Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Contratação Integrada
Marcelo Bruto
§ Bibliografia
Michael
Comportamento
Mencklen Menor aversão
Informação do agente em
William Jansen ao risco do
assimétrica: relação ao risco
Agente-Principal Eugene Fama contratado e
seleção adversa e
Kathleen observabilidade
risco moral Observabilidade
Eisenhardt da performance
da conduta
Quando for
Capacidade de
Oliver Hart Incompletude possível definir
definir
Contratos Sanford contratual: custo qualidade
indicadores de
Incompletos Grossman de detalhar todas contratada ou
desempenho e
as cláusulas impossível
projeto ex ante
detalhar projeto
Custos de
transação: Medianas
Especificidade do
Economia dos racionalidade incerteza,
Ronald Coase ativo
Custos de limitada e frequencia e
Oliver Williamson Incerteza
Transação oportunismo especificidade do
Frequencia
eleva riscos ex ativo
post
Regimes de Execução – Antecedentes Históricos
Design-Build-
Design-Bid- Build Design-Build Operate-
Transferência de
Mantain
Riscos
Controle Transferência de
Riscos
Regimes de Execução clássicos
PU PG/EI CSMI CI
Estudo de Projeto Básico Projeto Básico Projeto Básico Anteprojeto
Engenharia
Preço Aditivo até 25% Aditivo até 10% Lump Sum + Lump Sum
Contratado Matriz de Riscos + Matriz de Riscos
Regimes de Execução clássicos
§ Escolha de empreitada por preço global: problemas em auditorias antigas
I - empreitada por preço unitário, nos casos em que os objetos, por sua natureza,
possuam imprecisão inerente de quantitativos em seus itens orçamentários;
II - empreitada por preço global, quando for possível definir previamente no projeto
básico, com boa margem de precisão, as quantidades dos serviços a serem
posteriormente executados na fase contratual;
Design Build
Concept and Select
Preliminary
Feasibility Design Final Design
Design
Builder
Construction
Time Savings
Design Bid Build
Concept and Select Preliminary Final Design Contractor Construction
Feasibility Engineer Design Selection
§ Vantagens potenciais
§ Absorção de metodologias diferenciadas ou tecnologias
§ Atração de expertise indisponível no órgão contratante
§ Maior integração entre projeto e execução da obra, com
menores custos de transação
§ Concentração de responsabilidade em um único
contratado
§ Melhores incentivos para atendimento a cronogramas e
adoção de metodologias mais eficientes (custo x
benefício)
§ Maior previsibilidade do orçamento da obra (contratos
“lump sum”)
RDCi – quais são as vantagens e desvantagens teóricas?
§ Desvantagens potenciais
§ Possível perda de controle sobre a qualidade do objeto
contratado
§ Imprecisão na definição do orçamento e “preço” da matriz
de riscos
§ Impasses na execução contratual decorrentes da alocação
de riscos
§ Alocação excessiva de riscos – seleção adversa e
oportunismo
.
As garantias do financiamento poderão ser compartilhadas com debenturistas, em
condições a serem estabelecidas de acordo com cada projeto.
RDCi no mundo
Adicionalmente, a composição do pacote de garantias será variável, de acordo
com a fase do projeto:
Ø Setor privado
1) Estrutura de Garantias na Fase Pré-Operacional, período anterior à conclusão
Ø Contratos
técnica EPCdo– projeto,
e financeira engineering, procurement
além das and construction
garantias constantes no item “Estrutura
Ø FIDIC
Básica – Federation
de Garantias”, Internationale
composição des Ingénieurs-Conseils
das seguintes garantias: - Silver Book
“Conditions
Fiança of Contract
corporativa EPC/Turnkey
dos controladores Projects”
ou fiança bancária;
Carta BNDES
ØContrato – concessões
de Suporte 2013
de Acionistas (ESA);
Seguro-garantia para cobertura dos riscos alocados ao concessionário.
