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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação á Distância - IED

Tema: Descrição das Teorias de Aquisição da L2

Aida Xavier 708181317

Curso: Português
Disciplina: Psicolinguística
Ano: 4º/2021

Pemba, Junho de 2021


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação á Distância - IED

Aida Xavier 708181317

Este trabalho é de carácter avaliativo,


recomendado pelo tutor da disciplina de
Psicolinguística

Tutor: Tome Jorge Binda

Tema: Descrição das Teorias de Aquisição da L2

Pemba, Junho de 2021

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos 1.0
Introdução objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
Analise e cuidada, coerência,
discussão coesão textual)
 Revisão bibliografia 2.0
nacional relevante na
área de estudo
 Exploração dos 2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
e práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
paragrafa, 1.0
Gerais Formatação
espaçamento entre
linhas
Norma APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das 4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha de Feedback do Tutor

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Índice
Introdução...................................................................................................................................5

A Aquisição da língua segunda (ALS).......................................................................................6

Justificativa.................................................................................................................................6

Problemas....................................................................................................................................6

Objectivos...................................................................................................................................7

Objectivo Geral...........................................................................................................................7

Objectivos Específicos................................................................................................................7

1.5. Hipóteses..............................................................................................................................7

Aquisição de Segunda Língua....................................................................................................8

Aspectos negativos na aquisição da língua segunda...................................................................8

O monitor model de Krashen......................................................................................................9

Quanto aos objectivos de pesquisa...........................................................................................12

Quanto ao método de abordagem é Hipotético-dedutivo.........................................................13

Métodos.....................................................................................................................................13

Método Monográfico (estudo de caso).....................................................................................13

Método Histórico......................................................................................................................14

Método Estatístico....................................................................................................................14

Técnicas de colecta de dados....................................................................................................14

Entrevista..................................................................................................................................14

Referências Bibliográficas........................................................................................................17
Introdução

De acordo com algumas pesquisas, a diferença distintiva entre uma primeira língua
(L1) e uma segunda língua (L2) é a idade na qual a língua é aprendida. Por exemplo,
o linguista Eric Lenneberg definiu segunda língua como uma língua adquirida
conscientemente ou usada por seu falante depois da puberdade. Na maioria dos casos, as
pessoas nunca alcançam o mesmo nível ou fluência e compreensão em suas segundas línguas
como ocorre com a primeira língua. Esses fatos costumam ser associados com a Hipótese do
Período Crítico (Lenneberg, n.d).

Na aquisição de L2, Hyltenstam (1992) achou que algo em torno de 6 a 7 anos parecia
ser um prazo final para bilingues alcançarem o grau de proficiência “como de um nativo”.
Depois dessa idade, os estudantes poderiam conseguir um grau “próximo como de um nativo”,
mas essa língua iria ter bastantes erros que fariam com que se a fixasse separadamente do
grupo L1. A incapacidade de alguns dos assuntos para alcançar a proficiência como de um
nativo precisa ser vista em relação à idade inicial. "A idade de 6 a 8 faz parecer ser um
período importante na distinção entre “próximo como de um nativo” e “como de um nativo”
em último entendimento... Mais especificamente, pode-se sugerir que a idade inicial interage
com a frequência e a intensidade do uso da língua" (Hyltenstam, Língua segunda, 1992).

Depois, Hyltenstam e Abrahamsson (2003) modificaram a ideia do prazo etário,


discutindo que depois da infância, em geral, torna-se mais e mais difícil adquirir a “como de
um nativo”, porém não havendo um prazo final particularmente. Além disso, eles discutiram
diversos casos em que uma L2 como nativa era adquirida mesmo durante a fase adulta.

