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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA

Licenciatura em Fisioterapia

Análise de Movimento e Anatomia Palpatória da


Coluna Cervical e Torácica

Unidade Curricular: Estudo do Movimento Humano Prática


Aula Prática Nº7

Lisboa,10 a 14 Abril , 2023


Análise do Movimento

Sumário

Anatomia Análise
Tarefa de análise
Palpatória movimento
de movimento
Cervical e torácica coluna cervical e
mão (20m)
(50m) torácica ( 40m)
Vídeo para as seguintes estruturas: (50m)
capitulo 15

Análise do 1. Miologia: trapézios, ECM, grande dorsal,


Movimento romboides
2. Estruturas ósseas: espinhosas da c1 e c7,
Coluna diferenciação de c7 e d1, D3 e D7 e relações
com a omoplata
Cervical e 3. Esterno( manúbrio, angulo de lewis e relação
Torácica com 2ª costela, corpo, apêndice xifoideu

Analise de Movimento ( 1h10)


Estabilidade vs mobilidade
Vídeos
Anatomia Palpatória
da Cervical e Torácica • Cervical: miologia
Vídeos
Anatomia Palpatória
da Cervical e Torácica • Cervical
Vídeos
Anatomia Palpatória
da Cervical e Torácica • Torácica miologia
Vídeos
Anatomia Palpatória
da Cervical e Torácica • Esterno
Análise de
Movimento
Análise da C. cervical e da C. dorsal
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica
❑ O mesmo movimento realizado em
diferentes decúbitos e com a presença
ou eliminação da gravidade influencia o
trabalho muscular realizado, bem como
a existência ou não de resistência ao
movimento.
❑ A velocidade de execução, e o ângulo de
tração também influenciam o
movimento
❑ Podemos ter apenas contração
isométrica ou isotónica
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica

Rotação vista posterior


Flexão lateral Rotação vista antero-lateral
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica

Posição Inicial Posição final Músculos envolvidos?

❑ Na 1ª imagem quem
mantêm a posição da
cervical?
❑ Na ultima imagem,
quais são as diferenças
no trabalho muscular
na posição de flexão
da cervical?
Análise do Movimento
Coluna Cervical e
Torácica

• Músculos envolvidos?

• Quais os movimentos que a


Cervical realiza?
• Quem são os músculos
responsáveis?
• O trabalho muscular será o mesmo
nas diferentes imagens?
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica
Posição Inicial

Músculos envolvidos?

❑ Quais a posição da cervical?


❑ Quais são os músculos envolvidos no
movimento necessário para observar
o pôr do sol?
❑ E para voltar a ficar a olhar em
frente?
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica

Posição Inicial

Músculos envolvidos?

❑ Quais a posição da
cervical?
❑ Quais são os músculos
envolvidos no
movimento da flexão
lateral?
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica

Flexão e Extensão do tronco


Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica
Posição Inicial Posição Final Músculos envolvidos

Qual a posição dos segmentos ( inicial e final)? Cervical? ombro? Omoplatas? Tronco?
Que movimentos são realizados?
Trabalho Muscular realizado?
Coluna
Torácica

Musculos posteriores do tronco em contração Musculos posteriores do tronco em contração


excentrica controlam da flexão do tronco concentrica são agonistas a extensão
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica

Posição Inicial Posição final Músculos envolvidos?

❑ Posição dos
segmentos da
cervical e torácica
na posição inicial?
❑ Posição dos
segmentos da
cervical e torácica
na posição final?
❑ Movimento
realizado?
❑ Trabalho muscular?
Coluna
Torácica

Musculos posteriores do tronco em contração Musculos posteriores do tronco em contração


concentrica são agonistas da extensão do tronco excêntrica controlam a flexão
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica
Posição Inicial Posição Final Músculos envolvidos
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica
Músculos envolvidos
Músculos envolvidos?
Posição Inicial
❑ Posição dos
segmentos da
cervical e torácica
na posição inicial?
❑ Posição dos
segmentos da
cervical e torácica
Posição Final na posição final?
❑ Movimento
realizado?
❑ Trabalho muscular?
Coluna
Torácica

