Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
10-
26.
Richard Sennett
Sobre o autor:
Escritor em seu “outono” nesta obra, a qual reflete anos de trabalho num
domínio da caracterização social do mundo pré-moderno, moderno e pós-
moderno. Nascido em 01 de janeiro de 1943, na cidade de Chicago, teve
contato com a música através do estudo do violoncelo e de musicologia na
Julliard. Tendo relacionado-se com Claus Adam e Pierre Monteux. Sua carreira
musical terminou brevemente por conta de uma lesão na mão.
SÍNTESE
Por este ponto, a noção sobre o papel criador das pessoas em O Artífice
denotado pela cultura material é um passo a frente desta dicotomia do mundo
humano. Em torno da criação, percebe-se como também há o pensamento. A
relação entre a “mão e a cabeça” no “fazer” é comum à todas as atividades
humanas. Nesta avaliação, tanto a feitura mecânica como o pensamento puro
são artificiais. A atividade humana é intimamente ligada à alguma criação (aqui
percebe-se a generalidade do termo criação).
INTERPRETAÇÃO
No percurso do trajeto pela cultura material de Sennett podemos
visualizar relações com ideias outros autores.
Para Bunge (1969), “toda boa teoria tecnológica operativa terá ao menos
vários traços característicos das teorias da ciência” (BUNGE apud BAZZOS et
al., 2003, p. 48).
DISSERTAÇÃO
1. Prólogo
Arendt avançou com uma visão política sobre as novas formas de matar
criadas por estes personagens. Em suma, fala deles como criadores sem
capacidade de compreender o que criavam. Sob as suas concepções falaria: é
eminente a falta do pensamento, que de outra forma imporia limites à
curiosidade e ao trabalho obsessivo. Os criadores não têm consciência dos
perigos da criação.
Deve-se atentar como o estudo das cidades foi aprofundado por Sennett
durante toda a sua vida, inclusive por motivações pessoais. Marco do trabalho
de uma vida, o autor aborda princípios geradores e mantenedores da
sociedade no material que gera. Observando as características do indivíduo em
sua relação com a cultura, consegue-se estabelecer a correspondência de um
pensamento em comum de todos os indivíduos de uma sociedade, ou seja, o
agrupamento de suas individualidades geradoras do ambiente de vivência. Isto
é claro pelo que representa a cultura material tanto sobre o indivíduo como
sobre a sociedade, a exemplo das cidades. Este é um ponto de partida do que
nos descreve em O Artífice, mas também nos outros dois livros.