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Curso de Conhecimentos Pedagógicos para Concurso Público Professor Mestre Arildo Amaral

Plano de trabalho – 13/01/2022 (das 19h às 21h)

✓ Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULA 01

Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define
o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver
ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Aplica-se à educação escolar, tal como a define
o § 1º do art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1, e indica
conhecimentos e competências que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da
escolaridade. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN), a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a
educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares,
a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras
políticas e ações, em âmbitos federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à
avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura
adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas
educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e
seja balizadora da qualidade da educação, isto é, da garantia do direito dos alunos a aprender e a se
desenvolver, contribuindo para o desenvolvimento pleno da cidadania.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - lei 9394/96, no seu Art. 26, “os
currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”. A
composição curricular deve buscar a articulação entre os vários aspectos da vida cidadã (a saúde, a
sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a cultura, as

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linguagens). A parte diversificada aproxima-se a Base Comum com a realidade dos educandos, sendo
decisivas na construção da identidade de cada um deles para o prosseguimento nos estudos e inclusão
no mundo do trabalho, o que deve estar explicitado no PPP da escola, uma vez que esse documento
reflete o perfil da comunidade escolar.

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: ASPECTOS FUNDANTES DA BASE

A proposta de criação de uma Base Nacional Comum Curricular não é tarefa recente. Em 1988,
a Constituição Federal, já estabelecia no seu artigo 210, a necessidade de se estabelecer conteúdos
mínimos para o Ensino Fundamental. Esse aspecto é legitimado posteriormente pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB n°
9.394/96), pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs) e pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN).
Ao propor uma Base Nacional Comum
Curricular, o Brasil se alinhou a um
movimento que busca aprimorar a qualidade do ensino. Ao definir um conjunto de saberes
obrigatórios, o currículo expressa uma determinada visão de mundo. Logo, é legítimo esse movimento
para a garantia de um currículo potencializador e democrático.
O processo de construção desse documento teve início em 2014, quando o Ministério da
Educação convidou 116 especialistas de universidades e associações de educadores para construir a
primeira versão da Base, submetido à consulta pública em 2015. Com a finalidade de estabelecer
estratégias e aprendizagens comuns a todos os estudantes da Educação Básica. Contudo, foi
homologada em 2017, trazendo diretrizes importantes para as propostas pedagógicas.
A Base traz 10 competências para a Educação Básica a serem desenvolvidas no trabalho
pedagógico, são elas:
✓ 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre os mundos físico,
social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e
processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais),
colaborando para a construção de uma sociedade solidária.
✓ 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.

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✓ 3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações


artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas
da produção artístico-cultural.
✓ 4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras),
corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para se expressar e
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles,
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
✓ 5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.
✓ 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e se apropriar de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
✓ 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
✓ 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do
grupo.
✓ 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar
e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos
e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou
de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve
se comprometer.
✓ 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola,
segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Ao definir essas dez competências, a BNCC assume que a “Educação deve afirmar valores e
estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana,
socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013)6. Tais

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competências representam um “chamamento à responsabilidade que envolve a ciência e a ética”,


devendo constituir-se em instrumentos para que a sociedade possa “recriar valores perdidos ou jamais
alcançados” (BRASIL, 2013). Em síntese, esse conjunto de competências explicita o compromisso da
educação brasileira com a formação humana integral e com a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
ESTRUTURAÇÃO DA BNCC

