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Dominando o Processo de Aprendizado: Um Manual com Dic

Aprimore seu aprendizado e impulsione seu intelecto com este guia abrangente de técnicas e
estratégias comprovadas para expandir sua capacidade cognitiva.

Desde métodos tradicionais como o Carving até framework avançados como o ERQHASMA, este
manual detém os segredos para uma absorção mais rápida e retenção mais duradoura do
conhecimento.

Aprenda a esculpir informações na mente com o Carving, localizar dados rapidamente pelo Scanning,
revisar incrementalmente, e muito mais. As técnicas explicadas passo a passo são fundamentadas por
evidências científicas e princípios cognitivos.

Domine seu próprio processo de aprendizagem mapeando seu perfil e rotina de concentração,
aplicando a técnica Flowtime para foco máximo, e integrando microaprendizagem para produtividade
em pequenos blocos.

Vá além com estratégias avançadas como o método Feynman de explicação simplificada, o framework
ERQHASMA para aprendizagem profunda através da elaboração, questionamento e associação, e o
revolucionário Ultralearning para autodisciplina extrema.

Personalize seu sistema de aprendizagem de alta performance com dicas para implementação prática
e adaptação dos métodos ao seu contexto e estilo cognitivo. Transforme seu intelecto com esta
coleção definitiva de técnicas comprovadas. O conhecimento para potencializar sua mente está ao seu
alcance.

Desde métodos tradicionais como o Carving até framework avançados como o ERQHASMA, este manual detém
1

Sumário
Carving.............................................................................................................................5

Tipos de Carving.......................................................................................................5

Como fazer Carving..................................................................................................6

Técnicas de Carving.....................................................................................................7

EVA (Escrever, Visualizar, Associar).........................................................................7

CDB (Concretizar, Detalhar, Benefícios)...................................................................7

CIA (Contexto, Importância, Aplicação)...................................................................7

Carving Andaime......................................................................................................8

CDE (Contexto, Desenvolvimento, Exemplos).........................................................9

Cloze Deletion..................................................................................................................9

Ciclo Completo de Aprendizagem....................................................................................9

Técnica Flowtime...........................................................................................................11

Chunking........................................................................................................................12

Técnica Feynman...........................................................................................................13

Concentração 4x4..........................................................................................................14

Revisão..........................................................................................................................17

Método Conexão de Memória.......................................................................................24

Método Blurting............................................................................................................25

Benefícios Potenciais:.........................................................................................26

Scanning........................................................................................................................26

Hidden...........................................................................................................................28

Gap Learning.................................................................................................................29

Registros de Fixação......................................................................................................29

ERQHASMA (Elaborar, Relacionar, Questionar, Hipotetizar, Aprofundar e Analisar,


Sintetizar, Metaforizar, Associar)...............................................................................................30

Versão simplificada- EQRHAM (Elaborar, Relacionar, Questionar, Hipotetizar,


Aprofundar e Analisar, Metaforizar)..........................................................................................33
2

Princípios de Aprendizagem no ERQHASMA..........................................................35

Estudo por camadas..............................................................................................36

Estudo por camadas e o ERQHASMA.....................................................................37

Aprendizagem de Alta Performance....................................................................38

ERQHASMA, DCL (Deep Conceptual Learning) e DRL (Deep Relational


Learning)...............................................................................................................................39

ERQHASMA e DRL................................................................................................39

ETEREO e ERQHASMA............................................................................................40

Microaprendizagem no ERQHASMA......................................................................41

RPD (Recuperação Prática Distribuída)..................................................................42

Método PEC (pergunta, Evidência, Conclusão)..............................................................43

Método PSA (Problem, Steps, Answer).........................................................................44

Ultralearn......................................................................................................................45

Método ARL (Aprender, Reter e Lembrar).....................................................................46

Sequência ACRE de estudos...........................................................................................47

Microaprendizagem.......................................................................................................48

Priming.....................................................................................................................48

Inteligência Mínima Requerida (IMR)...................................................................49

Prática de recuperar informações durante videoaulas..................................................51

Desenho Universal da Aprendizagem............................................................................52

Sete princípios do DUA..............................................................................................53


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Técnicas

 Técnicas de Carving EVA (Escrever, Visualizar, Associar), CIA (Contexto,


Importância, Aplicação), CdB (Concretizar, Detalhar, Benefícios) /

 Close Deletion

 Scanning

 Registros de Fixação

 ERQHASMA (Elaborar, Relacionar, Hipotetizar, Questionar, Aprofundar e


Analisar, Sintetizar, Metaforizar, Associar)

 Entroncamento

 Priming

 Encoding Semântico

 Encoding Associativo

 Hidden

 Gap Learning

Revisão

 FREE (Fixação por Repetição Espaçada Exponencial)

 Princípios da revisão: saque, espaçamento e multidimensionalidade

 Revisões Incrementais

 Microrrevisões

 Chunking
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 Flowtime

 Técnica Faynman

 Concentração 4X4: perfil de aprendizagem (Cronotipo, estilo ou forma de


aprender, tipo de inteligência, sistema de aprendizagem), cartografia de rotina,
alavancas de atenção e memória

 Blocos de conteúdo

 Mapas mentais descritivos

 RPD (Recuperação Prática Distribuída)

 Método PEC (Pergunta, Evidência, Conclusão)

 Método PSA (Problem, Steps, Answer)

 Ultralearn

 Método ARL (Aprender, Reter, Lembrar)

 Sequência ACRE de estudos

 Microaprendizagem

 Priming e IMR (Inteligência Mínima Requerida)

 Leitura: Captura, Análise, Evocação e Síntese


 Prática de recuperar informações durante videoaulas
 Desenho Universal da Aprendizagem (DUA)
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Carving

 Identificação de Tópicos: Comece escolhendo o material de estudo, seja um


capítulo de um livro de psicologia, um período histórico ou um conceito de
biologia. Em seguida, divida esse conteúdo em tópicos ou seções menores.

 Foco em Detalhes: Concentre-se em um tópico por vez. Dedique um tempo


para entender completamente esse tópico, anotando informações-chave,
conceitos importantes e exemplos relevantes.

 Atenção e Prática ativa: Evite a passividade enquanto estuda. Em vez de


apenas ler, tente explicar o tópico em suas próprias palavras, como se
estivesse ensinando a alguém. Isso ajuda a reforçar seu entendimento.

 Revisão Regular: Após estudar um tópico, faça revisões regulares para garantir
que a informação seja retida a longo prazo. Você pode usar flashcards,
resumos ou até mesmo ensinar o tópico a um colega para praticar.

 Conexões entre Tópicos: À medida que você avança, procure conexões entre
os tópicos estudados. Isso ajudará a entender como diferentes conceitos se
relacionam e a criar uma imagem mais completa do assunto.

 Quebra de Procrastinação: Se você tem dificuldade em iniciar os estudos,


lembre-se de que você gosta de aprender sobre o cérebro humano. Use isso
como motivação inicial e recompense-se após cada sessão de estudo.

Lembre-se de que o carving é uma técnica flexível que pode ser adaptada ao
seu estilo de aprendizado. Experimente e ajuste conforme necessário.

Tipos de Carving

Tipo de Carving Descrição

Carving Sequencial Estudar tópicos em ordem, um após o outro.

Carving Temático Agrupar tópicos relacionados e estudá-los juntos.


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Carving Organizar o estudo de acordo com uma linha do


Cronológico tempo.

Focar em entender os conceitos fundamentais antes


Carving Conceitual
de avançar.

Carving por Dar ênfase aos tópicos mais importantes ou


Prioridade desafiadores primeiro.

Carving Aleatório Misturar tópicos de estudo para manter o interesse.

Como fazer Carving

 Escolha do Material: Comece selecionando o material de estudo. Pode ser um


livro, um artigo, um capítulo de um livro-texto, ou até mesmo um tema
específico dentro de um campo, como psicologia, história ou biologia.

 Divisão em Tópicos: Analise o material e divida-o em tópicos ou seções


menores. Esses tópicos serão como os “pedaços” que você vai estudar
separadamente.

 Estude um Tópico de Cada Vez: Concentre-se em um tópico por vez. Isso pode
ser um capítulo do livro, um evento histórico específico ou um conceito
biológico. Evite pular de um tópico para outro durante uma mesma sessão de
estudo.

 Entenda profundamente: Ao estudar um tópico, mergulhe profundamente nele.


Leia, faça anotações, assista a vídeos relacionados, e tente compreender
completamente o conteúdo.

 Prática Ativa: Não se limite a ler passivamente. Pratique a prática ativa,


explicando o tópico com suas próprias palavras, fazendo perguntas a si mesmo
e resolvendo problemas relacionados, se aplicável.

 Faça Resumos ou Flashcards: Crie resumos ou flashcards para ajudar na


revisão. Isso facilita a recapitulação do que você aprendeu.
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 Revise regularmente: Depois de estudar um tópico, não o deixe de lado. Faça


revisões regulares para reforçar a memória a longo prazo.

 Conecte os Tópicos: À medida que avança, procure conexões entre os tópicos


estudados. Isso ajuda a criar uma compreensão mais ampla do assunto.

 Fique motivado: Se você tiver dificuldade em começar, lembre-se de sua


paixão por explorar o cérebro humano e sua curiosidade por psicologia, história
e biologia. Use isso como motivação inicial.

 Ajuste e Experimente: Não hesite em ajustar o Carving de acordo com suas


necessidades e preferências. O objetivo é tornar o estudo mais eficaz e
agradável para você

Técnicas de Carving

EVA (Escrever, Visualizar, Associar)

 Escrever: anotar o conceito ou informação com suas próprias palavras.

 Visualizar: criar uma imagem mental ou desenho representando a informação.

 Associar: relacionar o conceito a algo já conhecido, criando conexões.

CDB (Concretizar, Detalhar, Benefícios)

 Concretizar: definir o conceito de forma objetiva, clara e direta.

 Detalhar: decompor a informação em partes, explicando cada elemento.

 Benefícios: apontar os resultados positivos de dominar e aplicar esse


conhecimento.

CIA (Contexto, Importância, Aplicação)

Esta técnica é usada para explicar conceitos ou informações de forma


abrangente. Começa fornecendo o contexto do conceito, destaca a importância
e, em seguida, demonstra como ele pode ser aplicado.