Musculos posteriores do tronco em contração


Musculos posteriores do tronco em contração
concentrica são agonistas da regresso á posição
excêntrica controlam a inclinação lateral
neutra
Análise do Movimento
Coluna Cervical e Torácica
Músculos envolvidos
Músculos envolvidos?
Posição Inicial
❑ Posição dos
segmentos da
cervical e torácica
na posição inicial?
❑ Posição dos
segmentos da
cervical e torácica
Posição Final na posição final?
❑ Movimento
realizado?
❑ Trabalho muscular?
Material de apoio ao estudo

Suporte teórico e de imagens


á aula prática
Lipert, L (2011).Cinesiologia Clínica e Anatomia, Guanabara
koogan 5ª edição
Referências
Bibliográficas Pezarat, P. Estudo do movimento. Faculdade Motricidade
Humana.
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal

Anatomia de Superfície
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Anatomia de Superfície
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal

Anatomia de Superfície
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal

Referencias Ósseas
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Referências Ósseas
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal

Referências Ósseas
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal

Apófise espinhosa C7

Apófise larga e proeminente, já não é


bifurcada. Por vezes é difícil identificar e
distinguir a apófise espinhosa C7 da apófise
espinhosa D1.

Processo Espinhoso largo e saliente.

Paciente sentado com flexão da cabeça,


aponta se com o dedo indicador a presença
do processo espinhoso proeminente.

Espinhoso largo e saliente.


Flexão da cabeça.
Processo espinhoso proeminente.
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Pode se pedir a rotação.
Movimento discreto em C7.
Diferenciação entre os processos espinhosos de C7 e
D1 ( teste com rotação da cabeça)

❑ Paciente sentado, com a cabeça na posição neutra


❑ Examinador posiciona os dedos indicador e medio
de uma das mãos sobre os processos espinhos de
c7 e D1
❑ Com a outra mão, o examinador prende a cabeça
do paciente e realiza rotação á direita e á
esquerda, algumas vezes.
❑ Será percebido um movimento discreto no nível da
C7 e não ocorre movimento de D1
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Desaparecimento de C7 durante a flexão.
Diferenciação entre os processos espinhosos de C7 e T1 permanece imóvel.
D1 ( teste com extensão da cabeça)

❑ Paciente sentado, com a cabeça na posição neutra


❑ Examinador posiciona os dedos indicador e medio
de uma das mãos sobre os processos espinhos de
C7 e D1
❑ Com a outra mão, o examinador segura a cabeça
do paciente e realiza uma hiperextensão á direita.
❑ Será percebido o desaparecimento do processo
espinhoso de C7 durante a lordose cervical, e o
processo espinhoso de T1 permanece imóvel sob
os dedos.
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Debaixo da depressão do buraco magnum.
Tubérculo posterior do ocipital

Tubérculo posterior do Atlas

❑ O tubérculo posterior do atlas palpa-se no


prolongamento da crista occipital externa e
através de uma pequena depressão por
baixo do buraco magnum.
❑ Paciente sentado, com a cabeça em posição
neutra
❑ Examinador com 1 das mãos posicionadas
sob a fronte do paciente
❑ Com o polegar, encontra se a estrutura
desejada
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Referencias Ósseas
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal
Transversas entre o ECM e o trapézio.
Pede-se a rotação e apalpa-se.

Apófises transversas C3-C7

❑A apófises transversas C3 – C7 palpam-se


lateralmente entre o músculo ECM e o
músculo trapézio .

❑Paciente sentado, com a cabeça em


posição neutra e em rotação, o examinador
aponta com o dedo indicador, a região
entre o musculo ECM e o trapézio, onde o
dedo deve deslizar para entrar em contacto
com o processo transverso pesquisado.
Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal

Apófises transversas C3-C7


Anatomia Palpatória C. Cervical e dorsal

Referencias Ósseas
Anatomia Palpatória C. cervical e dorsal

Limites topográficos da coluna dorsal

❑Situação topográfica geral: T1 a T12


❑paciente sentado, com flexão de tronco
Anatomia Palpatória C. cervical e dorsal

Visualização das relações da


escápula/processo espinhoso
❑Paciente sentado, observa se o angulo
superior da escápula e direciona para o
processo espinhoso de T1
❑A extremidade medial da espinha da
escapula se direciona para o processo
espinhoso de T3
❑O angulo inferior da escapula direciona para
o processo espinhoso de T7