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A Aquisição da língua segunda (ALS)

Justificativa

A razão da escolha desse tema “O foi devido o problema grave de assimilação das
matérias na língua segunda, visto que a maior parte dos alunos, usam muito a língua primeira
com fluência e para aderir a língua segunda precisam de tempo e modos especiais para
assimilar melhor, as crianças que saiam de casa para a escola sem ter noções de uma língua
segunda usada no ensino, algumas são obrigadas a desistir do ensino devido o facto de não
perceber a matéria, e outras passam dificuldades na elaboração de algumas tarefas de casa,
visto que a língua usada não é aplicada coerentemente com o aluno.

Com ajuda da população e o conselho da escola, prende-se com questões de nível


intelectual associado ao desejo de ampliar os conhecimentos sobre a língua segunda, para o
contributo das abordagens da nova gestão publica (concretamente na escola) na resolução de
problemas escolares o de construir um futuro melhor no aprendizado, mas tendo enfoque no
alargamento das línguas em outros cantos do país.

A preferência de trabalhar neste tema advém também de casos de comunicação


pessoal, dado a necessidade contínua de aprender a dominar alguns conceitos como a higiene,
conservação, que se vem aprendendo, de modo a ajudar posteriormente no desenvolvimento
do seu intelecto no que visa a melhoria de higiene escolar e pessoal no seu processo de ensino
aprendizagem, a escola junto com a comunidade em geral, visa encontrar formas para a
satisfação das necessidades colectivas e bem-estar público

Problemas

Há algumas dificuldades inerentes às pesquisas em ASL. A primeira delas seria definir


‘aquisição’: alguns estudiosos definem-na a partir do quanto da produção do aluno é mais ou
menos a mesma que a de um nativo da língua; outro questiona tal conceito, já que ele torna
difícil diferenciar o que o aluno sabe do que o aluno é capaz de fazer na L2.

Outro problema seria o fato de que o aprendiz de L2 utiliza-se muito de fórmulas ou


expressões fixas; mesmo que muitas vezes usem tais fórmulas correctamente, como um nativo

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usaria, pode ser que o aprendiz não seja ainda capaz de utilizar a estrutura nela contida em
outros contextos.

Um terceiro problema seria mensurar a ‘aquisição’ da L2 nos casos em que o aprendiz


usa determinadas características da língua correctamente, mas estende seu uso para situações
nas quais elas não são aplicáveis (overuse ou ‘uso exagerado’).

Objectivos

Objectivo de uma pesquisa é a determinação de forma teórica da meta que se pretende


alcançar para harmonizar, recuperar ou tomar decisão sobre um determinado problema que se
verifica na actualidade ou que ocorrerá no futuro. (Gil. 2001, p. 49).

Segundo Lakatos  Marconi (2001, p. 103), Objecto de estudo é aquilo que se


pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar de modo geral.

Para a presente pesquisa que se pretende desenvolver, tem os seguintes objectivos:

Objectivo Geral

Analisar o contributo da língua segundo no processo de ensino aprendizagem.

Objectivos Específicos

 Verificar se a língua segunda ajuda a criança na assimilação das matérias na língua


segunda;
 Descrever a forma de propagação no alargamento da língua segunda de modo que
venha ser fácil aprender;
 Avaliar o contributo da língua segunda de modo que venha facilitar o processo de
ensino e aprendizagem.

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1.5. Hipóteses

Para Barreto & Honorato, (1998), “Hipótese é uma expectativa de resultado a ser
encontrada ao longo da pesquisa, categorias ainda não completamente comprovadas
empiricamente, ou opiniões vagas oriundas do senso comum que ainda não passaram pelo
crivo do exercício científico”.

H1 – É bem possível que o primeiro idioma que a pessoa aprenda possa não ser mais sua
língua de domínio?

H2 – A partir da língua materna, a língua segunda metodologicamente valoriza o contexto


social do aluno.

Aquisição de Segunda Língua

A distinção entre aquisição e aprendizado foi proposta por (Krashen, 1982) como
parte da Monitor Theory. De acordo com Krashen, a aquisição da linguagem é um
processo natural, enquanto o aprendizado é um processo consciente. No primeiro, o estudante
precisa participar de situações comunicativas naturais. No segundo, existe a correcção do erro,
assim como o estudo de regras gramaticais isoladas da língua natural. É preciso notar que nem
todos os educadores de segunda língua concordam com essa distinção. Não obstante, o estudo
de como uma segunda língua é aprendida/adquirida é referido como Aquisição de Segunda
Língua.

