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UNIVERSIDADE DE ITAÚNA - 2024

SEMIOLOGIA DA
CABEÇA E DO
PESCOÇO
PROF. MARI RIOS
VAMOS FALAR DA CABEÇA:
Introdução
Ossos do crânio separados por
membrana : suturas

Encontro de suturas: fontanela

Ao nascimento:
Fontanela anterior: losangular ,
fecha até 2 ano e meio
Fontanela posterior: triangular e
pequena, fecha até 3 meses
Medida do PC

O crânio cresce 90% do tamanho


do adulto até 2 anos.
O crescimento depende do
crescimento do cérebro.
Medida do PC
Medida do PC
Medida do PC
O crânio cresce 90% do tamanho do
adulto até 2 anos.
O crescimento depende do
crescimento do cérebro.

A técnica:
Vocês se lembram?
Medida do PC
O crânio cresce 90% do tamanho do
adulto até 2 anos.
O crescimento depende do
crescimento do cérebro.

A técnica:
Vocês se lembram?
2 cm acima da glabela e região mais
proeminente occipital
Joga no gráfico
Medida do PC O crânio cresce 90% do tamanho do
adulto até 2 anos.
O crescimento depende do
crescimento do cérebro.

A técnica:
Vocês se lembram?
2 cm acima da glabela e região mais
proeminente occipital
Joga no gráfico

MEDE ANOTA NO

BLOQUINHO
COMO EVOLUI?

Crescimento no primeiro ano: 12cm


1º trimestres: 2 cm mês
2º trimestre: 1 cm mês
2º semestre: 0,5cm mês

Olhar proporcionalidade!

SINAIS DE ALERTA

Desvio na curva
Crescimento> 1,25cm por semana
Desproporcionalidade
MICROCEFALIA
Definição: cabeça pequena para a idade
<2DP
MICROCEFALIA
Definição: cabeça pequena para a idade
<2DP

Causa:
intrauterina genética ou intrauterina destrutiva.
Extrauterina

História: gestação, familiar, parto e pós parto


Avaliar se o desenvolvimento neuropsicomotor está
ok.
Microcefalia: muito relacionado a síndromes
MACROCEFALIA
Cabeça grande. > 2DP
Causas diversas
Hidrocefalia: excesso de liquor ( comunicante ou não
comunicante)
Ao exame: diástase de suturas / abaulamento fontanela/ vasos
salientes/ olhar sol poente
Megalencefalia: aumento do cérebro (cabeça grande, mas
numa curva estável )
A mais comum: benigna familiar sem demais alterações
associadas.
MACROCEFALIA
Cabeça grande. > 2DP
Causas diversas
Hidrocefalia: excesso de liquor ( comunicante ou não
comunicante)
Ao exame: diástase de suturas / abaulamento fontanela/ vasos
salientes/ olhar sol poente
Megalencefalia: aumento do cérebro (cabeça grande, mas
numa curva estável )
A mais comum: benigna familiar sem demais alterações
associadas.

QUEM ENTENDEU A PIADA?


ALTERAÇÕES DA FORMA

BRAQUICEFALIA ESCAFOCEFALIA PLAGIOCEFALIA TRIGONOCEFALIA TURRECEFALIA

CRANIOSSINOSTOSES OU CRANIOESTENOSES
CRANIÔMETRO
SOBRE
CRANIOESTENOSE É O FECHAMENTO PRECOCE DAS SUTURAS
LEVA A ALTERAÇÃO DA FORMA DO CRANIO

PODE SER POSTURAL: DIAG. DIFERENCIAL


DÚVIDA: ORIENTA, ESPERA 2 MESES

VAMOS VER CADA UMA?


01
ESCAFOCEFALIA

FECHA SAGITAL.
CRÂNIO ESTREITO E LONGO
02
BRAQUICEFALIA
FECHA CORONAL
CRÂNIO CURTO E LARGO
03
PLAGIOCEFALIA

CRANIO ASSIMETRICO - COM


FECHAMENTO PARCIAL
04
TRIGONOCEFALIA

FECHA METÓPICA
CRÂNIO TRIANGULAR
05
ACROCEFALIA

FECHA SAGITAL. E CORONAL JUNTO


CRÂNIO EM TORRE
Mais
alterações a
serem
observadas na
cabeça
BOSSA É EDEMA, NÃO RESPEITA
SUTURAS, SOME EM ATÉ 2
SEMANAS, AMOLECIDA.

CEFALOHEMATOMA É
SANGRAMENTO NO PERIOSTEO.
MAIS DURO, RESPEITA LIMITES
DO OSSO E DEMORA MAIS A
SUMIR.
FALHA DE FECHAMENTO.
PARTE DO CEREBRO, MENINGES,
LIQUOR SAINDO EM ALGUM
LOCAL DO CRÂNIO.