Educação Infantil

Ensino Fundamental

A EXPERIMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

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A BNCC define os direitos de aprendizagem a partir de 0 ano, quando o estudante (bebê) ainda
está na creche. Contudo, no período que se estende até os 5 anos e 11 meses, o documento não se
refere a aulas formais, mas a situações pedagógicas planejadas que promovam interações e
brincadeiras, envolvendo cinco campos de experiências.
Na Educação Infantil a escola passa a ser um ambiente de experimentação, ampliação de
conhecimentos e habilidades. De acordo com alguns marcos legais a criança é um ser histórico e de
direitos, que interage, brinca, observa, questiona, assimila valores, constrói e se apropria de
conhecimentos.
Isso posto, cabe destacar que as interações e brincadeiras constituem eixos estruturantes
dessa primeira etapa da Educação Básica. Então, é função, portanto, das Unidades Escolares a
socialização, o cuidado e a educação escolar por meio de interações e brincadeiras. Brincado os
estudantes constroem sentido para o mundo.
Considerando os eixos estruturantes e as competências gerais da Educação Básica para a Base,
alguns direitos devem ser garantidos:
Conviver - com outras crianças e adultos, utilizando múltiplas linguagens, ampliando
o conhecimento de si, do outro e do mundo;
Brincar - de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes sujeitos;
Participar - com adultos e outras crianças, do planejamento da gestão da escola e das
atividades propostas pelo educador;
Explorar - movimentos, gestos, sons, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola
e fora dela;
Conhecer-se - e construir sua identidade pessoal, social, e cultural, construindo uma
imagem positiva de si e de outros grupos de pertencimento;
Expressar - como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,
sentimentos, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de
diferentes linguagens.

De acordo com a BNCC, a organização curricular da Educação Infantil está estruturada em


campos de experiências.

1) O eu, o outro e o nós;


2) Corpo, gestos e movimentos;
3) Traços, sons, cores e formas;
4) Escuta, fala pensamento e imaginação;
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5) Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

A BNCC atribui como função social das unidades de ensino a efetivação da socialização, do
cuidado e da educação, tendo como eixos norteadores as interações e as brincadeiras.

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E A BNCC

A Base Nacional Comum Curricular aponta alguns aspectos importantes para se trabalhar a
Língua Portuguesa no cotidiano escolar.
A BNCC traz à cena a relevância da língua oral, propondo que os professores de Língua
Portuguesa reflitam e trabalham com essa prática.
Atravessado ao uso da língua oral nas práticas pedagógicas, o componente curricular de Língua
Portuguesa faz uma menção à multimodalidade de linguagens, isto é, a exploração de diversos tipos
de textos e não mais a preferência pelo texto verbal escrito.
A BNCC reconhece na área da Língua Portuguesa alguns eixos transversais a essa disciplina,
homologada enquanto práticas de linguagens.

Práticas de linguagem - eixos transversais

A prática da oralidade;
As práticas de análise A prática de produção de
linguístico-semiótica. textos.
A prática da leitura.

A prática da oralidade traz a desmistificação de que existe uma única maneira de falar: a
norma-padrão da língua. De acordo com a BNCC, existem distintas formas e contextos de uso da língua
oral, e isso deve ser apresentado aos estudantes respeitando as múltiplas culturas que circundam o
imaginário social.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, há uma inclinação sobre o processo de constituição
da identidade psicossocial dos sujeitos aprendentes. Logo, os aspectos indenitários dos estudantes são
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valorizados, como por exemplo, a aceitação do modo de falar, que considera a regionalidade um
aspecto fundante da identidade.
Nessa prática, mostram-se as variedades linguísticas presentes em diferente espaços-tempo,
o que enviesa processos de subjetividades e coloca o estudante enquanto protagonista do processo
de ensino e aprendizagem. Assim, são aprofundados os conhecimentos de usos da língua oral e as
características das interações sociais, éticas, estéticas e políticas.
Na prática da leitura notamos a importância da consideração do estudante e do contexto que
atravessa a escola. De acordo com a BNCC, o trabalho de leitura não deve centrar somente em
decodificação e seleção de informações, mas também nas inferências e reflexões do próprio
estudante.
Sobre as práticas de análise linguístico-semiótica, as mesmas estão intrinsecamente
articuladas às demais. Dentro da BNCC essa prática atravessa todas as outras práticas – “eixo
transversal”.
A análise linguística recebe uma atenção especial dentro da BNCC. O estudo da língua não pode
ser descontextualizado. A Base chama a atenção dos professores para o uso de efeitos de sentido
causado pelas escolhas linguísticas.
Na prática de produção de textos, cabe destacar que a BNCC traz uma apresentação de uma
sequência de escrita (planejamento – escrita do texto – revisão – reescrita da produção).
São introduzidos conceitos de textualidade nos anos iniciais do Ensino Fundamental e,
sobretudo, entender a escrita como escolhas conscientes que o produtor deve fazer a fim de obter um
bom registro.
A BNCC traz o processo de alfabetização, que deve ocorrer nos 1º e no 2º anos do Ensino
Fundamental.
A Base aponta para a ideia de campos de atuação, que são os contextos de produção dos mais
diversos gêneros. Esses campos de atuação, bem como suas escolhas trazem à tona a necessidade da
contextualização do conhecimento escolar.
Os campos de atuação para os anos inicias do Ensino Fundamental são:
✓ Campo da vida cotidiana;
✓ Campo artístico-literário;
✓ Campo de práticas de estudo e pesquisa;
✓ Campo da vida pública;

