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EXTENSIVO

APOSTILA
BUCOMAXILOFACIAL
CIRURGIA
EXTENSIVO

APOSTILA
BUCOMAXILOFACIAL
CIRURGIA
COORDENAÇÃO
Renata Cardoso Nunes Botto

REVISÃO TÉCNICA
Helene Marie Rodrigues Carvalhal França

COLABORADORES
Ícaro Rodrigues Brito e Gabriel Lopes Santos
2019

© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº
9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer
parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico,
gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem
como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

Título | Apostila BucoMaxiloFacial - Cirurgia


Editor | Fernanda Fernandes
Projeto gráfico e diagramação| Fabrício Sawczen
Capa | Fabrício Sawczen
Revisor Ortográfico | Thaís Alvarenga
Conselho Editorial | Caio Vinícius Menezes Nunes
Itaciara Lazorra Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva

Dados Internacionais de Catalogação-na- Publicação (CIP)

C578 Cirurgia / Renata Nunes, coordenação geral.


– Salvador : SANAR, 2019.

328 p. : il. ; 16x23 cm. – (Apostila BucoMaxi-


loFacial ; 1).

ISBN 978-85-5462-176-6

1. Odontologia. 2. Dentística operatória.


3. Boca - Cirurgia. 4. Maxilares - Cirurgia. 5.
Face - Cirurgia. I. Nunes, Renata, coord. II.
Série.
CDU: 616.314-089

Elaboração: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/1513

Editora Sanar Ltda.


Av. Prof. Magalhães Neto, 1856 - Pituba,
Cond. Ed. TK Tower, sl. 1403.
CEP: 41810-012 - Salvador - BA
Telefone: 71.3497-7689
atendimento@editorasanar.com.br
www.editorasanar.com.br


CARO, ESTUDANTE/LEITOR!
QUEREMOS CONHECÊ-LO!

Este livro pertence a

Qual a sua meta?


EX.: CONCURSO X

COMO LER ESTE LIVRO?


1. Para começarmos, precisamos lhe dizer que este livro
não é um livro qualquer!

2. VOCÊ irá nos ajudar a completar o livro! (Sim! é isso


mesmo que você está lendo!)

3. Então as suas missões são: estudar, consumir e


devorar estas páginas!
Esteja livre para rabiscar, sublinhar, destacar, circular
e escrever! O importante é produzir e garantir o seu
sucesso nas provas!

4. O nosso objetivo é ajudá-lo a conquistar a sua meta! Muitas


vezes, encorajando-o e incentivando-o para continuarmos juntos
na missão!

5
 

PARA SEGUIRMOS ADIANTE, PRECISAMOS QUE VOCÊ LEIA COM


CUIDADO E PREENCHA O NOSSO TERMO DE COMPROMISSO.

Eu, _______________________________________________, resi-


dente em _________, no estado ___________, comprometo-me a
fazer tudo o que estiver ao meu alcance para realizar o meu sonho de
tornar-me _______________________!
Para tal, a partir de agora:

1. Sei que precisarei me dedicar ao máximo, o que inclui algumas


longas horas de estudo por dia.
2. Manterei o meu foco, força e fé!
3. Estudarei em um ambiente silencioso e com toda a atenção voltada
para as minhas aulas e materiais de estudo.
4. Organizarei os meus horários de estudo.
5. Fazendo a minha parte (FAREI!), a minha vitória está garantida!

Prometo utilizar as ferramentas e técnicas neste livro para


conquistar o meu objetivo.

Dono(a) do livro Data

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QUEM AVISA, AMIGO SANAR É...


DICAS SANAR

COMO FAZER UM BOM RESUMO?

1. L E I A com atenção Conceitos


2. Marque/grife as palavras-chave
3. Escreva o resumo com as suas próprias palavras
4. Organize as ideias principais
5. Deixe espaço para anotações futuras

Extra: Faça muitos exercícios para fixar o assunto! Pode ser logo após
a leitura, no fim de semana... Faça o que for melhor de acordo com
a sua rotina, mas sempre organizando o seu planner de estudos!

COMO SE MANTER FOCADO NOS ESTUDOS?


1. Organize o seu tempo

2. Evite distrações

3. Faça resumos (com as suas próprias palavras)

4. Assista a videoaulas e depois... pratique!

Faça exercícios!

7
 

COMO FAZER UM MAPA MENTAL?


