Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
especiais femininos:
síndrome metabólica,
gestante e idosa. Parte 2.
Aline David
Atividade reprodutiva
dos ovários
A menopausa é o nome
que se dá à ausência da
menstruação, por pelo
menos, 1 ano
Espontânea Iatrogênica
(menopausa natural) (menopausa secundária)
Naturalmente o corpo
da mulher começa a se
preparar para a Remoção
menopausa entre os cirúrgica dos
ovários
América Latina:
idade média para o início da menopausa é de 47,2 anos!
Nat Rev Dis Primers. 2015 Apr 23;1:15004.
Com o envelhecimento da
população, estima-se que no mundo
1,2 bilhão de mulheres estarão na
menopausa até o ano de 2030
CLIMATÉRIO
IRREGULARIDADES
MENSTRUAIS
Fisiopatologia
A vida útil funcional dos ovários humanos é determinada por um conjunto
complexo e ainda em grande parte não identificado de fatores
Aumento de FSH
Envelhecimento
functional ovariano
Redução de Inibina B
Redução de AMH
FOLÓCULOS OVARIANOS
INIBINA B
ESTRADIOL FSH
GnRH LH
45-55 anos
Fisiopatologia
AMBIENTE
HIPOESTROGENISMO
45-55 anos
Fisiopatologia
AMBIENTE
HIPOESTROGENISMO
SINTOMAS
45-55 anos
CICLOS HORMONAIS DA MULHER
DURANTE A FASE REPRODUTIVA
Androstenediona Testosterona
AROMATASE
Estrona Estradiol
Implicações endócrinas da menopausa
As manifestações clínicas da
menopausa resultam de interações
dinâmicas entre alterações
neuroendócrinas e alterações no eixo
endócrino reprodutivo que governa a
função dos ovários
SNC: Pele, mucosas e cabelos:
• Sintomas vasomotores • Redução da espessura
• Distúrbios do sono • Elasticidade reduzida
• Depressão e ansiedade • Hidratação reduzida
• Alterações cognitivas • Aumento do enrugamento
• Enxaqueca • Perda de cabelo
MENOPAUSA
ESTROGÊNIO
PERDA MUSCULAR
Menopausa X Saúde Cardiovascular
• aumento da gordura visceral
Estrogênio • perfil lipídico alterado
• ativação da via renina-angiotensina
Risco aumentado:
Comprometimen
• Hipertensão
to da função
• Obesidade
endotelial
• diabetes mellitus
tipo 2
• Aterosclerose
• doença cardíaca
isquêmica
Alterações
• acidente vascular
relacionadas ao
cerebral
envelhecimento
Nat Rev Dis Primers. 2015 Apr 23;1:15004.
Nat Rev Dis Primers. 2015 Apr 23;1:15004.
Menopausa X Saúde Cardiovascular
FSH
Redução de estrogênio
Inatividade física
Redução da TMB
Atrofia muscular
Alterações no sono
RISCO METABÓLICO
Resistência a insulina,
DM2 e dislipidemias
Nat Rev Dis Primers. 2015 Apr 23;1:15004.
Menopausa X Distúrbios metabólicos
ESTROGÊNIOS ANDROGÊNIOS
SÍNDROME METABÓLICA
MLG
TMB
Resistência à insulina
DEFICIÊNCIA DE
ESTROGÊNIO
Objetivo do
tratamento
Primeira alternativa
a ser considerada:
MUDANÇA DE
ESTILO DE VIDA!
TRATAMENTO
NUTRICIONAL!
DIETA
Sintomas da
menopausa
Melhora
fatores de risco
cardiometa-
bólico
risco de
ganho
de peso
DIETA
A dieta pode influenciar também os níveis de estrogênio circulante
DIETA
Intervenção dietética:
redução no total de calorias
(500-750 kcal = 0,5-0,75 kg/semana) Gastar
Consumir
PROTEÍNAS
PERDA DE PESO
MASSA
MASSA
LIVRE DE
GORDA
GORDURA
OFERTA PROTEICA
ADEQUADA!!
J Food Sci. 2015 Mar;80 Suppl 1:A8-A15.