A Base Nacional Comum Curricular, sobretudo, objetiva o desenvolvimento de competências


e habilidades.

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A Base apresenta alguns objetos de conhecimento: protocolos de leitura, escrita


compartilhada, produção de texto oral, formas de composição do leitor literário etc.
A BNCC busca: uma escola que se proponha a trabalhar as práticas de linguagem.

O ENSINO DE CIÊNCIAS E A BNCC

O ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental está enviesado na proposição de


uma educação em ciência que proporcione ao educando o desenvolvimento do letramento científico.
Logo, o objetivo final da educação em ciência não é de memorizar conceitos, mas desenvolver
a capacidade de aplicação dos mesmos em situações reais de aprendizagem.
A BNCC organiza o ensino de Ciências da Natureza em três temáticas:

Matéria e energia Vida e evolução Terra e Universo

❖ Estudos das interações ❖ Estudos relacionados ❖ Estudo das


e transformações da aos seres humanos. características do
matéria; planeta Terra, sua
❖ Tipos de energia, suas composição e condições
fontes e formas de para o desenvolvimento
utilização presentes no da vida;
cotidiano. ❖ Sistema Solar;
❖ O papel desempenhado
pela espécie humana na
evolução histórica da
humanidade.

A Base traz à cena a compreensão da ciência de forma global, em detrimento da concepção


tradicional fragmentada do conhecimento científico. Então, o ensino de Ciências da Natureza deverá
proporcionar aos estudantes a capacidade de utilizar na vida cotidiana os conhecimentos científicos
produzidos pelo homem ao longo da sua historicidade humana.
A BNCC estabelece mudanças significativas na área de Ciências da Natureza, como por
exemplo, a distribuição dos conhecimentos, em progressão gradual e sistêmica, do 1º ao 9º ano,
contrapondo-se a concentração dos conhecimentos de Física e Química apenas no 9º ano, como tem
sido estabelecido até o presente momento no “chão da escola”.
Espera-se que a partir do ensino de Ciências da Natureza os estudantes sejam capazes de
observar e refletir sobre o mundo em que vivem, possibilitando intervenções para melhores condições
de vida individual e coletiva.

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O ENSINO DE GEOGRAFIA E A BNCC

A BNCC no ensino de Geografia enfatiza a ideia da geografia enquanto instrumento de leitura


de mundo. Assim, a importância da Educação Geográfica, o pensamento espacial e o raciocínio
geográfico.
Cabe destacar que segundo a BNCC a Educação Geográfica cumpre uma função social
importante, que é o conhecimento para a compreensão da realidade, da natureza e da sociedade. A
Base traz apresenta a noção de território e das disputas globais.
A partir dos processos espaciais, a BNCC considera primordial a aquisição do raciocínio
geográfico para a aprendizagem da Educação Geográfica, o que significa de forma organizada as
competências e habilidades desse campo de conhecimento.
A BNCC faz emergir as artesanias das salas de aula enquanto possibilidade primária para a
vivência dos processos espaciais. Essa orientação pedagógica traz enfoques construtivistas no contexto
da didática da Geografia.
É possível constatar no estudo da Geografia um eixo central no que toca a atitude científica e
a criatividade no processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica. Colocando o raciocínio
geográfico em movimento, a BNCC busca nessa concepção pedagógica ancorar ao sistema de ensino
experiências afetivas e emocionais.
A proposta da Base reforça alguns conceitos de: espaço, tempo, lugar paisagem, território,
natureza, região, e a cartografia como linguagem indispensável à Geografia no cenário escolar e
cotidiano. Essa linguagem cartográfica articula-se ao ensino contextualizado, com base nas relações
espaço-temporal em diferentes sociedades. Contribuindo assim, desde a Educação Infantil com o
desenvolvimento cognitivo dos estudantes que gravitam a escola.
É necessário pontuar alguns objetivos presentes no documento da Base:
✓ Utilizar múltiplos tipos de linguagens e documentos (imagens, fotografias, mapas,
gráficos etc.);
✓ Reconhecer as transformações das paisagens por meio de intervenções humanas;
✓ Compreender os fenômenos, as ocupações territoriais e as disputas políticas;
✓ Entender as ocupações nos espaços geográficos;
✓ Estimular um ensino que possibilite o pensamento crítico e a formação para a
cidadania;
✓ Apresentar a Geografia enquanto um campo de saber que dialoga com a realidade
física dos estudantes;
✓ Compreender as condições de um problema geográfico.

