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A Filoso a de Immanuel Kant - PARTE 1

Immanuel Kant (1724 - 1804) pode ser considerado o Santo Tomás da Filoso a Moderna.
Na época do Kant, a física newtoniana já havia sido difundida e a propaganda iluminista já a
havia elevado ao estatuto de verdade absoluta. Colocaram-na no mesmo nível da Geometria
Euclidiana. Mas nem o próprio Newton via a sua teoria assim, conforme podemos ver em suas
discussões com Leibniz. O problema é que Kant, em vez de investigar a fundo a física de Newton,
simplesmente acreditou na propaganda iluminista.

A aceitação geral dos princípios de Newton como verdade absoluta é, na verdade, um sintoma da
decadência do ensino. O primeiro sintoma da decadência de um sistema educacional é que as
pessoas se tornam nominalistas. O segundo sintoma é a incapacidade de perceber a
imaterialidade da mente humana. O terceiro é não ver a diferença no modo de trabalho entre a
mente humana e a natureza, ou seja, não enxergar que o mundo físico está sujeito ao movimento
enquanto a inteligência humana não está. Assim, o ser humano vai sendo comparado cada vez mais
aos animais.

É partindo do pressuposto de que a física newtoniana é verdade absoluta que Kant quer investigar e
demonstrar o modo de como deve funcionar a mente humana para alcançar graus de certeza tão
grandes na matemática e na física. O que acontece, na verdade, é que em seu livro “A Crítica da
Razão Pura”, Kant faz uma desconstrução da mente humana para justi car teoricamente,
loso camente, cienti camente a propaganda iluminista. Essa foi uma das primeiras manifestações
do que chamamos de ideologia: uma pseudociência usada para legitimar uma propaganda.

O espaço e o tempo como categorias mentais

A história de Kant começa em meados de 1770, pouco antes da Revolução Francesa, quando ele
publica a tese: “As formas e os princípios do mundo sensível e inteligível”. Nessa tese, ele expôs
que o espaço e o tempo teorizados por Newton não existem da forma colocada por ele, mas são
estruturas da mente humana. Para entender as coisas que estão no mundo exterior é que a mente
as adequa ao espaço e ao tempo que estão nela mesma. Espaço e tempo são categorias mentais
usadas como pressuposto para podermos interagir com o mundo objetivo. Kant chega a essa
conclusão ao perceber que substancializar espaço e tempo, como zera Newton, não fazia muito
sentido (um espaço sem nada dentro e um tempo passando sem nada acontecer) e que, portanto, eles
só podiam ser categorias mentais.

Kant está dizendo que já nascemos com a noção de espaço e tempo e que estas são noções
anteriores a todas as outras. O erro de Kant parece com o de Descartes, que a rmava ser o
conhecimento do Cogito o fundamento de todo conhecimento. Na verdade, é a apreensão do SER o
fundamento de todo conhecimento. Espaço e tempo são acidentes que só apreendemos depois de
apreender o SER e o MOVIMENTO.

Kant percebeu que sua teoria era como a de Copérnico. Ele cou em silêncio mais de 10 anos
enquanto estudava como reformular toda a loso a partindo dos pressupostos de que o espaço e
tempo são categorias mentais e de que a leis de Newton são verdades absolutas. O resultado desses
anos de estudo foi sua obra “A crítica da razão pura”
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A Crítica da Razão Pura

Na Crítica da Razão Pura a ideia básica é de que as ciências se agrupam em 3 grandes categorias:

• Matemática: são exatas, perenes e de nitivas. Desde a geometria de Euclides ninguém mais
duvidou da matemática. Aqui temos certeza absoluta.

• Física: só começou a ser certeza absoluta após o Newton. Newton elevou a física ao nível da
geometria.

• Metafísica: ninguém tem certeza de nada. Não dá para provar com clareza matemática.

