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Curso On-line | Leanstart 1

Mapeamento de Processos
Aula 1 - A anatomia de uma Mapa de Processos ao Estilo Shingo

Continuous learning, continuous improvement


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! Atenção! Você está entrando em uma zona segura kaizen. Não existe pergunta besta, e você jamais terá o
seu conhecimento julgado ou menosprezado.

Continuous learning, continuous improvement


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Objetivos do Curso:

- Aumentar nosso arsenal para eliminação de desperdícios;


- Conhecer fundamentos essenciais e imediatamente práticos.

改 Você não necessariamente precisa de um mapeamento de processos para fazer kaizen, mas todo

善 mapeamento de processos deve gerar kaizen, e não ser um exercício teórico!

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Introdução
Como uma empresa produz seus resultados?

Continuous learning, continuous improvement


Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 5

A anatomia da produção de resultados: a caixa preta chamada empresa.

Recursos
(Entradas)

Máquina
Material Produtos
Mão de Obra (Saídas)
Método
Produto
Acabado
Empresa
Serviço
Prestado

Fonte: Leanstart.
Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 6

A anatomia da produção de resultados: a caixa preta de processos.

Recursos
(Entradas)

Máquina
-$ + $$
Material Produtos
Mão de Obra (Saídas)
Método
Produto
Acabado
Empresa
Serviço
Prestado

Fonte: Leanstart.
Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 7

A anatomia da produção de resultados: a quantidade de lucro produzido dependerá diretamente da qualidade do que
acontece dentro da caixa preta chamada empresa.

Recursos
(Entradas)

Máquina
-$ + $$
Material Produtos
Mão de Obra (Saídas)
Método
Produto
Acabado
Empresa
Serviço
Prestado

O custo de um produto é diretamente dependente


do processo utilizado.

Fonte: Leanstart.
Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 8

A anatomia da produção de resultados: a quantidade de lucro produzido dependerá diretamente da qualidade do que
acontece dentro da caixa preta de processos.

Recursos
(Entradas)

Máquina -$ + $$
Material Produtos
Mão de Obra (Saídas)
Método

Manutenção

Pós-Vendas
Distribuição
Produto

Financeiro

Marketing

Produção
Compras
SSMA

PPCP
Acabado
RH

Serviço
Prestado

O custo de um produto é diretamente dependente


do processo utilizado.

Fonte: Leanstart.
Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 9

A anatomia da produção de resultados: funções/departamentos são feitos de processos.

-$

Processo C

Processo D
Processo B
Processo A

Processo E
Recursos Produtos
(Entradas) (Saídas)
Recursos
(Entradas)
-$ + $$
Máquina
Material Produtos
Mão de Obra (Saídas)
Método

Manutenção

Pós-Vendas
Distribuição
Produto

Financeiro

Marketing

Produção
Compras
SSMA

PPCP
Acabado
RH

Serviço
Prestado

O custo de um produto é diretamente dependente


do processo utilizado.

Fonte: Leanstart.
Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 10

A anatomia da produção de resultados: Por que algumas empresas tem custos maiores do que outras?

Empresa A Empresa B

Precisa de 4x mais recursos do que a Empresa B Ainda desperdiça 5% dos seus recursos

Quando o acesso a recursos é equivalente, o peso da qualidade dos processos se torna ainda maior.

Fonte: Kiyoshi Suzaki/Leanstart.


Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 11

“O que importa é o resultado.” Será mesmo?

Processo e resultados sempre, nunca somente resultado.

Fonte: Google/Leanstart.
Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 12

A anatomia da produção de resultados: Por que algumas empresas tem custos maiores do que outras?
Processo A

Fonte: Taiichi Ohno/Leanstart.


Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 13

A anatomia da produção de resultados: Por que algumas empresas tem custos maiores do que outras?

Espera
Transporte
Processamento
Estoques
Movimentação desnecessária
Defeitos
Superprodução
+ 493 outros desperdícios…

Fonte: Taiichi Ohno/Leanstart.


Introdução | Como uma empresa produz seus resultados? 14

Eu não sei quem veio com a ideia, mas as pessoas geralmente falam de ‘os sete tipos de
desperdício’. Isso deve ter começado quando o livro foi lançado, mas desperdício não está
limitado a apenas sete tipos. Há uma antiga expressão ‘Aquele sem maus hábitos tem sete’, que
signi ca que mesmo que você acredite que não há desperdício, você encontraria ao menos sete.
Então eu coloquei superprodução, espera, etc., mas isso não signi ca que há somente sete tipos.
Portanto, não se preocupe em pensar ‘qual tipo de desperdício é este?’. Ande logo e faça kaizen.”

