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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL

Karine Beatriz Gonçalves – 091.1190


Mackson da Silva Vianna Junior – 091.1413
Mariana B. Simonetti - 091.1196
Mariana E. Rocha – 091.1243
Mikael Peres Terras - 091.1222
Samuel Domingos Alencar - 091.1277

Realatório Parcial – Estágio Básico IIl

Campo Grande

2024
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Centro Universitário Unigran Capital;


Relatório Parcial de Estágio básico III em Psicologia;
Área de estágio: Saúde do idoso.

Grupo:
Karine Beatriz Gonçalves – 091.1190;
Mackson da Silva Vianna Junior – 091.1413;
Mariana Simonetti - 091.1196;
Mariana Rocha – 091.1243;
Mikael Peres Terras - 091.1222;
Samuel Domingos Alencar - 091.1277

Supervisora:
Sandra Luzia Haerter Armôa CRP 14/ 00422 5

Campo Grande – MS
2024
Período de Estágio:
Início: 08 de fevereiro de 2024
Término: 15 de junho de 2024
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5
2.1 AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA 6
3. INSTRUMENTOS 8
3.1 TESTE DE CONSTRUÇÃO DE PALITOS 8
3.2 TESTE DE KATZ 9
3.3 TEORIA TESTE DE FLUÊNCIA ALTERNADA 9
3.4 MINI EXAME DO ESTADO MENTAL (MEEM) 10
3.5 ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA 11
3.6 QUESTIONÁRIO DE FALHAS COGNITIVAS 12
4. AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DO ESTÁGIO 15
REFERÊNCIAS 16
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1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento é um processo natural que traz consigo uma série de


mudanças no funcionamento cognitivo e emocional das pessoas. No contexto
neuropsicológico, tais transformações são evidenciadas por alterações morfológicas
e funcionais no cérebro, incluindo redução do volume cerebral e diminuição do
número de neurônios e sinapses. Essas mudanças podem afetar diversas áreas
cognitivas, como a velocidade de processamento de informações e a memória de
curto prazo. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as habilidades
cognitivas sofrem um declínio significativo com a idade, e muitos idosos
desenvolvem estratégias eficazes para lidar com as dificuldades cognitivas.
Diante desse cenário, a avaliação neuropsicológica emerge como uma
ferramenta fundamental para compreender os processos cognitivos e emocionais na
terceira idade, especialmente considerando o aumento da incidência de doenças
neurodegenerativas nessa faixa etária. Essa avaliação envolve a detecção,
quantificação e interpretação de disfunções cognitivas, comportamentais e
emocionais causadas por lesões ou disfunções cerebrais. Além disso, a identificação
de habilidades cognitivas mais fortes ou mais fracas auxilia na ausência de um
diagnóstico específico.
Nesse contexto, diversos instrumentos têm sido desenvolvidos para a
avaliação neuropsicológica de idosos, abrangendo desde testes padronizados até
questionários específicos. Entre esses instrumentos, destacam-se o Teste de
Fluência Alternada, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), o Teste de Construção
de Palitos, o Teste de Katz, a Escala de Depressão Geriátrica e o Questionário de
Falhas Cognitivas. Cada um desses instrumentos possui características e
finalidades específicas, contribuindo para uma avaliação abrangente e precisa do
funcionamento cognitivo e emocional dos idosos.
Portanto, este trabalho tem como objetivo fornecer uma visão geral desses
instrumentos e sua aplicabilidade na avaliação neuropsicológica de idosos,
destacando a importância de uma abordagem multidimensional para compreender
as complexidades do envelhecimento cognitivo e emocional. Ao compreender
melhor esses processos, profissionais de saúde e cuidadores podem desenvolver
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estratégias de intervenção mais eficazes para promover a qualidade de vida e o


bem-estar dos idosos
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O envelhecimento traz consigo mudanças morfológicas e funcionais no