Kant diz que quer investigar a causa desta variação de certeza das coisas. Ele diz que isso não é um
problema de uma dessas 3 ciências, mas uma questão relativa ao funcionamento da mente
humana. É a estrutura da mente que explica o conhecimento certo da matemática e física e deixa a
incerteza da metafísica.

Para explicar esse fenômeno da mente humana, Kant inventa algo novo na história do pensamento
humano: o juízo sintético a priori.

Na loso a tradicional entendemos que a inteligência humana tem 3 operações: simples


apreensão; juízo e raciocínio. Existem 3 maneiras de se fazer um juízo: de maneira direta (ao
julgarmos os princípios que derivam diretamente na apreensão do ser; por silogismo e por indução.
A pergunta de Kant é de como podemos ter certeza de que os juízos são verdadeiros. Na loso a
tradicional sabemos que os juízos são verdadeiros porque eles são os primeiros princípios (por isso
são auto evidentes) ou porque o juízo é deduzido por um silogismo ou porque o juízo vem de uma
indução fruto da experiência.

Kant introduz uma doutrina nova: é possível que existam juízos a priori (sem necessidade de
experiência) que não estavam embutidos em nenhum conhecimento prévio (como acontece nos
juízos frutos de dedução). Isso seria uma espécie de conhecimento indutivo sem a experiência. Algo
considerado um absurdo em toda a História da Filoso a.

De fato, não existe essa forma de conhecimento. O que conhecemos realmente é o SER e
percebemos implícitos no ser algumas propriedades que só podem ser expressas por meio de
julgamento. Quando percebemos o que é o SER, está implícito no ser de que ele não pode ser e não
ser ao mesmo tempo, por exemplo. Esse conhecimento não acrescenta algo novo, mas apenas torna
explícito um conhecimento que estava implícito na apreensão do ser. O conhecimento dos
primeiros princípios das demonstrações, portanto, se dá porque a veracidade desses juízos já
estava contida na apreensão do ser.

Os demais juízos a que chegamos pelo raciocínio chamado silogismo ou dedução também revelam
uma verdade de algo que já estava implícito num juízo anterior. Não há descoberta de um
conhecimento novo, mas a percepção de algo que já estava implícito, uma veri cação com mais
detalhes de algo que já sabíamos. Exemplo:

Todo homem é mortal.


Sócrates é homem.
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Logo, Sócrates é mortal.

Nesse silogismo, deduzimos que Sócrates é mortal a partir da premissa de que todo homem é
mortal. Na premissa de que todo homem é mortal já estava incluído Sócrates. Apenas explicitamos
algo que estava implícito.

Os juízos a que chegamos pelo raciocínio chamado de indução chegamos a um conhecimento novo,
mas para isso precisamos da experiência. Sempre, para termos um julgamento totalmente novo,
precisamos da intervenção da experiência. Assim, não existe nenhuma possibilidade de
conhecermos uma coisa inteiramente nova, que não estava implícita dentro de outra, a não ser
pela experiência (a posteriori). Exemplo:

João morreu, José morreu, Lucas morreu, Sandro morreu …


João, José, Lucas, Sandro e … são homens.
Logo, todo homem é mortal.

Os julgamentos só são verdadeiros ou porque são primeiros princípios e assim já estavam


embutidos na apreensão do ser ou porque já estavam embutidos em conhecimentos dados por juízos
mais amplos e genéricos (como em “todo homem é mortal”) ou porque são julgamentos novos
obtidos pela experiência. Portanto, só existem 2 tipos de juízos: juízo sintético a posteriori (fruto de
indução) e juízo analítico a priori (fruto da apreensão do ser ou de dedução). A Filoso a até a época
de Kant só conhecia esses 2 primeiros tipos de juízo. No fundo esses são os 2 tipos básicos de
conhecimento, pois a simples apreensão e o raciocínio visam um juízo. Além desses 2 tipos de
conhecimento há somente o conhecimento sobrenatural da contemplação infusa.