AS T1
Extremidade medial da espinha T3
AI T7
Anatomia Palpatória C. cervical e dorsal

Visualização das relações da


escápula/processo espinhoso
❑Paciente sentado, observa se o angulo
superior da escápula e direciona para o
processo espinhoso de T1
❑A extremidade medial da espinha da
escapula se direciona para o processo
espinhoso de T3
❑O angulo inferior da escapula direciona para
o processo espinhoso de T7
Anatomia Palpatória C. torácica

Localização dos processos espinhosos

❑ Paciente sentado, o examinador segura a


face anterior dos ombros com pega em
berço
❑ Palpam se os processos espinhosos
pedindo ao paciente flexão do tronco.
Anatomia Palpatória do toráx

Esterno

❑Osso plano e impar


❑Ocupa a parte anterior e mediana
do tórax
❑Identificado com o dedo indicador
do examinador, com o paciente
sentado
Anatomia Palpatória do toráx

Incisura Jugular

❑ Limite superior do esterno


Anatomia Palpatória do toráx

Manúbrio

❑Paciente sentado e os MS em abdução


acima dos 90º é Identificado com o dedo
indicador do examinador
Anatomia Palpatória do tÓrAx
Incisura jugular.
Manúbrio.
Esterno Ângulo de Lewis.
Apêndice xifoideu.
Angulo esternal ( angulo de lewis)
❑Representa a linha de união entre o manúbrio e o
corpo esternal
❑Ponto de referência para a 2ª costela.
❑Paciente sentado com MS em abdução superior a
90º, o examinador posiciona o indicador entre a região
compreendida entre o angulo esternal e o processo
xifoide
Anatomia Palpatória do tÓrAx
Esterno

Processo xifoide
❑Paciente sentado com MS em abdução superior a
90º, o examinador posiciona o indicador na
extremidade inferior do corpo esternal
❑Termina num ápice que algumas vezes é bífido e q
pode ser desviado anteriormente, posterior ou
lateralmente.

Ápice bífido
Pode ser desviado.
Anatomia Palpatória do tÓrAx

1ª cartilagem costal

❑ Paciente sentado,
❑ O examinador coloca o dedo indicador
imediatamente abaixo da clavícula e em
contacto com a borda lateral do manúbrio.
❑ Pede se para realizar inspirações costais
altas, rápidas e repetidas
Anatomia Palpatória do tÓrAx

1ªcostela

❑ Paciente sentado,
❑ o examinador coloca o polegar superior e
posterior á clavícula identificando a 1ª costela
❑ O corpo da primeira costela (porção anterior)
encontra-se por cima e por detrás da clavícula.
❑ A extremidade posterior da 1ª costela
encontra-se atrás das fibras superiores do
músculo trapézio
Anatomia Palpatória do tÓrAx

Abertura inferior do tórax

❑Paciente sentado,
❑Está limitada anteriormente pelo apêndice
xifoideu, lateralmente pelo arco costal (7ª,
8ª, 9ª e 10ª cartilagens costais) e costelas
flutuantes e posteriormente pela 12ª
vértebra dorsal.

7ª, 8ª, 9ª e 10ª cartilagens costais

❑Paciente sentado,
❑ Palpam-se percorrendo o bordo inferior do
arco costal a partir do apêndice xifoideu.
Anatomia Palpatória do tÓrAx

Localização da 7ª á 12ª costela

❑Paciente de pé com os MS em
abdução acima dos 90º e realizando
uma inspiração o examinador
palpa cada uma das costelas
❑Para localizar a 7,8,9 e 10ª costelas
Duas incisuras
toma se como referencia o processo
xifoide percebendo se 2 incisuras: a
1ª corresponde á junção da 7ª e 8ª
cartilagens costais e a 2ª
corresponde á junção da 9 e 10ª
cartilagens costais.
Anatomia Palpatória do tÓrAx

Localização da 7ª á 12ª costela

❑Para localizar a 11 e 12ª, o examinador coloca- se atras do


paciente e após encontrar a 10ª costela, desloca o polegar
em direção á crista iliaca

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