A aquisição da L2 pode ser em parte explicada pela acção desses factores externos
mas também é necessário observar a influência dos factores internos, como, por exemplo, os
mecanismos cognitivos que permitem ao aprendiz extrair informações sobre a L2 a partir dos
insumos, ou ainda o conhecimento prévio que o aluno traz do aprendizado prévio de outras
línguas, seu conhecimento geral sobre o mundo no qual convive e as estratégias
comunicativas que o auxiliam a fazer um uso mais efectivo da L2. O objectivo da ASL é,
assim, prover a descrição de como a aquisição da L2 ocorre e a explicação desse processo,
bem como as razões pelas quais certos aprendizes parecem obter melhores resultados que
outros nesse processo.

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Aspectos negativos na aquisição da língua segunda

Há, ainda, questões envolvendo a descrição da linguagem do aprendiz. O estudo da


ASL passa, obrigatoriamente, pela análise dos erros cometidos pelos alunos. Tais erros são de
diferentes tipos:

 Erros por omissão: o aluno omite determinadas palavras ou elementos gramaticais


necessários;
 Erros por uso exagerado: o aluno aplica um elemento gramatical em situações nas
quais seu uso é inadequado;
 O aprendizado dá-se por meio de imitação, prática, incentivo e formação de hábito;
 Erros sociolinguísticos: o aluno erra ao usar expressões ou fórmulas de forma
apropriada no contexto social.

Observou-se em pesquisas de ASL que os erros cometidos pelos alunos seguem uma
sequência de desenvolvimento na aquisição da L2. Os aprendizes adquirem aspectos da L2 de
forma sistemática e, além disso, seguem determinadas ‘rotas’ de desenvolvimento, com
alguns aspectos linguísticos sendo aprendidos antes de outros.

A aquisição de L2 envolve, em verdade, diferentes tipos de aprendizado. Por um lado, os


aprendizes internalizam fórmulas e expressões da estrutura da L2. Por outro lado, eles
aprendem regras (ou seja, o conhecimento de que certos padrões na L2 são usados em um
determinado contexto com uma determinada função). Tais ocorrências são definidas como
aprendizagem de itens e aprendizagem de sistemas.

O monitor model de Krashen

Stephen Krashen propôs uma das mais estudadas teorias de ALS de cunho inatista, à qual
chamou de monitor model. Seu modelo constitui-se de cinco hipóteses:

 A hipótese de aquisição-aprendizado (acquisition-learning): segundo


Krashen, há duas formas de aprendizes adultos desenvolverem conhecimento sobre uma
segunda língua: aquisição (acquisition) ou aprendizado (learning). A aquisição dá-se quando
eles são expostos a amostras da L1 às quais eles compreendem. O aprendizado dá-se por um
processo consciente de estudo e atenção às formas e regras gramaticais da L2;

