Você está na página 1de 7

EDUCAÇÃO INFANTIL E Maria Fernanda S. A.

Paulino
Politicas Públicas em Artes
BNCC Visuais
A BNCC
✰aprovada em 2018 ✰Conviver, brincar, participar, explorar,
conhecer-se e explorar.
✰dez competências gerais na Educação
Básica, divididas entre Educação Infantil, ✰“O eu o outro e o nós”, “corpo gestos e
Ensino Fundamental e Ensino Médio. movimentos”, “traços, sons, cores e formas”,
“escuta, fala, pensamento e imaginação”, e
✰se fracionam em “Direitos de “espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações”.
Aprendizagem e desenvolvimento” e
“Campos de experiência” ✰Rosa Iavelberg (2018): função
instrumental conferida à Arte
✰se dividem por faixas etárias
✰Rocha e Baliscei (2021, p.6) :
✰nessas, os “Objetivos de aprendizagem e
“entrelinhas”
desenvolvimento”
ROCHA E BALISCEI, 2021,
P. 6-7
EDUCAÇÃO INFANTIL
✰Arte Contemporânea ✰a BNCC (BRASIL, 2018) não instrui os
professores à utilizarem referencias da
✰o toque, a interação, a participação, os Arte Contemporânea nas aulas.
sentimentos e a reflexão
✰procedimentos, técnicas, métodos e [...] a preocupação em atender ao mercado de
materiais acessíveis às crianças trabalho e aos interesses do capital através de
uma formação orientada a ele e à expansão de
✰possibilita uma exploração ativa, uma consumidores. Assim, é eclipsada a formação
maior participação, e pode ser em Arte que promove um sujeito sensível e
relacionada à brincadeiras crítico, com possibilidade de participação
artística e cultural na sociedade
✰Direitos de aprendizagem e (IAVELBERG, 2018, p. 76)
desenvolvimento!!!
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Rocha e Baliscei (2021, p. 8) afirmam que
✰a integração das linguagens artísticas
pela BNCC [...] na Educação Infantil – onde a Arte não é
caracterizada como um componente separado – a
✰proposta da polivalência – professor presença de profissionais capacitados/as
cobre todas as linguagens artísticas artisticamente é ainda menor. Nesse ponto, as
crianças são ensinadas a partir de concepções de
✰a BNCC responsabiliza professores e Arte fundamentadas em gostos pessoais e em
gestores pela indicação do conteúdo estéticas e temas agradáveis e adocicados – o que
tende a recair no uso de desenhos impressos,
✰“agente de seu próprio produções de lembrancinhas para datas
desenvolvimento” (BARBOSA E comemorativas e elaboração de painéis com formas
SILVEIRA, 2019, p. 85) e representações estereotipadas
REFLEXÕES FINAIS
✰interesses de um grupo social que detém o poder
✰interesse em manter a classe trabalhadora subjugada às regras de um capitalismo
excludente e desigual
✰bases pragmáticas, individuais e segregadoras, afastadas de uma visão ampla de
pedagogia e política.
Referências

BARBOSA, Ivone Garcia; SILVEIRA, Telma Aparecida Teles Martins; SOARES, Marcos
Antônio. A BNCC da Educação Infantil e suas contradições: regulação versus autonomia. Retratos
da Escola, v. 13, n. 25, p. 77-90, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018

DA CUNHA, Daiane Solange Stoeber; DE LIMA, Sonia Regina Albano. O ensino de arte para a
educação básica à luz dos ordenamentos vigentes: paradoxos em análise. Revista da Tulha, v. 6, n.
1, p. 78-109, 2020.

IAVELBERG, Rosa. A Base Nacional Curricular Comum e a formação dos professores de


arte. Horizontes, v. 36, n. 1, p. 74-84, 2018.

ROCHA, Thalia Mendes; BALISCEI, João Paulo. Amassar, riscar, rasgar e mover (-se):
proposições para aproximar arte contemporânea das crianças na Educação Infantil. Olhar de
Professor, v. 24, p. 1-21, 2021.

Você também pode gostar