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UNICRUZ

UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA


RECONHECIDA PELA PORTARIA 1701

DE 03 DE DEZ. 1993 D.O. DE 06/12/93

Nome:_______________________________________________

Trabalho de Fisioterapia Musculoesquelética I

Paciente do sexo masculino, 55 anos, pardo, casado, marceneiro, natural e procedente


de Ivorá, Rio Grande do Sul, procurou a unidade de pronto atendimento com queixa de
dor na região lombar principalmente no período da manhã, que ocorre a cerca de 4
meses.

Também relatou que apresenta dores de cabeça há 2 meses, unilateral, que exacerba
com a movimentação do pescoço ou posturas anormais, após trauma na região cervical
(quando estava cortando um pedaço de madeira, se desequilibrou e bateu a nuca na
borda de uma mesa). Refere uso de analgésicos e anti-inflamatórios por conta própria,
que incialmente cessavam os quadros, mas atualmente não fazem mais efeito. Foi
identificado uma hiperlordose cervical, protusão de ombro e limitação de amplitude de
movimento na cervical. Teste de flexão-rotação cervical positivo. Sem cefaleia no
momento.

As dores na lombar pioram ao movimento de flexão. Refere piora do quadro a cerca de


2 meses com irradiação da dor para a coxa e glúteo do membro inferior esquerdo,
associada a formigamento nas mesmas regiões, acredita que a piora do quadro está
relacionada com o trauma que sofreu que deu início a dor na região cervical, afirma que
a dor lombar mudou de padrão após esse episódio de trauma ao carregar um móvel
muito pesado sozinho, no qual não aguentou e acabou caindo com o móvel no chão.
Não sabe afirmar o caráter da dor cervical e nem da lombar, relata somente que é uma
dor que o incomoda bastante, refere que a intensidade da dor de cabeça é de 6 em 10 e
da dor lombar 5.
Ao exame físico, apresentava-se com regular estado geral, lúcido e orientado no tempo
e espaço, hidratado, anictérico, acianótico, eupneico (frequência respiratória de 17 ipm),
normocardico (frequência cardíaca de 76 bpm), normotenso (pressão arterial de 120×80
mmHg), altura: 170 cm, peso: 92 kg e IMC: 31,8. Apresenta força e sensibilidade
preservados nos membros inferiores, limitação de mobilidade dolorosa da coluna
lombossacra, manobra de Lasegue positiva a esquerda e relata ainda dificuldade em
colocar sapatos ou pegar objetos no chão. Menciona pontos de dor na região do glúteo e
supra ilíaco. Ao avaliar a mobilidade além de dor a flexão relatou dor a inclinação
lateral esquerda.

O paciente foi orientado a realizar exame de imagem. Após um mês, paciente retorna
apresentando os seguintes exames de imagem:

Disco lateral (RM). A. RM sagital, T1WI, através do neuroforame esquerdo mostra


estrutura de baixo sinal no neuroforame L4 (seta), que representa protrusão do disco
lateral. B. T1WI axial (superior) e T2* (inferior) mostram o disco lateral (setas) no
neuroforame esquerdo.

Estabelece a conduta terapêutica para este caso em questão.


Caso opte por utilizar algum equipamento de eletrotermofototerapia descreva os
parâmetros.
Descreva de forma detalhada as manobras que vai utilizar para o paciente e na
sequência que vai usá-las.

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