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Farmacologia - Adrenérgicos e simpaticomiméticos

FARMACOLOGIA GERAL I (Universidade Federal Fluminense)

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Baixado por Angelica Costa Meireles (angelicacostameireles.30@gmail.com)
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FARMACO – Agonistas Adrenérgicos e


Aminas Simpaticomiméticas

Sistema Nervoso Autônomo


1. Simpático  Adrenérgico (Toraco-lombar)
2. Parassimpático  Colinérgico (Cranio-sacral)

AGONISTAS ADRENÉRGICOS
Substancias que mimetizam o SNAS (adrenérgico ou toraco-lombar).
O sistema adrenérgico é o de “luta ou fuga”.

Essa classe de fármacos é extensamente utilizada, principalmente em razão da especificidade que tais fármacos
possuem, minimizando muitos dos efeitos colaterais que podem decorrer de seu uso.

O sistema adrenérgico realiza um controle involuntário:


Ele age por meio da ESTIMULAÇÃO ou INIBIÇÃO, ou seja, ele não determina a função dos órgãos (que são autônomos
e, portanto não dependem do sistema adrenérgico para funcionar), mas atua aumentando ou reduzindo a função
desses órgãos.

AÇÕES COMANDADAS PELO SN ADRENÉRGICO:

 AUMETO DA GLICEMIA
o Estimulo à gliconeogênese e a glicogenólise

 AUMENTO DO NÍVEL DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES NO SANGUE


o Estimulo à lipólise

Ambas as visam aumentar a produção de energia (ATP), por meio da via aeróbia (mais rentável),

 BRONCODILATAÇÃO
o Aumenta a captação de oxigênio

Visa aumentar o aporte de oxigênio e permitir a produção de ATP pela via mais rentável (aeróbia), que depende
desse gás. Com a maior captação de oxigênio, ocorrerá, consequentemente, maior produção de ATP.

Obs.: o SN adrenérgico não interfere na FR (relacionada apenas à concentração de CO2 e ao pH sanguíneo).

 AUMENTO DO FLUXO SANGUINEO PARA O MUSCULO ESQUELÉTICO E CARDÍACO


o Aumento da FC
o Aumento do débito cardíaco (sangue circula mais rapidamente)
o Vasodilatação (apenas nos locais que necessitam do maior aporte de oxigênio)
o Vasoconstrição (outros locais, como, intestino, derme, etc...)

Obs.: ocorre um aumento da PA, devido à vasoconstrição intensa (resistência periférica) e do aumento d FC e do
débito cardíaco.

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 MIDRIASE
É um dos primeiros efeitos a ocorrer e visa à melhora da noção de profundidade, conferindo uma melhor amplitude
de espaço em que o sujeito se encontra, “orientando a fuga”.

 REDUÇÃO DA CONTRAÇÃO DA BEXIGA


 REDUÇÃO DA MOTILIDADE INTESTINAL
 REDUÇÃO DA CONTRAÇÃO UTERINA
Esses três efeitos visam facilitar a “fuga”.

Obs.: Os fármacos adrenérgicos atuam de modo pontual em cada um desses efeitos, por meio de ligações a
receptores específicos.

MECANISMOS DE AÇÃO SN ADRENÉRGICO:


 Neurônio simpático pré-ganglionar  ACETILCOLINA
 Neurônio simpático pós-ganglionar  NOROADRENALINA

O neurônio adrenérgico será, portanto, sempre pós-ganglionar.

Obs.: Os neurônios liberam apenas a noroadrenalina, a adrenalina é produzida apenas pela medula da glândula
adrenal, fazendo com que ela seja liberada diretamente na corrente sanguínea, promovendo
um efeito simpático sistêmico, e não pontual (ao contrario da noroadrenalina).