PROTEÍNAS
TAXA DIFICULDADE
MASSA
METABÓLICA PARA PERDER
MUSCULAR
BASAL PESO
PRIORIZAR CONTROLAR
PROTEÍNAS
Necessidade de
melhor consumo de
proteínas, de forma
quantitativa e
qualitativa!
• 0,4 g/Kg/PTN/ refeição
• 1,5 g PTN/dia
• Consumo distribuído
ao longo do dia!
PROTEÍNAS
Whey Protein
Superior à caseína e à
proteína da soja em Essa revisão recém publicada, considerou 35 estudos que
estimular a síntese de avaliaram o consumo de WP para idoso, mostrando que:
massa muscular
A suplementação promove a síntese de proteínas em idosos,
melhorando o desempenho muscular e a capacidade aeróbia,
protegendo contra a sarcopenia e reduzindo o risco de quedas
J Food Sci. 2015 Mar;80 Suppl 1:A8-A15.; Exp Gerontol. 2020 Aug;137:110936.
26 mulheres com idade ≥ 60 anos, obesas e com
baixa massa muscular (obesidade sarcopenica)
OBESIDADE
SARCOPENIA OBESIDADE
SARCOPÊNICA
Whey protein combinada com exercício de resistência aumentou
Tecido Mole Apendicular Magro e diminuiu Massa Gorda Total,
Relativa e do tronco, melhorando a sarcopenia
Massa Mole Apendicular Magra (kg) 13,9 14,7 13,9 14,2 < 0,001
Massa gorda (%) 40,9 39,7 39,6 39,5 < 0,05
Melhor perfil Escolhas nutricionais Menor Índice de Menor circunfe- Menor gordura
metabólico mais saudáveis Massa Corporal rência da cintura central
CARBOIDRATOS
Ideal: consumo de carboidratos complexos!
Ác. Eicosatetraenóico
DGLA
Recomendações
• Consumo de peixe
2X/semana
• Suplementação em cápsula
(850-1000 mg ou altas
doses para terapia
adjuvante na
hipertrigliceridemia)
GORDURAS
O azeite de oliva possui uma
grande variedade de
compostos, como polifenóis,
além de um teor muito maior
de gordura insaturada do que
gorduras saturadas
Ácido Oleico – w9
(70%)
Ácido Linoleico - w6
(15%)
GORDURAS
Os polifenóis presentes no
azeite de oliva foram
avaliados em diversos
estudos, tendo suas
propriedade antioxidantes e
anti-inflamatórias bem
estabelecidas
GORDURAS
Os ácidos graxos
do azeite também favorecem
uma microbiota intestinal com
bactérias mais saudáveis e que
dificultam a disbiose.
Doenças musculoesqueléticas
Doenças cardiovasculares
Doenças metabólicas
Distúrbios psicológicos
Distúrbios cognitivos
VITAMINA D
VIT
D
Doenças musculoesqueléticas
Doenças cardiovasculares
Importância da vitamina
DDoenças metabólicas
na mineralização óssea
Distúrbios psicológicos
Distúrbios
?
cognitivos
Vit D +
Cálcio
Vitamina D e Cálcio
Atenção a questões
quantitativas da dieta:
valor calórico e
oferta proteica
Dieta Mediterrânea
Consumo de grãos integrais, castanhas, nozes, frutas, sementes, leguminosas,
azeite de oliva, peixes e um consumo reduzido de carne vermelha
Ingestão Déficit
de calórico
proteína
Vitamina D Ômega 3
Vitaminas e minerais
Consumo de ômega
(principalmente vitamina
3/ômega 6 adequado
D e cálcio) para reduzir
para reduzir o risco CDV
sintomas vasomotores e
e a inflamação
prevenir osteoporose
10.1007/978-3-319-59318-0_18
Triptofano
É um aminoácido essencial que desempenha um papel fundamental na
síntese de proteínas, e é um precursor de compostos biologicamente
ativos, como SEROTONINA e MELATONINA
FONTES:
Leite, peru, frango,
peixe, ovos,
abóbora
sementes, feijão,
amendoim, queijo e
vegetais folhosos
verdes
Serotonina
Triptofano
Triptofano Serotonina
Fitoestrogenios
São compostos não esteroidais presentes em mais de 300
plantas, com propriedades estruturais e funcionais
semelhantes às dos estrogêniosc
Os fitoestrogenios mais
estudados no tratamento da FONTES:
menopausa são as ISOFLAVONAS , • Soja e derivados
sendo a principal a GENISTEÍNA • Leguminosas
• Frutas
• Legumes
• Cereais integrais
Estradiol • Azeite de oliva
• Trigo
Isoflavona
Molecules. 2019 Mar 19;24(6):1076.