Encefalocele
APLASIA CUTIS CONGÊNITA

Aplasia do foliculo piloso.


Aparenta região cicatricial
Palpação do crânio
RN : amolecido nas laterais
Criança maior com laterais amolecidas:
raquitismo
Palpar fontanelas:
Anterior : fecha de 8 meses a 2 anos
e 5 meses.
Posterior: fecha antes do
nascimento ou até 3 meses
Atraso no fechamento: down,
raquitismo, hipotiroidismos, hidrocefalia
Fontanela abaulada:
hemorragia/edema/tumores
Fontanela deprimida: desidratação
AGORA OS
OLHOS!
Importante
Pediatra: grande triador oftalmológico da
infância!

Catarata congênita e retinoblastoma:


diagnóstico simples que muda a vida da
criança

Estrabismo: 4% de todas as criança.


Em RN é bem comum: imaturidade
Aos 6 meses: precisa ter melhorado
O QUE É POSSÍVEL "VER PELOS OLHOS"?
O QUE É COMUM DE ALTERAÇÃO?
Erro de refração: 20% até adolescência.

Ambliopia: tratável até 10 anos pela


plasticidade
Miopia: maior prevalência de 6 a 12 anos
(25%)
Estrabismo 4%

Essencial visão perfeita nos primeiros anos pro


desenvolvimento da vias
EXAME FÍSICO DOS OLHOS
1 INSPEÇÃO 3 REFLEXO VERMELHO

2 ACUIDADE VISUAL 4 MOTILIDADE


1 INSPEÇÃO

1. Simetria: Comparar tudo dos 2 lados


2. Cabeça rodada ou inclinada : compensatório
3. Irritação ocular
2 ACUIDADE VISUAL

1. Começar a testar aos 3 anos


2. Usar testes de cartão
Tipos de avaliações
3 a 5 anos: acuidade até 0,4 ou
menos de 2 linhas de diferença
entre olhos é normal

Após 6 anos: acuidade de 0,7 ou


menos de 2 linhas de diferença
entre os olhos

ENCAMINHAR SE SAIR DISSO!


Tipos de avaliações

Antes de 2 anos a acuidade é


inferida do desenvolvimento da
visão
3 REFELEXO VERMELHO
Teste de Bruckner (bilateral
simultâneo): 60 cm

Vê reflexo vermelho em todo


diâmetro pupilar e pequeno reflexo
branco de luz corneano.
REFLEXO DE
HIRSCHBERG - BRANCO
4 MOTILIDADE OCULAR
REFLEXO PUPILAR
FLUORESCEINA
AVALIAR OS OLHOS
GERALMENTE SIMPLES E BARATO.

Material necessário: lanterna, oftalmoscópio, tabelas de


acuidade

Mandar pro oftalmo se: triagem alterada, olhos


lacrimenjando, baixo rendimento escolar, sensibilidade a
luz, nistagmo, prematuridade, Diabetes, síndromes,
histórico familiar de problema ocular etc
AGORA OS ZOVIDOS!!!
As queixas otorrinolaringológicas estão entre as
as mais comuns da ped.
Olhar ouvidos primeiro para evitar hiperemia do
choro.
Se pânico do espéculo e do palito: deixar estes
exames por último
MANIFESTAÇÕES MAIS COMUNS
Otalgia: dor de ouvido
Pode ser primária ou
secundária
Sem mais sintomas: pensar
em dor reflexa
Dificuldade de caracterização
nos menores
Outros comuns
Otorreia: fluido que escorre pelo conduto
Pode ser sangue, pus, muco, etc
Queixas auditivas:
Perda audititiva (otite, trauma, cerume)
Alterações da fala/audição:
Alterações da fala podem indicar problemas auditivos.
(hipoacusia/surdez/autofonia)
Vertigem: incomum. Sempre investigar. Dificil relato (mais
comportamental)
EXAME OTOLÓGICO
Sempre avaliar por comparação
Se ouvido doente: 1º examinar o sadio
Passos:
Inspeção
Palpação
Otoscopia : ilumina e aumenta
OTOSCOPIA
Espéculo: maior possível
Manutenção adequada do aparelho
Puxa para trás e para cima : retificar conduto*
Cerume pode atrapalhar
Membrana é translucida, lisa, reflete luz do
otoscópio na região anteroinferior
ASPECTO SADIO
ASPECTO SADIO
ALGUMAS
ANORMALIDADES
ALGUMAS ANORMALIDADES
ALGUMAS ANORMALIDADES
OTITES

