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Secreção
Técnicas de Higiene Brônquicas
• 1901 – Lancet/Ewart:
• 1915 Lancet/MacMahon
– Respirações e exercícios físicos indicados para
doenças da pleura, pulmões e diafragma.
– Refere-se à expiração forçada como exercício
respiratório
“.... The mouth is opened wide and the
abdominal muscle slowly and strongly
contracted so that the air is driven from the
lungs”.
Histórico
• 1934 – BMJ / Nelson
– Postural drainage of the lungs
Associação de DP + BD + Manobras X Exercícios
respiratórios
Posicionamento:
• Sentado ereto
Segmento posterior do lobo
superior direito
Posicionamento:
• Deitado sobre o
lado esquerdo
horizontalmente
rodado a 45º à
frente, descansando
sobre um
travesseiro, com um
outro sustentando a
cabeça.
Segmento posterior do lobo
superior esquerdo
Posicionamento:
• Deitado sobre o
lado direito rodado
a 45º à frente, com
3 travesseiros
arrumados para
levantar os ombros
a 30 cm da
horizontal.
Segmentos anteriores dos lobos
superiores
Posicionamento:
• Supino com os
joelhos flexionados.
Língula
Posicionamento:
• Supino com o corpo
rodado a um quarto
à direita mantendo
um travesseiro sob
o lado esquerdo do
ombro ao quadril. O
tórax é inclinado
para baixo num
ângulo de 15º.
Lobo médio
Posicionamento:
• Supino com o corpo
rodado a um quarto
à esquerda
mantendo um
travesseiro sob o
lado direito do
ombro ao quadril. O
tórax é inclinado
para baixo num
ângulo de 15º.
Segmentos apicais dos lobos
inferiores
Posicionamento:
• Deitado em prono
com um travesseiro
sob o abdômen
Segmento basal medial
Posicionamento:
• Deitado sobre o
lado direito com o
tórax inclinado para
baixo num ângulo
de 20º.
Segmentos basais anteriores
Posicionamento:
• Deitado em supino
com os joelhos
flexionados e o
tórax inclinado para
baixo num ângulo
de 20º.
Segmento basal lateral
Posicionamento:
• Deitado sobre o
lado oposto com o
tórax inclinado para
baixo num ângulo
de 20º.
Segmentos basais posteriores dos
lobos inferiores
Posicionamento:
• Deitado em prono
com um travesseiro
sob o quadril e o
tórax inclinado para
baixo num ângulo
de 20º.
Ondas de Choque
• Vibrações
• Percussões
Vibrações
• Definição:
As vibrações não instrumentais consistem de
movimentos oscilatórios aplicados
manualmente sobre o tórax com uma
frequência ideal desejada entre 3 e 75 Hz a fim
de modificar a reologia do muco brônquico
Vibrações
• Efeito Clínico:
- Modificação das propriedades físicas do muco
com diminuição da viscosidade em razão do
tixotropismo
- Aproximação da freqüência dos cílios vibráveis
(13Hz) para amplificar a amplitude dos
movimentos ciliares
Vibrações
• Procedimento
- Tetanização da musculatura agonista e
antagonista do antebraço – Fase expiratória
- Palma da mão aplicada perpendicularmente ao
tórax
- Sentido: Crânio-Caudal e Látero-Medial
Obs: Atenção para o excesso de pressão –
avaliar tolerância do paciente
Vibrações
Vibrações
• Indicações:
- Presença de secreções (principalmente em
grossos calibres)
- Secreções de característica espessa e de difícil
deslocamento na parede torácica
- Reflexo de tosse
Vibrações
• Contra-Indicações:
- Fratura de costela
- Pneumotórax não drenado
- Lesão de pele
- Hemoptise
- Broncoespasmo
Percussões Torácicas Manuais
• Definição:
- Aplicação sobre a parede torácica de percussões
- Tapotagem, Punho-percussão
- A eficácia seria proporcional à energia inicial
dependendo, então, da força da manobra e da
rigidez do tórax
Tapotagem
• Efeito Clínico:
- Causa um fenômeno vibratório que permite, por
ressonância, o aumento da amplitude dos
batimentos ciliares
- Se existe realmente uma ação ela seria mais
eficaz em pacientes com grande quantidade de
secreção em vias aéreas proximais
- Estímulo de tosse
Tapotagem
• Procedimento
- Percussão de forma ritimada com as mãos em
forma de “concha” ou “ventosa” obtida com a
concavidade palmar e dedos aduzidos
- Realizada com os dedos e região metacarpal
• Indicações:
- Pacientes hipersecretivos
- Limitação para realizar a expectoração
Tapotagem
• Contra-Indicações:
- Fratura de costela
- Tumor de pulmão e/ou mediastino
- Pneumotórax não drenado
- Lesão de pele
- Hemoptise
- Broncoespasmo
Tosse
• Expiração forçada explosiva – atua como
mecanismo de defesa da árvore traqueo-
brônquica.
