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O que é o Direito?
Entende-se a forma mais ou menos consensual que o Direito é um conjunto de
normas, impostas pelo Estado, cujo objetivo é regular o convívio social (Conceito
Juspositivista)
Importante!
Conceito de Direito Conjunto de normas, impostas pelo Estado,
(juspositivista): cujo objetivo é regular o convívio social.
- Grécia
- Roma
Por isso sua teoria é chamada de “pura” – e, acrescenta-se, nesta teoria “pura”, o
Direito é considerado “livre de valor”. Por “Direito livre de valor” deve-se compreender um
Direito livre de qualquer influência externa, da política, da economia, da religião, da moral e,
até mesmo, da justiça.
O positivismo jurídico apenas reforça o princípio da “supremacia da lei”, entendendo-
se ser vedado aos juízes, nesse contexto, inovar na ordem jurídica (criar o Direito).
3.1 Introdução
Grande parte do estudo que passamos a realizar utiliza o método positivista, embora a
ideologia positivista tenha sido superada, como verificamos, com o advento do Estado
Constitucional.
Pode-se afirmar, em linhas gerais, o seguinte: a chegada do Estado Constitucional
agrega alguma dificuldade no que diz respeito à identificação exata da regra jurídica que
soluciona o caso concreto. Mas, uma vez identificada a regra, sua operacionalização se dá
por meio do método positivista.
Na verdade, até o Estado Constitucional, não havia diferença substancial, para a
Teoria do Direito, entre as expressões norma e regra, uma podendo ser tomada como
sinônimo da outra. Entretanto, na experiência constitucional em que Europa continental
entrou após a II Grande Guerra, a doutrina passou a considerar de forma bastante diferente
os princípios jurídicos, agregando-lhes verdadeiro conteúdo normativo. Até então, os
chamados “princípios gerais de Direito” tinham uma função secundária no sistema positivista
clássico, sendo utilizados apenas de forma subsidiária (quer dizer, na falta de lei que
regulamentasse de forma direta o caso concreto).
A experiência do Constitucionalismo, portanto, faz com que não seja mais possível
que se considerem normas e regras jurídicas como simples sinônimos. A expressão norma
passa a ser utilizada como gênero, do qual os princípios e as regras são espécies.
Princípios
Normas jurídicas (gênero)
Regra
a) Princípios são identificados como normas que se encontram na base
do sistema, que informam os valores a serem utilizados para toda a
construção do ordenamento jurídico. Sua principal característica é que são
dotados de menor densidade normativa: não disciplinam de forma direta
hipóteses específicas; indicam um caminho que deve ser seguido. Trata-se,
segundo Robert Alexy, de mandados de otimização - determinam que se
adotem todas as medidas possíveis para a sua aplicação. No entanto, caso
eles não se apliquem a determinado caso concreto, isso não quer dizer que o
princípio tenha perdido sua validade jurídica.
c) Regras morais
As únicas regras que têm sua observância imposta pelo Estado são as
regras jurídicas. Assim, a diferença básica entre uma regra jurídica e uma
regra moral é a presença (na primeira), da coercibilidade, da sanção imposta
pelo Estado. Diz-se, por isso, que as regras jurídicas são regras impositivas.
Essa característica não está presente em nenhuma das regras antes
estudadas (regras descritivas, regras de experiência9 e regras morais).
Importante!
A relação das regras jurídicas com suas respectivas sanções pode ser
resumida naquilo que é chamado de princípio geral de legalidade: tudo aquilo
que não é proibido é permitido.
Importante!
Se A, deve ser B