Contexto:
A parte "Contexto" da técnica CIA envolve estabelecer o cenário e a situação
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em que a informação ou conceito se encaixa. É importante fornecer uma


introdução que explique o contexto geral do tópico em questão. Isso ajuda a
garantir que os leitores ou ouvintes entendam a relevância da informação.

Importância:
A seção "Importância" destaca por que o tópico é significativo. Isso envolve
explicar as razões pelas quais o assunto é relevante, os benefícios de
compreendê-lo e como ele se relaciona com outros conceitos ou questões mais
amplas. A importância ajuda a justificar por que a informação é digna de
atenção.

Aplicação:
A parte "Aplicação" descreve como a informação pode ser utilizada na prática.
Isso envolve fornecer exemplos ou cenários em que o conhecimento do tópico
pode ser benéfico. A aplicação ajuda a tornar a informação mais tangível e
mostra sua utilidade no mundo real.

 Contexto: como aquilo se encaixa no panorama geral do assunto? O que vem


antes e depois naquele campo de conhecimento?

 Importância: por que vale a pena aprender isto? Quais os principais insights ou
utilidade prática? O que mudaria sem aquilo?

 Aplicação: como especificamente vou usar isso? Quando e onde vou empregar
na prática para resolver problemas ou alcançar metas?

Carving Andaime

 Organização Estruturada:
Construa um “andaime” organizacional, dividindo os estudos em seções claras
e progressivas para facilitar a assimilação do conteúdo.

 Pré-requisitos Claros:
Estabeleça pré-requisitos para cada etapa de estudo, assegurando que
conceitos fundamentais sejam compreendidos antes de avançar para tópicos
mais complexos.
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 Revisões Incrementais:
Implemente revisões periódicas e incrementais para consolidar o aprendizado,
fortalecendo gradualmente a compreensão ao longo do tempo.

 Feedback Contínuo:
Busque feedback constante, seja por meio de autoavaliação ou revisões com
colegas, para ajustar continuamente a abordagem de estudo.

 Recursos de Apoio:
Utilize recursos de apoio, como resumos, mapas conceituais e vídeos
explicativos, para complementar o aprendizado e fortalecer o entendimento.

CDE (Contexto, Desenvolvimento, Exemplos)


Contexto

O contexto fornece a base para compreender a informação. Estabeleça o


cenário e a relevância do tópico em questão.

Desenvolvimento

Explore o desenvolvimento do conceito, detalhando suas partes essenciais.


Profundize-se nas nuances e nos aspectos fundamentais.

Exemplos

Ilustre o conceito com exemplos práticos. Casos específicos tornam a


compreensão mais tangível, facilitando a aplicação do conhecimento.

Ao aplicar o Carving CDE, você cria uma estrutura que conecta o tópico ao seu
contexto, explora suas complexidades no desenvolvimento e solidifica a
compreensão por meio de exemplos concretos. Isso proporciona uma
aprendizagem mais completa e aplicável.

Cloze Deletion

O método Cloze Deletion envolve ocultar uma palavra, ou conceito, presente


em uma frase, para que a pessoa se lembre dele
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Ciclo Completo de Aprendizagem

1. Use 3 minutos iniciais para iniciar o


seu ciclo com a sua Concentração
ativada.

2. Receba a informação (leia, assista


video aula, aula presencial, palestra)

3. Finalize a leitura com uma estratégia


de Carving (significa esculpir a
informação na mente de forma
profunda)

4. Programe sua Fixação por Repetição


Espaçada Exponencial (FREE) para driblar a
curva do esquecimento.

O que vai gerar velocidade na


aprendizagem durante os estudos é
seguir a sequência do CCA - Ciclo
Completo de Aprendizagem - dentro do
seu bloco de estudos.

Dicas para Aquecer o Cérebro:

 Exercícios Cognitivos: Resolva quebra-cabeças, jogos de lógica ou desafios


mentais curtos para ativar diferentes áreas do cérebro

 Leitura Rápida: Faça uma leitura rápida de material interessante. Isso estimula
a mente e prepara para o processamento de informações.

 Meditação Breve: Práticas de mindfulness ou meditação por alguns minutos


podem acalmar a mente e melhorar a clareza mental.Alongamentos:
Movimentos suaves podem aumentar o fluxo sanguíneo, fornecendo mais
oxigênio ao cérebro.
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 Hidratação: Beba água para garantir que o cérebro esteja bem hidratado, pois
a desidratação pode afetar a função cognitiva.

 Revisão Rápida: Recapitule tópicos previamente estudados para ativar a


memória e facilitar a assimilação de novas informações.

 Respiração Profunda: Pratique respirações profundas para aumentar o


suprimento de oxigênio ao cérebro, promovendo alerta e clareza.

Técnica Flowtime

Flowtime é o período de alto foco para produzir algo no estado de Flow (Fluxo),
que é o momento de produtividade máxima em que se utiliza a maior
capacidade e maior energia para realizar uma tarefa desafiadora, possuindo as
habilidades necessárias (CSIKSZENTMIHALYI 2008)

 Um flowtime tem duração de 10 a 90 minutos, podendo ser estendido


gradualmente;

 Além da disponibilidade de tempo, também leve em consideração o contexto


de suas tarefas e o seu nível de energia;

 Caso acabe o período e ainda esteja com foco alto e produtivo, cronometre
mais tempo no alarme e continue produzindo;

 A quantidade de tempo extra vai depender da sua disponibilidade. É


aconselhado não colocar um tempo muito longo. O tempo extra padrão é que
esteja entre 20% a 80% do tempo do período inicial, entretanto isso dependerá
do seu foco. Por exemplo, fazendo um flowtime de 40 minutos, se seu foco
ainda estiver produtivo, adicione mais 15 minutos. Então, ao acabar os 15
minutos e notar que seu foco está ficando improdutivo, pare o flowtime e faça
uma pausa.

 A pausa pode ter a duração proporcional de 10% a 50% do tempo total do


flowtime, dependerá do tempo necessário para restabelecer o foco.
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 Busque e mantenha seu estado de flow. O cronômetro será o seu guia, ao


tocar o alarme, ele lhe lembrará do momento de refletir se é melhor continuar
ou parar.

 Caso seu foco esteja num nível médio ou baixo, pare com o flowtime e faça
uma pausa. Quanto menor o foco, maior a pausa que você precisará fazer. A
pausa serve para reestabelecer seu foco.

 Evite ao máximo qualquer tipo de interrupção ou distração. Desligue a internet


do celular e deixe-o no silencioso, feche os programas de conversação no
computador, desligue a televisão, não fique conversando com seu colega.
Adapte seu ambiente produtivo para ter o máximo de foco.

 Durante o flowtime, caso note que está perdendo o foco, tente restabelecer o
foco. Se no momento não for possível voltar ao foco, pare com sua tarefa e
faça uma pausa.

 Quando estiver cansado, faça flowtimes curtos, pois não adianta forçar a
produtividade quando se está com pouca energia.

 Para medir seu foco você pode utilizar uma escala de 0 a 10. O foco estará
num nível alto caso esteja em níveis 7 a 10 (siga no flowtime), médio entre 4 e
6 (atenção ao seguir o flowtime), e baixo entre 0 e 3 (pare com o flowtime).

 Para saber o tempo de um flowtime, faça a pergunta a si próprio: “qual o tempo


máximo que eu conseguirei ter foco nessa tarefa?”

Sugestão de pausas na técnica Flowtime

 25 minutos de trabalho e 5 de pausa

 25 a 50 minutos de trabalho: 8 minutos de pausa

 50 a 90 minutos de trabalho: 19 minutos de pausa

 Mais de 90 minutos: pausa de 15 minutos


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Chunking

Chunking envolve a quebra de informações em grupos ou “chunks” menores e


mais gerenciáveis. Isso facilita a memorização e compreensão de informações
complexas. Aqui estão os passos básicos para aplicar o chunking:

 Identificação de Unidades: Comece identificando unidades ou pedaços de


informações relacionadas. Isso pode ser palavras, conceitos, números, ou
qualquer coisa que você precise lembrar.

 Agrupamento Lógico: Agrupe essas unidades de forma lógica e significativa.


Por exemplo, em psicologia, você pode agrupar teorias por categoria (como
teorias do desenvolvimento ou teorias da personalidade).

 Associação e Conexões: Tente encontrar conexões entre os grupos. Isso ajuda


a criar uma estrutura mental sólida para as informações.

 Repetição e Prática: Repita o processo de chunking e revise os grupos de


informações regularmente para fortalecer a memória.

Por exemplo, ao estudar diferentes teorias psicológicas, você pode agrupá-las


com base em abordagens (psicodinâmica, comportamental, cognitiva, etc.) e,
em seguida, associar as principais ideias ou proponentes a cada grupo.

Essa técnica é eficaz porque nosso cérebro tem mais facilidade em lidar com
informações organizadas em grupos do que com dados aleatórios. É uma
ótima maneira de simplificar informações complexas e facilitar o aprendizado.

Técnica Feynman

Envolve a explicação de um conceito de maneira simples e objetiva

1. Escolha um conceito, teoria ou problema complexo que deseja compreender


melhor

2. Explique o assunto de forma simples, como se estivesse ensinando uma


criança ou alguém sem conhecimentos prévios
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3. Identifique termos, conceitos ou etapas que não conseguiu explicar de forma


verdadeiramente simples. Anote onde sentiu dificuldade

4. Volte a estudar o material original, até dominar os pontos que apresentaram


dificuldade no passo 3

5. Reescreva sua explicação em linguagem simples, incorporando o que


aprendeu. Limpe termos técnicos e detalhes desnecessários

6. Avalie se a explicação simplificada está clara e ajuda um leigo a entender.


Caso contrário, repita os passos anteriores

7. Para consolidar, ensine seu entendimento simplificado para outra pessoa,


verbalmente se possível

Concentração 4x4

1. Mapeamento individual

 Identifique seu cronotipo e padrões de energia ao longo do dia.


 Reconheça quais tipos de inteligência você percebe como mais
desenvolvidos.
 Reconheça seus pontos fortes e fracos em habilidades como raciocínio
lógico, linguístico, espacial, interpessoal, etc.
 Analise fatores pessoais que impactam sua atenção e memória.

2. Gerenciamento do ambiente

 Crie um espaço de estudo livre de distrações.


 Use técnicas como Flowtime para controlar seu tempo.
 Remova elementos distratores do ambiente.

