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Il##ffh- ffi
Copyright@2.001 by Edições Demócrito
Rocha
-Diretoria
Executiva: Albanisa Lúcia Dummar pontes
Coordenaçâo Editoriat Lira Neto
Sumário
Superrisão pedagógica da Coleção
Magisten Eloísa Maia Vidal
Capa: Arlene Holanda e Daniel
Diaz
Supervisão griífica: Roberto
Santos
Editoração elehônica: Francisco 11
Oliveira
Gráfi cos: Welton Travassos 15
Reyisão: Kelsen Bravos
Catalogação na Íonte: Carmen
Araújo. Pesquisa: o prazer de coúecer .............. zl
Pesquisa: uma exprcssão
oBRAPUBLTCADAPELO CONvÊNto
or coEDIÇÃo UECE - FDR. do conhecimento ....
Reitor da UECE: Manassés
Claudino Fonteles Eixos epistàot;g:ic; """' 21
da Pesquisa Educacional
......... 24
Vertentes norteadoras da
i
Dado5 internacionais
T
I
pesquisa on educacão .............. 32
de Catalogação na publicação
(Clp) i Qualitatiao e qua; fituilao :
Matos, Kelma Socorro,or",0".
.......................-......".- I
Í
uma sintonia possíoe1........ ...... g4
Pesquisa educacíonal I
:o nrauàr r^
o prazer -^-L- /
de conhecer
Ketma <^-^-,_r-"p", a"
Korm- Socorro I
rrr"t-o;'ff"II#:ü:il1 I
Capítulo 2
-Fortateza : Edições Demócrito
n*fr", üici, zoor.
,:
Pesquisas e fontes:
l
possibilidades de escolha ................. ....... 39
!47 - (Coleção Magister)
Traz bibliografia. i
;
Pesquisa b.ibliogrdfica .............. 39
ISBN Pesquisa documental.
I
l
Pesquisa d, **;;'::..'.
' ' """"""" 40
1.,lducaSão 2. pesquisa
_-
aprendizagem
educacional
3. Ensino e
4. Metodologi" .ieniiii."-'1. !?r,,:,,--w{i;,;;;....,-...-..................,.......... .'....'.,'.,'..'..'.f4
sofia Lerche lr. Título. r' ft;
vr€rrêr Leoantamento
Pesquisa sr**..
roi """"""" 44
CDU: 37 : 001.8
Estudo d' r;;...:...:.:.:... """""""' 45
Pesquisa parririirr'ir'.."""""""""" """"""" 45
eesq"*nlalao...:.:.t.'.':.|'. """"""""""""' 46
,":y:::,;'idfr;,;; .. ................. .......... ........ ..
resqwsa etnometodolóqlca.
..
. . .. 443
Todos os direitos destâ
EDtçôEs DEMócntro
edição reseruados a
nocHA Pesquisn com história iral,
. .... ............. 50
Av. Aguânambi, 282
- Joâquim Tá
rones, rssr ziiil;; ü".,,'.o#; .T:; ãT1;;:.;"ará - Brasi,
; história de aida e deooimento
pessoa\................................
52
E_mail: edr@opovo.com.br
Pesquisa experimenial ............. 54
Capítulo 3
Técnicas de coleta e análise Constru ç õo e ap r es ent ação
Capítulo 5
Pesquisa em sala de aula:
que conveÍsa e essa?...... ....... g3
Clmo foi que tudo começ0u....... ................... g5
Sala de aula, um espaço de pesquisa ............ g7
Com que princípios traballur?'.... ................. g9
Como introduzir a pesquisa
em sala de aula? ...................... 95
Para fina\i2nr................... ........103
Capítulo 6
A alegria da pesquisa:
reflexões e pistas sobre esse perflrso ........................105
Leituras fichamentos de textoi:
e
apoiadas nos saberes construídos na sua experiência de ele convive com um permanente processo de tomada de
trabalho docente. Gera-se, nessa perspectiva, o sujeito decisões em situações de imediaticidade.
político capacitado para assumir ética e profissional- Situamos, portantq o habalho docente sob o ângulo de
mente a cidadania fundamental a todo educador. uma a$o que se desenrola em rün processo desenvolvido
Ademais, é perconendo o camiúo da emancipação ahav& de constantes tomadas de decisão de um zujeito
profusional que o'mestre da sala de aula'percebe melhor mediador e articulador de mrÍlüplos elementos que conü-
a relação da teoria com sua práíca, e aproxima-se do dis- cionam o seu desempeúo e os resultados pretendidos.
tante mundo acadêmicq preencJrendo comsua voz os fos- Entre os mútiplos elementos condicionantes do tra-
sos da exdusão e da desigualdade entre os 'teóricos,e os balho docente na sala de aula destacam-se, na aniílise de
'práticos) a academia e a escola. VAN DER MAREN (L990Y, os seguintes fatores que cir-
Profissional que lida utilizando o saber cotidiana- cundam a ação pedagógica do professor: trata-se de uma
mente com seus aluno, o professor vive o constante d.esa- pessoa adult4 tida como possuidora de saberes plurais e
fio tanto de recorrer a saberes produzidos por outros heterogêneos, que mantém contatos regulares com um
especialistas no seu campo disciplinaa como de proceder grupo de pessoas (crianças, adolescentes) que suposta-
à adequaçãopedagógica desses saberes para o grupo com
mente aprendem, e cuja presença é obrigatóri4 para lhes
o qual trabalha, produzindo assim novas expressões des- ensinar um conteúdo socialmente determinado através
tes numa relação interativa de criação de significados. de uma série de decisões tomadas em situação de urgên-
Ademais, o contexto de interação docente/discente na cia: "ensinar: agir na urgênci4 decidir na incerteza",
sala de aula envolve, além dos saberes aos quais nos refe-
como igualmente afirma PERRENOUD (2001F.
rimos, fenômenos tais como a complefdade, a incertez4
Esse olhar nos conduz a perceber algo que diferencia
a instabilidade da situaçãq a singularidade da situaçãq e
o habalho do profusional do ensino de ouúos profissio-
conflitos de vaiorês, entre outros. As direções dadas ao nais do saber. Ademais, destaca a dimensão de comple-
processo de ensino-aprendizagem pelo docente sifuam-
xidade e conseqüentemente de incertezas e não lineari-
se, portantq num patamar ético-profissional, porque dade na condução dessa taref4 o que aponta para a
envolvem decisões de teor político-iáeológico susietívãis
necessidade de abordar a racionalidade do sujeito dessa
{: rt,- a concepção de vida e mundo dã aluno aprcn-
diz. Essa tripla relação com o saber atribui ao trabalho
ação sob o ângulo de uma reflexividade complexa e hete-
O desenvolvimento dessa competência é objeto
docente sua caracteútica eminentemente profissional. 1ogênea.
da concepção de formação do educador pesquisador.
Aliás, o desaÍio maior do profusior,rl d" educação
Estes são os prcssupostos que motivaram e inspira-
reside na complexidade do seu Labalho situado .ár,- rarn as autoras que se dedicaram à preparação do livro
"-
texto constantemente alteradq o que justifica plenamente
Pesquisa Educaciannl: o prazer de conhecer.
a sua formação como professor
O princípio da
peiquisador. Iiesponsível
Peto gerencramento de uma sala de aula onde responde
!
12
Pesquisa educacíonal .
Pesquisa educacional
com alunos'
riências concretas de pesquisa realizadas
Orgs'' 2000)'
olh.ares e sabeÍes(Vieira e Matos'
"",-e'r,*''raintelectualeafetivaconstruídaaolongo ;rilir*d, nossa práticà to*o ilushação' Por fim' refleti-
procu-
o desaÍio de plodu-
*os robr" a formação do educador-pesquisadot
ao, átti*o, anos levou-nos a aceitar rando situar o leitor num debate que
não c-hega a ser Pro-
;um [wo sobre pesquisa educacional PaÍa a coleção se reveste ãe significado especial
oriamente novo, mas
desta iíre4 comparti-
IVIaçister.Ambas somoslrofessoras il;;ài" da reflexão sobre a formação de professores
umingre-
iffià; a paixão peta invãstigação' Têmos' pois' assim dtzet no Brasil. Sendo essas as linhas gerais
do
-percurso
que
no sangue' por detalharemo+ em
diente comum: a pesquisa convidamos o leitor a trilhar conosco'
linguagem acessi-
Este texto Procua traduzir nurna r"grian o conteúdo dos diÍerentes capítulos'
educacional' - -' dis-
vel questões diversas em tomo da pesquisa ó cupítulo L, "Pesqui sa - o Prazei de.coúecer"'
Ao concebê-Iq tivemos em mente a idéia da
pesquisa
*;;ãtq"tta focalizando-u à^o atividade científica
t9961998) e do edu- da
."Lãpt*Apio educativol?I-[O, oue nos permite a aproximação e o entendimento
Procuramos'
.adorip"sq.risador (SEVERINO, 1997)' âaiaua" q"e invesügamos, fomecendo elementos Para
a"tt"istificar a imagem de que essa é uma ativi- p"*iUim"t uma intei'enção no-real' São apres"it"li:
"rti*,
dade restrita a uns poulos iluminados' GRAMSCI pensamento científi-
algumas vertentes norteaàoras do
(lg7}b)dizia que todoJos homens são filósofos' no
sen-
co positivismo, abordagem. intãrpretativo-idealista'
iiá" aá dom da reflexão rigoros4 embora sem o exercí- -
fenomànologia e materialismo histórico
e dialético
- e
que/
cio do ofício' No mesmo sentido, acrescentaríamos ;;;;úi;rçães à educação' São tu*b"I tratadas na
ques-
àmudos alguns cuidados básicos, todos os homens -e e qualidade
ainda que iO., ,"iutirrus à relação entre quantidade
mulheres, é-.luro - podem ser pesquisadores' pesquisa educacional'
não tenham a pesquisa como profissão'- ' ô .upítolo 2, "Pesquisas e- fontes: possibilidades de
No trabalho oia apresentado ao público' Procuamos escolha", Percorre algumas das
inúmeras alternativas
quando de um trabalho
demonstrar qr" u p"tqoisa se realizJplenamente disponíveis uo p"rq,'i"'udor na condução
mera
desperta o piazer-de coúecer' Este, não é apenas a" inu"rtiguçaó. Senao este um livro
de orientação qua-
ftoiçao, .o* o sabor do que se colhe espontaneamente
litativa, focalizamos a pesquisa bibliográfic4
a pesquisa
vezes de
mas, antes, um Prazü ao*t t,',ído, resultante por documental u p.rq'i'u d" tutnpo
e oferecemos breves
renrincias e compromissos' Como todo camiúo qu9 :e " rôb,"'u pesquisa experimental'
quer percorer, requer que Passos sejam dados' À medida
--
.onsiaeruçO"r
de dados:
rfo 3, "Técricus de coleta e análise
ô lupit
qr" úto ocorre o pro."rrà de pesquisa vai descobrindo instrumentos Para saber mais"' complementa
o anterior
úr, *rrq as coisas" vão ficando mais fáceis, prazerosas' O modalidades
;rtét do aprofundamento das diÍerentes
produto finú então, tem o sabor das sementes cultiva- de observaçâo e entrevista' São abordados
alguns
TP1*
à*, q.r" brotam, trazendo a alegria da criação'
tos relativos à análise de dados,
através de uma refiexão
Organizamos o habalho em sete capíhrlos que Pro- de discurso'
sobre a análise de conteúdo e
-"-
curarn imprimir uma seqüência lógica às idéias' Come- "Projeto de pesquisa: do planeiamento à
para/ em ó .upft rto 4,
çamos por uma discussão de natureza teórica upr"Lr,áçao de resultados"' úata
das diÍerentesperguntas
seguida gradativamente detalhar questões de natureza de um projeto de
de investigação ,tetes'tírias à preparaçáo
téorica e metodológica. Depois disso, tratamos de expe-
17
Pesquisa educacional
18 19
Pesquisa educacional
fundamental
é ser feliz.