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 A hipótese de monitoramento (monitor hypothesis): o sistema de aquisição
seria responsável pela fluência e pelos julgamentos intuitivos sobre correcção; o sistema de
aprendizagem funcionaria como um editor ou monitor, promovendo pequenas mudanças e
burilando o que o sistema de aquisição tenha produzido. Para Krashen, os alunos usariam
o monitor apenas quando a preocupação com a correcção fosse maior que com a mensagem a
ser transmitida; a escrita seria, então, mais propensa à acção do ‘monitoramento’ que a fala.
Para Nina Spada e Patsy M. Lightbown, é difícil encontrar evidências do uso do
‘monitoramento’, pois é difícil determinar o que advém, em um discurso, do sistema de
aquisição e o que é oriundo da acção do ‘monitor’;
 A hipótese da ordem natural: os aprendizes de L2, assim como os que a
aprenderam como L1, adquirem as funções da língua-alvo em sequências previsíveis. Ao
contrário do que se poderia presumir, as regras mais fáceis de ‘aprender’ não seriam
necessariamente as primeiras a serem adquiridas. A ordem natural, assim, seria independente
da ordem na qual as regras são aprendidas nas aulas de L2;
 A hipótese do insumo (input): os aprendizes adquirem uma língua de uma
única forma, por meio da exposição ao que Krashen chamou de insumo compreensível
(comprehensible input). Se os insumos contiverem formas e estruturas um pouco além do
nível actual de compreensão da língua (‘i+1’), a compreensão e a aquisição ocorrerão
concomitantemente;
 A hipótese do filtro afectivo (affectivefilter): o filtro afectivo seria uma
barreira imaginária que impede os aprendizes de adquirir a língua dos insumos disponíveis.
‘Afectivo’, neste caso, diz respeito aos motivos, atitudes, necessidades e estado emocional do
aprendiz em relação à tarefa de estudar a L2. Para Kashen, o estado mental do aluno pode
limitar o que é percebido e o que é adquirido dos insumos disponíveis.

A ASL e o behaviorismo

O behaviorismo levanta a hipótese de que o aprendizado dá-se por meio de imitação,


prática, incentivo e formação de hábito. De acordo com os behavioristas, isso é aplicável tanto
para o aprendizado verbal quanto para o não-verbal. Os aprendizes receberiam insumos
linguísticos e formam “associações” entre palavras e objectos ou situações. Tais associações
tornar-se-iam mais fortes quanto mais vezes fossem repetidas. Em tal teoria, os aprendizes
devem ser encorajados quando suas repetições são correctas e receber a devida correcção a
cada erro cometido.

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Como o desenvolvimento linguístico é visto pelos behavioristas como resultado da
formação de hábitos, é levado em conta que no início do aprendizado da L2 o aprendiz tem
seus hábitos formados no uso da L1 e isto interfere nos novos hábitos que precisam ser
adquiridos para o domínio da L2.

O behaviorismo é comumente relacionado à chamada Hipótese da Análise


Contrastiva (CAH), desenvolvida por linguistas estruturalistas da Europa e da América do
Norte. A CAH prevê que o aprendiz irá adquirir mais facilmente as estruturas linguísticas
similares entre sua L1 e a L2 e terá, por conseguinte, dificuldades nos pontos em que as duas
línguas diferem totalmente. As pesquisas, contudo, provaram que nem todos os erros previstos
pelos defensores da CAH são realmente cometidos e que muitos deles não são previsíveis por
meio dessa mesma hipótese. Um exemplo disso são os erros cometidos por alunos adultos
iniciantes, os quais muitas vezes cometem erros que se assemelham mais à fala das crianças
em L1 que propriamente a uma tradução literal a partir de sua L1.

A ASL e o inatismo (ou a gramática universal)

A Teoria da Aquisição da Linguagem de Noam Chomsky é baseada na hipótese de que


conhecimentos inatos dos princípios do que ele chamou de uma Gramática Universal (UG)
permitem às crianças adquirir a língua de seu meio, durante um período crítico em seu
desenvolvimento. Chomsky não fez referências específicas sobre as consequências de sua
teoria para o aprendizado de uma língua estrangeira, mas alguns seguidores de sua teoria
argumentam que a ideia de uma UG oferece a melhor perspectiva para a compreensão do
processo de ASL. Contudo, outros linguistas afirmam que a UG não é aplicável no estudo da
ASL para aprendizes que já passaram pelo chamado período crítico de aquisição de
linguagem.

Mesmo aqueles que acreditam que a UG tem um importante papel na compreensão da


aquisição na ASL não concordam quanto à forma como a UG funciona nesse processo.
Alguns dizem que a UG pode explicar o fato de que os aprendizes geralmente sabem mais da
L2 que aquilo que eles poderiam saber tão-somente a partir dos insumos linguísticos por eles
recebidos mesmo para aqueles aprendizes expostos à L2 depois do período crítico de
aquisição da linguagem. A partir de tal observação, eles inferem que a UG deve estar
disponível ao estudante de L2 da mesma forma que para aqueles em processo de construção
de sua L1. Outros teóricos argumentam que a UG está disponível aos aprendizes de L2, mas
que sua natureza primeira já teria sido então alterada pela aquisição de uma outra língua.