O mapa mental é uma ferramenta para organizar, memorizar ou analisar
um conteúdo específico.

1. Identifique de onde virá a informação e qual o seu OBJETIVO.


2. Comece com o TÍTULO. Coloque-o no CENTRO da folha, normalmente
dentro de uma elipse.

3. A partir do título, puxe linhas que representam INFORMAÇÕES ASSO-


CIADAS AO TÍTULO. É recomendado que essas informações sejam
apenas palavras.
4. O ideal é COLORIRMOS o nosso mapa mental! Junte aí as suas cane-
tas coloridas!
5. Use FIGURAS e DESENHOS o máximo que você puder para solidificar
ainda mais as informações.
6. TREINE! O mapa mental pode ser a ferramenta para que o seu cérebro
organize melhor as informações. A prática leva à perfeição!

ILUSTRAÇÃO DE MAPA MENTAL

https://www.proximosconcursos.com/como-criar-um-mapa-mental-efetivo/

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COMO SE ORGANIZAR?

SEGUNDA FEIRAA TERÇA FEIRA QUARTA FEIRA

Manhã Manhã Manhã

Tarde Tarde Tarde

Noite Noite Noite

QUINTA FEIRA SEXTA FEIRA SÁBADO

Manhã Manhã Manhã

Tarde Tarde Tarde

Noite Noite Noite

DOMINGO PÍLULA DA LEMBRANÇA

Manhã

Tarde

Noite

9
 

DE OLHO NO EDITAL!
Checklist do edital

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COORDENADORA

RENATA CARDOSO NUNES BOTTO

Graduada em Odontologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde


Pública (2004). Atualmente professora auxiliar da Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Pública nos componentes curriculares: Estágio
em Saúde Coletiva V e Gestão e Empreendedorismo. Atua como
cirurgiã-dentista na clínica ASBI (Assistência em Saúde Bucal Inte-
grada), atendimentos clínicos e em ortodontia. Tem experiência na
área de Odontologia, com ênfase em Clínica Odontológica, atuando
principalmente nos seguintes temas: marketing, gestão, odontologia,
mercado de trabalho e Marinha do Brasil. Especialista em Ortodontia,
Saúde Coletiva, Gestão de Pessoas e MBA em Marketing e Branding.

COLABORADORES

ICARO RODRIGUES BRITO

Acadêmico em Odontologia pela EBMSP. Membro da Comissão


Organizadora da Jornada Odontológica da Bahiana - JOBA. Membro
da Liga Acadêmica de Estomatologia - LAE. Membro da Liga Acadê-
mica de Marketing e Gestão em Odontologia - LAMAGO. Interno do
Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Carnaval
de Salvador. Monitor da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial da EBMSP

GABRIEL LOPES SANTOS

Graduando do curso de odontologia pela escola bahiana de medicina


e saúde pública. Um ano de biologia cursado pela UESC (Universi-
dade Estadual de Santa Cruz). Chefe do conselho fiscal da LAE (Liga
Acadêmica de Estomatologia)

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SUMÁRIO

Capítulo 1.
INSTRUMENTAIS NECESSÁRIOS PARA EXODONTIA .......................... 17

Capítulo 2.
ORGANIZAÇÃO DA MESA PARA EXODONTIA ...................................... 31

Capítulo 3.FUNDAMENTOS PARA


EXODONTIA............................................................................................37

Capítulo 4.
NECESSIDADES BÁSICAS PARA A CIRURGIA......................................45

Capítulo 5.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA SIMPLES PARTE I...................................53

Capítulo 6.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA SIMPLES PARTE II.................................. 61

Capítulo 7.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA COMPLEXA PARTE I............................... 67

Capítulo 8.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA COMPLEXA PARTE II..............................75

Capítulo 9.
PRINCÍPIOS DA EXODONTIA COMPLEXA PARTE III.............................83

Capítulo 10.
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DOS DENTES IMPACTADOS ...............89

13
 

Capítulo 11.
REPARAÇÃO DAS FERIDAS PARTE I....................................................99

Capítulo 12.
REPARAÇÃO DAS FERIDAS PARTE II.................................................109

Capítulo 13.
REPARAÇÃO DAS FERIDAS PARTE III................................................ 115

Capítulo 14.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS -
PARTE I................................................................................................. 125

Capítulo 15.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS -
PARTE II................................................................................................ 135

Capítulo 16.
MANEJO DO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO .................................143