PRODUÇÃO E LIBERAÇÃO DA NOROADRENALINA:


A noroadrenalina é produzida pelos neurônios catecolaminérgicos a partir da tirosina.
Ela é hidroxilada em dopa e, depois, descarboxilada à dopamina.
Essa dopamina será vesiculada e, já dentro do neurônio adrenérgico, será hidrolisada à
noroadrenalina, permanecendo no neurônio até que ocorre um estimulo para a sua
liberação.

Na medula adrenal, parte da noroadrenalina produzida é convertida em adrenalina, sendo


ambas liberadas na corrente sanguínea (+ adrenalina).

Para que ocorra a liberação dos neurotransmissores é necessário que o potencial de ação chegue aos terminais
axônicos, levando a abertura de canais de cálcio e o influxo de Ca vai possibilitar a exocitose do neurotransmissor.

Uma vez liberado na fenda sináptica, o neurotransmissor vai se ligar a um receptor pós-
sináptico (em outro neurônio ou em uma célula somática).

Esses neurotransmissores, no entanto, não são liberados eternamente.


No neurônio pré-sináptico (que está liberando a noroadrenalina), existe um receptor (pré-
sináptico) no qual a noroadrenalina em excesso na feda se liga.
Essa ligação promove a redução da produção de AMPc, fechando os canais de cálcio e, assim,
impedindo a liberação de mais neurotransmissores.

A noroadrenalina que não se liga ao receptor é recaptada por meio da emissão de


psudópides pelo neurônio pré-sináptico e é novamente armazenada (também serve para dopamina e serotonina).

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PRINCIPAL MECANISMO DE REGULAÇÃO DA NEUROTRANSMISSÃO ADRENÉRGICA.


RECEPTORES:

Gi –> inibição; mecanismo da adenil


ciclase, reduzindo a produção de AMPc.

Gs –> mecanismo da Adenil ciclase,


produzindo AMPc, abrindo canais de
cálcio e fechando de potássio.

α1 e β  pós-sinápticos
α2  pré- sinápticos

Localização dos receptores e seus efeitos:

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Receptores α1:
 Pupila (contração do musculo constritor da pupila – MIDRÍASE).
 Vasos Sanguíneos (vasoconstrição)

Receptores β (todos os 3):


 Coração (aumento da contração nodal, da FC e do debito cardíaco).

Receptores β1:
 Mácula densa (presente nos rins e é responsável pela liberação de renina, enzima importante na síntese de
angiotensina II, que vai realizar vasoconstrição)
 Liberação de aldosterona (retenção de Na, que leva à retenção de água).
 Aumenta a atividade simpática
 Hiperplasia vascular
 Hipertrofia cardíaca

Receptores β2:
 Pulmões (brônquios – BRONCODILATAÇÃO)
 Útero (relaxamento uterino)
 Glândulas sudoríparas (sudorese)
 Pâncreas (aumenta a secreção de insulina)
 Fígado (aumenta a gliconeogênese e a glicogenólise – AUMENTA A GLICEMIA)

Receptores β3:
 Tecido adiposo (lipólise)

FÁRMACOS ADRENÉRGICOS
 AÇÃO INDIRETA  estimula a liberação de noroadrenalina
 AÇÃO MISTA  estimula tanto a liberação de noroadrenalina na fenda, como atua diretamente no receptor.
 AÇÃO DIRETA  atua diretamente no receptor pós-sináptico.

SELETIVIDADE:
A seletividade sempre vai depender
da DOSE, ela não é restrita.
Doses menores podem fazer com
que o fármaco atua apenas em um
determinado receptor, enquanto em
doses moderadas, ele pode passar a
atuar em outros tipos de receptores.

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ADRENALINA
Fármaco de ação DIRETA.
Maior seletividade por receptores β.
Muito hidrofílica, não sendo capaz de atravessar a barreira hematoencefálica (efeitos centrais só em altas doses)

EFEITOS GERAIS:
Palidez  redução do fluxo sanguíneo cutâneo
Aumento da FC
Broncodilatação  receptores β2 (muito usado em emergências)
Hiperglicemia
o β2 = glicogenólise hepática
o α2 = diminuição da liberação de insulina
o β = lipólise

Aumento de tremores musculares 


receptores β2

Efeitos cardiovasculares dose-


dependente
o Baixas doses => não promovem o
aumento da PA. Pois há o
aumento da FC e a redução da
RVP (receptores β2 promovem
vasodilatação).
o Doses moderadas =>perde a
seletividade, agindo não apenas
nos receptores β, mas também
nos α e, assim, promovem o
aumento da PA (receptores α
promovem vasoconstrição).