Ø EUA
Ø FAR – Item 36.301 – Pode ser utilizada quando a entidade
entender apropriado, considerando alguns critérios:
Ø o grau em que os pré-requisitos para o projeto estiverem
adequadamente definidos;
Ø a limitação de tempo para a entrega do projeto;
Ø a capacidade e experiência de potenciais contratados;
Ø adequação do projeto para a utilização do método de
“duas fases” de seleção;
Ø a capacidade da agência para gerir o procedimento de
“duas fases”; e
Ø outros critérios estabelecidos pelo chefe da agência
contratante.
highest at 59 percent and Washington the third highest state at 56 percent. When looking at
specific sectors, the military uses design-build on 81 percent of projects. However, even when
military projects are taken out of the equation, Oregon is still the top state due to multifamily
residential and industrial sectors’ preference for design-build. Those two industries also lift
RDCi no mundo
Michigan to the second place spot in the list of states doing the most non-military design-build.
“The Reed/RSMeans segmentation analysis now includes nine complete years of actual history,
statistically supporting observation of trends at the state and industry sector segment levels,” says
Tim Duggan, Director of Custom Solutions, Reed/RS Means, one of North America’s largest
information providers to the design and construction industry.
•EUA – crescimento no
basismercado americano
for the study in addition to the incorporation (Fonte: http://www.dbia.org/resource-
RSMeans’ proprietary database of historical and planning construction projects data served as the
of other publicly and privately available data
center/Pages/Research.aspx)
sources. A copy of the full report, “Design-Build Project Delivery Market Share and Market Size
Report,” is available on DBIA’s web site.
SIX TIMES MORE Research cited in this report
was gathered by DBIA
TRANSPORTATION
and published April 2, 2016.
For more information, please contact DBIA.
DESIGN-BUILD
Design-Build Institute of America
1331 Pennsylvania Ave. NW; 4th Floor
Washington, D.C. 20004
www.DBIA.org
8.
under $20 million as they are larger projects. other market sector, and it’s still growing.
65% 35% 81%
have design-build
Completedhave post-award
Transportation are interested
Design-Build in
Projects
States use design-build for manual processes processes in manuals owner-focused training out
these project types
Established in 1993, the Design-Build Institute of 81%
Americaof (DBIA)
600%
the isowners indicate that
the only organization
More Projects
1,000 +
they are interested in would
owner-focused
defines, teaches and promotes best practices in design-build training.
project delivery. Design-build is an ag
Since 2002
integrated approach that delivers design and construction services under one contract with a
single point of responsibility. Owners select design-build to achieve best value while meeting
schedule, cost and quality goals. Learn more about Those interested
design-build and DBIA’sin trainingand
certification are primarily Owners who have used design-bu
other programs at www.dbia.org.
interested in best practices. There is also strong of those who’ve responded so far
would use design-build in the futur
© 2016 Design Build Institute of America
140 collaboration and cultural
interest in teaming,
91%
Design Build Institute of America
65% 9% shift training. Follow Us
who are not planning to use desig
future, the primary reason is the la
highways
Contact Us | dbia.org
bridges railroads
1331 Pennsylvannia Avenue, NW 4th Floor, Washington, DC 20004
as of as of authority. DBIA has worked to pas
2002is highly recognized 2016
Additionally, DBIA by state granting design-build authority in a
and will continue this advocacy un
DOT representatives – two-thirds of respondents
In 2002, the Federal Highway Administration have design-build as another tool
have attended a DBIA conference and 42% are delivery toolbox.
