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1.Introdução
5.Cooperação e Coordenação
6.Confiança e Comunicação
7.Conflitos e Negociação
8.Cultura Organizacional
9.Poder e Influência
10.Estrutura Organizacional
11.Governança e Parcerias
12.Conclusão
13.Referências Bibliográficas
1.Introdução
As relações administrativas interorgânicas e intersubjetivas são fundamentais para a operação e o
sucesso de organizações de diferentes tipos e tamanhos. Essas relações referem-se às interações
que ocorrem entre organizações, bem como entre indivíduos dentro dessas organizações.
Essas relações são importantes porque as organizações muitas vezes precisam trabalhar juntas
para alcançar objetivos comuns, compartilhar recursos e competir em um mercado global cada
vez mais competitivo. Além disso, a qualidade dessas relações pode afetar a eficácia, a eficiência
e a inovação das organizações envolvidas.
Ao final deste trabalho, espera-se que o leitor compreenda a importância das relações
administrativas interorgânicas e intersubjetivas e trabalhem para estabelecer uma comunicação
eficaz, construir confiança, negociar conflitos e promover a cooperação e a coordenação. O
sucesso dessas relações pode ajudar as organizações a alcançar seus objetivos de maneira mais
eficiente e eficaz, enquanto enfrentam os desafios do ambiente competitivo em constante
mudança.
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2.Relações administrativas interorgânicas e intersubjetivas
Interorganizacionais: as relações interorganizacionais ocorrem entre duas ou mais organizações
diferentes, podendo ser de diferentes setores, empresas, ou mesmo entre países. Essas relações
têm como característica a busca por objetivos comuns, como a realização de projetos conjuntos,
a melhoria da eficiência ou o desenvolvimento de novas tecnologias. Essas relações podem ser
formais ou informais, e muitas vezes envolvem a troca de recursos, como conhecimento,
tecnologia, capital ou recursos humanos.
Ambas as relações são importantes para o sucesso das organizações e exigem habilidades e
competências específicas para serem efetivas. As relações interorganizacionais exigem
habilidades de negociação, liderança e gestão de projetos, enquanto as relações intersubjetivas
exigem habilidades de comunicação, colaboração e resolução de conflitos. Em ambos os casos, a
capacidade de trabalhar em equipe, de entender as perspectivas dos outros e de buscar soluções
conjuntas são características fundamentais para o sucesso das relações administrativas.
Os órgãos administrativos executivos são responsáveis pela execução das leis e políticas
públicas. Eles são encarregados de tomar decisões em nome do Estado ou do governo,
bem como de implementar essas decisões e políticas por meio de suas funções
administrativas.
Os órgãos administrativos legislativos são responsáveis por fazer as leis. Eles são
compostos por membros eleitos ou nomeados que têm o poder de criar, alterar ou revogar
leis e políticas públicas.
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Os órgãos administrativos judiciais são responsáveis por interpretar e aplicar a lei. Eles
são compostos por tribunais e juízes que são responsáveis por resolver disputas legais e
tomar decisões judiciais baseadas nas leis e na Constituição.
Essas três classes de órgãos administrativos são interdependentes e trabalham juntas para garantir
que as leis e políticas públicas sejam criadas, implementadas e aplicadas de maneira justa e
efetiva.
Os poderes vinculados são aqueles que o órgão administrativo tem para tomar uma decisão que é
estritamente definida por uma lei ou regulamento. Nesse caso, o órgão não tem autonomia para
decidir sobre como aplicar a lei ou regulamento. Ele deve seguir as regras estabelecidas sem
qualquer margem de manobra.
Por outro lado, os poderes discricionários são aqueles em que o órgão administrativo tem uma
margem de manobra para decidir como aplicar a lei ou regulamento. Nesse caso, o órgão tem a
capacidade de avaliar as circunstâncias específicas do caso em questão e decidir qual a melhor
maneira de aplicar a lei. No entanto, essa autonomia deve ser exercida dentro dos limites
estabelecidos pela lei e pelos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
É importante que os órgãos administrativos conheçam suas competências e poderes para garantir
que suas decisões sejam tomadas de forma correta e legal, de acordo com os limites
estabelecidos pela lei. Além disso, é fundamental que os poderes discricionários sejam usados
com responsabilidade e transparência para evitar abusos e garantir a justiça e a equidade no
exercício das funções públicas.