Capítulo 17.
PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ENDODÔNTICA - PARTE I........................153

Capítulo 18.
PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ENDODÔNTICA - PARTE II.......................163

Capítulo 19.
CIRURGIA COM FINALIDADES PROTÉTICAS - PARTE I.................... 169

Capítulo 20.
CIRURGIA COM FINALIDADES PROTÉTICAS - PARTE II................... 177

Capítulo 21.
CIRURGIA COM FINALIDADES PROTÉTICAS - PARTE III..................183

14


Capítulo 22.
CONSIDERAÇÕES SOBRE PACIENTES PEDIÁTRICOS PARTE I.........189

Capítulo 23.
CONSIDERAÇÕES SOBRE PACIENTES PEDIÁTRICOS PARTE II........197

Capítulo 24.
CONSIDERAÇÕES SOBRE PACIENTES PEDIÁTRICOS PARTE III.......203

Capítulo 25.
NOÇÕES DE TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL PARTE I ........ 211

Capítulo 26.
NOÇÕES DE TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL PARTE II....... 219

Capítulo 27.
ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO ............................225

Capítulo 28.
FRATURAS FACIAIS - PARTE I............................................................233

Capítulo 29.
FRATURAS FACIAIS - PARTE II........................................................... 241

Capítulo 30.
CIRURGIA ORTOGNÁTICA....................................................................247

Capítulo 31.
ACESSOS CIRÚRGICOS........................................................................259

Capítulo 32.
NEURALGIA DO TRIGÊMEO ................................................................269

Capítulo 33.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS - INFECÇÕES GRAVES .....................277

15
 

Capítulo 34.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS - PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DAS
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS ...........................................................285

Capítulo 35.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS – ESPAÇOS FASCIAIS ......................293

Capítulo 36.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS – TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES
PATOLÓGICAS DOS MAXILARES........................................................303

Capítulo 37.
BLOQUEIO REGIONAL DA MAXILA .....................................................309

Capítulo 38.
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR................... 319

REFERÊNCIAS...................................................................................327

16
INSTRUMENTAIS
ECESSÁRIOS PARA 1
EXODONTIA

Você já conferiu esta aula em nosso curso?


ASSISTIDO NÃO ASSISTIDO

Primeiros instrumentais para


1 manobras no procedimento 4 Colocando em prática
cirúrgico
5 Controle de questões
2 Princípios mecânicos
Instrumentais necessários
3 para hemostasia

Olá, caveira! Vamos começar


PRIMEIROS INSTRUMENTAIS mais um trabalho juntos?
PARA MANOBRAS NO
PROCEDIME1NTO CIRÚRGICO

DIÉRESE

Momento em que se realiza a incisão e divulsão dos tecidos;


XX Incisão:Bisturi – Composto de Lâminas (nº 11, nº 12, nº 15 e nº
15C) e Cabo (nº 3 – mais utilizado e nº 7 – mais fino e alongado).

17
INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1

Figura 1.

Fonte: Zavareli.1

DIVULSÃO

Levantamento do retalho mucoperiosteal.


Utiliza-se o descolador mucoperiosteal tipo Molt nº 9 – em que se tem
uma ponta mais fina que serve para descolar as papilas e uma ponta
mais larga, que é utilizada para levantar e separar o retalho mucope-
riosteal do osso circunvizinho ao dente.

Figura 2.

Fonte: Descolador Molt 9 Duflex. 2

EXÉRESE

Elevadores ou extratores: função de luxar o dente dentro do alvéolo;


fazem a expansão da cortical VESTIBULAR.

18
1

Dividem-se em Cabo (em que o cirurgião irá fazer a empunhadura),


Haste (que liga o cabo à ponta ativa) e Ponta Ativa (extremidade
final do instrumento).
Forma dos elevadores:
a. Reto Apical: alavanca reta com ponta em forma de cunha. Muito
utilizado para extração de unidades dentárias que estejam iso-
ladas na arcada e para a extração de raízes;

Figura 3.

Fonte: Lima. 3

b. Seldin Reto: ponta ativa reta; indicado para luxação de qualquer


unidade dentária erupcionada;
c. Seldin Angulado: apresenta-se em par (uma para o lado direito
e outra para o lado esquerdo); conhecidas como “bandeirinhas”;
ponta em forma de flâmula; indicados para remoção de raízes;

Figura 4.