cérebro, incluindo redução do volume cerebral, diminuição do número de neurônios
e sinapses, bem como alterações em diversas regiões corticais.
Também é possível observar modificação no aspecto cognitivo, como o
declínio na velocidade de processamento de informações. Os idosos podem
apresentar uma menor capacidade de processar e responder a estímulos
rapidamente, o que pode tornar as tarefas cognitivas mais lentas e desafiadoras.
Além disso, a memória de curto prazo tende a sofrer um certo declínio com o
envelhecimento. Os idosos podem ter dificuldade em lembrar detalhes recentes ou
manter a atenção por longos períodos, o que pode afetar sua capacidade de realizar
atividades diárias de forma eficiente.
No entanto, é importante notar que nem todas as habilidades cognitivas
sofrem um declínio significativo com a idade. Por exemplo, habilidades adquiridas ao
longo da vida, como conhecimento prático e vocabulário, tendem a permanecer
estáveis ou até mesmo melhorar com o tempo.
Além disso, muitos idosos desenvolvem estratégias de enfrentamento
eficazes para lidar com as dificuldades cognitivas. Eles podem aprender a
compensar a perda de memória utilizando técnicas de organização ou recorrendo a
dispositivos de auxílio.
Porém, é necessário ter em vista que estas mudanças podem afetar diversas
áreas cognitivas e emocionais. É importante ficar atento e levar o idoso para realizar
uma avaliação precisa para identificar possíveis déficits ou até mesmo o
desenvolvimento de doenças, que são comuns nessa idade. Caso seja identificado,
receberá orientações adequadas.
Dentre as causas mais comuns de demência em idosos, destacam-se a
doença de Alzheimer, demência vascular, demência com corpos de Lewy e
demência frontotemporal. Cada uma dessas condições apresenta padrões distintos
de comprometimento cognitivo e emocional, o que ressalta a importância de uma
avaliação diferenciada para um diagnóstico preciso.
No caso da doença de Alzheimer, por exemplo, o declínio da memória
episódica, desorientação espacial e alterações de linguagem são sintomas comuns,
decorrentes do comprometimento inicial da formação hipocampal e posteriormente
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de áreas corticais associativas. Já na demência vascular, os déficits cognitivos


podem estar relacionados à presença de lesões cerebrovasculares, podendo afetar
diferentes áreas do cérebro dependendo da localização e extensão das lesões.
É importante salientar que o diagnóstico diferencial entre as diferentes causas
de demência requer uma avaliação neuropsicológica abrangente, que inclua testes
específicos para diferentes áreas cognitivas, como memória, linguagem, funções
executivas e habilidades visuoespaciais. Além disso, a avaliação emocional também
desempenha um papel fundamental, pois sintomas psicóticos e alterações de humor
são frequentes em diversas condições demenciais.

2.1 AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

A avaliação neuropsicológica do idoso é importante para a compreensão dos


processos cognitivos e emocionais nessa fase da vida, especialmente considerando
o aumento da incidência de doenças neurodegenerativas nessa faixa etária. Esse
processo envolve a detecção, quantificação e interpretação de disfunções
cognitivas, comportamentais e emocionais causadas por lesões ou disfunções
cerebrais, bem como a identificação de habilidades cognitivas mais fortes ou mais
fracas na ausência de um diagnóstico específico.
A avaliação neuropsicológica baseia-se em diversas fontes de dados,
incluindo entrevistas com o próprio paciente e informantes, observação contínua da
cognição e desempenho em tarefas clínicas, ecológicas ou padronizadas, além de
testes neuropsicológicos. Estes testes constituem a principal ferramenta para
interpretação neurocognitiva quantitativa, enquanto outros procedimentos
possibilitam uma interpretação qualitativa das respostas e padrões de desempenho.
Ao realizar uma avaliação neuropsicológica do idoso, é importante considerar
diversos aspectos, como a queixa principal que gerou o encaminhamento, a
adequação dos testes para o paciente em termos de idade, escolaridade e nível
cognitivo, a disponibilidade de dados normativos para os testes e a abrangência da
bateria de testes, que deve avaliar amplamente os domínios cognitivos.
Além disso, é crucial equilibrar a ordem dos testes para evitar resultados de
confusão por influência de estímulos semelhantes entre duas tarefas. Por exemplo,
após a avaliação da memória episódico-semântica por meio de uma lista de
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palavras, é importante administrar tarefas predominantemente não verbais para


