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Monitoria HB II

VIA AÉREA
Como manejar?

Lucas Castro | 2024.1


Lucas Castro | Monitoria HB II

Para evitar problemas...

Conhecer e ser capaz de


Posicionar o paciente de forma Conhecer a anatomia e
manipular os dispositivos para
adequada fisiologia da via aérea
manejo das vias aéreas
Anatomia
Linha de visão para as
estruturas laríngeas

Língua

Epiglote

Esôfago

Traqueia
Lucas Castro | Monitoria HB II

Posição ideal

Decúbito 0º Coxim occipital Coxim + extensão cervical


Desalinhamento dos eixos oral, Alinha os eixos faríngeo e Paciente em posição olfativa
faríngeo e laríngeo laríngeo
Difícil visualização
Lucas Castro | Monitoria HB II

Via aérea pérvia

Manobra de Chin Lift

Manobra de Jaw Thrust

Cânula de Guedel/orofaríngea

Cânula nasofaríngea
Lucas Castro | Monitoria HB II

Chin Lift

Consiste na extensão da cabeça e


elevação do mento

Pacientes SEM trauma cervical


Lucas Castro | Monitoria HB II

Jaw Thrust

Leve extensão do pescoço com


elevação do ângulo da mandíbula

Pacientes COM limitação à


movimentação cervical
Lucas Castro | Monitoria HB II

Cânula de Guedel/Orofaríngea

Paciente inconsciente/muito rebaixado


que não possua reflexo do vômito

Tamanho ideal: distância entre o ângulo


da mandíbula a rima da boca
Lucas Castro | Monitoria HB II

Garante perviedade da via aérea


evitando mecanicamente o
desabamento da parte posterior
da língua, além de ser
importante para evitar trismo
Lucas Castro | Monitoria HB II

Cânula Nasofaríngea

Paciente consciente, paciente


inconsciente porém em trismo ou na
falta de uma Guedel

Tamanho ideal: distância entre o lobo da


orelha e a ponta do nariz

Contraindicada em pacientes traumatizados


com fratura de base de crânio
Lucas Castro | Monitoria HB II

Garante perviedade da via aérea


mesmo com desabamento da
parte posterior da língua

Normalmente é inserida na
narina direita por ser mais
dilatada
Lucas Castro | Monitoria HB II

Dispositivos para oferta de O²

Cateter nasal

Máscara facial

Máscara de Venturi

Máscara de Hudson

Bolsa máscara com reservatório


Lucas Castro | Monitoria HB II

Cateter Nasal

Oferta até 44% de O² com fluxo de 6 L/min

Indicado para paciente NÃO crítico

Não é eficaz em pacientes críticos ou potencialmente


críticos

Aumentar o fluxo não aumentará a oferta de O², e


causará danos a VA do paciente
Lucas Castro | Monitoria HB II

Máscara Facial

Oferta até 60% de O² com fluxo de 10 L/min

Indicado para paciente NÃO crítico

Não é eficaz em pacientes críticos ou potencialmente


críticos

Aumentar o fluxo não aumentará a oferta de O², e


causará danos a VA do paciente
Lucas Castro | Monitoria HB II

Máscara de Venturi

Oferta até 60% de O²

Indicado para paciente NÃO crítico

Permite o controle da concentração de O², ofertando


de acordo com a necessidade do paciente

Exemplo: paciente não tão grave com DPOC não descompensada


Lucas Castro | Monitoria HB II

Máscara de Hudson

Oferta até 100% de O²

Indicação: paciente CRÍTICO, respiração espontânea,


boa frequência e boa amplitude respiratória

Contraindicação: taqui/bradipnéia severa, apnéia ou


qualquer outra alteração do padrão respiratório
Lucas Castro | Monitoria HB II

Bolsa máscara com reservatório - AMBU

Oferta até 100% de O²

Indicação: paciente CRÍTICO, taquipnéia severa,


bradipnéia severa ou qualquer outro padrão

Manobra do C e do E, com extensão da cabeça


Lucas Castro | Monitoria HB II

A máscara deve ter tamanho e


conformação compatíveis com
a anatomia do paciente

Coxim inflável permite


perfeita adaptação à face
Lucas Castro | Monitoria HB II

Via aérea definitiva

Definida por uma sonda endotraqueal com balonete (“cuff”) insuflado,


conectada a um sistema de ventilação assistida, com mistura
enriquecida de oxigênio, e mantida em posição por meio de fixação
apropriado.

Intubação orotraqueal (IOT), Cricotireoidostomia e Traqueostomia


Lucas Castro | Monitoria HB II

Indicações da VA definitiva
Apnéia

Impossibilidade de manter uma via aérea permeável por outros


métodos

Proteção das vias aéreas inferiores contra aspiração de sangue


ou vômito

Comprometimento iminente ou potencial das vias aéreas, como


por exemplo, lesão por inalação, fraturas faciais, convulsões
persistentes

Trauma crânio encefálico necessitando de auxílio ventilatório.

Incapacidade de manter oxigenação adequada com uso de


máscara de oxigênio
Lucas Castro | Monitoria HB II

Quando Intubar?
Insuficiência respiratória aguda
Taquipneia severa
Cianose
Hipóxia grave
Taquicardia severa
Oxigenação inadequada: seja porque o padrão respiratório está ruim ou porque
há uma obstrução grave de via aérea
Paciente com fratura maxilofacial grave (proteção de via aérea) Paciente com
hematoma ou lesão no pescoço
Proteção de VA em paciente com rebaixamento do nível de consciência
Choque anafilático
Glasgow < ou = a 8
Paciente com regurgitação excessiva
Quando não se consegue ventilar de nenhuma outra forma
Vibrissas queimadas
Lucas Castro | Monitoria HB II

Falha da IOT

Máscara laríngea
Dispositivo supraglótico

NÃO é via aérea definitiva, é uma via aérea


alternativa

NÃO isola via aérea, ou seja, o paciente vindo a


vomitar, há risco de broncoaspiração
É inserida na hipofaringe

Introduzida contra o palato duro

Ao chegar na hipofaringe,a ponta da


máscara ficará na luz do esôfago e sua
abertura fica voltada para a traqueia
Lucas Castro | Monitoria HB II

Cricotireoidostomia por punção

Consiste na introdução de um jelco calibroso na


membrana cricotireóidea em um ângulo de 45°

Opção emergencial e temporária


Lucas Castro | Monitoria HB II

Cricotireoidostomia por punção


Lucas Castro | Monitoria HB II

Cricotireoidostomia cirúrgica

Consiste na abertura da membrana


cricotireóidea com introdução de um tubo
endotraqueal ou de um traqueóstomo

Só deve ser uma opção quando todas as outras


falharam, na maioria dos casos

Em alguns casos pode ser a 1º opção


Dúvidas?

Monitoria Habilidades Básicas ll

Lucas Castro | Caio Almeida | Guilherme Liberato

2024.1

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