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INCONTINÊNCIA URINÁRIA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA (IU)
- 7 a 8 micções/dia
- + 15 gotas p/min.
Entre 1 a 12 anos, calcula-se pela fórmula: CVE (ml) = [idade (anos) x 30]+ 30.
(meses)].
(Rickwood AM, 1990; Nijman RJM, Van Gool J, Yeung CK, Hjalmas R, 2002)
•Dinâmica vesico-uretral: pressão intravesical e
intrauretral.
PIV
PIU
AUMENTO DA PRESSÃO ABDOMINAL INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
PIA
Inervação MAP e níveis de controle da micção
INERVAÇÃO CUTÂNEA DO ASSOALHO PÉLVICO
Níveis de controle da micção
CÓRTEX CEREBRAL
Simpático (T10-L2)
Ativo na fase de enchimento vesical
Sist. Nerv. simpático
Parassimpático (S2-S4)
Ativo na fase de esvaziamento vesical
SNP
Nervo pudendo (S2-S4)
Permeia as duas fases anteriores
Neurofisiologia da Micção ACh
RECEPTORES NO TU INFERIOR ACh
ACh
Acetilcolina
(colinérgicos) β β
β
Adrenalina α
(adrenérgicos α
alfa e beta)
α
CONTROLE SIMPÁTICO
CONTROLE PARASSIMPÁTICO
NERVOS PÉLVICOS – S2-S4 (responsáveis
pela contração do detrusor)
Neurotransmissor pós-ganglionar é a
Acetilcolina
Responsável pelo esvaziamento vesical
Neurofisiologia da Micção
CONTROLE SOMÁTICO
NERVOS PUDENDOS – origina-se em
S2-S4
Neurotransmissor – acetilcolina
Responsável pelo controle dos
músculos estriados
Continência Micção
Inibição do D Ativação do
parassimpático E
T parassimpático
R
Ativação do U Inibição do
simpático S simpático
O
R
Ativação do C Inibição do
simpático O simpático
L
CAUSAS:
TEMPORÁRIA – Ingesta de álcool, cafeína, chá, frutas cítricas, aumento
da ingestão de líquido, irritação da bexiga, medicação, etc.
CAUSAS EXTRA-URETRAIS
Fístulas urogenitais
CAUSAS URETRAIS
Urgência
Urge – Incontinência
Incontinência urinária de
esforço (IUE)
Incontinência mista
Enurese
Incontinência urinária contínua
Sensação de repleção vesical
TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA
- equilíbrio entre PIU e PIV (PIU > PIV em qualquer momento e situação,
exceto micção).
- Fechamento do colo vesical e atividade tônica do esfíncter uretral (fibras
tônicas)
- MAP durante enchimento vesical (FF tônicas e fásicas)
TRATAMENTO CIRÚRGICO
HDA
ANTECEDENTES CIRÚRGICOS
Urgência/ Urge-incontinência
Noctúria
Medicamentos
2. EXAME FÍSICO
Integridade nervosa do AP
Reflexos cutâneo-anal, bulbocavernoso, sensibilidade em sela (sensibilidade tátil do
períneo).
Exame uroginecológico
* Inspeção da pele vulvar (escoriações, edemas, eritemas)
* Trofismo vaginal
* Avaliação de prolapsos (cistoceles, retoceles, enteroceles e histoceles)
* Avaliação funcional do assoalho pélvico - AFAP – inspeção: observar contração
correta (mov. cranial do CT perineal) ou incorreta (mov. caudal do CT perineal).
Exame abdominal
Observar aspecto, cicatrizes cirúrgicas, ascite, massas, distensão, sensibilidade,
diástase, herniações, diástase de retos abdominais.
INSPEÇÃO:
Trofismo da mucosa vaginal, escoriações, cicatrizes,
abertura vaginal, pelos, prolapsos, secreção, etc.
Integridade nervosa dos map.
PALPAÇÃO VAGINAL
Posição ginecológica
Palpação bi ou unidigital
Classificação funcional
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
CLASSIFICAÇÃO FUNCONAL DO ASSOALHO PÉLVICO
ESQUEMA PERFECT
TABELA DE ORTIZ
• DIÁRIO MICCIONAL
Método: Anotação de quantidade, horário, episódios de IU ou outro sintoma, volume de ingestão de líquidos, se
possível.
Objetivo: Acompanhamento do débito urinário de 24h ou 72h, número de micções, capacidade vesical funcional e
volume médio.
OBSERVAR:
24h – uso do absorvente sem interromper AVDs; respeitar período de 6 horas com um
absorvente; a cada troca, pesar o absorvente molhado e diminuir o valor dele seco. Ao final,
somam-se os valores dos absorventes molhados, decrescido o valor do seco.