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Pesquisadores que trabalham com a UG também discordam quanto à influência da
instrução formal e da correcção dos erros no conhecimento de uma segunda língua. Alguns
afirmam que aprendizes adultos não precisam nem tiram proveito da correcção de erros ou de
informações metalinguísticas tais elementos modificariam apenas a aparência superficial da
performance no uso da L2 e não o conhecimento sistemático intrínseco à nova língua. Outros
teóricos que adoptam a ideia da UG, sobretudo os que acreditam que a UG é afectada pelo
aprendizado da L1, sugerem que os aprendizes de L2 podem precisar de informações
explícitas sobre o que não é gramatical na L2; caso contrário, eles tenderão a assumir que a
L2 possui formas gramaticais equivalentes à L1 (o que nem sempre é correcto).

Os estudiosos da ASL pelo prisma da UG costumam se interessar mais pela


competência linguística dos alunos avançados que pela linguagem simples dos alunos
iniciantes já que, para eles, a UG é o paradigma que melhor explica o conhecimento de
estruturas gramaticais complexas demonstrado pelos alunos avançados de L2, além de tal
estudo oferecer a possibilidade de analisar se tal competência dos alunos avançados
assemelha-se àquela demonstrada pelos falantes nativos da mesma língua em questão. Por
isso, é comum que seus estudos envolvam comparações entre os julgamentos de
gramaticidade feitos por ambos os grupos acima citados, e raramente observações da língua
falada. Seu interesse maior é, portanto, descobrir o que o aprendiz realmente sabe sobre a
língua

Metodologia

Tipo de Pesquisa

Quanto à natureza

Segundo (Lundin, 1999), “A pesquisa classifica-se como aplicada, na medida em que


esta tende a gerar conhecimentos práticos dirigidos à solução de problemas específicos e por
resultar de uma inquietação e por visar a resolução de um problema prático”.

A pesquisa é aplicada, pois visa além de tudo saber que a língua segundo assim como
primeira são muito importantes para manter a cultura do indivíduo.

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Quanto aos objectivos de pesquisa

Podemos classificar a presente pesquisa como exploratório pois, com ela pretende-se
estar mais familiarizado com o problema de forma a criar hipóteses a partir de um problema a
que pretende-se debruçar recorrendo a fontes bibliográficas como também a entrevista.

Gil, (1999, p. 160), “postula que a pesquisa é exploratória porque a partir de um


problema definem-se as hipóteses para posterior resolução do problema colocado pelo tema”.

Quanto à abordagem do problemaé qualitativa.

Merton (1968) citado por (Lundin 2016, p. 121), afirmam que “a referente pesquisa
classifica-se como qualitativa, pois, nessa pesquisa de acordo com o pesquisador usa uma
indução analítica para criar uma nova teoria, assim, a pesquisa qualitativa trabalha com dados
que não podem ou não tem como serem mensurados, necessitando-se assim o uso da intuição
do pesquisador para que se chegue as conclusões, o uso da mesma na pesquisa deveu-se ao
facto de que procura-se acima de tudo interpretar e compreender os dados que concernem a
aplicação da higiene escolar principalmente nas escolas publicas.

Quanto ao método de abordagem é Hipotético-dedutivo

Segundo Lundin (2016, p. 133), “A pesquisa nesse sentido classifica-se segundo o


método Hipotético-dedutivo, pelo facto de ter iniciado a partir de um problema, ou uma
lacuna no conhecimento científico, passando pela formulação de hipóteses e por um processo
de inferência dedutiva, o qual testa a predição da ocorrência de fenómenos abrangidos pela
referida hipótese. Esse método será de utilidade para o trabalho porque ajudará na chegada a
conclusões sobre a temática a partir das hipóteses e problemas já elaborados e conhecidos”.

