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Oclusão
Oclusão
Técnica frontal
É menos utilizada, pois demanda de mais destreza e prática do manipulador. Nessa
técnica ocorre a manipulação do mento com uma mão só para poder realizar o
movimento mandibular em sentido posterior e ascendente para chegar na relação
cêntrica.
Técnica bilateral
É a mais recomendada na disciplina. Consiste em posicionar os dois dedos polegares
no mento do paciente, segurar/apoiar os outros quatro dedos no ramo mandibular e
realizar um movimento posterior ascendente leve para chegar na relação cêntrica.
Lembrando que para chegar na relação cêntrica não precisa ocorrer o contato dentário.
Identifica-se então o contato dentário prematuro justamente para manipular antes de
ocorrer e registrar na posição correta.
Desprogramadores Oclusais
Inicialmente, são colocados no paciente alguns dispositivos chamados
“desprogramadores oclusais”, que podem ser jig de lúcia, tiras de long, placa de
proteção anterior ou roletes de algodão, ou seja, qualquer dispositivo que evite o
toque dos dentes.
O objetivo primário desses desprogramadores, então, é que não haja toque dentário.
Quanto mais delgado (fino) for esse desprogramador, melhor, pois o côndilo do
paciente estará em rotação. O objetivo é que não ocorra indução para que o côndilo vá
para a mesma posição mandibular, acabamos tendo uma facilidade maior de
manipular o côndilo visualizar onde é o contato prematuro dos dentes. Após a
manipulação, o paciente irá relatar se os dentes se tocaram em algum dos lados e,
mediante ao relato do paciente, colocaremos a pinça muller com o carbono
posicionada para localizarmos onde ocorreu o primeiro toque.
Para o jig, manipula-se uma resina acrílica de precisão, protege-se os dentes
superiores e lábios com vaselina ou folha/laminado, para não aquecer já que o
material gera calor. A resina deve ter um tamanho razoável para não cair.
Coloca-se o jig e certifica-se de que não há toque entre dentes. Os dentes inferiores
devem ficar marcados no jig.
Quando a resina acrílica do jig já tiver rígida/polimerizada, devemos pegar uma folha
de carbono e realizar uma
marcação onde ocorre o toque entre os dentes. Podemos remover grande parte do jig
com a broca, deixando apenas a área onde a incisal dos dentes se tocam. Essa região
que deixamos no jig é a região onde, sem o toque dentário, encontramos a relação
cêntrica do paciente. Como há a reprodutibilidade dessa relação, toda vez que
manipularmos o paciente utilizando esse jig, encontraremos a relação cêntrica desse
paciente. Podemos, então, fazer o registro da relação cêntrica do paciente.