Propedêutica complementar
Urina I e urocultura → excluir infecção urinária
Diário miccional → anotação da ingestão de líquidos,
micções e perdas urinárias
Estudo urodinâmico
Diagnóstico diferencial das perdas urinárias
Avaliação pré-operatória
Avaliação na falha terapêutica de tratamento conservador
TRATAMENTO
CONSERVADOR
▪ CLÍNICO
COMPORTAMENTAL
(diário miccional)
Exemplo: Paciente com IU, com aumento das idas ao banheiro (15x ao dia), para evitar
Terapia Manual
TERAPIA MANUAL
Resultados significativos
Baixo custo
Armazenamento e evacuação
▪ Reserva (continência) e
expulsão (defecação) do
material fecal.
▪ Absorção de alguns
eletrólitos, água (<1,5L/dia)
e algumas vitaminas (K e
algumas do complexo B).
▪ Não possui funções
digestivas na espécie humana
(exceto as realizadas por
bactérias presentes no
intestino).
Musculatura do assoalho pélvico - anorretal
FISIOLOGIA ANORRETAL
MAP
FISIOLOGIA
DO CÓLON
EAE
EAI
Manutenção da
continência e
defecação
efetiva
PUBORRETAL
Continência fecal compreende uma função coordenada do sistema nervoso, trato
gastrointestinal, esfíncter anal e MAP (Stokes et al., 2018)
INERVAÇÃO MISTA
◼ NERVO PUDENDAL
◼ ANAL
◼ HEMORROIDAL
◼ S2-S4
◼ MUSCULATURA ESTRIADA
◼ CONTRAÇÃO ESFINCTERIANA
DEFECAÇÃO
Processo de eliminação de material fecal de ação voluntária. Envolve ritmo ou frequência intestinal, esforço
evacuatório e consistência fecal.
FREQUÊNCIA – pelo menos, 3 x na semana (35 e 300g), consistência pastosa ou semi-sólida, sem muito
esforço.
DEFECAÇÃO FISIOLÓGICA - coordenação entre movimento do bolo fecal no intestino grosso e ação dos
MAP (EAE/EAI) para eliminação das fezes em momento e local apropriado.
MUCO – secretado por todo o cólon (principalmente o esquerdo).
FUNÇÕES: lubrificação das fezes e proteção da mucosa intestinal contra microtraumas.
MUCORRÉIA OU SOILING (perda de muco anormal):
Estimulação do SN parassimpático, agentes irritantes, laxativos, distúrbios psicogênicos, inflamação, etc.
podem levar ao aumento da produção de muco.
(Salum &Cutait, 2004)
Defecação
O reto normalmente está vazio e, após uma onda peristáltica, pode ser
preenchido por até 300mL de massa fecal (vinda do sigmóide):
relaxamento receptivo.
SENSAÇÃO VOLUME
Primeira sensação de preenchimento 11-68mL
do reto
Urgência de defecar 200mL
Tolerância máxima Em torno de 220-510mL
Nyam , 2000
Defecação: a urgência de defecar
REFLEXO GASTROILEOCOLÔNICO –
Aumento do movimento muscular no trato gastrointestinal quando a comida entra no
estômago vazio. Pode causar a urgência de ter um movimento intestinal (evacuar) após
se alimentar.
Alteração do trânsito intestinal (IG), caracterizada por diminuição no número de evacuações, com
endurecimento das fezes e esforço à defecação, além da diminuição na frequência dos movimentos
intestinais.
Frequência normal pode variar de uma vez a cada 3 dias a três vezes por dia
das fezes, volume e calibre das fezes, grau de dificuldade para evacuar,
DIETA
SEDENTARISMO
Doenças anais
5. Manobras manuais para facilitar a evacuação em pelo menos 25% das defecações
(ex., evacuação digital, apoio do assoalho pélvico)
Exame postural;
Diário de defecação
Escala Wexner
ÍNDICE DE INCONTINÊNCIA ANAL (Jorge, JMN, Wexner SD., 1993)
Gases 0 1 2 3 4
Líquidos 0 1 2 3 4
Sólidos 0 1 2 3 4
Nunca=0
Raramente=<1/mês
0=continência perfeita
Às vezes=<1/semana e > 1/mês
20=incontinência total
Usualmente=<1/dia e > 1/semana
Sempre=> 1/dia
Teste de sensação Tocar a região perianal Presente- Contração da região anal (EAE).
perianal retal e (quatro quadrantes Diminuído – Contração fraca.
reflexo anocutâneo retais) Ausente – Sem resposta.
Você deve registrar na tabela abaixo, durante uma semana: o dia em que defecou, a
frequência (número de vezes em que isso ocorreu), a quantidade (muita, média ou pouca), o
aspecto das fezes, de acordo com a escala abaixo (deve anotar o número corresponde ao
tipo mais próximo) e se precisou fazer esforço ou não.