3. Fortalecimento de habilidades cognitivas

 Pratique mindfulness, focagem e meditação.


 Adote revisões espaçadas e recuperação ativa.
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 Use 3 minutos iniciais para iniciar o seu ciclo com a sua Concentração
ativada. Antes de iniciar o processo de aprendizagem, é crucial criar um
ambiente mental propício. Isso pode incluir técnicas de aquecimento
cerebral, exercícios de atenção plena ou até mesmo uma breve revisão
de conceitos relacionados.
 Faça pausas regulares durante longos períodos de estudo.
 Use elaborativas e mnemônicas para engajamento ativo.

4. Adaptabilidade contínua

 Experimente e veja o que funciona melhor para você.


 Seja flexível e ajuste sua estratégia quando necessário.
 Reavalie regularmente sua experiência para aprimorar.
 Cartografia de rotina: mapear os momentos de maior e menor
concentração ao longo do dia.
 Alavancas de atenção: são técnicas e estratégias utilizadas para
melhorar o foco e a atenção durante o estudo e aprendizado. Algumas
das principais alavancas de atenção são:
 Eliminar distrações do ambiente de estudo, como notifications de celular,
abas desnecessárias no computador, barulhos, etc.
 Fazer pausas e intervalos regulares durante longos períodos de estudo.
Isso ajuda a renovar o foco.
 Praticar exercícios de concentração, como focar em um objeto por
alguns minutos sem se distrair.
 Utilizar técnicas como pomodoro, onde se alternam 25 minutos de
estudo intensivo com 5 minutos de pausa.
 Ouvir música ambiente sem letra durante o estudo, o que ajuda o
cérebro a se concentrar.
 Praticar mindfulness e meditação, treinando a habilidade de estar
presente no momento.
 Fazer exercícios físicos e cuidar da saúde, que influenciam
positivamente na capacidade de atenção.
 Trabalhar em um ambiente organizado, sem bagunça visual que
disperse o foco.
 Evitar multitarefas, focando em uma coisa por vez.
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 Definir metas e objetivos claros antes de cada sessão de estudo.

Portanto, as alavancas de atenção envolvem controlar estímulos externos e


internos para que o estudante consiga focar mais facilmente na tarefa de
aprendizado. Elas melhoram o desempenho e a eficiência do estudo.

 Alavancas de memória: recursos mnemônicos para reter informações,


como mnemônicas, espaçamento de revisões, etc.

Para o perfil de aprendizagem, podemos analisar aspectos como:

 Cronotipo: se a pessoa é mais produtiva de manhã ou à noite.


 Pontos fortes e fracos: por meio de avaliações diagnósticas, identificar
em quais áreas de conteúdo e tipos de habilidades cognitivas (raciocínio
lógico, linguístico, espacial etc.) o aluno apresenta maior ou menor
facilidade.
 Sistema Personalizado Preferencial de aprendizagem: como a
pessoa melhor internaliza e retém novas informações. Considera se a
pessoa prefere aprender lendo, ouvindo, praticando ou de forma visual.
O ideal é que a pessoa utilize múltiplos métodos
 Em vez de se concentrar em categorizar as pessoas em estilos fixos, a
neurociência destaca a importância de abordagens de ensino flexíveis
que possam se adaptar às diversas formas como os cérebros individuais
processam informações. A ênfase recai na personalização do ensino
para atender às necessidades específicas de cada aprendiz,
reconhecendo a diversidade de experiências e contextos de
aprendizado.

Para a cartografia de rotina, podemos mapear como a pessoa gasta seu tempo
durante um dia ou semana típicos, identificando padrões e oportunidades.

Em termos de alavancas de atenção e memória, podemos explorar técnicas


como:

 Exercícios de focagem, meditação ou ioga para melhorar a atenção.


 Mnemônicas e outros truques de memória.
 Técnicas de espaçamento de repetição para reforçar a retenção.
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 Reduzir distrações e criar um ambiente propício para concentração.


 Otimizar sono, dieta e exercícios para apoiar a saúde mental.
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Revisão

Microrrevisões

 Envolvem revisar o material estudado em pequenos períodos ao longo do dia.

 Benefícios: otimizam tempo, aumentam retenção e foco em partes específicas


do conteúdo.

 Dicas: sessões curtas (5-15 min), logo após estudar, testando recuperação.

 Wise recall: revisão estratégica e focada nos pontos essenciais.

 Free recall: evocação ampla e livre da memória.

 Microrrevisões integram o foco do wise recall e a exploração do free recall.

 Permitem alternar revisão sistemática (wise recall) e espontânea (free recall).

 Combinam estratégia e espontaneidade para reforçar a retenção a longo prazo.

Revisões Incrementais

Revisões incrementais referem-se a uma abordagem de revisão que envolve a


distribuição do processo de revisão ao longo do tempo, com foco em
incrementos regulares. Em vez de revisar todo o conteúdo de uma só vez, as
revisões incrementais dividem o material em partes menores e revisam essas
partes em intervalos espaçados. Aqui estão alguns pontos-chave sobre
revisões incrementais:

1. Divisão em Segmentos:

 O material de estudo é dividido em segmentos ou unidades menores, como


capítulos, tópicos ou conceitos específicos.

2. Intervalos Regulares:

 Cada segmento é revisado em intervalos regulares ao longo do tempo.


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 Os intervalos podem variar, começando com revisões mais frequentes e,


gradualmente, espaçando conforme o tempo passa.

3. Consolidação da Memória:

 A abordagem visa consolidar a memória ao revisar informações em momentos


estrategicamente espaçados.
 Isso aproveita a curva do esquecimento, maximizando a retenção a longo
prazo.

4. Eficiência de Estudo:

 Revisões incrementais são consideradas mais eficientes do que revisões


massivas.
 Elas permitem a otimização do tempo de estudo, evitando a necessidade de
revisar grandes volumes de informações de uma vez só.

5. Adaptação Contínua:

 À medida que o aprendizado progride, a abordagem pode ser adaptada com


base na facilidade ou dificuldade percebida em reter informações específicas.

6. Maior Retenção a Longo Prazo:

 Ao revisar de forma incremental, o objetivo é reforçar gradualmente a memória,


resultando em uma maior retenção a longo prazo.

7. Compatibilidade com a Curva do Esquecimento:

A estratégia está alinhada com a teoria da curva do esquecimento, que sugere


que a revisão oportuna pode prevenir a rápida perda de informações da
memória.

Em resumo, as revisões incrementais oferecem uma abordagem sistemática e


eficaz para a consolidação do aprendizado, maximizando a retenção e
otimizando o tempo dedicado à revisão.
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Princípios da revisão: saque, espaçamento e multidimensionalidade

1. Saque: O princípio do saque envolve retirar informações importantes de sua


memória, como se estivesse "sacando" dados relevantes. Isso ajuda a
consolidar o aprendizado.

2. Espaçamento: Esse princípio sugere que é mais eficaz espaçar o tempo entre
as sessões de estudo. Em vez de revisar tudo de uma vez, dividir o
aprendizado ao longo do tempo melhora a retenção.

3. Multidimensionalidade: Refere-se à ideia de conectar informações a


diferentes contextos ou abordagens. Isso fortalece as conexões neurais,
tornando o conhecimento mais resistente.

Free Recall

 O Free Recall consiste em recordar e anotar, sem consultar fontes, o máximo


que você conseguir sobre o assunto estudado. Pode ser feito na etapa de
Associar

 As revisões e recuperações devem ser rápidas e eficientes, sem demandar


tanto tempo quanto a sessão de estudo original. Algumas dicas para revisões
produtivas:

 Define um tempo limite, como 10-15 minutos para revisar 1 hora de estudo.
Isso mantém a revisão focalizada e concisa.

 Use técnicas ativas como flashcards, perguntas auto-avaliativas, resolução


rápida de problemas, ao invés de simplesmente reler as anotações
passivamente.

 Foque nas ideias centrais, conceitos-chave, insights importantes e conexões


críticas, sem precisar reprocessar todos os detalhes.

 Alternar entre revisões micro (tópicos específicos) e macro (visão geral do


assunto) para consolidar tanto detalhes quanto estrutura conceitual.
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 Ter um sistema de registro rápido para capturar reflexões e pontos a aprimorar


que surgem durante a revisão.

 Intercalar revisões com sessões de testes e recuperação espaçados para uma


retenção de longo prazo.

 Escolha um tópico ou faixa de conteúdo específico para revisar. Isso ajuda a


direcionar o foco.

 Dê a si mesmo de 5 a 10 minutos para escrever absolutamente tudo que


conseguir lembrar sobre aquele assunto.

 Não se preocupe com a organização ou formatação no momento, foque em


recuperar o máximo de ideias, fatos, exemplos que puder.

 Depois de finalizar o free recall, identifique lacunas em relação ao material


original e melhore a estruturação das ideias.

 Compare free recalls em intervalos espaçados sobre o mesmo conteúdo para


avaliar sua evolução na retenção e fluidez.

Portanto, mantenha as revisões enxutas, estratégicas e focadas no essencial.


Elas devem fortalecer, e não substituir, as sessões completas de aprendizado.
Com uma abordagem ágil, as revisões potencializam a retenção e o
crescimento cumulativo de conhecimento.

Wise Recall

 Revisar os pontos mais importantes e centrais de cada assunto, focando no


essencial ao invés de detalhes secundários. Isso ajuda a consolidar as ideias
principais na memória.

 Relacionar e conectar conceitos, para entender como eles se encaixam em um


contexto mais amplo. Isso promove uma compreensão mais profunda.

 Identificar o que não foi bem compreendido e dar mais atenção a essas áreas
durante a revisão. Focar nos pontos fracos é uma abordagem sensata.
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 Fazer perguntas e testar-se sobre os tópicos estudados, para verificar o que


realmente foi internalizado. Praticar a recuperação ativa da memória.

 Revisar gradualmente, em intervalos crescentes. Concentrar as revisões


próximo às datas de provas ou eventos. Isso otimiza o tempo de estudo.

 Relacionar o conteúdo ao cotidiano e experiências prévias. Isso aumenta o


interesse e a capacidade de lembrar.

 Então, a técnica Wise Recall envolve revisar de forma estratégica, inteligente e


focada no essencial, para consolidar o conhecimento de maneira eficiente. Usa
insights sobre funcionamento da memória humana.