evitar interferências.
A avaliação neuropsicológica detalhada é recomendada, especialmente nos
estágios iniciais de demência, onde os testes breves podem não ser sensíveis o
suficiente para detectar alterações cognitivas. Essa abordagem fornece dados
precisos sobre o perfil das alterações cognitivas, auxiliando no diagnóstico
diferencial e na identificação de formas específicas de demência.
Dentre os testes utilizados para a avaliação neuropsicológica, destaca-se os
seguintes: Teste de construção de palitos, teste de katz, questionário de falhas
cognitivas, teste de fluência verbal alternada, mini exame do estado mental e escala
de depressão geriátrica.
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3. INSTRUMENTOS

3.1 TESTE DE CONSTRUÇÃO DE PALITOS

O teste de construção de palitos, também conhecido como teste do desenho


dos palitos, é uma técnica psicológica utilizada para avaliar habilidades cognitivas,
como percepção visual, organização espacial, planejamento motor e habilidades
motoras finas. Embora originalmente não tenha sido desenvolvido para avaliação da
saúde mental de pessoas idosas, pode ser adaptado para esse fim.
A aplicação do teste de construção de palitos geralmente envolve fornecer ao
participante uma série de palitos (ou outros objetos semelhantes, como palitos de
dente) e solicitar que eles construam determinadas formas ou figuras. Essas formas
podem variar em complexidade, desde desenhos simples, como um triângulo ou um
quadrado, até desenhos mais complexos, como uma casa ou uma árvore.
Durante a realização do teste, o examinador pode observar diversos aspectos
do desempenho do participante, como o resultado na reprodução das formas, a
organização e a simetria dos desenhos, a utilização adequada dos materiais
disponíveis e o tempo necessário para a conclusão das tarefas.
O teste de construção de palitos pode oferecer vários benefícios,
especialmente quando aplicado a pessoas idosas:
● Avaliação das habilidades cognitivas: O teste pode ajudar a avaliar
várias habilidades cognitivas, como percepção visual, organização espacial,
planejamento motor e habilidades motoras finas. Isso pode fornecer informações
úteis sobre o funcionamento cognitivo da pessoa idosa.
● Identificação de possíveis déficits: Os resultados do teste podem ajudar
a identificar possíveis déficits cognitivos ou problemas de saúde mental, como
comprometimento cognitivo de nível ou demência. Essa identificação precoce pode
ser crucial para o planejamento de intervenções e tratamentos adequados.
● Monitoramento da progressão de doenças: Para idosos que sofrem de
doenças neurodegenerativas, como demência ou doença de Parkinson, o teste de
construção de palitos pode ser usado como uma ferramenta de monitoramento da
progressão da doença. Mudanças na capacidade de completar as construções ou na
qualidade delas ao longo do tempo podem fornecer insights importantes sobre a
evolução da condição do paciente.
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3.2 TESTE DE KATZ

O teste de Katz, também conhecido como Índice de Katz, é uma ferramenta


de avaliação funcional frequentemente utilizada em idosos e em pessoas com
deficiência. Ele foi desenvolvido para medir a capacidade de uma pessoa em
realizar atividades básicas da vida diária (ABVDs) de forma independente. As
atividades avaliadas no teste de Katz incluem:

● Banho
● Vestir-se
● Uso do vaso sanitário
● Transferência (mover-se da cama para a cadeira e vice-versa)
● Controle de continência
● Alimentação

A finalidade principal do teste de Katz é avaliar o nível de independência


funcional de uma pessoa em relação a essas atividades. Os resultados do teste
fornecem informações importantes para profissionais de saúde, cuidadores e
familiares sobre a capacidade do indivíduo em cuidar de si mesmo e sobre a
necessidade de assistência ou intervenção.
Com base nos resultados do teste, os profissionais de saúde podem
desenvolver planos de cuidados personalizados, determinar o nível de assistência
necessário e monitorar a progressão da capacidade funcional ao longo do tempo.
Essa avaliação ajuda a promover a autonomia e a qualidade de vida dos idosos,
garantindo que recebam os cuidados adequados para suas necessidades
específicas.

