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Classificação
Fissura Pré-Forame Incisivo
Unilateral (D/E)
Bilateral
Mediana
Completa
Incompleta
Otite crônica
Alteração de fala
Distúrbio articulatório compensatório
Hipernasalidade
Pelo menos um sinal clinico
O sinal clinico mais presente é a diástese muscular
Definição de Conduta
Indicação Cirúrgica
Na presença de alteração:
Fala
Otite de repetição
Refluxo nasal de alimentos
Estudo de Itho et al, 1997.
45 pacientes divididos em 3 grupos, com indicação cirúrgica para FS
Realizaram palatoplastia
Grupo 1 – faixa etária de 1 – 2 anos – 87% de normalidade
Grupo 2 – faixa etária de 3 a 6 anos – 26% de normalidade
Grupo 3 – faixa etária de 7 anos acima – 17% de normalidade
Definição de Conduta
Avaliação Fonoaudiológica
Em casos assintomáticos
realizar avaliação periódica
Malformações Craniofaciais
Observações:
Avaliação Fonoaudiológica
Avaliação = anamnese e avaliação
propriamente dita
Anamnese do ambulatório da
UNCISAL
Protocolo de avaliação miofuncional
orofacial para indivíduos com fissura
labiopalatina
CoDAS 2015;27(2):193-200.
CENTRINHO ( 2016)
Anamnese
Dados de identificação ( idade dos pais;
grau de escolaridade; profissão)
Informações sobre a história obstétrica
materna, história médica e
medicamentosa da mãe.
Linguagem Verbal
Balbucio não ( ) sim ( )
primeiras palavras não ( ) sim ( ) qual a idade?_____
primeiras frases não ( ) sim ( ) qual a idade?_______ como foi?
Sua fala melhorou com a idade sim ( ) não ( )
Incomoda atualmente? Sim ( ) não ( )
Reação dos pais ignora ( ) ajuda ( ) recusa a comunicação ( )
Reação dos colegas ignora ( ) ajuda ( ) recusa a comunicação ( )
As pessoas o compreendem sim ( ) não ( )
Tem sons mais difíceis para emitir? Não ( ) sim ( ) quais?______
Aspectos Odontológicos
dentes supra numerários
cáries frequentes
tratamento ortopédico
tratamento ortodôntico
oclusão
dentes permanentes/decíduos
Sono
Aspectos cirúrgicos
Observação física geral: Anomalias de dedos e palmas, alterações do crescimento, crânio,
face, implantação das orelhas, conformação dos pavilhões, olhos, conformação labial,
pescoço, mãos, pés, o corpo como um todo);
MBGR
Para parâmetros avaliativos, pode-se usar o protocolo MBGR para avaliar fissura labiopalatina,
protocolo em anexo na pasta de MO.
Prega de Passavant
Projeção anterior;
Apresenta formato, direção e
localização variáveis;
Reduz a hipernasalidade;
Teste da Hiponalisadade
mamãe mãnha mômo múmia mãma mamão manhã minha mimi
/mórmomm/-/n/-/m/-/n/-/m/-/n/-/m/-/n/
Total =_____/10 positivo ( ) negativo ( )
Malformações Craniofaciais
Hiponasalidade
Emissão de sons nasais com pinçamento das narinas.
Presença de hiponasalidade quando não ocorre modificação entre a emissão com e sem
pinçamento.
Manamanamanamanamana
Distúrbios Obrigatórios
Decorrentes da disfunção velo faríngea.
Emissão de ar nasal - corresponde ao escape de ar inapropriado pela cavidade nasal
durante a emissão de fonemas de pressão.
Fraca pressão - representa o enfraquecimento da pressão intra-oral, tornando a emissão
ineficaz mesmo com o ponto articulatório correto.
Mimica facial - participação exarcebada dos músculos da face
Malformações Craniofaciais
Ronco nasal
turbulência de ar audível durante a emissão de fonemas orais;
atrito entre o véu, as paredes laterais e posterior da faringe.
Compensação mandibular
Um movimento brusco de abertura e fechamento mandibular efetuado sobretudo em
substituição aos fonemas línguo-alveolares (/l/;/r/).
Durante a compensação mandibular a língua encontra-se totalmente estática no assoalho da
boca, sendo que os movimentos linguais de elevação e abaixamento são simulados pelos
movimentos mandibulares.
Há também a projeção mandibular.
Classificação da Hipernasalidade
Equilibrada
Hipernasalidade leve
Hipernasalidade moderada
Hipernasalidade grave
Hiponasalidade
É a diminuição ou insuficiência da nasalidade nas consoantes nasais e orais.
Mista
Quando estão presentes as ressonâncias hipernasal e hiponasal
Distúrbio Compensatório
Sigmatismo Nasal
Caracteriza-se por uma elevação de língua e direcionamento de todo fluxo aéreo pelo nariz
durante a tentativa de emissão dos fonemas fricativos.
