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Estágio 1 = logo após o ictus, caracteriza-se por flacidez e ausência de movimento, nem mesmo
movimento reflexo;
Estágio 3 = desenvolve controle voluntário para os movimentos de sinergias, embora não alcance a
amplitude completa. A espasticidade alcança seu pico e pode se tornar severa. Fase considerada
como semivoluntária, pois é capaz de iniciar voluntariamente um padrão de sinergia mas não é
capaz de controlar o movimento resultante.
Estágio 4 = alguns movimentos que não seguem o padrão das sinergias são controlados,
inicialmente com dificuldade mas com gradativa facilidade. A espasticidade começa a reduzir, mas
a influência dela sobre os movimentos não sinérgicos é ainda evidente.
Para cada unidade funcional (mão, membro superior e membro inferior) é definido uma forma de
observar e registrar o estágio de recuperação, como se segue:
Mão
Estágio 3 = preensão em massa, uso da preensão em gancho, mas sem soltar voluntário; não há
extensão voluntária dos dedos; é possível a extensão reflexa dos dedos; espasticidade considerável.
Estágio 4 = preensão lateral com liberação do objeto pelo movimento do polegar; extensão dos
dedos semivoluntária em pequena amplitude.
Estágio 5 = realiza preensão palmar; preensões esféricas e cilíndricas podem ser possíveis, mas
realizadas com imprecisão e com uso funcional limitado; extensão voluntária dos dedos em massa,
em amplitude variável.
Estágio 6 = todos os tipos de preensões sob controle; melhora na habilidade e destreza; extensão
voluntária dos dedos em amplitude completa; movimentos individualizados dos dedos estão
presentes, mas com menor destreza que no lado não afetado.
Membro superior
Estágio 3 = realiza padrões de sinergias de forma voluntária e amplitude variável (trazer mão atrás
da orelha, levar a mão ao joelho oposto), espasticidade considerável.
Estágio 4 = realiza movimentos que diferenciam-se das sinergias (leva mão a lombar, estende o
braço à frente até 90°, faz prono/supinação com cotovelo em 90°), espasticidade diminui.
Estágio 5 = combinação de movimentos mais complexos (braço em abdução 90° com antebraço
pronado, elevar braço acima da cabeça, prono/supinação com braço abduzido à 90°).
Membro Inferior
Estágio 4 = sentado, deslizando o pé no solo, fazer flexão do joelho além de 90°; dorsiflexão do
tornozelo sem retirar o calcanhar do solo; espasticidade considerável.
Estágio 5 = Em pé, quadril estendido ou quase estendido, realizar a flexão do joelho, sem carga;
dorsiflexão isolada do tornozelo, com joelho estendido, calcanhar apoiado à frente, como num
pequeno passo.
Estágio 6 = Em pé, realizar abdução do quadril além da amplitude alcançada com a elevação da
pelve; sentado, ação recíproca dos isquiotibiais mediais e laterais, resultando em rotação interna e
externa da perna no joelho, combinada com inversão
e eversão da subtalar.
- para a mão, no estágio 4 está descrito que o objeto em preensão lateral deve ser liberado pelo
movimento feito pelo polegar, enquanto usávamos a expressão “libração do polegar”, com
interpretação vaga sobre o movimento que o polegar seria capaz de realizar;
- ainda na mão, no estágio 5, as preensões esféricas e cilíndricas são descritas como “ com função
limitada”, enquanto usamos apenas como “mal realizadas”, o que é mais vago quanto ao aspecto
funcional;
- No membro superior, estágio 5 descrito para realizar pronação e supinação do antebraço com
braço estendido em abdução, enquanto a nossa descrição sugeria que fosse em flexão;
- no estágio 6, não estava descrito teste para observar espasticidade em movimentos rápidos;
- para o membro inferior, o estágio 3 é descrito como tríplice flexão do quadril, joelho e tornozelo
na posição sentada ou em pé, e não em decúbito dorsal como fazemos.
- ainda para o membro inferior , no estágio 4, é descrito que na posição sentada, a realização de
flexão do joelho deve ocorrer além de 90°, e nossa tradução fala até 90°.
- E, no estágio 6, está descrito que na posição sentada, pode-se observar ação dos isquiotibiais
mediais e laterais, associada à rotação interna e externa da perna na articulação do joelho,
respectivamente, durante os movimentos de inversão e eversão da subtalar. Na nossa tradução, está
descrito como rotação interna e externa do quadril.
- costumamos classificar como estágio 6 o lado não acometido, com significado de normalidade,
porém identificamos que não é adequado pois as autoras descrevem que no estágio 6, embora os
padrões de movimentos estejam presentes há alguma diferença em relação ao lado não acometido
(destreza, espasticidade, coordenação). Além disso, o lado não acometido não deve receber a
classificação em estágios, mas sim a descrição de normalidade.
- Se houver acometimento neurológico (sinais de liberação piramidal, por exemplo), mas sem
alterações dos movimentos, a classificação deverá ser 7.