Algumas dicas para revisões produtivas:

o As revisões e recuperações devem ser rápidas e eficientes, sem demandar


tanto tempo quanto a sessão de estudo original.
o Use técnicas ativas como flashcards, Perguntas Evocadoras de Memória,
resolução rápida de problemas, ao invés de simplesmente reler as anotações
passivamente.
o Defina um tempo limite, como 10-15 minutos para revisar 1 hora de estudo.
Isso mantém a revisão focalizada e concisa.
o Foque nas ideias centrais, conceitos-chave, insights importantes e conexões
críticas, sem precisar reprocessar todos os detalhes.
o Alternar entre revisões micro (tópicos específicos) e macro (visão geral do
assunto) para consolidar tanto detalhes quanto estrutura conceitual.
o Ter um sistema de registro rápido para capturar reflexões e pontos a aprimorar
que surgem durante a revisão.
o Intercalar revisões com sessões de testes e recuperação espaçados para uma
retenção de longo prazo.

Técnica de Revisão Comprimida (TRC)

A Técnica da Revisão Comprimida é um método eficiente para revisar


conteúdos de aprendizagem. Ela consiste nos seguintes passos:
23

1. Escolha um tópico ou assunto específico para revisar.

2. Estabeleça um curto período de tempo para revisão, como 10-20 minutos.

3. Faça uma recapitulação geral rápida de toda a matéria, destacando os pontos-


chave.

4. Em seguida, foque na recapitulação expansiva dos tópicos mais relevantes e


desafiantes. Dedique maior tempo a essas partes.

5. Registre dúvidas e insights para aprofundamento posterior.

6. No final do tempo estipulado, pare a revisão mesmo que não tenha revisado
tudo.

7. Mantenha intervalos curtos entre as revisões.

Ao usar intervalos curtos e focar no essencial de forma ativa, essa técnica


maximiza o valor das revisões. Com a prática, você otimiza a capacidade de
destilar e reter o mais relevante do conteúdo estudado.

Portanto, mantenha as revisões enxutas, estratégicas e focadas no essencial.


Elas devem fortalecer, e não substituir, as sessões completas de aprendizado.
Com uma abordagem ágil, as revisões potencializam a retenção e o
crescimento cumulativo de conhecimento.

 Blurting envolve explicar o conteúdo em voz alta

A chave é ser estratégico e não transformar o ERQHASMA em um processo


demorado demais. Teste, calibre e integre a metodologia ao seu fluxo de
estudo. Com o tempo, os benefícios se tornarão mais evidentes.

FREE (Fixação por Repetição Espaçada Exponencial)

O FREE (Fixação por Repetição Espaçada Exponencial) é uma técnica de


aprendizagem baseada na revisão espaçada de conteúdos. Os principais
aspectos do FREE são:
24

 Revisão espaçada: em vez de revisar o conteúdo em intervalos fixos, os


intervalos entre as revisões aumentam exponencialmente (por exemplo, 1 dia,
2 dias, 4 dias, 8 dias, etc). Isso reflete o esquecimento natural da memória.

 Testagem ativa: durante as revisões, o aprendiz testa ativamente a si mesmo


para verificar o que ainda lembra e o que precisa rever. Isso fortalece a
memória.

 Feedback: após testar o conhecimento, o aprendiz recebe feedback imediato


sobre o que acertou e errou. Isso ajuda a corrigir erros e solidificar o
aprendizado.

 Focado no essencial: as revisões focam nos pontos principais e mais


importantes do conteúdo, otimizando o tempo de estudo.

 Facilmente customizável: o espaçamento dos intervalos e quantidade de


revisões pode ser personalizado de acordo com as necessidades individuais.

O FREE ajuda a transformar a memorização em um processo ativo, eficiente e


focado no longo prazo. Diversos estudos têm demonstrado a efetividade dessa
técnica para retenção duradoura de conteúdo.

Segue um passo a passo para aplicá-la:

1. Após estudar um conteúdo, faça a primeira revisão alguns minutos depois.

2. A segunda revisão deve ocorrer 1 dia depois da primeira; a terceira, após 2


dias da segunda; a quarta, 4 dias após a terceira.

3. Continue dobrando os intervalos entre as revisões: 8 dias, 16 dias, 32 dias...

4. Nas revisões, foque em recuperar ativamente o conhecimento, testando sua


memória.

5. A revisão é breve, cerca de 10 minutos, focada no essencial.

6. Use técnicas como flashcards e free recall para maior eficiência.

7. Personalize os intervalos conforme seu ritmo de esquecimento.


25

 Define um tempo limite, como 10-15 minutos para revisar 1 hora de estudo.
Isso mantém a revisão focalizada e concisa.

 Use técnicas ativas como flashcards, perguntas auto-avaliativas, resolução


rápida de problemas, ao invés de simplesmente reler as anotações
passivamente.

 Foque nas ideias centrais, conceitos-chave, insights importantes e conexões


críticas, sem precisar reprocessar todos os detalhes.

 Alternar entre revisões micro (tópicos específicos) e macro (visão geral do


assunto) para consolidar tanto detalhes quanto estrutura conceitual.

 Ter um sistema de registro rápido para capturar reflexões e pontos a aprimorar


que surgem durante a revisão.

 Intercalar revisões com sessões de testes e recuperação espaçados para uma


retenção de longo prazo.

Método Conexão de Memória

O Método Conexão de Memória é uma abordagem que utiliza associações


para fortalecer a retenção de informações. Aqui estão os passos básicos:

1. Identificação de Conexões: Ao estudar um tópico, identifique conceitos-chave


e suas interconexões. Isso pode incluir relações de causa e efeito,
comparações ou qualquer relação significativa entre os elementos.

2. Criação de Histórias ou Imagens Mentais: Desenvolva histórias ou imagens


mentais que conectem os conceitos identificados. Essas histórias ou imagens
servem como ancoras mnemônicas, facilitando a recordação quando
necessário.

3. Envolvimento Sensorial: Associe elementos sensoriais à sua história ou


imagem mental. Quanto mais envolventes os detalhes sensoriais
(visualizações, sons, cheiros), mais vívida e memorável será a conexão.
26

4. Revisão Regular: Faça revisões regulares das conexões estabelecidas. O


espaçamento e a repetição são fundamentais para fortalecer as associações
na memória a longo prazo.

5. Aplicação Prática: Procure oportunidades para aplicar ativamente as


informações em situações práticas. Isso reforça as conexões e demonstra a
utilidade do conhecimento adquirido.

6. Ensino para Outros: Explique os conceitos a outras pessoas. O ato de ensinar


não apenas consolida seu entendimento, mas também reforça as conexões na
memória.

Ao utilizar o Método Conexão de Memória, você aproveita a capacidade natural


do cérebro de recordar informações quando associadas a histórias ou imagens
significativas. Essa abordagem pode tornar o aprendizado mais envolvente e
eficaz.

Método Blurting

No contexto de estudos, o método Blurting pode ser aplicado como uma


técnica para melhorar a compreensão e retenção de informações. Aqui está
como você pode adaptar o Blurting para o ambiente de estudo:

 Utilize o Blurting durante a revisão de material de estudo ou ao enfrentar


desafios conceituais.

 Promove uma abordagem sem filtro para expressar seus entendimentos e


dúvidas.
 Ajuda a identificar lacunas no conhecimento e áreas que requerem mais
atenção.

 Ao revisar um tópico, fale em voz alta ou escreva sem restrições, explicando o


que você entendeu.
 Não se preocupe com a perfeição; o objetivo é expressar suas ideias de forma
livre.
 Identifique as áreas em que você teve dificuldades ao verbalizar ou escrever.
27

Ao aplicar o Blurting nos estudos, você cria um espaço para uma compreensão
mais profunda, identificando e enfrentando ativamente as áreas que podem
precisar de revisão adicional. Isso pode contribuir para um aprendizado mais
eficaz e duradouro.

Benefícios Potenciais:

 Expressão Livre: O Blurting permite uma expressão mais livre e sem


restrições de conceitos e entendimentos.
 Autoavaliação: Ao revisitar suas explicações, você pode avaliar sua
compreensão e identificar áreas que necessitam de mais atenção.
 Identificação de Dificuldades: Ao falar ou escrever, você pode perceber
áreas específicas que são mais desafiadoras, indicando possíveis pontos de
foco para estudo adicional.
 Ativação de Múltiplos Sentidos: Ao verbalizar ou escrever, você envolve
diferentes modalidades sensoriais, contribuindo para uma compreensão mais
profunda.

Scanning

"Scanning" é uma técnica de leitura que envolve a rápida busca de informações


em um texto, documento ou página. É especialmente útil quando você deseja
localizar um termo específico, uma frase ou um pedaço de informação em um
texto longo, sem ler o conteúdo completo. Aqui estão algumas dicas para
realizar o scanning de forma eficaz:

 Tenha um Objetivo em Mente: Saiba exatamente o que você está


procurando. Ter um objetivo de pesquisa ajuda a direcionar sua atenção.

 Mantenha o Foco: Concentre-se no ponto em que você deseja iniciar a busca


e, em seguida, vá diretamente para o ponto final do que você está procurando.
Não se distraia lendo o texto entre esses pontos.

 Olhe para Palavras-Chave: Procure palavras-chave relacionadas ao que você


está procurando. Essas palavras-chave são geralmente substantivos, nomes
próprios ou termos específicos.
28

 Use Títulos e Subtítulos: Se o texto estiver estruturado com títulos e


subtítulos, eles podem ser úteis para direcionar sua busca.

 Observe Destaques: Algumas vezes, o texto é formatado com destaque,


negrito ou itálico para chamar a atenção para informações importantes. Preste
atenção a esses elementos.

 Ignore Detalhes Secundários: Não se distraia com detalhes irrelevantes ou


explicações longas. Foque nas informações específicas que você procura.

 Use o Movimento dos Olhos: Movimente seus olhos rapidamente na página,


percorrendo linhas em vez de lê-las detalhadamente. É uma busca visual
rápida.

 Pratique: A prática melhora a habilidade de scanning. Quanto mais você o


utiliza, mais eficaz você se torna em encontrar informações rapidamente.

O scanning é particularmente útil quando você precisa localizar informações


em documentos extensos, como livros, artigos acadêmicos ou relatórios. É uma
técnica valiosa para economizar tempo e encontrar o que você precisa de
maneira eficaz.