Owners use various selection processes and reported that state DOTs had completed 140
RDCi no mundo
Ø União Européia
Ø Diretiva n. 25/2014 – Sem preferência de contratação
separada ou conjunta de concepção e execução de obras
Ø “as entidades adjudicantes deverão poder prever tanto a adjudicação
separada como a adjudicação conjunta de contratos de conceção e a
execução das obras. A presente diretiva não tem por objetivo prescrever a
adjudicação conjunta ou separada de contratos”
Ø Vários países se utilizam do modelo integrado (França, UK,
Grécia, Suécia, Croácia)
Ø Diálogo Competitivo como modelo ainda mais avançado de
compartilhamento de riscos
Ø Não se restringe a obras complexas, abrangendo
edificações, creches/escolas, hospitais, rodovias, ferrovias e
instalações industriais (Fonte: http://www.icoste.org/
Roundup1204/Hanscomb-Means-Oct04.pdf)
RDCi segundo as pesquisas empíricas
Ø Rodovias (EUA) - Pesquisa FHA - “Design-Build Effectiveness
Study” (2006) - Federal Highway Administration – desempenho
superior em cronograma e custos
Duration Value Cost. Value Quality Value
Dimension Dimension Dimension
Responses 62 Responses 48 Responses 61
Average -14.1% Average -2.6% Average 0.0%
Median -10.0% Median 0.0% Median 0.0%
Mode -0.1% Mode 0.0% Mode .0%
Maximum 50.0% Maximum 65.0% Maximum 10.0%
Minimum -63.0% Minimum -61.8% Minimum -10.0%
Standard 24.4% Standard 20.5% Standard 2.1%
Deviation Deviation Deviation
The research agenda detailed in the methodology section lays out inputs are compared with each other, then the benchmarking will
the framework to perform a complete input-versus-output compar- have greater meaning than one drawn from comparison of projects
ison between DBB and DB projects. Using a limited data set that with entirely different inputs. Performance metrics such as cost per
RDCi segundo as pesquisas empíricas
included four DB projects and 11 DBB projects, two components of
the entire methodological framework, represented in Figure 3, were
lane mile of road and delivery speed should be benchmarked when
the scope of the work and other project inputs are similar. For exam-
showcased. First, an input-versus-output analysis was conducted on ple, less cost per lane mile of road does not necessarily mean better
the DB project sample. If a larger number of DB projects had been cost performance. Similarly, higher project delivery speed does not
Rodovias (EUA), Pramen Prasad Shrestha, Giovanni Ciro Migliaccio, James T.
available, correlations between their inputs and outputs could have mean the project has good schedule performance. The inputs and
O’Connor, and G. Edward Gibson, Jr. (2007) - Benchmarking of Large Design–Build
been determined. Because data on only four DB projects were avail- outputs of each project must be analyzed in detail before one proj-
able, the trends of each of the possible combinations of inputs and ect’s performance is declared better than the rest. Therefore, the
Highway Projects – crescimento de custo menor, cronograma mais próximo do
outputs were analyzed. As a result, 15 input factors with a clear benchmarking methodology of any construction project should be
esperado e mudança de escopo similar com maior desvio padrão
trend against at least one output were identified for a total of 39 rela- based on inputs versus outputs.
10% 40%
15%
5% 30%
0% 20% . 10%
-5% 10%
-10% 0% 5%
-15% -10%
-20% -20% 0%
FIGURE 3 Boxplots of DB and DBB outputs: (a) cost growth, (b) schedule growth, and (c) change
order factor.
RDCi segundo as pesquisas empíricas
Ø Edificações (EUA) - Hale, D., Shrestha, P., Gibson, G., Jr., and Migliaccio, G.
(2009), ”Empirical Comparison of Design/Build and Design/Bid/Build Project
Delivery Methods.” J. Constr. Eng. Manage., 135(7), 579–587) – vantagens
em cronograma e custo equivalente
.
RDCi segundo as pesquisas empíricas
Diversas obras (EUA), Qing Chen; Zhigang Jin; Bo Xia; Peng Wu; and Martin Skitmore
(2015), Time and Cost Performance of Design–Build Projects
Comparison between Project Characteristics – média de 0,15% de atraso, com 75% dos
projetos no prazo; média de 6,9% de aumento de custos, sendo 45% dentro do
planejado. Resultados superiores a literatura comparada em DBB
Governmen
or personal use only; all rights reserved.