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 TRATAMENTO EMERGENCIAL DA ASMA  broncodilatação imediata.
 CHOQUE ANAFILÁTICO  aplicado em doses moderadas, a fim de promover vasoconstrição, uma vez que, a
liberação de histamina pela reação de hipersensibilidade leva a uma
vasodilatação importante, com consequente hipotensão.
Atua também nos mastócitos, inibindo a liberação de histamina.

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 ASSOCIADO A ANESTÉSICOS LOCAIS  visa aumentar o efeito desses anestésicos reduzindo a sua
“lavagem”, mantendo-os ligados ao receptor por um tempo mais
prolongado.
 FALÊNCIA CARDÍACA  aumento da FC.

EFEITOS ADVERSOS:
 Hipertensão  aumento da liberação de renina, gerando mais angiotensina II; aumento da FC.
 Tremores  ação muscular de receptores β2.
 Agitação, cefaléia e insônia  apenas em altas doses, já que é hidrossolúvel e só assim consegue atravessar
a barreira hematoencefálica.
 Hipocalcemia  ação muscular de receptores β2.
 Hiperglicemia  aumento da gliconeogênese e glicogenólise.
 Arritmias  taquicardia
 Angina em pacientes coronariopatas  adrenalina promove o aumento do trabalho cardíaco, gerando
maior demanda de oxigênio. Como na maioria das vezes, nesses
pacientes, os vasos sanguíneos estão obstruídos, ocorrem
predominantemente processos anaeróbicos, gerando acumulo de
acido lático com consequente isquemia.
 Hemorragias cerebrais  pacientes previamente hipertensos.

CONTRAINDICAÇÕES: pacientes em uso de betabloqueadores, casos de hipertensão e angina.

FARMACOCINÉTICA:
 Administração = parenteral  rápido início de ação e curta duração
 Biotransformação = MAO e COMT

NOROADRENALINA
Maior seletividade por receptores α
Muito hidrofílica, não sendo capaz de atravessar a barreira hematoencefálica.
Alta labilidade  muito instável, perdendo sua conformação com facilidade (maior problema).

EFEITOS GERAIS:
 Aumento da RVP  vasoconstricção
Por ter maior atuação em receptores α, não tem relevância no aumento da FC.

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 CHOQUE HIPOVOLEMICO  administrada via parenteral em casos de hipotensão acentuada, elevando a PA.
 HIPOTENSÃO

EFEITOS ADVERSOS:
Angina e Arritmia
Elevação da pressão
Bradicardia reflexa
Necrose no sitio de injeção  vasoconstricção intensa nesses locais
Redução do fluxo sanguíneo renal e intestinal

FARMACOCINÉTICA:
 Administração = parenteral  rápido início de ação e curta duração
 Biotransformação = MAO e COMT

ADRENALINA x NOROADRENALINA

 A adrenalina tem maior efeito cardíaco


 A noroadrenalina tem maior efeito na PA
 A adrenalina tem maior efeito metabólico
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DOPAMINA
Maior seletividade por receptores dopaminérgicos:
D1 –> presente nos vasos da artéria renal, promovendo sua vasodilatação e aumento do fluxo renal, com
melhor filtração glomerular e excreção de Na.
MUITO UTILIZADO EM PACIENTES COM BLOQUEIO RENAL.

