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24/2/23 - 2022/2023

Marcos Nhunga 10ºC


HISTÓRIA A
Prof. Marcelo Encarnação

Introdução
Este livro retrata o período designado por “Idade média” ou “Período medieval”, que teve
uma duração de 1000 anos. Durante este tempo, a Europa assumiu uma forma complicada, no
sentido de sofrer bastantes mudanças.
24/2/23 - 2022/2023
Marcos Nhunga 10ºC
HISTÓRIA A
Prof. Marcelo Encarnação

Um olhar sobre a idade média


O autor, no ínicio da obra, refere alguns momentos que considera importantes,
nomeadamente a queda do império romano do ocidente, a crise do império oriental, a
expansão do cristianismo, a reconstrução de poderes, etc. Estes constituem vários dos
capítulos deste livro.
Na segunda página começa a desenvolver os tópicos, propriamente ditos.

Nos tempos antigos, as pessoas usavam a palavra “medieval” com um sentido perjurativo,
sendo que se referiam a si próprias como “modernas”- moderni, em latim. Ao longo do
tempo, esse sentido foi dispersando para conotações diferentes até chegar á igreja, no caso do
termo “medium aevum”.
Por este motivo, o período medieval pode ser considerado uma espécie de invenção, contudo,
ao longo do tempo, foi-se consolidando cada vez mais pelas “camadas da “modernidade” ”.
Para além disso, houve mais de um século de trabalho empírico que permitiu reconhecer o
fascínio dos tempos medievais.

O meio século antes e depois do ano 500 constitui um ponto de partida e um marco histórico,
segundo o autor, pois tem na sua constituição uma imensidade de poderes que não podem ser
esquecidos ou ignorados. No ano 1500, existiram menos mudanças e os “marcos” não eram
tão fortificados.

Derivando um pouco do tema, a queda do império Bizantino não foi muito agressiva pois os
Otomanos mantiveram toda a estrutura já predefinida. Em todos os acontecimentos, o espaço
de datas que perdura é, maioritariamente, 1520-1530. A reforma protestante (também inserida
nesse período) enquanto mudança religiosa e cultural que teve a capacidade de dividir a
europa em dois blocos, cada um com ideais e práticas completamente divergentes do outro
que continuam a existir nos dias de hoje.
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O autor completa dizendo que existe uma melhor data, em vez de 1520: 1700, com as
revoluções científicas e financeiras que o ano acarreta.

“Europa” deixou de ser um conceito simples. Ela nunca se chegou a tornar numa unidade
política. A Europa Meridional passou a ser inseparável do mediterrâneo e dos seus laços
económicos, mas não de ligações políticas.
Num sentido muito amplo, a segunda metade do período apresentado, a europa parece atingir
um leve nível de desenvolvimento através de instituições políticas. Ainda assim, tal não é
suficiente para ser possível ver o continente como um todo, “A Europa era demasiado
diversificada”.

O funcionamento na idade medieval consistiu de características específicas. Na política:


quando existia um confronto político, os mensageiros eram atormentados pela paisagem
(nomeadamente cordilheiras e vales). Contudo, este aspecto não fez com que certas unidades
políticas se tornassem abrangentes. O mundo europeu era, de facto, muito localizado, sendo
que a maior parte das pessoas só conhecia um pequeno território em seu redor,
nomeadamente nas aldeias. O autor dá o exemplo dos condes, pois “um conde, isto é, o
representante local do rei, vivendo nos confins de um reino, podia frequentemente fazer tudo
o que lhe apetecia durante algum tempo, sem que o rei tivesse possibilidade de o impedir ou,
por vezes, mesmo de saber aquilo que andava a fazer” isto foi algo causado pelas
dificuldades de comunicação, principalmente pelo terreno.
Ainda dentro do mesmo tema, o autor dá o exemplo da situação de vassalagem, da qual
fizeram parte Henrique e Luís, apresenta uma breve introdução até chegar ao conceito de
“feudo-vassálico” e incluí Marc Bloch, um historiador francês que analisou esta definição
promenorizadamente, em 1940.

Na economia: “as comunidades político-medievais baseavam a sua consistência e o seu


sucesso no controlo da terra”. Não existia nada industrial e, por isso as sociedades
baseavam-se preponderadamente em bens agrícolas.
Mas quem controlava a terra e os produtos?
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“A maior parte da europa sempre esteve nas mãos dos não-camponeses”, apesar de estes,
por vezes, poderem alcançar algum estatuto.
Outro dos tópicos que o autor desenvolve, é a liberdade.
Existe uma espécie de hierarquia quando se fala de liberdade, sendo que os escravos, ou
“servi”- em latim, estavam na base desta pirâmide.
Em termos práticos, estes não tinham quaisquer direitos e os seus trabalhos quase nunca eram
remunerados e se fossem, era um valor baixíssimo. Com essa falta de liberdade, muitas vezes,
as pessoas “não-livres”, como o autor as chama, casavam entre si, apesar de ser estritamente
proibído.

“A dinâmica das relações entre senhores e camponeses subjaz não só a toda a história
económica medieval, mas também a toda a histórica sociopolítica. Ela era o alicerce da
rigidez da estratificação social […] e viabilizava toda a política fundiária […]”

A baixa idade média é bastante diferente da Alta idade média sendo que se pode perceber e
fazer uma melhor separação das mulheres, principalmente. Ainda assim, existiram alguns
constrangimentos legais, pois os papeis atribuídos á mulher eram os mais restritos para tal
periodo- desde aqui, o homem, por definição, acarreta com os trabalhos mais pesados.
Ainda neste período, sobre a religião: era muito incomum alguém dizer que era ateu. Nestes
tempos isso não era uma coisa bem vista, pelo contrário, existia uma maioria avassaladora
cristã.
As pregações mais “famosas”, como o castigo do inferno é, na realidade, muito mais
características do início da época moderna.
A alta Idade Média foi muito criticada no sentido do pagamismo, mas com uma extrema
prática cristã.

Concluíndo, estes são apenas pequenos pontos de partida aos quais o autor se baseia para a
continuação da obra, duma forma suave e detalhada.

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