OTITE EXTERNA: Parte externa do ouvido


Membrana costuma estar íntegra
Conduto hiperemiado e com edema
Doi bastante: tração do tragus e do pavilhão
Corpo estranho: pode ser causa ou DD
OMA:
OTITE MÉDIA
Início agudo + febre ou
irritabilidade
efusão:
abaulamento
baixa mobilidade MT
hidroaéreo
Sinais de inflamação:
opacidade, eritema, ps: efusão pode acontecer
vascularização por até 3 meses
NARIZ
Manifestações
Obstrução nasal:
Completa ou incompleta
Uni ou bilateral
Contínua ou intermitente
Pode levar a alterações na voz, desenvolvimento da face
Causas:
Congênito
Trauma
Anomalias no desenvolvimento
Corpo estranho
Infecções / alergias
RINORRÉIA OU FUNGAFUNGA
Secreção pela cavidade nasal
Pode sair pela coana (gotejamento) ou
narinas.
A secreção pode ter vários aspectos.
Secreção purulenta: não é so bacteria.
Fase final resfriado
Secreção unilateral: corpo estranho?
EPISTAXE
Hemorragia nasal
Muito frequente: vascularização, fragilidade.
Local mais comum: plexo de kisselbach
Maioria espontânea e de pequena intensidade
Clima seco e uso de corticoide nasal
ESPIRROS
ESTERNUTAÇÃO
Esperado e natural se ocasional
RN espirram mais
Alergia: associado a coriza, prurido
nasal, ocular, orofaringe.
Pigarro de porquinho
ORDEM DO EXAME
INSPEÇÃO
Coriza
Hiperemia
Palidez
Marca alérgica nasal
Respirador oral
Desvio de septo, etc
Percursão
Palpação Pressão digital: sinusite
Pontos dolorosos:

Ewing Grunwald Sinal de Grunwald


Sinal de Ewing
Área interocular
RINOSCOPIA
Avaliar: vestibulo nasal, septo nasal
anterior e conchas inferiores
Criança sentada, ponta do otoscopio ou
rinoscopio no vestibulo nasal, elevando
nariz e abrindo aleta
Desvio de septo
Concha nasal anterior
Corpo estranho
Secreção
BOCA
Labios, gengiva, mucosa, dentes.
INSPEÇÃO/
Freios: labiais e linguais PALPAÇÃO
Roletes gengivais
Erupção de dentes: 5 meses a 2
anos e meio
Nodulos e cistos de bonh e epistein
Aos 6 anos começam a trocar
dentes e completa aos 17
PATOLOGIAS
Dente em RN
HEMATOMA DE ERUPÇÃO
MUCOCELE
Lesão de mucosa
Extravassamento de saliva
Dura alguns dias
GENGIVOESTOMATITE
Herpetica? Primoinfecção
herpes simples
LINGUA GEOGRAFICA
HIPOPLASIA
FLUOROSE
CÁRIE
80% AOS 12 ANOS E 90% AOS 18 ANOS

Associada : baixo nível educacional, baixa condição,

hábito dietético.

Cárie precoce: 27% aos 18 meses


TRAUMATISMO
Possibilidade de dano permanente

Má oclusão ( também devem ser vistas no exame)

Atendimento odontológico urgente

Se quebrar: Fragmento ou dente em soro ou leite!


GARGANTA
Crianças pequenas: sialorreia, irritação, hiporexia

Faringe é dividida:
Nasofaringe : rinoscopia posterior/
Orofaringe :
hipofaringe:Laringoscopia indireta
ExAME FÍSICO
Final de todo o exame.
INSPEÇÃO:
Abaixador de lingua no terço médio com lingua para
dentro
Ver palado mole, uvula, pilares, tonsilas, base da
língua
EXEMPLOS DE DOENÇAS
Faringotonsilite aguda
herpes
herpangina
mão pé boca
sarampo
mononucleose
Bacteriana
PESCOÇO
INSPEÇÃO:
POSIÇÃO
FORMA E VOLUME
MOBILIDADE
PELE
PULSAÇÕES
AUSCULTA:
PALPAÇÃO:
CONTRATURA, ENCURTAMENTO MUSCULAR
GLANDULAS SALIVARES
PAROTIDA
SUBMANDIBULAR
SUBINGUAL
LARINGE E TRAQUEIA
TIREOIDE

Lisa, elÁstica, móvel, indolor


Inspeção: estÁticA e fazendo movimentos
Circunferência cervical
Palpação superficial
Ausculta
Palpação profunda
ACABOU ESSA
AULA!
GRAZADEUS

VAI TER
OUTRA!

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