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O que iremos abordar?

RADIOLOGIA em
aves • Visão geral
• Posicionamento radiográfico
Thiago R. Müller
• Anatomia
Fundador da Uniradio
Doutor em diagnóstico por imagem – Referências esquemáticas
UNESP – Botucatu - SP – Por sistema com diferentes modalidades de
Especialista em acupuntura veterinária
imagem
Instituto Bioethicus - SP
• Miscelânea de casos http://www.boredpanda.com/bird-photography-by-john-and-fish

Diagnóstico em aves Modalidades de imagem

• Limitações • Radiografias
– Referências de normalidade • Ultrassonografia (inclui: ocular, ecocardiografia)
– Falta de gold standart para animais livre do doença – Sacos aéreos limitam avaliação
• Análise imperfeita • Tomografia computadorizada
– Exame físico • Ressonância magnética
– Urinálise/coproparasitológico
– Limitação >1kg de peso
– Hemograma
• Cintilografia
– Follow up com proprietário
• Fluoroscopia

RADIOLOGIA EM AVES Porque a radiografia?

• Método mais utilizado • Relativamente simples e direta
• Pode ir até o paciente
• Exame de triagem • Mais fácil do que coletar sangue
– Sintomas inespecíficos

• Contraste negativo – sacos aéreos

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INDICAÇÕES INDICAÇÕES
• Ortopédica • Respiratória
– Traumas – Dispneia
– Claudicações
– Relutância em voar e se locomover • Metabólica/Sistêmica
– Asa caída – Emagrecimento progressivo
– Crepitações – Letargia
– Dor – Diminuição do apetite
– Penas eriçadas

CONTRAINDICAÇÕES complicações
• Instabilidade • Morte
– Mentalidade de bando • Estresse
– Procedimento estressante • Intercorrências anestésicas
• Requer contenção, anestesia
• Lesão iatrogênica durante a contenção
• Deve estabilizar o paciente antes

Literatura Jornais Importantes

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REFERÊNCIAS Casuísticas
• Atropelamentos

• Traumas

• Resgates
• Krautwald-Junghanns, Pees, Reese, Tully. (2011) Diagnostic imaging of exotic pets.
• Silverman,Tell. (2010) Radiology of Birds - An atlas of normal anatomy and positioning.
• O’Malley. (2005) Clinical anatomy and physiology of exotic species.
• http://www.sciencedirect.com/science/book/9780702027826 • Translocação
• McMillan. (1994) Imaging techniques (Chapt 12). In Avian medicine: Principles and application.

• http://www.avianmedicine.net/ampa/

• Special Thanks to Jentra Suran • Reprodução

Interpretação da imagem

• A mesma que para mamíferos

– Avaliação sistemática
– De dentro para fora
– Sinais de Roentgen

Análise básica da imagem radiográfica foco

• Qualidade Sinais Roentgen :
1. Localização
Opacidades :
1.Ar
2. Número 2.Gordura
– Posicionamento, exposição 3. Tamanho 3. Tecido / fluido
4. Forma 4.Mineral
• Projeções (e modalidades) 5. Margem
6. Opacidade
5.Metal

• Seja sistemático 7. Função

– Avalie sempre do mesmo jeito

• Cranial ou lateral direita para sua esquerda
– Descreva as anormalidades
• Sete sinais de Roentgen, cinco opacidades radiográficas
– Faça sua lista de diferenciais e plano
• Baseado na espécie, história e sinais clínicos

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foco Posicionamento radiográfico

• Posicionamento é chave
– Ajuda diferenciar o normal da enfermidade
• Projeções múltiplas  Sempre
– Imagem 2D de estrutura 3D  Sobreposição, efeito de soma, sinal de
silhueta de estruturas
– Importante para localizar lesões
– Mínimo de duas projeções ortogonais
– Oblíquas quando necessário

Procedimento de Posicionamento Ajudantes de Posicionamento

• Geralmente radiografias de corpo inteiro • Fitas e máscaras
– VD e lateral – Bandagens devem ser evitadas  pode grudar nas penas
• Caixa e Bird BOARD
• Região de interesse • Sedação e anestesia geral
– Simetria no posicionamento é chave e imperativo para avaliação adequada – Posicionamento
– Diminui stress do paciente
– Melhora a contenção
– Mínimiza artefato de movimento
– Oblíquas quando necessário