Fonte: Lima. 3

19
INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1

d. Heidbrink: excelente para exodontia de terceiros molares inclusos;


possui ponta em forma de cunha; também indicada para remoção
de raízes.

Figura 5.

Fonte: Alavanca apical para raízes.4

e. Potts: não muito utilizada; ponta em formato de “colherzinha”;


cabo longo, permite que se imprima uma maior força; requer mais
cuidado na sua utilização. Indicada para a exodontia do terceiro
molar superior.

XX Fórceps: além de luxar as unidades dentárias, causam a expansão


das corticais tanto VESTIBULAR quanto LINGUAL OU PALATINA. Sua
principal função é remover o dente do alvéolo.

Dividem-se em Cabo (adapta-se bem à palma da mão, com a qual se


imprime pressão e força suficientes para luxar e remover o dente do
alvéolo), Articulação (que une o cabo à ponta ativa) e Ponta Ativa (que
sofre maior variação por ter que se adaptar à raiz dentária).
A ponta ativa do fórceps é desenhada para se adaptar à raiz do dente,
e não à coroa.
Os fórceps se dividem em DOIS grupos:
Para unidades MAXILARES:
XX Nº 1: Indicado para extração de incisivos e caninos superiores; fór-
ceps reto; indicado para dentes com uma única raiz;

20
1

XX Nº 150: Indicado para extração de incisivos, caninos e pré-molares


superiores; possui angulação diferenciada que permite que ele
se adapte à raiz dos pré-molares;
XX Nº 18R: Indicado para extração de Molares SUPERIORES Direitos;
ponta ativa desenhada para se adaptar na bifurcação na região
vestibular; ponta lisa encaixa na face palatina; ponta curva encaixa
na bifurcação vestibular;
XX Nº 18L: Indicado para extração de Molares SUPERIORES Esquerdos;
mesmas características do 18R;
XX Nº 65: Indicado para extração de raízes que tenham sido separa-
das cirurgicamente ou que se apresentem na situação de restos
radiculares; possui angulação maior e ponta ativa mais fina.

Nº 1

Nº 150

Nº 18R
e 18L

Nº 65

Para unidades MANDIBULARES:


XX Nº 151: Indicado para extração de Incisivos, Caninos e Pré-Molares
INFERIORES;
XX Nº17: Indicado para extração de Molares Inferiores; não tem
variação em relação aos lados direito e esquerdo pelo fato de os
molares inferiores apresentarem apenas 2 raízes, e a bifurcação
das raízes se apresentam tanto na região vestibular quando na
região lingual;
XX Nº 16: Indicado para extração de molares INFERIORES com coroas
destruídas; conhecido como “chifre de boi”;
XX Nº 69: Indicado para extração de raízes mandibulares.
21
INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1

Nº 151

Nº 17

Nº 16

Nº 69

PRINCÍPIOS MECÂNICOS

ELEVADORES:

a. Alavanca: São utilizadas como elevadores. Há um braço longo,


que é um braço de ação, onde se localiza o cabo do instrumento,
que sofre uma força de ação. Há um ponto de apoio, que na boca
corresponde à estrutura óssea. E há um braço curto, que se loca-
liza na ponta ativa do instrumento e que vai sofrer uma força de
resistência (dada pelo próprio dente);

22
1

Figura 8.

Alavanca

Fonte:Terra. 5

b. Cunha: Pode ser usada para expandir, dividir e deslocar porções.


O elevador é posicionado no sentido do longo eixo do dente,
onde aplica uma força vertical, que vai causar uma expansão
da cortical óssea;

Figura 9.

Cunha

Fonte:Terra. 5

23
INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1

c. Sarilho: A ponta ativa do elevador é posicionada entre o dente e


o osso, em uma posição perpendicular ao longo eixo do dente, e
o instrumento é girado em torno do seu próprio eixo. Usada para
recuperar a raiz do alvéolo.

Figura 10.