Sr. Taiichi Ohno (1912-1990) | Principal arquiteto do Sistema Toyota de Produção

Fonte: Workplace Management (1988) - pág. 175


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Processos e Operações
A rede vital da produção de resultados

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Processos e Operações | A rede vital da produção de resultados 16

O valor e o desperdício uem conectados em dois eixos básicos: processos e operações.

Fonte: Peter Gaa.


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Por que o Mapeamento de Processos ao estilo Shingo?


A rede vital da produção de resultados

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Shigeo Shingo | Quem foi este grande mestre? 18

Dr. Shigeo Shingo (1909-1990


“O pior tipo de desperdício é aquele que a gente não enxerga.”

“[…] Shigeo Shingo, que se distinguiu como um dos maiores especialistas mundiais na melhoria
dos processos de fabricação. O Dr. Shingo foi descrito como um “gênio da engenharia” que
ajudou a criar e escrever sobre muitos aspectos das práticas revolucionárias de fabricação que
compõem o renomado Sistema Toyota de Produção.

[…] Ele era um gênio em entender exatamente por que os produtos são fabricados do jeito que
são e, em seguida, transformar esse entendimento em um sistema viável para produção de baixo
custo e alta qualidade.”

Fonte: shingoprize.org
Shigeo Shingo | Legado técnico e humano 19

Dr. Shigeo Shingo (1909-1990


“O pior tipo de desperdício é aquele que a gente não enxerga.”

O Mapeamento de Processos ao estilo Shingo é um dos mais úteis, pois:

- Pode ser utilizado para estudar qualquer tipo de processo: processos de escritório,
produção, varejo, saúde, escolas, laboratórios, e muitos mais;

- Demanda pouquíssima ou nenhuma coleta de dados. Você só precisa conhecer o uxo do


trabalho;

- Mostra todas as partes em movimento dentro de um processo - informação, materiais,


maquinas e pessoas - tornando claro onde e como a variação é criada.

- Permite que você identi que rapidamente os três pontos críticos de melhoria: variações/
inconstâncias (Mura), sobrecargas (Muri) e desperdícios (Muda).

Fonte: Peter Gaa.


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As Etapas dos Processos


Foco em “O quê?” e não em “Quem?”

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Foco e Segurança Psicológica | O comportamento é re exo do Processo 21

O foco do mapeamento de processos ao estilo Shingo está em “O quê?” acontece com as Entradas, e não em
“Quem" executa.

“O processo é incompetente - não as pessoas.”

“O quê?” O que acontece? Versão Final do “O quê?”


(Entrada) (Processamento) (Saída)
Informação é preenchida, armazenada,
Requisição de Compra Requisição preenchida.
aprovada.
Ingredientes são misturados,
Ingredientes Alimentícios Barra de Chocolate.
aquecidos, moldados, testados.
Barras são aquecidas, forjadas,
Barras de Aço Chassis do Veículo.
transportadas, soldadas, testadas.
Informação é processada, aprovada
Ordem de Compra Bem ou serviço é entregue.
com assinaturas, itens são pedidos.

Fonte: Peter Gaa.


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Dentro do “O quê?" | Os tipos de Etapas dos Processos 22

Shingo descobre que existem 4 categorias básicas de Etapas dentro dos processos.

-$ Processamento Inspeção Transporte Armazenamento + $$

Operação 2 Operação 3 Operação 1 Operação 2

Operação 1 Operação 2 Operação 3

Operação 1

Fonte: Peter Gaa.


Dentro do “O quê?" | Os tipos de Etapas dos Processos 23

No geral, é somente no processamento onde o produto recebe valor (utilidade).

-$ -$ -$
Recursos + $$ -$ -$ -$ Produtos
(Entradas) (Saídas)

-$ Processamento Inspeção Transporte Armazenamento


?

+ $$ -$ -$ -$
-$ -$ -$

Fonte: Peter Gaa.


Dentro do “O quê?" | Os tipos de Etapas dos Processos 24

Processamento Inspeção Transporte Armazenamento


Transformar/Alterar Forma Ver, sem alteração de forma Transportar e mover entre Espera entre etapas de
ou Função ou função etapas de processo. processo

Revisar ou Comparar
Converter Conferir
Revisar Examinar Enviar Caixa de Entrada
Ajustar Auditar Transferir Caixa de Saída
Modi car Estudar Fazer Upload Banco de Dados
Corrigir Assinar Fazer Download Armazém
Editar, Determinar Aprovar Despachar Depósito
Adaptar Veri car Puxar/Empurrar Pacote
Emendar Testar Passar/Entregar Colocar
Reformar Feedback Retornar Descansar
Decidir
Analisar

Fonte: Peter Gaa.