• Tipos de tosse:
Espontânea
Provocada (reflexa)
Voluntária – “tosse dirigida” ou controlada
Tosse
• Definição:
- O aumento do volume de ar produzido pela
pressão manual exercida sobre o tórax
promove o deslocamento das secreções
presentes na via aérea
- Alteração do tipo de fluxo brônquico
turbulento modifica as propriedades
reológicas do muco
Aumento do Fluxo Expiratório (AFE)
• Procedimento:
- Passiva
- Ativa-assistida (colaboração parcial através
da realização da expiração com a glote
aberta)
- ativa (colaboração total do paciente para
execução da técnica)
AFE
Decúbito dorsal
• Indicação:
- Presença de secreções em regiões proximais
(AFE rápido) ou distais (AFE lento) de
diversas etiologias
Aumento do Fluxo Expiratório (AFE)
• Contra-Indicações:
- Desconforto respiratório grave
- Fratura de costela
- Pneumotórax não drenado
Expiração Lenta Prolongada
(ELPr)
• Definição e modalidade de aplicação:
- É uma técnica passiva de auxílio à expiração
aplicada aos lactentes e crianças, obtida por
meio de uma pressão manual externa lenta
iniciada no final de uma expiração espontânea e
realizada até o volume residual.
- Objetivo de deslocar secreções de vias aéreas
periféricas para vias aéreas mais proximais
Expiração Lenta Prolongada
(ELPr)
• Contra-Indicações e Limitações:
- Atresia de esôfago operada
- Más-formações cardíacas
- Afecções neurológicas centrais (ausência ou
diminuição do reflexo de tosse)
- Tumores abdominais
* Precauções nos quadros de broncoespasmo,
refluxo gastroesofágico e síndrome abdominal
não identificada.
Expiração Lenta Prolongada
(ELPr)
Postiaux, 2000
ELTGOL
• Definição e modalidade de aplicação:
- fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente,
exerce uma pressão abdominal infra lateral
com uma das mãos e uma pressão de contra
apoio no gradil costal supra lateral com a outra
mão
- Na expiração é realizada uma supinação do
braço comprimindo-se a região abdominal
Postiaux, 2000
ELTGOL
• Objetivo:
* Obter uma velocidade de deslocamento do ar
mais elevada possível nas diferentes gerações
brônquicas do aparelho respiratório periférico.
• OBS: a colocação do paciente em decúbito
lateral se deve ao fato de aumentar a
desinsuflação pulmonar durante o tempo
expiratório.
ELTGOL
ELTGOL
ELTGOL
Uso de Bocal
Glote aberta
ELTGOL
• Contra-Indicações e Limitações:
* Descompensação cardiorrespiratória
* Retenção de secreção por lesão cavitária.
OBS: gasto energético – esforço elevado do
paciente.
Drenagem Autógena (DA)
3. Fase de eliminação:
- Inspiração nasal a alto volume (recrutando-se
VC + VRI)
- Pausa pós-inspiratória de 2 a 3 segundos
- Expiração oral em nível de VC
- Técnica de expiração forçada a altos volumes
(huffing)
A tosse é desencorajada até que a última fase do
ciclo se complete.
• 1 Fase: “Descolar” o muco: baixos volumes
pulmonares – o fluxo aéreo atingirá a periferia
descolando as secreções.
• 2 Fase: “Coletar" o muco: médios volumes
pulmonares – as secreções serão coletadas nas
vias aéreas médias.
• 3 Fase: “Eliminar“ o muco: altos volumes
pulmonares – o fluxo aéreo atingirá as vias aéreas
centrais, o que permitirá a eliminação das
secreções por meio do huffing ou tosse.
Drenagem Autógena (DA)
• EFEITOS FISIOLÓGICOS:
– Melhora da ventilação
CR EET
Huffing CR
CR TEF
EET CR
Ciclo Ativo da Respiração (CAR)
• Realização da técnica:
* Pode ser realizada com o paciente na posição
sentada (biomecânica/maior VC) ou ainda em
associação a terapia de drenagem postural (?).
* Exige colaboração ativa do paciente para que
seja efetiva (por isso não pode ser aplicada em
crianças pequenas).
* Pode ser aplicada pelo próprio paciente.
Aspiração de vias aéreas -
Definição
• Consiste na introdução de uma sonda nas
vias respiratórias para extração de secreção
por pressão negativa com a finalidade de
manter a permeabilidade das vias aéreas
TIPOS
• Sialorréia
• Pacientes hipersecretivos
Aspiração de VAS – Cuidados
Especiais
• Escolher o n˚ da sonda de acordo com o paciente
• Imobilizar a cabeça do paciente durante o procedimento
quando necessário
• A extensão da sonda a ser introduzida é igual à distância que
existe entre a lobo inferior da orelha a ponta do nariz;
• Evitar introduzir a sonda repetidamente para não estimular o
reflexo vagal;
• Distante das refeições;
• Evitar o uso de força excessiva ao avançar a sonda;
• Remover as luvas imediatamente após a aspiração;
• Não se deve realizar aspiração nasal quando existe pré-
disposição a epistaxe, alteração da coagulação, epiglotite.
Aspiração de vias aéreas inferiores
- Definição
• Máquina da Tosse