EFEITOS GERAIS:
 Efeitos cardiovasculares dose dependentes
o Doses moderadas => Ativa receptores β, aumentando a FC e o DC (utilizada no choque cardiogênico)
o Doses elevadas =>Ativa receptores α, aumentando a RPV (efeito vasoconstrictor)

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 CHOQUE CARDIOGÊNICO  doses moderadas; aumenta o DC e a função renal.
 FALÊNCIA CARCIACA CONGESTIVA  principalmente no paciente com IR crônica e resistência vascular
periférica normal a baixa.

EFEITOS ADVERSOS:
Taquicardia, Angina e Arritmias
Hipertensão, cefaleia e vasoconstrição periférica
Náusea e vômitos

FARMACOCINÉTICA:
 Administração = infusão IV  rápido início de ação e curta duração
 Biotransformação = MAO e COMT

ISOPROTERENOL
Agonista β não seletivo (maior seletividade para β1 e β2)

EFEITOS GERAIS:
 Aumento da FC e redução da RVP
 Broncodilatação

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 TRATAMENTO DA ASMA  usado via inalatória para promover a broncodilatação (β2).
 Na emergência para estimar a frequência cardíaca em pacientes com bradicardia ou bloqueio
atrioventricular.

EFEITOS ADVERSOS:
Taquicardia e Palpitação
Vasodilatação cutânea (rubor)
Arritmias cardíacas
Isquemias cardíacas em pacientes coronariopatas.

FARMACOCINÉTICA:
 Administração = oral, inalatória  rápido início de ação e curta duração.
 Biotransformação = COMT e pobre substrato para a MAO.

DOMUTAMINA
Agonista β seletivo (seletividade para β1)
O uso contínuo pode lavar a tolerância.

EFEITOS GERAIS:
 Aumento da frequência sinusal

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 Aumento da velocidade de condução do nodo AV


 Efeito inotrópico e cronotrópico

 Doses elevadas => efeitos vasculares α –> vasoconstricção e aumento da Pressão arterial

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 AUMENTAR O DC NA FALÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA
o CIRURGIAS CARDÍACAS
o FCC
o IAM

EFEITOS ADVERSOS:
Taquicardia
Hipertensão
Tolerância com o uso repetitivo

AGONISTA β2 SELETIVO
Metaprolol, Terbutalina, Salbutamol, Ritrodrina, Fenoterol.

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 TRATAMENTO DA ASMA  usado via inalatória para promover a broncodilatação.
 AUMENTAR O TEMPO DE GESTAÇÃO (Terbutalina)  reduz a contração uterina.

EFEITOS ADVERSOS:
Tremores e fadiga
Ansiedade (maior captação pelo SCN – via inalatória)
Taquicardia
Hiperglicemia (glicogenólise e gliconeogênese).
Tolerância com o uso continuo

ADRENALINA x AGONISTAS β2 SELETIVOS

 A adrenalina induz rapidamente a broncodilatação, mas o tempo em que essa ocorre é pequeno,
quando comparado ao promovido pelo Salbutamol, por isso é comum associar os dois
medicamentos, obtendo-se uma ação de inicio rápido (adrenalina) e prolongada (Salbutamol).

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AGONISTA α1 SELETIVO
Fenilefrina, Metoxamina

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 HIPOTENSÃO  efeito vasoconstrictor
 DESCONGESTIONANTE NASAL (Fenilefrina)  redução do fluxo de muco nos pulmões pela redução do fluxo
sanguíneo.
 EXAMES OFTALMOLOGICOS (Fenilefrina)  midríase

AGONISTA α2 SELETIVO
Clonidina, Metildopa

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 ANTI-HIPERTENSIVO (Clonidina, Meildopa)  reduz a liberação de noroadrenalina, reduzindo a PA
 ANALGESICO (Clonidina)
 SEDATIVO (Clonidina)

 DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO INTRAOCULAR (Apraclodina, Primonidina)  diminui a produção do humor


aquoso; pouco efeito hipotensor.

 ANTI-HIPERTENSIVO DE ESCOLHA PARA GESTANTES (Metildopa)  não promove dano ao desenvolvimento


fetal.