BIRD BOARD BIRD BOARD - vd

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VD
Projeção ventrodorsal
• Quilha e coluna
sobrepostos
• Escápula e femur
paralelos
Penas de
sangue
• Pescoço estendido
• Asas estendidas

CORVO

Projeção lateral

• Asas extendidas dorsal e

caudalmente
• Membros soprepostos

Projeção lateral Radiografia da asa

• Clavícula, coracóide e acetábulo sobrepostos

Posição ventrodorsal Projeção caudo cranial
• Rins sobrepostos

Coruja da igreja

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Radiografia da cabeça Radiografia dos membros pélvicos

Projeção lateral

Projeção lateral Projeção dorsoplantar

Projeção ventrodorsal

Projeção da CAIXA Projeção da CAIXA

• Ave fica em uma caixa • Ave fica em uma caixa
• Útil para pesquisa de corpos
estranhos
• Útil para pesquisa de
corpos estranhos

Periquito
Calopsita

Corpo estranho metálico

CONTENÇÃO QUÍMICA
vs. areia
• Algumas espécies comumente • Pacientes estressados
possuem areia no ventrículo
• Pacientes politraumatizados
– Material arredondado e mineral
• Animais de zoológicos

– Zoletil: 10 a 30mg/kg (IM)

– Quetamina (15mg/kg) + Midazolam ou Diazepam (0,5-1 mg/kg) (IM)

Metal
Areia
Catão, 2005
Calopsita Periquito

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Fatores limitantes do exame DICAs de técnicas radiográficas

• Imagem de baixa definição
• KvP Baixo
• Frequencia respiratória elevada
• Mas curto
• Aparelho potente
• Ma alto

Formas de identificação Pontos chave em radiologia de aves

• Alto detalhe e uma boa técnica são essenciais para obter imagens
• Anel em patas adequadas.
– Aberto e fechado • Uma grade é geralmente contra-indicada na maioria dos pacientes
• Utilize a menor quilovoltagem, os miliamperes mais altos por segundo e o
menor tempo de exposição possível.
• Microchips • Para a vista ventrodorsal (VD), coloque o pássaro em decúbito dorsal com a
quilha perpendicular ao cassete. Estenda as asas bilateralmente a 90 graus
• Anéis em asas do corpo e estenda as pernas caudalmente.
• Para a vista lateral, coloque o pássaro em decúbito lateral direito. Estenda
as asas dorsalmente e retraia as pernas caudalmente, com o membro
dependente levemente cranial para o membro não dependente.

Anatomia Anatomia

• Referências
• Gastrointestinal
• Respiratório
• Cardiovascular, hepático e
esplênico
• Genitourinário

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Anatomia Anatomia

Arara

Arara

Anatomia
Anatomia
Arara

Arara

Falcão Falcão

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Penelope obscura - Jacuguaçu

Pontos chave em radiologia de aves Pontos chave em radiologia de aves

• O pulmão normal tem uma aparência de favo de mel na vista lateral. Os
sacos aéreos são visíveis como áreas escuras e cheias de ar na VD e, em
menor grau nas projeções laterais.
• A silhueta cardiohepática no papagaio deve assemelhar-se a uma
ampulheta na VD. Se uma linha vertical for traçada da escápula até o
acetábulo na visualização VD, a silhueta deve ser medial a essa linha.
• O proventrículo é visto mais claramente na vista lateral. Essa estrutura em
forma de fusiforme fica dorsal em relação ao fígado na vista lateral. O
ventrículo geralmente contém areia e está localizado caudoventralmente
ao proventrículo.
• O rim é visto mais facilmente na vista lateral. O lobo cranial do rim fica logo
abaixo da coluna lombar, cranial ao acetábulo.
• As gônadas são cranioventrais ao rim e o inchaço gonadal pode ser
confundido com renomegalia.
• Ocasionalmente, o baço pode ser visto na incidência lateral como um
objeto esférico, cranial ao acetábulo, logo acima do nível do proventrículo.
• Quando o baço é visível, isso geralmente é uma indicação de
esplenomegalia.
• A radiografia contrastada pode ajudar a identificar a causa de uma lesão
que ocupa espaço na cavidade.