3.3 TEORIA TESTE DE FLUÊNCIA ALTERNADA

Teste de Fluência Alternada avalia a habilidade relacionadas à linguagem


(expressiva, capacidade articulatória), acesso ao sistema de memória semântica,
funções executivas (sobretudo flexibilidade cognitiva e memória de trabalho) e
velocidade de processamento.
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O teste é composto por três etapas, onde o paciente deve produzir o máximo
de palavras que puder ser recordar de uma determinada categoria. Duas categorias
foram selecionadas para essa versão, Animais e Frutas. Animais é categoria mais
utilizada nos testes de fluência verbal, independentemente da idade. Já a categoria
frutas é adotada em alguns estudos com adultos e idosos. Na primeira fase o
participante / paciente produz “animais”, na segunda “frutas” e na terceira deve
alternar entre as duas categorias (como nas instruções de aplicação).
A correção é feita somando todas as palavras corretas e pares para casa
etapa do teste. Repetições e erros devem ser registrados. Também, deve ser
considerado as normas e interpretações que são feitas de escalas medias para
adolescentes e adultos (13 – 70 anos).

3.4 MINI EXAME DO ESTADO MENTAL (MEEM)

O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é um teste breve utilizado para


rastrear o funcionamento cognitivo e identificar possíveis sinais de demência. Ele é
dividido em duas partes: uma que avalia orientação, memória e atenção, com
pontuação máxima de 21 pontos, e outra que aborda habilidades específicas como
nomeação e compreensão, com pontuação máxima de 9 pontos, totalizando um
escore máximo de 30 pontos.
Instruções de uso:
a) Orientação Temporal e Espacial: Avalia a memória recente, a atenção e
a orientação têmporo-espacial.
b) Memória: Testa a memória imediata, que tem duração de
aproximadamente 30 segundos e capacidade limitada a 10 itens.
c) Atenção e Cálculo: Avalia a capacidade de cálculo, a atenção e a
memória imediata e operacional.
d) Retenção de Dados (Evocação): Avalia a memória recente
(secundária), que dura de minutos a semanas ou meses.
e) Linguagem: Avalia a fala espontânea, a compreensão oral, a repetição,
a nomeação, a leitura e a escrita.
f) Interpretação dos Resultados:
g) Escore Total: A pontuação máxima é de 30 pontos, sendo que valores
mais altos indicam um melhor desempenho cognitivo.
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h) Notas de Corte: O impacto da escolaridade pode influenciar os


resultados, com diferentes notas de corte sugeridas para diferentes
níveis de instrução.
Em resumo, o MEEM é um teste simples e eficaz para avaliação cognitiva,
com potencial para identificar sinais precoces de demência e monitorar a função
cognitiva ao longo do tempo.

3.5 ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA

A Escala de Depressão Geriátrica (EDG) é um instrumento projetado para


rastrear possíveis casos de depressão, não para diagnosticá-los. Composta por 15
itens, cada pergunta é formulada para avaliar sintomas diretos ou indiretos da
depressão, com respostas limitadas a "sim" ou "não".
É fundamental que o paciente responda dentro desses parâmetros, sendo
incentivado pelo entrevistador, mesmo que suas respostas não sejam precisamente
"sim" ou "não". Ao final do teste, a pontuação total, variando de 0 a 15, é calculada.
Pontuações entre 0 e 5 são consideradas normais, mas escores acima de 5 indicam
a necessidade de uma análise mais aprofundada, de acordo com os critérios do
DSM IV.
É crucial observar que a EDG não deve ser administrada a indivíduos com um
escore inferior a 13 no Mini Exame do Estado Mental, pois isso indica uma falta de
capacidade de compreensão das perguntas. A escala pode ser aplicada por um
entrevistador treinado ou auto aplicada, demandando de cinco a 15 minutos para
completar.
A versão reduzida da EDG foi criada a partir da escala original, selecionando
os itens mais fortemente correlacionados com o diagnóstico de depressão. Almeida
e Almeida (1999) propõem um escore de corte ≥ 5 para determinar a presença de
sintomas depressivos em idosos. É recomendável que o entrevistador registre a data
da aplicação para facilitar comparações futuras de resultados.
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3.6 QUESTIONÁRIO DE FALHAS COGNITIVAS