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Então, o ensino da Geografia a partir da BNCC articula-se aos princípios éticos, estéticos e
políticos, e deve capacitar os estudantes nas mais diversas formas de leitura de mundo, bem como a
compreensão dos fenômenos sócias e culturais que atravessam o cotidiano dos sujeitos aprendentes.

O ENSINO DE MATEMÁTICA E A BNCC

A Base relaciona o ensino da Matemática a três aspectos importantes: a meta de fazer com
que as escolas atuem a partir da ideia do letramento matemático, a alteração das áreas temáticas e as
implicações de ambas para o ensino dessa área do conhecimento/ disciplina.
Na BNCC há um conjunto de competências e habilidades que atravessa o ensino da
Matemática, e que espera-se que os estudantes desenvolvam ao longo da sua trajetória escolar. Essas
peculiaridades estão organizadas em três grandes blocos: um texto introdutório, uma descrição das
áreas temáticas os quadros de conceitos e habilidades por ano escolar.
Há um posicionamento claro na BNCC sobre a Matemática a serviço do letramento
matemático. Sobre esse aspecto, cabe salientar que o estudante deverá desenvolver a capacidade
argumentativa e justificar seus raciocínios lógicos.
As áreas temáticas trazidas pela BNCC, que são: números, grandezas e medidas, geometria e
probabilidade, estatística e a álgebra.
Então, a BNCC alinhava sobre o que devemos ensinar. Nossa tarefa enquanto professor é
perceber e refletir sobre como ensinar, bem como para quem ensinar.
A partir das inovações apontadas pela Base, destacamos a função social da escola e do fazer
docente para um ensino de qualidade no que toca à Matemática nas escolas.

O ENSINO DE HISTÓRIA E A BNCC

A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) na área de História organiza-se a partir da


contextualização, da compreensão do tempo histórico e do reconhecimento de permanências e
rupturas em diversas dimensões temporais. Os anos iniciais baseiam-se nos processos individuais e
próximos à realidade dos sujeitos. Nos anos finais essa experiência é ampliada articulando-se com a
história do Brasil e do mundo.
As perspectivas do ensino de história procuram traçar um diálogo crítico entre questões do
presente e do passado. O conhecimento histórico é percebido como uma forma de compreender o
mundo e ir além da uniformização da realidade e de outros tempos. Trata-se de desnaturalizar e
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problematizar a construção da atualidade, observar o presente a partir da construção de outros


tempos que se entrecruzaram. O estabelecimento da BNCC não substitui o planejamento, o recorte
temático, procedimentos e atividades realizadas pelo professor, mas ao contrário, estimula o
pensamento crítico para a construção da cidadania por meio do diálogo.
De maneira geral a Base Nacional Curricular Comum recomenda o uso de múltiplas fontes de
informação com vistas à compreensão de outros contextos e temporalidades, sem estabelecer juízos
de valor e comparações com a atualidade, pois cada sujeito social apresenta-se de acordo com seu
tempo.
Torna-se importante também valorizar o contexto dos estudantes e a partir daí estimular a
diversidade de interpretações. Portanto é de suma importância dar ênfase à multiplicidade de
heranças históricas e culturais, como a indígena e dos povos africanos, dentre outros, em articulação
com a história global. É importante também fomentar o nascimento de outras temáticas sob a ótica
diversidade cultural e dos direitos humanos.