Gastrointestinal Trato gastrointestinal

• Gas está normalmente presente
– Aerofagia
• Generalidades • Secundária a doença pulmonar

– Papo • Papo: Lado direito

– Intestinos • Intestino delgado: dificil diferenciar em
radiografias
• Proventrículo
• Ventrículo (moela) Papaguaio

• Estudo contrastado
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Proventrículo vs ventrículo Proventrículo vs ventrículo

• Proventrículo (lado esquerdo) Corvo • Proventrículo (lado esquerdo) Corvo
– Angulação de 30 – 45o com a coluna – Angulação de 30 – 45o com a coluna
– Parede delgada – Parede delgada

• Ventrículo (lado esquerdo) • Ventrículo (lado esquerdo)

– Pode conter areia – Pode conter areia
– Parede espessa
– Parede espessa

Relação quilha proventrículo Relação quilha proventrículo

• Diâmetro do proventrículo : Altura da

quilha (C/D)
– Normal: <0.48
– Diâmetro proventricular (C): De serosa a serosa
– Perpendicular ao eixo longo (A), ao nível da junção – Pode ocorrer variações no
torácosinsacral (C), entre a quinta vértebra torácica e mesmo paciente
o sinscacro
– Doença proventricular: >0.52
– Altura da quilha: Perpendicular a margem dorsal (B)
– Caudal a sobreposição do aspecto distal do coracoide
com o esterno (D).

Dennison et al. JAVMA 2008; 232(5): 709-714 Dennison et al. JAVMA 2008; 232(5): 709-714

Distensão GI Futuro íleo mecânico

• Intestinos distendidos e repletos por fluido
– Anormal exceto em tucanos
• Distensão uniforme
– Associado a íleo funcional
• Anestesia, infecções, toxinas, hipocalcemia
• Distensão focal
– Papo, proventrículo e ventrículo
• Íleo funcional, doença neuropática gástrica
– Intestino delgado
• Íleo funcional, enterite, ascarideos, toxinas, ileo mecânico
– Distensão cloacal
• Ovo retido, papiloma, neoplasia, idiopática e neurogênica

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Ex: íleo funcional Estudos contrastado

• Realizado para avaliar:
• Proventrículo, ventrículo e intestinos distentidos
– Tamanho de órgão
• Relação quilha / proventrículo: 0,7
– Formato de órgão
• Intoxicação por chumbo
– Posição de órgão
– Conteúdo anormal
– Delinear órgão entre sua periferia
– Determinar função
– Espessura de parede de vísceras

Estudos contrastado Estudos contrastado

• Indicações: • Contraste administrado por sonda
– Regurgitação • Dose:
– Diarreia persistente – Bário (suspensão 25-60%): 20-50ml/kg
– Constipação – Iodados: 10 ml/kg (não iônico preferencialmente)
– Palpação abdominal anormal • Sempre realizar radiografias simples
– Distensão abdominal • Radiografias ortogonais nos tempos (min):
– Anormalidades em radiografias simples – 1-3, 15, 30, 60, 120, 240, 480 segue a cada 60
– Ou até o diagnóstico ser conclusivo

Fluoroscopia alta do GI Respiratório

• Traqueia
• Pulmões
• Sacos aéreos

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Periquito-de-bochecha-cinza

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• A maioria das aves possuem 9 pares de sacos aéreos

• Os pulmões aparentam um coméia
Respiratório
• Traqueia
– Bifurca craniodorsalmente a base do coração e forma a siringe (orgão da voz)
– Machos anseriformes
• Siringe é grande, forma a bula da siringe

Padrão intersticial, atelectasias,

broncogramas aéreos não são observados

Pato-trombeteiro

Respiratório Respiratório
• Pulmão • Tomografia computadorizada
– Uniformes, padrão em coméia de – Para avaliacão de pulmão e sacos aéreos.
abelha
– Parabrônquios.

Pato-trombeteiro Papagaio do Senegal

Respiratório Respiratório
• Pulmões • Pulmões
– Possíveis alterações – Possíveis alterações
• Opacificações fluido • Opacificações fluido
• Aumento difuso de opacidade • Aumento difuso de opacidade
• Alterações de margem pulmonar • Alterações de margem pulmonar

– Broncogramas aéreos e atelectasia não

– Tomografia computadorizada ocorrem
• Densidade aumentada no aspecto ventral • Anatomia pulmonar: rede interconectada
do pulmão de tubulos e pulmões aderidos a parede
• Achatamento de margem caudal pulmonar torácica

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Respiratório Respiratório
• Sacos aéreos • Sacos aéreos
– Opacidade gás – VD: simetria
• Parede fina (não devemos ver a parede) – Lateral: Melhor para acessar
• Anormalidades espessamento
– Espessamentos, calcificações, aumento de
opacidades, alterações no volume.