Mas Kant, em sua teoria, a rma haver não 2, mas 3 tipos de juízos na “Crítica da Razão Pura”:

-- Julgamento Analítico a priori: aquele que estava implícito dentro de outro. Por uma análise eu
tiro o que estava dentro do outro, o que se faz por dedução. Digo que o B está contido no A porque
quando conheci o A, implicitamente conheci o B.

-- Julgamento Sintético a posteriori: faço uma síntese (junto um conceito novo a outro que já
existe) e acrescento um elemento novo vindo da experiência, o que se faz pela indução.
Digo que o A é B porque z muitas experiências e con rmei isso. Acrescentei B ao A.

-- Julgamento Sintético a priori: uma espécie de julgamento que poderia vir por uma indução sem
necessidade de se recorrer à experiência. Algo que não estava implícito no sujeito e que se atribuiu
ao sujeito sem necessidade de passar pela experiência e que percebemos que é verdade. Essa é a
grande lorota da loso a kantiana.

É aqui que Kant justi ca o estatuto de verdade absoluta dado à física de Newton: segundo ele, os
princípios básicos da física e da matemática são perenes porque são conhecimentos sintéticos a
priori. Exemplos de julgamentos sintéticos a priori dados pelo próprio Kant:

A)

Todas as operações aritméticas são sínteses a priori.


Ex: 5 + 7 = 12
O conceito de 12 não está embutido no conceito de 5 + 7, mas é algo novo, mas sabemos a priori
que só pode dar 12, mesmo sem ser necessária a experiência. Segundo ele, 12 é uma coisa e 5 + 7 é
outra.
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Isso é uma grande bobagem porque o 12 está sim embutido no 5 + 7. Ele faz essa confusão porque
é um nominalista. Para ele, um conceito não é uma ideia abstrata, mas um nome que atribuímos a
uma coisa. 12 realmente não estaria contido em 5 + 7 se não existissem conceitos abstratos. Dentro
da ótica nominalista, Kant está certo. Mas se entendemos que 5 + 7 manifesta o mesmo conceito
abstrato que 12, vemos que esse juízo é fruto de uma dedução, é um juízo analítico a priori.

B)

“Uma linha reta é a menor distância entre 2 pontos” .


Segundo Kant esse é um juízo sintético a priori. Linha reta seria uma coisa e a menor distância entre
dois pontos seria outra coisa completamente diferente.
Kant não percebeu que um conceito está no outro. É o mesmo conhecimento. A própria de nição de
linha reta é a menor distância entre dois pontos. Outra prova de que era nominalista.

C)

A lei de Lavoisier que diz que no mundo nada se cria e nada se destrói, mas tudo apenas se
transforma.
Ele diz que isso é um juízo sintético a priori. Mas, na verdade, isso é um juízo sintético a posteriori
porque é resultado de uma indução e não pode sequer ser uma verdade absoluta se partimos dos
primeiros princípios da loso a perene.

D)

As leis de Newton para Kant são juízos sintéticos a priori.

Primeira lei: inércia e M.R.U [na verdade, é uma impossibilidade]

Segunda lei: F = m . a
[Há uma armadilha em F = m . a. Não existe esse conceito de força, mas sim uma de nição. Ele
simplesmente decidiu chamar a “massa X aceleração” de "força", mas isso não corresponde à força
que fazemos ao empurrar um carro, por exemplo. A experiência da força de empurrar um carro é um
efeito psicológico do fato de nossos músculos se contraírem. Assim, Newton quis chamar de força o
produto da massa e aceleração, mas poderia ter chamado de qualquer outra coisa, como
“salamalec”, por exemplo. Assim, o produto da massa e aceleração não tem nada a ver com aquela
força envolvida em um esforço. Assim, F = m . a é um juízo analítico a priori, uma mera de nição.
Uma mera de nição não pode ser nem verdadeira nem falsa. O erro de Kant foi achar que F se
referia de fato a algo novo, pois ele associou o esforço físico que fazemos com a "força" de
Newton.]