• Biofeedback eletromiográfico
• Balonete
EXAMES COMPLEMENTARES
a) Manometria anorretal: Em casos crônicos de constipação intestinal, ou quando
a doença persiste mesmo após adesão ao tratamento. Observa-se diminuição da
sensibilidade da mucosa anal à distensão e diminuição da contratilidade retal.
b) Vídeodefecografia
e) Retosigmoidoscopia
f) Biopsia retal
EXAMES COMPLEMENTARES
g) ultra- sonografia anorretal
h) Marcadores radioscópicos
PUBORRETAL
JUNÇÃO ANORRETAL
JUNÇÃO ANORRETAL
Recomendação Teste
Altamente História da moléstia atual e avaliação geral (incluir nessa
recomendado etapa da avaliação os objetivos da paciente, desejo pelo
tratamento, suporte e função cognitiva)
Exame físico (avaliação do estado geral, avaliação do abdome
e avaliação da pelve e região genital (inspeção,
palpação/avaliação da função dos músculos do assoalho
pélvico, teste de esforço em casos de incontinência urinária)
Testes neurológicos
Objetivos:
Aumentar ação reflexa e coordenação dos MAP durante AVDs (com e sem situações
de estresse);
Cinesioterapia
Exercícios de contrações rápidas e lentas, em situações cotidianas com e sem aumento
da pressão abdominal. Itens de observação: Habilidade contração-relaxamento, força ,
repetições, fadiga. Comandos mais usuais: “Aperte o ânus, prenda o cocô” (Grupo
posterior) e “interrompa o xixi; prenda o xixi” (Grupo anterior). O comando para
manter pode ser associado de acordo com o tipo de fibra muscular a ser treinada.
(Quaseem et al., 2014; Reid et al., 2014; American College of Obstetrician and Gynecologists (ACOG), 2015; Bo et al., 2017;
Corcos et al., 2017; Abrams et al., 2017)
TRATAMENTO
Propriocepção
Biofeedback
Balonete
Eletroestimulação
Treinamento comportamental
Massagem:
Frequência do tratamento;
Constipação infantil
Liao et al., 2008; Fisher-Sgrott et al., 2009; Lordelo, 2010; Nakagawa et al., 2010)
Eletrodos bilaterais PTNS (constipação em
idosos (Gokce & Gokce, 2019
PARÂMETROS ELETROTERAPIA
•(LP) 150 - 500 μs : duração mais adequada para estimular fibras motoras.
OBS : A EE não promove estimulação específica e seletiva, por isso a escolha de parâmetros
é fundamental!!
(Vasconcelos, 2016)
Sugestões de protocolos eletroterapêuticos
Fibras lentas: Fibras rápidas:
T= R T= 2R
F – 08 a 33 Hz (20 + usado) F – 40 a 80 Hz (70 + resultados)
LP – 320/740 μs LP – 20/160 μs
Duração – 10-15’ Duração – 05’
Hiperatividade vesical (ação inibidora) – Freq. Baixa (01 a 10Hz), (Dabadie, 2007)
LP 100 μs, sem repouso, 15 a 20’.
F = 10 Hz; F= 10 Hz;
LP = 700 μs; LP= 700 μs
duração = 20 minutos. Duração= 20 minutos
Intensidade = Tolerância do paciente sessão.
exercícios voluntariamente
Contra-indicação
Gravidez
Infecção/ lesão vaginal
Diminuição sensorial da vagina
Dabbadie (2007); Baracho (2007)
Infecção urinária
Implantes metálicos
Menstruação*
Treinamento comportamental
THIELE MASSAGEM
1.Avaliação do tônus muscular - O dedo interno é inserido
seguindo o eixo do reto. Em seguida, é gradualmente
empurrado para cima (posterior), esticando o assoalho
pélvico, até que o contato seja feito com o cóccix, após o
que a atração é liberada. Se o dedo for devolvido
imediatamente a sua posição inicial no reto, pelo tônus
muscular do paciente, sem qualquer esforço consciente
deste, o tônus muscular é considerado anormalmente
alto.
2.Técnica de massagem de Thiele na direção das fibras.
Monitorização da contração;
BIOFEEDBACK
• Favorece a conscientização do AP
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA GH
• Correção postural.
• PROBLEMAS POSTURAIS
• ESTÉTICA
• COSTIPAÇÕES CRÔNICAS
• PÓS CIRÚRGICOS
GINÁSTICA HIPOPRESSIVA
BALONETE
• Sonda de 12 ou 14 acoplada a uma seringa de 60 a 100 cm³.
• Auto palpação
• Balonete
CINESIOTERAPIA