A absorção das isoflavonas
da soja depende da presença
da flora intestinal para
produzir glicosidases e,
portanto, para hidrolisar
genisteína e daidzina em
estrógenos ativos
Melhora Diminuição na
significativa na intensidade e
eficiência do sono número de sintomas
(de 77,9% para vaso motores, como
83,9%) quando as ondas de calor, e
comparado ao na frequência de
grupo placebo (de insônia (de 89,5%
77,6% para 81,2%) para 36,9%)
Exercício físico
A prática regular de
atividades físicas é
uma das formas mais
seguras e concretas
de controle dos
sintomas da
menopausa!
O exercício físico é capaz de
induzir muitos dos mesmos
efeitos protetores da saúde
cardiovascular
desempenhados pelo
estrogênio
• Ajuste da alimentação
• Redução dos agrotóxicos
• Redução de xenobióticos
• Cuidado com alimentos crus
• Higienização de hortaliças
• Zero álcool
• Consumo de água
• Controle de sal, alimentos
processados e açúcar
https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202001
/03091259-nt-gestante-planificasus.pdf
Cálculos e necessidades nutricionais
a cada trimestre
Gestação
gemelar
17-25 kg
14-23 kg
11-19 kg
Gestação
Inadequação no ganho de peso gestacional
RJ:
- 35,6% ganharam peso insuficiente
- 35,8% acima do recomendado
Rev Bras Ginecol Obstet. 2012 Aug;34(8):386-93
SP:
- 50,5% das gestantes apresentou ganho
excessivo
- 29,7% ganho adequado
- 19,8% insuficiente
38 anos
1,81m
Ganho de peso total:
1º consulta: 12 SG - Sobrepeso: 7-11,5 kg
92 – 96,5 kg
Peso Pré-Gestacional: 85 kg
IMC pré-gestacional: 25,91 kg/m² -
sobrepeso Ganho de peso semanal:
-Sobrepeso: 0,23 – 0,33 kg/ semana
Peso atual: 87,85 kg Em 4 semanas (próxima consulta, 0,92 – 1,32kg):
IMC gestacional: 26,86 kg/m² - sobrepeso 88,77 – 89,17kg
Caso clínico
26,86 kg/m²
Curva de Atalah
SISVAN, 2008
Avaliação antropométrica pré-gestacional
Dados antromopétricos
pré-gestacionais Se não for possível
obter informação
sobre o peso pré-
gestacional,
Peso pré-
Altura considerar o
gestacional encontrado nas
primeiras 8 semanas
de gestação.
IMC pré- Ganho de peso
gestacional recomendado
Pré-gestacional: 65 kg, 1,67 m, IMC 23,30 kg/m 2
16 SG
Avaliação antropométrica gestacional
Medidas
Peso Altura
IMC
Avaliação antropométrica gestacional
Pré-gestacional: 65 kg, 1,67 m, IMC 23,30 kg/m2
16 SG
Exemplo
69 1,67
0,42kg/ semana
24,73 Em 16 SG: 6,72 kg (5,6 – 8 kg)
1ª
consulta
Ela aumentou 4 kg (65 – 69kg)
Avaliação antropométrica gestacional
Pré-gestacional: 65 kg, 1,67 m, IMC 23,30 kg/m2
20 SG
Exemplo
16 SG
69 1,67
20 SG
0,42kg/ semana
70,5 Em 4 SG: 1,68 kg (1,4 – 2 kg)
2ª consulta
4 semanas depois
Ela aumentou 1,5 kg (69– 70,5kg)
Avaliação
do peso a
cada
consulta
Curva de Atalah
Acompanhamento
a cada consulta
Exemplo
24,73 kg/m2
16 SG 69 1,67
25,27 kg/m2
20 SG 70,5
Necessidade energética
PESO CORPORAL UTILIZADO NAS EQUAÇÕES
• 3. Baixo Peso: usar peso desejável = peso ideal pré-gestacional ou peso ideal atual (referente
a semana gestacional atual).
