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Xarope
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Etimologia
O termo xarope é derivado da palavra árabe “sharab” que
significa bebida ou poção.[3] Na alquimia antiga, é uma mistura
Foto de recipiente com xarope de
de substâncias medicinais ao qual se atribui propriedades
milho.
mágicas (feitiçaria).
Uso do xarope
Farmacologia
Xarope é uma das formas farmacêuticas mais usadas para mascarar sabores desagradáveis (a
concentração de sacarose proporciona dulçor e viscosidade - propriedades organolépticas)
principalmente em formulações contra tosse (formulações antitussígenas),[6] com uma discreta
ação antialérgica e bloqueio de seus receptores.[4] Mas pode ocasionar reações como sensibilidade
ao medicamento ativo, hipotenssão, ou sonolência, assim, recomenda-se um tratamento de curta
duração.[4]
Por muito tempo foram produzidos antitussígenas com o princípio ativo codeína - uma substância
extraída do ópio - como por exemplo: Setux®, Eritós® e, Pambenyl®, que não são mais
fabricados e eram usados como drogas recreativas.
Este medicamento, assim como outros contendo corticoides, pode mascarar alguns sinais de
infecção e novas infecções podem surgir durante seu uso. Pois, pode ocorrer diminuição na
resistência ou dificuldade em localizar a infecção.[7]
Tipos de xarope
Coquetelaria
No ramo da coquetelaria é usado o shrub, um xarope concentrado feito com: fruta, vinagre e,
açúcar, que mistura-se com água para criar bebida refrescante, sendo considerados os primeiros
refrigerantes.[8]
O xarope traz facilidades aos barmans na preparação de coquetéis, substituindo o uso de açúcar
refinado e outros tipos de adoçantes em pó.[9] Pois, o comportamento deste tipo de adoçante
possuem mais efeitos negativos nas misturas.
O uso do xarope também destaca-se na precisão das medidas.[10] No bar, a medida de ‘uma colher
bailarina de açúcar’ pode ter variações, mas em uma receita com xarope é possível precisá-la em
mililitros, padronizando dos coquetéis (drinks) que poderão ser executados por toda a equipe sem
sofrer pequenas variações.[10]
Diferentemente do açúcar granulado, o xarope não decanta, isto é, não fica depositado no fundo do
copo, tornando o sabor dos drinks mais uniformes, facilitando a lavagem do copo após o uso.[10]
Favorecendo também a textura, proporcionando um visual mais suave, se comparado aos feitos
com granulado.[10]
Por ser diluído, o xarope não é motivo de preocupação na preparação e mistura do coquetel.[10] A
diluição prévia do açúcar economiza tempo valioso em estabelecimentos e eventos com grande
fluxo de clientes.[10]
Substituição do açúcar
Para pacientes que possuem restrições com o uso da sacarose, pode-se substitui-la por polímeros
não glicogênicas (isentas de açúcar) que proporcionam viscosidade, que podem ser:[6]
Estes polímeros não glicogênicos não são absorvíveis, sendo excelentes transportados de
medicamentos destinados a diabéticos e outros que necessitem de controle da glicose.[6]
Entretanto, não proporcionam às formulações o dulçor da sacarose, assim, adiciona-se
edulcorantes artificiais e agentes flavorizantes e aromatizantes, como por exemplo a sacarina(
aproximadamente 250 vezes mais doce que o açúcar).[6]
Notas e referências
1. Marques, Luciana Façanha; Martins Duarte, Maria Elita; Leite Costa, Ticiana; dos Santos
Sousa, Jonas (2007). «Efeito da concentração do xarope na desidratação osmótica e na
caracterização físico-química do caju» (http://www.redalyc.org/resumen.oa?id=50007218).
Revista de Biologia e Ciências da Terra. 7 (2). ISSN 1519-5228 (https://www.worldcat.org/issn/
1519-5228)
2. «Palavra xarope» (http://origemdapalavra.com.br/palavras/xarope/). Portal Origem da Palavra.
Consultado em 21 de agosto de 2018
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xarope#:~:text=O açúcar quando em concentração,sal%2C devido ao efeito osmótico. 2/3
18/10/2023, 22:17 Xarope – Wikipédia, a enciclopédia livre
3. «Xarope para tosse: Veja aqui as melhores dicas e receitas caseiras» (https://www.vibrasaude.
com/saude/xarope-para-tosse/). Vibra Saúde. 4 de novembro de 2016. Consultado em 20 de
agosto de 2018
4. «Estudo físico-químico de xarope de dropropizina» (http://www.abq.org.br/cbq/2016/trabalhos/
3/9497-21160.html). 56° Congresso Brasileiro de Química. Associação Brasileira de Química.
2016. Consultado em 20 de agosto de 2018
5. Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira
6. Lubi, Neiva Cristina (19 de junho de 2002). «Desenvolvimento de forma farmacêutica líquida
de uso oral, isenta de açúcar, para afecões do aparelho respiratório» (https://acervodigital.ufpr.
br/bitstream/handle/1884/27633/D%20-%20LUBI,%20NEIVA%20CRISTINA.pdf?sequence=1)
(PDF). Universidade Federal do Paraná. Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas.
Consultado em 20 de agosto de 2018
7. «Maleato de dexclorfeniramina + betametasona (xarope) - Minha Vida» (https://www.minhavid
a.com.br/saude/bulas/453-maleato-de-dexclorfeniramina-betametasona-xarope)
8. «Os shrubs podem revolucionar a oferta do seu bar – The Shaker and the Jigger» (https://web.
archive.org/web/20180821223156/http://www.theshakerandthejigger.com/pt/tendencias_pt/dica
s/os-shrubs-podem-revolucionar-a-oferta-do-seu-bar/). Shaker and Jigger. Consultado em 21
de agosto de 2018. Arquivado do original (http://www.theshakerandthejigger.com/pt/tendencias
_pt/dicas/os-shrubs-podem-revolucionar-a-oferta-do-seu-bar/) em 21 de agosto de 2018
9. «Saiba tudo sobre o uso e a produção de xaropes - Parte I - Clube do Barman» (https://clubed
obarman.com/producao-de-xaropes/). Clube do Barman. 1 de fevereiro de 2017
10. «Saiba tudo sobre o uso e a produção de xaropes - Parte I - Clube do Barman» (https://clubed
obarman.com/producao-de-xaropes/). Clube do Barman. 1 de fevereiro de 2017
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