Tipos de Scanning

Tipo de
Descrição Quando Usar
Scanning

Encontrar
Leitura rápida em linha reta,
Scanning informações
pulando de uma palavra-chave
Linear específicas em um
para outra.
texto.

Movimento horizontal de leitura,


Scanning Identificar tópicos em
examinando apenas a primeira
Horizontal um texto.
palavra ou frase de cada linha.

Scanning Movimento vertical de leitura, Localizar


29

examinando apenas uma palavra informações em


Vertical
ou frase de cada coluna. colunas ou tabelas.

Movimento diagonal de leitura na Quando as pistas


Scanning
página, procurando informações- sobre a localização
Diagonal
chave. são vagas.

Quando a
Leitura em um padrão de
Scanning em localização das
ziguezague na página, cobrindo
Ziguezague informações é
toda a superfície do texto.
incerta.

Folhear rapidamente várias


Scanning de
páginas para encontrar Localizar conteúdo
Páginas
informações em um documento em várias páginas.
Múltiplas
extenso.

Leitura vertical de cada coluna, Para extrair


Scanning em
comum em textos de várias informações de
Colunas
colunas, como jornais e revistas. colunas de texto.

Examinar células de tabelas,


Ao procurar
Scanning em movendo-se horizontal e
informações em
Tabelas verticalmente para encontrar
tabelas.
dados específicos.

Focar apenas em palavras-chave Para encontrar


Scanning de
destacadas ou enfatizadas no termos específicos
Palavras-Chave
texto. rapidamente.

Hidden

Ocultação das partes já lidas do texto para manter o foco apenas no trecho
visível a ser lido. Auxilia na concentração e ritmo da leitura.
30

Gap Learning

Técnica de aprendizagem onde são deixados espaços em branco no material


para o aluno preencher com o conteúdo aprendido. Reforça a retenção e
checagem do conhecimento.

Registros de Fixação

Registros de fixação, nos estudos, referem-se ao conceito da psicologia


cognitiva que descreve o ponto em que seus olhos param temporariamente
para se concentrar em uma parte específica de um texto ou material visual
enquanto você lê ou estuda. Essas fixações são geralmente muito curtas,
durando apenas uma fração de segundo, mas são fundamentais para o
processo de leitura e compreensão.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre registros de fixação nos estudos:

 Processo Inconsciente: Fixações ocorrem de forma inconsciente à medida que


seus olhos se movem ao longo do texto. Seu cérebro decide onde parar com
base em seu interesse, necessidade de compreensão ou reconhecimento de
palavras-chave.

 Saccades e Fixações: O movimento dos olhos ao ler é composto por fixações e


movimentos rápidos chamados saccades. Durante as saccades, seus olhos
saltam para a próxima posição de fixação.

 Compreensão da Leitura: Registros de fixação desempenham um papel crucial


na compreensão da leitura, pois é nesses pontos de fixação que você processa
as informações do texto. Isso inclui a identificação de palavras, a construção de
significado e a conexão de ideias.

 Variação Individual: Os registros de fixação variam de pessoa para pessoa e


também podem ser influenciados pelo nível de proficiência na leitura e pelo
conteúdo do material. Alguém com mais experiência em leitura rápida pode ter
registros de fixação diferentes de um leitor menos experiente.
31

 Estudos de Rastreamento Ocular: Os pesquisadores utilizam estudos de


rastreamento ocular para analisar como as pessoas leem e processam
informações visuais. Isso ajuda a compreender melhor os padrões de leitura e
como melhorar a eficiência da leitura.

 Treinamento em Leitura: Algumas técnicas de treinamento em leitura visam


melhorar a eficiência dos registros de fixação, como reduzir a subvocalização
(murmúrio mental ao ler) e expandir o campo de visão para abranger mais
palavras em cada fixação.

 Em resumo, os registros de fixação nos estudos representam os pontos em


que seus olhos param temporariamente enquanto você lê ou estuda, sendo
essenciais para a compreensão da leitura e um campo de estudo importante na
psicologia cognitiva.

ERQHASMA (Elaborar, Relacionar, Questionar, Hipotetizar,


Aprofundar e Analisar, Sintetizar, Metaforizar, Associar)

1. Elaborar (E): pense sobre o conteúdo e procure entendê-lo de uma maneira


simples.

 Aqui pode-se mapear os "threshold concepts" ou conceitos limiares, que são


ideias centrais dentro de um determinado campo de conhecimento.

 Explore como a assimilação ocorre durante o processo de elaboração,


incorporando novas informações às estruturas mentais existentes. Estabeleça
o contexto do tópico em questão. Forneça uma introdução que destaque a
relevância e o cenário, preparando o terreno para a compreensão mais
aprofundada. Contextualizar o assunto ajuda a criar uma base sólida para a
exploração posterior.

 Durante a elaboração, utilize o Entroncamento para agrupar informações em


torno de um conceito central. Isso facilitará o entendimento inicial e a
assimilação de novos conhecimentos.
32

 Foco no “Deep Processing”: O processamento profundo, a análise crítica de


ideias e fundamentos e o relacionamento de ideias novas com conhecimentos
prévios promove melhor compreensão e retenção do que apenas
memorização.

 Aqui, podemos usar estratégias de Carving

2. Relacionar (R): relacione este conteúdo com seu conhecimento prévio sobre o
tema e crie conexões. Aqui, podemos usar o Encoding Semântico e o Encoding
Associativo

 Relacione a assimilação à acomodação, explorando como esses processos


interagem durante a fase de relacionar. Considere como os conceitos se
conectam entre si. Conectar conceitos relacionados e a estabelecer relações
entre diferentes galhos de informações.

 Explore como a ancoragem pode facilitar a relação entre conceitos na etapa de


relacionar. Identifique pontos de ancoragem que ajudem na compreensão
interconectada.

 Faça uma pausa durante a fase de relacionar para refletir sobre como os
diferentes conceitos se conectam. Pergunte a si mesmo como essa relação
contribui para um entendimento mais amplo.

3. Questionar (Q): Elabore perguntas sobre o conteúdo usando a elaboração


interrogativa, que consiste na formulação proposital de perguntas sobre um
determinado tópico ou conteúdo com o objetivo de estimular a análise, reflexão
e aprendizagem crítica.

 Em vez de simplesmente receber informações passivamente, o aprendiz


elabora questões estrategicamente construídas que o forçam a pensar de
maneira mais ativa sobre o assunto, preenchendo lacunas no conhecimento e
aprofundando o entendimento.

 Durante a formulação de perguntas, avalie a profundidade das questões.


Pergunte a si mesmo se as perguntas são suficientemente desafiadoras para
estimular um pensamento crítico.
33

4. Hipotetizar (H): pense em possíveis respostas. Use a metacognição para


avaliar sua compreensão durante a fase de hipotetizar, aprofundar e analisar.
Identifique lacunas no seu conhecimento e ajuste suas estratégias de
aprendizado.

5. Aprofundar e Analisar (A): Aprofunde o tema e analise

6. Sintetizar (S): Depois de analisar e aprofundar o conteúdo, tentar sintetizar e


resumir os principais pontos e conceitos de forma concisa. Isso ajuda a
consolidar o aprendizado. Aqui, pode-se usar a Técnica Feynman. Ao
sintetizar, reflita sobre como os principais pontos se encaixam no contexto
geral. Pergunte a si mesmo se sua síntese captura efetivamente os aspectos
essenciais do conteúdo.

7. Metaforizar (M): Crie metáforas para facilitar a compreensão. Ao criar


metáforas, considere como elas ajudam na compreensão e avalie se são
eficazes para transmitir os conceitos.

8. Associar (A): Buscar ou criar exemplos práticos que ilustrem os conceitos


abordados. Associar a teoria a casos concretos favorece a compreensão e
fixação. Aqui podemos usar as técnicas Blurting e Free Recall. Reflita sobre
como os exemplos práticos associados contribuem para uma compreensão
mais profunda. Pergunte a si mesmo se os exemplos são relevantes e
esclarecedores.

Aqui estão algumas dicas de como aplicar a metodologia ERQHASMA na


prática:

 Defina o objetivo do estudo e o tema/conteúdo a ser aprendido. Isso ajuda a


direcionar cada etapa.

 Estabeleça um tempo limite para cada passo, para não se aprofundar demais
em uma etapa só. Comece com intervalos curtos, 5-10 minutos por exemplo.

 Nas etapas iniciais, foque em entender o conteúdo de forma ampla, ainda sem
aprofundar nos detalhes.
34

 Faça anotações, mapas mentais ou resumos conforme avança nas etapas,


para registrar as ideias e conexões (Blurting)

 Para questionar, elabore tanto perguntas de compreensão básica quanto


perguntas mais analíticas.

 Na síntese, busque expressar o essencial de forma concisa, nos seus próprios


termos.

 Para associar, pense em exemplos, aplicações ou situações do seu contexto


quando possível.

 Após concluir, reveja suas anotações/mapas e tente explicar o conteúdo em


voz alta, para verificar a consolidação.

 Seja flexível; nem todas as etapas precisam ser muito longas em todos os
estudos. Adapte conforme a necessidade.