Terceira lei: ação e reação [só pode ter vindo por indução. É um juízo sintético a posteriori.]

Uma observação: podemos nos perguntar se, de fato, gênios da matemática como Newton tinham
baixa capacidade de abstração. Ser capaz de fazer um raciocínio complicado não signi ca alto nível
de abstração. Matemáticos fazem cálculos muito complicados, mas têm como bases guras
geométricas, por exemplo. O que é mais abstrato é o conceito de ser, pois não dá imagem alguma.
Racionar em cima do conceito de ser é que exige abstração. É daí que surgem fenômenos como
pessoas que são muito “inteligentes”, mas não entendem o problema do aborto ou da ideologia de
gênero, por exemplo; é porque os raciocínios são complexos, mas não são abstratos.
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Como a mente humana, segundo Kant, é capaz do milagre chamado Juízo Sintético a Priori

A justi cativa para que a leis de Newton sejam verdades absolutas está no fato de que elas são
obtidas por juízos sintéticos a priori. Para explicar por que a inteligência é capaz desse tipo de juízo,
Kant volta a falar sobre a questão do espaço e do tempo.

Ele diz que antes de analisarmos o juízo intelectual, temos que olhar para os sentidos.

Mas um fato curioso é que a análise da inteligência feita por Kant começa do juízo e não da simples
apreensão. Por quê? Porque ele é um nominalista e não acredita em conceitos universais.

Kant diz: o espaço e o tempo não existem objetivamente, mas somente as coisas, e nós só as
conhecemos mediante o espaço e o tempo que são categorias mentais. As coisas reais não são do
modo como as vemos, pois só as vemos por meio do ltro do espaço e do tempo. Assim, o
noumeno (coisa em si) não conhecemos, mas apenas o fenômeno (coisa tal qual aparece para mim)
que é o noumeno passado pelo ltro do espaço e do tempo.

Antes de explicar os juízos sintéticos a priori na física, Kant mostra como eles são possíveis na
matemática. Ele explica a matemática dividindo-a em aritmética e geometria:

A geometria se dá nas coisas na medida em que tiramos tudo delas e deixamos apenas o espaço. Se
o espaço está na mente, a geometria lida apenas com o ltro que está na mente humana e por isso
ela é tão clara.
A aritmética, segundo o Kant, se dá nas coisas na medida em que tiramos tudo delas e deixamos
apenas o tempo, pois ao somarmos 2 + 4 = 6 isso pressupõe uma passagem de tempo. Como o
tempo é uma categoria mental, um ltro da inteligência, a aritmética pode ser construída a partir de
juízos sintéticos a priori.

Essa ideia de que a matemática funciona baseada no espaço e no tempo vem do fato de que as
pessoas internalizaram muito bem a física de Newton pela propaganda iluminista. A mente das
pessoas começou a funcionar segundo a mecânica newtoniana. Na física de Newton, a primeira
coisa que existe é o espaço e o tempo e ali dentro aparecem as coisas. A percepção original, segundo
ele, não é a do SER, mas do ESPAÇO e do TEMPO. É por isso que, antes de se estudar o
movimento de um trem, por exemplo, montamos primeiro as coordenadas de S x t. Estamos fazendo
o que o Kant imagina que a mente humana faz. As coordenadas de espaço e tempo se tornam a
estrutura ou o ltro de nossa mente sob o qual se dá o movimento.

Os Juízos Sintéticos a Priori na Física

Analisando a Física, Kant vê que há mais coisas além do espaço e tempo (movimento, massa, força,
aceleração etc). Aqui Kant dá um salto. Eis seu raciocínio:

“Nós acabamos de provar pela comparação da aritmética e geometria com o espaço e tempo, que
a inteligência é capaz de juízos sintéticos a priori. Se observando os exemplos da física newtoniana
nós vemos que seus conceitos também foram derivados de juízos sintéticos a priori, pois são
verdades independentes da experiência, isso signi ca que deve estar ocorrendo na inteligência algo
semelhante ao que acontece na geometria e aritmética: há um desprezo do noumeno e um trabalho
apenas com o ltro interno. Assim, a física mostra que deve haver uma estrutura na mente humana
além do espaço e do tempo, independente do mundo externo, e que os raciocínios feitos em cima
dessa estrutura dão origem aos juízos sintéticos a priori.”
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Ora, o que pode haver na estrutura da mente além do espaço e do tempo?