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5.Cooperação e Coordenação
A cooperação e a coordenação são elementos essenciais para o sucesso das relações
administrativas interorgânicas e intersubjetivas. A cooperação é o processo pelo qual as
organizações ou indivíduos trabalham juntos para atingir um objetivo comum. A coordenação é o
processo pelo qual as atividades e recursos de várias organizações ou indivíduos são organizados
de forma eficaz para alcançar um objetivo comum.
Uma vez que a cooperação e coordenação são estabelecidas, é importante monitorar e avaliar o
progresso das relações interorganizacionais. Isso pode envolver a criação de indicadores de
desempenho compartilhados, a fim de avaliar o sucesso das atividades conjuntas e garantir que
as atividades estejam alinhadas com os objetivos comuns. Além disso, a avaliação regular pode
ajudar a identificar áreas que precisam de melhoria e ajustes que precisam ser feitos para manter
a eficácia das relações interorganizacionais ao longo do tempo.
6.Confiança e Comunicação
A confiança e a comunicação são elementos essenciais para o sucesso das relações
administrativas interorgânicas e intersubjetivas. A confiança é fundamental para estabelecer
relações de trabalho efetivas, uma vez que as organizações ou indivíduos precisam confiar um no
outro para compartilhar informações, recursos e trabalhar juntos em objetivos comuns. A
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comunicação é o meio pelo qual as organizações ou indivíduos trocam informações, ideias e
feedback para garantir que as atividades estejam alinhadas com os objetivos comuns.
A comunicação é um elemento crítico para garantir que as atividades estejam alinhadas com os
objetivos comuns. A comunicação aberta e frequente pode ajudar a garantir que as organizações
ou indivíduos compartilhem informações, feedback e ideias. Além disso, a comunicação clara
pode ajudar a garantir que as expectativas sejam estabelecidas e cumpridas. É importante que as
organizações ou indivíduos sejam receptivos a feedback construtivo e se comuniquem de forma
clara e eficaz para evitar mal-entendidos e conflitos.
7.Conflitos e Negociação
Os conflitos são inevitáveis em qualquer tipo de relação, inclusive nas relações administrativas
interorgânicas e intersubjetivas. No entanto, quando gerenciados adequadamente, os conflitos
podem ser transformados em oportunidades para fortalecer os relacionamentos e promover uma
colaboração mais eficaz. A negociação é uma ferramenta essencial para gerenciar conflitos e
alcançar soluções que atendam aos interesses de todas as partes envolvidas.
Os conflitos podem surgir por diferentes motivos, incluindo diferenças em objetivos, prioridades
e recursos. Para gerenciar conflitos de forma eficaz, as organizações ou indivíduos devem se
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concentrar em identificar as causas subjacentes do conflito e encontrar soluções que atendam aos
interesses de todas as partes envolvidas. Isso pode envolver uma abordagem colaborativa, onde
as partes trabalham juntas para encontrar soluções mutuamente benéficas. A negociação é uma
ferramenta útil para apoiar esse processo, permitindo que as partes envolvidas trabalhem juntas
para encontrar soluções que atendam às suas necessidades.
8.Cultura Organizacional
A cultura organizacional pode ter um impacto significativo nas relações administrativas
interorgânicas e intersubjetivas. A cultura de uma organização inclui valores, crenças,
comportamentos e normas que orientam o comportamento dos seus membros. Quando duas
organizações trabalham juntas, as suas culturas organizacionais podem afetar a forma como elas
interagem entre si.
Se duas organizações têm culturas organizacionais diferentes, isso pode criar barreiras à
colaboração e à coordenação eficazes. Por exemplo, uma organização que valoriza a hierarquia
pode ter dificuldade em trabalhar com uma organização que valoriza a tomada de decisão
colaborativa e participativa. Da mesma forma, as organizações com diferentes normas e valores
podem ter dificuldade em comunicar efetivamente e entender as expectativas uma da outra.