 Com a prática, encontrar um ritmo eficiente de aplicação das etapas

----------------------------------------------------------------------------------------------------

Versão simplificada- EQRHAM (Elaborar, Relacionar,


Questionar, Hipotetizar, Aprofundar e Analisar, Metaforizar)

 Elaborar: pense sobre o conteúdo e procure entendê-lo de uma maneira


simples
 Relacionar: relacione este conteúdo com seu conhecimento prévio sobre
o tema e crie conexões
 Questionar: Elabore perguntas sobre o conteúdo
 Hipotetizar: pense em possíveis respostas
 Aprofundar e Analisar: Aprofunde o tema e analise
 Metaforizar: Crie metáforas para facilitar a compreensão

Relação entre Processos de Memória e Metodologia ERQHASMA

Os processos fundamentais da memória (Codificar, Consolidar e Recuperar)


estão intrinsecamente ligados às etapas da metodologia ERQHASMA
35

(Elaborar, Relacionar, Questionar, Hipotetizar, Aprofundar e Analisar,


Sintetizar, Metaforizar, Associar). Vamos explorar essa relação
detalhadamente:

1. Codificar e Elaborar (ERQHASMA - Elaborar):


o Codificar: Transformar informações em formato armazenável.
o Elaborar: Processar informações e buscar entendê-las de
maneira simples.
2. Consolidar e Relacionar (ERQHASMA - Relacionar):
o Consolidar: Estabilizar e fortalecer memórias ao longo do tempo.
o Relacionar: Conectar novas informações ao conhecimento prévio,
fortalecendo a consolidação.
o A saliência, na neurociência, refere-se à relevância percebida de
um estímulo para um indivíduo. Quanto mais saliente um
estímulo, mais destaque ele recebe no processamento cerebral,
aumentando a probabilidade de ser notado e lembrado. No
contexto do aprendizado, tornar a informação saliente para o
cérebro é fundamental para a consolidação da memória.
3. Recuperar e Questionar (ERQHASMA - Questionar):
o Recuperar: Tragam informações armazenadas na memória.
o Questionar: Formular perguntas para estimular a memória e
promover análise crítica.
4. Codificar e Hipotetizar (ERQHASMA - Hipotetizar):
o Codificar: Criar hipóteses codifica novas informações
significativamente.
o Hipotetizar: Pensar em possíveis respostas.
5. Consolidar e Aprofundar e Analisar (ERQHASMA - Aprofundar e
Analisar):
o Consolidar: Informações se tornam mais estáveis.
o Aprofundar e Analisar: Buscar compreensão profunda,
contribuindo para a estabilidade do conhecimento.
6. Recuperar e Sintetizar (ERQHASMA - Sintetizar):
o Recuperar: Relacionado à etapa de Sintetizar.
o Sintetizar: Recuperar e reorganizar informações de maneira
concisa.
36

7. Codificar e Metaforizar (ERQHASMA - Metaforizar):

 Codificar: Presente na etapa de Metaforizar.


 Metaforizar: Criar metáforas, codificando conceitos de forma
simbólica.

8. Recuperar e Associar (ERQHASMA - Associar):

 Recuperar: Relaciona-se com a etapa de associar.


 Associar: Buscar ou criar exemplos práticos, conectando
conceitos a situações específicas.

Princípios de Aprendizagem no ERQHASMA

 Gradual - A progressão por etapas do ERQHASMA respeita a curva


natural de aprendizado.
 Cumulativa - Cada ciclo de ERQHASMA expande a base de
conhecimento anterior.
 Dinâmica - Envolve processamento ativo e contínuo refinamento.
 Global - Integra diferentes competências cognitivas de modo holístico.
 Pessoal - Pode ser adaptado ao perfil e necessidades de cada
estudante.
 Contínua - O ciclo se reinicia, permitindo aprendizado ininterrupto ao
longo da vida.

1. Gradual:

A aprendizagem ocorre progressivamente, com a assimilação gradual de novos


conhecimentos e habilidades ao longo do tempo, construindo uma
compreensão mais profunda.

2. Cumulativa:

O conhecimento adquirido é acumulado ao longo do tempo, formando uma


base sólida que serve como fundamento para a aquisição de conhecimentos
mais avançados.
37

3. Dinâmica:

A aprendizagem é um processo dinâmico, sujeito a mudanças e adaptações à


medida que novas informações são incorporadas e entendimentos anteriores
são refinados.

4. Global:

A aprendizagem não ocorre isoladamente; é influenciada por diversos fatores,


contextos e experiências, formando uma compreensão global do
conhecimento.

5. Pessoal:

A experiência de aprendizagem é única para cada indivíduo, sendo


influenciada por diferenças de estilo de aprendizagem, interesses e background
pessoal.

6. Contínua:

A aprendizagem é um processo contínuo que persiste ao longo da vida,


independentemente da idade. Novos conhecimentos são constantemente
incorporados, e a adaptação é uma parte essencial do processo.

Ao reconhecer essas características, educadores e aprendizes podem


desenvolver estratégias que aproveitem ao máximo a natureza gradual e
contínua da aprendizagem, respeitando as diferenças individuais e
promovendo uma compreensão holística e dinâmica do conhecimento.

Estudo por camadas

O método de "estudo por camadas" refere-se a uma abordagem estruturada


para assimilar e compreender informações em diferentes níveis de
profundidade. Aqui estão algumas etapas que podem ser seguidas ao utilizar
esse método:
38

1. Visão Geral (Camada 1): Comece obtendo uma visão geral do tema ou do
material de estudo. Leia títulos, subtítulos e resumos para ter uma
compreensão básica do conteúdo.

2. Detalhes Principais (Camada 2): Aprofunde-se nos detalhes principais. Leia


parágrafos-chave, exemplos e destaque informações cruciais. Isso ajuda a
construir uma compreensão mais substancial do assunto.

3. Análise Crítica (Camada 3): Nesta camada, promova uma análise mais crítica.
Questionar o material, fazer conexões com conhecimentos prévios e considerar
diferentes perspectivas ajuda a desenvolver uma compreensão mais profunda.

4. Estudo Aprofundado (Camada 4): Se necessário, mergulhe ainda mais nas


informações. Leia materiais adicionais, pesquise estudos relacionados e
explore conceitos mais complexos para obter uma compreensão abrangente.

Ao adotar o "estudo por camadas", você constrói gradualmente seu


conhecimento, começando com uma base ampla e progredindo para níveis
mais profundos à medida que se familiariza com o conteúdo. Essa abordagem
é eficaz para absorver informações de maneira organizada e completa.

Estudo por camadas e o ERQHASMA

O "Estudo por Camadas" pode ser relacionado ao ERQHASMA da seguinte


forma:

 E (Elaborar): A camada de "Elaborar" no ERQHASMA pode ser


comparada à análise crítica no "Estudo por Camadas". Ambas envolvem
uma abordagem mais profunda, questionando o material e
desenvolvendo uma compreensão crítica.
 R (Relacionar): Relacionar informações, uma etapa do ERQHASMA,
pode ser comparado à análise de detalhes principais na camada 2 do
"Estudo por Camadas". Ambos buscam estabelecer conexões entre
conceitos para fortalecer a compreensão.
 Q (Questionar): Questionar, outra etapa do ERQHASMA, pode ser
relacionado à análise crítica na camada 3 do "Estudo por Camadas".
Ambos incentivam uma abordagem questionadora para promover uma
compreensão mais profunda.
39

 H (Hipotetizar): A hipotetização, uma fase do ERQHASMA, pode ser


equiparada ao estudo aprofundado na camada 4 do "Estudo por
Camadas". Ambos envolvem a exploração mais profunda de conceitos e
materiais.
 A (Aprofundar/Analisar): Aprofundar e analisar, etapas do
ERQHASMA, alinham-se com a análise crítica e o estudo aprofundado
na abordagem por camadas. Ambos visam uma compreensão mais
profunda e significativa.
 S (Sintetizar): Sintetizar, uma fase do ERQHASMA, compartilha
semelhanças com a ideia de construir camadas de entendimento no
"Estudo por Camadas". Ambos buscam criar uma visão geral coesa a
partir das informações absorvidas.
 M (Metaforizar): Embora a metaforização seja específica do
ERQHASMA, pode ser considerada como uma ferramenta mental para
criar analogias, o que também pode ocorrer ao longo das camadas do
"Estudo por Camadas".

Aprendizagem de Alta Performance

 Autodisciplina extrema: consistência férrea no processo de aprendizado


independente de motivação momentânea.
 Foco em aprimoramento contínuo: busca incessante por refinar e elevar
seu desempenho. Análise meticulosa para identificar pontos fracos.
 Alta exigência quanto à qualidade: não se contentar com apenas
compreender, mas dominar os assuntos em profundidade.
 Orientação por objetivos ousados: estabelecer metas que pareçam
impossíveis como combustível para seu desenvolvimento.
 Capacidade de automonitoramento: habilidade de avaliar e calibrar suas
estratégias sem depender de orientação externa.
 Mentalidade de crescimento: acreditar que habilidades podem ser
expandidas com treinamento adequado.

Portanto, uma aprendizagem de alta performance combina sólidos princípios


pedagógicos com uma forte mentalidade de autossuperação e busca pela
excelência máxima. As duas abordagens se complementam para o
aprendizado excepcional.
40

ERQHASMA, DCL (Deep Conceptual Learning) e DRL (Deep Relational Learning)

O ERQHASMA se alinha fortemente aos princípios do DCL (Deep Conceptual


Learning), ou Aprendizagem Conceitual Profunda:

Aspectos do ERQHASMA que refletem o DCL:

 Ênfase em pensamento crítico, questionamento e fundamentação na


etapa "Questionar".
 Estímulo à reflexão sobre validade e relevância dos conceitos durante
"Aprofundar e Analisar".
 Foco na extração dos conceitos/princípios centrais e exemplos
demonstrativos ao "Sintetizar" e "Associar".
 Exploração de analogias e metáforas para melhor internalização dos
conceitos-chave na fase "Metaforizar".
 Promoção de aprendizado autogerenciado e autoinstrucional durante
todo o processo.

Ou seja, o ERQHASMA não foca em memorização pura, mas sim na


incorporação profunda e estrutural dos conceitos e relações fundamentais nos
diversos temas estudados, alinhando-se assim à perspectiva contemporânea
do DCL.

Isso pode ser um ponto importante a se destacar, diferenciando o ERQHASMA


de abordagens tradicionais baseadas em acúmulo e reprodução da informação.
O foco conceitual-analítico é uma grande vantagem.

Além do DCL, uma outra ferramenta útil é o DRL (Deep Relational Learning),
que consiste em traçar relações entre os conceitos

ERQHASMA e DRL

1. Mapeamento Conceitual → Presente nas etapas de Elaborar e


Relacionar do ERQHASMA, ao construir conexões iniciais de ideias.
2. Integração com Conhecimentos Prévios → O foco da fase Relacionar do
ERQHASMA, conectando com estruturas mentais existentes.
41

3. Ênfase em Princípios Fundamentais → Objetivo principal das etapas


Analisar, Sintetizar e Metaforizar do ERQHASMA, buscando a essência
conceitual.
4. Aplicação em Contextos Reais → A etapa Associar do ERQHASMA
promove isso, vinculando os conceitos a casos concretos.
5. Reflexão Metacognitiva → A Questionar no ERQHASMA temos a
revisão crítica do aprendizado.