O ENSINO DA ARTE E A BNCC


A Arte ganha expressividade ao atravessar linguagens, patrimônios culturais, formação das
sociedades etc. A escola por sua vez, constitui-se um palco privilegiado dessas ações que atravessam
o fazer pedagógico em situações escolarizantes.
A BNCC faz referências sobre as diversas maneiras de trabalhar Arte nos espaços escolares,
trazendo o ensino da Arte pelas dimensões do conhecimento, citada como diretriz que respeita o
potencial dos estudantes nos âmbitos de criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão. Cabe
às unidades escolares potencializar esses fazeres conceituais.

Aqui, destacamos algumas chaves importantes no que concernem esses conceitos:

Criação Crítica Estesia Expressão Fruição Reflexão


É o fazer Essa dimensão Está relacionada Está relacionada Esta relacionada Éa
artístico. Propõe do ao mundo à investigação e ao prazer ou até capacidade
investigações e conhecimento sensível das a compreensão mesmo ao potencial do
reflexão sobre assenta-se sobre percepções, das de como os estranhamento ser que
como os a consolidação experiências sujeitos se frente às aprende a
indivíduos do sensíveis. manifesta nas produções pensar de
produzem. Cabe, conhecimento a relações sociais. artísticas. modo
então, investigar partir do Cabe a nós artístico,
o processo pensamento professores poético e
criador do crítico. propor estético.
atividades em
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autor/artista e Conhecer e que os


dos estudantes. saber criticar estudantes
produções possam se
artísticas são expressar de
habilidades forma concreta e
esperadas segura,
dentro dessa respeitando
dimensão do sempre os
conhecimento, processos
possibilitando subjetivos nas
autonomia feituras
intelectual e pedagógicas.
cultural.

Dentro da Base as linguagens artísticas são apresentadas em quatro blocos/unidades


temáticas: Artes visuais, Dança, Música e Teatro. A quinta unidade temática mencionada é a Artes
integradas, que relaciona a Arte em suas produções artísticas com diversas linguagens.

✓ Artes visuais – contextos e práticas, elementos da linguagem, matrizes estéticas e culturais,


materialidades, processos de criação e sistemas de linguagem;
✓ Dança – contextos e práticas, elementos da linguagem e processos de criação;
✓ Música - contextos e práticas, elementos da linguagem, matrizes estéticas e culturais,
materialidades, notação e registro musical e processos de criação;
✓ Teatro - contextos e práticas, elementos da linguagem e processos de criação;
✓ Artes integradas – processos de criação, matrizes estéticas culturais, patrimônio cultural, arte e
tecnologia.

No componente curricular de Arte, a Base promove um conjunto de potencialidades,


metodologias para trabalharmos com os nossos estudantes.
A BNCC trabalha com a abordagem triangular no ensino de Arte que aborda três eixos para a
construção do saber artístico. Cabe ao educador: apreciar/ler, fazer e contextualizar o processo.
No estudo do ensino de Arte por campos conceituais, podemos mensurar as pesquisas dos
Territórios de Arte e Cultura e a influência do pensamento rizomático na produção da estrutura
curricular das nossas escolas em todo país. Essa maneira de pensar o ensino da Arte a partir da
perspectiva do rizoma nos permite habitar possibilidades de conhecimentos e saberes ilimitados.

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Podemos destacar as possibilidades de trabalho frente a projetos, estudo sobre a cultura


visual, jogos teatrais, estudos com o corpo, paisagens sonoras, elementos linguísticos em várias
expressões artísticas e hibridismo na Arte.
Por meio de muitas situações cotidianas, podemos através do ensino da Arte levar nossos
estudantes a experimentar encontros significativos e igualitários, considerando a educação estésica,
reflexiva, fruitiva, crítica, criativa e expressiva. Nesse sentido, o professor pode ser o mediador entre
os estudantes e as experiências com a Arte.