(Geraldo Azevedo)
20 21
o prazer de conhecer
Pesouisa educacional
24
25
Pesquisa educacional
,:'' também tiúa por lema que'o inaiviauo deveria ser se limite em nos munir com coúecimentos para
', ., subordinado à família esd à páfra, nos permitir agir com mais eficácia sobre as coi_
e a pátria à huma_
nidade, formando uma unidaáe sas pode ajudar mesmo a aumentar nossa pros_
social organizada sob a peridade materia! mas nada pode sobre a nossa
égide da ordem e do progresso.
vida interior. (DURKHEM, l99S: 314)
Pesquisa educacional o prazer de conhecer
Quanto à transformação da sociedade, acreditava Webeç sociólogo alemãq considerado o pai da pes-
que esta passaria do nível da solidariedade mecânica quisa interpretativ4 também recusou grande parte das
(em que as pessoas se aiudavam mufuamente pela coer- idéias positivistas como o evolucionismo, por exemplo.
ção social, pois nas sociedades primitivas as relações Destacou-se ao propor o método compreensivo, que
eram baseadas na famili+ embora fossem independen- situa os fatos historicamente, e tem por objeto de esfudo
tes nos seus trabalhos) para a solidariedade orgânica, ou a ação sociaf em que os homens orientam suas ações
seja pela divisão do habalho os indivíduos se tornariam pelas dos demais, estabelecendo urna relação significati-
dependentes entre si, mas desenvolveriam maior grau va nas suas formas de agrr, que apresentam motivos e
de autonomia pessoal. efeitos. "É o indivíduo que, através dos valores sociais e
A questão da evolução humana foi fundamental de sua motivaçãq produz o sentido da ação social"
para os positivistas, que não consideraram a história e (COSTA1987:63).ParaWeber as regras e normas sociais
as particularidades sociais, elegendo o método compa- resultam das ações dos indivíduos.
rativo para compreenderem o progresso das sociedades, O habalho do cientista, nessa perspectiv4 é subjeti-
avaliando o grau de evolução de cada uma. Essa verten- vo e, em vista dissq os acontecimentos sociais são esfu-
te norteadora tem representado uma contribuição im- dados a partir da sua escolh4 sensibilidade e percepção.
portante para a pesquisa social. O pesquisador busca o signiÍicado do objetq mas não
pode livrar-se de suas prenoções, como recomendam os
Abordagem interpretativo-idealista
positivistas. Ainda nesse caso, a pesquisa "deve ser neu-
No século XIX, na Alemanh4 houve uma forte rea- tra", na busca dos Íatos.
ção ao positivismo, que encarava o esfudo do social Pensando em urna forma de esfudar a sociedade,
semelhante à biologia e a outras ciências da nafureza, Weber construiu como parâmetro de aniílise o tipo ideal,
sem pensar no indivíduo com suas particularidades e instrumento a ser aplicado a certas sifuações com a pre-
liberdade no agir. tensão de mensurá-las, como se fosse uma lente de auxí-
Diferentemente da Franç4 onde vigorava o positi- lio ao pesquisador na compreensão do fato investigado.
vismg o idealismo dava lugar à compreensão da socie- A reflexão sobre subjetividade e sobre tipo ideaf assim
dade alemã, através de sua história específica. Dilthey, como outros temas importantes, a exemplo da historici-
por exemplq lançou críticas ao positivismo reaÍirmado dade, tiveram ressonâncias significativas no campo da
as diferenças entre as ciências nafurais e sociais. Jus- sociologia e da pesquisa social.
tiÍicou que nas ciências sociais os objetos de esfudo não
são inanimados, com existência independente, pesquisa- Fenomenologia
dor e objeto não podem ser separados, e os fatos não A aütude do pesquisador na fenomenologia é a de
ocorrem de forma regulal, o que impossibilita a existên- encohtrar-se aberto ao que se mostr4 compreendendo e
cia de leis a serem aplicadas. Aponta que o objeto das interpretando esse objeto. Husserl considerado o pai da
ciências sociais seria a compreensão e inteqpretação dos fenomenologia modem4 retomou deDe.sçêrtes o lensg
fatos, a partir das experiênáas vividas e da forma como
os indivíduos os interio izam(SANTOS FILHO,L}}7).
&ggj4g!91e indicou que o ser humano deveria úÀffi-
Zarilmundo enquanto protagonista. É uma proposta de
o Prazer de conhecer
Pesquisa educacional
Af enomenologiadif erencia+.{q-pS{tlp*9tam}ém
p-ot+qe buscu alc*çar e.ompreende, u e-q-sgg149g&4o-- 66-.; ÉrPhdãr* o .tttuohu*ento entre homem
-!!s!-o§, ao inves de apenas. enumeráJos. Critica, ainda e íabalho, ocárrida após a divisão social do trabalho'
entue as lacunas do positivismo a neuhalidade e objetivi- em que o ho.rr..r, não mais se recoúecia no que
fazia'
dade do pesquisador. Nas pesquisas fenomenológicas, ôepois de estudar diversos modos de produção em
no
propõe-se que o conhecimento seja apreendido através do diÍerentes sociedades, Marx discutiu a luta de dasses
úcuto hermenêutico que se baseia na comPreeÍrsão-inter- modo de produção capitalist4 concluindo que toda ahis-
das-
pretação e nova compreersão do fenômenq ou seja: tória transcorrida até ôntão fora a história da luta de
a realidade
ses. Além de produzir extenso material sobre
... parte da compreensão do nosso viver não -
de definições ou conceitos - da compreensão e o modo de produçãocapitalist4 o Processo de alienação
entre o homôm e seu tribalho, a mais-valia e o
exélçlto
que orimta a atenção para aquilo que se vai
sociais'
investigar. Ao percebermos novas característi- UftpEeldeieserua, propôs profundas ludanÇas
cas nos fenômenos, ou ao encontrarmos no b*"rd* na superação da sociedade capitalista'
outro interpretações ou compreensões diferen- Em relação à ciência focalizou a questão na historicl
tes, surge para nós uma nova inteqpretação que dade e da totalidade, dado que os diversos asPectos /
levará a outra compreensão (MASINI, 1991:63). senti-i
sociais são dinâmicos e relacionados entre si' Nesse
da parte' compreen-l
A fenomenoLogia fiaz importantes contribuições, do devemos ter a noção do todo e
pondo em pauta o fenômeno, o zujeito e a possibilidade dendo as contradiçõei e mediações que se estabelecem'i
de um (
incessante de aberfura a novas interpretações da realidade. socialmente. O fenômeno observado, iendo parte
mantém ligações com outros fatos' A totalidade
não \
todq
é cumulati-
Materialismo histórico e dialético é cristalizada; é áinâmica e histórica' O saber
r
3'.l
Pesquisa educacional
o prazer de conhecer
33
Pesquisa educacional
o prazer de conhecer
a) Positivismo
Autor: Pesquisas e fontes:
Características: . possibilidades de escolha
b) Abordagem Intelpretativo-idealista
Vasto e ilimitado espaço
Autor: onde possa ser tudo o que penso
Características:
Pesquisa bibliográfica
ATd, que sem a intenção explícita de adotar um
procedimento formal de investiga{aq uo buscar respos_
38
Pesquisa educacíonal
41
Pesquisa educacional
o prazer de conhecer
43
Pesquisa educacional o prazer de conhecer
Estudo de caso
direta
í Utilizamos esse procedimento ao selecionarmos ape-
um objetoãê pêsqúô4 obtendo grande quantidade de
r-ras
situações políticas como comícios, comitês polí- tata-se deuma prática de investigação que, inicialmen_
ticos, sindicatos, em situações de ajuda mútua te, foi. usada por antropólogos el port"rio.-"r,tg por
como mutiÍão "adjunto" (p.60). pesquisadores de outras áreas dal ciências humanas,
inclusive da educação.
Pesquisa-ação
MALINOWSK (in GUIMARÃES,lgTS) foi um dos
&pesquisa-a6o diferenda-se-de- peçggstl341gp&- primeiros a organizar a investigação ehrogriíÍica. Em sua
te, porque além da participa@o do pesquisador, p4ssupõe obra Os argonautas do pacífco
õcidental,"i., qru descreve
I uma ação planejada que deverá realizar-se nodeco-rrer d4 e analisa os cosfumes e comportamento doi nativos
da
sua realiza@o. Umapesquisaé assim considerada quando: Ilha de Trobriand estabelece bases fundamentais para
o
trabalho de campe nesse tipo de pesquisa.
... houver realmente uma ação por parte das
pessoas ou grupos implicados no problema sob ... inicialmente, é clarq o pesquisador deve ter
observação..41ém disso é preciso que a ação seja objetivos reaünente cientíÊcos e coúecer os
uma ação não trivial, o que quer dizer uma ação valores e critérios da etnografia modema.
problemátic4 merecendo investigação para ser egqao deve colocar-se em bãas condi@s de
elaborada e conduzida CII{OLLENT, 1986: 15). trabalhq ou sej+ principalmente, üver sem a
compaúia de ouhos húnens brancos, bem no
Há por parte dos pesquisadores o interesse de não meio dos naüvos. Finalmente, deve aplicar um
apenas verificar algo mas de transformar. Nesse senti- certo número de métodos particulares para cole.
do, precisa haver uma interação entre pesquisadores e ta4 manipular e estabelecer seus dadoi (p. 43).
pessoas investigadas. O processo de pesquisa é realiza-
do com avaliações e discussões no grupo tanto para MALINOWSKIafiTma que o deverda teori4 na eturo_
redirecionar os planos, quanto para partilhar o coúeci- $ahE é fomecer um vocabúiírio que consiga haduzir o
mento entre os envolvidos. papel da cultura na vida humana. tndicu a irflização de
a um sistema de conceitos bem gerais que se entrelaçam no
corpo da ehrograÍia. Com isso o autor pretende:
ma prioritário_na.nisão_do€mp_o* Avalia-se, então, a pos-
... tirar grandes conclusões a partir de fatos
sibilidade de uma intervenção para sanar 9 problema
pequenos, mas densamente entrelaçados;
identificado apoiar amplas afirmaüvas sobre o papel da cul_
qu-e parti§uqlal!-dg-Praçe,qq9., firra na construção da vida coletiva empeúan_
_{E-e_p1ss3s_3_plq!elsr!
ação, em reuni@.s, e senuniírjorde aisarssaoeaydigç&_ do-as exatamente em especifigaç5iss coàplexas
Apesquisa-ação tem üdo seu uso difundido em pro- (GEERTZ 1989:38).
jetos direcionados a mudanças no âmbito da sala de
aula particutarmente no ensino de línguas estrangeiras. Geertz define as seguintes características para a des_
crição etnográfica: é interpretahva, a interpretação ex_
Pesquisa etnográÍica pressa o acontecer social e busca salvar o "dito", através
do registrq transformando-o em material de pesquisa; é
A palavra etnografia significa descrição cultural. microscópica.
