativo do programa na
powerlifting. velocidade média da onda de
pulso aórtico, mas o aumento
nos índices de estresse oxidativo
foi significativamente
relacionado positivamente ao
aumento da velocidade da onda
de pulso aórtico.
Travis et al., 2021 Observar as tentativas Não foi possível determinar se as
selecionadas por powerlifters tentativas de seleção de peso dos
clássicos masculinos e femininos atletas foram ideais para cada
de elite que completaram com levantamento. Também não
sucesso todas as tentativas em pode-se considerar fatores
um Campeonato Mundial internos (por exemplo, desejo de
Clássico da IPF e comparar as estabelecer um novo recorde,
tentativas de seleção de peso flutuações na força máxima) ou
entre os sexos. externos (por exemplo, seleções
de tentativa de peso do oponente,
colocação) que possam ter
influenciado a seleção de peso
dos levantadores.
Gadomski et al., 2018 Avaliar a ADM passiva dos O estudo foi limitado pelo
membros superiores e inferiores tamanho relativamente pequeno
em levantadores de peso usando da amostra, especialmente com
análise goniométrica nas levantadores de peso de elite.
articulações de quadril, joelho e
tornozelo.
Travis et al., 2021 Caracterizar as práticas de taper Investigações futuras
usadas por powerlifters norte deverão testar
americanos. experimentalmente as
características de taper
frequentemente relatadas
(por exemplo, tipos e
durações de redução gradual,
cessação de levantamento
acessório e de competição e
modalidades de recuperação)
para examinar a eficácia das
práticas de redução gradual
auto-relatadas pelos
levantadores de peso.
Pearson et al., 2020 Investigar o efeito da frequência Atletas de PL que competem
de competição na força (relativa várias vezes por ano têm maior
e absoluta) em atletas PL durante probabilidade de atingir totais
um período de 12 meses. mais altos; no entanto, existe um
limite máximo para o número de
competições (4 por ano) que
parecem permitir um aumento de
desempenho.
Grgic et al., 2017 Investigar as práticas de tapering A eficácia dos métodos e
e os tipos de tapering procedimentos de tapering que
empregados pelos campeões os atletas de powerlifting
nacionais croatas. relataram usar não foi testada
pelos autores de forma alguma.
Portanto, deve-se ter cautela ao
fazer recomendações práticas
com base nos dados
apresentados.
26
Mitter et al., 2019 Determinar a validade de 4 O GymAware (GA) fornece a
dispositivos que determinam a maior precisão para determinar a
velocidade do movimento em velocidade do movimento,
uma ampla gama de intensidades mostrando pelo menos pequenos
em 3 exercícios com barra. benefícios para monitorar a
velocidade de pico em
comparação com unidades de
medição inercial e para
monitorar a velocidade média
em comparação com todos os
outros dispositivos investigados.
Arazi et al., 2019 Determinar os efeitos de O grupo Cluster Set (CS)
diferentes configurações de resultou em maiores aumentos
conjuntos na força e nas nas atividades impulsivas da
adaptações de desempenho parte superior e inferior do corpo
muscular após um programa de do que o grupo com sets
treinamento de resistência de 8 tradicionais. Além disso, ambos
semanas. os grupos indicaram mudanças
semelhantes no supino de 1RM,
agachamento e levantamento
terra após a intervenção de
treinamento de 8 semanas.
Bjørnsen et al., 2019 Investigar os efeitos de dois Dois blocos de treinamento com
blocos de 1 semana treinamento restrição de fluxo sanguíneo de
com restrição de fluxo sanguíneo baixa carga no exercício de
de alta frequência e baixa carga agachamento resultaram em
durante 6 semanas de aumento da área transversal do
treinamento de força periodizado quadríceps associado à
em levantadores de força de hipertrofia preferencial e adição
elite. mionuclear nas fibras tipo 1 de
levantadores de peso de nível
nacional.
Ritchard et al., 2016 Obter algumas informações Os resultados sugerem que os
sobre as atuais estratégias de atletas podem se beneficiar da
afunilamento de powerlifters de continuação do treinamento de
elite, por que essas estratégias força antes de eventos
são usadas, como essas importantes com volume
estratégias foram desenvolvidas reduzido e intensidade mantida.
e como o afunilamento pode Apenas exercícios que auxiliam
diferir para cada levantamento. diretamente o desempenho
esportivo devem permanecer no
programa durante o
afunilamento, para auxiliar na
redução da fadiga enquanto
mantém a expressão e o
desempenho da força.
Hackett et al., 2020 Examinar o impacto das fases Powerlifters masculinos naturais
preparatória e de competição do mantêm desempenho muscular
treinamento sobre os parâmetros relativamente estável,
físicos e fisiológicos em composição corporal e bom
levantadores naturais do sexo estado de saúde entre as fases de
masculino. preparação e competição do
treinamento.
Ghigiarelliet al., 2018 Examinar os efeitos de um O aumento da força muscular e
programa de treinamento de da produção de força em todas
supino de 6 semanas que usa a as 3 posições do banco ao final
Freak Bar (FB) em comparação da intervenção para os sujeitos
com uma barra tradicional no do grupo FB demonstra que a
supino, pico de força e pico de Freak Bar pode ser usada como
impulso. auxiliar para o supino reto. No
27
entanto, a falta de diferenças
estatísticas entre os grupos FB e
barra tradicional demonstra que
não há vantagens significativas
em usar a FB para o exercício de
supino reto.
28

