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ESTADO DE SANTA CATARINA

MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO TÉCNICO PEDAGÓGICO

RELATÓRIO DIAGNÓSTICO 2024


14 DE FEVEREIRO À 01 DE MARÇO DE 2024
UNIDADE ESCOLAR: CAIC Ayrton Senna da Silva INEP: 0001110
Professores: David Lima DATA: 14/02 À 01/03
LÍNGUA PORTUGUESA
TURMAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM1 METODOLOGIA RESULTADOS
(ORALIDADE) (Estratégias/recursos)2 OBTIDOS3
1. Expressar-se em situações de intercâmbio oral com
501/502 clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo A escolha da metodologia é, em si, a escolha do
interlocutor e emitindo as palavras com tom de voz caminho pelo qual se deseja trilhar determinado
audível, boa articulação e ritmo adequado. caminho. Neste sentido, a metodologia não faz outra
2. Reconhecer características da conversação espontânea coisa, senão, discernir o caminho e todos os elementos 70%PD
presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e que ele contém na perspectiva de se alcançar seu 30 %D
utilizando, durante a conversação, formas de tratamento objetivo de viajem. A metodologia do ensino língua,
adequadas, de acordo com a situação e a posição do/da compreende, antes de que se trate do próprio ensino, a
interlocutor/ a. concepção de que língua estamos falando e como
pretendemos que ela seja apresentada ao estudante.
3. Atribuir significado a aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) observados na fala, como direção do A concepção, que vem antes de qualquer coisa
olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de que se deseje fazer, embasa as formas, os usos, as
concordância ou discordância), expressão corporal e tom estratégias de ensino e espera ver, na aprendizagem,
de voz. por meio de modos adequados de se avaliar, não
somente o processo, como o resultado se esta
4. Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, aprendizagem emancipou o estudante para este fazer
textos literários lidos pelo/a professor/a. uso cidadão da língua que lhe constitui ou não.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM1 RESULTADOS
(LEITURA) Ditas estas palavras introdutórias,
compreendemos a língua não como um sinal inerte,
1. Identificar a função social de textos que circulam em engessado pelas convenções de uma perspectiva 30%ND
campos da vida social dos quais participa prescritiva e objetivista abstrata, mas como conjunto 50%PD
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e 20%D
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nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo de signos ideológicos que, sendo construídos nas
para que foram produzidos, onde circulam, quem os relações ganham sentidos que são significados e
produziu e a quem se destinam. resinificados enquanto ato de fala. São texto vivo na
2. Estabelecer expectativas em relação ao texto que lerá mente do falante que se reproduz em vários suportes,
(pressuposições. antecipadoras dos sentidos, da forma e tecnologias, diferentes tempos, espaços e que atendem
da função social do texto), apoiando-se em seus a necessidades tão distintas como distintos são os
conhecimentos prévios sobre as condições de produção espaços de fala.
e recepção desse texto, o gênero do discurso, o suporte e
o universo temático, bem como sobre saliências textuais, Entendemos as textualidades como produções
recursos gráficos, imagens, dados da própria obra que, por seu encargo, são fruto apreciativo de discurso
(índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e de outrem recebidos nos contextos interlocultivos de
inferências realizadas antes e durante a leitura das modo apreciativamente ativo nas consciências dos
hipóteses realizadas. falantes que, por sua vez, dão, não somente tratamento
4.Inferências realizadas antes e durante a leitura de ideológico ao que ouvem e lêem, como emitem
textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. opinião e constroem entendimentos a partir do que
Localizar informações explícitas em textos. escrevem e falam.
3. Relacionar texto com ilustrações e outros recursos
gráficos. Ditas estas palavras, a metodologia compreende
antes de encaminhamentos, concepções. Os
5.Reconhecer, para a escrita, vários tipos de letras: encaminhamentos, devidamente ancorados em tais
bastão, cursiva e imprensa. concepções florescem e de provam viáveis pela
pertinência do que ofertam enquanto caminho.
6. Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvidas sobre a
São, portanto, encaminhamento para este
escrita de palavras, especialmente no caso de palavras
planejamento as seguintes providencias:
irregulares (fonema-grafema).
1 – Levantamento bibliográfico dos textos que
7. Identificar Fonemas e grafemas (maiúsculos e suportam as atividades e lhes servem como elementos
minúsculos) e sua representação por letras. de análise e reflexão.
8. Identificar expectativas de leitura.
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9. Inferir informações explícitas.


2 – Ordenamento lógico das tipologias textuais e os
10. Ler (silenciosa e audivelmente) com autonomia, gêneros com os quais é possível estabelecer diálogo e
fluência e entonação textos curtos, com nível de uma sequência de sentido.
textualidade adequado.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM1 3 – levantamentos de atividades de fixação para a RESULTADOS
(PRODUÇÃO TEXTUAL E ESCRITA) compreensão e desenvolvimento de habilidades OBTIDOS3
1. Planejar e produzir textos/ resumos/fichas de leitura esperadas. 10%D
sobre temas de interesse, com base em resultados de 60%PD
4 – articulação entre (oralidade/leitura/produção
observações e pesquisas em fontes de informações 30%ND
textual – regularidades da língua.
impressas ou eletrônicas, incluindo, quando pertinente,
imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a
AULA Apresentação dos combinados
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
2 Explorar o vocabulário, sinais gráficos, pontuação e
AULA 2 – Reconhecimento das habilidades de língua
acentuação a fim de perceber os sentidos produzidos no
portuguesa (processamento auditivo, produção
texto e contribuição para o entendimento global do texto.
textual)
3. Elaborar, por meio de palavras, concepções e ideias,
produção textual.
AULA 3 ‘Reconhecimento das habilidades de língua
portuguesa (processamento auditivo, produção
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM1 textual) RESULTADOS
(ANÁLISE INGUÍSTICA/ SEMIÓTICA)