Pesquísa educacional
o prazer de conhecer
Na antropolog1a, é imprescindível o diiilogo enhe levar a termo as diÍerentes operações que reali_
teóricos acadêmicos e nativos, mas por outro ladq deve- zam em sua vida cotidiana (COULON, 1995: 15.
se ter o cuidado para que a teoria não imobilize a análi- Grifo nosso).
se, que sendo flexível deixa resíduos para que se reali-
zem novas aniíliset ou sei4 a etnografia só tem qualida- Na área da educaçãq a etnometodologia tem por ex_
de quando é possível fazer uma reanálise dos daãos ini- poentes Cicourel, Mehan e Hammersle.'Esses áutores
ciais (PEIRANQ 1995). consideram que as interações estabelecidaS-tõfftõs*di_
A ehrografia surgiu na área,ed.ucacional na década de versos sujeiiõ§ düiante a pqú*qisa aõern fazei prrtãaa
ilresfigeção. Defendem quã iejam-ãffiAdaas?s
20. ANDRÉ (1995) adverre q"", urtã.iii;r-ã"rõ ãffi hi-póteses antes da pesquisa de campo e que as descri_
cação, tem-se realizãdo mais esúú-ao-tipó
"trog.,ífi.g^ ções dos membros passem u ser.o.,sid"rrdu, instruções
do que se habalhado com a etnografia propriamenãe ditf
pois se "o foco do intgresse dos etrólogos é a descrição ãa para_ a pesquisa. Valorizam também a construção do
dtu1, ... de um grupo social a preocupação cenhal doô- cotidiano das instituições.
pesquisa etnometodológica em educa@q são uti_
estudiosos em educação é com os pro.ãsros educativos)
(p. 28). A autora identifica algurn-as caracteúticu, piO_
- l\,la
lizados procedimentos comrnsã etrograÍi4 como:
ipriasàs pesquisas ebrográficas como: o uso da observa_ observação direta nas salas de aul4 observação
ção participante, da enbevista intensiva e da análise de participante, entrevistas, estudos de relatórios
. documentos; a interação entre pesquisador e objeto pes_ administrativos e escolares, resultados obtidos
quisado;-a flexibilidade para modificar os rumoó du p"r_ nos testes, gravações em údeo das aulas ou
. quisa; a ênÍase no processo, e não nos resultados entreyistas de orientação, projeção das grava_
finais; a
visão dos sujeitos pesquisados sobre as suas experiências; ções para os próprios autores, gravações dos
a não-intervenção do pesquisador sobre o ambiente pes_ comentários feitos no decorrer dessas projeções
quisado; a variação do períodq que pode ser de semairas, (COULON 1995:110).
meses e até de anos; a coleta dos dados descritivos, hans_ de pesquisa ehrometodológica pode ser
critos literalmente para a utilização no relatório. .ULexemplo
conferido em VIDAL (2000) que realizeu uma pesquisa
em hês escolas (federal, pública e privada) de Fàrtaieza
Pesquisa etnometodológica
com o objetivo de investigar se a Alfabetiza$o Científica
O termo etrometodologia surgiu na década de 40 com e Teorológica (ACT) é usada nos currículos e como
os pro_
Garfinkel. Esse autor demonshou (ue os pnrcedimentos fessores habalham nas suas salas com essa temáticà. A
do
raciocÍnio ligados ao senso comum são idênticos autora optou pelo etrometodologia no seu esfudo:
aos que
ditig * a atividade cientÍfica. Assuru a capacidade de
úe_ Ao considerar os aspectos relacionados com
tir e-llelpretar é compartilhada pelos átores sociais,
em a dimensão escolar da ACI. procurou-se não
geral. Nessa perspectiva, u proporà da
etrometodologia é apenas ver as situações instituídas da práüca
social, mas, através da etnometodologia iolocar
4nalisar os métodos - ou se quisermos, os proce_ em eüdência ..., o caráter instituinte da prática
dimentos - que os indivíduos utilizam para
sociaf na perspectiva de que a escola tem gran_
50
5'l
Pesquisa educacional
Pesquisa experimental
§ggsqs_-s-autras variáve;ig, É importante
Normalmente é feita por amoshagem que cada pes-
representativq parte de um universo)
(coniunto
porqru consiste :ty:i::?rerender-ãã,eh, ;p;;; al,*u derer_
em reproduzir um
em um
quisado4 por meio99T"T
onde o pes_
de-instrumentos,"'úro
escorhe variáveis
que são denominadas dependent"
u i"ããiur,a"*. p*ã ----, aul/vLq Lanrruem Oe ClüefenteS ,Temamentas,,
garantir controle sobre as variáveis, OU,
busca-se demonstrar uma relação
elas.sao isoladas, e
il:l*: k:*:f:cas de h;úsçã;. r,* tu_u ,u,a
d;.u;;; e efeito entre
(9L 1987). Nesse upo a" pesq*rl,
melhor aprotundad"
fi_ü";;fi;;:.
:lur i""a"_se a ado_ ""
tar métodos quantitativoi d"
i;r"rii*;;;.
Os experimentos são *uir
^ fu.ifrri"r'tLatiz6dss nas
ciências empÍrico-forrnri,", .orno , SUGESIôES PARA ATIVIDADES
úioià6u u qrírr,i.u, DE ESruDO
possuindo uma: utilização reduzida "
rr"r-.iêrr"iu, huma_
nas. LAVILLE e DTONNE (tsss);àiÀ 1. Leia a passagem poetica
a apticação de Raimundo Gadelh4
*.1r,"_re.pesquisa
oplruao/
na área d"'h;;; pois, na sua
curando estabelecer uma
relação .o*ãf,ro.usso
pro_
de pes_
é muito marcada pelas
ciências naturais.IustificaÀ
imagem dos métodos das
[dí.oÀ
gyr1 Regisrre suas
"No fundo daquilo que
idéias, es,; ;;;il,:
que
rente de com animais e materiais
pu*o* é dife_ sou, atém àas verdades,
seiam dentro aá mim _ solenes pas-
em laborâtórios, e seguras _ as dúvidas,,.
... poT não se pode permitir 2. No capítulo anterioç
a manipulação de pedimos que você escolhesse
seres humanos como partículas um
de matérias ou tema que gosraria de
ratos de laboratório. AIém cóúecer õ;""tado por seu
dissq
eficácia real dos instrumentos " "f"r_ a, professor (a) dê início "il;.
*1p"rd;;;,üográfica,
rr,ur"lr,áti.or, 1
cionando leitura+ registrandá sete_
grande parte dos fenômenos
hr",il ;; dos autores e tecenão
#fi.#; conbibuições
pode ser medidas de maneira
,ig.fi.ãur" ."rriâ;;çà'o*r"n, sobre as
conserv.üsua riqueza. (p. idéias que estes acrescentam
139). " ao ussuntá à" r"u interesse.
Esse habalho irá facitirar
É oportuno lembra+ todavi4 , do rema
que em algumas iíreas escolhidq servindo a" Uuru
pJ" "p;;fr;;;*b
Iigadas a uar.uç'ao. ô"ü*" posterior.
1"^-.:^*"*ento
mental tem sido utrti"a4u. i"rqrr"experi-
o possível rema de pesquisa
É o .uro aàJ úu*uaas cor_ l.^C1*,ld:.*do identificado
rentes comportamentalistas no capíhrlo anterior, procure-imag"*
da psicologula aprendiza_ {* ripo de fonte
8em/ em que os esfudos sobre càndicioíamento melhor se adeguaria oara
realizar"o urtuào. Regishe
te tiveram lugar de operan- idéias e discutá u *rpuito suas
destaque. .o*ãi*'.d;*
ffi:\?-:i:,.:'-J:XHh'#,f di::'flH:i;
maisaltematiiurà"p*aãüGi*-Êffi:
c,as/ como a propria
na'turer"'-a;ã6Êi, dààoo, ,u**o
55
Capítulo 3
coúecimento, com base nos dados coletados e organi- opÉo pelo trabalho em dupla, pois enquanto um pesqui-
zados. Além da bibliografia consultad4 devemos atra- sador anota as respostas o ouho faz as observações.
vés da demonstração numéric4 comprovax, com base na
Entrevista por pautas ou semi-orientada
maior ou menor incidênci4 os resultados a que .nôá-
|'por.As falas dos sujeitos também conÍirÍnam e enriqug- Nessa modalidade de entrevist4 o enhevistado fala
c ç"* o que encontramos em nossas buàcas e devern-ser sobre tópicos relacionados a um tema específicq defini-
j utilizadas como citações (COLOGNESE e VfÉLq tgq8j. dos previamente pelo pesquisador. Recomenda-se que
seja observada uma seqüência lógica de pensamento
Entrevista infonnal ou espontânea
para que o roteiro tome-se compreensível ao entrevista-
Caracteriza-se como urna conversa entre pesquisador dq possibütando a clarezanas respostas, e a análise dos
e respondente, com a finalidade de coletar dados iniciais, dados. Essa é uma entreústa mais aberta que a estrutu-
que permitirão uma aproximação com mais qualidade do rad4 o que possibilita maior flexibilidade nas respostas
objeto pesquisado. Não é necessário construir roteiros, e a obtenção de falas que podem enriquecer ainda mais
pois essa entrevista apresenta caráter exploratório. a temática abordada.
. .r:
É uma relação de perguntas, aplicada igualmente a O pesquisador, ness€ caso, deve ter um amplo domí-
':'todos os entrevistadoi o que p.--nit" depãis realizar- nio sobre o tema, pois deixará que o entr,evistado fale livre.
' mos uma análise quantitativa. mente, só fazendo intervenções rápidas em casos exhe.
Em qualquer procedimento de pesquisa é importan- mot como quando veriÍica a fuga da temática em questão.
te lembrar a cordialidade nos contatos inicial e ü!d Nesse casq deve sutilmente redirecionar o monólogo do
entre pesquisador e respondente, Além da atenção aos enhevistado para o assunto cenhal escolhido.
horários de início e Íinal da convers4 como deve ter Esse tipo de enhevista fomece uma grande quanüda-
sido marcado com antecedência. }lglmlpql|o§-dgyg1n de de dados, por isso o pesquisador deve estar atento no
Ger combinados antes do início aá entrevista' expúç3aão momento da análise, e elabora$o do relatório Íinaf para
de como as inÍormações serão utilizadas; se as pessoas
, não perder de vista o foco do habalho. É muito utilizada
) aceitam ser identificadas; se é possível usar gravadói
(. para o registro da conversa.
nos depoimentos pessoais, história oral e história de vida.
o prazer de conhecer
67
um caráter Capítulo 4
seu -S"tIe imprimindo
camiúo de investigação
;;H;;; seu trabahã' é determinado pela I
"o
de pesquis4 assim como das possibi-
;r'*";;; o!",o a desvendar um
iã;;;;";."tâs daquele que se propõe altemativas per-
diferentes
problema' Essas
ãã***,"ao a plano
ffi;r"d" á t uuulho do pesquisadoç desde ie
de resultados' temas que serao
tabulho à apresentação
À"thot detúados no próximo capítulo'
que ÍaÍemos. Esse plano inicial deve dar uma direÉo ao para fazer uma pesquisa sobre o tema escolhido?.
trabalho, como um mapa que nos norteia, sem transfor- - pdmeiÍa peÍgunta diz respeito à escolha de
rurÍ-s€ em algemas (LUCKESI et alii, 191). Se é verdade tema.
ry um
NSlrnilrnenle as pessoas primeiro enconham o ocea-
que os planos podem ser mudados, por outro ladq é
necessírio destacar a importância de explicitarmos desde o i!. teru4r1g[refrara-aeft is chegarem na gota-
o agu4 que q9 tem4 ou seja, a delimita$o
necessiíria irea_
ponto de partida onde queremos úegar. Assinç não custa *To qo essdo (LUCKESI et alii l99l). para facütar a
lembrar o ditadq que muitos aÊrmam ser291!gg§ que
diz: "quem não sabe.o que procu{a quando mcoltra- p{o %sque;fu-
maÍam aEnç{) ao longo- dg_noq;a prátio p-à_Giona}
percebe". Se não êmos idéia de onilãluãreinos úegar por as§UI1 -Qqqo
Pe-&IIsalem{€\esta§, peri{idilos-
que Éazer a viagwn? ... Assirç precisamos teÍ pelo menos livros de_resurnos da aftea (MOUú, FERRERA "_co*ult4,
pÀÀrE,
um plano provisório - saber de quanto tempo dispomos, 1.998). Sem a
definição de um problema não é possível rea_
dos recursos de que necessitamos. Mesmo que possa seÍ lr?aÍpesqurs4 porque essa é a questão que exprcssa
a
exa_
mudadq esse plano irá nos orientar no hajeto a percorrer. tamente o que queremos investiga, em que desejamos
Diversos.autores (MINAYq 1994; GONDM. 199; nos aprofundar.