Pato-trombeteiro

Respiratório
• Calcificação de sacos aéreos
– Sinal não específico de doença crônica infecciosa
• Sacos aéreos dilatados
– Obstrução respiratória (estenose traqueal)
– Dilatação do divertículo axilar
• Anestesia, doença avançada ou exaustão (stress)
• Trauma afetando sacos aéreos cervicais podem
resultar em enfisema subcutâneo
Respiratório
• Calcificação de sacos aéreos
– Sinal não específico de doença crônica infecciosa
• Sacos aéreos dilatados
– Obstrução respiratória (estenose traqueal)
– Dilatação do divertículo axilar
• Anestesia, doença avançada ou exaustão (stress)
• Trauma afetando sacos aéreos cervicais podem
resultar em enfisema subcutâneo

Aerossaculite Aerossaculite
• Opacidade aumentada
• Opacidade aumentada
• Espessamento de parede – Linhas de saco aéreo
• Espessamento de parede – Linhas de saco aéreo
• Mineralizações (+/-)

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Aerossaculite
Cardíaco, hepático e esplênico
• Silhueta cardiohepática
• Grandes vasos
• Baço
Coração
• Doença cardíaca primária é rara
• O aumento do coração é geralmente
assimétrico
• Derrame pericárdico - clamidiose,
poliomavírus, tuberculose e neoplasia
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Lesões radiográficas do sistema respiratório
Adaptado de: McMillan (1994) In Avian Medicine: Principles and application
Achados radiográficos Diagnósticos diferenciais
Parabrônquios indistinguíveis (aumento de Exsudato caseoso; hemorragia, Edema
opacidade)
Massa discreta ou opacidade pouco definida de Granuloma fúngico; neoplasia; abcesso; infiltrado
tecidos moles/fluido parabrônquico
Inspiração fixa, formato de barril Doença de saco aéreo
Aérosaculite consolidada Infecção fúngica ou bacteriana; hipovitaminose A
Enfisema subcutâneo Trauma (fraturas de ossos pneumáticos); infecção
de seios infraorbitários
Massa pulmonar Abcesso, granuloma
Silhueta cardiohepática
• Contorno de ampulheta
– Cintura cardiohepática
• Coração (4)
– Na VD, deve ocupar no máximo 51-61% da
largura da cavidade
Silhueta cardiohepática
• Fígado
– Lateral: Não deve ultrapassar a borda
caudal do esterno
– VD: Entre linhas que vai do ombro até o
acetábulo
• Em granivoros a margem esquerda pode
estar sobreposta ao proventriculo (se estiver
repleto)
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Vascularização
Silhueta cardiohepática
• Perda da cintura
– Pode ser aumento de qualquer estrutura seguinte:
• Coração
• Fígado
• Proventrículo
• Ventrículo
• Baço
• Sacos aéreos
• Órgãos reprodutivos

Vascularização Vascularização

1) Tronco Braquicefálico
2) Aorta
3) Artéria pulmonar

1) Tronco Braquicefálico; 2) Aorta; 3) Artéria pulmonar; 4) Veia Pulmonar.

Beaufrere, et al. (2010)
Beaufrere, et al. (2010) J Av Med and Sx, 24(3):174-184 J Av Med and Sx, 24(3):174-184

Vascularização Mineralização
Angiograma fluoroscópico cardiovascular
• Ateroesclerose:
– tipo de arteriosclerose caracterizado pela
formação de placas de ateroma sobre a parede
das artérias.
– Mineralização de grandes vasos
• Tomografia pode mostrar sinais mais
1) Tronco Braquicefálico
2) Aorta precoces que a radiografia
3) Artéria pulmonar
4) Veia Pulmonar
5) Veia cava caudal Radiografia de Coruja da Eurásia com mineralização da aorta descendente.
Krautwald-Junghanns et al. (2011).Dx Img of Exo Pets