This shows TOR and ESR to be significantly different (p < 0.05) Governmen
between projects with different procurement methods, with low-bid Governmen
procurement projects having a clearly longer time overrun (time Governmen
Municipal
delay) and earlier starting time. This is most likely due to the design
of low-bid DB projects being well advanced at the time of procure- Nonprofit c
Other
ment (Molenaar and Gransberg 2001) and hence enabling the
Private corp
Fig. 1. Distribution of time overruns rates early
Fig. start of construction
2. Distribution workrates
of cost overruns uponof selection of the successful
DB projects Procurement m
contractor as most of the project scope is already clearly defined Low-bid
and approved. Fixed budg
in the early start rate (ESR), which measures whether DB construc-
cost. Fig. 2 shows the distribution of the COR values. These have a Best value w
tion started at the time stipulated in the contract, where ESR ¼ mean of 6.9% (cost overrun), with range −38 to 286%. In this case, Best value w
Analysis
After all the relevant information was extracted from the DBIA database, the performance of the projects were
compared in terms of schedule and cost (see Table 1). Among 367 projects (performance information for all the
RDCi segundo as pesquisas empíricas
projects were not available in the database), only 25% were delivered past the proposal completion date. The rest
were either finished on schedule or ahead of the proposal completion date. In contrast, almost 60% of the projects
suffered from cost overruns compared to the proposal budget. For the purpose of calculating schedule overrun and
cost overrun, the authors have compared the actual numbers with the proposal schedule and cost information. This
Diversas obras (EUA), Inha Kang, MS, Somik Ghosh, PhD, Tammy L. McCuen, (2015) -
appears to align with the findings of Tran and Molenaar (2014) that project owners select the DB method to take
advantage of potential time savings the process yields, albeit with increase risks and uncertainties in the projects due
Performance of Design -Build Projects: Current State and
to concurrent design and construction activities. Other studies indicate that owners choose to implement DB for
reduced overall schedule as the primary benefit, while cost savings were a less motivating factor (Lopez del Puerto
Comparison between Project Characteristics – em média redução de cronograma e ligeiro
et al. 2008).
aumento de custos Table 1: Summary of DB project performance from 2004-2013
Number of
Projects
99 176 92
. 76 78 223
Total 367 Projects 377 Projects Copyright 2015 by the Associated Schools of Construction
51st ASC Annual International Conference Proceedings
Based on the data available, the authors attempted to understand the annual variations in schedule and cost growth
for the DB projects. The annual variations are shown in Figure 5, which illustrates the fluctuations over the six year
period from 2006 to 2012. While the extracted data contain projects completed prior to 2006 and after 2012, the
numbers are extremely small and the authors did not include them in the analysis. The schedule and cost growths
shown in Figure 5 are the averages of the projects completed in those particular years. As evident from the graph,
the schedule growth showed incremental improvement over the years, while the cost growth does not show that
much of improvement.
Projects in civil, educational, government, industrial, medical, military, and water & sewer categories were
segregated to find the trend in their schedule growth and cost growth. Figure 6 shows average schedule growth and
average cost growth of each building category. The medical category demonstrated the least schedule growth, which Table 2: Detailed schedule and cost growth in building categories
RDCi segundo as pesquisas empíricas – Revisões de Literatura
Ø Hale et al (”Empirical Comparison of Design/Build and Design/Bid/Build Project
Delivery Methods.” J. Constr. Eng. Manage., 135(7), 579–587), 2009):
Ø 8 pesquisas analisadas sob as dimensões cronograma e variação de custo
Ø 6 identificam uma tendência de contratações integradas (Design-Build)
obterem menores atrasos de cronograma do que os modelos tradicionais
(Design-Bid-Build).
Ø 6 revelam que os contratos DB têm menor variação de custo do que os
contratos no modelo DBB.
Ø Goftar et al (A Meta-Analysis of Literature Comparing Project Performance
between Design-Build (DB) and Design-Bid-Build (DBB) Delivery Systems, 2014):
Ø 15 pesquisas analisadas sob as dimensões custo (total e variação), cronograma
(total e variação) e qualidade
Ø Custo total – maior parte das pesquisas indica vantagem do modelo DB, com
mediana de 5% de economia
Ø Variação de custo – maior parte indica controle superior do orçamento do
modelo DB, embora haja resultados controversos e estatisticamente não
significativos
Ø Cronograma – pesquisas mostram consistentemente vantagens do modelo DB
Ø Variação de cronograma – resultados não são consistentes ou estatisticamente
significativos
Ø Qualidade – resultados não apontam variações significativas
O que é a contratação integrada do RDC?