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Dentro do “O quê?" | Os tipos de Etapas dos Processos 25

Analogias legais para lembrarmos do signi cado de cada cor.

Processamento Inspeção Transporte Armazenamento


Transformar/Alterar Forma Ver, sem alteração de forma Transportar e mover entre Espera entre etapas de
ou Função ou função etapas de processo. processo

A cor do dinheiro: atividade


que agrega valor/utilidade A cor do ônibus escolar: A cor do corpo com
A cor da realeza: atividades
para o “O quê?”, de acordo atividades que incluam sangue parado: atividades
que incluem aprovação do
com a perspectiva do transportar o “O quê?” de que incluam interrupção no
“O quê?” por alguém.
cliente. algum lugar para outro. uxo do “O quê?”

Fonte: Peter Gaa.


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As Operações dos Processos


Foco em “Como?” e não em “Quem?”

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Dentro do “O quê?" | Os tipos de Etapas dos Processos 27

Operações da Etapa de
“O quê?” Versão Final
Etapas de Processo Processo
(Entrada) (Saída)
(Como?)

De nir a quantidade
De nir o preço unitário
Calcular o custo do material
Calcular o custo de
Requisição de Compra Informação é preenchida transporte Requisição preenchida
Acrescentar o custo de
transporte ao custo do
material
Acrescentar o endereço

Fonte: Peter Gaa.


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Dentro do “O quê?" | Os tipos de Etapas dos Processos 28

Operações da Etapa de
“O quê?” Versão Final
Etapas de Processo Processo
(Entrada) (Saída)
(Como?)

Ativar misturador
Adicionar leite
Adicionar água
Adicionar açúcar
Ingredientes misturados e
Ingredientes alimentícios Testar dissolução do açúcar Barra de Chocolate
formados
Aumentar a velocidade do
misturador
Adicionar xarope de milho

Fonte: Peter Gaa.


Dentro do “O quê?" | Os tipos de Etapas dos Processos 29

Principal Operação que precisa ser feita com o “O quê?” para gerar a saída.

Operações variadas e não relacionadas com Principal, Marginal ou Setup, como por
exemplo, pausas não programadas, tempo de descanso, pausas para necessidades
Pessoal*
pessoais, distrações, conferir status do local de trabalho ou ambiente (e.g., previsão do
tempo).

Operações que atrasam ou não agregam valor/utilidade ao “O quê?”, mas necessárias


Marginal
para completar a etapa do processo.

Operações de preparação para o trabalho, como por exemplo, troca de ferramentas,


Setup con gurações em máquinas, ligar os computadores, preparação de informações.
Geralmente executado entre lotes de trabalho ou turnos.

*categoria de etapa de difícil representação e pouco utilizada.

Fonte: Peter Gaa.


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Dentro do “O quê?" | Os tipos de Etapas dos Processos 30

Completar a
Processamento Requisição de Inspeção
Compras

Preencher a
Principal
peça C

Fluxo do Trabalho (Operações)


Conferir a
previsão do Pessoal
tempo

Consertar erro
Marginal
na Peça A

Preencher a
Principal
Peça A

Pegar
formulario no Setup
estoque

Fonte: Peter Gaa.


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Simbologias do Mapeamento de Processos ao estilo Shingo


Um resumo

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Simbologia | Um resumo da simbologia do Mapeamento 32

No geral, é somente no processamento onde o produto recebe valor (utilidade).

Etapas de Processo Símbolos Diversos

Processamento Inspeção Transporte Armazenamento

Valor Transferência Desperdício Loop


Agregado entre pessoas de Retrabalho

Operações Dados do Processo

Tempo de
Principal Pessoal Marginal Setup Processamento
Tempo de Fila WIP

Fonte: Peter Gaa.


Curso On-line | Leanstart 33

A estrutura de um Mapa de Processo ao estilo Shingo


A rede vital da produção de resultados

Continuous learning, continuous improvement


Estilo Shingo | A estrutura do Mapa de Processos 34

S - Fornecedor I - Entrada P- Processo O - Saída C - Cliente

Processamento Inspeção Transporte Armazenamento

Operação 1 Operação 2 Operação 1 Operação 2


2. Operações do
Processo
WIP

Operação 1 Operação 1

3. Dados do
Processo

Fonte: Peter Gaa.

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