Beaufrere, et al. (2010) J Av Med and Sx, 24(3):174-184

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Mineralização
Hepatomegalia
cardiovascular • VD:
• Gota visceral:
– víceras ficam mais radiopacas
– Perda da cintura
– Radiopacidade mineral ao contrário de tecidos moles – Margens hepáticas se estendem
lateralmente
• Lateral
– Proventículo deslocado dorsalmente

Cacatua Cacatua

Hepatomegalia Hepatomegalia
• VD: Lipidose hepática por
– Perda da cintura hipotireoidismo primário
– Margens hepáticas se estendem lateralmente
Baço aumentado
• Lateral
– Proventículo deslocado dorsalmente

Cacatua

Hepatomegalia baço
Adaptado de: McMillan (1994) In Avian Medicine: Principles and application

• Oval a alongado
Causas Etiologias
Metabólica Lipidose, amiloidose, degeneração gordurosa,
• Ligeiramente dorsal e
Hemocromatose (tucano), gota sobreposto o aspecto caudal
Infecciosa Clamidiose, viral, bacteriana, micobactéria, fúngica do proventrículo, na linha
média ou paramediano
Neoplásica Adenocarcinoma biliar, carcinoma hepatocelular, fibrossarcoma,
hemangiossarcoma, hepatoma, linfoma
Parasitária Toxoplasmose, Plasmodiose, Sarcocystis sp.

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baço baço
• Normal sugerido para tamanhos
esplênicos:
• Oval a alongado
• Periquito-australiano: 1 mm
• Ligeiramente dorsal e
• Papagaio Cinza Africano ou da
sobreposto o aspecto caudal
Amazônia: 6 mm
do proventrículo, na linha
• Cacatua de guarda-chuva: 8 mm
média ou paramediano

Esplenomegalia Esplenomegalia
Adaptado de: McMillan (1994) In Avian Medicine: Principles and application

Baço aumentado
Causas Etiologias
Metabólica Lipidose, amiloidose, hemocromatose (tucano)
• Pode ser visto com renomegalia e
hepatomegalia Infecciosa Clamidiose, viral, bacteriana, micobactéria
• Usualmente associado com doenças
infecciosas Neoplásica Fibrossarcoma, hemangiossarcoma, leiomiosarcoma, linfoma

urogenital Rins
• Ficam na fossa renal do sinssacro, rodeados por
sacos aéreos
• Rins • Melhor identificados na lateral
– Polo cranial é visível no aspecto cranial da pelve
– Estudo contrastado
– Esquerdo e direito ficam superimpostos
• Gônadas
– Testículos
– Ovos retidos

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Rins Urografia intravenosa

• Ficam na fossa renal do sinssacro, rodeados por
sacos aéreos
• Rins
• Melhor identificados na lateral
– Melhor visualização
– Polo cranial é visível no aspecto cranial da pelve
– avaliar arquitetura
– Esquerdo e direito ficam superimpostos
– Algumas informações funcionais
URETERES URETERES

RINS
• Visualização dos ureteres RINS

Urografia intravenosa RENOMEGALIA

• Contraste iodado, de preferência não iônico (300-400
mg de iodo/mL): 2 ml/kg de peso corporal
– Pesquisa ortogonal e pós-contraste
– radiografias em t = (min) 1-2, 2-3, 5, 10, 20 • Causas
– e depois q20min até que todos segmentos do trato urinário – Infecciosas (bacteriana, viral, polioma vírus)
consigam ser adequadamente visualizados ou diagnóstico – Neoplasias (adenocarcinoma, nefroma embrional)
obtido URETERES
– Metabólicas (gota, lipidose, hipovitaminose A, amiloidose)
– ou tomografia computadorizada
RINS – Císticas (obstrução ureteral, congênita)
– Tóxicas (metais pesados)

Adaptado de McMillan (1994) In Avian medicine: Principles and application.

gônadas gônadas
• Localizadas cranialmente aos rins • Localizadas cranialmente aos rins
– Massas no aspecto cranial do rim podem ser – Massas no aspecto cranial do rim podem ser
gônadas gônadas

TESTÍCULOS
siringe

Marreca-carijó

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RETENÇÃO DE OVO RETENÇÃO DE OVO