Peso ideal = IMC ideal (Kg/m2) x Estatura (m2)
18,5Kg/m2
21,75Kg/m2 1,60 x 1,60 = 2,56
24,99Kg/m2
OMS (1985)
NET = (GEB x FA) + adicional energético
FATOR ATIVIDADE
GASTO ENERGÉTICO BASAL OMS (2004)
IDADE GEB (KCAL/DIA)
(ANOS) NÍVEL DE ATIVIDADE SEXO FEMININO
10 a 18 (7,4 x peso) + (482 x altura) + 217
18 a 30 (13,3 x peso) + (334 x altura) + 35 SEDENTÁRIA/LEVE 1,4 a 1,69 (1,55)
ADOLESCENTES
IMC IDEAL PRÉ-GESTACIONAL ADOLESCENTES: IMC/idade
(Curva OMS, 2007)
Acréscimo energético
▪ RDA (1989): 300 kcal no 2º e 3º trimestres Para gestante com baixo peso:
acréscimo desde o 1º trimestre
Altura: em cm
Peso: em kg
Gestação: em semanas
Washington (DC): National Academies Press (US); 2023 Jan 17.ISBN-
13: 978-0-309-69723-1ISBN-10: 0-309-69723-9
Estratégias
nutricionais para a
gestantes nos
diferentes estágios da
gestação
Proteína
OMS (2002): 0,83 g/kg/dia + adicional proteína (g)
1° trim: + 1 g/dia
2° trim: + 10 g/dia
Adolescentes (ADA, 1989):
3° trim: + 31 g/dia
≤15 anos: 1,7g/Kg/dia
RDA (1989):
60 g/dia → 50% PROTEINA DE AVB > 15 anos: 1,5 g/Kg/dia
Cálculo individual: 1,3 g / Kg / dia
▪ OMS = 55 a 75%
▪ Preferencialmente integrais (prevenção e tratamento da DMG)
Índice glicêmico e carga glicêmica altos no início da gestação estão associados a percentual de gordura
elevado nos filhos aos 4 e 6 anos
Am J Clin Nutr. 2014 Jun 18
Níveis aumentados de glicemia de jejum materna estão associados a maior adiposidade nos filhos
J Clin Endocrinol Metab. 2014 Jan;99(1):240-7
Cuidado com os
excessos
Lipídeos
▪ OMS (2003): 15 a 30%
▪ DRI/ IOM (2002): 20 a 35%
▪ Preferir poliinsaturados:
▪ ômega 6 (5 a 8%)
▪ ômega 3 (1 a 2%)
Tratamento
nutricional para
enjoos da gestante
Tratamento nutricional para enjoos
Cápsula de gengibre em pó
1g a 2 g/dia
(fracionar em 3 ou 4 doses)
De 4 dias a 2 semanas
Tratamento nutricional para enjoos
Recomendação de
200 – 600 mg de DHA
por dia.