Ex.: Na emissão do fonema /s/, posiciona os articuladores como se fossem emitir o fonema mas
o fluxo aéreo é todo dirigido pelo nariz.
Golpe de Glote
Toque brusco das pregas vocais em substituição a alguma fonema.
Plosiva Faríngea
Contato da base da língua com a parede posterior da faringe. Comum trocar todos os fonemas
por /k/ e /g/.
Fricativa Velar
A língua encontra-se posteriorizada tocando o véu, comumente substitui /s/;/z/;/ch/;/j/.
Tratamento Cirúrgico
Palatoplastia – 6 meses a 1 ano
Reparo anatômico da estrutura; reparar funcionalmente o palato mole de forma que
tenha alongamento e mobilidade suficientes para atingir com as paredes da faringe.
20% a 30% dos bebês podem apresentar complicações cirúrgicas na realização da
cirurgia no primeiro ano de vida. Esta porcentagem aumenta com o aumento da idade
cronológica.
Disfunção velofaríngea
Fístulas
Tratamento Cirúrgico
Testes Clínicos;
Nasoendoscopia;
Videofluoroscopia;
Insuficiência
Incompetência
Distúrbio Funcional
Insuficiência
Pode ser decorrente de falta de tecido ( palato duro) ou excesso de espaço ( nasofaringe
profunda).
Incompetência
Geralmente associada a alteração neuro-sensório-motora envolvendo paralisia ou paresia
muscular.
Distúrbio Funcional
Erro de aprendizagem do funcionamento velofaríngeo, desenvolvido quando a fala é adquirida
na presença de acoplamento das cavidades orais e nasais (hipodinamismo), eu pode estar
acompanhado da insuficiência e incompetência velofaríngea.
Adenóide
Contribuição durante a infância - contato véu -> adenóide
Videofluoroscopia
Permite a avaliação dinâmica das estruturas
do mecanismo velo faríngeo, durante a fala.
Apesar de ser uma técnica que use radiação,
a mesma ocorre por curto período.
As vezes os achados da videofluor são
superestimados.
Malformações Craniofaciais
Faringoplastia
Indicação
Em casos com GAPS pequenos de 3 a 5 mm.
Indivíduo com palato longo e boa mobilidade.
Para não atingir na sua funcionalidade, evitando assim cicatriz e fibrose.
Utiliza-se retalhos da parede póstero da faringe.
Um transposição de 90 graus
Obtém-se o estreitamento do EVF que contribui com a melhoria de sua função e uma
parede posterior da faringe, contra a qual o palato irá tocar, impedindo a passagem de ar
para o nariz durante a fonação.
Geralmente com 5 anos de idade.
Tratamento protético
Prótese de palato
“È um aparelho removível que possui uma
extensão fixa em direção a faringe, para atuar na
dinâmica e funcionalmente em interação com a
musculatura da faringe no controle do fluxo de ar
oro-nasal”.
Pergoraro-Krok, 1997
Terapia Fonoaudiológica
A terapia inclui procedimentos próprios, os
exercícios genéricos de motricidade oral não propor-
cionam melhora na fala e na voz. Tendo em vista que a articulação é determinada por fatores
morfológicos, a abordagem não pode ser similar aquelas adotadas para os desvios fonológicos,
para atraso de linguagem ou para os quadros neurológicos.
Intervenção precoce
No balbucio dos bebês orientar a oclusão das narinas de modo suave e intermitente durante
a emissão dos sons.
Propicia o fluxo aéreo seja direcionado para a cavidade oral favorecendo a percepção
da pressão intraoral nos fonemas plosivos e fricativos.
Orientação quanto ao processo de estimulação de linguagem e suas etapas de aquisição.
Estimular a fala e a linguagem que favoreçam emissões adequadas.
A intervenção fonoaudiológica pode ocorrer antes da cirurgia primária, em caso de DACs.
Malformações Craniofaciais
Iniciar a Terapia!
Variações do movimento do véu palatino
Altura da língua na cavidade oral
Velocidade de fala
Idade
Posição da cabeça
Quantos Fonemas?
Os fonemas podem ser trabalhados um a um ou vários simultaneamente, conforme a
possibilidade cognitiva e plástica do paciente.
Como iniciar?
Colocação dos fonemas alvo.
Associa-se o fonema a combinação das vogais, pois
auxilia o paciente a não produzir a DAC ao associar o
fonema e vogal. Pode-se utilizar nesta fase a voz
sussurrada.
Como fazer?
/s/ - pode-se usar o /t/ antes do
/s/ para facilitar e continuar a
pressão de fechamento do EVF.
Pistas e Recursos
Uso do espelho milimetrado
Uso do scape-scope (Questionado!!!)
Uso da nasoendoscopia
Estimular um som com produção oral antes de iniciar o som alvo
Uso de gravação e filmagem