Roda e Eixo

Fonte:Terra. 5

FÓRCEPS:

XX Pressão Apical: Utilizada para expandir a crista óssea e deslocar


centro de rotação o mais apicalmente possível. Faz-se uma força
no sentido cora-raiz e o ponto de fulcro irá se deslocar para o terço
médio radicular, evitando assim que ocorra a fratura da raiz dentária;
XX Pressão Vestibular: Pressões vestibulares resultam em expansão da
lâmina vestibular. O fórceps irá se movimentar em direção vestibular,
de maneira firme e moderada, fazendo assim a expansão da cortical
vestibular. Deve-se ter cuidado com a força excessiva, que pode
fraturar o osso vestibular ou causar fratura no terço apical da raiz;
XX Pressão Lingual: Irá expandir o osso da cortical lingual e, ao mesmo
tempo, evitar pressão excessiva no osso apical vestibular. Asseme-
lha-se à pressão vestibular;

24
1

XX Rotação: causa expansão interna do alvéolo dentário; NÃO deve


ser feito em dentes multiradiculares ou que apresentem dila-
cerações, ou seja, devem ser realizados em dentes com raízes
cônicas e únicas;
XX - Força de Tração: utilizada para remover o dente do alvéolo.

Figura 11.

2 - Pressão
1 - Pressão apical vestibular 3 - Pressão lingual

4 - Rotação 5 - Força de tração


Fonte: Mércia.6

INSTRUMENTAIS NECESSÁRIOS PARA


HEMOSTASIA

Nem sempre a manobra de compressão será eficaz para controlar


o sangramento.
Pinça hemostática: pode ser curva ou reta
a. Pinça Kelly Curva: utilizada para realizar ligadura de vasos e
artérias;

25
INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1

b. Pinça Kelly e mosquito Reta: utilizadas como uma pinça de reparo;


c. Pinça Mosquito: utilizada na exodontia; promove hemostasia; utili-
zada para retirar resto de fragmento de ossos e dentes do alvéolo.

Pinça Kelly Curva Pinça Kelly Reta Pinça Mosquito

Pinças de preensão:
a. Pinça Backaus: pinça de campo; serve para manter o campo cirúr-
gico em posição;
b. Pinça Allis: em exodontia não deve ser utilizada em tecidos que
irão permanecer na boca, pois irá traumatizar os tecidos; serve
para apreender vísceras e órgãos;
c. Pinça Collin: destinada para antissepsia do paciente.

Pinça Backaus Pinça Allis Pinça Collin

Pinças de dissecção:
a. Pinça Anatômica: reta; pode aparecer ter “dentes” em sua ponta,
que é denominada de “dente de rato”; utilizada para tecidos mais
duros e grossos;

26
1

b. Pinça Adson: pode também se apresentar com “dentes”; não


danifica o retalho mucoperiosteal;
c. Pinça Dietrich: reta; longa; ponta mais delicada.

Pinça Anatômica Pinça Adson Pinça Dietrich

Afastamento dos tecidos moles:


XX Afastador de Minessota: serve para afastar o tecido bucal e retalho;

XX Afastador de Farabeuff: são afastadores dinâmicos utilizados para


dar acesso ao sítio cirúrgico e facilitar o ato cirúrgico; dispostos
em vários tamanhos; vêm em par; ideais para afastar o lábio em
região anterior;
XX Afastador Bruenings: possui furos; usado para afastar a língua;
XX Afastador de Weider: utilizado em cirurgias hospitalares para o
afastar e abaixar a língua; tipo “coração”;
XX Abertura de boca:
a. Bloco de mordida: material de borracha;
XX Irrigação e aspiração:
a. Seringa plástica + agulha (ponta romba)
b. Cânula de Frazier:

27
INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1

Afastador de
Minessota Afastador Farabeuff Afastador Bruenings

Afastador de Weider Seringa para Cânula de Frazier


irrigação

Síntese:
a. Pinça Porta-agulha tipo Mayo Hegar: ponta ativa mais robusta;
ranhuras com secção cruzada; faz com que a agulha fique presa e
não rode;
b. Agulha: Cortante - Triangular: passa mais facilmente pelo retalho
mucoperiosteal; Cilíndrica;
c. Fios de sutura: aborsovíveis e não absorvíveis.

Porta-agulha Agulha para Fio para


tipo Mayo Sutura Sutura

28
1

COLOCANDO EM PRÁTICA

Tão importante quanto aprender é


colocar em prática o que você aprendeu.

O que você entendeu sobre as etapas cirúrgicas Diérese, Divulsão e


Exérese? Quais os instrumentais necessários e suas particularidades?

29
INSTRUMENTAIS ECESSÁRIOS PARA EXODONTIA Capítulo 1

CONTROLE DE QUESTÕES

ASSUNTO

TOTAL DE QUESTÕES

ACERTOS

ERROS

REVISÃO

0% 20% 40% 60% 80% 100%

URGENTE PÍLULA DA LEMBRANÇA

30

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