ETEREO e ERQHASMA

1. Estudo (Construção do Material): Durante essa fase, os alunos se


envolvem na construção ativa de material de estudo. Isso pode envolver
a leitura de materiais didáticos, anotações, criação de resumos, mapas
conceituais ou outras formas de consolidar informações. A ênfase está
na compreensão e na construção de uma base sólida de conhecimento.
2. Testes (Realização de Questões): Nesta fase, os alunos aplicam
ativamente o conhecimento adquirido por meio da realização de testes,
questionários ou exercícios práticos. A realização de questões pode
ajudar na avaliação do entendimento, identificação de lacunas no
conhecimento e fortalecimento da capacidade de aplicar conceitos de
forma prática.
3. Revisão (Revisitar o Material Construído): Após os testes, a revisão
entra em cena. Os alunos revisitam o material construído durante a fase
de estudo e analisam as respostas dos testes. Essa fase é crucial para a
consolidação do aprendizado, correção de erros e fortalecimento de
conceitos que podem não ter sido totalmente compreendidos durante a
primeira fase.

Essa abordagem cíclica, onde o processo de estudo é seguido por testes e


revisão, é consistente com estratégias eficazes de aprendizado, especialmente
aquelas baseadas em princípios de aprendizagem ativa e recuperação
espaçada.

A incorporação de testes regulares e revisão sistemática no processo de


aprendizado ajuda a fortalecer a retenção do conhecimento a longo prazo.
42

Além disso, esse ciclo incentiva a reflexão contínua sobre o material,


promovendo uma compreensão mais profunda e duradoura.

1. Evocação (ETEREO): Ativar conhecimentos prévios relevantes antes de


iniciar o processo de aprendizado é um excelente ponto de partida. Isso
prepara o terreno para uma assimilação mais eficaz do novo conteúdo.
2. Elaborar (ERQHASMA): Durante esta fase, ocorre o processamento
inicial do conteúdo. Os alunos estão ativamente construindo o material
de estudo, o que promove uma compreensão mais profunda.
3. Relacionar, Questionar, Analisar (ERQHASMA): Essas etapas do
ERQHASMA desempenham um papel crucial, equivalente a "Aprender"
do ARL, fornecendo uma base sólida para o novo conhecimento.
4. Sintetizar, Metaforizar, Associar (ERQHASMA): Essas etapas
contribuem para "Reter" do ARL, integrando e associando o
conhecimento a conceitos existentes para uma retenção a longo prazo.
5. Testar (ETEREO): A fase de teste do ETEREO ocorre após o
processamento e a retenção iniciais, permitindo a aplicação prática do
conhecimento adquirido. Isso corresponde à fase de "Lembrar" do ARL.
6. Revisar (ETEREO): A revisão no ETEREO alinha-se à consolidação do
aprendizado, enquanto a expansão subsequente amplia ainda mais o
conhecimento.
7. Expandir (ETEREO): Ampliar o conhecimento de forma contínua
garante uma compreensão mais abrangente e profunda ao longo do
tempo.

Ao incorporar esses métodos, os alunos se beneficiam de uma abordagem


holística que abrange a preparação inicial, o processamento ativo, a aplicação
prática e a consolidação contínua do conhecimento.

Microaprendizagem no ERQHASMA

A microaprendizagem, que envolve a entrega de pequenos blocos de conteúdo


educacional, pode ser integrada ao ERQHASMA de várias maneiras,
principalmente considerando a adaptabilidade do framework para diferentes
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estratégias de aprendizagem. Vamos explorar como a microaprendizagem


pode ser relacionada às etapas do ERQHASMA:

1. Elaborar (ERQHASMA): Na fase de elaborar, a


microaprendizagem pode se concentrar em fornecer informações
concisas e específicas, facilitando a assimilação de pequenos
blocos de conhecimento.
2. Relacionar (ERQHASMA): A microaprendizagem pode ser
adaptada para relacionar conceitos específicos, criando conexões
entre pequenos blocos de informações durante a fase de
relacionar.
3. Questionar (ERQHASMA): Os questionamentos críticos podem
ser incorporados à microaprendizagem, estimulando reflexões
breves e direcionadas sobre o conteúdo aprendido.
4. Hipotetizar, Aprofundar e Analisar (ERQHASMA): Os blocos de
microaprendizagem podem ser projetados para desafiar os alunos
a hipotetizar, aprofundar e analisar de maneira eficiente,
promovendo o pensamento crítico em curtos períodos.
5. Sintetizar (ERQHASMA): A síntese de informações pode ser
alcançada por meio da microaprendizagem, onde os alunos
consolidam brevemente os pontos principais após a exposição a
pequenos blocos de conteúdo.
6. Metaforizar (ERQHASMA): A microaprendizagem pode
incorporar metáforas de maneira eficaz, fornecendo analogias
concisas que ajudam os alunos a compreenderem melhor
conceitos específicos.
7. Associar (ERQHASMA): A microaprendizagem pode incentivar a
aplicação prática imediata dos conceitos aprendidos, facilitando a
associação a situações do mundo real durante a fase de associar.

A combinação da microaprendizagem com o ERQHASMA pode criar uma


abordagem eficaz, permitindo uma absorção contínua de conhecimento em
pequenos incrementos. Essa integração proporciona flexibilidade e
adaptabilidade ao processo de aprendizado, atendendo às necessidades
individuais e promovendo uma compreensão mais sólida ao longo do tempo.
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RPD (Recuperação Prática Distribuída)

1. Recuperação Prática: Após aprender um conceito, pratique sua recuperação


ativa. Isso significa testar a si mesmo, lembrar informações-chave sem olhar
para os materiais de estudo. Use flashcards, faça perguntas a si mesmo ou
resolva problemas relacionados ao que aprendeu.

2. Distribuída no Tempo: Distribua suas sessões de recuperação ao longo do


tempo. Em vez de revisar intensivamente em uma única sessão, realize
revisões espaçadas em intervalos crescentes. Isso fortalece a memória a longo
prazo e combate a curva de esquecimento.

3. Atenção às Dificuldades: Concentre-se nas áreas em que você tem mais


dificuldade. A recuperação prática desses pontos desafiadores ajuda a superar
obstáculos no aprendizado.

4. Adaptação Contínua: À medida que avança nos estudos, ajuste suas sessões
de recuperação com base no que você aprendeu e nas áreas que exigem mais
atenção. Adapte seu plano de estudo conforme necessário.

5. Variedade de Atividades: Use diferentes métodos para praticar a


recuperação. Além de flashcards, experimente ensinar o conteúdo a alguém,
explicar para si mesmo em voz alta ou aplicar o conhecimento em situações
práticas.

6. Registro de Desempenho: Mantenha um registro do seu desempenho durante


as sessões de recuperação. Isso permite que você acompanhe seu progresso
e identifique áreas que precisam de mais foco.

A técnica RPD combina elementos de recuperação ativa e espaçamento,


maximizando a retenção do conhecimento ao longo do tempo.

Método PEC (pergunta, Evidência, Conclusão)

1. Pergunta:

 Formula uma questão relacionada ao conteúdo de estudo.


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 Define claramente o que se busca compreender.

2. Evidência:

 Busca por informações e dados relevantes para responder à pergunta.


 Coleta evidências sólidas para embasar a conclusão.

3. Conclusão:

 Sintetiza as evidências em uma resposta à pergunta inicial.


 Chega a uma conclusão fundamentada.

4. Vantagens:

 Promove pensamento crítico e análise.


 Estrutura lógica facilita a compreensão.
 Enfatiza a importância de evidências sólidas.

5. Aplicação:

 Utilize em estudos, análises de texto e resolução de problemas.


 Adapte para diversas áreas do conhecimento.

6. Benefícios Adicionais:

 Desenvolve habilidades de argumentação.


 Estimula a reflexão sobre a qualidade das evidências

Método PSA (Problem, Steps, Answer)

1. Problema:

 Identifica claramente o problema a ser resolvido.


 Compreende a natureza e os requisitos do desafio.

2. Passos (Steps):

 Define uma série ordenada de passos para abordar o problema.


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 Organiza uma estratégia lógica para a solução.

3. Resposta (Answer):

 Após seguir os passos, apresenta a solução para o problema.


 Garante que a resposta esteja alinhada com o problema inicial.

4. Vantagens:

 Estruturação clara simplifica a abordagem a problemas.


 Facilita a compreensão do processo de resolução.

5. Aplicação:

 Utilize em resolução de problemas matemáticos, científicos ou práticos.


 Adapte para contextos variados que envolvam solução de desafios.

6. Benefícios Adicionais:

 Desenvolve habilidades de resolução de problemas.


 Promove a organização cognitiva na abordagem a desafios.

Incorpore o Método PSA em suas práticas para aprimorar suas habilidades


analíticas e de resolução de problemas.

Ultralearn

O Ultralearning, de Scott Young, refere-se a uma abordagem intensiva e


autodirigida de aprendizado. Scott Young é conhecido por realizar projetos
desafiadores de aprendizado, como completar o currículo de quatro anos do
MIT em Ciência da Computação em apenas um ano.

Princípios-chave do Ultralearning incluem:

1. Foco na Autodisciplina: Os ultralerners têm uma autodisciplina intensa para


perseguir metas de aprendizado significativas, muitas vezes sem a estrutura
tradicional de sala de aula.
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2. Aprendizado Eficiente: A ideia é otimizar o tempo e os métodos de


aprendizado para alcançar resultados mais rápidos e profundos.

3. Experimentação Constante: Os ultralerners estão dispostos a experimentar


diferentes técnicas de aprendizado, ajustando constantemente seu método
para melhorar a eficácia.

4. Foco em Resultados: A abordagem Ultralearning concentra-se em alcançar


resultados tangíveis e práticos, em vez de simplesmente acumular
conhecimento teórico.

Método ARL (Aprender, Reter e Lembrar)

O método ARL (Aprender, Reter, Lembrar) é uma técnica de estudo e


memorização que envolve 3 etapas principais:

Aprender:

 Fazer uma leitura ativa do material, buscando entender e questionar o


conteúdo.

 Elaborar resumos com os pontos-chave e definições importantes.

 Associar o novo conteúdo a conhecimentos prévios, para dar significado.

Reter:

 Revisar o material logo após o aprendizado, para começar a fixar na memória.

 Testar-se sobre o que aprendeu, respondendo perguntas e resolvendo


exercícios.

 Praticar o recall ativo, tentando lembrar sem olhar as anotações.

Lembrar:

 Revisar o conteúdo periodicamente, em intervalos crescentes.

 Utilizar mnemônicos e técnicas de associação para facilitar a evocação.