5. DISCUSSÃO
Os resultados obtidos permitem observar que as lesões entre os atletas de Powerlifting
estão relacionadas ao uso de cargas excessivas, volume de treinamento e má execução
dos exercícios e mais comumente localizadas nas articulações do pescoço, ombro,
coluna lombar, quadril e joelho.
Bengtsson et al. (2018) citam como manobras de prevenção de lesões a
aplicação de esteróides anabolizantes para dois casos de tendinopatia do tríceps
semanas antes de uma fratura no tendão e alterações na pegada da barra ao realizar o
supino tomando como base atletas experientes, os quais apresentavam uma maior
abdução horizontal dos ombros e, por consequência, faziam pegadas mais “abertas”,
limitando a amplitude de movimento dos ombros durante a execução do exercício,
sendo este tópico defendido também por Ferland et al. (2019) em sua revisão.
Todavia, a primeira medida relatada pelo autor não especifica a dosagem de
esteróides ou quantas aplicações foram realizadas exclusivamente voltadas para a
prevenção da tendinopatia, além de não citar se houveram ou não alterações na
quantidade total de aplicações e seus possíveis efeitos colaterais.
Em outro estudo realizado por Colquhoun et al. (2017), foram comparadas duas
formas não-lineares de periodização de treinamento, a Daily Undulating
Periodization (DUP) e a Flexible Daily Undulating Periodization (FDUP), esta
última sendo diferenciada por levar em consideração a condição psicológica do atleta,
observando sua determinação para o treinamento e permitindo adaptações no volume
e na carga quando necessárias. Apesar de não possuir diferenças realmente
significativas a curto prazo, o artigo abre margem para futuros estudos sobre o tema
que tratem das vantagens a longo prazo.
É interessante notar que essa perspectiva sobre as partes emocional e psicológica
do atleta não parece ter muita visibilidade no mundo das competições, visando
somente os resultados de um ponto de vista físico, puramente muscular. Entretanto,
como já perceptível, os exercícios físicos praticados no mundo do Powerlifting, assim
como potencialmente qualquer outra atividade física, produzem uma alta gama de
lesões sobre os corpos dos atletas, as quais podem acarretar em cirurgias, longos
períodos de repouso ou até casos mais graves, como um impedimento de praticar tais
atividades de alta intensidade. Tendo isso estabelecido, levando em consideração um
indivíduo que depende de competições como fonte de renda ou até mesmo aqueles
29
que praticam de forma lúdica podem sofrer com baques emocionais ou traumas
psicológicos ao passarem por tais possíveis situações destacadas anteriormente, o que
implica que este tópico deve ter mais destaque dentro do meio competitivo no geral.
30

6. CONCLUSÃO

Em virtude dos dados apresentados anteriormente, é possível decretar que a sobrecarga


de volume e intensidade de treinamentos pré competições recebe destaque por diversas
vezes ao se tratar do tópico de dor e lesões em atletas praticantes de Powerlifting.
Tendo isso em vista, outros dois fatores subsequentes deste são o acúmulo de
lesões à longo prazo, o que pode impedir a prática de exercícios e decretar o fim da
carreira para um competidor; e a falta de procura por intervenções por parte do atleta,
como no caso a fisioterapia.
Logo, fica evidente que a ação fisioterapêutica se faz de suma importância no
âmbito competitivo atuando de forma preventiva e, em casos mais tardios, de forma
reabilitadora.
31
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