Ômega 3
Reduz parto
prematuro
Melhora
Reduz risco
desempenho
de alergias
cognitivo Benefícios
do ômega 3
Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2014 January ; 28(1): 85–95. doi:10.1016/j.bpobgyn.2013.08.007
Am J Clin Nutr 2013 Apr;97(4):808-15
Ômega 3
Apenas 200mg de
DHA
Sem EPA na
composição
Ômega 3
É o valor máximo de
prescrição. Podemos usar
quando o paciente
apresenta insuficiência/
deficiência
Minerais: RDA
J Matern Fetal Neonatal Med. 2017 Jul 11:1-5. doi: 10.1080/14767058.2017.1349746 ; Helin A, Kinnunen TI, Raitanen J, et al. BMJ Open 2012;2:e001730. doi:10.1136/bmjopen-2012-
001730; Clinical sports nutrition/edited by Louise Burke and Vicki Deakin, 2015
FERRO: 30 a 60 mg
FERRO: 40 mg
Ferro
Ferro lipossomal
Magnésio
• Deficiência:
- Prematuridade
- Caibras nas pernas
- Constipação
- Pré eclâmpsia
- RCIU (restrição do crescimento intra-
uterino)
• Deficiência:
- Gordura corporal
- Causa intolerância a glicose
- Induz RI
Dose recomendada
(suplementação):
100-200mg/dia
A suplementação de
Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) cálcio na deficiência
(até 600 mg / dia) durante a gestação para
Organização Mundial da Saúde (OMS) reduzir o risco de pré-eclampsia
DM
gestacional
Pré-
Asma
Média do estudo em gestantes eclâmpsia
curitibanas: 53.41 nmol/L
Somente 19.2% apresentaram níveis
normais de vitamina D
Alterações
Aborto
ósseas
BMC Pregnancy Childbirth. 2016 May 24;16:119; Curr Diab Rep (2014) 14:451, Nutrients 2012, 4, 799-840
Vitamina D
Deficiência
- Anencefalia, hidrocefalia e espinha bífida: tubo neural fecha
aos 28 dias de gestação
-Aborto espontâneo
- Anemia megaloblástica
- Pré-eclâmpsia
- Restrição de crescimento intrauterino e baixo peso
nascimento
- Parto prematuro
ÁCIDO FÓLICO: 400 mcg
RDA: 600 mcg Durante toda gestação
Preferir a
recomendação de
400 ug/ dia
Verbalização Memória
global verbal
Recomendação
Ácido fólico
Organização População Recomendação
American College of População em geral: Mulheres Suplementação de ácido fólico de 400 μg por dia é recomendada durante o
Obstetrics and capazes de engravidar período periconcepcional para reduzir a ocorrência e recorrência de alterações no
Gynecology tudo neural em mulheres de baixo risco.
População de alto risco: mulheres A suplementação de ácido fólico de 4 mg por dia é recomendada para mulheres
com alto risco de alterações no com alto risco de alterações no tubo neural.
tudo neural ou com gravidez
anterior com alterações no tubo
neural (ATN)
American Academy População geral: mulheres sem Todas as mulheres em idade fértil, capazes de engravidar e sem histórico de
of Pediatrics histórico de gravidez anterior gravidez anterior afetada por alteração no tubo neural devem consumir 400 μg de
afetada por uma alteração no tubo ácido fólico.
neural
População de alto risco: mulheres As mulheres com uma gravidez anterior afetada por um ATN devem consumir
com uma gravidez anterior afetada 4.000 μg (4 mg) de ácido fólico por dia, começando 1 mês antes do momento em
por um ATN, tendo um parente que planejam engravidar e nos primeiros 3 meses de gravidez, a menos que
próximo com um ATN, com contraindicado. As mulheres devem ser aconselhadas a não tentar atingir a
diabetes, recebendo tratamento dosagem diária de 4.000 μg de ácido fólico tomando multivitaminas de venda livre
com ácido valpróico ou ou prescritas contendo ácido fólico devido à possibilidade de ingerir níveis nocivos
carbamazepina para um distúrbio de outras vitaminas. Mulheres de outros grupos de alto risco que estão planejando
convulsivo e tendo um ATN ou um uma gravidez devem discutir com seu médico as vantagens e desvantagens de
parceiro com um ATN aumentar sua ingestão diária de ácido fólico periconcepcional para 4.000 μg.
Ácido fólico
Organização População Recomendação
Public Health Service População geral: Mulheres em idade Mulheres em idade fértil nos Estados Unidos que são
reprodutiva nos Estados Unidos capazes de engravidar devem consumir 0,4 mg de ácido
fólico por dia para reduzir o risco de ter uma gravidez
afetada por espinha bífida ou outras ATN.
População de alto risco: Mulheres que As mulheres com uma gravidez anterior afetada por um
tiveram uma gravidez anterior afetada por ATN devem consultar seus médicos para
uma ATN aconselhamento ao planejar engravidar.
American Academy of Family Mulheres planejando ou capazes de Suplemento diário contendo 0,43 a 0,8 mg (400 a 800
Physicians engravidar μg) de ácido fólico é recomendado para mulheres que
planejam engravidar ou podem engravidar.
American Academy of Neurology Mulheres com epilepsia A suplementação de ácido fólico deve ser instituída em
mulheres com epilepsia: não menos que 0,4 mg/dia e
continuada durante a gravidez.