DESLANDES, 194; LUCKESI et alii, 1991) ensinam que
ft
temos uma _questão inia4 qq" .,os
Slerá por todq qúGdo üpggqúa r unprcsánaivet
ao fazer um plano de pesquisa devemos responder, ini- apre_sentarmos uma r€sposta provisória que
cial-urente a algumas questões que, aprofundadas, favo- T1t:em po-
dera.§er ou- não conÍirmada no processo investigadvo.'
recem a direÉo da construSo do projeto de pesquisa e A? uT tem4 aproximamo_nos da definição.
do trabalho monográfico. ,lq_qge§@q- $p gl iegi4te§: , :*oh.l
do problema e das hipóteses A hipótese, termo
originaírio
9 que?&fge :as,que-e paÍ_Lque6? ComoSluantS? da pesquisa quantitativa e experimentaf na verdaãe
nem
auqrylg] Examinaremos cada uma delas, procurando semprc assume o mesmo sentido no campo da pesquisa
deter-nos sobrc suas implicações. Trataremos também de qualitativa, que hoje é prática prcdominante entre
outros temas que, embora não selam formulados sob a os
investigadores brasileiros na área àe educação. Sob
Íorma de perguntas, dizem respeito ao trabalho de defi- quais-
quer cir«rnstáncias, todavi4 deÍinir o problema é
nição de um campo de pesquisa, como: base teórica e funda-
mental. Ou sej4 precisamos ter clareza sobre que pergun-
So4ç.eiq{ phno E9y§94q 9 -!elerê!q!§ libti.lgl4ügq§. tas fazer à realidade ,,por que ... não coúecemos
aJ s-
Perguntas esclarecedoras
O quê?
S / mars restrita 1áUoiaagem Por que realizar essa e não outra pesquisa?
eua.l a ,,,
/ delimitação do objeto) que posso escolher? importância, originalidade e atualidãde desse temr? ü
a Teúo aptidão interesse, tempo aislonivet e recursos
QuaI o significado e relevância desse tema na atualida_l )r'
70
71 -'; i
o prazer de conhecer
72
qrrn t"" de seu
73
re5qut5a eoucactonat
o prazeÍ de conhecer
lil Elementos imprescindíveis paÍa prosseguir o
rio consideraflnos as idéias convergentes e divergentes
iii caminho
sobre o tema no sentido de enriquecer a reflexão
Plano provisório (CARVALHO,7990). Dqyc_mos ainda assumir uma pos-_',
tura próp-ria diante da discussãq colocando as idéias eml
gpgvimento-e evitando apenas copiáJas.
facilitam a elaboração de nosso plano provisório de pes- -l
quis4 onde regishamos com detalhes o possível deien- Ref erências bibliográficas
volvimento da investigação. Ele funciona como urna
espécie de bússola que, no decorrer da camiúa da, rá \i3gspg$ya dg tr_abal\o se.níficp, .é*nscessário
guiar nossos passos. Assim como o arquiteto precisa da citar os autores
planta-para construir a casa e o piloto do plano de vôo Plgietq peSquisa^-oIg.elizando as referências de acor-
de-
para chegar a seu desting também nós, pãsquisadores, CpsgfarJo.nnas téoricas em vigof. É interessante que
necessitamos de balizas para orientar nosso itinerário. a organização das obras consultadas seja feita desde o
e peíodo de seleção das leituras até a fase de revisão final.
detalhamento do plano
OS e seus prováveis conteúdos. Nele
.**.: Apresentação de resultados -
s-ão ainda ãprêsêntâdas topicôõ-piincffi gr,e1@ em busca da
de páginas, possíÍêi§ãútores a serám irUtirra.q§,Jiiu"do semente
a qq gq4énto lóglco enhe as pa{es dg'"@eg.
enc?_
Têo hp__otante quanto planejaqlento.e.a*gxggçêo
Esse esboço inicial constitui o ponto de pútida sobre -
de.
o"
pbtg I .qen{!çe "BlesUgl4g. Ao fazermos a seleção a Confeú a NBR 6.023/2000, da Associação Brasileira de Normas e Técnicas
biftiogiáfica áói ãütôres a serem estudados, é necessá- (ABNT), que estabelece as regrns para a elaboração de reÍerências de livros,
artigos e demais documentos em habalhos técnicos e científicos.
74
Pesguisa educacional
77
dar4 coerente e conr
o poder de convenci-
mento de um autor rHllytntam
interlocutores' se ,vIEIRÁ,
mendação r* ,"ntill^ttIlt esta reco Teee) e de.rjwo útrRA ;;:"n , roor1.Esse
bathq feiro porcori"it ha_
n:irxifl:[:"J,.*:*:=ü;'-::ff];:,:: ãu*;;h. da Educação
çào
como relatório+ artiSos
Biísica do Esàdo d"
c3*r.fs.i;ô; resulrou em um
relasril mplq que depois
produções.'D;#"i e demais
i;;;í"*rado em uma
a,r"*i,.,píaf; ,lj'ã,"}1;fr:ff versão_síntese, apresentaào rári;*;tos
rormas de apresentaear_ ;"TflH."ilffi,
À^ri"grffi á;il Artigo
"rr cientÍficos.
arrigo nãoé
;,TfiTXff ffi o,ã',iJàã'#
ff::fT termos trauarho nao
-i.ü;de um pôrt 1uru, urol ,^^^YTr": *g": pubücados em revisras
e peri<ídicos
sentado
§q!, .* ,h
q-" êrn *n:ls*,g
^^--.]or rocarc/ nacionais e intemacionais
resuiúm depesquisas fei_
ü,H::Tffi tas com diferentes propísir",
Relatório de pesquisa "Hf caso/ os autores coltumal
p"frrt"rtigadores. Nesse
ter maior fiúraãa"
ver e a apresentacão serri
feita *nforrn. as orientações_
d;;r*._
padronizadas desig o3 daquele
_
apresentadas rJilff ffie:ffi:' sintéticas e
;n#il:+:i.;r;**:.ffi rF!ü;"
que o que se busca
As reÍerências bibliogníÍicas
sentadas no fim-do ,ãgo
dãu"* *.
up."_
ob a"pois-ààs"'notus...
ffiff
(RBpAE v. 1í n. z. jut.tíei.i;;;,';à;"
arn sel.antecedidas
ttt r"iãõm bãtê óilni;i te e podempedir ao
ções da própiaü,fl#: "* ap_resentador informaÇões
detalha_
das a_cerca de seu trabâho
*r*lsrrã".t
::x+**"tx,]i:,:,ü'*::ff H:i
a.
".:*::, f ff :: 1"p;i""fo*,;,"=?rliixil.
#;vés d os pro_
Sramas de computado4 essa tàrefa
::H,Hli;:rH':i::'T'*'#,ó?T";::IT: "#J: é
r.*unor- *]ffiffi::,'HIil§"X,"5
Htltffiff *+ :;i;liúas''.1[,"f{
ff
i*üçou, ãà
ET,qrulquer dàs diferentes formas dê rnrooo-*
f,.:tuma"",,,*
cral e regra
À;#;
ouro de a ser
^^x^
;;ilã::,?#::Tf$,^?
observada.
^.
)
/
Xi; ;X;ill*: de
Como vimos,
vimos diferentes --^ r
àiÇo,on*^^ p.oarr* .
ão pensamento
te 10 a 15 1"p,iô.*ra".ã;_
tinh:c\ ^,. _T::q possuem distintas f«
[J:3ôf ,ff;3s,'#:ti:;llãJH;'r]f lhT'â- .;;;;, há ffi;"ffi:X :::T::ffi1*ITH:H:1
l":
gem que se está a emitir
e.n9 tgmpo requerido
para as
áÍf :T j:;Tl' j".u*p*,ça,.úà',,"',".hdqébreciso
pode não ;;;;;ú*,llll11i;,H jl:ã,t
nossa reflexão ou o mesmo interesse
e curiosidade.
rul"r;i
Despertar no leiror ou
interlocutã;;;;r" pesquisa o
mesmo enfusiasmo que
suscitou nós e um desafio
que aquele quu no, - *'oLrr!(tu/ renoo em mente para todo e qualquer
pesquisador. "m
Iê
Pe-yamo_s apresentar
,u*:'n:m::xü";#:;ff ,,;';r,H;*l:
ser convincentu.
noe. pó.r.us *dr;
um resumo de pe
rffi ffi-]
rrn.r""iãJar,6;í A
rvu.r" .uro,"u ;ã;r'i" u concisos. da_des de deralhar
Ém todos o, ._u*rl-ã
;;;;;iffiT;:
""-
r""th". lnvesrigaçãoJ
p.r" u"*
",;.;ü'i,l : ffi .rfilifli: :Xl,HÍÍi;
Pôster ng1à
^.vq q gua
1rfrãIffiã cortar il,T::ffi
Í:Í,",'liiil1iliHiifH,ffi:.üHfi
nnu Jureta:
ouq r.rxrd e_qc_rgv^eJ
fazer como,rg"ruÉ.-úà.áô ,é palavras,,. Ou,
í
:-d.4 s;;":; ,,É
llês ti"g,
n um-a
"g.*
j-üàrãffi ecnri+n,.
9pelas
-?pç4qs palavrà
palavras (âést
gra e resurrados do
,11 :,"*loa9"a'"
lmagens (ot4k^^^ it
i,ffi; i:p^:i.lr,rí4edffi
r,,i',llll ;:Xi:ffi
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ill?:T,ff ff :;::*il*Í:q.:üiru;:"3':'H?
a,o
il:X':fl §i[*,:";àdôá,*,i,ãã';ry"Ip:;:'"'J
tinado u pôrt"ru,
ná;;-sruuLa/
a ano, o espaço
des-
tar. Tânto
Tânto patqriruáa
i sr(ivü Lrtrrtrrcos
r"*.,,,;.,r,l]l!11 yluncos tende a; aumen-
rurrtu
como experientes
r;;;-
ocupam as sessõps
ocuPam sessóesde ^ --!4qrrLo
r-:lt^t::antes
t*,
dadeemqueasÃ;;,'#;;"",;:il::í::_,:H;í:"f,T:
d adà em r * ;J.:: I91',
^Tt-
congress os, oportuni -
Pesquisa educacional
Capítulo 5
SUGESTÕES PARA ATIVTDADES DE ESTUDO
escrever uma peça ... todo o meu teatro opõe o No fundo de tudo, nãa uma equaçã0,
homem ao sistema social (Dias Gomes), Mas' uma idéia exttanamente simples'
E p ar a mim es s a,T:;
Quando eu vou para a máquina, eu nada sei da rr:;"1:"1:,;Í# : Hf:,T#l
história que vou escÍever - sei o que queÍo con- outros:
Que diremos uns aos
tar. Teúo amadurecido (mais ou menos) alguns "Que maraoilha!
personagens e ambientes, mas daquilo que se
Como poderia tu sido de outra maneira?"
clnma enredq história anedotr+ não sei nada. ' flohn Ardribald Wheeler)
São os personagens que a criam... forgeAmado).
2. Tendo por reÍerência o desenvolvimento do tema que Confesso qug de início, tive certa resistência em
educacio-
você escolheu e vem habalhando desde o Capítulo 1., incluir essa refllexão em um livro de pesquisa
por quê' Na
com a orientação do professo4 proanre fazer o Plano .,ui. Eno",*,o mudei de idéia"' e explico
das circunstân-
Provisório de seu projeto de pesquisa. universidade, mútas Yezes,reclamamos
pesquisa' As condições de traba-
.lu, udu.rrus Para fazer
lho dos profóssores da'edúcação básica' contudo' são
assim' quan-
muito màs prec,írias que as nossas' Ainda
do vamos u feira àe ciências de uma escol4 semPre
r*u
Por trás
nos encantamos com os alunos-pesquisadores'
estarão?
deles, quantos professores-pàsquisadores
qrã,or'"rpíritos iluminados pela alegna de fazer os
82
olhos de nossas
cr.
**, *uir*;;;;';"-^":*a'
«
;*ifi ,T:'ffixç;ísÍ;$;,1íffi
Como foi que tudo começou?