1. Planejar e produzir textos/ resumos/fichas de leitura AULA – 4 Reconhecimento das habilidades de língua 30%ND
sobre temas de interesse, com base em resultados de portuguesa (oralidade, leitura) 60%PD
observações e pesquisas em fontes de informações 10%D
impressas ou eletrônicas, incluindo, quando pertinente, AULA – 5 Reconhecimento das habilidades de língua
imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a portuguesa (interpretação de texto)
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM1
(ANÁLISE LINGUÍSTICA E SEMIÓTICA)

1. Planejar, com a ajuda do/da professor/a, o texto que


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será produzido, considerando a situação comunicativa, AULAS – 6 Avaliação formal


os interlocutores (quem escreve/para quem se escreve);
a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a
circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem, a organização e a forma
do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais, sempre que for preciso, informações necessárias
à produção do texto, organizando em tópicos os dados e
as fontes pesquisadas.
2. Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do/da
professor/a e a colaboração dos/das colegas para corrigi-
lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de ortografia e pontuação.

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Professores: David Lima e Creusa DATA: 14/02 À 01/03
MATEMÁTICA
TURMAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM1 METODOLOGIA RESULTADOS
(LEITURA) (Estratégias/recursos)2
501/502 1. Compor e decompor números naturais baseando-se Metodologia
em seu valor posicional que pode ser descrito por meio Compreendemos que o método é um caminho. No
de adições e multiplicações. caso da atividade de estudo, sobretudo a de
2. Compreender a função do zero no sistema decimal de Matemática, acreditamos que haja necessidade de 50% PD
numeração decimal. compreender que este processo tem dimensões e 50% D
2.1 - Reconhecer a formação de números de até 3 etapas. Compreendemos que as dimensões tratam do
ordens por meio de diferentes formas de compor e alcance deste planejamento. Ou seja, não entendemos
decompor. que planejar seja algo restrito ao elencamento
2.2 - Encontrar soluções para os problemas de descritivo de como procederemos a “exposição” da
formas eficiente e eficaz. aula. Tratasse, no entanto, e, para além disto, do ato de
compreender a perspectiva de se fomentar uma ato
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2.3 - Resolver e elaborar problemas com números emancipatório em que ou a partir do qual cada
naturais envolvendo a adição, subtração, multiplicação e estudante possa compreender a realidade ao seu redor
divisão, utilizando estratégias diversas como cálculo por com clareza e para ela projetar seu maior potencial de
estimativa, calculo por estimativa, mental e algorítmico. vida. Diante disto, surgem as etapas a partir das quais
este planejamento se proporá a alcançar estas
dimensões, sobretudo a emancipatória.
1 – O planejamento tem caráter de prática social. Esta
etapa é compreendida por Saviani (2008) como sendo
precária, pois por mais que o professor tenha conceitos
sobre suas práticas pedagógicas, ele apenas poderá
supor e e ter impressões a respeito de seus alunos.
Somente a caminhada partindo de um diagnóstico das
reais possibilidades de compreensão trará clareza do
caminha ser seguido. Isto, no entanto, não se dará de
modo idealizado, mas pela própria prática social como
instrumento de avaliação diagnóstica.
2 – O planejamento envolve a problematização de
novos conhecimentos a partir da prática social iniciada
como diagnóstico. Cabe ao professor a compreensão
dos elementos que trazem os conteúdos e suas relação
com seu cotidiano e com a sociedade como um todo.
3 – O planejamento envolve a apropriação dos
elementos técnicos por meio da apropriação destes que
estão constituídos e conservados historicamente. Esta
apropriação se dá por intermédio de transmissão direta
e/ou indireta do professor, que compreende o que fica
a seu encargo direto, em termos de transmissão, e o
que fica a cargo de iniciativas terceiras.
4 – O planejamento tem caráter de compreensão da
“expressão elaborada da nova forma de entendimento
da prática social a que se ascendeu” (SAVIANI, 2008,
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P.57). A Isto, Saviani chama de catarse. Trata-se da


elaboração superior na mente do estudante que
compreende o problema e como ele está posto na
perspectiva de um caminho de superação. À esta altura
já há uma efetiva clareza teórica de como abordar o
problema inicialmente proposto.
5 – O planejamento culmina em prática social. A
diferença fundamental entre a prática inicial (passo 1)
e esta última etapa do processo de planejamento, ou
seja, a prática social na qual culmina esta trajetória é a
da compreensão do problema e do encaminhamento de
solução. Ou seja, agora esta prática social que antes
era sincrética (parcial, inacabada, incompleta) passa a
ser sintética (compilada, ampliada, enriquecida com
conhecimento e ferramentas de compreensão da
realidade). Acontece, neste passo a apropriação de
uma visão pessoal a respeito da questão e de como ela
pode ser encampada na vida do estudante com todas
as suas nuances e características.

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