Ácido fólico
Organização População Recomendação
Institute of Medicine Mulheres capazes de engravidar 400 μg de ácido fólico diariamente de alimentos
fortificados, suplementos ou ambos, além de consumir
folato alimentar de uma dieta variada
National Institute for Health and População em geral: mulheres que podem Recomenda-se uma dose diária de 400 μg de ácido fólico
Care Excellence engravidar e mulheres no início da gravidez antes da gravidez e durante as primeiras 12 semanas.
• População de alto risco: mulheres ou seus Uma dose diária de 5 mg de ácido fólico é recomendada
parceiros têm uma ATN para mulheres de alto risco que planejam uma gravidez
• Mulheres que tiveram um bebê anterior ou estão nos estágios iniciais da gravidez.
com ATN
• Mulheres ou seus parceiros com histórico
familiar de ATN
• Mulheres que têm diabetes
B1, B2, B6, B5,
B3 e B12 tem suas
necessidades
aumentadas de 30 a
40%
Co-fatores no
metabolismo dos
macronutrientes
Cafeína
- Controle glicêmico
- Controle da constipação gestacional
e pós-parto
Glicemia 2h
HBa1c
Nesta revisão sistemática e
meta-análise de mais de 1
milhão de mulheres grávidas
foram avaliadas:
47% tiveram ganho de peso
Ganho de peso gestacional excessivo e gestacional maior do que as
insuficiente tem sido associado a resultados recomendações do IOM e 23%
adversos da gravidez, incluindo tamanho tiveram ganho de peso
pequeno para a idade gestacional (PIG), gestacional menor do que as
tamanho grande para a idade gestacional (GIG), recomendações do IOM.
diabetes mellitus gestacional (DMG), pré-
eclâmpsia, retenção de peso pós-parto e
obesidade da prole.
- Controle do aumento de peso
doi: 10.3389/fphys.2018.00602
300.000 filhos de mulheres holandesas com desnutrição
durante 1º e 2º trimestre de gestação durante 2ª Guerra
Mundial
RN baixo peso
Hipótese do gene poupador
Aumento na chance de
obesidade na vida adulta
• Desenvolvimento neurológico
• Desenvolvimento cognitivo
• Habilidade motora
Recomendação de
200 – 600 mg de DHA
• Acuidade visual por dia.
A exposição perinatal a uma dieta rica em gordura aumenta os
comportamentos relacionados à ansiedade.
Em alguns estudos realizados em modelos animais de restrição
calórica, a exposição durante o início da gravidez demonstrou
aumentar os comportamentos relacionados à ansiedade em
comparação com outros estágios da gravidez.
A microbiota do bebê
é semelhante à da
mãe, independente do
tipo de parto
Gestação
Antigamente acreditava-se que os fetos
eram estéreis no útero e a colonização
microbiana começava durante e após o
nascimento.
E a associação entre o
peso materno e o
escore de raciocínio do
bebê foi observada na
composição da
microbiota, com 36
meses.
Gomez Arango LF, Barrett HL, Callaway LK, Nitert MD. Probiotics and pregnancy. Curr Diab Rep. 2015 Jan;15(1):567.
Ilmonen J, et al. Impact of dietary counselling and probiotic intervention on maternal anthropometric measurements during and after pregnancy. Clin
Nutr (Edinb Scotl). 2011;30(2):156–64.
Luoto R, et al. Impact of maternal probiotic-supplemented dietary counselling on pregnancy outcome and prenatal and postnatal growth. Br J Nutr.
2010;103(12):1792–9.
Vitali B, et al. Dietary supplementation with probiotics during late pregnancy: outcome on vaginal microbiota and cytokine secretion. BMC Microbiol.
2012;12:236
Yang S, et al. Probiotic L. rhamnosus GR-1 supernatant prevents lipopolysaccharide-induced preterm birth and reduces inflammation in pregnant CD-
1 mice. Am J Obstet Gynecol. 2014.
Brantsaeter AL, et al. Intake of probiotic food and risk of preeclampsia in primiparous women: the Norwegian Mother and Child Cohort Study. Am J
Epidemiol. 2011;174(7):807–15.
Hoppu U, et al. Maternal dietary counseling reduces total and LDL cholesterol postpartum. Nutr (Burbank Los Angel County Calif). 2014;30(2):159–
64.