:,,Jtr
momento da década de 90
^^, a
cer Io]ensaiar
-"-.ulgum que come_
'.,'=**t'offfi
os orimeiros escritos .À
", daqueles em bus reflexão sobr" er.,"'. ,orr,o de uma
. pesquisa em sala de aulq fruto
". ensmo, articulanr de um curso de .*o
J.Tglut quem sat
universitários,;*:"#i',flHfi:Í:fl
**,,o' não pubticaa" Tl,::,,ti,:.T;
ffi;Hfl?J; 3:
naquele momento,
fioióia I üur*o, tsss). M
qstava copv.içf4_ d_e
qg.ç_-q ptq&sqgr
poderia ser um oeÀquisador r
transformando sua sala
a.'rul'praüca docgnte
**çftxq*sfit';ffi
J
;P1Í;r:"::,*;'H::'il':ti:',,ni':fl
;:i:Htffi:leo coreti,á ;;;"'* '-u 'i'ito'iu
il üvo de entuevistas, de escolas
no caso dos esfudos que
*;; ãrr,i"ípior, .o_o
tive po, tur"fu.o-rrà,ir;;#;
*lo,1o "h*:nto
qr: fattava para
a meu ve{, represen_
.Á;tià;; a base adqui_
iaa .91.m1nta próp11 vivência.de pesquisa a" .u*fi,
constituindo um camiúo para efetuar a tansposição
legado da prática au i"".riigrfa; do
pg,"ffi'gfi'"tffirfuiffil"r ;;;;,
A primeira iniciativa coicr"tu'rr"sr"
.ltzada com alunos de ?lanejam"",
de auta.
,"r,Uao foi rea_
,u un Éà,ràrcional 1, do
"*,íá ilIHIr,,T;I,,r: i
rruclatrva
de.gra$uação em pedagogia
,::::j:*ocompartilhada au ueCr,
por uma colegãq"ue ministrava
Pesquísa educacional
-____
a turma no ..,so diumo (Maria Gláucia
Albuquerque). propusernoJ Menezes de
presença de inovações
*àa,
"* coletivo sobre a
institucionais na escola pública. A proposta da pesquisa em sala de aula
Cada equipe se respons constitui
abthzana pàla coleta
dô dados uma alternativa para dinamizar o ensino
junto a uma escota, e a aprendiza_
(um membro
o"d;-";;;í;rr" cinco pessoas genç possuindo interfaces com outras iniciaüvàs
de ino-
Concluída a colet4
ã;;;;ãr**s e dois alunos).
da direção,
,".51"--ry11q9gtoa, como os projeros de trabalho
agrupar as resoostas-g*,ir#r, "
rr,r,uriA de forma a (HERNANDEZ, l99B), também d"r,órnir,uaos
de pse_
dà acordo .o* o, temas tos curriculares (MARTÍNEZ BONAFÉ,
dos. Cada egüpe,_entao, pesquisa_ 1991) e**tpo_
passou a trabalhar com rando idéias da aprendizagem cooperativa.
tema de investigaçãq rrn
tas das três caàgorius
d"rd;;;; anátise das respos_ Na perspectiva em que teúo trabathado, professo_
d" ent _ membró res e alunos se envolvem em processo
direção, professores.e ";;r;",
alunos. ó; ,"_;, foram
da
é visualizada como instância àe trocas
cuja salà de aula
dos também a nartir habalha- e áe possibilida_
a" onde todos aprendem. Os fundamentos dessa
Após esta "fgr*"fur,jr_entos teóricos. !es, con_
os trabalhãs forr* lp..rentados dução do ensino não são novos. Buscam
"tupr)
mente e por escriro. oral_ inspiração em
p9 *, **;;; geral os alunos contribuições diversas, algumas das quais
envolveram_se na^ativiaua" prr"r,_
.om frLa. ur,turiasmo, tes no campo educacional desde o ádvento "rião
da Escola
avaliando a exoeriênci,
d; i;;;r"rã* O que há de novo, talvez, seja a forma como
Foi, assim, s"
g"I1,";l;il* posiriva. I9Ir.
idéias estão associadas, que consistá em
as
r;"uco uma atter_
, ,^TTi i*g"luq1. d.. i".,;,:tú;ã,-àp-
de moshar
fuabalhar com
grincípios mutuamente articulados, os quais podem
..,., aos atunos de forma simples facilitar o entendimento de como a ativar a
.
'
: Tterqe-peryuis."d" itil ;üã"}:',ffiffi
"in"az pesquisa em
sala de aula no cotidiano do trabalho docente.
,:::i.' P"dagogia noturnq tu*."rJiàao
rnovado4, que rompe
com a inércia tanius
um trabalho Professor- orientador e coordenador de iniciativas
vezes reinan_
f "r: eshatégias
superior e _ por
metodotógi.ur-rãiàa* no ensino .$tudmente-o-papeldo_B1gfe-q-sp-ltrar.rseenderem
_
que não? ,"ilUe*ããar.rçao básica. mqrt-o, à transmissão de conhecimãntg§,'Se, ,r
A proposta da pesquisa urn -por. u{n
uma possibiüdade
,auã aula consütui -p*"r**eçe..Jo49"9sl "psu ,naúath, ;
ludg,.
ái;ffi; A i
88
11 lcafado. Assim, compreende_se
e
pesquisa em'
rlqvtt"a d
viabiliza J criaçao
cflaçao de um
ambiente propício â r .oTryFo
---"uqlqv ucde rrgruflcâ(los
sifficados
aconteça,
aconteca. sob o.^_jli.-u
*.h o^ acomr'
de alguém que aí está
para facjti+a,.a possibiüdrd"
Dara facilitar -^^^,r-1]Y:":"to ü;ãi;;:::
Projeto coletivo _ alternativa
de ensino-aprendizagem
em que a conduzir um
'*ffifiIffiffiffi ,^ j*
todos os processo.s humanos
vivemos estaberecen_
do toocas. Somos seres.
de .ulu6es-. atiãàr,tu.ro_r,o,
rclago com o ouho. A situaçã"rJ;;il;o a,
regra. Embora culuver-n9s foge a essa
muitó o nóJúo ã* grupo,
nem sempre gera os esse
efeitos deselíveisnãambiente
de aula. É.omt.rm de sala
"r,.
:::::-*"r-*;ffi:1il1;1',:#.ffi'mÊffi
'*i*tHx:T:flXffi
Aluno_sujeito
Aperspectiva
ativona
**i, do conhecimento
fr:.#,::f::ii"T dos ouhos.p*;d; ao habarho.
srupo. Em
{a pesquis3
*;; .,, casos, porénu * dup"rduããião. Ametáfora
,)íiff ffi rur'-*pricano :T?^o_r"r
of#ts-,j#oa"ü1êffif
.*;;; j:*.:? 1ômrã úã" r,a jogo sem
; :T* ;:X#i:I ffi:::i-ffi ff. [:J:l%:fl:,
regras. Como num
Hme, ,ra",
rodos perdem. Se outnr
faz
; p*iip'rri
gf,rd";.#ú.r*.
##aai;
E importante buscar "
sintãnia aspectos e
pesquisa individual
e qir"
""i" "ã.i*apelos
pode,"*;;';os
n" a*" a"-"a".uião"_ roao,
indi_
t *"riml-f*te tradição de
perseguir o seu tem.a querem
e problem4 muitas vezes,
esquecendo que não se
é assim q"";; ;u*;ha
pretende fazer avançar quando se
o conheci*".,io C"r,tíÍico.
pesquisadores individuai, Os
,ao i*ã, u'"u irru"ru gação,
cada vez mais, um
empreendimento coletivo.
,**lri"ffix,nffi
to verdadàiálrtl""
ern ã:::ij:,T:i#sq;;
sala de
aula
"rt rmpresiup_orj a 1g§9- :e -aPLe!4S a,fàry au ação, Ouie;4 pesquisar se
aprend.e pesquisando.Dat,
.ofuti* Jà.ü;;:"i*g de esramos em
busca de um foco taliez,um dos grandes eqú_
vocos da
ã, ;dilff *ui, .uruu*á,I Tdol parte dos cursos de metodJlo$a de pã
9 :oi;à
nos.
:1?",,:g:il"#:,
tar rnr€r€ss€ €ntre
quis4 onde se fala muito sobre
p.rqrirr, .as não se pes_
Ser
um temã_s."r.l^. l-^1y;-, os alu_ quisa. Parte da dificuldade estjno
um tema *otiurafldo+porassim d2er. o enconho de irto á" que os alunos
rffi :íil[jii:tli,H.liliTnfi jnrffi;; - com todarazão _ cosfumam rdetestar airCpfi.ru"qrã
pretendem falar sobre o como
*
faze4, sem Íazer. Aliás,
quem gosta de promessas não
"oú..i,o**;:ôHf:
existem em tod3s
está em enconhá{os
*'a** ao cumpridas? Ouho proUte_
ma é que não raro o professor
au iri, áis.iptinu, nao e
to, a" uirã Lrà",.,;:*" *;rO; " um pesquisador. Nesse caso, o falar
sobre é levado às
ríItimas conseqüênciu. _ u urlu,ir.;;;*de discurso
sobre a pesquisa. Lê-se muitos
manuris,?iscute_se mui_
íffi:-* tas regras;mas, pesquisar
que é bom, ,,áau... Ao final de
um curso dessa nafure za, a teonasobre
sada de uma forma insossa
o método foi
t;_
e inconseqüente. Todos estão
::iT_:'?;d",;;Jil:i;:il[,fi ,1ffi.1" P"ü;
á
lustr1d.os.e -
o que é pior _ q;d"-J" à;frontam com a
ã:TiHffi H?:::u%ilffi ;ãffi #*H- .l:.::,_!"d.
um bom exemplo
da pesquisa (monografias e dissertações
nesse sentidõ;, _.rito,
são
dos iniciantes
ffiãT"effi 'íffi fr :+iii:trn:*;*; estão perdidos. Não sabem
onde nem cãmo ir. De que
cientista j de apenas um único
rqilr.";;*t* ,r;;
lhes valeu, entãq o ensino
sobre a pãrq*r"Z
está emPeúado '
Penso ser esse o camiúo purá
acerca
ao, or'oo, ài" na a pesquisa.
:trr' ;,;* rTJ",iffi:il
""'ri"-
uma manchiúa
r,.,, :1o:.
;;- fl_t}
 aütucteryitas
regras, porém, é mais difícil quebrá_las.
de mudar o-.*11o da pesquisa
A, b,;; ;1, ;[:i:ffixifffiffi:h;"_; pesquisadores. E muitos deles
começa pelos
o Íazim, como podemos
testemuúar através da prática
aa iniciafao científica
que_tantos
diüdend tem hazido
porénr, u ,*"'rn*llt à unive
acesso. Da+
a irnpo**r'r:i1,^igÍ#::ilffi;i:? :lTdo prárica-que
professores,
rem sidocompaúilhada
colesas de trabalh'o
por ourros
Estadual do Ceará] "u'iiruuursidade
*ffil:;.{ft".ffií}:1ittffii o mesmo se
írenle
Como inhoduzir a pesquisa
em sala de aula?
Cada professor tem seu jeito
próprio de pensar e con_
duzr asala de aula e, com á".teà
rã ir,t"rurruao em ha_
*ilTrffiartr§:i,Tjful:T",:,fi l1-."I:1sa perspectiv4 terá seus próprios
camiúos
essa é uma .oni".à d"
flffifiât*:,"_, compurti
Hámais de ü.
i**rr*"* o trabarho *i:ü#:; H: ff inÍ:ffi:j
. liúas .o** u-q.rJt"qr", pro."sso de,X
gerais, o itinôriíri,o
investigaçãq rema já
dir*üd;;;r'.;;ít los anreriores.
â;llT#::r,*ilm:ra;ffi
ff Emtgdq-qp_rútemas #**iltr1"jn'H:
#$*ff, tf + a. -r"rJgrã'à-rffii#
çao de instrumentos, o habalh" a"
*ilià,'; #à ;
,ft* orsúi2aião dos áados, s;;àJü;I***
#:*F'l."m,,nn*#,#lrH"fl
'"TI,,"Í::*:#*.:;*ffi
sentação dos resultados
"
u up."_
Definindo tema(s)
qursa ao conteúdo t#H#::]. e problema(s) de investigação
deÍinição de um tema de pesquisa
. Se a
hrma ser uma tarefa complex4
indiúdual
cos_
á aeirffã de fazê{o em
S*l"t: gye podem envolver muitas pessoas,
,,*lf*fi--m**r;,içx*$f il?]:E-?:ra se! d3sejável nu* ;;pI;
é ainda
possível deri-
fit Hi::'lÍJTff:.L a,"**à,ã,,;;':*
srm, capazes
â"'uno
ot"'oã ."rl'r'r,SaroPara os
nr um problema de investigação por
quer circunstância é imporiante."*ia"r*
.à*"*o.