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comportamentos similares podem ter uma compreensão mútua mais forte, o que pode facilitar a
comunicação e a tomada de decisões conjuntas.
9.Poder e Influência
O poder e a influência são aspectos importantes das relações administrativas interorgânicas e
intersubjetivas. O poder pode ser definido como a capacidade de uma organização ou indivíduo
de controlar recursos e influenciar decisões importantes. A influência, por sua vez, refere-se à
habilidade de uma organização ou indivíduo de afetar a opinião, comportamento ou decisões de
outros.
Por outro lado, uma organização pode usar sua influência para promover uma colaboração mais
eficaz entre as organizações. Isso pode incluir o compartilhamento de informações importantes
ou a oferta de incentivos para que a outra organização participe da colaboração.
Além disso, o poder e a influência também podem ser usados para resolver conflitos e
negociações nas relações administrativas interorgânicas e intersubjetivas. Uma organização que
tem poder sobre outra pode usar esse poder para forçar uma solução que beneficie a si mesma.
No entanto, isso pode levar a ressentimentos e pode prejudicar o relacionamento entre as
organizações. Em vez disso, as organizações podem usar a influência para chegar a um acordo
mutuamente benéfico que promova a colaboração contínua.
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10.Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional é um aspecto fundamental das relações administrativas interorgânicas
e intersubjetivas, pois define como as organizações são organizadas e como elas se relacionam
umas com as outras.
As organizações também podem usar diferentes tipos de estruturas organizacionais para facilitar
a colaboração. Por exemplo, uma estrutura organizacional em rede pode ser usada para promover
a colaboração entre organizações em diferentes setores ou regiões geográficas. Essa estrutura
pode envolver a criação de uma rede de organizações que trabalham juntas para alcançar
objetivos comuns.
Além disso, a estrutura organizacional também pode afetar o poder e a influência das
organizações nas relações administrativas interorgânicas e intersubjetivas. Uma estrutura
hierárquica pode permitir que uma organização exerça mais poder sobre outras, enquanto uma
estrutura mais horizontal pode promover a colaboração e igualdade de poder entre as
organizações envolvidas.
11.Governança e Parcerias
A governança e as parcerias são aspectos importantes das relações administrativas interorgânicas
e intersubjetivas. A governança refere-se ao conjunto de processos, políticas e práticas que são
usados para gerenciar e supervisionar as relações entre organizações. Já as parcerias são acordos
formais ou informais entre organizações para alcançar objetivos comuns.
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As parcerias também podem ser importantes para promover a colaboração e a coordenação nas
relações administrativas interorgânicas e intersubjetivas. As parcerias podem envolver a
cooperação em áreas específicas, como a partilha de recursos, o desenvolvimento conjunto de
projetos ou a realização de pesquisas conjuntas. As parcerias também podem ser formais ou
informais, dependendo das necessidades das organizações envolvidas.
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12.Conclusão
Em conclusão, as relações administrativas interorgânicas e intersubjetivas são de grande
importância para o funcionamento e o sucesso das organizações. O ambiente atual de negócios,
cada vez mais competitivo e globalizado, exige que as organizações trabalhem juntas e se
comuniquem efetivamente para alcançar seus objetivos.
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13.Referências Bibliográficas
Maria Tereza Leme Fleury e Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo França - Gestão de
Parcerias e Gestão de Redes de Organizações: Perspectivas e Contribuições para a Inovação e o
Desenvolvimento Social
Ana Maria Roux Valentini Coelho e Maria Ester de Freitas - Comunicação e Interdependência
nas Organizações
Ana Maria Roux Valentini Coelho e Maria Tereza Leme Fleury - Relações Interorganizacionais
Weber, M. (1946). Bureaucracy. In H. H. Gerth & C. W. Mills (Eds.), From Max Weber: Essays
in sociology (pp. 196-244). Oxford University Press.
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