§ Design-Build
§ Licitante vencedor deverá elaborar o projeto básico e o
executivo com base em um anteprojeto de engenharia
fornecido pela Administração Pública, que conterá todos os
elementos necessários à elaboração de propostas (art. 9º,
LRDC)
§ Lump Sum
§ Fica vedada a celebração de termos aditivos, salvo para a
recomposição do equilíbrio econômico financeiro por caso
fortuito/força maior ou por alterações imprescindíveis
solicitadas pela Administração Pública (art. 9, § 4º, LRDC)
.
O que é a contratação integrada do RDC?
.
O que é a contratação integrada do RDC?
§ A licitação era sempre por técnica e preço (art. 9º, § 2º, III, LRDC),
obrigação que foi revogada a partir da Lei n. 12.980/2014
.
Qual a aplicabilidade legal da contratação integrada?
§ Hipóteses de cabimento
§ O entendimento hiper restritivo a partir da exigência de
técnica e preço (art. 20, §1º) - metodologias e tecnologias
de domínio restrito no mercado
§ Posição da AGU – Parecer 03/2012 – entendimento
sistemático e não aplicação do art. 20, §1º, no caso da
contratação integrada
§ Posição do TCU a partir do Acórdão 1510/2013
§ Tendências ampliativas - Rodovias (Acórdãos 1310/2013
e 1465/2013) aeroportos (Ac. 1510/2013), creches (Ac.
n. 2.600/2013) e dragagem de portos (Ac. 2909/2014)
§ Tendências restritivas cada vez mais majoritárias –
Sinalização de Rodovias (Ac. 1399/2014), aeroportos
regionais (Ac. 3569/2014), dragagem (Ac. 1388/2016) e
rodovias (2725/2016)
Qual a aplicabilidade legal da contratação integrada?
.
Qual a aplicabilidade legal da contratação integrada?
.
Qual a aplicabilidade legal da contratação integrada?
§ Novas tendências restritivas: a questão da complexidade
mínima para que haja competição em termos de
metodologias/tecnologias
§ Acórdão 3569/2014 – Ministro Marcos Bemquerer
§ “Ao optar pela licitação por menor preço num objeto que se
enquadrava - no entender dos interessados - no inciso II e não aplicar o
critério de técnica e preço, deveria o edital prever algum critério
objetivo de julgamento das propostas que contemplasse as vantagens
das diferentes metodologias, o que não se observou no presente caso.
.
Qual a aplicabilidade legal da contratação integrada?
§ Novas tendências restritivas: a questão da complexidade
mínima para que haja competição em termos de
metodologias/tecnologias
§ Acórdão 1388/2016 – Ministro Benjamin Zymler
§ “busca-se demonstrar que a justificativa técnica e econômica de que
trata o art. 9º da Lei 12.462/2011 abrange diversos fatores que nem
sempre podem ser expressos monetariamente de per si, embora alguns,
como a redução dos prazos, possam ser expressos numericamente.
Assim, como já sinalizado, creio que somente uma comparação
ampla que confronte contratos já executados mediante os diversos
modelos de contratação poderá permitir uma análise científica das
vantagens e desvantagens da utilização da contratação integrada
de forma a permitir aos gestores públicos tomarem decisões em
bases mais sólidas.”
.
Qual a aplicabilidade legal da contratação integrada?
§ Novas tendências restritivas: a questão da complexidade
mínima para que haja competição em termos de
metodologias/tecnologias
§ Acórdão 2725/2016
§ 9.2. dar ciência ao Dnit que a opção pelo regime de contratação integrada, nos
termos do inciso II e caput do art. 9º da Lei 12.462/2011:
§ Art. 42, §5º - não será admitida, por parte da empresa pública ou da
sociedade de economia mista, como justificativa para a adoção da
modalidade de contratação integrada, a ausência de projeto básico.
Como usar a contratação integrada?
§ A importância do planejamento no RDCi, após art. 9o …
§ Justificativa técnica e econômica
§ Estudos e Modelagem de Edital e Contrato
§ EVTEA
§ Anteprojeto
§ Orçamento
§ Matriz de Risco/Aditivos e Taxa de Risco
§ Critério de julgamento
§ Análise de projeto
§ Licenciamento Ambiental
§ Desapropriação e reassentamentos
§ Objeto: manutenção e operação?
