CONTRIBUIÇÕES DA INCLUSÃO DIGITAL NO PROCESSO DE

APRENDIZAGEM REMOTA NOS ALUNOS COM ESPECTRO AUTISTA

Como sabemos, a cultura do estudo é principal ponto de partida para o

crescimento do Ser humano. Estudar é mais que assimilar conteúdos, é construir
consciência crítica para uma formação cidadã e humanizada. Para que essa construção
de aprendizagem seja desenvolvida devemos considerar fatores como o emocional, o
neurológico, relacionamentos e ambiental. Aprendemos com a interação entre estruturas
mentais e o meio ambiente.

Com

O e interessante, pois aborda o funcionamento do cérebro diante da expectativa de uma

determinada aprendizagem mediante novas informações. Desta forma, se durante a
trajetória desta aprendizagem ocorrer dificuldades na assimilação desses novos
conceitos, o cérebro se ajusta à essa situação com o intuito de superar os obstáculos
surgidos.

Com isso, o esforço pelo cérebro exercido no alcance da recompensa, que no caso seria
a aprendizagem de uma nova informação acaba por gerar ações, que culminarão no
objeto desejado, o domínio da resolução de problemas relativos a essa nova
aprendizagem.

De acordo com o vídeo e com as leituras dos conteúdos estudados, para que aconteça a
aprendizagem é necessário, que antes de tudo, o cérebro seja estimulado para tal ação.
Assim, a aprendizagem só se concretiza através do querer aprender e dos estímulos, que
o aprendiz recebe ao longo de seu processo de ensino aprendizagem. Aprender é,
portanto adequar os potenciais natos às novas informações recebidas. É desenvolver
capacidades ainda não descobertas por meio da mudança de atitudes.

Segundo Beauclair

Aprender é conectar-se em novas redes de novos saberes: é uma questão de fazer novas
sinapses, novas conexões, ligar antigas experiências com as novas, tecendo-as ao longo
de nossas interações com os outros e com os diversos fatos que vivenciamos e
presenciamos em nossa cotidianidade. (2008, pag. 32).

De acordo com a afirmação acima se percebe, que além das capacidades já

desenvolvidas na recepção de novas informações, há outro fator tão importante quanto o
aprender, porém, funciona como barreiras invisíveis, que possivelmente podem
influenciar negativamente na evolução do processo: a carência afetiva.

Nesse contexto explica-se como a interação do meio com o individuo pode causar
efeitos no desenvolvimento cognitivo. Segundo Piaget, fatores importantes como o
biológico e a interação do sujeito podem contribuir para a evolução do processo. (1985).
Assim, compreende-se que além dos fatores de origem orgânica, outros como a
sociabilidade e o equilíbrio emocional também interferem.

Alguns estudiosos, mais especificamente no campo das neurociências mostram, que

além dos aspectos hereditários, biológicos e neuropsíquicos, també