Sob qual_
au .oo.Lf aspectos per_
95
fli1,,"ff1':::& Pu,sui,4,",
-- -vrurtrc€r' _.. o grupo não
terrno era grande. Tíúamos
Pesguisa em habalhado uma sala
à^i^_^ ".;'*:
---. "qra
Iocatiznd2 num doJrítim",
ú;cã.ã"o ê*p*
.]l'1,õ*durrurrrdl"ll^'"t'iirir""aperspecüvada Oif"l depois do quat,
J#.T:Soonrir'l
*';;;ilâ:T::.T*:
^ 1 ;scola'
1"
exercício de observaçãoioi
othur "ri*,ãIg. o
rt"nlani"r,t u
;i;fi Tff, üüffi.Jl ii1,j:*ir:,r, p."ià* pai.lsem por atguns *o_-;;,*
*8r:lT ;;I"poir,
o q,re r" ,.i, ahavés arrl*.frr...
-: "ouru
âch^^r ,
(a tustóda à'";;"õ: ensino tunda- resultados foram incríveis!
U""*-jJrà"
O,
;.í:;i"" "T*l só enxergaram o que ", de
estava a poucos metros
qr"
;,;,;l':il'r*,iiJlo*'"*"ll]li'.1'or1r#'fi
r . - -- sscorllâ são
distância observ'ando o
taa.,"-;-":: ": Possí',-;- muitas, janeta até aqueles
que "ràno:-iriÀ,om
divisarã"a!#u
a
T; J;:il:,H
?:fix*'::á"* rui, ;::T : " :.3' .*ti nuvens querendo chover
sobre a agr^"
'l: u.u*i"#i ::rry,:
au à produ _ "ràr...
_ É,qrycom
g
cos_ ría ,{^r
..qvrul'
_, qa..os ".s*p J" ;;"-ro"
conshuÇão que não vou levar adiante
este exercício de
ouou.1li^"lTdr;iffi;;a
--"rvoUs7 como memória. ere q"ir uo-*r"""i" irtuar
ban-
" r*ptes poàem desperrar o pL", como as coi_
Elaborando
rorr*u"u*ativas'
menúo(s)
:T:T pequeno_ exercíciq de coúecer.
,t:- ":t" meus aluno,
úd".;
.. A deÍiru.ção
ur sobre remas de pe
omensionar o signiÍicado do olhar suüluri.ro
e objetivo
,, sobre a realidade. D"poir
dessas á"ãÃmuço", práücas,
";..fl""liisos as misas ficam mais.simpf*
inskumentos. Discutir i*rr,"po*au*o, construir
e .iuá" â rÀltú" *oamental
ffffi;Égrffi*iffi
desta etapa do tuabatho,
bumento, a ser utilizado
,,é G;;ã3, versão do ins_
poi toaor. floirJ},ar com algu_
ill *,u*.*l
mas orientações biísicas
j, tra barha .ô*rr,, áui*ã'rir" espaço ao
rr,. il' i,,' X Já:::-* do posterior rcFstu escrito "
tem_se,".iãJ*a
"i dável. Nas enfoevistas, prática sau_
fffá:::Tlfr ix3"::,Hffi :tfj,3:::,ii"",:t,H:l cia-l com espaço para
costumamos ter um cabeglho
qye
ini_
u".lll:uPnme*oj*" ,*ü;Hil!srea9 "m
(. s" sobre o enhevistaào -seram
inserido, ardo, biísicos
jffi guUanáa; ;;; *teiro bastante
"dil'""T:":18,i:l?"Pog:'ild:
culdades,
ã;:SDaIho *rr,i-r,
nâo
?;i"jfir 1"* de perguntas
bumentos, nrímerc
f"it , *
"r.ãn*ãUre temas e ins_
au ob**uço", ã" por cada
^-.-õ;À;;;'Í:f*1:;:"",:'$#,;::aptesentardin
aluno (este rem-se Iimitado
a ú;;h;i""*rrrr*
.*" dos estu_
Práticos ": Pesquisa, 6qu,
;;": dos sobre inovações; o3,
j*' em sala
#.ffi :: :T:1"1"1*ãí
r**rq*irfff
ffi:I*
r-rrrrr.ir"u"au'Xuções,simu-
exercícios
estudos sobre o
dois
educador).chÇ;-;;;.
de campo - desafio a
.rt"Áãáor, no caso dos
do trabalho
a.-*IIf um srí a".íp",ãr"iãã a"qrao.
Í:,H#,:, ru; #A"m,;n::,XH
u
Indo a campo
::ftI h a campo é uma etapa que merece
atenção especial
em todo trabalho de pesquisa
bOCoaN
nucfrr.l, rqgz)
"
j-=-- 97
Pesquisa educacional
o prazeÍ de conhecer
e/ poÍ vezes, pode apresentar
dificuldades. No caso esDe_
cífico da pesquisa em educação
costumarn oferecer obstáculoí
J;;;r;ffi.:;?H integrar um arquivo feito com todas as entrevistas reali-
or.;, ; zadas por uma determinada furm4 onde consta o nome
u;;;;;
com as parriculares.
pre importante olovijen.i*
#;,;ffi## :iltr do(a) autor(a) de cada entrevista. De tal maneir4 quan-
.rrtá do surgem dúvidas, é mais simples esclarecê-las.
de apresentação
"_u
; q";lrffi A organização do material para o posterior trabalho
l:1*":-P:'J""ig"*o
espaço onde irão realiz61a
sua inserção no
de descrição e análise irá depender dos objetivos do
colôta a" aaàos.
Ouho cuidado.oporfun o esfudq do nrímero de alunos envolvidos e de outras
é fazera cJeta em dupl4
que não apenas faciliia o
q _u, àUe* variáveis. Nas pesquisas que temos desenvolvido sobre
9 TErt
ça na realização do tabalhã.
a segtuan_
fruindo
Ã;;"#""dades, cons_ dados, portanto, não nos interessa no momento da pes-
partir daínovas amizades.
a quisa, a visão pessoal dos entrevistados. Assim, uma
fr Oúrrio que a inten_
!i1 nnmeira.da pesquisa
gos mas/ se isto oc "*
;;;; r;;não é fazer ami_
vez transcritas todas as entrevistas, seu conteúdo é
organizado por temas, definidos a partir do roteiro de
vezes isnorad" á.;fi:,#;,#;HirHãâ'rr:Táí;j perguntas realizadas. Nesse caso, o habalho de organi-
na escola e na universia.à. zação dos dados é feito em sala de aul4 com a presen-
fsrrryoÉró,-iggsl.
Antes de ir a ct
conver- ça de todos que participaram do habalho de iampo.
sar sobre
",
*#il1;jffilÍTJtr"ltante Compreende três momentos distintos e complementu-
do trabathq d.J; ;;1";;, d. ;;:ffi,l,El:'"'i,T:i; res: 1) codidificação,2) recorte e 3) colagem.
:,i:,*o*istados, a importânciui. piur"*ar Como o ponto de partida para o habalho são enhevis-
rumatq seu ano_
até o que faz-er-áiante
a",it ãçã", inesperadas tas individuais e o interesse da pesquisa está em temas, é
- o professor que faltE o gru*rudo, q;;; preciso codiÍicar as diferentes partes de uma entrevista
funciona etc.
Coletando e organizando para que, depo§ no momento seguinte, não se perca a
o material inÍormação. Assrm, conÍere-se se todas as perguntas estão
A orientação sobre a coleta numeradas e se constam os códigos que permitem diÍe-
de inÍormações é aspecto
da pesquisaem sataA;lJ. renciar uma das ouhas. Vejamos um exemplo. Nos estu-
!,njamelta do habalho
Ou Como;;, à""rrt, erapas sem_ dos sobre o professoç tivemos por intenção verificar se
::1"1", Tuu-rorução.
pÍe que possível, as instruções devem havia alguma diferença de pensamento entre os profissio-
cutidas oralmente. Em nosso lsoitas e ais_
ser
trabalho na UECE, temos nais que afuavam na escola pública e privada. Assim, cada
te e-colagem".
Assim nôô^^ r.
d.;;;ff;ilí l'j'lj,:: alunos e proressor (sem_
p,r€ há
almaço. cid;;;""Y.::1"T mãos ü
prp"rraoiffil: ?'" toao, o, itàiio:T'rTf;#i: Tendo condúdo a primeira
o recorte, ttPott*ri recortadas'Após
;;r}t:'",utt'" .ãirãrr
etapa da tarefa
de organizar os dadós au p"rq"ila
paper almaço. j:ttut ã,u_o,
friao rolhasde prontos para começar a fase àe dãscrição e
.;;.n:;J-".*u'em aná_
o l"^ T'lr"
esraberecidor. lise dos dados.
preüamenre
nao mais d"", fr";;;;T','* rndiüduais Esta é uma fase do habalho
senrado au "*r#9
,*.I_oir.uau Jãl ã,li:o:r,* centlaeio e atenção a pequenos
que exige con_
a-etahesl Aqur,
desde os mais ru, ,
;;;;";'radoPassaserapre- 9-principal desafio é uuíTi"u, quais sáo
r;11 dências predominante, a" r"rporia-"úrrin.a_
"s
ten_
j{ü.fi:iLT:;.'-#'xxff
o GráÍicospodem
ffft - Resumos) que são distribuídos
ponto culminante, recorremos
entre os colegas. Como
a urna sessão de pôsteres
u
att, *"rrrã q]rã'* -'dot â Darrir rI^' - (Capíhrlo 4 Apresentação de .urUúà, _ pôsteres)
onde os autores se revezam
rtTil'trÍ'irf;ffi;liffffi3ft: entre dar e receber expüca_
ções sobre os diferentes temas da pesquisa.
Uma forma
interessanre de concluir o
fi:?âf );H""'ro-e',1,;|[,ifr ";i:';ix t uuuúáã#;;;rn, sessão de
fotografias dos novos pesquisadores _
junto aos seus
tuabalhos, indiüduais ô, á. .q"ú"J e âo coleüvo da
furm4 certamente!
*{;lfr$#Ifrlmlif".,: r Para finalizar
H.::::il"ffifi*hiffiHl .E:* breve regisho foi feito com a
finalidade
de
socfüz.ar uma prática coletiva
a9 _"Àhgrção que vem
sendo desenvolvida na universia"ã.
ft?, com as devi_
-,trftltr6;H;lll',}-'"d',,ltH das adaptações, pode ser
tos. Se com esta reflexão
reproduzida " em outros contex_
prd"r-o, .à"oii"i, para des_
p".t!- o ptazeÍ de coúeie1, nosso
objefrvo estará cum_
prido, E aquela idéia exhemamente,i*pfã,
afinal nos
permitirá exclamar: que maravilha!
lffi: ffi:Hl",t Ík:l::não Aqui como
L
lJll1*,":,:f,;i;*iJi'l.ft
as
-v {'Frrrduvas
alternativur àu-rür*'errraçoes
de
Jffi iliva segundo
podem
fonres u purqui.lrli;;:.,*
'
mn*,H,á;ilfiê:ffi;
como das
;;ãXiiill*tSmt".ãüiffi
1l:,T,*
iff
;:ffhffffi{::Tffi
de oe
rnre{prera;;;;;lí.:i acordo com i "(:i,.T""
:;:::iüffi,:H:},.,",7
cia.do p.or"rrà.
i"naiTot-P"tqri
::i,l,proressorrrrl}::-L::y':r;'*:;X-ÊÍ:Í:
€sclârenim^^r^ r . .o apenas úül
n.ffm*,Íi:fr:iff
úosmais ra""j,
i,ili::ilJ:::,,T:nacami-no
ül;l
Apresentando
resultados
Depois de realizi
,
ha ba'Iho,
üu .ullll Í"Jl':1!lür ff iffi 'o
*tnx*xrunu:r:Humiãm
103
Capítulo 6
::,,',ru;Sll#*,ffir"lthfdo'#?tr"."Íã:ffi THHI
prinasdeog"",-",ã;ãã-Jl#"iffi
prrrus de orsanizcão CeaÍí - uECE, em 799,nas
",,*;.Pj1t1 #;
Íffi i:ffi ffin;x,ului:ru#",*#;:l**ffi
;r,§S;",fr#;ffi disci-
I§9Yisl:llucacional
*"f ,:T"Í,:jj:.fi1,T:i;t#n:ffi
fi;; esses são depoimentos
pouco faàui, ãu ouvir. por isso,
iHlT; i:fil:I-çuí ".up.Teiço"io.ouuut o ru#
", rül'*T:H*:?lÍã i"H:üTi:
apresentano
sívelde ser feit^o pãr eles ..;;;;;misrificando
idéia de que essa prática a
e a.rriníaà"
moram nos temproi da ciênciaê-iüt
u p"rqrir4
Tr;l:,ry:,rt::
1^artilho
não apenas àÀo."*po.ição/discur_
so/ mas/ sobrefudq como
um fazer coreüvq convidan_
;HF";I'*i:Hl:H--hfr t*d,;l# do-os a coúecê{a
buscando
,t r.r;"J-
.orrt6"1-'11lés
de lL,^ :^,
seus pníprios
sentidos,
na produção o" ."f;r131"Tr1."-o**entação e Pruzet
Apostar na vivência da pesquisa
trouxe, com certe_
ífrlffijf*+i1,:-'f'..:ff**'í1,:idÍ i
pnmeuo
^*j0,-,:1_1!ur.
por enfocar o trabalho com
semestre, na disciplina
alunos do
de Metodologa Cien_
tífica, que é minishada
p'rrdr;;"à,"0*
"* .rr", ur*à, j'u os cursos
prru
a:1YgT
f n*n3'tu
mrnfia orientação, realizem
de que, com
r_u purqrir4 e elaborem
uma monografia em grupo.