Como usar a contratação integrada?
§ A justificativa técnica e econômica
DIREX
.
Como usar a contratação integrada?
§ A justificativa técnica e econômica
DIREX
ANÁLISE BR-101 AL LOTE 3 TT-062/2010
400000000
Gráfico de Medições Acumuladas
350000000
EPT (RPFO) Observações comuns:
100000000
VP • Presença de patamares na curva do
COTR, correspondendo a períodos
50000000
de tempo em que não há progresso
0 ou valor agregado. Geralmente tal
ago-yy
nov-yy
ago-yy
nov-yy
ago-yy
nov-yy
ago-yy
nov-yy
mai-yy
mai-yy
mai-yy
mai-yy
fev-yy
fev-yy
• Estimativa para terminar (EPT) em patamares mais altos, correspondendo ao novo custo
previsto para terminar todo projeto.
• Reprogramações mantendo o comportamento do valor planejado inicialmente,
desconsiderando o próprio histórico da obra.
Como usar a contratação integrada?
§ A justificativa técnica e econômica
§ Acórdão 1388/2016: “a opção pelo regime de contratação integrada
com base no inciso II do art. 9º da Lei 12.462/2011 deve ser
fundamentada em estudos objetivos que a justifiquem técnica e
economicamente e considerem a expectativa de vantagens quanto
a competitividade, prazo, preço e qualidade em relação a outros
regimes de execução, especialmente a empreitada por preço global,
e, entre outros aspectos e quando possível, a prática internacional
para o mesmo tipo de obra, sendo vedadas justificativas genéricas,
aplicáveis a qualquer empreendimento;”
.
O que é o anteprojeto?
§ EVTEA – etapa preliminar
§ Acórdão 1884/2016: “adote, para as obras contratadas por meio do
Regime Diferenciado de Contratações Públicas no regime de
contratação integrada, as mesmas regras que obrigam a realização
prévia de estudos de viabilidade técnica e econômica, nesses casos
em momento anterior à elaboração do anteprojeto, de modo a
observar a imposição do art. 3º da Lei 5.917/1973, os §§ 1º e 2º do art.
9º da Lei 12.462/2011 e os princípios da eficiência, da economicidade
e da motivação dos atos administrativos; e
.
O que é o anteprojeto?
§ Exemplo Mcid
§ Sanamento, habitação, mobilidade urbana
§ http://www.cidades.gov.br/images/stories/
ArquivosCidades/ArquivosPDF/Oficio_CAIXA_-
_Orientao_RDC-Contratao_Integrada.pdf
.
O que é o anteprojeto?
§ Lei das Estatais: solução interessante em relação a caráter
referencial do anteprojeto ou do projeto nas contratações
integradas e semi-integradas
§ Art. 42, §1º, I, c - documento técnico, com definição precisa das frações do empreendimento
em que haverá liberdade de as contratadas inovarem em soluções metodológicas ou
tecnológicas, seja em termos de modificação das soluções previamente delineadas no
anteprojeto ou no projeto básico da licitação, seja em termos de detalhamento dos sistemas e
procedimentos construtivos previstos nessas peças técnicas;
O que é o anteprojeto?
Orçamentação
.
Custo médio
Quantitativo Paramétrico
gerencial
Como estimar custos?
DIREX
Metodologia Expedita
Como estimar custos? DIREX
Estimativa Paramétrica
• Estimativa de custo paramétrica é um método que utiliza relações
matemáticas e técnicas estatísticas relacionando dados históricos
das variáveis em análise para calcular a estimativa de custo das
atividades do projeto.
Estimativa Paramétrica
• Estimativa de custo paramétrica é um método que utiliza relações
matemáticas e técnicas estatísticas relacionando dados históricos
das variáveis em análise para calcular a estimativa de custo das
atividades do projeto.
c) estabelecimento preciso das frações do objeto em que não haverá liberdade das
contratadas para inovar em soluções metodológicas ou tecnológicas, em obrigações
de meio, devendo haver obrigação de identidade entre a execução e a solução pré-
definida no anteprojeto ou no projeto básico da licitação.