ANFETAMINA, METANFETAMINA e EFEDRINA

EFEDRINA
o Agonista de ação mista (estimula a liberação de noroadrenalina e estimula os receptores diretamente).
o Muito lipofílico (atravessa a barreira hematoencefálica com facilidade)

APLICACAÇÃO CLÍNICA:
 DESCONGESTIONANTE NASAL  efeito vasoconstrictor
 NARCOLEPSIA
 HIPOTENSÃO

EFEITOS NO SNC:
 Aumenta o estado de alerta e vigília
 Reduz a fadiga e o cansaço
 Aumenta o desempenho atlético
 Pode gerar dependência

EFEITOS GERAIS:
 Aumento da FC e do DC
 Vasoconstricção
 Aumenta a PA
 Broncodilatação

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ANFETAMINA

MECANISMO DE AÇÃO: Potente estimulante do SNC, aumento da liberação de noradrenalina, dopamina e 5-HT na
fenda sináptica.

EFEITOS NO SNC:
 Aumenta o estado de alerta
 Reduz a fadiga e o cansaço
 Melhora do humor e da confiança
 Melhora da concentração (inicio do tratamento)
 Confusão mental, agressividade (excesso de noroadrenalina)
 Delírios e alucinações
 Tendências suicidas e homicidas  sempre após uma grande descarga adrenérgica há uma grande descarga
colinérgica, causando uma depressão intensa.

EFEITOS GERAIS:
 Taquicardia e aumento da PA
 Retenção urinaria (reduz a contração da bexiga)
 Lipólise
 Tremores

METANFETAMINA = Tem os mesmos efeitos da anfetamina, mas causa dependência mais rapidamente.

EFEITOS PSICOLOGICOS:
 NOROADRENALINA = “faz a pessoa sair do lugar”; não dá prazer ou alegria.
Uma grande descarga a nível hipotalâmico promove intensa saciedade, reduzindo o apetite
(emagrecimento).
 SEROTONINA = melhora o humor, reduzindo a ansiedade e facilitando relacionamentos sociais.
Não dá prazer ou alegria. Ex.: antidepressivo Fluoxetina
 DOPAMINA = neurotransmissor do prazer
do prazer

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RESUMÃO DAS APLICAÇÕES CLÍNICAS: FÁRMACOS ADRENERGICOS


 EMERGENCIA HIPOTENSIVA  AGONISTA α (vasoconstricção, aumentando rapidamente a PA)
NORADRENALINA, FENILEFRINA e METOXAMINA
Visa preservar o fluxo sanguíneo cerebral, renal e coronariano.

 CHOQUE CARDIOGÊNICO  DOPAMINA e ADRENALINA (aumenta o fluxo sanguíneo renal e o DC)


Visa aumentar o DC e melhorar a perfusão dos tecidos vitais.

 PARADA CARDÍACA  DOPAMINA e ADRENALINA

 HIPERTENSÃO  CLONIDINA e METILDOPA (reduz a liberação de noroadrenalina)

 CHOQUE ANAFILÁTICO  ADRENALINA + glicocorticoides


Visa reverter o bronco-espasmo, a congestão da mucosa, angioedema e hipotensão grave;

 ASMA  AGONISTAS β2 e ADRENALINA (promovem a broncodilatação)

 DESCONGESTIONANTE NASAL  EFEDRINA e FENILEFRINA

 ASSOCIAÇÃO DA ADRENALINA A ANESTÉSICOS LOCAIS  ADRENALINA (aumenta o tempo de ação dos anestésicos).

 REDUÇÃO DO PESO  ANFETAMINA

 APLICAÇÕES OFTALMOLOGICAS  FENILEFRINA (agente midriatico para exames oftalmológicos)


APROCLONIDINA e BRIMONIDINA (tratamento de glucoma)

 NARCOLEPSIA  ANFETAMINA

 DEFICITE DE ATENÇÃO  ANFETAMINA

 REDUÇÃO DA CONTRAÇÃO UTERINA  TERBUTALINA

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