De: Krautwald-Junghanns et al. (2011) Dx Img of Exo Pets.
• Ovo transita durante 24 hs no oviduto depois • Forma: Deformado, ovos quebrados
da ovulação. Para a maioria de papagaios a • Casca: Anormalidades, como
ovulação é de 2 dias. Portanto só deve ter um – Casca não mineralizada
ovo calcificado. – ovo laminado Papagaio
– Cascas hipercalcificadas
– conchas quebradas
• Tamanho do ovo: como os pássaros não tem uma
base óssea na pelve, tamanho do ovo raramente é
um problema na postura

Periquito-australiano Cacatua de guarda-chuva

Osso medular
• Hiperostose medular
• Opacidade aumentada
• Durante a atividade reprodutiva, as fêmeas
aumentam densidade do osso que atua
como um reserva de cálcio
– Secundário ao estrogênio
• Afeta ossos longos
– vs Hiperostose poliostótica (patológico) - afeta
esqueleto axial e tórax Cacatua de guarda-chuva

Interpretação
musculoesquelético
musculoesquelética
• Avaliação sistemática:
• Indicações: – Tecidos moles
– Trauma – Periósteo
– Relutância em voar, – Córtex
empoleirar, apoiar – Medular
– Asa caída – Articulação
– Crepitação, dor, inchaço
http://www.boredpanda.com/bird-photography-by-john-and-fish/

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Interpretação Interpretação
musculoesquelética musculoesquelética
• Doenças degenerativas/desenvolvimento • Neoplásicas (raras)
– Fise • Infecciosas
– Osteocondrose (galinhas, peru) – Fúngicas
– DAD – Micobactéria
• Anatômicas – Bacteriana
– Saber as variações • Pododermatite

• Metabólicas • Traumática
– Hiperestrogenia em fêmeas em postura (hiperostose poliostótica)
– Hipovitaminose D, relação Ca/P

Erros na Interpretação
Anatomia musculoesquelética normal
musculoesquelética
• Obliquidade

• Familiriadade com o normal ajuda!

– Grande variações entre as espécies

Anatomia musculoesquelética normal

Anatomia

Arara

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Cabeça
Anatomia

Arara

Cabeça

Cabeça
Vértebras cervicais

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Cintura escapular Cintura escapular

Asa Carpo

Asa distal Asa

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Esterno e gradil costal Esterno e grade costal

Pelve VD Pelve Lateral

Membro pélvico
Pigóstilo

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Membro pélvico
Joelho

Jarrete Pata de um papagaio

Pata de uma ema

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Interpretação do anormal Interpretação do anormal

• Desenvolvimento/degenerativa • Desenvolvimento/degenerativa
• Anatômica e suas variações • Anatômica e suas variações
• Metabólica • Metabólica
• Neoplásica • Neoplásica
• Infecciosa • Infecciosa
• Traumática • Traumática

Trauma coxofemoral e remodelamento Trauma coxofemoral e remodelamento

Doença articular degenerativa Interpretação do anormal

• Desenvolvimento/degenerativa
• Anatômica e suas variações
• Metabólica
• Neoplásica
• Infecciosa
• Traumática

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Hiperostose polióstotica Hiperostose polióstotica

Doença óssea metabólica

Doença óssea metabólica

Doença óssea metabólica Doença óssea metabólica

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Interpretação do anormal Podedermatite - Bumblefoot

• Desenvolvimento/degenerativa
• Anatômica e suas variações
• Metabólica
• Neoplásica
• Infecciosa
• Traumática

Artrite séptica/ osteomielite Artrite séptica/ osteomielite

Artrite séptica/ osteomielite Granuloma de saco aéreo

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Interpretação do anormal Trauma

• Desenvolvimento/degenerativa
• Anatômica e suas variações
• Metabólica
• Neoplásica
• Infecciosa
• Traumática

Fratura de osso pneumáticos

Fraturas

Fratura cominutiva de rádio e ulna em Carcará Trauma de coracoide

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Trauma de coracoide

Trauma de coracoide

Posicionamento rodado

Fratura de coracoide esquerdo em tucano

Posicionamento adequado Luxação

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Mal união Pesquisa de projétil baslístico

Crime ambiental

Resumo PORQUE SER MÉDICO VETERINÁRIO???

• Anatomia complexa
• Ampla variações entre as espécies
• Geralmente são alterações pequenas
• Procedimento de risco
• Análise radiográfica é a mesma
• Saber as diferenças é importante

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