Métodos

Neste trabalho serão usados os seguintes métodos.

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Método Monográfico (estudo de caso)

Segundo (Gil, 1999) Gil, “Parte do princípio de que o estudo de um caso em


profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os
casos semelhantes. Estes casos podem ser individuais, institucionais, grupos e comunidade.”

Este método ajudará na realização da pesquisa na medida em poder-se observar em


termos práticos e com profundidade sobre o real contributo da língua segunda no ensino
aprendizagem.

Método Histórico

Segundo Marconi & Lakatos, (2009, p. 91). “Consiste em investigar acontecimentos,


processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje’’.

Este método ajudará a perceber a génese do Conselho escolar no desempenho das suas
funções, bem como a evolução da língua segunda.

Método Estatístico

Segundo Marconi & Lakatos (2009, p. 108) “o papel do método estatístico é fornecer
uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado” Este método
ajudará na recolha e análise de dados, procurando identificar os níveis de conhecimento da
língua mãe, bem como da língua segunda.

Técnicas de colecta de dados

Técnica Documental

A luz de Gil (1999, p. 160), “a técnica documental consiste na recolha de todo material
de carácter documental, ou seja, escrito”. Esta técnica ajudará a organizar e a seleccionar os
documentos não trabalhados encontrados ao longo da pesquisa”.

Entrevista

Segundo Gil 1999, p. 109), “É uma técnica em que o investigador se apresenta ao


investigado e formula lhe perguntas, com objectivo de obter dados que interessa a
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investigação” Essa técnica irá ajudar na recolha de informações junto das pessoas
relativamente a temática em pesquisa.

Entrevistei o técnico Gildo Casimiro que esta na área de desporto e cultura sobre o
assunto em causa, segundo Gildo, a língua segunda na sua maioria são línguas oficiais, e elas
carregam um vasto potencial de importância, sendo que as línguas oficiais são as línguas que
usamos no meio do ensino e isso faz com que a nossa forma de se comunicar seja de um único
código.

Segundo a minha finalidade consoante na minha percepção, foi ver que as línguas
maternas são importantes para a identificação cultural e civil do individuo, mais a língua
segunda, ela carrega o valor cultura a nível do país, as pessoas com dificuldade de se
comunicar em língua segunda, passam mal nos meios de ensino e nos lugares onde a muita
gente de diferentes etnias.

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Conclusões

As línguas Segundas, ainda trazem vantagens económicas, propiciando melhor


rendimento escolar e contribuindo para o desenvolvimento do país.

O professor deve estar preparado e vigilante para observar esses desvios da


normalidade, procurando orientar e encaminhar os alunos para um bom caminho de
aprendizagem ou de orientação psicológica, ajudando-os a vencer essas dificuldades, em
colaboração com os pais.

Em sua maioria, nossas escolas não são acessórias à formação de bons hábitos bisarias
à formação de bom cidadão, a maior parte dos alunos, aprendem a língua segunda na escola,
principalmente nas zonas suburbanas e rurais.

A instituição responsável por ajudar as crianças a aprenderem a língua segunda, é a


própria escola com vista a manter a progresso da mesma, o professor e os alunos são pessoal
obrigatório na manutenção da primeiras e segundas.

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Referências Bibliográficas
Gil. (1999). principios de estudo de caso.

Hyltenstam. (1992). Língua segunda.

Hyltenstam, & Abrahamsson. (2003). Segundas Língua (L2).

Krashen, S. (1982). Aquisicao e aprendizado.

Lenneberg, E. (n.d). Língua segunda.

Lundin. (1999). A natureza das pesquisas.

Mitchel, & Myles. (2004). Aquisicao de segunda lingua.

Spinassé, P. K. (2006). Língua Materna, Segunda Língua e Língua Estrangeira.

Vilela, & Filipe. (2005). Gestao Publica.

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