O que é a matriz de risco?
§Contratos em geral
§Art. 69. São cláusulas necessárias nos contratos disciplinados por esta Lei:
§X - matriz de riscos.
O que é a matriz de risco?
.
O que é a matriz de risco?
§ Exemplo: DNIT (edital 003/2015-00):
Remuneração do risco
Técnicas de análises
Identificação de Riscos dos dados
(Matriz de Riscos)
.
Análise Quantitativa de
Orçamento estimado Riscos
(custos unitários, (Simulação de Monte Carlo,
paramétricos) Diagrama de Tornado)
Ø Tal distinção foi bem percebida pelo Ministro Benjamin Zymler no Acórdão n.
1850/2015 e no Acórdão 1388/2016:
Ø Acórdão 2725/2016
Critério de julgamento: posso usar o RDCi com menor preço?
Ø Ac. 1388/2016 - Posição Ministro Benjamin Zymler
§ Decreto 8.080/2013
§ Acórdão 1077/2017
§ Acórdão 1077/2017
“c) possibilidade de início das obras de terraplenagem no trecho
entre as estacas 500 e 950 antes da aprovação da totalidade do
projeto básico, o que poderá acarretar grave desequilíbrio
econômico/financeiro na execução contratual, favorável ao
Consórcio, em afronta à economicidade, efetividade e eficiência na
aplicação dos recursos públicos, visto que as medições e
respectivos faturamentos serão feitos tomando-se por base o
preço médio da terraplenagem, muito superior ao preço da
execução dos serviços neste trecho; “
§ Acórdão 2725/2016
§ 9.1.3. apresente ao Tribunal plano de ação com vistas a exigir a obtenção
da licença prévia ambiental antes da licitação de obras pelo regime de
contratação integrada do RDC, em conformidade com os princípios da
eficiência e da economicidade estabelecidos nos art. 37 e 70 da
Constituição Federal, de 5/10/1988, bem como com a alínea "d" do inciso
I do § 2º do art. 9º da Lei 12.462/2011 (Lei do RDC) c/c art. 10 da Lei
6.938, de 31 de agosto de 1981;
Posso atribuir a desapropriação e reassentamentos ao contratado?
§ Seguro-Garantia – 2745/2013
§ Infraero
§ Média de participação de 2,6 consórcios, sem descontos
§ Duas das três licitações foram inicialmente desertas
§ Aprovação de projetos não atrasou início de obras
§ Três obras concluídas (STE Várzea Grande, TPS 3 de Confins/MG e São José do
Pinhais/PR)
§ Contrasta com baixo nível de conclusão de obras licitadas em outros regimes
(Fortaleza, Galeão, Confins, Florianópolis), com exceção de Manaus
§ DNIT
§ Normatização ampla (Anteprojeto, Modelagem de Risco e Aceitação de Projetos)
§ Média de participação de 4 consórcios, com desconto médio de 3,6%, contra 7 em
Concorrências, com desconto médio de 4,9%
§ Aprovação de projetos atrasou início de obras em alguns casos (BR-381, BR-163)
§ Problemas de fiscalização e aceite de projetos (BR-158/RS)
§ Duas obras concluídas com prazo inferior ao previsto (Instalações de Fronteira da
BR-156/AP e Condomínio da BR-319/AM/RO).
§ Algumas obras com cronograma adiantado (túneis da BR-381/MG, BR-101/PE,
BR-163/MT).
§ Contingenciamento limita achados de 2015/2016
Alguns achados sobre RDCi e demais regimes
§ Acórdão 306/2017
a.2) em virtude do período inicial em que se encontra a maior parte das obras realizadas via
contratação integrada, não foram conclusivas as análises empreendidas quanto a custo
final do empreendimento, prazo de execução, ocorrência de aditivos, qualidade das obras,
litígios contratuais etc.;
Origem das
Critério para inclusão na amostra Quantidade de editais
informações
RDC - Contratação Integrada 50
DNIT RDC – Parte Geral 75
Lei Geral de Licitações (Lei 8.666/1993) 251
Total de Licitações 376
Alguns achados sobre RDCi e demais regimes