Consia.e.aiaà que são pes_
quisadores em formação,.rr"
ouuánof,uve ser visto
com qualidade profundidade
-e air".L"àuau de uma
monografia de final de curso. po, oráo'Udo,
acrescentar que as produções preciso
apresentadas têm sur_
preendido-me muito posiúuument.-
pioporciona aos alunos certa
frrà experiência
intimidade com a pesqui_
sa logo ao adentrarem
na universidade.
Cosfumo, ainda como uma
forma de familiarizar os
estudantes com a pesquisa
urso, iriam ;'b;;;. levá_los
lniciação Científica) para_que
r;Àü, Encontros de
possam ver e ouvir os pes_
quisadores e suas prodüções.
106 fV"rru rno**ao obser_
107
varn como são o prazer de conhecer
feitos painéis,
conversar
giados na área do coúecimento. De Íato, omedo
,T,*::'.lfr l:-','Ji'reil'ãlffI[Hr':,5'.t; de ler
por vezes vem da inÍância quando nos são apresentadas
ffiiflf**fffi1fff;r***iffiÊ
um indicativ" c:"ltrn"'p'iiu'o-u* Para a
Há quem desanime só de ver o número de
páginas do livrq ou o tamanho do livro. ... não
é só uma questão de fôlego mas de medo de
,r r,"Jl??
*y;g*g*ffi
o."sr*
são e
i1,x.::xfr:"nr*
universidade. Com
a discus-
não ter musculatura para ler. De só dar chute
úocho e a bola não irlonge. De não agüentar a
força do que está escrito, não entenàer umas
i?rarl11a
outros professores palavras, nãoperceber o que o autor quer dizer
forma a" &ãirnã.tus, uaot rum u_iu
e ficar se achando um burro Grrfa-Cf_faOq
Esse tem sido
r
desafiq considerando 2001: 11).
os estudanter,
,uflfl*de que
Assim, busco sempre sabe4, que tipo de leitura pre_
ferem,- com que freqüência u .orn^o fazemessas
;i1*p.91ç$,m#s*í,r*"";
arr"ú"r q*H:Tl pelos quais fizeram
se registram as reflexões sobre o que lêem,
leituras,
e se descon_
fiam que a prática constante da lôitura e da escrita faz
opção;
:r :; T.:
oe obstáculos
ffi: ffül";;ffi:,t lhHH
a serem hanspostos.
às
fluir o potencial cultural e criativo de cada pesquisador.
Através desses diálogos abrem-se ,,portai') àu seja
Ainda nessas col oporfunidades para apontar que a leifura deve
ser reú_
ouço muito consranremen-
re, inclusive #;:T:*as, zada corretamente e côm muiia atenção, pois
o domínio
quu, Iuituà ffi:;T 1" semestres,nrffia,*oããr, sobre o assunto a ser pesquisado proporciona
também a
:i ti1 ","' ;õ;ilT,ffJ,1ÍTii:il#::ffi. fiH*:
qualidade do relatq sobre as ,,orru, descobertas.
Mas,
como devem ser realizados adequadamente leifura
;:,'ffii ,;liÍ:Íil111 a or."1à ", "'à,,, em parte registros? Tratarei desses temas a seguir.
e
como exercícios
po u co rá."t;; ; :tadhrefas
;;:*^ como p."ã*.)
para alguns Leituras e Íichamentos de textos: ganhando
_ privile_
," a*ino. tempo e infonnações
Código H312 . Disciprina
àll#:1"" de Metodorosia
do Trabatho
Muitas vezes lemos um texto e, em seguida não con-
seguimos nos lembrar dos argumentos exlostog
108
do que
Pesquisa educacional
-------------.--
tratava a Ieifurz
esse tipo
mas recom"rr,:i::'evitar situaçãq ar,u-
1g
(Lucr.'õL;'#:il1"í;R 1i**";,,,oià a) bibliogrríficos, contendo anotações das referências
sobre como r**í";*;::::): ll,"1ee2; M/i.A, 2oot)
e regishos' bibliográficas dos livros manuseados;
Aprimeira ollll** b) de conteúdo, que trazem resumos e citações das
ffi*q*n-rffi
leituras;
c) hanscritivos, que são feitos apenas com citações;
*fçg$*$,,,g=[*ft:s:ln"H:
quefoirraà.a,rín1'razermos' em sezuid4 a síntese do
se, os alunos exercitam o entendimento da ordem tógica
na construção de um textq e mais que isso passam a
,i1rrr*Ãrãr.ffi11 etana consritui_sã u_ f."*t*
[ril
esüever nas considerações pessoais suas idéias, desen_
volvendo a criatividade, e ultrapassando o medo da
;.JTTL1;;3:i"i,H1iHffii?il;;,; ainda mais
escrita. Selecionq para esses exercícios, textos pequenos
que hagam conteúdos sobre o coúecimento científico
acrescento qu" p.slTreendem-se qr*ãã (ALVES1.1999); sobre a cútica e a ideologia (CHAú
apud HÜHNB,1gg2),enfim, sobre assuntos que propor-
cionem questionamentos e discussões posteriores.
*h'g',*,ffi$-;H:ri#ffi
a.* u.uíiã;#Tr}'ffi
ut ri
fi úas própria s,, aqriri-
Feitas essas considerações sobre leifura e fiúamen-
tos, apresento agora o trabalho de oficinas realizado em
sala de aula, desde a escolha do tema à construção cole-
tiva
::ír"T:':'ff ffi ffi#,H'*iãj;
ffi:â: i*"Ti,:Ii': :.v'I ; ;;;'*
',., diversa.
natureza
t {o projeto de pesquisa, e à elaboração e apresenta-
ção de monografias.
;*ç*r*3ffi:iff;trry:ffi;r:
cr*1 conhibuições teóricas.
Outro item fundamental diz respeito à revisão da
literatur4 parte-em que os esfudantesiazem um mapea_
lr#"r".,;eq mento das pubücações na área de esfudq ou seja, tra_
que façam tema delimitadq
ffiul,f99o.e.o
---- vruuuõranco;
peço zem os autores, possibilitando um diiilogo entre eleg
que será Iido; disrrib,I}l"-l'11':,",lco;
dishil a seleção do
seteção do l observando as convergências e divergênàas nas idéias
rando or
"o*un. e sugestões,
to d3 apresenr"rl'Í" expressos no
momen-
I,ercebo que
xO projeto 4 inclusive, retomado
na produção do relató_
rio final. Justificativa,
.]uTll.o., são pontos que "Ul.Ur"r'íietodologi a, poÍ
constam au int oarçao. Arevi_
são bibliográhca, apói
rpr.otu"ã;;;rlro
#:fi#:ff desenvolvimento dà traUano.
Concluído o projetq os alunos
- sobre o obiet^oj1pelgu1sa,
turas
--. u rrrada no
*tí**hff*.ffi,:**n'*
*?flTilfl1::in-q:::'';
;;;;:' :*o "
o temPo
conhecer e escolh,
gráhca,ao*rr,.r,rll :"hu ::
menros, estudo olL
boy purqrirraoa e p,r".i*
tipos de pesquisa
!::l*'t1cÍo-'
luiutio-
experimental' levanta-
q'"'ã;";ol'ono8'uri'
fitÍ^ffi ffiXi#T'* devem ;;,ú;;jT: ;,:âr,.ff ";H [ffi.i:rr#:
entrevista, questionário,,
grupo focal _êpítulo 3).
Normalmente t rUrnLà, .o*-*
,,,.r,[jr**-.*,r, gáfrca, documental, e !"rq,rrr* biblio_
rot deve apr a de campo. A téorica mais usada
a entrevista. Os roteiros é
''ui' """tti. §l"j;Resquisa a*rrirt* são elaborados em
sala de aula de acordo.r_ "n
* pr.;*";õ";ãe
-sou.
investigaçãq
ítr#1,H.,ffi$,ffi+Fi#ffi baseados nas inÍormaçoes
Fazem, então, o contato
acumutuar" o tema.
'-,:l'H
*411-;X'mnx.*i,m:*{; üstadag esclarecendo
com as pessoas que serão
u p'urffir"
enhe.
marcando os
"our.
P-*.
vistados
Atgumas insrituições, ;rril;;;"
cerros entre_
fupótese, ao Iado requisitam .*u. á" r"f"rêr,ãulãIpri.rr,ao
_A do problemr-i o por_
çâo deorienrar";:;,.-::^í'"olem4 tem a fun- guê da pesquis4 *u:,.,. geral
i? d; na o*;" daqui- dos sem a necessidad"
os estudaites são recebi_
ililã-":-Tuisaàor
qona como ou au*on t ar;
fun- O envolvimento
a",.ír,-. rf;;â formal.
nessa fase e ,rriio significativq
"::,.lgtt'T a direçâo
flryà",' 0"ffiil,'#j:,i.:1,":,
correções e clar-- r -" qoDurr as evenfuais l"l' Tt do aprendizado, com;;.;;;ü aproximam_
se mais do curso oue
escolherr* âatiiri"ao maior
o prazer de conhecer
momento, imaginam que
as entrevistas devem
anexo com perguntas vfu em tação do (a) prof.(a). (nome).No
e respostas, ouhos caso da monografia no
recem inteiras, inseridas crêem qr. ,p;: primeiro semestre, os dizeres são
Oriento para que Í
à n**;p*i. a" tuabalho. adaptados.