Bertelsen RJ, et al. Probiotic milk consumption in pregnancy and infancy and subsequent childhood allergic diseases. J Allergy Clin Immunol.
2014;133(1):165–71.e1-8.
Ly NP, et al. Gut microbiota, probiotics, and vitamin D: interrelated exposures influencing allergy, asthma, and obesity? J Allergy Clin Immunol.
2011;127(5): 1087–94.
Wickens K, et al. Early supplementation with Lactobacillus rhamnosus HN001 reduces eczema prevalence to 6 years. Clin Exp Allergy J Br Soc
Allergy Clin Immunol. 2013;43(9):1048–57.
AlFaleh K, Anabrees J. Probiotics for prevention of necrotizing enterocolitis in preterm infants. The Cochrane database of systematic reviews.
2014;4:Cd005496.
Hartel C, et al. Prophylactic use of Lactobacillus acidophilus/Bifidobacterium infantis probiotics and outcome in very Low birth weight infants. J
Pediatr. 2014.
Braga TD, et al. Efficacy of B. breve and Lactobacillus casei oral supplementation on necrotizing enterocolitis in very-low-birth-weight preterm infants.
Am J Clin Nutr. 2011;93(1):81–6.
Awad H, et al. Comparison between killed and living probiotic usage versus placebo for the prevention of necrotizing enterocolitis and sepsis in
neonates. Pak J Biol Sci PJBS. 2010;13(6):253
Fernandez-Carrocera LA, et al. Double-blind, randomised clinical assay to evaluate the efficacy of probiotics in preterm newborns weighing less than
1500 g in the prevention of necrotising enterocolitis. Arch
Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2013;98(1):F5–9.
Isolauri E, et al. Role of probiotics in reducing the risk of gestational diabetes. Diabetes Obes Metab. 2015 Aug;17(8):713-9.
Fernández L, et al. Prevention of Infectious Mastitis by Oral Administration of Lactobacillus salivarius PS2 During Late Pregnancy Clin Infect Dis.
2015 Nov 26.
Apesar da fraca qualidade dos trabalhos, o
Por volta de 5 resultado na meta-análise mostra efeito
tâmaras benéfico da tâmara no trabalho de parto.
- Maior dilatação
- Menor necessidade de indução do parto
Redução dos estoques de creatina
tem sido relacionada ao baixo peso
e nascimento pré-termo.
Leite materno:
Será que é tão simples e
padrão ouro.
fácil quanto a teoria?
Exclusivo até os 6 meses.
Custo energético para produção de leite:
• 0 a 6 meses após o parto: 540 kcal/dia
• 7 a 12 meses: 380 kcal/dia
Mobilização de energia:
para mulheres em amamentação exclusiva (dos 0 a 6
meses pós-parto): adicionar o valor de 140 kcal/d
Emagrecimento:
Pode aplicar déficit calórico?
Altura: em cm Washington (DC): National Academies Press (US); 2023 Jan 17.ISBN-
Peso: em kg 13: 978-0-309-69723-1ISBN-10: 0-309-69723-9
Durante a gravidez, a maioria das mulheres
armazena kg extras nos tecidos, principalmente
na forma de gordura, na preparação fisiológica
para a lactação.
Vegetarianas
Butte NF, Stuebe A. Maternal nutrition during lactation. Pediatric Up-to-Date. 2018; Henderson A. Vitamin D and the breastfeeding infant. J Obstet Gynecol Neonatal Nurs.
2005;34(3):367-72; McCauley ME, van den Broek N, Dou L, Othman M. Vitamin A supplementation during pregnancy for maternal and newborn outcomes. Cochrane Database Syst Rev.
2015;(10).
Estímulo da lactação por
condutas nutricionais
Consumo de água
Kominiarek MA, Rajan P. Nutrition recommendations in pregnancy and lactation. Med Clin North Am.
2016;100(6):1199-215.
A composição do leite humano é
influenciada por muitos fatores maternos,
nutricionais e fisiológicos.
Muito obrigada
dra.alinedavid
“Mas os que esperam no senhor, renovarão as suas forças, subirão com asas
como águias, correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão.”
Isaías 40:31