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 Aplicar o conhecimento na prática para consolidar a aprendizagem.

Este método equilibra estratégias eficientes para aprender, reter na memória e


lembrar da informação no longo prazo. A revisão espaçada e ativa é crucial
para uma memorização duradoura.

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Sequência ACRE de estudos

A sequência ACRE é uma técnica de estudo que envolve 4 passos:

A - Antecipação:

 Ter uma visão geral do material de estudo e dos objetivos.

 Ativar conhecimentos prévios sobre o assunto.

 Gerar expectativas e perguntas sobre o que será estudado.

C - Construção:

 Fazer uma leitura atenta e focada do material.

 Destacar e anotar pontos importantes.

 Esclarecer dúvidas, relacionando com o que já sabe.

R - Reflexão:

 Revisar o que foi lido e destacado.

 Responder às perguntas geradas na antecipação.

 Resumir as ideias principais com suas palavras.

E - Extensão:

 Buscar outros exemplos e aplicações sobre o conteúdo.

 Relacionar e associar o aprendizado com a realidade.

 Transferir o conhecimento para situações concretas.

Em resumo, esta sequência permite estudar de forma ativa e integrada,


otimizando a compreensão, reflexão e aplicação do que é aprendido.
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Microaprendizagem

A microaprendizado é uma técnica de aprendizagem que envolve:

 Estudar em pequenos períodos de tempo: sessões de estudos de 5 a 15


minutos.

 Focar em aprender bem um conceito ou habilidade específica por vez.

 Praticar a recuperação e recall ativo logo após estudar um tópico.

 Intercalar estudos com pausas curtas para descanso mental.

 Repetir essas sessões focadas muitas vezes ao longo do tempo.

As vantagens do microaprendizado incluem:

 Aumento da concentração e foco. Períodos curtos melhoram o engajamento.

 Melhor retenção e recall. Praticar a recuperação reforça as memórias.

 Variedade no estudo. Alternar tópicos e matérias ajuda o interesse.

 Progresso incremental. Avançar passo a passo gera sensação de sucesso.

 Flexibilidade. Pode ser feito em pequenos intervalos durante o dia.

Priming

1. Antes da Aula:

 Obtenha acesso ao conteúdo ou aos tópicos que serão abordados na próxima


aula.

2. Identifique Objetivos de Aprendizagem:

 Antes de começar a revisão, identifique os objetivos de aprendizagem da aula.


O que você espera entender ou alcançar durante a aula?
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3. Mapa Mental Inicial:

 Crie um mapa mental inicial dos conceitos-chave relacionados ao tópico. Isso


pode ser feito em papel, software de mapeamento mental ou até mesmo em
um documento.

4. Perguntas Antecipadas:

 Formule perguntas que você espera que sejam respondidas durante a aula.
Isso prepara sua mente para buscar informações específicas.

5. Revisão Rápida:

 Faça uma revisão rápida do material anterior relacionado ao tópico. Isso ajuda
a conectar novas informações ao que você já conhece.

6. Ambiente Favorável:

 Escolha um ambiente tranquilo para a revisão, minimizando distrações.

7. Revisão Ativa:

 Não apenas leia passivamente. Responda às perguntas que você formulou,


explique os conceitos em voz alta ou relate para si mesmo o que já sabe sobre
o assunto.

8. Registro de Dúvidas:

 Se encontrar áreas que não entende completamente, anote as dúvidas. Isso


orientará sua participação ativa durante a aula.

9. Flexibilidade:

 Esteja preparado para ajustar seu mapa mental à medida que novas
informações são apresentadas durante a aula.

10. Feedback Pessoal:


 Ao final da revisão, faça uma breve autoavaliação. Quais são os pontos fortes e
onde você ainda se sente incerto?
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Inteligência Mínima Requerida (IMR)

 Defina objetivos claros de aprendizagem antes de assistir a uma videoaula,


como compreender a aplicação de fórmulas específicas em determinadas
situações ou elucidar o papel de certos conceitos.

 Ao assistir, não apenas siga a aula passivamente, mas busque ativamente


alcançar seus objetivos. Evite assistir do início ao fim sem propósito definido.

 Utilize a escrita e anotações com propósito, indo além da simples transcrição


do que é dito. Escreva com a finalidade de atingir seus objetivos de
aprendizagem, criando uma estrutura para sua revisão posterior.

 Considere a "Inteligência Mínima Requerida" (IMR), definindo objetivos ao


assistir aulas para não apenas aprender, mas também antecipar o que pode
ser cobrado em uma prova, garantindo uma preparação mais eficaz.

 Se estiver inicialmente perdido sobre o que aprender, assista à aula com o


objetivo de definir um objetivo de aprendizagem, utilizando ferramentas como o
SQJ (Socratic Questioning Journal).

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Captura, Análise, Evocação e Síntese

1. Captura:

 Projeção mental do conteúdo.


 Representação visual no papel ou dispositivo.
 Método eficaz de aprendizado pessoal.

2. Análise:

 Trabalho com arquiteturas cognitivas.


 Exploração e compreensão aprofundada.
 Estratégia para aprimorar o entendimento.

3. Evocação:
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 Uso de mapas mentais.


 Recordação ativa do conhecimento.
 Reforça a retenção e compreensão.

4. Síntese:

 Revisão e priorização do conhecimento.


 Envolvimento ativo com o material.
 Estratégia para otimizar o aprendizado.
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Prática de recuperar informações durante videoaulas

A prática de recuperar informações estudando por meio de videoaulas pode ser


eficaz se realizada de maneira estruturada. Aqui estão algumas dicas para
otimizar essa abordagem:

1. Atenção Ativa: Evite assistir passivamente. Tome notas durante as


videoaulas, destaque conceitos-chave e faça perguntas a si mesmo para
manter a atenção ativa.
2. Recuperação Ativa: Após assistir a uma parte da videoaula, tente recuperar
as informações sem olhar suas notas ou o vídeo. Isso fortalece a retenção e a
compreensão.
3. Pausas para Reflexão: Faça pausas periódicas para refletir sobre o que foi
aprendido. Essa prática ajuda na consolidação da informação.
4. Organização de Notas: Mantenha suas notas organizadas. Divida-as em
seções claras, destaque conceitos-chave e use esquemas visuais para resumir
informações complexas.
5. Revisões Periódicas: Programar revisões regulares das videoaulas ajuda a
consolidar o conhecimento ao longo do tempo. Utilize técnicas como a
repetição espaçada.
6. Aplicações Práticas: Relacione os conceitos aprendidos nas videoaulas com
exemplos práticos. Isso facilita a aplicação do conhecimento em contextos do
mundo real.
7. Interação com Conteúdo: Além de assistir, interaja com o conteúdo. Faça
perguntas, participe de fóruns de discussão, ou até mesmo ensine o que
aprendeu a alguém. Isso reforça a compreensão.
8. Variedade de Recursos: Complemente as videoaulas com outras fontes de
aprendizado, como leituras, exercícios práticos ou tutoriais. Isso proporciona
uma compreensão mais abrangente.
9. Autoavaliação: Avalie seu próprio entendimento regularmente. Use
questionários, teste a si mesmo e ajuste seu plano de estudo com base em
suas áreas de desafio.
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10. Ambiente Favorável: Crie um ambiente de estudo propício, minimizando


distrações e garantindo que você possa se concentrar plenamente nas
videoaulas.

Desenho Universal da Aprendizagem

O DUA pode auxiliar os educadores a desenvolver ou optar por estratégias


pedagógicas que possibilitem que todos os estudantes, independentemente de
suas características e formas de aprendizagem, aprendam em igualdade de
condições.

Os princípios do DUA são baseados em três áreas-chave:

1. Apresentação Múltipla de Informações:


o Representação: Oferecer informações de maneiras diversas
para acomodar diferentes estilos de aprendizagem. Isso pode
incluir o uso de texto, imagens, vídeos, gráficos e outras formas
de apresentação.
o Linguagem: Utilizar diferentes modalidades de linguagem para
garantir que todos os alunos possam compreender as
informações. Isso pode envolver o uso de linguagem escrita, oral,
símbolos ou outras formas de comunicação.
2. Engajamento Múltiplo:
o Engajamento: Oferecer opções que motivem e envolvam os
alunos de maneiras diversas. Isso pode incluir o uso de
tecnologia, atividades práticas, colaboração entre colegas e
outras estratégias para manter o interesse.
3. Ações Múltiplas:
o Expressão: Permitir que os alunos demonstrem seu
conhecimento de diferentes maneiras. Isso pode envolver
avaliações variadas, como apresentações orais, projetos escritos,
criação de mídia, entre outras formas de expressão.

O DUA reconhece a diversidade de habilidades, estilos de aprendizagem e


necessidades dos alunos, promovendo um ambiente educacional inclusivo. Ao
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aplicar esses princípios, os educadores buscam remover barreiras e criar


oportunidades para que todos os alunos atinjam seu potencial máximo.
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Sete princípios do DUA

1. Equidade: Garantir que todos os alunos tenham oportunidades iguais


para aprender, independentemente de suas habilidades, necessidades
ou características individuais.
2. Flexibilidade no Uso: Oferecer várias maneiras de apresentar
informações, permitindo que os alunos escolham a abordagem que
melhor atenda às suas necessidades.
3. Simples e Intuitivo: Tornar as instruções e as expectativas claras,
minimizando a necessidade de interpretação e reduzindo a carga
cognitiva desnecessária.
4. Informação Perceptível: Garantir que as informações essenciais
estejam disponíveis por meio de diferentes modalidades sensoriais,
como visão, audição ou tato, para atender às necessidades variadas dos
alunos.
5. Tolerância ao Erro: Reconhecer que os erros fazem parte do processo
de aprendizagem e criar um ambiente onde os alunos se sintam
confortáveis para experimentar e aprender com seus equívocos.
6. Espaço para Ação Física: Incluir oportunidades para os alunos se
envolverem fisicamente no aprendizado, reconhecendo a importância da
movimentação e das experiências práticas.
7. Uso de Recursos Externos: Integrar recursos externos, como
tecnologia, ferramentas de aprendizado assistido e apoio individual, para
proporcionar suporte adicional e atender às necessidades específicas
dos alunos.

Esses princípios visam criar um ambiente de aprendizagem inclusivo, onde


cada aluno pode prosperar, independentemente de suas diferenças individuais.

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