O PROJETO PEDAGÓGICO E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR


Ao garantir uma Base Comum Curricular a todos os sujeitos aprendentes, cabe às Unidades
Escolares a efetivação dos seus Projetos Pedagógicos. Dessa forma, o objetivo da Base não é levar para
os esses documentos um currículo pronto e acabado para as salas de aulas, mas sim ofertar
referenciais para que as escolas construam o seu próprio currículo.

LEITURA DOS CÓDIGOS ALFANUMÉRICOS

Cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento é identificado por um código alfanumérico


cuja composição é explicada a seguir:
Educação Infantil

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• Educação Infantil – para crianças de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses – campo de


experiência: traços, sons cores e formas – sequenciamente 01.

Ensino Fundamental – Anos Iniciais

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• Ensino Fundamental – para estudantes de 6° e 7° anos (67) - Educação Física–


sequenciamente 01.

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EXERCÍCIOS

1) A Base Nacional Comum Curricular, ou BNCC, é um documento criado para conduzir o ensino das
escolas brasileiras, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. A BNCC, no que refere-se a etapa
do Ensino Fundamental, assinale a alternativa CORRETA:
a) O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica,
atendendo estudantes entre 5 e 14 anos.
b) A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem,
aponta para a contingente desconexão com as experiências vivenciadas na Educação Infantil.
c) Ao longo do Ensino Fundamental – Anos finais, a progressão do conhecimento ocorre pela
deterioração das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da
experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas
expectativas quanto o que ainda precisam aprender.
d) Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a
alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de
escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita
e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos.

2) (Consulplan – 2020) A BNCC por si só não alterará o quadro de desigualdade ainda presente na
Educação Básica do Brasil, mas é essencial para que a mudança tenha início porque, além dos
currículos, influenciará a formação inicial e continuada dos educadores, a produção de materiais
didáticos, as matrizes de avaliações e os exames nacionais que serão revistos à luz do texto
homologado da Base. Analise as afirmativas a seguir.
I. O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas
décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades
gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
II. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber
fazer”(considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do
trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que
assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmativa II está correta e corrobora a importância do “saber-fazer” em detrimento do
“saber”.
b) Apenas a afirmativa I está correta e indica que as decisões pedagógicas devem ser voltadas para o
desenvolvimento de competências.
c) As duas afirmativas estão corretas e indicam que as decisões pedagógicas devem ser orientadas para
o desenvolvimento de competências.
d) As duas afirmativas estão corretas e indicam que as decisões pedagógicas devem estar voltadas para
o desenvolvimento das aprendizagens essenciais definidas na BNCC.

“É expressamente proibida, sem autorização prévia do autor desta obra, a reprodução reprográfica deste documento. Lei 9.619/98, art.
29.”
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3) (IBAM - 2019) Cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento é identificado por um código


alfanumérico. Aquele que informa que a etapa é o ensino fundamental, para o 3° ano, componente
curricular Ciências, com numeração sequencial cinco, é o constante da seguinte afirmativa:
a) CI05EF03
b) FI03CN05
c) EF03CI05
d) EFAI05CS03

4) (Consulplan – 2019) De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), os
Currículos dos Ensinos Fundamental e Médio devem ser compostos por:
a) estratégias e metodologias descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, que determinam como
devem ser trabalhados os conteúdos por cada um destes segmentos de ensino.
b) experiências e projetos desenvolvidos pelas redes municipais e estaduais de educação, para que
possam ser socializadas experiências e futuramente incorporadas boas práticas em todas as unidades
escolares do município e estado.
c) uma base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento
escolar e uma parte diversificada que considere as características regionais, culturais e econômicas da
clientela atendida.
d) uma base nacional comum que especifique os conteúdos mínimos a serem trabalhados em cada
componente curricular em todas as escolas.

5) (IBAM – 2019) – A BNCC é um documento que define o conjunto orgânico e progressivo de


aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da educação básica. O Caráter da BNCC é:
a) Obrigatório.
b) Conservador.
c) Normativo.
d) Transformador.