O Questionário de Falhas Cognitivas (CFQ) é um instrumento projetado para


avaliar pequenos erros de memória, atenção, linguagem, motricidade e
impulsividade que ocorrem no dia a dia. Sua apresentação ocorre em forma de
autopreenchimento, onde o paciente ou voluntário relata a frequência com que
experimentou essas falhas nos últimos seis meses. Com instruções claras, a escala
visa documentar como o paciente percebe tais dificuldades, circulando o número
apropriado para cada item.
A aplicação do CFQ é preferencialmente rápida, sem que o paciente gaste
muito tempo em cada item específico. Caso seja necessário, um informante próximo
pode responder às perguntas considerando o comportamento do paciente no
cotidiano. Cada item é pontuado em uma escala de 0 (nunca) a 4 (quase sempre),
sem itens codificados de forma inversa. A soma total dos itens fornece um indicativo
da frequência de falhas cognitivas, variando de 0 a 100, onde pontuações mais
elevadas indicam maiores queixas cognitivas.
A interpretação do CFQ baseia-se na frequência esperada de falhas para
adultos saudáveis, sem transtornos mentais ou neurológicos. Normas preliminares
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foram estabelecidas com base em estudos psicométricos, fornecendo dados como


média, desvio-padrão e percentis para adultos sem histórico de transtornos mentais.
Além disso, pontuações esperadas foram relatadas para pacientes com transtornos
internalizantes, externalizantes e um grupo misto.
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4. AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DO ESTÁGIO

Ao concluir esta etapa parcial do relatório de estágio básico de psicologia, é


evidente que a avaliação neuropsicológica de idosos desempenha um papel crucial
na compreensão dos processos cognitivos e emocionais associados ao
envelhecimento. O estudo teórico dos instrumentos de avaliação nos permitiu
compreender melhor esses processos e reconhecer a importância de uma
abordagem multidimensional.
Explorar a diversidade de ferramentas disponíveis, como o teste de
construção de palitos, o teste de Katz, o teste de fluência alternada, o Mini Exame
do Estado Mental, a Escala de Depressão Geriátrica e o Questionário de Falhas
Cognitivas, nos proporcionou uma compreensão mais profunda da avaliação
neuropsicológica em idosos. Este estágio, mesmo em sua fase parcial, representou
uma oportunidade valiosa de integração dos conhecimentos teóricos adquiridos em
sala de aula.
Por meio desse estudo teórico, adquirimos uma base sólida de conhecimento
que nos permitiu entender como esses instrumentos são utilizados na prática clínica
e como podem contribuir para a avaliação precisa e abrangente do funcionamento
neuropsicológico dos idosos. Essa compreensão teórica foi fundamental para nos
preparar para futuras aplicações práticas dos instrumentos de avaliação
neuropsicológica.
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REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Márcia Regina Martins; OLIVEIRA, Maria Amélia de Campos;


FACCENDA, Odival. Sintomas depressivos em idosos: análise dos itens da Escala
de Depressão Geriátrica. Acta Paulista de Enfermagem, v. 25, p. 497-503, 2012.

de Paula, J.J., Costa, D.S., Miranda, D.M., & Romano-Silva, M.A. (em revisão).
Brazilian version of the Cognitive Failures Questionnaire (CFQ): transcultural
adaptation, evidences of validity andreliability. Revista Brasileira de Psiquiatria, 40,
312-315.

de Paula, J.J., Paiva, G.C.C., & Costa, D.S. (2015). Use of a modified version of the
switching verbal fluency test for the assessment of cognitive flexibility. Dementia &
Neuropsychologia, 9(3), 258-264.

Santos, Flávia, H. et al. Neuropsicologia hoje . Disponível em: Minha Biblioteca,


(2ª edição). Grupo A, 2015.

SOARES, Edvaldo. Memória e envelhecimento: aspectos neuropsicológicos e


estratégias preventivas. Portal dos psicólogos, p. 1-8, 2006

ZANINI, Rachel Schlindwein. Demência no idoso: aspectos neuropsicológicos.


Revista Neurociências, v. 18, n. 2, p. 220-226, 2010.
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