Kant reformula a concepção tradicional das 3 operações da inteligência. Ele diz que quando
enxergamos as coisas usando os sentidos e através do ltro do espaço e do tempo estamos fazendo
uma operação semelhante à simples apreensão.

O juízo consiste em associar uma coisa com a outra e isso dá origem aos conceitos da mente. Os
conceitos da inteligência, para Kant, são julgamentos e não frutos de simples apreensão. Um
conceito é a atribuição de algo a outra coisa. Kant deixa isso confuso e não explica por que ele
transforma conceitos em juízos. Mas sabemos que ele faz isso porque é nominalista e não
enxerga conceitos abstratos. O conceito de ser, para ele, seria apenas um nome dado à todas as
coisas e não se refere a uma realidade. Ele acha que um conceito consiste em atribuir um nome
ou palavra a várias coisas que os sentidos captaram. Nós associamos a palavra "homem" aos
homens que vemos e isso é um julgamento que, segundo Kant, dá o que chamamos de conceito.
Vemos que as pessoas pensam assim porque quando elas dizem que entenderam o que é SER, elas
apenas atribuíram o nome “ser” a tudo quanto existe, mas não enxergaram intelectualmente o
conceito de ser. Se é assim, a concepção da mente humana feita por Kant, no fundo diz que não
existe inteligência humana. Esta seria apenas uma espécie de máquina capaz de associar e agrupar
dados sensoriais, o que um computador é capaz de fazer.

Assim, tantos quantos forem os modos de juízo, tantos serão os modos de conceito, ou seja, os
vários modos com que a mente humana pode associar uma coisa a outra dão origem aos conceitos
fundamentais que, na loso a de Aristóteles, corresponderia às categorias do ente. A lista das
categorias de Aristóteles, segundo Kant, está furada.

Como os conceitos são associações de nomes com imagens modeladas pelo espaço e tempo,
existirão tantos conceitos quanto tipos de julgamentos existirem. Ele parte da Lógica de Aristóteles
na qual existem 12 tipos de julgamentos e, logo, diz são 12 tipos de conceitos ou categorias (não do
SER, mas categorias enquanto modos de se atribuir um NOME a um agrupamento de imagens).

Os 12 tipos de conceitos obtidos dos 12 tipos de juízo:

-- Universais: dá a categoria UNIDADE.


-- Particulares: dá a categoria PLURALIDADE.
-- Singulares: dá a categoria TOTALIDADE.
-- A rmativos: dá a categoria REALIDADE.
-- Negativos: dá a categoria NEGAÇÃO.
-- In nitos: dá a categoria LIMITAÇÃO.
-- Categóricos: dá a categoria SUBSTÂNCIA - ACIDENTE.
-- Hipotéticos: dá a categoria CAUSA - EFEITO.
-- Disjuntivos: dá a categoria AGENTE - PACIENTE.
-- Problemáticos: dá a categoria POSSIBILIDADE - IMPOSSIBILIDADE.
-- Assertivos: dá a categoria EXISTÊNCIA - INEXISTÊNCIA.
-- Apodícticos: dá a categoria NECESSIDADE - CONTINGÊNCIA.

As regras de associação desses conceitos uns com os outros é que possibilitam a mente humana
realizar os Juízos Sintéticos a Priori da física newtoniana. Fica evidente, após essa análise, o
mirabolante trabalho feito por Kant para desconstruir a mente humana na tentativa de se justi car os
erros de Newton.
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