6) (IBAM – 2019) – Ao longo da educação básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC


devem desenvolver competências gerais. O número de competências gerais da BNCC é:
a) 8.
b) 10.
c) 18.
d) 20.

7) (GUALIMP – 2019) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que determina os
conhecimentos e habilidades essenciais que devem garantir o direito à aprendizagem e o
desenvolvimento pleno de todos os estudantes. A respeito do assunto, conforme a última versão
desse documento, considere as seguintes afirmativas:
1. A BNCC tem como um de seus marcos legais o Artigo 205 da Constituição Federal de 1988, que
reconhece a educação como um direito fundamental de todos e um dever compartilhado entre o
Estado, a sociedade e a família.
2. Conforme a BNCC, as decisões pedagógicas devem considerar o desenvolvimento de
competências, com indicações claras sobre o que os alunos devem “saber”, e sobre o que eles devem
“saber fazer”.
3. A implementação da BNCC deve levar em conta a diversidade cultural, social e econômica dos
estados brasileiros, possibilitando que cada instituição de ensino construa o seu currículo de forma
independente, e autônoma usando como base somente as necessidades da comunidade local a qual
atende.

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8) Considerando que a Educação Básica deve propender à formação e ao desenvolvimento humano,


a BNCC defende explicitamente o compromisso com a educação integral.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

9) (IBDO – 2019) De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), são competências gerais
da Educação Básica, EXCETO:
a) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
b) Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
c) Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas
alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
d) Nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco o
desenvolvimento psicomotor da criança e do adolescente a fim de minimizar os problemas com
relação às dificuldades de aprendizagem, que podem surgir no decorrer dos anos, como é o caso da
dislexia, TDAH, disgrafia, entre outros.

10) (Consulplan – 2020) Sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é INCORRETO afirmar:
a) Explicita seu compromisso com a educação integral, a partir da defesa da escola em tempo integral
para todos os estudantes da educação básica, com aulas nos turnos matutino e vespertino.
b) Define competência como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),
habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
c) Na Educação Infantil, devem ser assegurados os seguintes direitos de aprendizagem às crianças:
conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
d) O Ensino Fundamental está organizado em cinco áreas do conhecimento que se intersectam na
formação dos alunos: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino
Religioso.

11) (Consulplan – 2020) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os currículos têm papéis
complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação
Básica, sendo que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que
caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à
realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições
escolares, como também o contexto e as características dos alunos. Essas decisões, que resultam de
um processo de envolvimento e participação das famílias e da comunidade referem-se, entre outras
ações, à de contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias
para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los _______________, com

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base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas. Assinale a
alternativa que completa corretamente o texto.
a) úteis.
b) fáceis.
c) familiares.
d) adequados.
e) significativo.

12) (Processo Seletivo – Prefeitura de Campos dos Goytacazes - 2021) Tendo em vista os eixos
estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica propostas pela
Base Nacional Comum Curricular (BNCC,2018), seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento
asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais
possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a
sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o
mundo social e natural. São eles:
a) conviver, brincar, explorar, comunicar-se; participar e movimentar-se.
b) conviver, brincar, participar, explorar, expressar e movimentar-se.
c) conviver, brincar, participar, explorar, expressar e comunicar-se.
d) conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.

13) (Processo Seletivo – Prefeitura de Campos dos Goytacazes - 2021) Considerando a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC,2018), homologada pelo Ministério da Educação (MEC), julgue as
afirmativas a seguir:
I - A BNCC é documento normativo que se aplica exclusivamente à educação escolar, tal como a
define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996).
II - A BNCC é documento normativo que está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos
que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN)2.
III - A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica, de modo que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem
e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
IV – A Base Nacional Comum Curricular não é instrumento fundamental para garantir um patamar
comum de aprendizagens.
É CORRETO o que se afirmar em:
a) I, II, III.
b) II, III, IV.
c). I, II, IV.
d) I, III, IV.

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GABARITO
1 D
2 C
3 C
4 C
5 C
6 B
7 D
8 D
9 C
10 A
11 E
12 D
13 A

Saudações Pedagógicas!
Equipe Realize Concursos

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