Folha de aprovação _ rra parte superior
da página
normalmente são colocados dois
p*agrrto, ,rft;;
.1;lTíHlffiHí1#,:i{l,f"Tx;".nffi :"t: com os dizeres ,f111o enunciados,
e em seguid4 na
o .u,,it áo ã:;:§l#;;'##T parte inÍerior da folha aparece em
cada üúã o nome
do texto porque atuakza" "ffi$tr.xi:
Jil;;;;";:." a oportu-
dos membros da comissão julgadora
alguns exemplares do trabalhá. "
que assinarão
para que sejam criatiuor,
:11t,
exrstente sobre o tema.
ai*i. àa produção
Esta
Ao escreverem a ronclusão, , lonograÍia foi submetid4 como parte
retomam os principais dos requisitos necessários à obtenção
achados, apresentando do título
*u rái"ã'iportum, ainda
de {, outorgado pela Universidadã
! e encon_
questões indicaüvas para
novas purqJrur. Conclúdas tra-se à disposição dos interessados na
as partes mencionadas, Biblioteca W da reÍerida instituição.
elaboram^a lrit oarçao
tando o rema escolhido, d;;;:
;-i;;;;#;:os objetivoq A citação de qualquer trecho âeste estudo é
questão que moveu a a permitida desde que seja Íeita em conÍormida_
pesquis4 a hipóiese inicial
optem por (caso de com as normas da éúca científica.
enunciá_la).'Em seguiJu,ã."r..uuum
damente a metodologir detalha_
r.rf irlar-Jáãll Dedicatória -
y ?ç3o.,p;;;;;;ç;;;;;ffi; ffi p*, Í :.-, homenagem a pessoas espe_
YvL *:ffik
o autor. É disposta ao fin"al dapàgsna,no
rápida apresentação ao, ' Jffi frrir,
direitq sem o título "dedicatória,, Er,
lào
.upirrrf-o,
." áos meus pais,
A montagem da monografia com gratidão.
exige alguns cuidados
relativos à sua an Agradecimentos - é a parte em que
;;;;;"."*t;:.Ji'Xl3',,Xl,iT*,y:,,"i".X*X todas as pessoas e instituiçãe,
agradecemos a
qru.o.,t ibãíram no pro_
de forma diferenciada. de produção do trabalho. O Ut rto
Gúcxã;r irrr, HuHNE, .cesso aparece centra_
:y-! llulRlNg "tl"ü
zoool. ap""i",;-;ás",, lizado, no alto da página. t
rmprescindíveis as partes
a um trabalho aurru Resumo - é uma apresentação sintética
.uillr.ru. do conteúdo
Capa - nome da insrituição;;;;pá&na; do trabalho. O resumo deve inform^,
da monografi4 no cenho título q"a o objeto,
d,a páglna,logo após objetivos pretendidos, problema
o título t ipOi"r., principal
consta o nome do autor
centralüadq referencial teórico er "
fim Iocal e
i1|l qat d.a nás.1u. qu*do lãá ","prr
íí.,", arunos, a menros metodoró gicàt$,:".il:i T:fr,H3, .Pi'ff *:
ordem ggeguida dispondo_se p:r um tínrco parágraÍo,
::1*,
res em ordem alfabética.
o ro*u dos auto_ ryt:o
contendo em média de 200 a 250
cãm c"r.a de dez liúas,
palavras.
Página de rosto Sumário - é a enumeração das partes
os mesmos itens da capa do habalho.
aoescentandonolado .mntrám Núcleo do trabalho - é compàsto pelas
direitq rpf, o Utrfo,litu, seguintes
do (s) auror (es): MonograÍia ao.,o*" partes: introduçãq desenvolvimento
parcialàobtenSodograú
áp.*""Jáãmo requisito (capítulos] itens,
ae4 á u*"*iJrã" y sob subitens) e conclusão.
orien_
Apêndices - são textos explicativos elaborados
pelo
118
119
auto4, colocados i não prejudicar a seqüên-
cia lógica ao .u.i1li1"-para
perseguidia na
ffi*': J;HT:o
monosraÍia. s,u
Anexos-sãodr
estipulo que teúa no mínimo doislapíturos,
mas deixo
,"';;ô;,t"ffi Tllj,*Sr*T]"?.i,?.*lffi.: que-fiquem a vontade para desenvolverem
teúdq de acordo com as suas possibilidades.
mais o con-
seriedade dos aaaos Assim, há
mÉtaãr:;]ffi;Lao
p"rqrirr.
muitos casos de monografia cãm extensão
e qualidade
ârffiffi,:J; *,'- o"ô"à'ãiJ aas reie,cncias
u
consideráveis.
TI{ERRIEN Iacques.
A natureza reflexiva da
os demais *#r*:1"Tri?kHrfã â:*
prárica docenre: dendo sobre os temas que não investigaranL
àu*untor'ããffi# p._ achem necessáriq Íazemcomentáiog
e, caso
fissional e do saber e timbém pergun_
da experiência docente. tas, com o intuito de que sejam
Reüsta Educacão e_Debate. elucidadas suas dúvidas.
Fortaleza: Faced.
I.JFC, v.20,fasc.34,
p.S_10, 1997. hbÍi.fuç" questionamentos e teço considerações
sobre
os trabalhos, avaliando-os e estirn-ulando
os estudantes
ordem técnica são ainda Para- qu: prossigam pesquisando ouhas questões,
,",#ffffi:;:;;|;r",.de das folhas: papel A4, n,;; aproÍundem a que desãnvólu.rrrn durante
ou
o semestre.
29,0; afonre: limes
,:.TI experiência passam por todas as etapas
de
^,^r!_o^T=:s,u
eraooraçao de um habalho acadêmicq aproximando_se
mais das fronteiras do científicq e ainda,
vivenciando a
*t*:*,[:*HHffifd;rtr
,
proposta da universidade, que indica
llr um caminho
essencial para o seu fortalecimento:
a pesquisa.
120
1)1
É importante criar
f.. d*9: a alegria de criaç encontoando í,rit* r.rpor_ Chegamais perto e contempla as palaaras.
tas, e também novas questões.
São fios que puxam ouhos Cadauma
na construção do saber.
Tem mil faces sectetas sob a faa neufua
Convidq entãq à essa v.ivência da prática
invesüga_ E te pergunta, sem intuesse pela resposta,
tiv4 retomando o conceito de pesquisa educativa Pobre ou terríoel, que lht deres:
cuúado por SACRISTÁN e CONúz
tigíaL que anun_ Trouxeste a chaae?
ciam-esse processo de aprendizagem
como transforma_ (Carlos Drummond de Andrade)
dor das práücas de ensinq e tam"bem
ae riaa pois que
o coúecimento adquirido dessa forma á
para outras realidades.
tr*f.ríu"l Ao longo dos capíhrlos anterioreq estudamos ques-
tões diversas relativas à pesquisa educacional, começan-
do pela reflexão em tomo de seus eixos epistemológicos.
Detalhamos aspectos relativos ao aprendizado da pes-
quis4 discutindo diÍerentes fontes e alternativas à dispo-
sição do pesquisado4 aprofundando téoricas de coleta
de dados e procedimentos de análise. Nesse itinerário,
tecemos considerações sobre o planejamento da pesqui-
sa e a apresentação de seus resultados. Apresentamos
também um relato de nossas experiências como profes-
í soras, com a intenção de compartilhar a possibilidade de
t fazer pesquisa no cotidiano da atividade docente. Esse
t. percurso foi feito com a finalidade de oferecer subsídios
l, à formação do educador-pesquisador - vocÇ leitor(a),
com quem repartimos opÍazer de coúecer.
122
Pesquisa educacional
-__-----
o prazer de conhecer
que discipfinas do campo.da
.rrff :#fij: pesquisa
ffi #fi ,",::ffi:#r,#["àuT],:;.;H::*:
outuos profusionais
dades de ensino. Essas idéias, cuja origem reportam-se
sobrefudo a um pensamento desenvolvido nos Estados
da_eduàção, .o*J o, professores Unidos eno Reino Unido (ELIOTT, IgS2ePATIERSON
ensino tuo*"l3,_To d;í;;;. é por
do
sf alii, 1993), encontram também um terreno fértil no
falar do educador_pesquisadori sue, entãq
_ foderao perguntar debate sobre o professor reÍlexivo (ZEICHNE& 1993 e
Egte c SCHON 1993 e 1995). Em nosso país, diversos investi-
{srrr _anrturá
:pi"*rügr# considerações a
esse respeitq ofelcendo
como princípio educativo
*g*uü.* fr"r, d;;;ü;; gadores têm também se dedicado a estudos sobre o edu-
,"*, nuUutt uào aesde a educa_ cador-pesquisador (SEVERINq 1997; ANDRÉ, lggL,
ção biísica (DEMQ tge8). p.;;Ã;;;oshaq, 1994 e 2001; e, LÚDKE, 2000 e 2001). Oportunamente
como essa
traremos algumas dessas contribuições à nossa reflexão.
;1ÍffiI,?ffiIdo-"o "eút-ã'"ãà,.,r* brasireira 1
dológicos adequador
.;;;;. i".rrro, meto_
Aprática docente não pode seÍ apenas um ato mecâ-
I . d? ;;;#fi : "H:[,rÍff.:'j?,â f#
nico e solitário. Aliada à dareza das inÍormações, a refle-
Í: ."*i'"'
às devi-
sador
r;:,ffi;p;*[#:,::'as #í Apostando na importância do processo de formação
de suas atirridàd"r:
;;, ;;;;ffi H:,:Tffi:ffI de novos pesquisadores DAMASCENO (2000) indica
duas questões essenciais na formação do educador-pes-
124
ffi
1)\
_pesguisa educacionaí
Embora a idéia
vo reúa ,iao
d
princípio formafi_
t*:d,.P";;;;.:ffiffi#f
a pesquisa é
mncebida como uma
;:Í,11'r1"##f;;
in.o.rjl"ljl1rfi,.3mo aas moaataades deprá_
:^,,T:t-^,tiü;"'rTH#ifl
início :[:*l:T{;",ry;"*
o*
ff^o:rj-'*::5q*,o
r\o mesmo oeríodq o governo
d, f;;;;
de 2001"(Leino 10-r./, nornt t^)Liducação,em federal..,.*ioÉo, uo
pesquisa como wt.t vtl zuur), Conselho Naónal a.
comD.*^-l''t a defesa da
.íau."ção-ôü;proposta de
ào
"à,.,Jo;;â:1::[!,To"o.*áver
da f";;;; ?:l:o*: r:rr.a formação de proyruooiao )í,lrrçn bdsiu,
cursos de níael supeior. em
nas hês úümas
O assunto foi àir*Uao em vários
,
vem se consolidando
na discussão u"ur1*l-ut
remrca ura perspectiva rutida e ConÍerir: Internet http:/
/ www.mec.gov.br/sesu/diretriz.shtm
126
127
Pesguisa educacional
130
131
relaÉo a todos os,atol
de iniciativa* q!
uma verdade fundamentai- ' de urq!
.Exrste-
"Em
oiacão
cujo descoúeciment
mata imímeras idéias
PÁrt;t;fu;d;;r(o e
a de que no mo*"nto em que nos compromete_
n,o, á"fir,i,urm..i.tu]
a-Proüdência *ou"_ru
também.
roqa urna corrente
de acontecimentos
decisão brota da
,*f_r: surgir
rncrdentes
a nosso favor toda
e encontros
sorte de ABREU, MafizaVasques. Cartilha
dos conselhos do
e assistência ;;;"ri"I Fundef - Censo Escoíar. Brasília:
que neúum homem fUfVbfSCOLA, Tggg.
ALVES, Rubem. Entre a ciência
sua direção. "rú;;;;";:.rrJ"r, e a sapiência: o dilema
O que quer que você
orfssa fazer'
da educação. São pauto: L";;ü igs;:''
poss4 faça-o. ' ousoúe que ANDRÉ, Marli. ElizaD.a. a..-ú-
proieto coletivo de
investigação da pnítica pedagógica
i.'prof.rrores da
[;ff"H."";|f seniaridade, poder e masia.
escola normal. FAZENDA, frirri
fOrg.l. Novos enfo_
(Gôethe) ques da pesquisa educacional.
Sao'paílo: Cortez,1992.
. O,papel da pesquisa na
:_
prauca docente. CLAVES, S.M.
articulação entre saber e
e TIBALLI f.f. (Org.).
Anais do VI ENDIPE vol II Goiâni
a, tíg+
_.EtnograÍia da prática escolar. Campinas: papirus,
7995.
ANDRÉ, Marli. Eliza p. A de. (Org.).
O papel da pes_
quisa. na formaçã9 e na práticã
dos professores.
Campinas: papirus, 2001.
ANFOPE. FORUMDIR. Carta de
Curitiba. VI Seminiírio
Nacional da Associação Nacional
p"fu fo._ução dos
Profissionais da Educação (ANFOpÊiruV
Reunião do
Fórum dos Diretore, de Fucrildrdes/C1nÀs
-6fônUfr,fOm;
de Educação
I
das Universidades públicas nrurifái.*
A
juúo de 2001 (mimeo.).
!e
R.lVÍensagens para sempre. Buenos
:+CH, Aires: pTp
Ediciones,2000.
I BECKE&
Femando. Epistemologia do professor:
-
diano da escola. pehópolis: Vorís,fqSS.
o coti_
:
133